Metodologia do Ensino de Lingua Inglesa Vanessa e Gustavo
1. Nome: Vanessa Miranda da Conceição 41345509
ABRIL 2015
RESENHA DO LIVRO
HANNA, Vera L. Harabagi. Línguas estrangeiras: o ensino em um contexto cultural. São
Paulo: Editora Mackenzie. 2012. (Coleção Conexão Inicial; v.2)
2. INTRODUÇÃO
A partir do primeiro parágrafo, a autora
destaca a importância da interação no
processo de aprendizagem da língua. Isso
se deve ao fato dos indivíduos estarem a
todo momento trocando informações,
sentimentos e opiniões uns com os outros
por meio do próprio ato de comunicar. Por
isso, as competências básicas: Ouvir, falar,
ler e escrever, torna-se mais clara e
significativa quando há essa continuidade
comunicativa entre os falantes.
3. CAPÍTULO 4 - INTERAÇÃO E
CRIATIVIDADE NUM AMBIENTE
COMUNICATIVO
Há diversas técnicas interativas citadas no texto,
dessas ideias destaca-se as técnicas interativas de
Brown baseadas nas habilidades comunicativas:
- Na Prática da linguagem de modo mais contextual.
- Utilização de conversas naturais entre os estudantes.
- Escritas que não fujam do ambiente do dia-a-dia.
- Produções de atividades e constantes trabalhos grupais
que visam auxiliar os alunos.
4. OS PAPÉIS DO EDUCADOR
• Para que o professor consiga passar o conteúdo da maneira
interativa é necessário que ele não só exerça o papel de
mediador como também vários outros papéis, sendo estes:
• Controlador - Organiza
• Condutor - Dita as Normas
• Gerente - Planeja
• Facilitador - Promove e Motiva o uso
• A autora revela a necessidade do professor ter
conhecimento gramatical, discursivo, sociolinguístico,
pragmático e estratégico para passar aos alunos.
5. AUTENTICIDADE DO MATERIAL E DO TEXTO
• Outros apontamentos observados pela autora é o estudo da
língua de maneira mais autêntica.
• Ela adverte as várias posições levantadas
sobre uso de materiais e textos mais
autênticos tendo em vista os as vantagens
e desvantagens que são constantemente
discutidas.
6. AUTENTICIDADE DO MATERIAL E
DO TEXTO
Alguns desvantagens apontadas no texto:
• Utilizar texto autêntico requer constantes pesquisas feitas pelos
professores, devido a grande quantidade de informações contidas
nos veículos comunicativos.
• Outro desafio é saber adaptar e aplicar levando em conta o
conhecimento básico do aluno.
• Alguns professores podem ter dificuldade em expor determinados
assuntos que podem levar a discussões imprevisíveis.
• Os alunos podem ter dificuldades em entender as constantes
necessidades culturais e comunicativas que ocorrem a todo
momento na língua.
7. AUTENTICIDADE DO MATERIAL E
DO TEXTO
• Apesar dessas desvantagens, a autora defende o uso de
material autêntico, pois nas últimas décadas o ensino
passou a centrar cada mais no alunos e dessa maneira,
a formulação de materiais e atividades sofreram
modificações positivas, principalmente porque
atualmente muitas informações podem ser encontradas
no âmbito virtual, dessa forma, o conteúdo chega aos
alunos também no âmbito real.
• Utilizar de materiais e textos autênticos torna-se cada vez
mais essencial a medida que a linguagem vai se
expandindo por todos os meios de comunicação.
8. AUTENTICIDADE DO MATERIAL E DO TEXTO.
As vantagens justificadas pela autora:
• Materiais e textos autênticos oferecem conhecimento cultural da
língua, sendo possível que o aluno tenha diferentes pontos de vista
de determinada cultura.
• Ele trás consigo três habilidades que são validadas durante o
aprendizado: Cultura dos povos que incorporam a língua, a
contemporaneidade do uso da linguagem e Desafio tanto para
alunos como para docentes que podem ser consideradas
vantajosas.
• Aumento do potencial de comunicabilidade, sociabilidade e
conhecimento geral da língua que encoraja o individuo a ser mais
autônomo.
• Variedades infinitas e material vasto que podem ser encontradas na
internet.
