O documento discute sistemas nacionais e internacionais de avaliação da educação básica no Brasil, incluindo o SAEB, Prova Brasil, ENEM e PISA. Resume os principais resultados destas avaliações, como o atraso escolar sendo um fator importante no desempenho dos estudantes e escolas particulares obtendo melhores médias. Também discute iniciativas para melhorar os resultados educacionais no estado de São Paulo.
3. Principais Características Criado em 89 aperfeiçoado em 1995 Avaliação do rendimento escolar das séries terminais (4ª, 8ª e 3ª do ensino médio) em L.Portuguesa e Matemática Uso de matriz de competências e habilidades Aplicação de provas e de questionários de fatores associados ao desempenho. Uso da metodologia TRI e Construção de Escala de Proficiência. Fornece resultados para os sistemas Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB
11. PROVA BRASIL SAEB universalizado em turmas de 20 alunos ou mais das escolas públicas urbanas, sem os fatores associados. Usa Matriz de Referência SAEB. Usa mesma metodologia de composição das provas e tratamentos. Apresenta resultados na mesma escala de proficiência. Resultados por escola.
12. Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM original Características Criado em 1998 aplicado anualmente Exame de caráter voluntário Afere o desenvolvimento de competências e habilidades ao final da escolaridade básica Provas interdisciplinares, contextualizadas e organizadas em situações problema Teste de múltipla escolha e redação
13. Exame Nacional de Ensino Médio ENEM - original Objetivos: Conferir ao indivíduo parâmetros para auto-avaliação. Criar referência nacional para os egressos de qualquer das modalidades do ensino médio. Alternativa para o acesso à educação superior. A partir de 2004 PROUNI usa os resultados. A partir de 2005 resultados por escola. Em 2008, participaram cerca de 4 milhões de alunos.
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15. A maior parte apresenta desempenho na faixa regular e bom.
16. Os homens apresentaram melhor desempenho que as mulheres na parte objetiva da prova, mas o resultado se inverte na redação.
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18. Maria Inês Fini - 11 Matrizes de Referência do ENEM original
20. Referências: Lista de habilidades a serem avaliadas, indicadas por “Comissão de Governança” Quatro áreas de Conhecimento, 30 habilidades 45 questões de prova em cada área, duas areas por dia em dois dias de provas: 3 e 4/10 Nenhuma vinculação teórica ou metodológica aos exames anteriores (a não ser o nome ENEM) Maria Inês Fini - 13 ENEM atual
25. PISA – OCDEPrincipais Resultados Papel positivo de: expectativas elevadas. intenso ambiente de estudo. relações estreitas entre professores e alunos. Sistemas educativos de sucesso, incorporam em suas práticas educativas: gestão de resultados. definição clara sobre de objetivos. controle sistemático por todos os interessados.
26. PISA - principais contribuições pedagógicas para a educação no Brasil Acesso a metodologias mais estruturadas Dados comparativos confiáveis Interação com equipes bem qualificadas
33. Anualmente, alternância entre as disciplinas das áreas de Ciências da Natureza e Ciências Humanas, concomitante à avaliação em Língua Portuguesa e Matemática;
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35. Dimensões pesquisadas nos questionários: Identificação pessoal: trajetória profissional Características gerais do funcionamento da escola Infra-estrutura física e material pedagógico Percepção da dinâmica da escola Atividades desenvolvidas em sala de aula, por disciplina avaliada Dados sócio-econômicos
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37. Médias gerais por disciplina e série considerando: estado, Município e Escola.
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39. Médias gerais por disciplina e série considerando: estado, Município e Escola.
