8. EMENTA
REBOLOS
RETIFICAÇÃO PLANA
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA
DEFEITOS EM RETIFICAÇÃO E SUAS
CAUSAS
AFIAÇÃO DE FERRAMENTAS
USINAGEM POR ELETROEROSÃO
GERADOR
8 11/05/12 SENAI - ITAJAÍ
9. GENERALIDADES
DEFINIÇÃO DE USINAGEM:
É O PROCESSO DE FABRICAÇÃO EM
QUE SE DÁ FORMATO A UMA
DETERMINADA PEÇA ATRAVÉS DA
REMOÇÃO DE MATERIAL (CAVACO OU
LIMALHA).
9 11/05/12 SENAI - ITAJAÍ
11. AÇOS CARBONO
ESTÃO COMPREENDIDOS NA FAIXA DE
0,02% ATÉ 2% DE CARBONO
ENCONTRADOS NA FORMA DE SERRAS,
SERROTES, GROSAS, BROCAS PARA
MADEIRA, ENTRE OUTROS.
SUA TEMPERATURA DE CORTE
ENCONTRA-SE EM TORNO DE 250°C.
11 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
12. AÇO RÁPIDO (HSS)
SÃO BASICAMENTE LIGAS FORMADAS
POR OUTROS MATERIAIS. NOS AÇOS
RÁPIDOS PODEMOS ENCONTRAR:
TUNGSTÊNIO, VANÁDIO, CROMO,
COBALTO BORO, ENTRE OUTROS.
ASFERRAMENTAS MAIS COMUNS SÃO
BROCAS, MACHOS, ENTRE OUTROS.
A TEMPERATURA DE OPERAÇÃO ESTÁ
PRÓXIMA AOS 550°C.
12 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
13. METAL DURO
A TECNOLOGIA EMPREGADA É A
METALURGIA DO PÓ, ATRAVÉS DO
PROCESSO DE SINTERIZAÇÃO. PODEM
SER COMPÓSTOS DE DIFERENTES
ELEMENTOS COMO TUNGSTÊNIO E O
TITÂNIO. A TEMPERATURA DE
OPERAÇÃO DESTES ESTÁ SITUADA EM
800°C.
13 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
14. CERÂMICA
BASTANTE SEMELHANTE AO METAL
DURO NA SUA OBTENÇÃO. TEM SUA
COMPOSIÇÃO A BASE DE ÓXIDO DE
ALUMÍNIO. MAIS UTILIZADO NA
USINAGEM DE F°F°’S
A TEMPERATURA DE OPERAÇÃO
DESTES É EM TORNO DE 1200°C.
14 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
15. DIAMANTE
MATERIAL INDUSTRIAL OBTIDO EM
LABORATÓRIO ATRAVÉS DE CARBONO
SUBMETIDO A ALTÍSSIMA PRESSÃO.
É UTILIZADO EM BAIXA ESCALA PELA
INDISTRIA DEVIDO AO SEU ALTO CUSTO.
15 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
16. CONCEITO DE AJUSTAGEM
A AJUSTAGEM NADA MAIS É QUE UM
PROCESSO DE ACABAMENTO MANUAL ONDE
SE BUSCA FINALIZAR UMA SUPERFÍCIE,
SEGUINDO FORMAS E MEDIDAS PRÉ-
ESTABELECIDAS. ESTE PROCEDIMENTO É
COMUM NA CONFECÇÃO DE GABARITOS,
CHAVETAS, INSERÇÃO DE PEÇAS EM
MÁQUINAS E ADAPTAR PEÇAS QUE DEVEM
TRABALHAR UMAS DENTRO DAS OUTRAS.
16 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
20. DURABILIDADE DAS LIMAS
UTILIZAR LIMAS NOVAS PARA LIMAR
METAIS MACIOS COMO LATÃO, ALUMÍNIO
E BRONZE. QUANDO HOUVER A PERDA
DE EFICIÊNCIA PARA O CORTE, UTILIZA-
LA PARA TRABALHOS COM FERRO
FUNDIDO.
UTILIZAR PRIMEIRAMENTE UM DOS
LADOS DA LIMA E INICIAR O SEGUNDO
QUANDO O PRIMEIRO ESTIVER
DESGASTADO.
NÃO UTILIZAR UMA LIMA QUE POSSUA
DUREZA INFERIOR AO MATERIAL A SER
20 LIMADO. 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
21. DURABILIDADE DAS LIMAS (cont.)
UTILIZAR UMA LIMA DE TAMANHO
COMPATÍVEL AO DA PEÇA A SER
TRABALHADA.
PARA LIMAS MAIS NOVAS UTILIZAR
PRESSÃO MENOR AO LIMAR.
AS LIMAS DEVEM SER
ACONDICIONADAS EM SUPORTES DE
MADEIRA, LIVRES DE UMIDADE.
21 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
22. LIMAS ESPECIAIS
CONHECIDAS COMO LIMAS-AGULHA,
SÃO UTILIZADAS EM TRABALHOS
ESPECIAIS COMO LIMAGEM DE FUROS
DE PEQUENO DIÂMETRO, RANHURAS,
CANTOS VIVOS E OUTRAS SUPERFÍCIES
DE PEQUENAS DIMENSÕES.
22 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
24. LIMAS ROTATIVAS
EM CERTOS TRABALHOS HÁ
NECESSIDADE DE SE TRABALHAR COM
MAIOR VELOCIDADE. NESTES,
UTILIZAMOS LIMAS ROTATIVAS PARA
MAIOR AGILIDADE
24 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
25. PRÁTICA DE AJUSTAGEM
Morsa de bancada
É um dispositivo de fixação constituído de duas mandíbulas,
uma fixa e outra móvel, que se desloca por meio de parafuso e
porca.
As mandíbulas são providas de mordentes estriados e
temperados, para maior segurança na fixação das peças.
As morsas podem ser construídas de aço ou ferro fundido, em
diversos tipos e tamanhos. Existem morsas de base giratória
para facilitar a execução de certos trabalhos (figura ao lado).
Funcionamento
A mandíbula móvel se desloca por meio de parafuso e
porca. O aperto é dado através do manípulo localizado no
extremo do parafuso. Os tamanhos das morsas são identificadas
através de números correspondendo à largura das mandíbulas.
25 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
29. TAMANHO DAS MORSAS
NÚMERO LARGURA DAS
MANDÍBULAS (mm)
1 80
2 90
3 105
4 115
5 130
29 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
30. CONDIÇÕES DE USO
A morsa deve estar bem presa na bancada e na altura
conveniente.
Deve-se mantê-la bem lubrificada para melhor movimento da
mandíbula e do parafuso, e sempre limpa ao final do trabalho.
Mordentes de proteção
Em certos casos, os mordentes devem ser cobertos com
mordentes de proteção, para Se evitarem marcas nas faces já
acabadas das peças. Os mordentes de proteção são feitos de
material mais macio que o da peça a fixar. O material usado
pode ser de chumbo, alumínio, cobre, latão ou madeira.
30 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
31. RÉGUAS DE CONTROLE
Réguas de controle são instrumentos para a verificação de
superfícies planas, construídas de aço, ferro fundido ou de
granito. Apresentam diversas formas e tamanhos, e
classificam-se em dois grupos:
Réguas de faces lapidadas, retificadas ou rasqueteadas.
Réguas de fio retificado (biselada)
Construída de aço-carbono, em forma de faca (biselada),
temperada e retificada, com o fio ligeiramente arredondado.
31 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
33. RÉGUAS DE CONTROLE
Para verificar a planicidade de uma
superfície, coloca-se a régua com o fio
retificado em contato suave sobre essa
superfície, verificando se há passagem de
luz. Repete-se essa operação em diversas
posições.
33 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
34. RÉGUA TRIANGULAR
Construída de aço-carbono, em forma de
triângulo, com canais côncavos no centro e
em todo o comprimento de cada face
temperada, retificada e com fios
arredondados.
É utilizada na verificação de superfícies
planas, onde não se pode utilizar a biselada.
34 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
36. RÉGUAS RASQUETEADAS OU
RETIFICADAS
Existem três tipos de régua com faces
retificadas ou rasqueteadas:
De superfície plana;
Paralela plana;
Triangular plana.
