Este documento apresenta um relatório de estágio realizado em uma escola técnica em Alagoinhas, Bahia. O relatório descreve a escola, a turma observada, a professora orientadora e as aulas ministradas pelo estagiário. O estágio teve como objetivo proporcionar experiência prática na docência e correlacionar teoria e prática no ensino de biologia.
2. APRESENTAÇÃO
O Estágio Supervisionado II encontra-se entre as disciplinas
inclusas para a formação do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas, além de se constituir como uma das ações responsáveis
pela articulação entre a teoria e a prática no ensino de biologia,
enquanto relação fundamental na formação docente, uma vez
que, proporciona ao discente uma aproximação do ambiente real
escolar.
Este portfólio é uma análise de vivência docente
direcionado ao processo de ensino aprendizagem, no ensino de
Biologia, e de todo o cenário pedagógico, sendo descrito o
cotidiano de uma turma do 1º ano 19 de. As experiências relatadas
durante a prática docente ocorreram na instituição de ensino
CETEP – Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste
de Alagoinhas, localizado no município de Alagoinhas no período
compreendido entre 19 de setembro a 21 de novembro do ano de
2011.
3. O ESTÁGIO
De acordo o parecer número 21, de 2001, do
Conselho Nacional de Educação (CNE), Estágio Curricular
é um tempo de aprendizagem que, através de um período
de permanência, alguém se demora em algum lugar ou
ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder
exercer uma profissão ou ofício. Assim o estágio supõe
uma relação pedagógica entre alguém que já é um
profissional reconhecido em um ambiente institucional de
trabalho e um aluno estagiário.
Ter uma visão crítica, estar a par da realidade
docente é crucial para mim enquanto discente de um curso
de licenciatura, em Ciências Biológicas pelo fato de
elucidar questões relevantes sobre a atuação e a postura
do professor na sala lidando com os alunos,com as
limitações da instituição e até mesmo com as suas próprias
limitações. A percepção de que somente a formação
acadêmica não é o suficiente para a formação do
professor biólogo, de que também é necessária a
participação e vivência do cotidiano escolar, essa que foi
proporcionada por este estágio.
4. De acordo com o parecer 28/2001 do CNE/CP, os objetivos
do estágio podem ser resumidos em: conhecer aspectos gerais do
ambiente escolar, não mais somente aspectos da sala de aula;
colocar-se no lugar do professor e ver-se enquanto o mesmo;
saber que cada escola é singular, assim como seu ambiente
escolar; saber que o conhecimento específico de conteúdos não
garante o conhecimento pedagógico; saber que saberes práticos e
competências específicas têm aparatos teóricos.
O estágio II compreende dois momentos, no primeiro o
aluno opta por uma escola, na qual se inicia um período de
observação da mesma, tomando como principais referências a
caracterização do espaço, o ambiente da sala de aula, as relações
entre professor/as e estudantes, metodologias utilizada nas aulas
de biologia, recursos materiais adequado à proposta de trabalho,
promoção de boas situações didáticas a fim de problematizar e
contextualizar os conteúdos, entre outros. Desta forma esta
etapa consistiu em acompanhar o desenvolvimento das aulas de
biologia ministradas pela professora regente da escola no
contexto em que a mesma se insere.
5. No segundo momento inicia-se o período de regência
em que o discente passa a atuar de uma forma mais ativa no
processo ensino e aprendizagem, colocando em prática
algumas concepções epistemológicas já construídas em outros
momentos. É nesta etapa que o estagiário passa a exercer as
atividades inerentes a rotina do professor, sendo o principal
responsável pela construção e desenvolvimento das aulas
durante uma unidade, neste caso a III, onde foram adotadas
estratégias metodológicas capazes de promover relações
interativas em sala de aula, alem de propor atividades que
fossem viáveis a realidade dos estudantes.
Durante todos os momentos do estágio o aluno
compartilhou a sua vivência com os colegas de classe e a
professora orientadora de estágio.
6. A ESCOLA
Foto1: estrutura interna e externa do CETEP/LN
Foto 2: estrutura física interna do CETP/LN
7. De acordo com Viñao, 2005 a instituição escolar ocupa um
espaço que se torna, por isso, lugar. Um lugar específico, com
características determinadas, aonde se vai, onde se permanece
algumas certas horas de certos dias, e de onde se vem. Ao mesmo
tempo, essa ocupação de espaço e sua conversão em lugar escolar
leva consigo sua vivência como território por aqueles que com ele
se relacionam.
Desse modo é que surge a partir de uma noção objetiva – a
de espaço – lugar – uma noção subjetiva, uma vivência individual
ou grupal, a de espaço – território. As observações foram
realizadas no CETEPA (Centro Territorial de Educação
Profissional do Agreste de Alagoinhas/ Litoral Norte, esta
instituição de ensino está localizada na área central da cidade de
Alagoinhas, na Rua 16 de julho S/N. Esta instituição passou por
mudanças ,antes escola Estadual Luís Navarro de Brito, atendia
apenas ao ensino fundamental e as turmas de 1º 2 e 3º ano do
ensino médio hoje os alunos tem um 4º ano e saem com uma
formação técnica uma das turmas observadas foi com formação
em enfermagem.
8. A escola apresenta um contexto sócio econômico
heterogêneo, com alunos de diferentes bairros da cidade, trata-se
de uma escola com uma estrutura física bem interessante, muito
boa existem 20 salas bem arejadas inclusive as salas em que estive
para a observação e regência das aulas, um pátio amplo para a
recreação uma pequena horta, espaço cultural para que
aconteçam os festejos culturais da escola, e uma quadra
poliesportiva.
Esta instituição apresenta 20 turmas por turno, e
aproximadamente 35 alunos por turma é perceptível a faixa etária
de idade de alguns estudantes e a série a que pertencem. A
gestão escolar é realizada por uma diretora e um vice diretor que
são diferentes para cada período. O corpo técnico é constituído
por professores 98% são graduados e 47% pós graduados, dentre
eles existem 8 licenciados em Biologia, apresenta ainda
coordenadores, orientadores, secretárias e porteiro que fazem
parte do grupo de apoio.
A instituição disponibiliza alguns outros recursos além do
livro didático, como a TV Pen Drive, retroprojetor data show e
laboratório em que durante o período de observação não foram
utilizados.
9. PLANEJAMENTO
As atividades desenvolvidas em sala de aula
foram devidamente obedecidas acompanhando o
roteiro do plano de unidade da escola, em que a sua
elaboração é com a orientação dos coordenadores e
participação dos professores da disciplina.
Durante a minha regência as aulas aconteciam
todas as segundas-feiras e essas aulas eram sempre
planejadas com antecedência e acontecia de acordo
com o que estava no plano, com ressalva se ocorresse
algum imprevisto que impedisse que aulas fossem
ministradas de acordo o pretendido, porém quando
esses fatos ocorriam eram feitos comentários
explicando o motivo.
10. A TURMA
A turma do primeiro ano vespertino pertencente à
submodalidade técnico em meio ambiente possui 17 alunos dos
quais dos quais 15 eram assíduos às aulas.
No meu primeiro dia de observação a turma demonstrou-se
bastante curiosa com a minha presença, alguns ficaram um pouco
envergonhados, mas de uma maneira geral eu fui muito bem
recebida e após no período em que eu assumi as aulas, os alunos se
mostraram muito mais desinibidos e as aulas foram muito
proveitosas.
Em alguns dias a turma estava um pouco desatenta e
conversando, porém sempre havia diálogo par que além da relação
de professor aluno pudesse ser construída também uma relação de
amizade, de maneira que essa relação favorecesse o desempenho
dos alunos no processo de aprendizagem.
Os alunos demonstravam mais interesse pelos assuntos da
disciplina quando as aulas envolviam atividades práticas, era
notória a empolgação dos mesmos, os questionamentos, as opiniões
e todas as contribuições que eram dadas as minhas aulas através
dos conhecimentos que alguns já tinham sobre o assunto em pauta.
Envolver a prática em sala de aula é de extrema importância.
11. Nesse contexto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDBEN), de 1996, expressa a urgência de reorganização
da Educação Básica, a fim de corresponder aos desafios impostos
pelos processos globais e pelas transformações sociais e culturais
por eles geradas na sociedade contemporânea, na área das ciências
biológicas, o ensino de Biologia se organiza ainda hoje de modo a
privilegiar o estudo de conceitos, linguagem e metodologias desse
campo do conhecimento, tornando as aprendizagens pouco
eficientes para interpretação e intervenção na realidade. Atender
às demandas atuais exige uma reflexão profunda sobre os
conteúdos abordados e sobre os encaminhamentos metodológicos
propostos nas situações de ensino.
12. A PROFESSORA
A professora Zuleide é formada do curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Bahia – UNEB e
compõem o corpo de professores do CETEP/LN, atua como
professora de Biologia, durante as observações se fez presente em
todas as aulas cumprindo com os seus horários. apresentava
segurança em sua maneira de dar aula, pelo fato também de já
trabalhar a muito tempo, tinha um tom de voz alto as vezes competia
com as vozes dos alunos, que eram por vezes inquietos ela sabia
como lhe dar com uma discussão ou outra que acontecia entre os
alunos na sala.
