SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 37
 
SIHAD: Secreção  Inapropriada  de Hormônio Antidiurético Distúrbios do Metabolismo da Água - Hiponatremias Dr. Paulo N. Rocha Nefrologista Universidade Federal da Bahia
SIHAD    Hiponatremia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Características da SIHAD ,[object Object]
Secreção  Apropriada  de HAD Robertson et al.  American Journal of Medicine , 1982; 72:339
Secreção  Apropriada  de HAD Dunn et al.  Journal of Clinical Investigation , 1973; 52:3212
Características da SIHAD ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Sódio sérico < 135 mEq/L Normal Alta ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Baixa ,[object Object],Alta Normal Baixa ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Critérios diagnósticos
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Grupos de Causas
Pós-operatório ,[object Object],[object Object],[object Object]
Robertson et al,  Recent Prog Horm Res  33:333, 1977 Efeito da Náusea sobre a secreção de HAD
Pós-operatório ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Grupos de Drogas
Ciclofosfamida ,[object Object],[object Object],[object Object]
Ciclofosfamida e SIHAD ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
SIHAD Tratamento Agudo
CASO CLÍNICO Uma mulher de 58 anos admitida para tratamento de câncer de pulmão tipo “oat-cell” desenvolve letargia. Peso = 60 kg.  Na +  sérico = 115 meq / L P osm  = 240 mosm /L U osm  = 680 mosm / L Na +  urinário = 62 meq / L Qual o efeito da administração de 1 litro de SF 0,9% nesta paciente ?
CASO CLÍNICO (cont.) Como a paciente se encontra em equilíbrio salino e não há defeito na excreção de sal, todo o soluto administrado será excretado. Volume urinário = 308    680 = 0,453 L Administrado 1 L e excretado 0,453 L Resultado:  0,547 L de água retidos 680 mosm /L Urina 308 mosm /L SF 0,9%
Qual o efeito da retenção de    550 ml de água sobre o Na sérico? Osm. Efetiva = ACT x (2 x Na) = (60 x 0,5) x (2 x 115) = 6900 mosm ACT = 0,5 x 60 = 30 L + 0,55 = 30,55L Plasma Na  = osm. efetiva    (2 x ACT)   = 6900    61.1 =  113 meq/L
No tratamento da SIHAD, A OSMOLARIDADE DA SOLUÇÃO ADMINISTRADA TEM QUE SER MAIOR QUE A OSMOLARIDADE DA URINA! Conceito Básico:
O que ocorreria se fosse administrado 1 litro de solução hipertônica a 3% ? Volume urinário = 1026    680 = 1,5 L Administrado 1 L e excretado 1,5 L Resultado:  500 ml de água excretados 680 mosm /L Urina 1026 mosm /L Soro 3%
Qual o efeito da excreção de 500 ml de água sobre o Na sérico? Osm. Efetiva  = ACT x (2 x Na) = (0,5 x 60) x (2 x 115) = 6900 mosm ACT = 0,5 x 60 = 30 L - 0,5 = 29,5 L Plasma Na = osm. efetiva    (2 x ACT)   = 6900    59 =  117 meq/L
Na SIHAD, quando a Osm. Urina é muito alta, É preciso tomar medidas visando reduzir esta osmolaridade urinária! Conceito Básico:
O que ocorreria se fosse administrado 1 litro de solução hipertônica a 3% + furosemida ? Volume urinário = 1026    300 = 3,4 L Administrado 1 L e excretado 3,4 L Resultado:  2,4 litros de água excretados    300 mosm /L Urina c /  furosemida 1026 mosm /L Sôro 3%
Qual o efeito da excreção de 2,4 litros de água sobre o Na sérico? Osm. Efetiva =  ACT x (2 x Na) = (0,5 x 60) x (2 x 115) = 6900 mosm ACT = 0,5 x 60 = 30 L - 2,4 = 27,6 L Plasma Na  = osm. efetiva    (2 x ACT)   = 6900    55,2 =  125 meq/L
SIHAD Tratamento Crônico ,[object Object],[object Object],[object Object]
Fatores que Influenciam a Excreção Renal de Água ,[object Object],[object Object],Excreção normal de solutos: 600 – 900 mosm/d (sais de sódio, potássio e uréia)
Efeito da ingesta de solutos sobre a excreção renal obrigatória de água 2 L 600 mosm / L 1200 mosm 1,5 L 600 mosm / L 900 mosm 1 L 600 mosm / L 600 mosm Volume urinário Osm.  urinária Excreção  de solutos
Em geral, ,[object Object],[object Object],[object Object]
Antagonistas do HAD ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Membrane Topology of the Vasopressin Receptor Holtzman et al., Molecular Nephrology 1995
Modelo Tridimensional do Receptor V2
Novos Antagonistas do RV 2 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Acute aquaresis by the nonpeptide ADH antagonist OPC-31260 improves hyponatremia in patients with SIADH ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],J Clin Endocrinol Metab.  1997 Apr;82(4):1054-7
Case report. Joseph Verbalis, MD. Georgetown University
SIHAD: Considerações Finais ,[object Object],[object Object],[object Object]

