O documento descreve a teoria da Hélice Tríplice de Henry Etzkowitz, que envolve a interação entre universidade, indústria e governo para promover a inovação. A Hélice Tríplice defende que essas esferas assumem papéis umas das outras para gerar novas ideias através da colaboração. O documento também discute como a universidade pode se tornar "empreendedora" para apoiar melhor essa interação inovadora.
2. Henry Ph.D., é professor do “Centre for
Innovation and Communication,
Etzkowitz Human Sciences and
Technology Advanced Research
Institute (H-STAR)”, Stanford
University, professor visitante
do “Centre for Entrepreneurship
Research”, Edinburgh University
Business School” e da “Kennedy
School, Harvard University”. Ele
é presidente da Triple Helix
Association e membro do
“Advisory Board” da
International Science Park
4. A abordagem da Hélice Tríplice, desenvolvida por
Henry Etzkowitz é baseada na perspectiva da
Universidade como indutora das relações com as
Empresas (setor produtivo de bens e serviços) e o
Governo (setor regulador e fomentador da
atividade econômica), visando à produção de
novos conhecimentos, a inovação tecnológica e ao
desenvolvimento econômico.
5. • Os papéis científicos estão em fluxo
• Cientistas acadêmicos e industriais Cientistas
empr eendedor es
• Gover no como par ceir o nas pesquisas (pesquisa da UNAM)
Tem papel-chave no estabelecimento do palco par a
as inter ações entr e univer sidades e indústrias.
Universidade + Indústria + Governo = Hélice
tríplice
6. A inovação da hélice tríplice
• O pr ocesso de inovação é compr eendido como r esultante de
um pr ocesso complexo e dinâmico de experiências nas
r elações entr e ciência, tecnologia, pesquisa e
desenvolvimento nas univer sidades, nas empr esas e nos
gover nos, em uma espir al de “tr ansições sem fim”.
• A hélice tríplice é uma platafor ma par a a for mação de novas
instituições ( star t-up )
7. O ímpeto da hélice tríplice
Colaboração para realização
1º passo de um objetivo
Mudança no efeito da hélice
Assunção de novos
tríplice com a produção de
papéis
novos conhecimentos
8. Assumir o papel do outr o
• Impor tante par a o desenvolvimento da hélice tríplice,
uma vez que cada esfer a tor na-se uma fonte criativa de
inovação auxiliando à emer gência da criatividade que
sur ge em outr os espir ais.
• Atividade de inovação (atividade secundária)
9. Das inter ações bilater ais e
trilater ais
• As interações crescem por meio da
tomada de papéis e a identidade de cada
esfera é ampliada com essa relação
d
e ida
G
G
ov
ov
s
er
er
er
iv
no
no
Un
Indústri
a
10. Em dir eção à hélice tríplice por
difer entes r otas
Modelo Estatista Modelo laissez-faire
11. A teoria da Hélice Tríplice pode ser utilizada par a
compr eender os pr ocessos de inovação que estão em
constante desenvolvimento, como também par a pr opor
a implementação de políticas públicas voltadas,
especialmente, par a as ár eas de ciência, tecnologia e
inovação.
12. Sociedade estatista
•Jor ge Sabato (modelo triangular de política votada à ciência
e tecnologia aplicando um modelo estatista).
•Nos países da América Latina uma infr a-estr utur a científica
e tecnológica ar ticulada com o setor pr odutivo e com o
gover no.
13. Projeto Manhattan (concentração de recursos científicos e
indústrias, sobre o controle dos militares). Brasil anos 70 e começo
da 80. (inspirados em Jorge Sabato)
14. Sociedade laissez-faire
Empr esa → pr odução
Gover no → r e gulamentação
Univer sidade → pesquisa básica.
15. Teoria do campo da hélice tríplice
Uma gener alização do "Triângulo de Sábato" foi pr oposta em
1996 conhecido como modelo da Hélice Tripla.
16. Sociedade laissez-faire
• Laissez-faire : (língua francesa – deixar fazer)
• Criar uma ordem espontâneo ou Mão invisível que
beneficiaria a sociedade.
• Liberalismo econômico foi criado para combater o
mercantilismo que já não atendia aos anseios do
capitalismo.