A docente segue os conteúdos do livro didático de maneira
metódica, explica o assunto e em seguida pede que respondam a
atividade ainda na sala, alguns respondem outros ficam dispersos
conversando, quando a atividade e levada para ser respondida em
casa poucos fazem. No momento em que ela faz a chamada verifica
a presença dos alunos.
13. A importância da observação, que possibilita a aprendizagem dos
processos de organização do ensino e dos elementos constitutivos da
educação escolar, ou seja, a percepção da postura política e pedagógica
diante das demandas sociais, dos processos de aprendizagem dos
estudantes, bem como do contexto histórico social cultural e político
(SERRÃO, 2002).
14. RECURSSO DIDÁTICO
O material utilizado para execução das minhas aulas se deu
muitas das vezes de forma diversificada com o intuito de de
dinamizar e contextualizar as aulas. Foram utilizados, alem do livro
didático, Tv pendrive ilustrações didáticas, material de laboratório,
vídeos ilustrativos, Em relação ao livro didático utilizado na
instituição para o 1 TEM V3 achei os conteúdos pouco
aprofundados, sem atividades que levassem a reflexão da leitura dos
textos contidos, além da falta de ilustrações que pudessem
despertar interesse e a curiosidade dos alunos.
De acordo os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino
Médio (PCNEM), o livro didático precisa contemplar conhecimentos
modernos em um contexto de historicidade, discutindo
paralelamente, temas de apelo social. Nesse contexto estudos na
área demonstram que o livro didático exerce papel determinante na
organização curricular (Gayán e Garcia, 1997) e é base para o preparo
de materiais (como apostilas) inseridos no contexto escolar Núñes et
al.,2003). Porém a disponibilização de outros recursos além do livro é
de suma importância.
15. DOCÊNCIA EM PRÁTICA
.
Um dos objetivos centrais do Estágio Curricular é ser um
espaço de construção de aprendizagens significativas no processo
de formação dos professores. Ou seja, junto com as disciplinas
teóricas desenvolvidas nos cursos de formação, o estágio, também,
apresenta-se como responsável pela construção de conhecimentos e
tem potenciais possibilidades de contribuir com o fazer profissional
do futuro professor (Cf. FREIRE, 2001).
O estágio deve ser desenvolvido para oportunizar mais um
espaço de aproximação e integração do licenciando com a realidade
educacional, em que se tem a oportunidade de desenvolver e
aprender novos conhecimentos com essa experiência,
correlacionando à teoria e a prática tendo como objetivo de
proporcionar a esse discente uma aproximação no processo de
ensino-aprendizagem e principalmente criar uma capacitação
profissional do futuro professor, oferecendo-lhe condições teóricas
e práticas de desenvolver habilidades de planejamento, condução e
avaliação na sala de aula.
16. O período de regência teve início no dia 19/o9/2011, as aulas
ocorreram durante as segundas feiras. As aulas partiram do
pressuposto de que sempre teria que haver um respeito recíproco
entre professor e aluno, pois eu acredito que o respeito é um
elemento fundamental para o bom andamento das aulas. As aulas
eram preparadas de acordo com o conhecimento prévio dos alunos,
para que sempre fosse relacionado a teoria coma prática.
Todas as atividades eram sempre desenvolvidas acerca de
objetivos Conceituais, Procedimentais e Atitudinais elaborados em
um plano de aula semanal. O planejamento está presente em quase
todas as nossas ações, pois ele norteia a realização das atividades.
Portanto, o mesmo é essencial em diferentes setores da vida social,
tornando-se imprescindível principalmente na atividade docente.
17. 1ª semana
No primeiro encontro com a turma eu fiz uma breve apresentação
para os alunos, para conhecer melhor a turma, falei a respeito dos
conteúdos que nós iríamos trabalhar na unidade, como seria a minha
maneira de trabalhar, e perguntei se eles tinham alguma sugestão a dar
para que fosse acrescentado aos conteúdos da unidade.
“O ensino deve partir dos conhecimentos prévios, pois se baseia
no que já é conhecido, auxilia na compreensão e dá sentido ao novo
aprendizado” (KUJAWA e HUSKE, 1995 p. 25).
Sendo assim, é de fundamental importância utilizar o
conhecimento prévio dos discentes para começar um novo conteúdo e,
envolver de uma melhor forma os educandos desde o inicio.
Gostei muito da recepção e do comportamento dos discentes, ao
passo que se tratava do primeiro contato na condição de professora, os
alunos se mostraram bastantes interessados e curiosos, notei que o uso
da TV pendrive despertou um interesse maior sobre os assuntos, dos
quais procurei conduzir de forma a relacionar com o dia-a-dia deles e
ficaram bastante surpresos quando expliquei que nós trabalharíamos os
conteúdos de forma que não fosse necessário decorar os termos de
biologia para a compreensão dos assuntos.
18. 2ª SEMANA
A aula foi extremamente proveitosa de forma que os alunos
demonstraram interesse em tirar as duvidas referentes ao assunto
antes que fosse feita a correção. Os alunos também se interessaram
em resolver e corrigir as questões propostas pelo livro. Os alunos
mantiveram-se participativos e envolvidos com a aula e o plano pode
ser concluído como planejado, pude perceber que para que a
aprendizagem aconteça é necessário que o professor reconheça seu
papel diante da interação na qual manterá com seu aluno. O
professor deve estar atento a sua função primeira a de saber
apresentar condições favoráveis à apropriação, por parte do
alunado, de conhecimentos acumulados e socialmente tidos como
relevantes.
Na sala de aula, os alunos não são pessoas para transforma-se
em coisas, em objetos, que o professor pode manipular ou jogar de
um lado para o outro. O aluno não é um depósito de conhecimentos
memorizados que não se entende, como um fichário ou uma gaveta
(SILVA & SANTOS, 2002).
19. 3ª SEMANA
Nesta semana me senti ainda mais à vontade com a turma e até
mais segura. O assunto foi introduzido a partir do conhecimento
prévio dos alunos, revelando, assim, a preocupação em promover
uma educação significativa aos educandos, não-mecânica e
obrigatória (MOREIRA & MASINI. 2006).
Apesar de os alunos terem participado da aula normalmente,
me fazendo perguntas, por alguns momentos eu sentia que o assunto
que estava sendo trabalhado em sala de aula não estava sendo bem
compreendido pelos alunos, porque as perguntas que eram feitas por
eles não estavam condizendo com o assunto que eu estava
explicando naquele momento, imagino que isso possa ter acontecido,
por falta de atenção deles, ou por dificuldade de compreensão ou
ainda porque a maneira que eu estava explicando não estava
apropriada pra aquele assunto, procurei explicar quantas vezes
necessárias, pausadamente as dúvidas dos alunos.
20. 4ª SEMANA
Agora, mais “envolvida” com a turma no sentido de já ter
estabelecido um laço de amizade e afetividade a aula se deu de
forma tranqüila e produtiva. Segundo Adriana Zucchi (2006), na
relação professor-aluno, o aluno lança mão da discriminação para
conduzir esta relação de maneira que ele possa diferenciar a forma
de tratar cada professor levando em conta a individualidade de cada
um e ao mesmo tempo discriminando as características que eles
consideram como ideais nos professores ditos como bons.
Cada relação que o aluno estabelece com o professor é
particular e única e dependerá do seu repertório comportamental e
também o do professor. Com isso, o comportamento do aluno pode
mudar diante de um professor diferente e vice-versa (FRANÇA,
2000).
Neste plano foi explorado a botânica, o mecanismo
reprodutivo das plantas, bem como a importância das angiospermas,
buscando sempre uma ligação com o conhecimento prévio da turma
uma vez que foram definidos e diferenciados conceitos referentes
ao tema principal. Essa postura revela a preocupação em promover
uma educação significativa aos educandos, não mecânica e
obrigatória (MOREIRA & MASINI, 2006).
21. 5ª SEMANA
Os alunos permaneceram quietos durante a aula, não fizeram
muitas perguntas relacionadas ao assunto que foi trabalhado
durante a aula, mas ficaram muito agitados e apreensivos no
momento em que a professora pediu para formar os grupos para o
seminário que será apresentado na próxima aula. A prática que foi
feita na sala foi muito interessante e produtiva os alunos adoraram
observar as estruturas que estavam esquematizadas no livro e
fizeram muitas perguntas.
Sobre o planejamento que foi feito para o dia, a aula se deu
de forma bastante dinâmica utilizando-se de recursos didáticos que
despertou uma curiosidade e um interesse nos discentes. Segundo
PAIS (1999) a finalidade dos recursos didáticos esta na interface
mediadora para facilitar na relação entre professor, aluno e o
conhecimento em um momento preciso da elaboração do saber.
22. 6ª SEMANA
A turma não estava com as apresentações dos seminários
prontas, então a data foi mudada para a próxima aula dia 21/11/2011
porque não haverá aula dia 14/11/2011. O assunto então foi dado com
o auxílio dos slides na TV pen drive.
De acordo com Sampaio e Leite apud Leite (2003), os recursos
didáticos, enquanto tecnologias da educação "Servem de
instrumento aos profissionais e pesquisadores para realizar um
trabalho pedagógico de construção do conhecimento e de
interpretação e aplicação das tecnologias presentes na sociedade".
Nesta aula os alunos se mostraram bastante envolvidos e
participativos, durante o andamento da aula. Durante esta semana
percebi que é necessário sempre ter um plano B caso o primeiro
planejamento feito para a aula não dê certo.
