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UNIVERSIDADE FEDERAL DO
    MARANHÃO – UFMA
      PROFEBPAR



   CURSO DE PEDAGOGIA

          Grajaú
           2012
BENILDA ARAÚJO DOS SANTOS
CORACI DUARTE BELÉM
DILVANE INÊS M. ALVES DE SALES
ELISÂNGELA FERREIRA
ERBENE DE MELO ARAÚJO
ÉRICA LIMA
FRANCISCA M. DE CARVALHO
MEMORIAL DOS GARIMPEIROS DE
          GRAJAÚ
Local onde se fazia

 SERRA      as prospecções,
          vista a partir da Vila
           dos Garimpeiros.
PELADA   Altitude máxima   503 m



         Comprimento
                           5.800 há


         Localização
                           Curionópolis
                           Pará
         País(es)
                           Brasil
Brasília, abril de 1998.




Aos garimpeiros da nossa cidade e do
      Brasil nossa mais sincera
            homenagem!
PRIMEIROS GARIMPEIROS AQUE ENTRARAM NA SERRA
                    PELADA:

      1º Zé Baixinho ( Camisaria Chaves)
       2º E 3º Francisco Sales da Rocha
( Chico Rocha) e Raimundo Periquito em 16 de
                maio de 1980.
  O grajauense que ganhou mais dinheiro no
garimpo ficou conhecido como Adão Soldado.
   Ele “banburrou” com 102 kg de ouro, no
   entanto, morreu pobre, muito pobre.
     A 1ª mulher a entrar no garimpo era
    maranhense ,em 24 de junho de 1986.
EM GRAJAÚ...

 São 333 garimpeiros associados na Cooperativa dos
 Garimpeiros da Serra pelada – COOMIGASP;

Em torno de 10% são mulheres;

Outros 10% aproximadamente são herdeiros.

       “Todos compartilham o mesmo sonho:
  Receber uma indenização que varia de valor de
  acordo com o tamanho do sonho”.
José Agostinho Franclin
     Sales, assim como
   tantos outros, se foi
    sem levar nenhum
 proveito do seu sonho,
  porém, deixou muito
  de si, principalmente
     seu carinho e sua
 bondade, um exemplo
       a ser seguido.
• Quantos pais de família
  deixaram seus filhos e suas
 esposas e foram em busca de
uma vida melhor! Quantos deles
  voltaram? Quantos deles ao
 chegar em casa não tiveram o
  prazer de reencontrar seus
        entes-querido...
• Pensou-se nessa pesquisa a partir de
  relatos orais e escritos de amigos e
  parentes que viveram e vivem um
  sonho: Ganhar dinheiro, ficar rico,
  ou apenas conseguir o sustento de
  suas famílias, educar seus filhos,
  comprar um carro, enfim, ter uma
  vida digna e, por considerar
  interessante a forma de luta desta
  classe de trabalhadores do Brasil.
No início era assim... Tronco de árvores serviam de
 pontes para os carregadores de cascalho passar.
  Essas pontes mediam em média 200 metros.
Os garimpeiros
 carregavam em
média 50 sacos de
cascalhos por dia.
   Subindo essa
     serra eles
 formavam uma
  multidão, que
 ficou conhecida
       como
   “formigueiro
     humano”.
•    Ao observar algumas imagens é
    possível imaginar o sofrimento, a
    angústia, a saudade, mas também, a
    esperança depositada em cada saco
    de cascalho, em cada passo forçado
    na subida daquela imponente ladeira.
Alguns homens aventuravam a sorte e matavam a fome lavando
pequenas porções de terra que ganhavam dos barranqueiros de
    bom coração. Essas porções eram chamadas de REQUE.
• Falar sobre a Serra Pelada é
muito difícil, especialmente para
quem não esteve lá, vivenciando
o dia-a-dia dos garimpeiros: suas
lutas, tristezas, mazelas e muitas,
         muitas alegrias.
Garimpeiro em
 plena atividade
 no garimpo. O
    melechete
   (lama) fazia
 parte do dia-a-
    dia desses
homens valentes
  e corajosos...
Esta fotografia retrata a luta
 entre os trabalhadores de Serra
    Pelada e a polícia militar. A
    posição e a fisionomia dos
personagens principais mostram,
  apesar do conhecido poder da
 guarda, a imponência da figura
   do trabalhador, que segura o
cano da arma sem medo de levar
             um tiro.