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41. Data incluída no calendário escolar sem a presença de alunos, onde professores, coordenadores, diretores e supervisores analisam os resultados de suas escolas apoiados pelos relatórios pedagógicos e ajustam suas propostas de trabalho. Dia do SARESP na Escola
42. SARESP 2009 Participação: 8.749 escolas 2.471.533 alunos 3.227 escolas municipais em 531 municípios. 112 escolas particulares 179 unidades do SESI. 86 escolas do Centro Paula Souza 2 escolas de aplicação: USP e UNICAMP
43. É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini - 30
44. No conjunto da rede, o Estado superou as metas do IDESP em 2009
45. No ciclo I, a meta do IDESP foi amplamente superada
46. No ciclo II, a meta do IDESP foi amplamente superada
48. 73% das escolas atingiram ou ultrapassaram as metas em pelo menos um nível de ensino
49. 93% entre as escolas que tiveram acompanhamento mais próximo da SE (com menores valores do IDESP em 2008) atingiram ou superaram as metas
50. Evolução da Proficiência em Língua Portuguesa Em todos os ciclos, observa-se a elevação do indicador de desempenho, comparativamente a 2008. Na comparação entre os resultados do SARESP 2008 e a edição de 2009, o destaque cabe à 4ª série do ensino fundamental, que assinala um incremento de 10 pontos no intervalo de apenas um ano. Os resultados de Língua Portuguesa assinalam uma tendência de elevação dos níveis de proficiência do alunos em todo o percurso da educação básica. A melhoria vigorosa dos níveis de letramento nas séries iniciais projeta para os anos próximos a manutenção da tendência à elevação do desempenho nas séries seguintes.
51. Evolução da Proficiência em Matemática Na comparação entre os resultados do SARESP 2008 e a edição de 2009, o destaque cabe à 4ª série do ensino fundamental, que assinala um incremento de 10 pontos no intervalo de apenas um ano. O aumento na 8ª série do ensino fundamental foi de 6 pontos. Os resultados de Matemática para o ensino fundamental também projetam um cenário de elevação dos níveis de proficiência do alunado. Os dados sugerem a existência de obstáculos mais severos à elevação dos níveis de desempenho em Matemática no ensino médio. Isso se revela na queda observada nos níveis de proficiência, em 2009, comparativamente aos resultados de 2008, com o alunado retornando ao patamar de 2007.
55. Demanda caracterizada pelas dificuldades apontadas pelos professores na implementação da Proposta Curricular do Estado de São Paulo.
56. Considera os resultados do Processo Seletivo Simplificado e a prova de Promoção pelo Mérito.
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58. METAS DA SEE Todososalunos de 8 anosplenamentealfabetizados; Redução de 50 % das taxas de reprovaçãoda 8ª série; Redução de 50% das taxas de reprovação do EnsinoMédio; Implantação de programas de recuperação de aprendizagemnassériesfinais de todosciclos (2ª, 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do EnsinoMédio) ; Aumento de 10% nosíndices de desempenho dos ensinos fundamental e médionasavaliaçõesnacionais e estaduais;
61. “O projeto da escola depende, sobretudo, da ousadia dos seus agentes, da ousadia de cada escola em assumir-se como tal, partindo da “cara” que tem, com o seu cotidiano e o seu tempo-espaço, isto é, o contexto histórico em que ela se insere. Projetar significa “lançar-se para a frente”, antever um futuro diferente do presente. Projeto pressupõe uma ação intencionada com um sentido definido, explicito, sobre o que se quer inovar” Moacir Gadotti
62. PROPOSTA PEDAGÓGICA Planejamento Visão da Escola Planos de Ação Diagnóstico Objetivos Estratégicos Missão Metas Escola que temos Escola que queremos Escola que vamos construir Ações ou Estratégias Recursos
63. Como traçar um caminho que atenda todos os aspectos ? Que instrumentos utilizar?
65. Mexendo com a lógica e as concepções que norteiam o Currículo Oficial da Rede Estadual de São Paulo.
66. “Na medida em que o homem cria, recria e decide, vão se formando as épocas históricas. E é também criando, recriando e decidindo que resolve como deve participar nessas épocas. É por isso que obtém melhor resultado toda vez que, integrando-se no espírito delas, se apropria de seus temas e reconhece suas tarefas concretas. Ponha-se ênfase, desde já, na necessidade permanente de uma atitude crítica, a única com a qual o homem poderá apreender os temas e tarefas de sua época e ir se integrando nela.” (Paulo Freire, Educação e mudança. p. 64, 2007).
67. Boas situações de Aprendizagens Atividades Materiais quaisquer…. Currículo oficial de São Paulo
71. A FINALIDADE DO CURRÍCULO... O Real ...O Possível... e o Necessário
72. O Gestor de uma escola que aprende para ensinar “Ao aprendiz como sujeito de sua aprendizagem corresponde, necessariamente, um professor sujeito de sua prática docente”. Telma Weisz Ao professor sujeito de sua prática docente corresponde um gestor sujeito de sua função formadora...