23. 7ª SEMANA
.
Esta semana representa o final de mais uma etapa cumprida, o
clima era de despedida e de que ia ficar boas lembranças da realização
deste estágio que contribui significativamente para a minha formação.
Iniciei a aula agradecendo a turma pelo acolhimento, por terem
aceitado a minha presença como estagiária e que eu esperava muito
ter contribuído na aprendizagem deles e ia torcer sempre por todos
para um futuro melhor. Os alunos então apresentaram os seminários e
tudo ocorreu bem durante a aula.
24. Refletindo a prática docente
A prática educacional tem, portanto, a finalidade primeira de
reunir evidências da prática de sala aula, iniciando com um
consistente aporte teórico, concomitante e articulado/integrado
com a vivência do estágio em escolas de Educação Básica. E o seu
valor está na organização sistemática e reflexiva do processo,
confrontando a vivência com os pressupostos a partir da segunda
metade do curso de formação e não somente no seu final. Este tipo
de organização permite a produção do conhecimento em
movimento, holístico, um “circuito pedagógico”, em vai-e-vem que
avança, indo “das partes para o todo e do todo às partes” (Carvalho
e Porto, 2005, p. 55).
Para que o Estágio Supervisionado torne-se um agente que
possa contribuir na formação do professor e em sua prática
pedagógica, é necessário que o professor coordenador e o
licenciando vejam o estágio como um instrumento de vivência da
teoria. Por intervenção, em educação, Januário (2008) diz que é
necessária “uma ação pedagógica que traga contribuições para que
o educando encontre possibilidades de atingir um objetivo
determinado, ou seja, uma aprendizagem com significado” .
25. Desta forma todas as ações que o professor realiza em
momentos de aula, com a finalidade de auxiliar o processo de ensino
e de aprendizagem, por uma educação de qualidade, pode ser
considerada uma ação pedagógica.
Assim, o estágio permite uma avaliação reflexiva,
comprometida em potencializar a educação coletiva e pessoal e a
auto-avaliação, principalmente no que se refere ao crescimento
pessoal e profissional.Por outro lado, alguns objetivos do Estagio
supervisionado II não foram alcançados devido ao curto período de
permanência na Unidade Escolar, tais objetivos referem-se à
afirmação da opção profissional e construção da consciência do
estilo pessoal como professor, o qual requer um período de tempo
mais extenso.
29. I – Dados de identificação
Colégio: CETEP/LN
Área do conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias
Componente Curricular: Biologia Carga Horária: 02 aulas
semanais
Professor Orientador: Cláudia Regina de Souza
Estagiária: Ericlicia D. Amâncio B. dos Santos Curso: Técnico em meio
ambiente Série: 1ª
Segmento: Ensino Médio
II – Justificativa
A presente proposta curricular surgiu da necessidade de se construir
uma referência para o ensino do Componente Curricular Biologia no Ensino
Médio, que possa ser discutida e traduzida em realidade, e ao mesmo tempo,
possa garantir a todos os alunos o direito de ter acesso aos conhecimentos
biológicos indispensáveis à construção de sua cidadania.
Para tanto, é necessário redefinir claramente o papel da escola e da
educação que desejamos construir. Dessa forma, esta proposta tem a intenção
de provocar a reflexão a respeito da função da escola, e dos objetivos do
ensino e aprendizagem, envolvendo também aspectos da comunidade e da
cultura local/regional.
A Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96) – LDB – é a lei orgânica e
geral da educação brasileira. Como o próprio nome diz, dita as diretrizes e as
bases da organização do sistema educacional. Segundo o ex-ministro Paulo
Renato Souza - que ao lado do então presidente Fernando Henrique Cardoso
sancionou a LDB que vigora até hoje - "o mais interessante da LDB é que ela
foge do que é infelizmente o mais comum na legislação brasileira: ser muito
detalhista. A LDB não é detalhista, ela dá muita liberdade para as escolas, para
os sistemas de ensino dos municípios e dos estados, fixando normas gerais.”
A primeira Lei de Diretrizes e Bases foi criada em 1961. Uma nova
versão foi aprovada em 1971 e a terceira, ainda vigente no Brasil, foi
sancionada em 1996. Alguns pontos da LDB vigente desde então são
considerados ganhos importantes para os cidadãos: "a União deve gastar no
mínimo 18% e os estados e municípios no mínimo 25% de seus orçamentos na
manutenção e desenvolvimento do ensino público" (art. 69); o Ensino
Fundamental passa a ser obrigatório e gratuito (art. 4) e; a educação infantil
(creches e pré-escola) se torna oficialmente a primeira etapa da educação
básica.
30. A LDB, antes de qualquer coisa, enfatiza competências cognitivas,
começando pelas finalidades gerais da educação básica, na qual a capacidade
de aprendizagem tem um grande destaque. Revertendo o foco do ensino para
a aprendizagem, se trata de ensinar um conteúdo específico, mas, sobretudo
de desenvolver a capacidade de aprendizagem de diferentes conteúdos por
todo o Ensino Fundamental.
Mais especificamente no que se refere ao Ensino Médio, nos artigos 35
e 36, a lei explicitamente abre portas para um currículo voltado para
competências e não para conteúdos. Este currículo ou doutrina curricular não
tem como referência a disciplina escolar clássica, mas sim as capacidades que
cada uma das disciplinas pode criar nos alunos. Os conteúdos disciplinares se
concebem assim como meios e não como fins em si mesmos.
Somente com a democratização da escola, a interação dela com a
comunidade, o dialogo entre professores e alunos, conteúdos, métodos e
recursos apropriados, poderão superar os graves problemas da educação
brasileira.
A Biologia é a ciência da vida, um processo dinâmico em que todos os
seres vivos estão em contínua mudança, usando energia, incorporando
substâncias, crescendo, reproduzindo-se e respondendo ao ambiente que os
circunda. O estudo da vida é interessante por si mesmo.
Nossos jovens precisam estar em condições de se pronunciar sobre as
opções individuais e coletivas nessas áreas, orientados pelos conhecimentos
biológicos tratados na escola.
De maneira geral, quem ensina Biologia conta com o interesse e a
expectativa dos estudantes em relação aos assuntos da disciplina, pois os
adolescentes sentem interesse pelas questões relacionadas ao seu próprio
corpo, aos seres vivos e ao meio ambiente. Muitos já tiveram ou têm animais
de estimação e estão constantemente em contato com a mídia que divulga
notícias sobre curiosidades do mundo animal e vegetal, doenças, vacinas etc.
No entanto, nem sempre as aulas de Biologia atendem a essas expectativas,
principalmente se a disciplina assume um caráter meramente descritivo: uma
lista de nomes, conceitos e fenômenos que, via regra, precisam ser apenas
memorizadas, sem que os alunos ampliem sua compreensão dos assuntos
pelos quais se interessavam ou se interessam. Assim, o encanto se quebra, e
pouco resta do interesse e motivação naturais para aprender Biologia.
Os conteúdos devem ser reais, dinâmicos, permitindo a redescoberta e
reconstrução por parte do aluno. Atribuindo a educação a prioridade condizente
com sua função social, fazendo com que ela promova o desenvolvimento das
potencialidades, o exercício consciente da cidadania e estimule o desejo de
31. aprender e a curiosidade de maneira natural, poderemos eliminar a miséria e
construir uma sociedade mais justa.
É de grande relevância o principio da observação e compreensão do
mundo em que vivemos. Isso é justificado, porque o acesso ao conhecimento
cientifico histórico e socialmente acumulado parte dos fatos concretos da
prática social e das diversas formas objetivas e dinâmicas da natureza, em um
movimento de compreensão das concatenações existentes entre elas. Estas,
uma vez descobertas, são demonstradas, por via experimental, até onde
possível.
Tradicionalmente, o ensino de Biologia ministrado em nossas escolas é
apresentado como uma matéria descritiva, com ênfase em definições
resumidas, as quais são normalmente retiradas de livros didáticos, que
empregam termos técnicos e apresentam classificações fundadas nas
nomenclaturas. Geralmente, o conhecimento científico se restringe a um
conjunto de dados isolados e estanques.
III – Conteúdo a ser trabalhado
Em um momento em que o ambiente é a “moeda” de negociação nos
acertos entre países preocupados com o equilíbrio ecológico, se faz necessário
reestruturar o estudo da Biologia, enfocando não só a transmissão de
conteúdos, mas também a aplicação destes para melhoria da qualidade de vida
e manutenção do hábitat.
Na atual conjuntura, o domínio do conhecimento humano transcende os
limites estipulados dentro de cada área, mesmo porque a integração
interdisciplinar permite uma melhor compreensão dos processos que ocorrem
no ambiente em que vivemos.
A Biologia, nesse contexto, tem um papel aglutinador das outras
Ciências, porque o ecossistema tem de ser analisado e compreendido
utilizando os conhecimentos da Química, Física e Geografia, dentre outros.
Nesse processo, o homem tem um papel decisivo, pois a interação
conhecimento – ação é de fundamental importância, porque dela é que virão as
conseqüências, positivas ou não, de sua atuação no ambiente.
Na área biológica, o conhecimento atual está centrado em três linhas
mestras: a Biologia Molecular, a Biologia Animal e a Biologia Vegetal que, entre
si, oferecem subsídios para uma compreensão mais clara de todos os grandes
avanços que o homem está desenvolvendo na atual conjuntura, resultando em
conquistas que contrariam conceitos até então tidos como imutáveis.
