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Escola Secundaria D. Sancho I




                                Trabalho realizado por:
                                  Miguel Martins nº 21
                                   Nuno Almeida nº 22

                                         Maio de 2012
• Análise externa:
     - 11 quadras
     - predominam as rimas intercaladas
     - predomina a métrica de 12 sílabas
• Análise interna:
       - Tempo
       - Espaço
       - Estados de alma do Poeta
•   “Ao anoitecer.” / “Sombras.” / “Ao cair das badaladas.” /
    “Fim da tarde.” / “Hora de jantar”
• Em Lisboa:
• “As ruas de Lisboa.” / “Tejo” / “As casas são como viveiros,
  nelas se amontoam as pessoas.”
• “Há tal soturnidade, há tal melancolia.” / “Despertam-me um
  desejo absurdo de sofrer” / “E o fim da tarde inspira-me; e
  incomoda.”
1)

b)   O sujeito poético vagueia por Lisboa, ao crepúsculo, descrevendo os
     elementos físicos e humanos do ambiente urbano e apresentando os efeitos
     salutares da cidade sobre a sua pessoa.

c)   O sujeito poético deambula pela cidade, ao cair da tarde, dando a conhecer
     as suas reações psicológicas aos diversos estímulos sensoriais provocados pelo
     ambiente que o circunda e as figuras humanas com que se cruza.

d)   O sujeito poético observa e descreve de forma estática o ambiente da
     cidade, ao entardecer, evidenciando as suas características disfóricas e dando
     a conhecer de modo objetivo as figuras humanas que o povoam.
• 2) 2.1) “Soturnidade”/”melancolia”/”cor monótona e
  londrina”
      2.2) “E o fim da tarde inspira-me, e incomoda”. Os
  verbos “inspirar” e “incomodar”, parecem opor-se
  dada a carga habitualmente positiva do primeiro e
  negativo do segundo. Contudo, no contexto em que
  surgem, podem ser entendidos como complementares,
  dado que é o facto de se sentir incomodado com o
  meio envolvente que motiva o sujeito poético a registar
  as suas emoções e a servir-se da escrita como forma
  de denúncia e de criticas sociais.
• 3) 3.1) A evasão do espaço é determinada
  pela visão daquele que se preparam para
  viajar de comboio. A evasão no tempo prende-
  se com a constatação, por parte do narrador,
  de que no cais, só existem “butes”, o que lhe
  recorda, por antítase, o tempo grandioso dos
  heróis, de “Camões”, e dos “naus”.
• 3.2) As fugas imaginativas permitem ao narrador
  escapar, por instantes, do seu momento presente,
  em que circula pela cidade opressora e
  melancólica. Assim, através da sua fantasia,
  “viaja” até países e cidades conotadas com o
  progresso artístico e até outros tempos os da
  expressão ultramarina e das “soberbas naus”
  conotadas com a grandeza pátria e a que o
  sujeito poético reconhece, triste mas também
  criticamente, que não tornará a assistir (“singram
  soberbas naus que eu não verei jamais”).
• 4)
  a. F
  b. F
  c. F
  d. V
  e. F
  f. V
  g. V

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O sentimento dum ocidental

  • 1. Escola Secundaria D. Sancho I Trabalho realizado por: Miguel Martins nº 21 Nuno Almeida nº 22 Maio de 2012
  • 2.
  • 3. • Análise externa: - 11 quadras - predominam as rimas intercaladas - predomina a métrica de 12 sílabas
  • 4. • Análise interna: - Tempo - Espaço - Estados de alma do Poeta
  • 5. “Ao anoitecer.” / “Sombras.” / “Ao cair das badaladas.” / “Fim da tarde.” / “Hora de jantar”
  • 6. • Em Lisboa: • “As ruas de Lisboa.” / “Tejo” / “As casas são como viveiros, nelas se amontoam as pessoas.”
  • 7. • “Há tal soturnidade, há tal melancolia.” / “Despertam-me um desejo absurdo de sofrer” / “E o fim da tarde inspira-me; e incomoda.”
  • 8. 1) b) O sujeito poético vagueia por Lisboa, ao crepúsculo, descrevendo os elementos físicos e humanos do ambiente urbano e apresentando os efeitos salutares da cidade sobre a sua pessoa. c) O sujeito poético deambula pela cidade, ao cair da tarde, dando a conhecer as suas reações psicológicas aos diversos estímulos sensoriais provocados pelo ambiente que o circunda e as figuras humanas com que se cruza. d) O sujeito poético observa e descreve de forma estática o ambiente da cidade, ao entardecer, evidenciando as suas características disfóricas e dando a conhecer de modo objetivo as figuras humanas que o povoam.
  • 9. • 2) 2.1) “Soturnidade”/”melancolia”/”cor monótona e londrina” 2.2) “E o fim da tarde inspira-me, e incomoda”. Os verbos “inspirar” e “incomodar”, parecem opor-se dada a carga habitualmente positiva do primeiro e negativo do segundo. Contudo, no contexto em que surgem, podem ser entendidos como complementares, dado que é o facto de se sentir incomodado com o meio envolvente que motiva o sujeito poético a registar as suas emoções e a servir-se da escrita como forma de denúncia e de criticas sociais.
  • 10. • 3) 3.1) A evasão do espaço é determinada pela visão daquele que se preparam para viajar de comboio. A evasão no tempo prende- se com a constatação, por parte do narrador, de que no cais, só existem “butes”, o que lhe recorda, por antítase, o tempo grandioso dos heróis, de “Camões”, e dos “naus”.
  • 11. • 3.2) As fugas imaginativas permitem ao narrador escapar, por instantes, do seu momento presente, em que circula pela cidade opressora e melancólica. Assim, através da sua fantasia, “viaja” até países e cidades conotadas com o progresso artístico e até outros tempos os da expressão ultramarina e das “soberbas naus” conotadas com a grandeza pátria e a que o sujeito poético reconhece, triste mas também criticamente, que não tornará a assistir (“singram soberbas naus que eu não verei jamais”).
  • 12. • 4) a. F b. F c. F d. V e. F f. V g. V