O documento descreve projetos desenvolvidos pela EMEF Des. Achilles de Oliveira Ribeiro relacionados à Sala de Leitura e Informática Educativa, incluindo o projeto Jovens Mediadores de Leitura que capacita alunos mais velhos para mediar a leitura para os mais novos e promover o uso das TICs.
4. Sala de Leitura
Portaria n.º 5.637/2011
Art. 14 - atribuições do POSL
§ II e § XIII – indicam a formação de
Jovens Mediadores de Leitura como
uma das possibilidades de projetos a
serem desenvolvidos
5. Informática Educativa
Portaria n.o 5.636/2011
As atividades de Informática Educativa
devem ser integradas ao currículo da
escola e promover intercâmbios entre as
diferentes áreas da escola
Proposta de ambientes de
aprendizagem inovadores, colaborativos
e interativos
6. Informática Educativa
Potencialização do uso crítico dos
recursos como forma de expressão oral,
escrita, registro, socialização e produção
de textos em diferentes linguagens, além
de favorecer o uso das TICs no
desenvolvimento das competências
leitora e escritora no processo de
formação dos alunos, pesquisa e
produção do conhecimento e auxiliar na
implementação do programa Ampliar.
(Art. 2º)
7. Informática Educativa
“Os projetos podem contribuir para
favorecer, nos estudantes, a aquisição
de capacidades relacionadas com a
formulação e resolução de problemas,
diagnóstico de situações e o
desenvolvimento de estratégias
analíticas e avaliativas, favorece a
tarefa de pesquisa e a integração de
diferentes disciplinas.”
(Hernándes:1998)
8. Informática Educativa
Em 2011, a SME propôs que o trabalho
baseado em aprendizagem
colaborativa, implementando a OC/TIC,
fosse feito por projetos em ambiente
colaborativo, o THINKQUEST.
www.thinkquest.org
10. Informática Educativa
Vantagens do THINKQUEST:
Ambiente especialmente criado para a
educação;
Ambiente de formação de educação à
distância;
Permite o estabelecimento de
processos de avaliação formativa;
11. Informática Educativa
Vantagens do THINKQUEST:
Permite a organização dos registros e
disponibilização do material das aulas,
tanto na escola como em qualquer
lugar, com acesso à Internet;
Permite a visualização da participação
dos alunos de forma individual ou
como o professor assim propor;
12. Informática Educativa
Nos projetos desenvolvidos neste ano,
o uso das tecnologias foi fundamental
para um melhor desenvolvimento dos
alunos. A participação da Informática
Educativa permitiu:
Promover a autonomia dos alunos;
Desenvolver técnicas de pesquisa;
Utilizar o computador como recurso;
Registrar e compartilhar suas ações e
ideias.
13. Articulação Sala de Leitura e
Informática Educativa
Um dos pressupostos das sugestões
de redimensionamento de bibliotecas
públicas, escolares e salas de leitura
é o trabalho em equipe. A
colaboração entre os diversos atores
do processo educativo potencializa as
ações desenvolvidas nesses espaços.
14. Articulação Sala de Leitura e
Informática Educativa
Articulação das práticas realizadas na
Sala de Leitura com as novas
tecnologias, uma vez que estas estão
incorporadas ao cotidiano dos alunos
de ensino fundamental, sobretudo a
partir do 6° ano, quando em geral
desenvolvem mais autonomia.
Três tipos de leitores: o leitor
contemplativo, o leitor movente e o
leitor imersivo (Santaella: 2004).
15. Articulação Sala de Leitura e
Informática Educativa
(Santaella: 2004).
O LEITOR CONTEMPLATIVO,
meditativo, é o leitor que nasce
com o livro impresso, no século
XVI e que toma a leitura
individual, solitária e silenciosa
de numerosos livros como
prática. Esse leitor tem diante
de si objetos de signos imóveis,
duráveis, localizáveis e
manuseáveis. A leitura pode ser
interrompida para a meditação
e é essencialmente
contemplação e ruminação.
Le rat de Bibliotéque (1850) - Carl Spitzweg
16. Articulação Sala de Leitura e
Informática Educativa
Rue de la Chaussé D´Antin près des Galeries Lafayette (1928) – André Kertész
(Santaella: 2004).
O LEITOR MOVENTE nasce com o advento do jornal e
das multidões dos centros urbanos, consequência
da Revolução Industrial.