A questão envolvendo preservação da biodiversidade deverá ser
calcada em aspectos que reflitam e justifique a interação vegetal x animal x
32. homem, dentro de um contexto mais amplo e não apenas e somente o
preservar pelo preservar. Para tanto, é necessário que conhecimentos dos
processos de evolução orgânica sejam dominados pelos educando, de modo
que possam tirar conclusões reais sobre caminhos a serem seguidos.
Tomando como referencial a proposta curricular apresentada nos PCNs
+ e a necessidade de uma seqüência lógica na mediação dos conteúdos de
Biologia no Ensino Médio, o programa de série é apresentado da seguinte
forma:
Unidade / Série I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV UNIDADE
Ecologia. Citologia e Sistema de Botânica e
Embriologia Classificação Fisiologia
1ª de Seres Vegetal
Vivos
Vale ressaltar que não é difícil ensinar e aprender Biologia. Depende do
olhar de cada um. O nosso compromisso é convidar nossos alunos a
participarem dessa grande orquestra que é a VIDA.
IV – Objetivos Gerais:
Relacionar o conhecimento interdisciplinar para o entendimento de fatos
ou processos biológicos;
Estimular o aluno a pensar de maneira lógica sobre os fatos do
cotidiano;
Observar a prática cotidiana como objeto de pesquisa, proporcionando
oportunidades de troca de idéias entre o educando e educadores;
Apresentar de forma organizada o conhecimento biológico aprendido;
Estimular a curiosidade do aluno perante as conseqüências do
desenvolvimento econômico sob equilíbrio ambiental;
Instigar a vontade pelo aprendizado beneficiando o desenvolvimento de
atitudes e valores que cooperam para o melhoramento da qualidade de
vida e da responsabilidade do educando;
Conhecer as maneiras pelas quais ocorre o fluxo de energia e de
matéria na natureza, o que permite refletir sobre a utilização de recursos
renováveis e não renováveis necessários à sobrevivência da
humanidade;
33. Relatar como o desenvolvimento das técnicas citológicas contribuiu para
o avanço do conhecimento sobre as células, além de servir para
comparar a célula viva, a um micro mundo complexo e funcional;
Analisar esquemas que relacionam os diferentes tipos de ácidos
nucléicos, as organelas celulares e o mecanismo de síntese protéica,
bem como o processo de divisão celular para a constituição dos tecidos;
Reconhecer a importância dos estudos aprofundados sobre os
cromossomos e genes para diagnostico e prevenção cromossômica, o
que permite relacionar positivamente a ciência com a melhora das
condições da humanidade;
Visualizar que cada ser vivo apresenta ciclo de vida com etapas e
características específicas, portanto, muitas vezes distintas uma das
outras.
V – Programa de Disciplina
Estrutura Curricular para a 1º Série do Ensino Médio
Técnico em Meio ambiente
Temas:
Ecologia, Citologia e Embriologia, Sistema de Classificação de Seres Vivos,
Botânica e Fisiologia Vegetal.
Objetivos Específicos:
Identificar as formas pelas quais o fluxo de energia e de matéria
ocorrem nos ecossistemas, utilizando dos conceitos básicos da
ecologia;
Discutir os diversos tipos de relações ecológicas, identificando-as;
Reconhecer os principais problemas decorrentes da exploração dos
recursos naturais e do desenvolvimento tecnológico, formando
possíveis maneiras de melhorar a qualidade de vida das gerações
futuras;
Reconhecer a célula como menor parte de um ser vivo, distinguindo
sua estrutura, organelas e funções;
34. Conhecer as diferentes composições químicas da célula, substâncias
orgânicas e inorgânicas;
Comparar a organização e o funcionamento de diferentes tipos de
célula para estabelecer a identidade entre elas;
Analisar o transporte através das membranas e envoltórios celulares;
Descrever o mecanismo básico de reprodução de células de todos os
seres vivos (mitose);
Identificar a natureza do material hereditário em todos os seres vivos,
analisando sua estrutura química para avaliar a universalidade dessa
molécula no mundo vivos;
Analisar esquemas que relacionam os diferentes tipos de ácidos
nucléicos, as organelas celulares e o mecanismo de síntese de
proteínas, bem como o processo de divisão celular para a
constituição dos tecidos;
Descrever os diferentes processos de reprodução dos seres vivos;
Conhecer as fases do desenvolvimento embrionário;
Reconhecer as principais doenças que comprometem o
funcionamento do corpo e estimular a valorização do cuidado com a
saúde;
Conhecer a diversidade dos seres vivos;
Reconhecer a importância da classificação biológica para a
organização e compreensão da enorme diversidade de seres vivos;
Conhecer e utilizar os principais critérios de classificação, regras de
nomenclatura e categorias taxonômicas reconhecidas atualmente;
Reconhecer as principais características dos representantes de cada
um dos cinco reinos, identificando especificidades relacionadas às
condições ambientais;
Verificar a caracterização geral dos cinco reinos;
Discutir o porquê os vírus não são considerados seres vivos;
Conhecer a estrutura viral;
Distinguir os tipos de vírus;
Descrever sobre a reprodução viral;
35. Identificar as principais doenças causadas por vírus;
Identificar quais os seres vivos pertence ao reino Monera;
Conhecer a estrutura da célula bacteriana;
Distinguir as bactérias quanto à forma e o arranjo das células;
Diferenciar bactérias de cianobactérias;
Conhecer os tipos de reprodução do reino Monera;
Conhecer as principais doenças causadas por bactérias;
Identificar quais os seres vivos faz parte do reino Protista;
Saber quais são os grupos de protozoários e qual o critério para a
sua classificação;
Conhecer as principais doenças causadas por protozoários aos
humanos;
Conhecer os principais grupos de algas unicelulares;
Identificar quais as características dos organismos que fazem parte
do reino Fungi;
Identificar a estrutura do corpo dos fungos;
Conhecer os tipos de reprodução do reino Fungi;
Conhecer a relação do homem com os fungos;
Identificar quais as doenças causadas por fungos;
Conhecer a classificação das algas pluricelulares;
Identificar quais os representantes das briófitas e suas
características;
Conhecer o Ciclo reprodutivo das briófitas;
Identificar as características das pteridófitas;
Conhecer o Ciclo reprodutivo das pteridófitas;
Verificar as semelhanças e diferenças entre as briófitas e pteridófitas;
Identificar quais são os representantes das gimnospermas;
Identificar como ocorre a reprodução das gimnospermas;
36. Diferenciar as gimnospermas de outras plantas;
Identificar como ocorre a reprodução das angiospermas;
Diferenciar as angiospermas de outras plantas;
Identificar as partes de uma flor;
Discutir como ocorre a reprodução das angiospermas;
Classificar quais os tipos de frutos;
Classificar as sementes de acordo com o número de cotilédones;
Diferenciar monocotiledôneas de dicotiledôneas;
Identificar das estruturas da raiz e os tipos;
Identificar qual o percurso feito pela água e sais minerais na planta;
Explicar como se da os transportes de seiva bruta e seiva elaborada;
Verificar qual a importância da transpiração para as plantas;
Distinguir os tipos de transpiração;
Conhecer como ocorre a obtenção de energia nas plantas;
Identificar quais os fatores que interferem na fotossíntese;
Distinguir os tipos de hormônios vegetais e sua função na planta;
Verificar como o geotropismo e o fototropismo auxiliam no
crescimento vegetal.
Conteúdos Programáticos por Unidade
I Unidade II Unidade
Ecologia: Citologia e Embriologia:
1. Níveis de organização. 1. Teoria celular.
2. Habitat e Nicho ecológico. 2. Célula eucariota e célula
procariota.
3. Cadeia e teia alimentar.
3. Bioquímica celular: água,
4. Relações ecológicas. sais minerais, carboidratos,
5. Problemas ambientais. lipídios, proteínas, vitaminas
e ácidos nucléicos.
37. 4. Envoltórios celulares: parede
celular e membrana
plasmática.
5. Citoplasma e suas
organelas.
6. Metabolismo celular:
transporte transmembrana,
fotossíntese, respiração
celular, quimiossíntese e
fermentação.
7. Núcleo celular: componentes
nucleares (carioteca,
cariolinfa, cromatina e
nucléolo).
8. DNA, cromossomos e
genes.
9. Síntese de proteínas.
10. Divisão Celular: mecanismo
e implicações (Mitose e
Meiose).
11. Reprodução humana.
12. Sistema genital masculino.
13. Sistema genital feminino.
14. Gametogênese.
15. Fecundação.
16. Tipos de óvulos.
17. Segmentação ou clivagem.
18. Gastrulação.
19. Organogênese.
20. Anexos embrionários.
III Unidade IV Unidade
Sistema de Classificação de Seres
38. Vivos: Botânica e Fisiologia Vegetal:
1. Classificação dos seres 1. Algas pluricelulares.
vivos.
2. Classificação e importância
2. Principais critérios de das algas.
classificação dos seres
vivos. 3. Briófitas: características,
classificação e ciclo de vida.
3. Taxionomia e conceito de
espécie. 4. Pteridófitas: características,
classificação e ciclo de vida.
4. Relações de parentesco
entre diversos seres vivos. 5. Semelhança e diferença
entre briófitas e pteridófitas.