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Hipertensao Arterial Caso Clínico Professor Robson
Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor RobsonHipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson
Hipertensao Arterial Caso Clínico Professor RobsonProfessor Robson
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncernnanda4
 
Interpretação do hemograma
Interpretação do hemogramaInterpretação do hemograma
Interpretação do hemogramaJoziane Brunelli
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)João Marcos
 
Semiologia do aparelho urinário
Semiologia do aparelho urinárioSemiologia do aparelho urinário
Semiologia do aparelho urináriopauloalambert
 
Sindrome uremica trabalho.corrigido
Sindrome uremica trabalho.corrigidoSindrome uremica trabalho.corrigido
Sindrome uremica trabalho.corrigidojaninemagalhaes
 
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoAssistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoresenfe2013
 
Ins renal aguda e crônica
Ins renal aguda e crônicaIns renal aguda e crônica
Ins renal aguda e crônicapauloalambert
 
Exame fisico do quadril ac
Exame fisico do quadril   acExame fisico do quadril   ac
Exame fisico do quadril acAndré Cipriano
 
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)Brenda Lahlou
 

Was ist angesagt? (20)

Abdome agudo na criança
Abdome agudo na criançaAbdome agudo na criança
Abdome agudo na criança
 
Amenorréias: o que está por trás da ausência de menstruação?
Amenorréias: o que está por trás da ausência de menstruação?Amenorréias: o que está por trás da ausência de menstruação?
Amenorréias: o que está por trás da ausência de menstruação?
 
Hipertensao Arterial Caso Clínico Professor Robson
Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor RobsonHipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson
Hipertensao Arterial Caso Clínico Professor Robson
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncer
 
Interpretação do hemograma
Interpretação do hemogramaInterpretação do hemograma
Interpretação do hemograma
 
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicosEspessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
 
Hemorragia pós-parto
Hemorragia pós-partoHemorragia pós-parto
Hemorragia pós-parto
 
Semiologia do aparelho urinário
Semiologia do aparelho urinárioSemiologia do aparelho urinário
Semiologia do aparelho urinário
 
Sindrome uremica trabalho.corrigido
Sindrome uremica trabalho.corrigidoSindrome uremica trabalho.corrigido
Sindrome uremica trabalho.corrigido
 
2 Anemias - Visão Geral
2  Anemias - Visão Geral2  Anemias - Visão Geral
2 Anemias - Visão Geral
 
Preenchimento de Partograma
Preenchimento de PartogramaPreenchimento de Partograma
Preenchimento de Partograma
 
2 anemias - visão geral
2  anemias - visão geral2  anemias - visão geral
2 anemias - visão geral
 
Anamnese
AnamneseAnamnese
Anamnese
 
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoAssistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
 
Hérnias abdominais
Hérnias abdominaisHérnias abdominais
Hérnias abdominais
 
Ins renal aguda e crônica
Ins renal aguda e crônicaIns renal aguda e crônica
Ins renal aguda e crônica
 