36 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
37. RÉGUA DE SUP. PLANA
Confeccionada de ferro fundido, é usada
para determinar as partes altas de
superfícies planas que vão ser
reasqueteadas. É o caso, por exemplo, das
superfícies de barramento de torno.
37 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
39. RÉGUA DE SUP. PLANA PARALELA
Confeccionada de granito negro, é utilizada
na verificação do alinhamento ou
retilineidade de máquinas ou dispositivos.
Possui duas faces lapidadas.
39 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
40. RÉGUA TRIANGULAR PLANA
Feita de ferro fundido, é utilizada para
verificar a planeza de duas superfícies em
ângulo agudo ou o empenamento do bloco
do motor. Pode ter ângulo de 45º ou de 60º.
40 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
42. UTILIZAÇÃO DE RÉGUAS
RETIFICADAS OU RASQUETEADAS
Coloca-se uma substância sobre a face que entrará em
contato com a superfície. No caso de peças de ferro fundido,
usa-se uma camada de zarcão ou azul da Prússia.
Para peças de aço, utiliza-se negro de fumo. Ao deslizá-la em
vários sentidos, sem pressioná-la, a tinta indicará os pontos
altos da superfície.
Dimensões
Sempre que for possível, a régua deve ter um comprimento
maior que o da superfície que será verificada.
As dimensões das réguas encontradas no comércio estão
indicadas nos catálogos dos fabricantes.
42 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
43. REGRAS DE CONSERVAÇÃO DAS
RÉGUAS DE CONTROLE
Verifique se as arestas ou faces de controle estão em perfeitas
condições, antes de usar as réguas.
Não pressionar nem atritar a régua de fios retificados contra a
superfície.
Evitar choques.
Não manter a régua de controle em contato com outros
instrumentos.
Após o uso, limpá-la e lubrificá-la adequadamente (a régua de
granito não deve ser lubrificada).
Guardar a régua de controle em estojo.
Em caso de oxidação (ferrugem) nas superfícies da régua de
aço ou ferro fundido, limpá-las com pedra-pomes e óleo. Não
usar lixa.
43 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
44. PRÁTICA DE LIMAGEM
Apesar do uso das máquinas-ferramenta garantir
qualidade e produtividade na fabricação de peças
em grandes lotes, existem ainda operações manuais
que precisam ser executadas em circunstâncias nas
quais a máquina não é adequada. É o caso da
limagem, realizada pelo ferramenteiro ou pelo
ajustador e usada para reparação de máquinas,
justes diversos e trabalhos de usinagem na
ferramentaria para a confecção de gabaritos,
lâminas, matrizes, guias e chavetas.
44 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
45. PRÁTICA DE LIMAGEM
A limagem manual pode ser realizada por
meio de várias operações.
1. Limar superfície plana
2. Limar superfície plana paralela
3. Limar superfície plana em ângulo
4. Limar superfície côncava e convexa
45 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
46. LIMAGEM PLANA
Produz um plano com um grau de exatidão
determinado por meio de réguas. Aplica-se à
reparação de máquinas e em ajustes diversos;
Limar superfície plana paralela: produz um plano
paralelo cujo grau de exatidão é controlado
com o auxílio de um instrumento como o
paquímetro, o micrômetro ou o relógio comparador.
É empregada na confecção de matrizes, em
montagens e ajustes diversos;
46 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
47. LIMAGEM PLANA PARALELA
Limar superfície plana paralela produz um
plano paralelo cujo grau de exatidão é
controlado com o auxílio de um instrumento
como o paquímetro, o micrômetro ou o
relógio comparador. É empregada na
confecção de matrizes, em montagens e
ajustes diversos;
47 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
48. LIMAGEM PLANA EM ÂNGULO
Produz uma superfície em ângulo reto,
agudo ou obtuso, cuja exatidão é verificada
por meio de esquadros (ângulos de 90º).
Usa-se para a confecção de guias de
diversos ângulos, "rabos de andorinha",
gabaritos, cunhas;
48 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
49. LIMAGEM CÔNCAVA OU CONVEXA
Produz uma superfície curva interna ou
externa verificada por verificadores de raio
e gabaritos. É empregada para a execução
de gabaritos, matrizes, guias, chavetas;
49 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
51. OPERAÇÃO DE LIMAGEM
Fixação da peça na morsa - a superfície a ser lima
da deve ficar na posição horizontal, alguns
milímetros acima do mordente da morsa. Para
proteger as faces já acabadas da peça, usar
mordentes de proteção. (são chapas de material
mais macio do que o da peça que será fixada e que
evitam que os mordentes da morsa façam marcas
nas faces já usinadas da peça). Escolha da lima de
acordo com a operação e tamanho da peça.
51 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
53. OPERAÇÃO DE LIMAGEM
Verifique se o cabo está bem fixado.
Apóie a lima sobre a peça, observando a
posição dos pés.
Lime por passes sucessivos, cobrindo toda a
superfície a ser limada e usando todo o
comprimento da ferramenta.
A lima pode correr transversal ou
obliquamente em relação à superfície da peça.
Lime a um ritmo entre 30 e 60 golpes por
minuto. Controle freqüentemente a planeza com
o auxílio da régua de controle.
53 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
54. OPERAÇÃO DE LIMAGEM
Para evitar riscos na superfície limada, limpe
os cavacos que se prendem ao picado da linha
com o auxílio de uma nova escova ou raspador
de latão ou cobre.
Durante a verificação, o contato da régua
deve ser suave, não se deixando deslizar o fio
retificado sobre a superfície.
A operação da limagem é artesanal e seu
resultado depende muito da habilidade do
profissional.
54 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
57. OPERAÇÃO DE LIMAGEM P/
MATERIAIS FINOS
Esta operação se faz em metais de pouca
espessura e de laminados finos (até 4 mm
aproximadamente). Diferencia-se das outras
operações de limar pela necessidade de se fixar o
material por meios auxiliares, tais como: calços de
madeira, cantoneiras, grampos e pregos. Aplica-se
na usinagem de gabaritos, lâminas para ajuste e
outros. Nesta operação, apresentam-se dois casos:
um quando se limam bordas e o outro quando se
limam faces.
57 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
65. TRAÇAGEM
Muitas vezes, dentro do processo de
fabricação mecânica, é necessário prever se a
peça em bruto ou pré-usinada resultará
realmente na peça acabada que se deseja, isto
é, se as dimensões da peça em bruto são
suficientes para permitir a usinagem final.
65 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
67. TRAÇAGEM
O processo de traçagem geralmente
acontece na produção de peças únicas, na
fabricação de pequenas séries ou na
produção de primeiros lotes de peças de
uma grande série.
67 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
68. TRAÇAGEM
Para fazer isso, executa-se um conjunto de
operações chamado de traçagem. Por meio da
traçagem são marcadas na peça pré-usinada as
linhas e os pontos que delimitam o formato final
da peça após a usinagem. Com o auxílio da
traçagem, são transportados para a peça os
desenhos dos planos e outros pontos ou linhas
importantes para a usinagem e o acabamento.
68 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
69. TRAÇAGEM
Como a traçagem consiste basicamente em
desenhar no material a correta localização dos
furos, rebaixos, canais, rasgos e outros detalhes,
ela permite visualizar as formas finais da peça.
Isso ajuda a prevenir falhas ou erros de
interpretação de desenho na usinagem, o que
resultaria na perda do trabalho e da peça.
69 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
70. TRAÇAGEM
O trabalho de traçagem pode ser classificado em dois tipos:
Traçagem plana, que se realiza em superfícies planas de chapas
ou peças de pequena espessura.
Traçagem no espaço, que se realiza em peças forjadas e fundidas
e que não são planas. Nesse caso, a traçagem se caracteriza por
delimitar volumes e marcar centros. Na traçagem é preciso
considerar duas referências: A superfície de referência, ou seja, o
local no qual a peça se apóia; O plano de referência, ou seja, a
linha a partir da qual toda a traçagem da peça é orientada.
70 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
71. TRAÇAGEM
Traçagem plana
71 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
73. TRAÇAGEM
Plano de referência
73 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
74. TRAÇAGEM
Superfície de referência
74 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
75. TRAÇAGEM
Dependendo do formato da peça, a linha
que indica o plano de referência pode
corresponder à linha de centro. Da mesma
forma, o plano de referência pode coincidir
com a superfície de referência.