5. Estrutura, características
gerais e classificação dos 6. Gimnospermas:
vírus. características e mecanismo
reprodutivo.
6. Doenças virais.
7. Formação da semente e
7. Célula bacteriana. independência da água para
a reprodução.
8. Reprodução bacteriana.
8. Angiospermas: importância e
9. Classificação e doenças classificação.
bacterianas.
9. Estrutura da flor.
10. Cianobactérias.
10. Formação do fruto.
11. Características gerais do
reino Protista. 11. Classificação dos frutos.
12. Protozoários e sua 12. Estrutura e dispersão da
classificação. semente.
13. Doenças causadas por 13. Função dos cotilédones.
protozoários.
14. Monocotiledôneas e
14. Algas unicelulares e sua dicotiledôneas.
classificação.
15. Absorção de água e sais
15. Características gerais dos minerais.
fungos.
16. Transporte de seivas.
16. Classificação e importância
dos fungos. 17. Transpiração nos vegetais.
17. Associação dos fungos com 18. Fotossíntese.
39. outros seres vivos. 19. Hormônios vegetais.
18. Doenças fúngicas. 20. Movimentos vegetais
(fototropismo e
geotropismo).
VI – Procedimentos metodológicos
São usados visando a aprendizagem do aluno e contando com maior
apreensão dos conteúdos a serem discutidos, de forma que eles venham a
construir e reconstruir noções dos mesmos poderão ser inseridos como
procedimentos metodológicos as técnicas descritas abaixo, de acordo com a
necessidade das turmas trabalhadas.
Painel integrado: Equipes irão trabalhar assuntos diversificados e em
uma segunda fase vão montar novas equipes com um componente de
cada equipe anterior; tem como objetivo discutir em grupo vários temas
sob o ponto de vista dos alunos. É encerrado com discussão em grupo e
pequena dramatização ou apresentação dos temas.
Aulas expositivas e participativas, demonstrações didáticas e aulas
práticas: Apesar de parecer tradicional, podem ser usado sob outra
ótica, pois os métodos têm pontos positivos que trazem a discussão, o
levantamento de hipóteses e a participação interativa / participativa do
aluno. Leva em conta a experiência do aluno.
Seminários: Pode ser adaptada á realidade dos nossos alunos, criando
oportunidade para que os alunos desenvolvam a investigação, a crítica e
a independência intelectual. Este método estimula a produção de
conhecimento e a interação professor / aluno.
Pesquisa: É de vital importância, pois aciona várias fontes de consulta,
permitindo uma análise crítica sobre as mesmas. É importante valorizar
consultas a fontes originais. Esta seleção de informações deve
desencadear no aluno o pensamento reflexivo para que ampliem e
transformem a informação recebida.
Experiências: Devem ser práticas e levantar problemas, relacionando-
os a uma situação real, aplicando princípios teóricos para sua resolução;
concilia teoria / prática (demonstração didática e/ou aulas práticas).
Mesa redonda: Promove a discussão e busca no diálogo a solução dos
problemas levantados. Desencadeia nas várias áreas de ensino a
interdisciplinaridade, nos vários níveis de educação, criando
oportunidades dos alunos analisarem problemas reais.
40. Aulas práticas: Abre novas perspectivas para que o aluno possa expor
verdadeiras questões, permitindo-lhe progredir.
Excursões/ Estudo do meio: Incentiva a participação ativa do aluno
visto que lhe abre novos horizontes.
Textos informativos: Cria oportunidade de interdisciplinaridade, visto
que envolve compreensão, comentários e interpretação das informações
recebidas.
Estudo dirigido: Estimula o educando a seguir orientações didáticas,
permitindo que o mesmo seja mais independente.
Jogos: Permite que o educando aprenda com o lúdico.
Exercícios em grupo: Integra o indivíduo fazendo-o discutir dando-lhe
condições de autonomia individual e no grupo, após a socialização do
que foi pesquisado.
Resumo / Esquemas: Cria o hábito de estudar fazendo anotações que
poderão ser utilizadas para tirar dúvidas posteriores.
Visita a laboratórios: Estimula a capacidade de assimilação, a
curiosidade científica, etc.
Elaboração de um dicionário científico: Leva o aluno a investigar o
desconhecido fazendo-o melhor entender os termos que serão usados
corriqueiramente durante seu processo ensino-aprendizagem.
Elaboração de álbum seriado: Faz o aluno a aprender com prazer,
construir através da pesquisa de imagens e textos, material didático para
estudos posteriores.
Debates: Levam o aluno a expor seu ponto de vista sobre determinado
assunto.
Dramatizações: Trazem o lúdico para sala de aula estimulando o
conhecimento.
Redações: Estimulam o hábito de escrever, além de desenvolver o
raciocínio.
Desenhos: É de grande valia, pois desenvolve a coordenação, o gosto
pela arte, além de aprender com prazer.
Leituras diversas: Estimula o raciocínio e amplia o vocabulário.
41. VII – Avaliação
Partindo-se da idéia de que o professor atua como o mediador, este por
está nessa posição, constantemente é visto e vê também tudo que envolve a
sua prática na sala de aula. Sendo assim, para a prática da avaliação, será
adotada a investigação constante do fazer do aluno, considerando sua
receptividade às aulas, seu comportamento, participação nas atividades, entre
outras. Mas para isso, torna-se necessário o envolvimento do professor com a
turma, a busca constante deste pela aproximação dos educandos à sua
disciplina. Apesar desse instrumento primordial para a obtenção do
conhecimento pelos alunos, é necessário submetê-lo a desafios que nos
permitam identificar se a mediação surtiu efeitos esperados. Estes desafios se
fazem reais através da utilização de vários instrumentos, como por exemplo:
mini-testes, trabalhos de pesquisa, apresentações orais, experiências, debates,
painéis integrados, testes e provas, etc., a fim de serem solucionados
problemas que nos são apresentados todos os dias. Quantitativamente as
competências analisadas terão que perfazer um escore de 50% para
aprovação em unidade e 50% em recuperação final.
VIII – Recursos
Data-show, telão, sala ambiente, caixa amplificada;
Aparelho de DVD;
Vídeo;
Televisão;
Fitas de vídeo, Mídias de DVDs;
Quadro branco;
Piloto;
Apagador;
Livro texto do aluno e outros; módulos, textos;
Informes de revistas;
Retroprojetor;
Transparências;
Material de laboratório e outros;
Atlas (fotos);
42. Lápis de cor, lápis cera, hidrocor.
Aquário;
Espaço da sala de aula, sala de ciências;
Maquetes diversas;
Computador;
Multifuncional;
Máquina de xérox.
Referências Bibliográficas
Básica:
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Vols. 1, 2 e 3. São Paulo, Editora
Ática, 2009.
Complementares:
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das
Células. Vol. 1. São Paulo, Editora Moderna, 2006.
LOPES, Sônia Godoy Bueno Carvalho. Bio. Vol. 1. São Paulo, Editora
Saraiva, 1997.
MACHADO, Sídio. Biologia para o ensino médio: de olho no mundo
do trabalho. Vol. único. São Paulo, Editora Scipione, 2003.
SOARES, José Luís. Biologia 2º Grau: a célula, os tecidos e
embriologia. Vol. 1. Editora Scipione, 2003.
Adaptado de: SODRÉ, Rosângela; CARDOSO, Larissa; ROCHA,
Deizze; QUEIROZ, Cintia; ZOUZA, Tycia. Proposta Curricular de
Biologia. 2011.
44. Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas / Litoral
Norte
Área de Conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
Campo do Saber: Biologia
Professora Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.
Ano Letivo: 2011
Unidade: IV
PLANO DE UNIDADE
1º ANO
Competências Conteúdos Conceituais
Temas:
Reino Plantae
Sub-temas:
Botânica
Representação e Comunicação Fisiologoa vegetal
Anatomia vegetal
Reconhecer e utilizar os códigos Conhecimento da classificação das
intrínsecos da Biologia. algas pluricelulares;
Expressar dúvidas, ideias e conclusões
acerca dos fenômenos biológicos. Identificação dos representantes
das briófitas e suas características;
Conhecimento do Ciclo
reprodutivo das briófitas;
Identificação das características
das pteridófitas;
Conhecimento do Ciclo
reprodutivo das pteridófitas;
Verificação das semelhanças e
diferenças entre as briófitas e
pteridófitas;
Identificação dos representantes
das gimnospermas;
Identificação de como ocorre a
reprodução das gimnospermas;
Diferenciação entre
gimnospermas e demais plantas;
Identificação de como ocorre a
reprodução das angiospermas;
45. Diferenciação das angiospermas de
outras plantas;
Identificação das partes de uma
flor;
Classificação dos frutos;
Classificação das sementes de
acordo com o número de
cotilédones;
Diferenciação de
monocotiledôneas e
dicotiledôneas;
Identificação das estruturas da raiz
e os tipos;
Identificação de qual o percurso
feito pela água e sais minerais na
planta;
Explicação de como se da os
transportes de seiva bruta e seiva
elaborada;
Verificação da importância da
transpiração para as plantas;
Conhecimento de como ocorre a
obtenção de energia nas plantas;
Identificação dos fatores que
interferem na fotossíntese;
Verificação de como o
geotropismo e o fototropismo
auxiliam no crescimento vegetal.