73. Adaptação de: Hernandez, Fernando - Transgressão e Mudança na educação: Os Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998.Hernandes, Fernando e Ventura, Montserrat - A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998, 5a. Ed.
74. Adaptação de: Hernandez, Fernando - Transgressão e Mudança na educação: Os Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998.Hernandes, Fernando e Ventura, Montserrat - A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998, 5a. Ed.
75. Os currículos não são conteúdos prontos a serem passados aos alunos. São uma construção e seleção de conhecimentos e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas sociais.
76. Por que uma atividade é diferente de uma boa situação de aprendizagem?
77. Princípios que determinam uma boa situação de aprendizagem: Os alunos precisam pôr em jogo tudo que sabem e pensam sobre o conteúdo que se quer ensinar; 2) Os alunos têm problemas a resolver e decisões a tomar em função do que se propõem produzir; 3) A organização da tarefa pelo professor garante a máxima circulação de informação possível; 4) O conteúdo trabalhado mantém suas características de objeto sociocultural real, sem se transformar em objeto escolar vazio de significado social
78. Princípios didáticos que determinam uma boa situação de aprendizagem 1 Os alunos precisam pôr em jogo tudo que sabem e pensam sobre o conteúdo que se quer ensinar;
79. Princípios didáticos que determinam uma boa situação de aprendizagem 2 Os alunos têm problemas a resolver e decisões a tomar em função do que se propõem produzir;
80. Princípios didáticos que determinam uma boa situação de aprendizagem 3 A organização da tarefa pelo professor garante a máxima circulação de informação possível;
81. Princípios didáticos que determinam uma boa situação de aprendizagem 4 O conteúdo trabalhado mantém suas características De objeto sociocultural real , sem se transformar em objeto escolar vazio de significado social.
82. Conteúdos - Como se Aprende? Diferentes conteúdos se aprendem de diferentes formas 1 FATOS Conteúdo Factual Telefones Datas Comemorativas Nomes MEMÓRIA Exercitar e repetir várias vezes
83. Conteúdos - Como se Aprende? Diferentes conteúdos se aprendem de diferentes formas 2 PROCEDIMENTOS Conteúdo Procedimental Dirigir Carro Cozinhar FREQÜÊNCIA Receber ajuda daquele que sabe
84. Conteúdos - Como se Aprende? Diferentes conteúdos se aprendem de diferentes formas 3 CONCEITOS Conteúdo Conceitual Fotossíntese Divisão CONSTRUÇÃO PESSOAL Pensar, comparar, Compreender, estabelecer relações
85. Conteúdos - Como se Aprende? Diferentes conteúdos se aprendem de diferentes formas 4 ATITUDE Conteúdo Atitudinal Responsabilidade Hábito de Leitura Solidariedade COERÊNCIA Vivenciar situações que representem valores
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88. MODALIDADES ORGANIZATIVAS 1(continuidade) ATIVIDADES PERMANENTES Ex: “Você sabia...?”, “Notícia da Hora”, “Nossa semana foi assim”, “No mundo da arte”, “Roda Literária”, “Cantando e se encantando”, “Comunidade, muito prazer”, “A família também ensina”, “Descobri na Internet”, “Leitura em voz alta”, etc..
89. MODALIDADES ORGANIZATIVAS 2 SITUAÇÕES INDEPENDENTES (SISTEMATIZAÇÃO) Têm como objetivo principal a sistematização de conhecimentos Ex: Pontuação Escala Cartográfica Algoritmo Técnica de projeção (boxe)
100. Estimular a confiança nos processos.HARGREAVES, Andy. 2004, p. 40
101. O caminho é …. O CURRÍCULO que se fundamentanumaconcepção de aprendizagem
102. A concepção de aprendizagem que embasa nossa proposta de trabalho pressupõe que o conhecimento não é concebido como uma cópia do real e assimilado pela relação direta do sujeito com os objetos de conhecimento, mas produto de uma atividade mental por parte de quem aprende, que organiza e integra informações e novos conhecimentos aos já existentes, construindo relações entre eles.
104. COMPETÊNCIAS – GRUPO 1 Competências para Observar: Refere-se a esquemas presentativos ou representativos, propostos por Jean Piaget; a leitura do objeto (a prova) supõe, como mínimo, o domínio e, portanto, o uso das seguintes habilidades: observar, identificar, descrever, localizar, diferenciar ou discriminar, constatar, reconhecer, indicar, apontar.
