O documento discute:
1) O momento em que a alma se une ao corpo durante a concepção e nascimento.
2) Citações de Allan Kardec sobre a união da alma e do corpo ocorrendo gradualmente desde a concepção.
3) A importância do perdão e da caridade para com aqueles que nos ofendem.
2. S
1- Estudo do Livro dos Espíritos
Cap VII - Da Volta Do Espírito À Vida Corporal
2- Estudo do ESE
Cap XXVIII – Coletânea de Preces Espíritas
Dubai, 27-09-2015
Por Patrícia Farias
3. 344. Em que momento a alma se une ao
corpo?
“A união começa na concepção, mas só é completa por
ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o
Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga
por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando
até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o
recém nascido solta, anuncia que ela se conta no número
dos vivos e dos servos de Deus.”
União da alma e do corpo
4. 1868
18. – Logo que o Espírito deva se encarnar num corpo
humano em via de formação, um laço fluídico, que não é
outro senão uma expansão do perispírito, o amarra ao
germe sobre o qual ele se encontra lançado por uma força
irresistível desde o momento da concepção. À medida que o
germe se desenvolve, o laço se aperta; sob a influência do
princípio vital material do germe, o perispírito, que possui certas
propriedades da matéria, une-se molécula a molécula com o
corpo que se forma; de onde se pode dizer que o Espírito, por
intermédio de seu perispírito, toma, de alguma forma, raiz neste
germe, como uma planta na terra. Quando o germe está
inteiramente desenvolvido, a união é completa e, então, ele nasce
à vida exterior".
Cap. 27 a 30
5. LUCAS[1]
13 Mas o anjo lhe disse: Não temais,
Zacarias; porque a tua oração foi
ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará
à luz um filho, e lhe porás o nome de
João;
14 e terás alegria e regozijo, e
muitos se alegrarão com o seu
nascimento;
15 porque ele será grande diante do
Senhor; não beberá vinho, nem
bebida forte; e será cheio do
Espírito Santo já desde o ventre
de sua mãe.
6. "No princípio do ser há uma
mensagem, essa mensagem contém a
vida e essa mensagem é uma vida
humana".
(1926- 1994)
Um dos maiores geneticistas, falecido em 1994, internacionalmente laureado, o
Professor Jérome Lejeune professor de Genética da Universidade de Paris,
descobridor da causa da Síndrome de Down. Foi o primeiro presidente da
Pontifícia Academia para a Vida, criada por João Paulo II. Percebeu que seu
trabalho era utilizado para fins que ele desaprovava: descoberta precoce dos
embriões portadores dessas doenças, a fim de facilitar a Interrupção da gravidez
(IVG). O pesquisador toma, então, a decisão de defender publicamente as
crianças doentes, de sua concepção ao seu fim de vida natural, engajando-se
numa luta contra o aborto.
7. “A embriologia moderna pode afirmar com
segurança que o processo evolutivo
embriológico é um processo contínuo, que vai
desde o momento da concepção até ao
momento do nascimento, e prossegue depois
deste. Por isso, o feto deve ser considerado
geneticamente autônomo, único e irrepetível.
Daqui a ignorância daqueles que põem no
mesmo plano a extração dum tumor, dum
fibroma e o aborto.”
(Jérôme Lejeune, em “Peut-on le tuer?”).
8. Não há formação de corpos no mundo
interno da mulher por acaso; as mãos
espirituais, pela vontade de Deus e
supervisão de Jesus Cristo, operam a
maravilha de todas as maravilhas da
Terra, para nos apresentar a criança,
que traz ao mundo dos homens a
expressão dos anjos, falando da
presença de Deus em toda parte.
Aos sete anos de idade, eles se ajustam
com mais intensidade; depois, aos catorze
anos, e finaliza aos vinte e um anos. Eis aí
o homem, na sua estrutura completa, dentro
das responsabilidades que lhe compete
respeitar, dando prosseguimento às suas
atividades, como prometera no mundo
espiritual.
9. Obedecendo às mesmas leis,
mas já no sentido de retorno,
esses laços, a partir de certa
idade, vão se afrouxando
paulatinamente, até chegar ao
desprendimento natural, pela
chamada morte do corpo. Tudo
no mundo tem a ida e a volta, na
seqüência da harmonia universal
da vida.
Livro dos Espíritos Comentado pelo Espírito
Miramez
11. 3. PRECE.
I. Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o
teu nome!
II. Venha o teu reino!
III. Faça-se a tua vontade, assim na Terra como no
Céu.
IV. Dá-nos o pão de cada dia.
Coletânea de Preces Espíritas
Cada uma das nossas infrações às tuas leis, Senhor, é uma ofensa
que te fazemos e uma dívida que contraímos e que cedo ou tarde
teremos de saldar. Rogamos-te que no-las perdoes pela tua infinita
misericórdia, sob a promessa, que te fazemos, de empregarmos os
maiores esforços para não contrair outras.
V - Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos
que nos ofenderam.
12. Coletânea de Preces Espíritas
Tu nos impuseste por lei expressa a caridade; mas, a caridade não
consiste apenas em assistirmos os nossos semelhantes em suas
necessidades; também consiste no esquecimento e no perdão das
ofensas. Com que direito reclamaríamos a tua indulgência, se dela
não
usássemos para com aqueles que nos hão dado motivo de queixa?
Concede-nos, ó meu Deus, forças para apagar de nossa alma todo
ressentimento, todo ódio e todo rancor. Faze que a morte não nos
surpreenda guardando nós no coração desejos de vingança. Se te
aprouver tirar-nos hoje mesmo deste mundo, faze que nos
possamos
apresentar, diante de ti, puros de toda animosidade, a exemplo do
V - Perdoa as nossas ofensas, como
perdoamos aos que nos ofenderam.
13. Coletânea de Preces Espíritas
Constituem parte das nossas provas terrenas as perseguições que
os maus nos infligem. Devemos, então, recebê-las sem nos
queixarmos, como todas as outras provas, e não maldizer dos que,
por suas maldades, nos rasgam o caminho da felicidade eterna,
visto que nos disseste, por intermédio de Jesus: "Bem aventurados
os que sofrem pela justiça!"
Bendigamos, portanto, a mão que nos fere e humilha, uma vez que
as mortificações do corpo nos fortificam a alma e que seremos
exalçados por efeito da nossa humildade. (Cap. XII, nº 4.)
V - Perdoa as nossas ofensas, como
perdoamos aos que nos ofenderam.
14. Bendito seja teu nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa
sorte não está irrevogavelmente fixada depois da morte; que
encontraremos, em outras existências, os meios de resgatar e de
reparar nossas culpas passadas, de cumprir em nova vida o que
não podemos fazer nesta, para nosso progresso. (Cap. IV, e cap. V,
nº 5.)
Assim se explicam, afinal, todas as anomalias aparentes da vida. É
a luz que se projeta sobre o nosso passado e o nosso futuro, sinal
evidente da tua justiça soberana e da tua infinita bondade.
Coletânea de Preces Espíritas
V - Perdoa as nossas ofensas, como
perdoamos aos que nos ofenderam.