75 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
76. TRAÇAGEM
Plano de simetria
76 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
77. TRAÇAGEM
Plano e superfície de referência
77 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
78. TRAÇAGEM
Instrumentos e materiais para traçagem
Para realizar a traçagem é necessário ter alguns
instrumentos e materiais. Os instrumentos são
muitos e variados: mesa de traçagem ou
desempeno, escala, graminho, riscador, régua de
traçar, suta, compasso, esquadro de centrar,
cruz de centrar, punção e martelo, calços em V,
macacos de altura variável, cantoneiras, cubo de
traçagem.
78 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
79. TRAÇAGEM
Para cada etapa da traçagem um desses
instrumentos ou grupo de instrumentos é
usado. Assim, para apoiar a peça, usa-se a
mesa de traçagem ou desempeno.
Dependendo do formato da peça e da
maneira como precisa ser apoiada, é
necessário também usar calços, macacos,
cantoneiras e / ou o cubo de traçagem.
79 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
81. TRAÇAGEM
Para medir usam-se: escala,
goniômetro ou calibrador traçador. Para
traçar, usa-se o riscador, o compasso e o
graminho ou calibrador traçador. Para
auxiliar na traçagem usa-se régua,
esquadros de base, o esquadro de
centrar, a suta, tampões e gabaritos.
81 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
85. TRAÇAGEM
Para marcar usam-se um punção e um
martelo. Para que o traçado seja mais nítido,
as superfícies das peças devem ser pintadas
com soluções corantes.
85 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
87. TRAÇAGEM
O tipo de solução depende da superfície
do material do controle do traçado. O quadro
que segue resume as informações sobre
essas soluções.
87 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
89. TRAÇAGEM
Quando há necessidade de realizar a
traçagem em peças fundidas ou forjadas
muito grandes, é possível fazê-lo em
máquinas de traçagem.
89 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
91. TRAÇAGEM
Etapas da traçagem (ORIENTAÇÕES)
Limpeza das superfícies que estarão em contato, ou
seja, a peça e a mesa de traçagem.
Ambas devem estar livres de qualquer tipo de
sujeira, tais como pó, graxa, óleo.
Além disso, a peça deve ter sido previamente
rebarbada.
91 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
92. TRAÇAGEM
Etapas da traçagem (ORIENTAÇÕES) Cont.
Preparação da superfície com o material adequado,
ou seja, aplicação de uma pintura especial que
permita visualizar os traços do riscador.
Posicionamento a peça sobre a superfície de
referência.
92 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
93. TRAÇAGEM
Atenção
Se a peça não tiver uma superfície
usinada que se possa tomar como plano de
referência, ela deve ser posicionada com o
auxílio de calços, macacos e / ou cunhas.
93 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
96. TRAÇAGEM
Fazendo um traço fino, nítido, em um único sentido,
ou seja, de uma vez só. Se os traços forem paralelos à
superfície de referência, basta usar o graminho ou calibrador
traçador.
Para traçar linhas perpendiculares, usa-se o esquadro
adequado.
Para a traçagem de linhas oblíquas, usa-se a suta, que
serve para transportar ou verificar o ângulo da linha oblíqua.
No caso de furos ou arcos de circunferência, marcar com
punção e martelo. Esta operação é realizada colocando-se a
ponta do punção exatamente na interseção de duas linhas
anteriormente traçadas. Em seguida, golpeia-se a cabeça do
punção com o martelo.
96 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
100. TRAÇAGEM
Como indicação prática, deve-se dar a
primeira martelada com pouca força, verificar
o resultado e dar um segundo golpe para
completar a marcação. Para a traçagem de
arcos de circunferência, usa-se o punção
para marcar o centro da circunferência e o
compasso para realizar a traçagem.
100 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
102. TRAÇAGEM
DESEMPENO
É um bloco robusto, retangular ou
quadrado, construído de ferro fundido ou
granito. A face superior é rigorosamente
plana. O plano de referência serve para
traçado com graminho, ou para controle de
superfície planas.
102 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
104. TRAÇAGEM
Conclusão:
Traçagem é o desenho no próprio
material que ajuda a visualizar o formato que
a peça terá depois de usinada. Ela ajuda a
prevenir erros do operador. E como diz o
velho ditado, é melhor prevenir do que
remediar.
104 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
106. MÁQUINAS DE SERRAR
A finalidade do corte também determina
a escolha da operação. Assim, se é
necessário fazer cortes de contornos
internos ou externos, previamente traçados,
abrir fendas e rebaixos, a operação indicada
é o serramento, operação de corte de
materiais que usa a serra como ferramenta.
106 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
107. MÁQUINAS DE SERRAR
O serramento pode ser feito
manualmente ou com o auxilio de máquinas.
Para se fazer o serramento manual, usa-se
um arco de serra no qual se prende a lâmina
de serra.
107 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
110. MÁQUINAS DE SERRAR
Para trabalhos em série, usam-se os
seguintes tipos de máquinas de serrar:
Máquina de serrar alternativa, horizontal ou
vertical
Máquina serra fita
Máquina de serrar de disco circular.
110 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
111. MÁQUINAS DE SERRAR
Máquina de serrar alternativa, horizontal
ou vertical: para cortes retos, que reproduz
o movimento do serramento manual, isto é,
de vaivém.
111 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
120. MÁQUINAS DE SERRAR
Seja com arco, seja com máquinas, o
item mais importante no serramento é a
lâmina de serrar ou simplesmente serra.
Por isso, o cuidado com a seleção das
lâminas de serra tanto para trabalhos
manuais quando com máquinas é essencial.
O quadro a seguir resume as principais
características das lâminas de serra.
120 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
122. MÁQUINAS DE SERRAR
Dica Tecnológica
Existem serras usadas para fazer furos
de diâmetros maiores dos que os que se
pode fazer com brocas comuns. Elas foram
especialmente desenvolvidas para a função
de chapas de aço e outros metais, madeiras,
fibras, plásticos, etc. São fabricadas em aço
rápido bimetal e usadas em furadeiras. São
chamadas de serra copo.
122 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
124. MÁQUINAS DE SERRAR
A escolha da lâmina de serra adequada
ao trabalho dependerá do tipo de trabalho
(manual ou por máquina), da espessura e do
tipo do material. Além de considerar esses
dados, é necessário compatibilizá-los com a
velocidade de corte ou número de golpes
(máquina alternativa). Os quadros a seguir
reúnem essas informações.
124 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
126. MÁQUINAS DE SERRAR
Etapas da operação de serrar
Marcação das dimensões no material a
ser cortado. No caso de corte de contornos
internos ou externos, há necessidade de
traçagem, observando a seqüência já
estudada. Fixação da peça na morsa, se for
o caso. Seleção da lâmina de serra de
acordo com o material e sua espessura.
126 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
127. MÁQUINAS DE SERRAR
Fixação da lâmina no arco (manual) ou
na máquina, observando o sentido dos
dentes de acordo com o avanço do corte.
Regulagem da máquina, se for o caso.
Serramento. Se o serramento for manual,
manter o ritmo (aproximadamente 60 golpes
por minuto) e a pressão (feita apenas
durante o avanço da serra).
127 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
128. MÁQUINAS DE SERRAR
Usar a serra em todo o seu
comprimento, movimentando somente os
braços. Ao final da operação, diminuir a
velocidade e a pressão sobre a serra para
evitar acidentes. Essa recomendação é
válida também para as máquinas de corte
vertical. Caso o corte seja feito com
máquina, usar o fluido de corte adequado
(normalmente óleo solúvel).
128 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
129. MÁQUINAS DE SERRAR
Para obter os melhores resultados no
corte com máquina, deve-se manter o
equipamento em bom estado de
conservação. Além disso, algumas
recomendações devem ser seguidas, a
saber.
129 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
130. MÁQUINAS DE SERRAR
Orientações
Se a máquina possuir morsa, verificar se
o material está firmemente preso.
Escolher a lâmina de serra adequada ao
trabalho.
Verificar a tensão da lâmina de serra, que
deve ser moderada.
130 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
131. MÁQUINAS DE SERRAR
Orientações (Cont.)