9. OS PROJETOS DE TRABALHO
• Além das características apresentadas posteriormente que
incluem o ensino centrado no contexto, interação e material
autêntico, a autora ainda acrescenta como sendo importante
basear o aprendizado da língua em projetos de trabalho.
• Esses projetos servem para dar mais autonomia
e responsabilidade aos alunos, pois essa
abordagem parte do princípio, no qual, são
os alunos que devem solucionar os
problemas e desenvolver projetos por
conta própria.
10. ABORDAGEM COMUNICATIVA: CONSTRUÇÃO
SOCIAL DO MÉTODO
• De acordo com o texto, a comunicação real, tornou-se a
metodologia mais aplicada e bem aceita desde a época da
gramática e tradução.
• A autora defende que esse método “A abordagem da
comunicação” implica em um enorme variedade e informações
para se trabalhar em sala de aula e aprendizado de longa
duração.
• Por outro lado, alguns linguistas discordam que essa
abordagem seja considerada método. Como pode-se perceber
no seguinte trecho:
11. ABORDAGEM COMUNICATIVA: NÃO UM
MÉTODO, MAS CONSTRUÇÃO SOCIAL DO
MÉTODO
“O fato de ocorrer interação entre aprendizes e professor e,
por sua vez, destes com o material e com atividades em
sala de aula e fora dela, indicam tal processo não como
método ou uma abordagem, mas como uma construção
social do método”. (Hanna; 2012 , pág. 66)
• Esse trecho exemplifica a ideia de que não há um melhor
método ou roteiro a ser seguido, mas sim estimular formas de
comunicação.
• Fica por conta do professor criar um ambiente comunicativo
que integre uma relação de interação e reflexão entre o
docente e educando.
12. A ERA PÓS-MÉTODO
• Na era pós método, o saber do professor passa a ser
mais valorizado e reconhecido no processo de
aprendizado pela abordagem comunicativa.
• São destacados características que visam reafirmar a
capacidade autonômica, pragmática e reflexiva do
professor em desenvolver seu próprio método e propósito
para aplicar determinado conteúdo dependendo das
circunstâncias.
• Também são ressaltados os conhecimentos subjetivos
do professor referente a seu contexto e da inserção de um
contexto dentro do contexto do aluno.
13. Interação, autenticidade,
contextualização e um ambiente
que promova autonomia, é o que
faz a diferença no processo de aprendizado da língua
estrangeira.
O texto nos informa que os alunos e professores devem
estar dispostos e preparados para se adequar a linguagem a
todo momento e ciente das diferenças culturais transmitidas
por meio das interações. Por mais difícil que pareça, a melhor
possibilidade de não cometer erros no ato de comunicar, é
buscando interagir, e se informar estando abertos para naturais
mudanças que só a língua pode fornecer.
14. INTRODUÇÃO
O capítulo 5 apresenta a globalização e suas
respectivas mudanças na sociedade, principalmente na
área da comunicação com os avanços tecnológicos e
novas formas de se comunicar.
Nesse quadro, percebe-se a importância da tecnologia
como ferramenta de ensino-aprendizagem e pela
necessidade se comunicar e estar informado.
Os meios de comunicação, principalmente a internet,
são essenciais para tornar o individuo cada vez mais
preparados para diferentes expressões culturais e atos
comunicativos.
15. CAPÍTULO 5 – ALGUMAS QUESTÕES
COMUNICACIONAIS PARA O TERCEIRO
MILÊNIO
• O texto argumenta sobre a comunicação na era da
globalização. Trás uma reflexão sobre o tempos que
vivemos e das possíveis mudanças que podem ocorrer no
futuro causadas pelas tecnologias de informação na
maneira de se comunicar.
• Percebe-se como principal papel da tecnologia gerar
novos fluxos comunicativos em escala mundial, e para
isso é muito importante estabelecer diversas formas de
ensino, dando enfoque cultural-internacional e expandindo
vários pontos de vistas das informações recebidas
diariamente.
16. • O termo que surgiu em 1990, glocalização refere-se a
produção de cultura global, resultados das interconexões e
processos tecnológicos.
• Nessa década, surgiram vários debates se tal processo levaria
a diminuição ou desaparecimento da diversidade cultural, e os
povos começariam a questionar seus gostos e valores.