• Os economistas do século XVIII eram contrários à
intervenção do Estado. Porém, o movimento perde força
nos meados dos séculos XIX e XX, devido aos problemas
econômicos, com destaque para a crise de 1929. Welfare
state (Estado de bem estar social, ou Estado-providência)
17. Sociedade laissez-faire
Neoliberalismo: O termo foi cunhado em 1938 no encontro
de Colloque Walter Lippmann pelo sociologista Alemão e
economista Alexander Rüstow. Inexiste no entanto uma
escola neoliberal. Segundo os liberias e libertários, o
neoliberalismo é uma forma de social-democracia
transvestida de Liberalismo clássico.
Pela década de 1970, porém, a lentidão do crescimento
econômico, níveis cada vez maiores de impostos e a
dívida governamental causou uma volta do liberalismo
clássico nos EUA e no Reino Unido no inicio da década de
1980.
18. Sociedade laissez-faire
●
Ordoliberalismo ou Ordoliberalismo alemão, é uma
escola que enfatiza a necessidade do Estado (mais
intervencionista) assegurar a correção das imperfeições
dos livre-mercados para permitir que se aproximem dos
níveis de eficiência segundo o seu potencial teórico. Se
autodenomina de "terceira via" entre o socialismo e o
capitalismo. Criada entre 1930 e 1950.
●
Existem três pontos fundamentais no conceito
ordoliberal:
●
criar uma "ordem" (ordo) que remedie as falhas dos
mercados;
●
organizar a economia com mercados eficientes e
competitivos;
19. Sociedade laissez-faire
•Outro ponto de partida é a separação entre as esferas institucionais.
Ideologia e realidade podem divergir operando com proximidade. Nos
EUA, tem-se a crença de que a hélice tríplice (governo, indústria e
academia) operam sem conexões próximas.
•E no Brasil como é esta conexão?
•Universidade: mera fornecedora de pesquisa básica e pessoas
treinadas.
•Indústria/Empresa: (produção),encontrar talentos vindos das
faculdades, sem esperar auxílio, operando sozinha pelas relações de
compra e venda.
•Governo: regulador, compra de produtos e serviços, e ficar limitado à
esclarecer casos da chamada “falha de mercado”.
•Espera-se uma competição intensa sem colaboração – fusões são
ruim necessitando da intervenção do governo para não criar
monopólio.
•Espera-se uma atuação maior do governo quando não poder ser
oferecida pelo mercado.
20. Sociedade laissez-faire
Ter cuidado com os conflitos de interesses,
provindos principalmente do financeiros,
principalmente no campo da pesquisa, onde se
estuda apenas o que é de interesse da indústria e
não da universidade (ciência). Porém, se não há
conflitos, não há interesses.
21. Teoria do campo da hélice
tríplice
A figura ajuda a explicar por que as três esferas mantêm
um status relativamente independente e distinto, podendo
ser formada com graduações entre independência e
interdependência, conflitos e confluência de interesses.
Porém, pode ocorrer uma troca de missão.
22. Teoria do campo da hélice
tríplice
Ilustra a importância de limitar a transformação do
laissez-faire a esferas sobrepostas ou de reduzir de
forma não muito acentuada um modelo estatista, para
manter a independência de cada esfera ao mesmo
tempo em que se facilita a interação.
23. Cir culação da Hélice Tríplice
Macrocirculaçã
o
C (Mobilidade social)
R
E
S U Microcirculaç
C ão
I
M
E
N
T
O
I
N
I G
T
E
R
N
O
CIRCULAÇÃO
(UNIVERSIDADE ATRAVÉS DA SUA FUNÇÃO
EDUCACIONAL)
24. Cir culação
• A circulação de informação dá
através das redes de inovação
• A circulação das pessoas ao
r edor da hélice é chamada de
por ta gir atória
Tipos de circulação:
• A circulação de
4. Movimento unidirecional ou
produção ocorre
per manente –
através da
Univer sidade/Indústria
reciprocidade
5. Vida dupla
entre os atores e a
6. Alter nância ou período de
tempos significativos em mais de igualdade
uma esfer a
25. Inovação não linear
C
M T
P P&D
Modelo pentagonal em rede e não linear da
inovação tecnológica
26. Capítulo 2
A Universidade
Empreendedora
É importante que uma faculdade de medicina esteja cercada
por uma infraestrutura adequada, representada por empresas
que estabeleçam aplicações para suas pesquisas, de forma que
tais pesquisas possam beneficiar a comunidade. O contrário
também é importante, ou seja, a universidade deve responder a
questões comerciais e utilizara a expertise comercial.