Após alguns cortes, fazer nova
verificação e reajustar se necessário.
Ao ligar a máquina, verificar se a lâmina
está afastada do material.
Usar avanço e velocidade de corte
adequados à espessura e ao tipo de
material a ser cortado.
131 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
132. FURADEIRAS
Furadeira é uma máquina-ferramenta
destinada a executar as operações como a
furação por meio de uma ferramenta
chamada broca.
Elas são:
Furadeira Portátil
Furadeira de Coluna
Furadeiras Especiais
132 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
133. FURADEIRAS
Furadeira Portátil
São usadas em montagens, na execução
de furos de fixação de pinos, cavilhas e
parafusos em peças muito grandes como
turbinas, carrocerias etc., Quando há
necessidade de trabalhar no próprio local
devido ao difícil acesso de uma furadeira
maior.
133 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
134. FURADEIRAS
As furadeiras manuais também são
usadas também em serviços de manutenção
para extração de elementos de máquina
(parafusos ou prisioneiros). Pode ser elétrica
e também pneumática.
134 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
138. FURADEIRAS
Furadeira de Coluna
É chamada de furadeira de coluna
porque seu suporte principal e uma coluna
na qual estão montados o sistema de
transmissão de movimento a mesa e a base.
A coluna permite deslocar e girar o sistema
de transmissão e a mesa, segundo o
tamanho das peças.
138 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
142. FURADEIRAS
A Furadeira de Coluna pode ser:
Furadeira de Bancada
Furadeira de Piso
Furadeira Radial
142 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
143. FURADEIRAS
Furadeira de Bancada
(também chamada de sensitiva, porque o
avanço da ferramenta é dado pela força do
operador)- por ter motores de pequena
potência é empregada para fazer furos
pequenos (1 a 12 mm). A transmissão de
movimentos é feita por meio de sistema de
polias e correias.
143 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
145. FURADEIRAS
Furadeira de Piso
Geralmente e usada para a furação de
pelas grandes com diâmetros maiores do
que os das furadeiras de bancada. Possuem
mesas giratórias que permitem maior
aproveitamento em peças de formatos
irregulares.
145 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
146. FURADEIRAS
Furadeira de Piso (cont.)
Possuem, também, mecanismo para
avanço automático do eixo árvore.
Normalmente a transmissão de movimento é
feita por engrenagens.
146 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
147. FURADEIRAS
Furadeira radial
É empregada para abrir furos em peças
pesadas, volumosas ou difíceis de alinhar.
Possui um potente braço horizontal que
pode ser abaixado e levantado e é capaz de
girar em torno da coluna.
147 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
148. FURADEIRAS
Furadeira radial (cont.)
Esse braço, por sua vez, contém o eixo
porta ferramentas que também pode ser
deslocado horizontalmente ao longo do
braço.
Isso permite furar em várias posições
sem mover a peça. O avanço da ferramenta
também é automático.
148 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
150. FURADEIRAS
Furadeiras Especiais
Estão divididas em:
Furadeira Múltipla
Furadeira de fusos múltiplos
150 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
151. FURADEIRAS
Furadeira múltipla
Possui vários fusos alinhados para
executar operações sucessivas ou
simultâneas em uma única peça ou em
diversas peças ao mesmo tempo.
151 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
152. FURADEIRAS
Furadeira de fusos múltiplos
Os fusos trabalham juntos, em feixes. A
mesa gira sobre seu eixo central. É usada
em usinagem de uma peça com vários furos
e produzida em grandes quantidades de
peças seriadas. É usada em operações
seriadas nas quais é preciso fazer furos de
diversas medidas.
152 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
153. FURADEIRAS
As furadeiras podem ser identificadas por
característica como:
Potência do motor;
Variação de rpm;
Deslocamento do eixo máximo principal;
Deslocamento máximo da mesa;
Distância máxima entre a coluna e o eixo
principal.
153 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
154. FURADEIRAS
Acessórios das furadeiras:
Para efetuar as operações, as furadeiras
precisam ter acessórios que ajudem a
prende a ferramenta ou a peça, por exemplo.
Os principais acessórios das furadeiras são:
Mandril;
Buchas cônicas e
Cunha ou saca-mandril/ bucha.
154 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
155. FURADEIRAS
Mandril - este acessório tem a função de
prender as ferramentas, com haste cilíndrica
paralela, para serem fixados na furadeira
eles são produzidos com rosca ou cone.
Para a fixação da ferramenta, o aperto pode
ser feito por meio de chaves de aperto.
Existem também modelos de aperto rápido
para apertos de precisão realizados com
brocas de pequeno diâmetro.
155 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
156. FURADEIRAS
O uso do mandril é limitado pela medida
máxima de diâmetro da ferramenta. O menor
mandril é usado para ferramenta com
diâmetros entre 0,5 e 4 mm e o maior, para
ferramentas de 5 a 26 mm.
156 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
157. FURADEIRAS
Buchas cônicas
São elementos que servem para fixar o
mandril ou a broca diretamente no eixo da
máquina. Suas dimensões são normalizadas
tanto para cones externos (machos) como
para cones internos (fêmeas).
157 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
158. FURADEIRAS
Buchas cônicas (cont.)
Quando o cone interno (eixo ou árvore da
máquina) for maior que o cone externo (da
broca) usam-se buchas cônicas de redução.
O sistema de cone Morse é o mais usado em
máquinas-ferramenta e é padronizado com
uma numeração de O a 6.
158 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
159. FURADEIRAS
Cunha ou saca-mandril/bucha
É um instrumento de aço em forma de
cunha usado para extrair as ferramentas dos
furos cônicos do eixo porta-ferramenta . Para
um ajuste correto da ferramenta, antes de
efetuar a montagem das brocas, mandris,
buchas, rebaixadores, escareadores deve-se
fazer a limpeza dos cones, retirando
qualquer traço de sujeira.
159 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
160. VELOCIDADE DE CORTE
A velocidade de corte depende da
operação, há casos em que a superfície da
peça pode ser deslocada em relação à
ferramenta, ou a ferramenta é deslocada em
relação à superfície da peça. Em ambos os
casos, tem-se como resultado o corte, ou
desbaste do material.
160 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
161. VELOCIDADE DE CORTE
Para obter o máximo rendimento nessa
operação, é necessário que tanto a
ferramenta quanto a peça desenvolvam
velocidade de corte adequada. Velocidade
de corte é o espaço que a ferramenta
percorre, cortando um material dentro de um
determinado tempo
161 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
162. VELOCIDADE DE CORTE
Uma série de fatores influenciam a
velocidade de corte
Tipo de material da ferramenta;
Tipo de material a ser usinado;
Tipo de operação que será realizada;
Condições de refrigeração;
Condições da máquina, entre outros.
162 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
163. VELOCIDADE DE CORTE
Embora exista uma fórmula que expressa
a velocidade de corte, ela é fornecida por
tabelas que compatibilizam o tipo de
operação com o tipo de material da
ferramenta e o tipo de material a ser usinado
163 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
164. VELOCIDADE DE CORTE
Quando o trabalho de usinagem é
iniciado, é preciso ajustar a rpm (número de
rotações por minuto) ou o gpm (número de
golpes por minuto) da máquina ferramenta.
Isso é feito tendo como dado básico a
velocidade de corte. Para calcular o
número de rpm de uma máquina,
emprega-se a fórmula: rpm = (vc · 1000) /
(d · π).
164 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
165. VELOCIDADE DE CORTE
Para calcular o número de gpm,
emprega-se a fórmula: gpm = vc · 1000/ 2 ·
c. A escolha de velocidade de corte correta é
importantíssima tanto para a obtenção de
bons resultados de usinagem quanto para a
manutenção da vida útil da ferramenta e
para o grau de acabamento. A velocidade de
corte incorreta pode ser maior ou menor que
a ideal.
165 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
166. VELOCIDADE DE CORTE
Quando isso acontece, alguns problemas
ocorrem. Eles estão listados a seguir.
Velocidade Maior
1. Superaquecimento da ferramenta, que perde
suas características de dureza e tenacidade.
2. Superaquecimento da peça, gerando
modificação de forma e dimensões da superfície
usinada.