• Entretanto, a autora afirma que a globalização não causa o
desaparecimento das diversidades culturais, mas justamente
o ato de torna-la homogênica e acessível, como observa-se
nesse trecho:
GLOBALIZAÇÃO, CULTURA E LÍNGUAS:
GLOCALIZAÇÃO, O GLOBAL E O LOCAL
17. “ A globalização não apaga as diferenças, pois a
autonomia da história e da cultura oferece senso de
exclusividade ás experiências das sociedades”.
(Hanna; 2012 , pág. 73)
• Um dos pontos importantes sobre a linguagem na era da
globalização é a constante demanda de conhecimento de
outras línguas, principalmente da língua inglesa devido a
grande influência internacional que ela exerce, por conta disso,
ela é considerada como língua franca global.
• Entretanto, a autora deixa claro que é possível que outras
línguas venham a se associar com a inglesa, havendo assim,
vários tipos de “inglês”.
GLOBALIZAÇÃO, CULTURA E LÍNGUAS:
GLOCALIZAÇÃO, O GLOBAL E O LOCAL
18. • O Globish, é um termo utilizado na comunicação por
não nativos da língua inglesa. No texto, a autora
destaca que o globish é o dialeto global do terceiro
milênio, pois trata-se de uma língua utilizada na
comunicação principalmente na área de negócios, e
por isso é um vocabulário bastante centrado naquilo
que quer informar.
O INGLÊS GLOBAL:
GLOBISH
19. O CIBERESPAÇO E O ENSINO DE
LÍNGUAS
• O ensino da língua estrangeira a cada dia ganha
mais espaço neste cenário revolucionário. A
abordagem comunicativa e seus princípios
contemplam a importância de promover a
comunicação na língua-alvo, desde o início do
aprendizado.
• Cada vez mais, a interação e o compartilhamento
encontram maior ressonância quando o foco do
ensino de línguas inclui a aplicação de materiais
autênticos integrados às tecnologias de
informação.
20. O CIBERESPAÇO E O ENSINO DE
LÍNGUAS
• Interagir e negociar as constituintes do aprendizado de
línguas, quando apresentado através de tecnologia/
computadores corrobora a perspectiva sociocultural:
- O que dizer – Como dizer – Quando dizer – A quem
dizer?
- Quem fala? - O que fala? – Onde fala? – Quando se
fala?
Tudo isso como ocorrência na língua alvo.
21. O ENSINO DE LÍNGUAS
ASSISTIDO POR COMPUTADOR
• Nos últimos anos, as TIC tornaram-se essenciais para
professores de língua estrangeira, porque agora eles podem
ensinar a língua sem precisar percorrer grandes percursos ou
estarem numa respectiva sala para acomodarem os alunos,
pois tudo pode ser feito via internet.
• Desde o método tradução e gramática, o ensino passou por
grandes transformações, hoje em dia, além do acesso a
internet, são disponíveis materiais tecnológicos como
projetores, DVD’s, aúdio, produções audiovisuais entre outras
alternativas de abordar a língua.
22. O ENSINO DE LÍNGUAS
ASSISTIDO POR COMPUTADOR
• Mas, sem dúvida assistir aula por computador, requer
outras abordagens de ensino e necessita de muita pesquisa
por parte dos professores em dar uma aula dinâmica que
mantenha o aluno focado.
• As tecnologias dão oportunidade do aluno expandir cada
vez mais seu conhecimento, pois há uma maior exposição das
informações como facilidade em encontra-las, principalmente
em contextos que fazem sentidos com a realidade atual,
levando em conta a construção do própria conhecimento. Mas
também, ressalta-se que o aluno precisa de interação social
autêntica que o leve para fora do ambiente de sala de aula.
23. CONCLUSÃO
São colocadas considerações sobre a exposição
e o respeito do ensino de línguas estrangeiras, para
um reconhecimento de semelhanças e diferenças
entre duas ou mais culturas envolvidas no
aprendizado.
Não podemos esquecer que as artes, as
ciências, os costumes, os sistemas, as leis, a
religião, as crenças, os mitos, valores morais e
éticos, o comportamento, as preferências, os
produtos e todas as maneiras de agir fazer parte do
contexto cultural de determinado povo.