Investigação e Compreensão Conteúdos Procedimentais
Relacionar os diversos conteúdos Análise das ilustrações que serão
conceituais de Biologia (lógica interna) apresentadas no recurso visual via
na compreensão de fenômenos. slides.
Utilizar noções e conceitos de Biologia Participação na aula.
em novas situações de aprendizado Resolução da lista de exercício
(existencial ou escolar). proposta.
46. Pesquisa bibliográfica acerca dos
temas estudados.
Contextualização Sociocultural Conteúdos Atitudinais
Reconhecer o ser humano como agente Valorização dos vegetais para a
e paciente de transformações por ele manutenção da vida.
produzidas no seu ambiente. Conscientização da sua
responsabilidade como co-autor no
processo ensino/aprendizagem.
Validação da importância da interação
no processo ensino/aprendizagem.
Preocupação com o preservação dos
vegetais para uma melhor qualidade
de vida do ser humano.
ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS:
1. Exposição oral participativa.
2. Estudo de textos.
3. Demonstração didática (uso de slides, transparências, livro didático, etc.)
4. Lista de exercício.
RECURSOS:
TV Pen Driver / Quadro Branco / Apagador / Piloto / Livro didático /
Retroprojetor / Transparências.
PROPOSTA DE AVALIÇÃO
Dentro de cada disciplina ou por área propomos se possível, realizar projetos
didáticos onde se contemple a oralidade, a escrita e a leitura através de:
1) ORALIDADE: Demonstração didática.
2) ESCRITA: Atividades escritas; testes, provas.
3) LEITURA: Estudos de casos com interpretação; leitura de imagem (não
verbal); lista de exercícios; estudo bibliográfico.
47. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LOPES, Sônia Godoy Bueno Carvalho. Bio. Vol. 2. São Paulo, Editora
Saraiva, 1997.
MACHADO, Sídio. Biologia para o ensino médio: de olho no mundo do
trabalho. Vol. único. São Paulo, Editora Scipione, 2003.
PAULINO, W. R. Biologia, volume 2: Seres vivos/fisiologia. 1º Ed. São
Paulo: Ática, 2005.
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. 10. Ed. São Paulo:
Ática, 2005.
LOPES, S. Biologia – Volume Único. 1°. Ed. São Paulo: Saraiva 2005.
SOARES, J. L. Biologia. Volume único.
49. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CAMPUS II – ALAGOINHAS
DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA
DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO B. DOS SANTOS
PLANO DE AULA I
CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE
ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE
PERÍODO LETIVO: 2011 TIPO DE ENSINO: Profissionalizante
MODALIDADE: Médio integrado
SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE.
SÉRIE: 1° TURMA: V3 PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana
DATA: 19/09/2011TURNO: Vespertino
CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min
TEMA: Sistema de classificação dos seres vivos
SUBTEMA: Sistema de classificação dos seres vivos.
Regras de Nomenclatura
50. OBJETIVOS:
Conhecer as regras de nomenclatura botânica
Reconhecer as principais categorias taxonômicas.
Conhecer os cinco reinos.
Diferenciar os cincos reinos.
CONTEÚDOS:
CONCEITUAL
Conhecimento das regras de nomenclatura botânica
Reconhecimento das principais categorias taxonômicas.
Conhecimento dos cinco reinos
Diferenciação dos cinco reinos.
PROCEDIMENTAL
Participação na aula.
ATITUDINAL:
Valorização da célula para a manutenção da vida.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica, demonstração
didática ilustrativa.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em
semi circulo, interrogando aos alunos sobre o assunto Conhece as regras de
nomenclatura botânica? Sabe o que são categorias taxonômicas? Quantos
reinos temos? Quais são eles? Quem os representam? Logo em seguida
exposição oral do conteúdo, tendo o auxilio da Tv pen Drive, para ilustrar
os cinco reinos . Logo em seguida explicação do trabalho avaliativo que
será solicitado sobre o tema: Sistema de Classificação dos Seres Vivos. Os
51. alunos terão que elaborar um mapa conceitual ilustrativo sobre os cinco
reinos, com data de entrega marcada para o dia 10/10/2011. Em seguida
chamada.
RECURSOS: Quadro branco
Marcador de quadro branco
Texto digitado
Tv pen drive.
REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues –
Fundamentos da Biologia Moderna, 2ed. São Paulo: Moderna, 1997.
Resumo de embriologia, disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/6706885/Resumo-de-Embriologia
COMENTÁRIOS:
Os alunos foram pouco participativos, uma minoria demonstrava interesse
sobre o assuntos e faziam perguntas relacionadas a este. A outra parte
permanecia um pouco distraída, apesar disso não precisei interromper
muitas vezes a aula para chamar a atenção deles. Com relação ao trabalho
que foi pedido eles acharam interessante, bem como a apresentação dos
slides apresentados pela professora.
52. APÊNDICES:
Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas
Professora Regente: Zuleide
Série: 1º Ano Ensino Médio Turma: TMA V3
Estagiária: Ericlicia Amâncio.
Data: 03/10/2011
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
Numa tentativa de universalizar os nomes de animais e plantas, já de há muito os
cientistas vinham procurando criar uma nomenclatura internacional para a designação
dos seres vivos. No primeiro livro de Zoologia publicado por um americano, Mark
Catesby, por volta de 1740, o pássaro conhecido por tordo (o sabiá americano) foi
denominado cientificamente assim: Turdus minor cinereo-albus, que significava: tordo
pequeno branco-acinzentado sem manchas.
Era uma tentativa de "padronizar" o nome do tordo, de tal forma que assim ele
pudesse ser conhecido em qualquer idioma. Mas, convenhamos, o nome proposto por
Mark Catesby era muito grande para um pássaro tão pequeno.
Já em 1735, o sueco Karl von Linné, botânico sueco, conhecido por Lineu, lançava seu
livro Systema Naturae, onde propunha regras para classificar e denominar animais e
plantas.
Categorias taxonômicas:
Reino: é um grupo de filos; Filos: é um grupo de classes; Classes: é um grupo de
ordens; Ordem: é um grupo de famílias; Família: é um grupo de gêneros; Gênero: é um
grupo de espécies; Espécie: é um grupo de indivíduos semelhantes que se reproduzem
entre si, gerando descendentes férteis.
Um exemplo de classificação de animal. O modelo classificado a ser classificado vai ser
o cão.
Reino: Animalia ou Metazoa (se enquadram todos os animais existentes na Terra);
Filo: Chordata (saíram os invertebrados. Ficaram os cordados);
Subfilo: Vertebrata (saiu o anfioxo, protocardo, ficaram somente os vertebrados);
Classe: Mammalia (saíram peixes, anfíbios, répteis e aves. Ficaram somente
os mamíferos);
Ordem: Carnívora (saíram herbívoros e roedores. Ficaram somente os carnívoros);
Família: Canidae (saíram os felídeos e ursídeos. Ficaram apenas os canídeos);
Gênero: Canis (saiu a raposa. Ficaram o cão e o lobo, que pertencem ao gênero Canis
Espécie: Canis familiaris (Saiu o lobo. Ficou o cão).
Regras de nomenclatura
53. O nome do gênero e da espécie devem ser escrito em latim e grifados;
Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação binominal, onde o
primeiro termo indica o seu gênero e o segundo, a sua espécie. Ex: Canis
familiaris (cão); Musca domestica (Mosca);
O nome relativo ao gênero deve ser escrito com inicial maiúscula e o da espécie
com inicial minúscula. Ex: Homo sapiens (Homem);
OBS: Nos casos em que o nome da espécie se refere a uma pessoa, a inicial pode
ser maiúscula ou minúscula. Ex: Trypanosoma cruzi (ou Cruzi) — nome dado
por Carlos Chagas ao micróbrio causador da doença de Chagas, em homenagem
a Oswaldo Cruz;
Quando se trata de subespécies, o nome indicativo deve ser escrito sempre com
inicial minúscula (mesmo quando se refere a pessoas), depois do nome da
espécie. Exs: Rhea americana alba (ema branca);Rhea americana grisea (ema
cinza);
Nos caso de subgênero, o nome deve ser escrito com inicial maiúscula, entre
parenteses e depois do nome do gênero.
Ex: Anopheles (Nyssurhynchus) darlingi (um tipo de mosquito).
Em 1969, Whittaker idealizou um moderno sistema de classificação que distribuiu os
seres vivos em cinco reinos — Monera, Protista, Fungi, Metaphyta e Metazoa
Os Critérios Básicos de Classificação
Em 1969, foi idealizado o atual sistema de classificação que distribui os seres vivos em
cinco grandes reinos.
Para essa classificação foram utilizados os seguintes critérios:
Número de células - Conforme os seres vivos
sejam unicelulares ou multicelulares (pluricelulares);
Tipo de organização celular - Define se os seres vivos
são procariontes (destituídos de carioteca - membrana nuclear)
ou eucariontes (possuidores de carioteca, nucléolo e organelas membranosas em
suas células);
Tipo de nutrição - Indicando se os organismos são autótrofos (sintetizam matéria
orgânica a partir da matéria inorgânica) ou heterótrofos (se nutrem por absorção
ou ingestão do material orgânico disponível no ambiente).
Os Cinco Grandes Reinos
Reino Monera: Abrange todos os organismos unicelulares e procariontes.
Representado pelas bactérias e pelas algas azuis (cianofíceas ou cianobactérias).
