2. “A ATUAL INSTITUIÇÃO UNIVERSITÁRIA ESTÁ EM
DECOMPOSIÇÃO HISTÓRICA, SEJA PORQUE SE MANTÉM
MEDIEVAL, SOBRETUDO EM TERMOS DE IMPUNIDADE SOCIAL,
DISTANCIAMENTO ELITISTA E ATRASO DIDÁTICO, SEJA PORQUE
PERDEU A NOÇÃO ESSENCIAL DE MÉRITO ACADÊMICO EM
TROCA DA BUROCRATIZAÇÃO FUNCIONAL, SEJA PORQUE É
MUITO POUCO PRODUTIVA E CRIATIVA, CUSTANDO MUITO ALÉM
DO QUE VALE PARA A SOCIEDADE QUE A SUSTENTA. TODAVIA,
REPRESENTA INSTITUIÇÃO NECESSÁRIA NA SOCIEDADE,
QUANDO MENOS PARA
CULTIVAR ELITES INTELECTUAIS E TECNOLÓGICAS, QUE NÃO SE
SABERIA DISPENSAR, TANTO PARA O PROCESSO PRODUTIVO,
QUANTO PARA O PROCESSO POLÍTICO, ALÉM DE TÉCNICO EM
GERAL.”
DEMO (2006)
3.
4. 1. A QUESTÃO CURRICULAR
A noção de professor precisa ser totalmente
revista, sem recair em preciosismos
importados de fora. Os alunos necessitam de um
autêntico mestre, compreendido como professor que
tem o que dizer a partir da elaboração própria.
O conceito desmitificado de pesquisa admite
considerar pesquisador também quem tem apenas
graduação, até porque a pesquisa é possível e
necessária já na pré-escola.
5. 1. A QUESTÃO CURRICULAR
Se a pesquisa é a razão do ensino,
vale o reverso: o ensino é a razão da
pesquisa. Transmitir conhecimento deve
fazer parte do mesmo ato de pesquisa, seja
sob a ótica de dar aulas, seja como
socialização do saber, seja como divulgação
socialmente relevante.
6. 2. A QUESTÃO DA TEORIA & PRÁTICA
Toda prática necessita ser
teoricamente elaborada, e isto deve
fazer parte da organização curricular.
Prática não é ir ver, passar perto, mas a união
do fazer com a teoria do fazer. No confronto
entre a teoria e a prática e vice-versa, motiva-
se o verdadeiro especialista, sempre
pesquisador.
7. 3. “DAR CONTA DE UM TEMA”
“Não há professor que não seja em primeiro
lugar construtor de ciência.”
A verdadeira aprendizagem é aquela construída com
esforço próprio através de elaboração pessoal. O
segundo passo é iniciar a elaborar, devagar e sempre,
fazendo tentativas aproximativas, até sentir-se mais
ou menos seguro de que é capaz de dar conta de um
tema. O primeiro passo é aprender a
aprender, que significa não imitar, copiar,
reproduzir.
8. 4. A QUESTÃO DA AVALIAÇÃO
A avaliação pode conter o desafio da própria
pesquisa, como realimentação do processo de
produção científica, como busca de
redirecionamentos, superações, alternativas,
como respeito a compromissos assumidos com a
sociedade em planos e políticas.
A avaliação é um dos desafios científicos que mais
escancaram os limites da ciência, tanto na dificuldade de
avaliar “isentamente”, pois no fundo é impraticável, como
na impossibilidade concreta de encontrar critérios
consensuais e definitivos.
9. 4. A QUESTÃO DA AVALIAÇÃO
Deveria ser regra geral que, em cada
semestre, o estudante produzisse um
número de elaborações próprias, que seriam
a base fundamental de avaliação.
Em muitos casos, cabe o exercício, para aprender
instrumentações formais sobretudo, como estatística,
econometria, lógica, servindo, não como reprodução
decorada, mas como expediente de internalização
digerida.
10. 4. A QUESTÃO DA AVALIAÇÃO
Deveria ser regra geral que, em cada
semestre, o estudante produzisse um
número de elaborações próprias, que seriam
a base fundamental de avaliação.
Em muitos casos, cabe o exercício, para aprender
instrumentações formais sobretudo, como estatística,
econometria, lógica, servindo, não como reprodução
decorada, mas como expediente de internalização
digerida.