17. Articulação Sala de Leitura e
Informática Educativa
“É o leitor que foi se ajustando a
novos ritmos da atenção, ritmos que
passam com igual velocidade de um
estado fixo para um móvel (...) É,
enfim, o leitor apressado de
linguagens efêmeras, híbridas,
misturadas. Mistura que está no
cerne do jornal, primeiro grande rival
do livro.” (Santaella: 2004, p. 29)
18. Articulação Sala de Leitura e
Informática Educativa
(Santaella: 2004).
O LEITOR IMERSIVO, virtual, está inserido no
contexto da pós-modernidade. É o leitor do
hipertexto, em estado de prontidão, que traça
seu próprio roteiro multilinear e
multissequencial interagindo com os nós entre
palavras, imagens, música e vídeo.
19. Articulação Sala de Leitura e
Informática Educativa
Na chamada Sociedade da
Informação e do Conhecimento, ler
um livro, assistir a um filme, ouvir uma
música, navegar na internet são –
todas – ações que contribuem para a
formação do educando. Hoje,
dissociar a leitura literária das
possibilidades das TIC é retirá-la de
seu contexto real. (Nuñez, 2002: p.
224-225).
20. Articulação Sala de Leitura e
Informática Educativa
“Ao contrário, há todo um mundo cheio de
possibilidades “atrás da tela”, que nos converte
a todos em Alices em condições de explorar,
surfando todo tipo de universos. Nessa viagem,
aí sim, faz falta ser guiados por um „professor‟,
um guia, um aliado, e esse é o papel que
melhor podem cumprir o professor, o
bibliotecário ou o documentalista nos dias
atuais. Não se trata de crer ou não crer, de
elogiar ou de desprezar o que oferece o
computador; trata-se de experimentar, de
expandir a percepção do aluno e do usuário em
geral.”
(Nuñez, 2002: p. 224-225).
21. Articulação Sala de Leitura e
Informática Educativa
Nesse âmbito, Butlen (2002) descreve a
proposta da BIBLIOTECA MULTIMÍDIA no
contexto francês, semelhante à proposta de
Estações do Conhecimento desenvolvida no
Brasil por Perrotti e Pieruccini (2007).
Três objetivos primordiais na elaboração de
um projeto de biblioteca multimídia:
a) formar LEITORES POLIVALENTES;
b) desenvolver a autonomia das crianças na
sua aprendizagem;
c) desenvolver o trabalho em equipe de
professores. (Butlen: 2002, p. 293).
22. Articulação Sala de Leitura e
Informática Educativa
Butlen (2002: p. 285-286) propõe sete grandes
competências para o LEITOR POLIVALENTE:
a) Capacidade de ler em todas as modalidades: em voz
alta, para si mesmo, seletivamente,
compreendendo os textos que lê;
b) Capacidade de ler em todos os tipos de suporte:
antigos e modernos;
c) Capacidade de ler todo tipo de textos e documentos:
textos literários, científicos, de divulgação - saber
procurar, localizar e extrair a informação desejada;
saber reformular a informação e utilizá-la sobre
todos os suportes multimídia;
23. Articulação Sala de Leitura e
Informática Educativa
d) Capacidade de orientar-se nos lugares de leitura:
biblioteca familiar, de aula, biblioteca escolar,
biblioteca pública, livraria;
e) Capacidade de situar-se nos objetos de leitura: no
texto, no paratexto (prefácio, epílogo, notas,
índice, sumário etc.) e no intertexto;
f) Capacidade de reconhecer-se em sua própria
prática de leitor, ou seja, ser capaz de manter um
discurso crítico no que se refere às próprias
práticas como também no que se refere aos
textos que lê;
g) Capacidade de relacionar atividade de leitura com
os demais aspectos do domínio da língua.
24. Articulação Sala de Leitura e
Informática Educativa
“De fato, o espaço biblioteca multimídia pode
ser eclipsado em diversos lugares do
estabelecimento escolar ou integrar-se numa
plataforma dedicada às tecnologias de
informação e de comunicação em rede com
as aulas. Os cantos audiovisuais,
informáticos, permitem informar, falar, ler e
escrever utilizando suportes modernos, em
particular diversas ferramentas de escrita, de
edição, de tratamento e de reprodução de
textos.” (Butlen, 2002: p. 293).