Reino Protista: Compreende os organismos unicelulares e eucariontes.
Representado pelos protozoários e certas algas.
Reino Fungi: Compreende os organismos eucariontes e heterotróficos por
absorção. Representado pelos fungos, cogumelos, mofos, leveduras.
Reino Metaphyta ou Plantae: Abrange os organismos pluricelulares, eucariontes
e autótrofos. Representado por algas e todos os outros vegetais ou plantas como
as briófitas (musgos), pteridófitas (avencas), gimnospermas (pinheiros) e
angiospermas (feijão, coqueiro).
54. Reino Metazoa ou Animalia: Compreendem os organismos pluricelulares,
eucariontes e heterótrofos por ingestão. Representado pelos poríferos (esponjas),
celenterados (corais), platelmintos (solitária), nematelmintos (lombriga),
anelídeos (minhoca), artrópodes (aranha), moluscos
(polvo), equinodermos (ouriço-do-mar) e cordados (peixes, anfíbios, répteis,
aves e mamíferos).
OS VÍRUS
Vírus (do latim, virus, veneno) são agentes infectantes de células vivas,
causadores de doenças em animais e plantas, e capazes de atacar outros organismos
mais simples, até mesmo bactérias. Apesar de ainda não terem sido qualificados entre os
seres vivos, alguns biólogos, virologistas, microbiologistas e pesquisadores já deram
nomes científicos a muitos deles.
Atualmente, os vírus são quase sempre reconhecidos por letras ou siglas. Temos
como exemplo o vírus causador da AIDS chamado
de HIV (Human Immunodeficiency Vírus), o causador do papiloma chamado
deHPV (Human Papiloma Vírus) ou alguns vírus que atacam bactérias, os fagos ou
bacteriófagos, batizados como T2, T3, T4, etc.
Os vírus não possuem organização celular, apenas uma estrutura molecular.
Essencialmente, são moléculas de nucleoproteínas auto-reprodutíveis e com capacidade
de sofrer mutações. Essas duas características são típicas dos seres vivos. Todavia,
como não possuem organelas capazes de lhes permitir a obtenção, armazenamento e
utilização de energia, só conseguem subsistir no interior de células vivas, de cujo
equipamento funcional se utilizam para obter tudo de que necessitam. Fora de células
vivas eles se cristalizam e podem manter-se num vidro, por tempo indeterminado, como
um sal qualquer se mantém. Postos em contato com novas células hospedeiras
reassumem imediatamente sua atividade. Por isso, todos os vírus são necessariamente
parasitas intracelulares e não podem ser cultivados em meios artificiais.
A sua estrutura é formada por uma cápsula de natureza protéica e um miolo
formado de ácido nucléico. Esse miolo pode conter uma molécula longa de DNA (vírus
do herpes, adenovírus, bacteriófagos e outros) ou de RNA (da gripe, da poliomielite, da
AIDS, do mosaico do tabaco, etc). Nunca são encontrados DNA e RNA em um mesmo
vírus.
Na espécie humana, os vírus determinam numerosas doenças (viroses) tais como
hepatite infecciosa, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela, hidrofobia, gripe,
AIDS, febres hemorrágicas (ebola, dengue), certas pneumonias e encefalites, rubéola e
as habituais viroses de infância como sarampo, catapora ou varicela e caxumba, entre
outras.
O REINO MONERA
Reúne os organismos procariontes, aqueles cujas células, ainda que dotadas de material
nuclear, não possuem um núcleo individualizado pela falta de cariomembrana e, por
isso, simulam ter células anucleadas.Também não se observam no seu citoplasma as
estruturas ou organelas membranosas como mitocôndrias, cloroplastos,
complexo golgiense e outras.
Até mesmo o retículo endoplasmático está ausente ou é muito reduzido.
As moneras são unicelulares, mas comumente se mostram em grupamentos
multicelulares, formando filamentos, cachos ou outras formas de agregação.O reino
55. Monera compreende os filos Schizophyta(bactérias) e Cyanophyta
(cianofíceas, cianófitas ou cianobactérias ou algas azuis).
O REINO PROTISTA
Formado por organismos unicelulares eucariontes (com núcleo individualizado pela
presença da cariomembrana). O citoplasma já possui algumas estruturas membranosas
como retículo endoplasmático, vacúolos, mitocôndrias e plastos, embora nem sempre
estejam todas elas presentes no mesmo indivíduo. Esse reino compreende os
filos Protozoa (protozoários), Euglenophyta (euglenas), Chrysophyta (crisófitas ou
diatomáceas) e Pyrrophyta (dinoflagelados ou pirrófitas).
O REINO FUNGI
Compreende um grupo particular de seres conhecidos como fungos
ou eumicetos (do gr. eu = bem, verdadeiro, perfeito e mykes = cogumelo). Nele se
enquadram organismos eucariontes unicelulares e pluricelulares, mas suas células muito
longas, as hifas, não apresentam contornos bem definidos, formando uma massa
contínua com muitos núcleos, o micélio. Os tipos maiores como as orelhas-de-pau e os
portadores de um píleo (chapéu) em forma de sombrinha são conhecidos como
cogumelos. Não se deslocam livremente e
são heterótrofos por absorção (digestão extracorpórea). Suas células apresentam uma
parede celular formada por quitina. O glicogênio é seu carboidrato de reserva.
Reproduzem-se por meio de esporos.
A parte aérea dos cogumelos macroscópicos é na realidade o seu órgão
reprodutor, chamado de corpo de frutificação. Os unicelulares e microscópicos podem
ser parasitas ou desenvolvem ação fermentativa, sendo chamados de leveduras ou
fermentos. Alguns produzem antibióticos e outros formam o mofo ou bolor. Entre os
macroscópicos existem espécies comestíveis e outras extremamente
venenosas. Juntamente com as bactérias, os fungos desempenham papel vital na
reciclagem da matéria ao decompor os restos orgânicos, transformando-os em
compostos inorgânicos e devolvendo-os ao ciclo natural. Eles se dividem em várias
classes como os ficomicetos, ascomicetos, basidiomicetos e outras.
O REINO METAPHYTA OU PLANTAE
Também chamado reino vegetalia ou vegetal, abrange todos os organismos qualificados
como plantas.
Suas principais características são:
Organismos eucariontes pluricelulares;
Todos clorofilados e autótrofos fotossintetizantes;
Possuem células com parede celular formada de celulose, ainda que sobre
ela possam ocorrer outros reforços de natureza química diversa
(suberina, lignina, cutina, etc).
Têm o amido como carboidrato de reserva principal;
Mostram-se, na quase totalidade, incapazes de se locomover, exceto
algumas espécies de algas verdes dotadas de flagelos.
56. Eles constituem os grandes produtores de matéria orgânica dos ecossistemas terrestres e
nutrem direta ou indiretamente os outros seres vivos (heterótrofos), produzindo
oxigênio.
Neste reino estão incluídas as algas pluricelulares, as briófitas, as pteridófitas, as
gimnospermas e as angiospermas.
Classificação das Plantas
As plantas podem ser classificadas de acordo com a forma de reprodução e de transporte
de substâncias.
Forma de reprodução:
Criptógamas – sem flores nem sementes: Algas, Briófitas, pteridófitas
Fanerógamas ou espermáfitas – com flores e sementes
gimnospermas – sem frutos
angiospermas – com frutos
Forma de transporte de substâncias:
Avasculares – sem vasos condutores de seiva: algas, briófitas
Vasculares ou traqueófitas – com vasos condutores de seiva: Pteridófitas,
angiospermas, gimnospermas
As algas pluricelulares: São plantas cujo corpo é desprovido de raízes, caule, folhas,
flores e frutos; são formadas apenas por um talo, com estrutura histológica elementar,
sem diferenciação de tecidos. Por vezes apresentam formações que lembram raízes
(rizóides) e folhas sem, contudo, mostrar as estruturas teciduais próprias desses órgãos.
Compreendem as divisões Chlorophyta, Rhodophyta e Phaeophyta.
Divisão Bryophyta (briófitas ou muscíneas): São vegetais minúsculos, com poucos
milímetros de altura. Já apresentam uma estrutura orgânica definida, ainda que muito
simples, pois ainda não são portadores de todos os órgãos que caracterizam uma planta
superior. São dotados de folhas, de um pequeno caule e de rizóides que servem para a
absorção da água. Não possuem flores, sementes nem frutos. Como não apresentam
vasos condutores de seivas, a água e os nutrientes passam de célula a célula por difusão
direta, abastecendo toda a estrutura. Reproduzem-se por metagênese ou alternância de
gerações. Em seu ciclo de vida verifica-se a participação de gametas que dependem da
água para que ocorra a fecundação. Nesse caso, o gameta masculino se desloca no meio
líquido até o gameta feminino. A fase de esporófito é curta, enquanto a fase de
gametófito é duradoura. Os musgos são os espécimes mais significativos do filo.
Divisão Tracheophyta (traqueófitas: pteridófitas, gimnospermas e angiospermas)
Esta divisão engloba todos os vegetais que apresentam vasos condutores de seivas.
Pteridófitas: Foram as primeiras plantas vasculares que apareceram na Terra.
Durante o Período Carbonífero, há 300 milhões de anos, elas dominaram a Terra,
formando enormes florestas com espécies de grande porte. São mais desenvolvidas do
que as briófitas, pois já possuem raízes, caule (sempre do tipo rizoma) e folhas.