3. Desgaste prematuro da ferramenta de corte.
166 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
167. VELOCIDADE DE CORTE
Velocidade Menor
1. O corte fica sobrecarregado, gerando
travamento e posterior quebra da
ferramenta, inutilizando-a e também a peça
usinada.
2. Problemas na máquina-ferramenta, que
perde rendimento do trabalho porque está
sendo subutilizada.
167 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
168. VELOCIDADE DE CORTE
Avanço
Uma vez estabelecida a velocidade de
corte, o operador deve compatibilizá-la com
o avanço da ferramenta ou da peça. O
avanço nada mais é que a velocidade de
deslocamento de uma em relação à outra a
cada rotação do eixo da máquina
(mm/rotação).
168 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
169. VELOCIDADE DE CORTE
O avanço pode, também, se referir ao
espaço em que a peça ou a ferramenta se
desloca uma em relação à outra a cada
golpe do cabeçote da máquina-ferramenta
(mm / golpe). Esses valores estão reunidos
em tabelas, publicadas em catálogos
fornecidos pelos fabricantes das
ferramentas.
169 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
170. VELOCIDADE DE CORTE
Eles estão relacionados com o material a
ser usinado, a ferramenta e a operação de
usinagem. É preciso lembrar que a primeira
condição para a usinagem é que a
ferramenta cortante seja mais dura do que o
material usinado.
170 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
171. VELOCIDADE DE CORTE
Assim, usando a ferramenta de corte
correta e os parâmetros adequados, não há
como errar. Além disso, é necessário que o
cavaco se desprenda de tal maneira que a
superfície apresente as características de
acabamento e exatidão de medidas
adequados à finalidade da peça.
171 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
172. FLUIDOS DE CORTE
Do ponto de vista dos custos de
produção, nas operações de usinagem com
máquinas-ferramenta, quanto maior for a
velocidade de corte, maior será a produção e
mais econômica ela será. Na procura de
níveis cada vez mais altos de produtividade,
a utilização de novos materiais para as
ferramentas de corte permitiu atingir
velocidades de corte inimagináveis alguns
anos atrás.
172 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
173. FLUIDOS DE CORTE
Por outro lado, sabe-se que quanto maior
é a velocidade de corte, maior é o atrito
peça-ferramenta-cavaco, o que libera ainda
mais calor. Em tese, isso prejudica a
qualidade do trabalho, diminui a vida útil da
ferramenta, ocasionando a oxidação de sua
superfície e da superfície do material
usinado. Diante desse dilema tecnológico,
que fazer?
173 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
174. FLUIDOS DE CORTE
A resposta está na descoberta de Taylor.
Ele começou com a água, mas logo deve ter
percebido seus inconvenientes: corrosão na
usinagem de materiais ferrosos, baixo
poder umectante e lubrificante, e emprego
em pequena faixa de temperatura.
174 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
175. FLUIDOS DE CORTE
Todavia, ela abriu caminhos para a
pesquisa e o uso de materiais que
permitiram a usinagem mais eficiente, mais
rápida e com melhor acabamento. Esses
materiais são os agentes de melhoria da
usinagem e que receberam o nome genérico
de fluidos de corte.
175 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
176. FLUIDOS DE CORTE
Um fluido de corte é um material
composto, na maioria das vezes, líquido, que
deve ser capaz de: refrigerar, lubrificar,
proteger contra a oxidação e limpar a região
da usinagem. Como refrigerante, ele atua
sobre a ferramenta e evita que ela atinja
temperaturas muito altas e perca suas
características de corte.
176 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
177. FLUIDOS DE CORTE
Age, também, sobre o peça evitando
deformações causadas pelo calor. Atua,
finalmente, sobre o cavaco, reduzindo a
força necessária para que ele seja
cortado.Como lubrificante, o fluido de corte
facilita o deslizamento do cavaco sobre a
ferramenta e diminui o atrito entre a peça e a
ferramenta.
177 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
178. FLUIDOS DE CORTE
Evita ainda o aparecimento da aresta
postiça, reduz o coeficiente de atrito na
região de contato ferramenta-cavaco e
diminui a solicitação dinâmica da máquina.
Como protetor contra a oxidação, ele
protege a peça, a ferramenta e o cavaco,
máquina para contribuindo para o bom
acabamento e aspecto final do trabalho.
178 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
179. FLUIDOS DE CORTE
A ação de limpeza ocorre como
conseqüência da aplicação do fluido em
forma de jato, cuja pressão afasta as aparas
deixando limpa a zona de corte e facilitando
o controle visual da qualidade do trabalho.
179 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
180. FUIDOS DE CORTE
O abastecimento do fluido de corte em
uma máquina-ferramenta é geralmente feito
por meio de uma bomba e conduzido por
mangueiras até o ponto de aplicação. A
figura a seguir mostra, em representação
esquemática, uma fresadora e seu sistema
de distribuição do fluido de corte.
180 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
181. FLUIDOS DE CORTE
O fluido, depois de refrigerar a
ferramenta e a peça, cai para a mesa onde é
recolhido por canais e levado, por meio de
um tubo, para o reservatório. Do
reservatório, a bomba aspira novamente o
fluido para devolvê-lo sobre a ferramenta e a
superfície de trabalho.
181 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
182. FLUIDOS DE CORTE
Observe que o reservatório, na
base da máquina, está dividido em
dois compartimentos, de modo que
as aparas e a sujeira fiquem no
fundo do compartimento da frente
para que a bomba possa se
alimentar de líquido limpo.
182 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
183. FLUIDOS DE CORTE
Sólido? Líquido? Gasoso?
Embora genericamente designados como
"fluidos" de corte, os materiais que cumprem
essas funções podem ser, na verdade,
sólidos, líquidos e gasosos. A diferença
entre eles é que enquanto os gases só
refrigeram e os sólidos apenas reduzem o
atrito, os líquidos refrigeram e reduzem o
atrito, daí a preferência por eles.
183 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
184. FLUIDOS DE CORTE
O uso dos agentes de corte gasosos visa
principalmente à refrigeração, embora o fato
de estar sob pressão auxilie também na
expulsão do cavaco. Para essas finalidades,
usa-se o ar comprimido em temperaturas
abaixo de 0ºC, o CO² (dióxido de carbono ou
gelo-seco) para altas velocidades de corte
de ligas de difícil usinagem, e o nitrogênio
para operações de torneamento.
184 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
185. FLUIDOS DE CORTE
Os sólidos visam somente à lubrificação
no processo de usinagem. É o caso do
grafite e do bissulfeto de molibdênio,
aplicados na superfície de saída da
ferramenta antes que se inicie o processo de
corte. O grupo maior, mais importante e mais
amplamente empregado é, sem dúvida, o
composto pelos líquidos. Eles estão
divididos em três grandes grupos.
185 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
186. FLUIDOS DE CORTE
O grupo dos óleos de corte integrais, ou seja,
que não são misturados com água, formado por:
óleos minerais (derivados de petróleo), óleos graxos
(de origem animal ou vegetal), óleos compostos
(minerais + graxos) e óleos sulfurados (com enxofre)
e clorados (com cloro na forma de parafina clorada).
O grupo dos óleos emulsionáveis ou "solúveis",
formado por: óleos minerais solúveis, óleos solúveis
de extrema pressão (EP).
186 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
187. FLUIDOS DE CORTE
Fluidos de corte químicos, ou fluidos sintéticos,
compostos por misturas de água com agentes químicos como
aminas e nitritos, fosfatos e boratos, sabões e agentes
umectantes, glicóis e germicidas. Os óleos minerais são a
base da maioria dos fluidos de corte. A eles são adicionados
os aditivos, ou seja, compostos que alteram e melhoram as
características do óleo, principalmente quando ele é muito
exigido. aditivos mais usados são os antioxidantes e os
agentes EP.
187 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
188. FLUIDOS DE CORTE
Os antioxidantes têm a função de impedir
que o óleo se deteriore quando em contato
com o oxigênio do ar. Quando as pressões e
as velocidades de deslizamento aumentam,
a película de óleo afina até se romper. Para
evitar o contato metal com metal, é
necessário usar um agente EP.