Exame fisico do quadril ac
Exame fisico do quadril   acExame fisico do quadril   ac
Exame fisico do quadril ac
 
Aula de tosse
Aula de tosseAula de tosse
Aula de tosse
 
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
 

Andere mochten auch

Síndrome de SIHAD (Síndrome de Insuficiencia de Secreción de Hormona Anti-diu...
Síndrome de SIHAD (Síndrome de Insuficiencia de Secreción de Hormona Anti-diu...Síndrome de SIHAD (Síndrome de Insuficiencia de Secreción de Hormona Anti-diu...
Síndrome de SIHAD (Síndrome de Insuficiencia de Secreción de Hormona Anti-diu...Oswaldo A. Garibay
 
Sindrome inapropiado de hormona antidiuretica
Sindrome inapropiado de hormona antidiureticaSindrome inapropiado de hormona antidiuretica
Sindrome inapropiado de hormona antidiureticaCFUK 22
 
Sindrome de secrecion inadecuada de la hormona antiduretica
Sindrome de secrecion inadecuada de la hormona antidureticaSindrome de secrecion inadecuada de la hormona antiduretica
Sindrome de secrecion inadecuada de la hormona antidureticaAngela Marriaga
 

Andere mochten auch (6)

Síndrome de SIHAD (Síndrome de Insuficiencia de Secreción de Hormona Anti-diu...
Síndrome de SIHAD (Síndrome de Insuficiencia de Secreción de Hormona Anti-diu...Síndrome de SIHAD (Síndrome de Insuficiencia de Secreción de Hormona Anti-diu...
Síndrome de SIHAD (Síndrome de Insuficiencia de Secreción de Hormona Anti-diu...
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
SIADH
SIADH SIADH
SIADH
 
Siadh
SiadhSiadh
Siadh
 
Sindrome inapropiado de hormona antidiuretica
Sindrome inapropiado de hormona antidiureticaSindrome inapropiado de hormona antidiuretica
Sindrome inapropiado de hormona antidiuretica
 
Sindrome de secrecion inadecuada de la hormona antiduretica
Sindrome de secrecion inadecuada de la hormona antidureticaSindrome de secrecion inadecuada de la hormona antiduretica
Sindrome de secrecion inadecuada de la hormona antiduretica
 

Ähnlich wie SIHAD: Distúrbios da secreção do hormônio antidiurético

Ähnlich wie SIHAD: Distúrbios da secreção do hormônio antidiurético (20)

Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
Oficina 9 - HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA UMA MODALIDADE TERAPÊUTICA COMUM E NECESSÁR...
Oficina 9 - HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA UMA MODALIDADE TERAPÊUTICA COMUM E NECESSÁR...Oficina 9 - HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA UMA MODALIDADE TERAPÊUTICA COMUM E NECESSÁR...
Oficina 9 - HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA UMA MODALIDADE TERAPÊUTICA COMUM E NECESSÁR...
 
Distúrbio
DistúrbioDistúrbio
Distúrbio
 
Diabetesinsipido
DiabetesinsipidoDiabetesinsipido
Diabetesinsipido
 
Ave farmaco
Ave farmacoAve farmaco
Ave farmaco
 
DISNATREMIAS+CA+P.pptx
DISNATREMIAS+CA+P.pptxDISNATREMIAS+CA+P.pptx
DISNATREMIAS+CA+P.pptx
 
DHE AULA .pptx
DHE AULA .pptxDHE AULA .pptx
DHE AULA .pptx
 
fluidoterapia-2015.pdf
fluidoterapia-2015.pdffluidoterapia-2015.pdf
fluidoterapia-2015.pdf
 
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSicoDistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
 
Cristalóides e colóides na prática clínica
Cristalóides e colóides na prática clínicaCristalóides e colóides na prática clínica
Cristalóides e colóides na prática clínica
 