27. O que é uma Univer sidade
Empr eendedor a par a?
a
• Uma incubador a natur al;
• O tempo e espaço, físico e social estão disponíveis para for necer
base a“novos empreendimentos”;
• É também um campo fér til para novos campos científicos e novos
setor es industriais (a biotecnologia é um exemplo deste fenômeno);
• Toma a fr ente ao colocar o conhecimento em uso e à ampliar a
contribuição à criação do conhecimento acadêmico;
• Identifica as ár eas que irão se concentr ar nos pontos for tes de
excelência;
• Entende e abor da pr oblemas de uma sociedade mais ampla;
• Criando um cir culo vir tuoso com o desenvolvimento intelectual
inter no;
• Cria uma cultura que incentiva o cor po docente a obser var os
resultados de suas pesquisas.
• Acr edita-se que ao invés das empr esas multinacionais ou “líder es
28. A univer sidade empr eendedor a
apoia-se em 04 pilar es básicos
Liderança Controle Capacidad Ethos
Jurídico e Empreend
Organizaci edor
onal
Capaz de Sobre recursos Para transferir Entre
formular e acadêmicos, tecnologia administradores,
implementar incluindo (patenteamento, corpo docente e
uma visão propriedade licenciamento e estudantes
estratégica; física; incubação);
29. As r evoluções acadêmicas
• A univer sidade empr eendedor a é uma antítese do modelo
acadêmico tor r e de marfim;
• A primeir a r evolução acadêmica foi a tr ansição de uma
instituição de ensino par a uma de pesquisa, ou r efor ma
humboldtiana, metade século XIX;
• A se gunda r evolução é a univer sidade atual assumindo a
missão de desenvolvimento econômico e social com
sustentabilidade.
• A univer sidade não é mais a da Idade Média, uma
comunidade isolados de er uditos, nem a univer sidade do final
do século XIX;
30. A origem e a univer salização da
univer sidade empr eendedor a
• Século XIX nos Estados Unidos e Alemanha, em alguns
casos vistos pela academia como anomalias;
• V isão r evista há algumas décadas atrás;
• Nos EUA uma ampla variedade de univer sidades estão
tr ansitando par a o modo empr eendedor ;
• Na África, o modelo empr eendedor sur giu par a r esolver
crises tecnológicas nacionais;
• No Br asil, espalhou-se como par te de um esforço par a
incentivar os alunos à inovação;
• Na Eur opa, é intr oduzido pelo tr einamento de estudantes
par a r ealizar em atividades de for mação de empr esas.
31. O DESENVOLVIMENTO DAS
RELAÇÕES ENTRE
UNIVERSIDADE E INDÚSTRIA
1) Interesses ligados à pesquisa básica e financiados por
conselhos de pesquisa e órgãos similares.
2) Um projeto industrial para o qual a contribuição
acadêmica é solicitada.
3) A formulação conjunta de programas de pesquisa com
metas básicas e aplicadas conjuntas e múltiplas fontes
de financiamento .
32. • Cada um possui seu correlato organizacional.
• A universidade integra uma terceira missão
• Onde pode ser traçada a fonte dessa mudança???
• Há impulsos internos e externos.
• Direção a um ethos empreendedor.
• A universidade empreendedora se une a uma
dinâmica linear reversa.
• Como começa essa transferência de tecnologia?
34. A UNIVERSIDADE COMO
EMPREENDEDORA
• Formulação de problemas e pesquisa, como
processos internos.
• O que difere???
35. UNIVERSIDADE
EMPREENDEDORA MADURA
• Definição de problema-pesquisa
• Fronteiras reduzidas
• Direitos em relação a propriedade intelectual
• Organizado sobre a base de um parque de ciência,
um instituto de pesquisa ou um grupo de empresas
• Interação das atividades empreendedoras ao
trabalho acadêmico regular da universidade.
36. A LEGITIMAÇÃO DO
EMPREENDEDORISMO
ACADÊMICO
• A lei Bayl-dole, de 1980.
• Não apenas fornece uma base de transferência
de tecnologia.