25. Programa Ampliar
Portaria SME n° 5.360, de 04/11/2011
– institui o Programa Ampliar
Art. 3° e Art. 4° - constituição do
Programa Ampliar por meio de
atividades curriculares e projetos já
existentes (Sala de Leitura e
Informática Educativa)
26. Programa Ampliar
PROJETO SÍNTESE PÚBLICO
ATENDIDO
JOVENS Formação de grupo de jovens mediadores de leitura 6° ao 9° anos
MEDIADORES DE para atuar junto aos anos iniciais do ensino
LEITURA fundamental. Os jovens são convidados a refletir
sobre a leitura e a literatura infantil e como pode ser
desenvolvida a mediação com crianças entre 6 e 7
anos.
CLUBE DE Ampliação do interesse dos jovens pela Astronomia e 1 grupo de
ASTRONOMIA ciências afins, promovendo a difusão dos 5° ano
conhecimentos básicos de forma lúdica e
cooperativa. Os conteúdos trabalhados são e
readequados ao nível de conhecimento científico dos
alunos. 1 grupo de
6° ao 9° ano
METRÓPOLE Projeto sobre técnicas fotográficas, envolvendo um
DIGITAL universo diferente do cotidiano dos alunos, com isso
permitindo uma ampliação de seus horizontes 8° e 9°anos
culturais. Propõe, por meio da análise das imagens,
um novo olhar sobre a escola e o bairro.
27. Jovens Mediadores de Leitura
Público-alvo: alunos de 7° a 9° ano
Período: 2 horas-aula semanais
1º momento: investimento na
formação dos mediadores
2º momento: formação + atividades de
mediação de leitura com alunos de 1º
e 2º ano
28. Jovens Mediadores de Leitura
Objetivos:
Implantar o projeto;
Integrar atividades relativas à formação
dos mediadores às atividades que visam
à apropriação das TICs como
ferramenta para potencializar a pesquisa
e a socialização das ações;
Promover a difusão dos conhecimentos
básicos de forma lúdica e cooperativa.
29. Jovens Mediadores de Leitura
Estratégias:
Leitura, pesquisa e discussão de
textos sobre: leitura, literatura e
literatura infantil;
Atividades de seleção de obras e
leitura em voz alta para crianças;
Registro das ações e discussões em
jornal mural, jornal digital, blogs, etc.
37. Jovens Mediadores de Leitura
Mediação de leitura durante o
intervalo das turmas de 1° e 2° anos
38. Algumas referências bibliográficas
BUTLEN, Max. A leitura na escola e na biblioteca
multimídia: entre o poder e o desejo. In: RÖSING, T.
M. K. e BECKER, P. (org.). Leitura e animação
cultural: repensando a escola e a biblioteca. Passo
Fundo: UPF, 2002, p. 285-299.
HERNÁNDEZ, F. & VENTURA, M. A organização do
currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é
um caleidoscópio. Porto Alegre: Artmed, 1998.
NUÑEZ, Eloy Martos. Espaços de leitura: projetos,
conteúdos e animação cultural. In: RÖSING, T. M. K. e
BECKER, P. (org.). Leitura e animação cultural:
repensando a escola e a biblioteca. Passo Fundo:
UPF, 2002, p. 221-251.
39. Algumas referências bibliográficas
PERROTTI, Edmir e PIERUCCINI, Ivete. Infoeducação:
saberes e fazeres da Contemporaneidade. In: LARA,
M.L.G.; FUJINO, A; NORONHA, D. P. (orgs.).
Informação e contemporaneidade: perspectivas.
Recife: Néctar, 2007, p. 97-119.
ROJO, Roxane Helena R. (org.). Multiletramentos na
escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012 (Coleção
Estratégias de Ensino – vol. 29).
SANTAELLA, Lúcia. Navegar no ciberespaço: o perfil
cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.
40. Algumas referências webgráficas
Colaboratório em Infoeducação
www.colabori.blogspot.com
Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2007 e
2011
http://www.prolivro.org.br
Museu da Pessoa
http://museudapessoa.com.br/home.php
41. Algumas referências webgráficas
A maior flor do mundo – José Saramago
http://www.youtube.com/watch?v=YUJ7cDSuS1U
Help Desk (O livro como nova tecnologia)
http://www.youtube.com/watch?v=jo3rl2kxB4g&featur
e=related
É um livro (“It´s a book” – trailer legendado)
http://www.youtube.com/watch?v=XwoW9hnB4vY