17disturbios equilibrio hidroeletrolitico hipocalemia hipon_atremia
17disturbios equilibrio hidroeletrolitico hipocalemia hipon_atremia17disturbios equilibrio hidroeletrolitico hipocalemia hipon_atremia
17disturbios equilibrio hidroeletrolitico hipocalemia hipon_atremia
 
Disturbios do equilibrio hidroeletrolitico
Disturbios do equilibrio hidroeletroliticoDisturbios do equilibrio hidroeletrolitico
Disturbios do equilibrio hidroeletrolitico
 
Distrbios hidro eletrolticos
Distrbios hidro eletrolticosDistrbios hidro eletrolticos
Distrbios hidro eletrolticos
 
O que é sylocimol
O que é sylocimolO que é sylocimol
O que é sylocimol
 
Cirrosis
CirrosisCirrosis
Cirrosis
 
Hemodiálise
HemodiáliseHemodiálise
Hemodiálise
 
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrolIv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
 
Fisiologia
FisiologiaFisiologia
Fisiologia
 

Mehr von Federal University of Bahia

Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermoAvaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermoFederal University of Bahia
 
Suporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal Aguda
Suporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal AgudaSuporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal Aguda
Suporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal AgudaFederal University of Bahia
 
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 AnosO Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 AnosFederal University of Bahia
 

Mehr von Federal University of Bahia (20)

Análise de Sobrevivência
Análise de SobrevivênciaAnálise de Sobrevivência
Análise de Sobrevivência
 
Regressão Logística
Regressão LogísticaRegressão Logística
Regressão Logística
 
Regressão Linear Simples
Regressão Linear SimplesRegressão Linear Simples
Regressão Linear Simples
 
Correlação
CorrelaçãoCorrelação
Correlação
 
Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
Acute Kidney Injury in Nephrotic Syndrome
Acute Kidney Injury in Nephrotic SyndromeAcute Kidney Injury in Nephrotic Syndrome
Acute Kidney Injury in Nephrotic Syndrome
 
Hiponatremia revisão geral em 20 min
Hiponatremia   revisão geral em 20 minHiponatremia   revisão geral em 20 min
Hiponatremia revisão geral em 20 min
 
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermoAvaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
 
Suporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal Aguda
Suporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal AgudaSuporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal Aguda
Suporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal Aguda
 
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 AnosO Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
 
Estratificação da Lesão Renal Aguda
Estratificação da Lesão Renal AgudaEstratificação da Lesão Renal Aguda
Estratificação da Lesão Renal Aguda
 
Amostragem
AmostragemAmostragem
Amostragem
 
Amostragem
AmostragemAmostragem
Amostragem
 
Princípios de Estatística Inferencial - II
Princípios de Estatística Inferencial - IIPrincípios de Estatística Inferencial - II
Princípios de Estatística Inferencial - II
 
Estatística Descritiva
Estatística DescritivaEstatística Descritiva
Estatística Descritiva
 
Princípios de Estatística Inferencial - I
Princípios de Estatística Inferencial - IPrincípios de Estatística Inferencial - I
Princípios de Estatística Inferencial - I
 
Uso de Bicarbonato na Acidose Metabólica
Uso de Bicarbonato na Acidose MetabólicaUso de Bicarbonato na Acidose Metabólica
Uso de Bicarbonato na Acidose Metabólica
 
Discurso Paraninfia FMB-UFBA 2008.1
Discurso Paraninfia FMB-UFBA 2008.1Discurso Paraninfia FMB-UFBA 2008.1
Discurso Paraninfia FMB-UFBA 2008.1
 
Ira No Ofidismo
Ira No OfidismoIra No Ofidismo
Ira No Ofidismo
 
Imunidade Humoral e Rejeição
Imunidade Humoral e RejeiçãoImunidade Humoral e Rejeição
Imunidade Humoral e Rejeição
 