188 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
189. Os agentes EP são aditivos que reagem quimicamente
com a superfície metálica e
formam uma película que reduz o atrito. Entre os tipos
de agentes EP pode-se citar:
Matéria graxa, constituída de ácidos graxos, indicada
para trabalhos leves;
Enxofre, formando o óleo sulfurado, indicado para
trabalhos pesados com aço e metais
ferrosos. Durante o trabalho de corte, forma sulfeto
metálico de características
anti-soldantes e lubrificantes;
Cloro, adicionado sob a forma de parafina clorada e
189 também indicado para operações
05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
190. Os óleos emulsionáveis ou solúveis são fluidos
de corte em forma de emulsão composta
por uma mistura de óleo e água. Isso é
possível com a adição de agentes
emulsificadores,
ou seja, aqueles que ajudam a formar as
gotículas de óleo que ficam dispersas
na água. Quanto melhor for esse agente,
190
menor será o tamanho da gota de
05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
191. Manuseio dos fluidos e dicas de higiene
Os fluidos de corte exigem algumas providências e cuidados de manuseio que garantem
seu melhor desempenho nas operações de usinagem. Vamos citar alguns exemplos.
1. Armazenamento - os fluidos devem ser armazenados em local adequado, sem
muitas variações de temperatura. Além disso, eles devem ser mantidos limpos e livres
de contaminações.
2. Alimentação - o fluido de corte deve ser aplicado diretamente à ponta da ferramenta
com alimentação individual de cada ponta. A alimentação do fluido deve ser iniciada
antes que a ferramenta penetre na peça a fim de eliminar o choque térmico e a
distorção. As ilustrações a seguir mostram a maneira adequada de aplicar o fluido
em diversas operações de usinagem.
3. Purificação e recuperação - os fluidos de corte podem ficar contaminados por limalha,
partículas de ferrugem, sujeiras diversas. Nesse caso, eles
podem ser limpos por meio de técnicas de decantação e filtragem.
4. Controle de odor - os fluidos de corte em forma de emulsão, por conterem água,
estão sujeitos à ação de bactérias presentes no ar, na água, na poeira e que produzem
maus odores. Esse problema pode ser diminuído por meio da constante da
limpeza da oficina, pelo arejamento e pelo tratamento bactericida da emulsão.
Os cuidados, porém, não devem se restringir apenas aos fluidos, mas
também precisam ser estendidos aos operadores que os manipulam.
Embora os processos de produção dos fluidos de corte estejam cada vez mais aperfeiçoados
para eliminar componentes indesejáveis, não só no que se refere ao uso,
mas também aos aspectos relacionados à saúde do usuário, o contato
prolongado com esses produtos pode trazer uma série de problemas de pele,
genericamente chamados de dermatite.
Como o contato do operador com esses óleos é inevitável pelo tipo de trabalho realizado,
torna-se indispensável que esse contato seja evitado, usando-se de luvas e uniformes
adequados. Além disso, práticas de higiene pessoal são imprescindíveis para o
controle e prevenção das dermatites.
O que acontece na dermatite, é que a combinação dos fluidos de corte com os resíduos
que geralmente acompanham os trabalhos de usinagem forma compostos que
aderem à pele das mãos e dos braços. Essas substâncias entopem os poros e os folículos
capilares, impedindo formação normal do suor e a ação de limpeza natural da
191 pele, o que causa a dermatite.
05/11/12
O controle desse problema é simplesmente uma questão de higiene pessoal e limpeza
do fluido de corte. Para isso, algumas providências devem ser tomadas, a saber:
SENAI - ITAJAÍ
192. Manter tanto o fluido de corte quanto a máquina-ferramenta sempre limpos.
Instalar nas máquinas protetores contra salpicos.
Vestir um avental à prova de óleo.
Lavar as áreas da pele que entram em contato com os salpicos de fluido, sujeira e
partículas metálicas ao menos duas vezes durante o dia de trabalho, usando sabões
suaves ou pastas e uma escova macia. Enxugar muito bem com uma toalha de papel.
Aplicar creme protetor nas mãos e nos braços antes de iniciar o trabalho e sempre
depois de lavá-los.
Tratar e proteger imediatamente cortes e arranhões.
Esta aula sobre fluidos de corte termina aqui. A informação básica você já
tem. Vale lembrar mais uma vez que há muita coisa a ser aprendida ainda. Fique
sempre de olho em catálogos, revistas técnicas e outras fontes que possam aumentar
o seu conhecimento.
192 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
194. BROCAS
Definição:
A ferramenta que faz o trabalho da furação chama-se
broca. Na execução do furo, a broca recebe um movimento de
rotação, responsável pelo corte, e um movimento de avanço,
responsável pela penetração da ferramenta.
194 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
196. BROCAS
Material para brocas:
Aço-carbono
Aço-rápido
Aço-carbono com ponta de metal duro
196 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
197. BROCAS
As brocas de aço-
rápido podem ser
revestidas de nitreto de
titânio para prolongar a
vida e diminuir a
temperatura de
operação.
197 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
198. BROCAS
Principais dimensões das brocas
198 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
199. BROCAS
Dimensional
Ângulo de hélice:
Varia de acordo com a dureza do
material. Quanto maior a dureza do
material a ser furado, mais fechado
deve ser o ângulo de hélice.
199 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
200. BROCAS
Dimensional
Ângulo de incidência:
Também chamado de
ângulo de folga, é
responsável por reduzir o
atrito entre peça e broca.
Quanto maior a dureza do
material a ser furado menor
o ângulo de incidência.
200 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
201. BROCAS
Dimensional
Ângulo de ponta:
Assim como os demais ângulos, o
ângulo de ponta varia de acordo com
a dureza.
201 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
202. BROCAS
Dimensional
Aresta de corte:
Ambas as arestas devem
ter o mesmo comprimento.
A = A`
202 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
204. BROCAS
Dicas
Para materiais duros
afiar a ferramenta,
tornando o ângulo de
ponta obtuso.
204 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
205. BROCAS
Dicas
Para a usinagem de chapas finas
são freqüentes duas dificuldades a
primeira é que os furos obtidos
não são redondos; a segunda é
que a parte final do furo na chapa
apresenta-se com muitas
rebarbas. A forma de evitar esses
problemas é afiar a broca de modo
que o ângulo de ponta fique muito
mais obtuso.
205 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
206. BROCAS
Dicas
Para a usinagem de ferro
fundido, primeiramente afia-
se a broca com um ângulo
normal de 118º.
Posteriormente, a parte
externa da aresta principal
de corte, medindo 1/ 3 do
comprimento total dessa
aresta, é afiada com 90º.
206 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
207. BROCAS
Brocas Especiais
Broca de centrar:
Ela permite a execução
de furos de centro nas
peças
que vão ser torneadas,
fresadas ou retificadas.
Esses furos permitem
que a peça
seja fixada por
dispositivos especiais
(entre pontas) e tenha
movimento giratório.
207 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
208. BROCAS
Broca escalonada
Permite em uma única operação furar e
rebaixar uma peça.
208 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
209. BROCAS
Broca canhão
Utilizada em situações onde o furo é várias vezes
maior que o diâmetro e onde brocas comuns não podem
ser empregadas.
209 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
210. BROCAS
Broca com canal para fluido de corte
Para furos profundos onde a necessidade
de refrigeração.
210 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
211. BROCAS
Rebaixadores e Escareadores
São utilizados quando não se
pode ter parafusos aparentes na
superfície.
211 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
213. BROCAS
Procedimento para furar
Preparação da peça por meio de traçagem
Fixação da peça na furadeira.
Fixação da broca. Ao segurar a broca
deve-se tomar cuidado com as arestas
cortantes.
213 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
214. BROCAS
Regulagem da máquina: calcular rpm, deve-
se consultar as tabelas adequadas. Na
operação de furar, deve-se considerar o tipo
de furo, ou seja, se é passante ou não. A
medição da profundidade do furo é
sempre feita considerando-se a parede do
furo sem a ponta da broca.
214 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
215. BROCAS
Aproximação e centralização da ferramenta na
marca puncionada na peça.
Acionamento da furadeira e execução da furação.
Ao se aproximar o fim da furo, o avanço da broca
deve ser lento. Se necessário, usar o fluido de corte
adequado.
Quando são exigidos furos com exatidão, torna-se
necessário o uso de uma ferramenta de precisão
denominado alargador.