TRANSFORMAÇÃ0 E CONTINUIDADE
ACADÊMICA
• Custo-benefício
• Relevância e vitalidade ao seu ensino
• Os escritórios de transferência de tecnologia sabem
que precisam expandir seu papel
37. AS NORMAS DA UNIVERSIDADE
EMPREENDEDORA
• Capitalização
• Interdependência
• Independência
• Hibridização
• Reflexividade
38. CONCLUSÃO
• Secundária primária
• A maior produção do conhecimento não se
traduz prontamente em maior produtividade
econômica
• Países em desenvolvimento
40. O papel ideal do governo
Foco do capítulo: discutir o papel
do governo na hélice tríplice
através de experiências em
sociedades com Políticas de
Inovação Diretas e Indiretas
Objetivo comum
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E
ECONÔMICO baseado no
CONHECIMENTO
41. Papel do Governo na Hélice Tríplice
Modelo
tradicional
(sociedade
industrial)
Estado Forte Sociedade Estatista Relações top down
Estado Fraco Sociedade laissez faire Relações de mercado
42. Papel do Governo na Hélice Tríplice
Modelo da
inovação
(sociedade
pós-industrial)
•Iniciativas de baixo para cima (regiões e sociedade civil)
•Fortalecimento do papel do Estado junto com a
Universidade e a Indústria
43. Política de Inovação Direta
• Sociedade Estatista → modelo “cima para baixo”
• Inovação sob controle do governo → modelo exitoso nas
áreas militares e espaciais em regimes capitalistas e
socialistas
• Na URSS e Europa Oriental → Institutos de Pesquisa →
concentração nos problemas da indústria → foco na
quantidade produzida e NÃO em inovação qualitativa
• Na era Pós-Socialista → redução de recursos do Estado →
os Institutos foram deixados a própria sorte → contratos
no exterior, incubadoras, centros de pesquisa científica,
empresas de alta tecnologia
44. A sociedade civil e a hélice
tríplice
• HT = só Estado → limite de ideias e iniciativas de inovação
• Participação dos outros níveis (regional e local),
universidades e indústria = ideias criativas para a
inovação
• Sociedade Civil organizada e ativa → incentiva fontes de
inovação
• HT que inclua iniciativas de ↓ e ↑ ex: Brasil na déc. 70 →
incorporação da pesquisa como uma grande missão da
Universidade → vinculada ás prioridades nacionais
• 1980 → conceito de incubadora (EUA) pelos pesquisadores
universitários de C & T → adoção pelas universidades e
associações civis com apoio do governo
45. Política Industrial Indireta
(EUA)
• Uma PII e descentralizada pode ser mais EFICAZ →
maior capacidade de considerar as diferenças regionais e
incorporar iniciativas de “baixo para cima”
• O governo lidera o papel da inovação → promovendo a
interação universidade X indústria
• Governo = capitalista de risco público
47. Política de inovação norte-
americana
• Ensino superior nos EUA
• Os fundos fornecidos para pesquisa pré II Guerra Mundial
• Pós II Guerra Mundial
• Os professores universitários que tinham colocado de lado
seus interesses de pesquisa básica para trabalhar como
engenheiros em projetos práticos, logo descobriram que
eles tinham ideias para pesquisa que eles praticariam
após a guerra.
48. Relações entre governo e
indústria
• A maior parte dos financiamentos foram para a pesquisa
considerada pelo governo de seu interesse.
• O sistema de patentes foi reorganizado para dar direitos
de propriedade intelectual a partir das pesquisas
financiadas pelo governo federal para as universidades.
• Uma parcela relativamente pequena das despesas em
pesquisa estava realmente sendo traduzida em produtos,
mesmo considerando-se um período de tempo prolongado.
• Small Business Innovation Research (SBIR)
49. O papel ampliado do governo em
uma sociedade laissez-faire
• Além de criar seus próprios programas de C&T, os estados
tornaram-se defensores, junto com suas universidades, de
aumentos nos orçamentos federais de P&D.
• Programa de Tecnologia Avançada (ATP) atuou
principalmente através de um “programa focado” dirigido
a um problema fundamental da indústria.
• O corporativismo, a doutrina europeia de cooperação
entre governo, indústria e mão de obra, é substituído por
uma “hélice tríplice” de relações acadêmicas, industriais e
governamentais.
50. O estado de inovação
• Regenerar as fontes de produtividade em C&T através de
novas formas de relações de cooperação.
3. Garantias governamentais ao capital privado
4. Créditos fiscais de P&D e menores impostos sobre o ganho
de capital
5. Novas agencias são criadas para promover a inovação
6. Utilização do sistema jurídico para criar direitos especiais
7. Oferta de financiamento para pesquisa básica
51. Conclusão: o papel ideal do
governo na inovação?