Kürzlich hochgeladen

Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 

SIHAD: Distúrbios da secreção do hormônio antidiurético

  • 1.  
  • 2. SIHAD: Secreção Inapropriada de Hormônio Antidiurético Distúrbios do Metabolismo da Água - Hiponatremias Dr. Paulo N. Rocha Nefrologista Universidade Federal da Bahia
  • 3.
  • 4.
  • 5. Secreção Apropriada de HAD Robertson et al. American Journal of Medicine , 1982; 72:339
  • 6. Secreção Apropriada de HAD Dunn et al. Journal of Clinical Investigation , 1973; 52:3212
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Robertson et al, Recent Prog Horm Res 33:333, 1977 Efeito da Náusea sobre a secreção de HAD
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 18. CASO CLÍNICO Uma mulher de 58 anos admitida para tratamento de câncer de pulmão tipo “oat-cell” desenvolve letargia. Peso = 60 kg. Na + sérico = 115 meq / L P osm = 240 mosm /L U osm = 680 mosm / L Na + urinário = 62 meq / L Qual o efeito da administração de 1 litro de SF 0,9% nesta paciente ?
  • 19. CASO CLÍNICO (cont.) Como a paciente se encontra em equilíbrio salino e não há defeito na excreção de sal, todo o soluto administrado será excretado. Volume urinário = 308  680 = 0,453 L Administrado 1 L e excretado 0,453 L Resultado: 0,547 L de água retidos 680 mosm /L Urina 308 mosm /L SF 0,9%
  • 20. Qual o efeito da retenção de  550 ml de água sobre o Na sérico? Osm. Efetiva = ACT x (2 x Na) = (60 x 0,5) x (2 x 115) = 6900 mosm ACT = 0,5 x 60 = 30 L + 0,55 = 30,55L Plasma Na = osm. efetiva  (2 x ACT) = 6900  61.1 = 113 meq/L
  • 21. No tratamento da SIHAD, A OSMOLARIDADE DA SOLUÇÃO ADMINISTRADA TEM QUE SER MAIOR QUE A OSMOLARIDADE DA URINA! Conceito Básico:
  • 22. O que ocorreria se fosse administrado 1 litro de solução hipertônica a 3% ? Volume urinário = 1026  680 = 1,5 L Administrado 1 L e excretado 1,5 L Resultado: 500 ml de água excretados 680 mosm /L Urina 1026 mosm /L Soro 3%
  • 23. Qual o efeito da excreção de 500 ml de água sobre o Na sérico? Osm. Efetiva = ACT x (2 x Na) = (0,5 x 60) x (2 x 115) = 6900 mosm ACT = 0,5 x 60 = 30 L - 0,5 = 29,5 L Plasma Na = osm. efetiva  (2 x ACT) = 6900  59 = 117 meq/L
  • 24. Na SIHAD, quando a Osm. Urina é muito alta, É preciso tomar medidas visando reduzir esta osmolaridade urinária! Conceito Básico:
  • 25. O que ocorreria se fosse administrado 1 litro de solução hipertônica a 3% + furosemida ? Volume urinário = 1026  300 = 3,4 L Administrado 1 L e excretado 3,4 L Resultado: 2,4 litros de água excretados  300 mosm /L Urina c / furosemida 1026 mosm /L Sôro 3%
  • 26. Qual o efeito da excreção de 2,4 litros de água sobre o Na sérico? Osm. Efetiva = ACT x (2 x Na) = (0,5 x 60) x (2 x 115) = 6900 mosm ACT = 0,5 x 60 = 30 L - 2,4 = 27,6 L Plasma Na = osm. efetiva  (2 x ACT) = 6900  55,2 = 125 meq/L
  • 27.
  • 28.
  • 29. Efeito da ingesta de solutos sobre a excreção renal obrigatória de água 2 L 600 mosm / L 1200 mosm 1,5 L 600 mosm / L 900 mosm 1 L 600 mosm / L 600 mosm Volume urinário Osm. urinária Excreção de solutos
  • 30.
  • 31.
  • 32. Membrane Topology of the Vasopressin Receptor Holtzman et al., Molecular Nephrology 1995
  • 34.
  • 35.
  • 36. Case report. Joseph Verbalis, MD. Georgetown University
  • 37.