105. COMPETÊNCIAS – GRUPO II Competências para realizar: Relativas às competências para representar que, na prática, implicam em traduzir estas ações em procedimentos relativos ao conteúdo e ao contexto de cada questão em sua singularidade; Implicam procedimentos de classificar, seriar, ordenar, conservar, compor, decompor, fazer antecipações, calcular, medir, interpretar.
112. Currículo e Avaliação Na avaliaçãoemprocessoouformativa, aquelaque o professor realiza no dia a dia com a classepormeio do uso de multiplosinstrumentos e registros, a especificação das habilidadesnamatrizapresentamimportantesmecanismosparaqueelepossaacompanhar o desenvolvimento dos alunos de suaturmaemrelação a suaproposta de trabalho, tendoem vista o cumprimento do currículo no anoletivo.
120. AVALIAÇÃO LÂMPADA ESPELHO M. H. Abrams, in Dilvo Ristoff (1995) faz uma analogia comparando a Avaliação com Espelho e Lâmpada
121. “A AVALIAÇÃO PRECISA SER ESPELHO E LÂMPADA, NÃO APENAS ESPELHO. PRECISA NÃO APENAS REFLETIR A REALIDADE, MAS ILUMINÁ-LA CRIANDO ENFOQUES, PERSPECTIVAS, MOSTRANDO RELAÇÕES, ATRIBUINDO SIGNIFICADOS.” M. H. Abrams, in DilvoRistoff, 1995. EMISSÃO DE JUÍZO DE VALOR SOBRE DADOS RELEVANTES PARA UMA TOMADA DE DECISÃO Luckesi
128. Quais as práticas pedagógicas empreendidas no tratamento destes conteúdos?
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130. As interações entre os responsáveis pela aprendizagem dos alunos têm caráter de ações formadoras, mesmo que os envolvidos não se dêem conta disso. Nesse sentido, cabe lembrar a responsabilidade da Equipe Gestora como formadora de professores e a responsabilidade dos docentes, entre si e com o grupo gestor, na problematização e na significação dos conhecimentos sobre sua prática. Ações como a construção coletiva da Proposta Pedagógica, por meio da reflexão e prática compartilhadas, e o uso intencional da convivência como situação de aprendizagem fazem parte da constituição de uma escola à altura dos tempos atuais. Observar que as regras da boa pedagogia também se aplicam àqueles que estão aprendendo a ensinar é uma das chaves para o sucesso das lideranças escolares. Os gestores, como agentes formadores, devem aplicar com os professores tudo aquilo que recomendam a eles que apliquem com seus alunos. Fonte: Proposta Curricular do Estado de São Paulo
131. ESCALA DO SAEB ESCALA DO SAEB ESCALA DO SAEB ESCALA DO SAEB 225 225 225 225 125 150 175 200 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 125 150 175 200 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 125 150 175 200 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 125 150 175 200 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 Níveis de Proficiência Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado 4ª EF Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado 6ª EF Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado 8ª EF Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado 3ª EM
132. Escala de Proficiência A Escala de Proficiência define o quanto e o quêcadaalunoouescolarealizaram no contextodesseexame.
133. Olhandopara a escala de proficiênciaconstatamososresultados, mas e daquipara frente….?!?!?
134. Qual o valor dessa informação para equipe gestora?
136. “Quando falamos em identidade, nos referimos a características que especificam algo ou alguém. A identidade, no entanto, não é estática. Ao contrário, ela está em permanente elaboração, num contexto social de interação de indivíduos e grupos, implicando reconhecimento recíproco.” Terezinha A Rios
137. METAS DA SEE Todososalunos de 8 anosplenamentealfabetizados; Redução de 50 % das taxas de reprovaçãoda 8ª série; Redução de 50% das taxas de reprovação do EnsinoMédio; Implantação de programas de recuperação de aprendizagemnassériesfinais de todosciclos (2ª, 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do EnsinoMédio) ; Aumento de 10% nosíndices de desempenho dos ensinos fundamental e médionasavaliaçõesnacionais e estaduais;
138. TEMA: A GESTÃO DA ESCOLA APRENDENTE OBJETIVO GERAL: Possibilitar aos gestores das escolas prioritárias ferramental para a formação de sua equipe escolar no uso consciente do currículo para a efetiva aprendizagem de seus alunos, tendo como ponto de partida a análise dos resultados do SARESP.