• “Por que uma hélice tríplice? Por que não uma hélice
dupla, entre universidade e industria?”
• Sociedade civil
• Embora uma hélice tríplice limitada possa existir em
condições autoritárias, uma hélice tríplice completa ocorre
em uma sociedade democrática onde as iniciativas
possam ser livremente formuladas.
• Dinâmicas de inovação em uma hélice tríplice são
normalmente desenvolvidas em nível regional.
53. O Papel da universidade no
desenvolvimento econômico
regional
• Inovação regional: relevância para o desenvolvimento
• Identidade regional: influência do conhecimento e
transformação regional
• Conhecimento e inovação: a importância da
universidade
54. O Papel da universidade no
desenvolvimento econômico
regional
• Universidade e os outros atores: hélice tríplice
• Espaços da hélice tríplice: conhecimento, consenso e
inovação
• Universidade e desenvolvimento regional: papel de
liderança para o processo de inovação regional.
55. A demanda local no processo
de inovação regional
Governo
Universidade Indústria
56. A demanda local no processo
de inovação regional
• Espaços de Conhecimento
• Espaços de Consenso
• Espaços de Inovação
• Participação Local e Inovação Regional
57. Constituição do Espaço
Regional e Rearranjos
• Espaço regional consiste em:
Organizações políticas
Entidades empresariais
Instituições acadêmicas
• Trabalhando em conjunto para melhorar as condições
locais
• Papéis especializados no processo de organização regional
Se um deles faltar, outro pode assumir a sua parte
58. O Organizador do Processo
• Quem deve ser o impulsionador do processo de inovação?
Universidade
Empresas
Governo
• A organização que consiga identificar e apontar a meta
desenvolvimento e coordenar a cooperação entre as
demais organizações
• Dependerá do nível de competência acumulada por cada
agente no contexto local
• O importante é não haver um vácuo de liderança
59. A Criação de uma região de
Tríplice Hélice
• A valorização da atitude de colaboração e o
compartilhamento das experiências de cada participante
propicia um ambiente favorável ao florescimento de
estratégias que permitam a inovação.
• O desenvolvimento local como ponto comum.
• Condições necessárias para a criação de uma região de
tríplice hélice:
Capacidade de criar empresas de tecnologia
Capacidade de renovação baseada no conhecimento
Presença de uma universidade empreendedora (como fonte
ou consequência)
Surgimento como consequência involuntária de outras
políticas
61. Porto Digital de Pernambuco
• Criado em Julho de 2000 como resposta ao atrativo de TIC
e desenvolvimento de software, que se consolidou no
estado, fomentando a criação de um APL neste setor .
Dados de 2005 do CONDEPE (Agência de Planejamentos e
Pesquisas de Pernambuco) apontaram para uma
participação de 3.63% do PIB pernambucano no setor de
TIC.
62. Instituições participantes
• Governo: Aporte de R$ 33 milhões para o projeto inicial de
infra-estrutura e implantação do Porto digital.
• Iniciativa privada: Compõem um sistema local de inovação
que conta com 200 empresas de TIC, serviços
especializados e órgãos de fomento.
• Universidades: Atuam em parceria no fornecimento de
capital intelectual e fomentando projetos.
63. Resultados no decênio
1. Em dez anos de operação, o Porto Digital já transferiu para
o Bairro do Recife 6.000 postos de trabalho, atraindo 10
empresas de outras regiões do País e quatro
multinacionais, abrigando, ainda, quatro centros de
tecnologia.
2. Territorialmente, o Porto Digital está situado no sítio
histórico do Bairro do Recife, acrescentando ao projeto a
componente de revitalização urbana.
64. Resultados no decênio
1. O bairro possui infra-estrutura adequada para a instalação
de empresas de TIC por dispor de excelente estrutura de
serviços e de telecomunicações. Em 100 hectares, são 8
Km de fibra ótica instalados e 26Km de dutos, tornando a
região uma das mais modernas do país.
65. Parcerias institucionais
Softex Recife
Assespro Pernambuco
SEBRAE Pernambuco
Itep - Instituto de Tecnologia de Pernambuco
CIn-UFPE - Centro de Informática
C.E.S.A.R - Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife
Fiepe - Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco
IEL - Instituto Euvaldo Lodi
FCAP/UPE - Faculdade de Ciências de Administração de Pernambuco
Iaupe - Instituto de Apoio a Universidade de Pernambuco
Apex - Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos
Bancada Federal de Pernambuco