215 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
221. ROSCAS
Os machos são caracterizados por:
Sistemas de rosca que podem ser: métrico (em milímetro),
Whitworth e americano (em polegada).
Aplicação: roscar peças internamente.
Passo medido pelo sistema métrico decimal, ou número de
filetes por polegada: indica se a rosca é normal ou fina.
Diâmetro externo ou nominal: diâmetro da parte roscada.
Diâmetro da espiga ou haste cilíndrica: indica se o macho
serve ou não para fazer rosca em furos mais profundos.
Sentido da rosca: à direita ou à esquerda.
221 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
223. ROSCAS
Etapas para rosqueamento
Fixação da peça em uma morsa, por
exemplo. O furo deve ser mantido em
posição vertical.
Seleção do macho e do desandador,
adequados à operação.
Seleção do fluido de corte.
223 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
224. ROSCAS
Início da abertura da rosca: deve-se introduzir o
macho no furo com leve pressão, dando as voltas
necessárias até o início do corte.
Verificação da perpendicularidade com esquadro e
correção (se necessário).
Introduzir progressivamente, por meio de
movimentos circulares alternativos, ou seja, de vai-
e-volta. Isso é feito a fim de quebrar o cavaco e
permitir a entrada do fluido de corte.
224 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
228. ROSCAS
ATENÇÃO!
O roscamento é, na verdade, uma das
operações de usinagem que exige mais
cuidados por parte do profissional. Isso
acontece por problemas como dificuldade de
remoção do cavaco e de lubrificação
inadequada das arestas cortantes da
ferramenta.
228 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
229. ROSCAS
Como reduzir a probabilidade de
problemas?
Pela correta seleção de materiais que
ofereçam menor resistência à usinagem;
Evitando profundidade de rosca que exceda
em 1,5 vezes o diâmetro do furo;
Deixando uma folga adequada no fundo dos
furos cegos;
229 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
230. ROSCAS
Fazendo o furo prévio dentro das dimensões
especificadas para cada tipo de rosca;
Selecionando a ferramenta adequada à
operação;
Em operações com máquinas, escolhendo
corretamente o equipamento, a velocidade
de corte e o lubrificante.
230 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
231. ROSCAS
SELEÇÃO DE BROCA
Suponhamos que seja preciso fazer
um furo para uma rosca M 6 x 1 (rosca
métrica com ∅ de 6 mm e passo de 1mm).
Consultando a Tabela ISO Métrica Grossa
231 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
233. ROSCAS
CÁLCULO DO DIÂMETRO DA BROCA
Sistema Whitworth: d = D -1,2806 · passo
Sistema Americano: d = D -1,299 · passo
Sistema Internacional (métrico): d = D -1,299
· passo
d=diâmetro da broca
D=diâmetro nominal da rosca
233 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
234. ROSCAS
Dica:
Por aproximação, podemos usar, na
prática, as fórmulas:
d = D - passo (para ∅ menores que 8 mm).
d = D -1,2 · passo (para ∅ maiores que 8 mm).
234 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
235. ROSCAS
Para roscas com furos cegos, ou seja, não
vazados, a extremidade do macho jamais deve bater
contra o fundo do furo. Assim, sempre que
possível, furar mais profundo que o necessário
para fazer a rosca a fim de que se obtenha um
espaço para reter os cavacos. Quando não for
possível obter furos mais profundos, recomenda-se
remover com freqüência os cavacos que se
alojam no fundo do furo.
235 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
237. ROSCAS
FERRAMENTA DE ROSCAR EXTERNO
O processo de roscamento externo é
mais conhecido como o processo de
produção dos parafusos e roscas externa em
tubulação.
237 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
238. ROSCAS
MANUAL OU EM MÁQUINA?
O processo de roscar pode ser efetuado
em máquinas ou manualmente. Para este
último processo se faz necessário o uso do
cossinete ou tarraxa.
238 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
239. ROSCAS
O cossinete ou tarraxa nada mais
é que uma ferramenta de corte fabricada
em aço especial. Sua configuração é de
um cilindro com um furo central filetado,
semelhante a uma porca. Tem, em sua
configuração, três ou mais furos para
auxiliar a remoção de cavaco.
239 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
241. ROSCAS
ENTRADA CORRIGIDA
(HELICOIDAL) OU NÃO?
Para materiais que produzem cavacos longos
é necessário uma ferramenta que facilite a saída
deste material, neste caso faz-se uso de cossinete
com entrada corrigida ou helicoidal.
Para materiais como o latão que produz
cavacos curtos o cossinete mais indicado é o de
entrada não corrigida.
241 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
242. ROSCAS
TIPO ESPECIAL DE COSSINETE
•COSSINETE BIPARTIDO
Este pode ser utilizado para roscar tubos de PVC, ferro
galvanizado ou cobre.
242 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
243. ROSCAS
TIPO ESPECIAL DE COSSINETE
•COSSINETE DE PENTE
Utilizado em tornos revólver e máquinas roscadeiras automáticas.
SENAI - ITAJAÍ
243 Princípio
05/11/12
244. ROSCAS
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS
•Sistema de Rosca: Métrico, Whitworth ou americano;
•Passo ou número de fios por polegada;
•Diâmetro nominal: gravado no corpo da ferramenta;
•Sentido da rosca: à direita ou à esquerda.
244 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
245. ROSCAS
UTILIZAÇÃO
Para se fazer uso dos diferentes tipos de cossinetes é
preciso que se tenha o porta cossinete em mãos. De acordo com
o diâmetro da peça o porta cossinete acompanha este aumento.
245 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
246. ROSCAS
PROCEDIMENTO DE ROSCAMENTO EXTERNO
MANUAL
A observação principal do processo é de que este
deverá ser feito executando um movimento alternativo, de vai
e vem para evitar que haja engripamento da ferramenta,
processo já visto no roscamento interno.
246 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
247. ROSCAS
ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO
A PASSO
•Cálculo do diâmetro ideal do eixo a ser roscado:
passo
D=d−
5
247 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
248. ROSCAS
ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO
A PASSO
• Para início do processo de roscamento, a fim de facilitar o
avanço da ferramenta, fazer um chanfro na ponta do eixo.
248 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
249. ROSCAS
ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO
A PASSO
• Efetuar a traçagem do comprimento a ser roscado.
• Seleção do cossinete considerando o diâmetro do material
e o passo (ou número de filetes) da rosca.
• Seleção do porta-cossinete, considerando o diâmetro
externo do cossinete
249 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
250. ROSCAS
ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO
A PASSO
Montagem do cossinete de modo que:
4. Sua abertura coincida com o parafuso de regulagem;
5. As perfurações de sua parte externa coincidam com os
parafusos de fixação do porta-cossinetede filetes) da rosca.
250 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
252. ROSCAS
ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO
A PASSO
• Fixação da peça utilizando mordente.
252 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
253. ROSCAS
ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO
A PASSO
• Abertura da rosca deve se dar de forma alternada (vai e
vem) sempre a ½ de volta, no sentido horário, e retornar no
sentido anti-horário para quebra do cavaco.
253 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
254. ROSCAS
ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO
A PASSO
• Após efetuado o roscamento, seja interno ou externo,
verificar a rosca com um calibrador de roscas.
254 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
255. ROSCAS
OPERAÇÃO DE ROSCAR EM MÁQUINAS
As operações manuais são sempre
usadas para produzir um número limitado de
peças ou para trabalhos de manutenção.
255 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
256. ROSCAS
OPERAÇÃO DE ROSCAR EM MÁQUINAS
• Rosqueadeiras, que empregam machos de roscar e
cossinetes de pente;
• Laminadores de rosca nos quais se aplicam pentes e rolos;
• Fresadoras para roscas, que usam fresas simples ou
múltiplas;
• Tornos;
• Retificadoras de roscas
256 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
257. ROSCAS
OPERAÇÃO DE ROSCAR EM MÁQUINAS
LAMINADORA
O roscamento é feito por compressão do material sem
formação de cavaco. O filete obtido é muito mais resistente
do que o feito por corte, porque a estrutura interna do
material é compactada sem se romper. Como o laminado
aumenta o diâmetro exterior, os parafusos devem ser feitos
com um diâmetro inicial menor.