O trabalhador, vítima da política
econômica e social, é forte e está
em destaque na imagem.. Todos
 aguardam o desenrolar da cena
 – um, com os braços cruzados,
 ainda olha com deboche para a
              arma.
Em sua parte mais profunda, este lago
   da Serra Pelada formado a partir das
escavações manuais, possui 120 metros
    de profundidade. Acima d'água não
       difere muito de um lago comum,
exceto pela montanha recortada que se
        projeta morro acima. Abaixo da
         superfície, depositadas no solo
        envenenado de mercúrio, estão
   sobrepostas camadas de ouro, lama,
             sangue e ganância humana.
Memórias dos garimpeiros da Serra Pelada

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Memórias dos garimpeiros da Serra Pelada

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA PROFEBPAR CURSO DE PEDAGOGIA Grajaú 2012
  • 2. BENILDA ARAÚJO DOS SANTOS CORACI DUARTE BELÉM DILVANE INÊS M. ALVES DE SALES ELISÂNGELA FERREIRA ERBENE DE MELO ARAÚJO ÉRICA LIMA FRANCISCA M. DE CARVALHO
  • 4. Local onde se fazia SERRA as prospecções, vista a partir da Vila dos Garimpeiros. PELADA Altitude máxima 503 m Comprimento 5.800 há Localização Curionópolis Pará País(es) Brasil
  • 5. Brasília, abril de 1998. Aos garimpeiros da nossa cidade e do Brasil nossa mais sincera homenagem!
  • 6.
  • 7. PRIMEIROS GARIMPEIROS AQUE ENTRARAM NA SERRA PELADA: 1º Zé Baixinho ( Camisaria Chaves) 2º E 3º Francisco Sales da Rocha ( Chico Rocha) e Raimundo Periquito em 16 de maio de 1980. O grajauense que ganhou mais dinheiro no garimpo ficou conhecido como Adão Soldado. Ele “banburrou” com 102 kg de ouro, no entanto, morreu pobre, muito pobre. A 1ª mulher a entrar no garimpo era maranhense ,em 24 de junho de 1986.
  • 8. EM GRAJAÚ...  São 333 garimpeiros associados na Cooperativa dos Garimpeiros da Serra pelada – COOMIGASP; Em torno de 10% são mulheres; Outros 10% aproximadamente são herdeiros. “Todos compartilham o mesmo sonho: Receber uma indenização que varia de valor de acordo com o tamanho do sonho”.
  • 9.
  • 10. José Agostinho Franclin Sales, assim como tantos outros, se foi sem levar nenhum proveito do seu sonho, porém, deixou muito de si, principalmente seu carinho e sua bondade, um exemplo a ser seguido.
  • 11. • Quantos pais de família deixaram seus filhos e suas esposas e foram em busca de uma vida melhor! Quantos deles voltaram? Quantos deles ao chegar em casa não tiveram o prazer de reencontrar seus entes-querido...
  • 12. • Pensou-se nessa pesquisa a partir de relatos orais e escritos de amigos e parentes que viveram e vivem um sonho: Ganhar dinheiro, ficar rico, ou apenas conseguir o sustento de suas famílias, educar seus filhos, comprar um carro, enfim, ter uma vida digna e, por considerar interessante a forma de luta desta classe de trabalhadores do Brasil.
  • 13.
  • 14. No início era assim... Tronco de árvores serviam de pontes para os carregadores de cascalho passar. Essas pontes mediam em média 200 metros.
  • 15. Os garimpeiros carregavam em média 50 sacos de cascalhos por dia. Subindo essa serra eles formavam uma multidão, que ficou conhecida como “formigueiro humano”.
  • 16. Ao observar algumas imagens é possível imaginar o sofrimento, a angústia, a saudade, mas também, a esperança depositada em cada saco de cascalho, em cada passo forçado na subida daquela imponente ladeira.
  • 17.
  • 18. Alguns homens aventuravam a sorte e matavam a fome lavando pequenas porções de terra que ganhavam dos barranqueiros de bom coração. Essas porções eram chamadas de REQUE.
  • 19. • Falar sobre a Serra Pelada é muito difícil, especialmente para quem não esteve lá, vivenciando o dia-a-dia dos garimpeiros: suas lutas, tristezas, mazelas e muitas, muitas alegrias.
  • 20. Garimpeiro em plena atividade no garimpo. O melechete (lama) fazia parte do dia-a- dia desses homens valentes e corajosos...
  • 21. Esta fotografia retrata a luta entre os trabalhadores de Serra Pelada e a polícia militar. A posição e a fisionomia dos personagens principais mostram, apesar do conhecido poder da guarda, a imponência da figura do trabalhador, que segura o cano da arma sem medo de levar um tiro. O trabalhador, vítima da política econômica e social, é forte e está em destaque na imagem.. Todos aguardam o desenrolar da cena – um, com os braços cruzados, ainda olha com deboche para a arma.
  • 22. Em sua parte mais profunda, este lago da Serra Pelada formado a partir das escavações manuais, possui 120 metros de profundidade. Acima d'água não difere muito de um lago comum, exceto pela montanha recortada que se projeta morro acima. Abaixo da superfície, depositadas no solo envenenado de mercúrio, estão sobrepostas camadas de ouro, lama, sangue e ganância humana.