257 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
258. PLAINA LIMADORA
• DEFINIÇÃO
Tem como objetivo o aplainamento de uma
superfície, seja ela no horizontal, vertical ou inclinada. O
movimento de das plainas é sempre linear e as
ferramentas de corte tem sempre uma única aresta de
corte.
258 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
260. PLAINA LIMADORA
OBSERVAÇÃO:
O aplainamento é uma operação de
desbaste, portanto não produz superfícies
de bom acabamento. O que significa que
será necessário a utilização de outro
processo para se efetuar a finalização do
processo, em outro equipamento.
260 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
261. PLAINA LIMADORA
TIPOS E SENTIDOS DO APLAINAMENTO
261 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
263. 3. CORPO
5. BASE
PLAINA LIMADORA 7. TORPEDO OU
CABEÇOTE MÓVEL
9. CABEÇOTE DE
ESPERA
11. PORTA
FERRAMENTA
13. MESA
263 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
264. PLAINA LIMADORA
• PROPRIEDADES
Devido a fácil movimentação do porta ferramenta na
obtenção de ângulos, as plainas podem efetuar operações
como estrias, rasgos, rebaixos, chanfros, faceamento de
topo em peças de grande comprimento
264 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
265. PLAINA LIMADORA
• ATENÇÃO!
Assim como os
demais equipamentos já
estudados, deve-se
verificar a fixação da
peça a máquina,
observando se a mesma
encontra-se firmemente
presa.
265 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
266. PLAINA LIMADORA
PLAINA VERTICAL
Possui os movimentos de
mesa principais e o movimento
de rotação sendo a ferramenta
com deslocamento vertical.
266 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
267. PLAINA LIMADORA
PLAINA DE
MESA
3. BASE
4. COLUNA
5. PONTE
6. CABEÇOTES
PORTA
FERRAMENTAS
7. PEÇA
8. MESA
267 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
269. ANEL GRADUADO
Presente em
plainas, fresas,
tornos, retificas
entre outros.
269 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
270. ANEL GRADUADO
Definição:
Os anéis graduados, como o nome já diz,
são construídos com graduações, que são
divisões proporcionais ao passo do fuso, ou
seja, à distância entre filetes consecutivos
da rosca desse fuso.
270 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
272. ANEL GRADUADO
• CÁLCULO DO DESLOCAMENTO
• Avanço (A):
pf = passo do fuso
n°div=número de divisões do anél
272 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
273. ANEL GRADUADO
AVANÇO TOTAL
AT = X.A
Onde:
AT = Avanço total
X = deslocamento da ferramenta
A = avanço de cada divisão
273 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
274. ANEL GRADUADO
EXEMPLO
Para se efetuar a usinagem de uma peça é necessário
o desbaste de 18 mm em um torno. Sabendo-se que o passo é 5
mm e o anel graduado possui 250 divisões, calcule quantas
divisões serão necessárias para se obter o avanço pedido.
274 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
275. ANÉL GRADUADO
EXERCÍCIOS
2. Calcule o avanço de cada divisão em uma fresa que possui um fuso
com 5 mm de passo e 250 divisões no anel graduado.
3. Para efetuar o torneamento de um eixo que possui 86 mm de
diâmetro e deve ser usinado até o diâmetro de 22 mm qual deverá
ser o número de divisões do anel graduado sabendo que o fuso tem
passo de 5 mm e o número de divisões do anel é de 250.
4. Para uma fresa com fuso de 5 mm e 250 divisões calcule o número
de divisões necessárias para avançar 102 mm.
275 05/11/12 SENAI - ITAJAÍ
Serra automática atinge velocidade de 80 m/min Com capacidade para 520 mm (redondo) e 520 x 520 mm (retângulo), a DHC 20A utiliza lâmina de 41 mm de largura, 1,3 mm de espessura e 6.065 mm de comprimento. De alimentação automática, desenvolve velocidade de 27-80 m/min (variação contínua). Dotada de motores de 7,5 cv (lâmina), 2 cv (hidráulico) e 0,5 cv (refrigeração), opera com tensão principal de 220 V e tensão de comando de 24 V (outras sob pedido). Serra circular automática vem com alimentador eletromecânico Projetada para cortar barras de 203,2 a 998,2 cm de comprimento, apresenta dispositivo de extração e remoção de cavacos com correia transportadora, sistema de refrigeração e lubrificação por pulverização e grampos de fixação para acomodar perfis de formatos complexos. O modelo SKL 450 NA corta perfis e barras sólidas de alumínio e materiais não-ferrosos de formato cilíndrico, quadrado e em U, incorpora painel de comando de fácil operação, comando numérico opcional com interface serial e tampas de proteção para o operador. Acionada por motor de 5/6 cv, conta com serra de 450 mm de diâmetro e oferece velocidade de corte de até 12.800 sfm, quando equipada com serra revestida de carboneto. 19:34:22 SENAI - ITAJAÍ
Serra de fita portátil corta material de 114 x 121 mm Com peso de 6,35 kg e utilizada para operar no local, a 932 VS executa o corte de material redondo de até 114 mm de diâmetro ou retangular de 114 x 121 mm. Opera com velocidade variável de 30,5 a 74,6 mm/min, sendo acionada por motor de serviço pesado de 6 A. Construída com rolamento de esferas e agulhas, inclui braço de suporte que, fixado no material, mantém a serra alinhada para que o corte saia no esquadro. 19:34:22 SENAI - ITAJAÍ
Serra de fita funciona com potência de 4 cv A ABS 450 B possui guias da lâmina de carbeto de tungstênio, bicos duplos de refrigerante e guias rígidas duplas de coluna para maior exatidão de cortes paralelos. Funcionando com potência de 4 cv, possui estrutura soldada pesada e alimentação por acionamento hidráulico. Oferecendo altura de corte regulável e comprimento e número de peças programáveis, inclui, em seu equipamento-padrão, controle de parada automática da fita, limpador da fita, fita de serra e sistema de refrigerante. 19:34:22 SENAI - ITAJAÍ
Serra de fita vertical pode inclinar mesa a 15° Com altura máxima de corte de 300 mm e distância da coluna à fita de 410 mm, a MRV 300 vem equipada com mesa de trabalho de ferro fundido, com dimensões de 600 x 480 mm e inclinação de 15°. Utiliza fita de 6 a 20 mm de largura e 3.650 mm de comprimento, funcionando à velocidade de 55 e 110 m/min, acionada por motor de 0,63/1 cv e transmissão por motorredutor. Pode ser fornecida com soldador de fita opcional. Serra de fita horizontal executa cortes de 0 a 45° Provida de cabeçote giratório e de morsa manual com sistema de aperto rápido, a MR 210G admite material redondo e quadrado de até 210 mm e retangular de 250 x 140 mm, executando cortes angulares de 0 a 45° a velocidades de 35 e 70 m/min, obtidas através de chave seletora. Possui fita de 27 x 0,90 x 2.500 mm, acionada por motor de 0,63/1 cv, e sistema de transmissão por meio de redutor, dispondo de controle de avanço de corte manual ou gravitacional. Conta com sistema de refrigeração por motobomba de 0,12 cv, painel de comando com proteção contra sobrecarga e guia de fita de metal duro, conjugado com rolamentos. 19:34:22 SENAI - ITAJAÍ
Serra circular permite avanço da barra de até 400 mm/s Máquina automática de funcionamento hidropneumático, a Euromatic 370 CN P possui carro de avanço de barras passo a passo com curso base de 1.500 mm, atingindo velocidade de 400 mm/s. Apresenta ciclos controlados eletronicamente via CLP, programação do corte da ponta da barra, controle eletrônico do eixo de avanço do cabeçote porta-lâmina, corte em ângulo programável por CN até 45° D/E e painel alfanumérico com 200 programas. Serra de fita corta à velocidade de 20 a 140 m/min Pertencente à série HBP, a 313A dispõe de grande gama de periféricos, podendo ter alimentação e descarga automatizadas. Apresenta capacidade de corte de 310 mm, redondo, e 500 x 310 mm, chato, desenvolvendo velocidade de 20 a 140 m/min. Opera com potência de acionamento de corte de 4 kW. 19:34:22 SENAI - ITAJAÍ