57. Todavia não apresentam flores nem frutos. Reproduzem-se por meio de esporos, no
processo conhecido por metagênese. A fase de esporófito é duradoura, enquanto a fase
de gametófito é passageira. Dependem da água para a fecundação, pois os gametas
masculinos precisam nadar até a oosfera (gameta feminino). Os principais
representantes são os fetos, avencas, samambaias e xaxins.
Gimnospermas: Abrangem todas as plantas traqueófitas dotadas de órgãos bem
desenvolvidos como raízes, caule, folhas, flores (sem ovários) e sementes. As
gimnospermas (do gr. gymnos = nu e sperma = semente) possuem as sementes nuas;
não existe a estrutura de um fruto envolvendo ou encobrindo a semente. Uma
característica fundamental é a de não mais dependerem da água para sua reprodução,
pois o grão de pólen (elemento reprodutor masculino) pode ser transportado para outra
flor pelo vento ou pequenos animais (insetos, aves e moluscos), isso permite também
que esses vegetais possam se propagar por todos os tipos de ambiente. As mais comuns
entre nós são as coníferas. Suas folhas são aciculares, ou seja, em forma de agulhas
longas e verdes. Suas flores são secas e grosseiras e se chamam cones ou estróbilos, e
são formadas por folhas ou escamas. Os cones masculinos produzem grãos de pólen e
os femininos produzem óvulos.
Após a fecundação dos óvulos, o cone feminino se transforma em uma pinha repleta de
sementes. Cada semente é um pinhão.
As gimnospermas mais conhecidas são o pinheiro comum (Pinus silvestris). No Brasil
temos como único representante, a araucária ou pinheiro-do-
Paraná (Araucaria angustifolia), que forma a mata de araucárias no sul do país.
Angiospermas: São as plantas mais evoluídas dos tempos atuais. Possuem raízes,
caule, folhas, flores e frutos com sementes. Suas flores são, geralmente, vistosas,
coloridas, perfumadas e delicadas, e se constituem em estruturas destinadas a proteger
os órgãos de reprodução – o androceu e o gineceu. A semente é protegida pelo fruto,
que se forma a partir do desenvolvimento do ovário (do gr. aggeion = caixa, urna, vaso
e sperma = semente). O fruto contém substâncias nutritivas que irão enriquecer o solo
onde a semente irá germinar. Polinização é o transporte do grão de pólen de uma flor
para outra, pode ser feita pelo vento, pela água ou por animais.
Fecundação é a união do núcleo espermático do pólen (gameta masculino) com a
oosfera (gameta feminino). A dispersão das sementes é feita pelo vento, água, animais
ou pela própria planta.
O REINO METAZOA OU ANIMALIA
Aqui se enquadram todos os seres vivos que são qualificados tipicamente como
animais. O reino é extremamente heterogêneo e as características mais comuns, ainda
que nem sempre estejam integralmente presentes em todas as espécies, são:
Organismos eucariontes multicelulares;
Célula desprovida de parede celular embora, em alguns casos, possa
ocorrer um reforço de quitina;
Carboidrato de reserva representado, geralmente, pelo glicogênio;
Maioria dotada de movimentos ativos, com algumas espécies fixas;
58. Nutrição sempre heterotrófica, geralmente por ingestão;
Quase todos dotados de sistema nervoso e com capacidade de responder
rapidamente à ação de estímulos externos;
Reprodução sexuada, por meio de gametas, na quase totalidade das espécies, fazendo
exceção apenas alguns celenterados que podem realizar a gemulação ou brotamento, e
alguns vermes turbelários e anelídeos poliquetos que podem reproduzir-se por divisão
simples assexuada. O reino se divide em nove filos: Porifera (poríferos ou
espongiários), Coelenterata, (celenterados ou cnidários),
Platyhelminthes (platelmintos), Nemathelminthes (nematelmintos), Annellida
(anelídeos), Arthropoda (artrópodes), Mollusca (moluscos), Echinodermata e Chordata
(cordados).
61. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CAMPUS II – ALAGOINHAS
DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA
DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO BISPO DOS SANTOS
PLANO DE AULA II
CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE
ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE
PERÍODO LETIVO: 2011 TIPO DE ENSINO: Profissionalizante
MODALIDADE: Médio integrado
SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
SÉRIE: 1° TURMA: V3 PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana
DATA: 26/09/2011 TURNO: Vespertino
CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min
TEMA: Botânica e Fisiologia Vegetal
SUBTEMA: Botânica
62. OBJETIVOS:
Conhecer a importância das plantas;
Conhecer a classificação das algas pluricelulares;
Identificar quais os representantes das briófitas e suas
características;
Conhecer o Ciclo reprodutivo das briófitas;
Conhecer quais os representantes das pteridófitas e suas
características;
Conhecer as semelhanças e diferenças entre briófitas e
pteridófitas;
CONTEÚDOS:
CONCEITUAL:
Conhecimento da importância das plantas;
Conhecimento da classificação das algas pluricelulares;
Identificação dos representantes das briófitas e suas características;
Conhecimento do ciclo reprodutivo das briófitas;
Identificação dos representantes das pteridófitas e suas características;
Conhecimento das semelhanças e diferenças entre briófitas e pteridófitas.
PROCEDIMENTAL: Apreciação das ilustrações que serão apresentadas
na Tv pen drive.
Resolução de exercícios.
ATITUDINAL: Validação da importância da leitura e da discussão para
um melhor entendimento do assunto
Validação da importância da interação no processo de
ensino-aprendizagem
63. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica,
demonstração didática ilustrativa.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em
semi circulo, interrogando-os com perguntas para avaliar seus
conhecimentos prévios como, por exemplo:Sabe o que são algas? E
Pluricelulares? Briófitas? quem as representa? Depois o assunto será
exposto oralmente com o auxílio dos slides. No tempo restante realização
da chamada e realização de exercício em sala.
RECURSOS: Quadro branco
Marcador de quadro branco
Texto xerocado
Tv pen drive
REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues –
Conceitos de Biologia. São Paulo: Moderna, 2001.
COMENTÁRIOS: Os alunos estavam atentos a explicação do assunto, fizeram
muitas perguntas, algumas vezes a aula foi interrompida porque alguns
alunos conversavam em voz alta, mas logoa após tudo voltava a
normalidade.
64. APÊNDICES
Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas
Professora Regente: Zuleide
Série: 1º Ano Ensino Médio Turma: TEM3
Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.
Data: 10/10/2011
Atividade
1) Quais os representantes das algas pluricelulares?
2) Caracterize a reprodução dos três diferentes grupos das
algas pluricelulares?
3) Fale sobre a importância das algas?
4) Caracterize as briófitas e de exemplos de representantes.
5) Desenhe um gametófito e nomeie suas estruturas.
6) Discuta semelhanças e diferenças entre briófitas e
pteridófitas.
7) Caracterize as gimnospermas.
65.
66.
67.
68.
69. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CAMPUS II – ALAGOINHAS
DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA
DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO BISPO DOS SANTOS
PLANO DE AULA III
CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE
ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE
PERÍODO LETIVO: 2011 TIPO DE ENSINO: Profissionalizante
MODALIDADE: Médio integrado
SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
SÉRIE: 1° TURMA: V3 PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana
DATA: 31/09/2011 TURNO: Vespertino
CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min
TEMA: Botânica e Fisiologia Vegetal
SUBTEMA: Botânica
70. OBJETIVOS:
Conhecer quais os representantes das hepáticas;
Identificar quais os representantes das pteridófitas e suas características;
Conhecer as semelhanças e diferenças entre briófitas e pteridófitas;
Identificar os representantes das gimnospermas;
Diferenciar o órgão de reprodução feminino do masculino em gimnospermas.
CONTEÚDOS:
CONCEITUAL:
Conhecimento dos representantes das hepáticas;
Identificação dos representantes das pteridófitas e suas características;
Conhecimento das semelhanças e diferenças entre briófitas e pteridófitas;
Identificação dos representantes das gimnospermas;
Diferenciação dos órgãos de reprodução das gimnospermas.
PROCEDIMENTAL: Apreciação das ilustrações que serão apresentadas
na Tv pen drive, bem como participação na aula
ATITUDINAL: Reconhecimento da importância da leitura e da
discussão para um melhor entendimento do assunto
Validação da importância da interação no processo de
ensino-aprendizagem
71. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica, demonstração
didática ilustrativa.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em
fileiras, interrogando-os com perguntas para avaliar seus conhecimentos
prévios e se ficaram dúvidas da aula passada como, por exemplo:Vocês
entenderam o ciclo reprodutivo das briófitas? Vocês podem me dar um
exemplo de um representante das briófitas? e de gimnosperma? Já ouviram
falar? Depois o assunto será exposto oralmente com o auxílio dos slides. No
tempo restante realização da chamada e realização de questionário para
revisar os assuntos que foram expostos durante a aula que deverá começar
a ser respondido na sala de aula.
RECURSOS: Quadro branco
Marcador de quadro branco
Texto xerocado
Tv pen drive
REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues –
Conceitos de Biologia. São Paulo: Moderna, 2001.
COMENTÁRIOS: Os alunos estavam calmos no início da aula, e após serem
estimulados a tirar as suas dúvidas eles não fizeram perguntas. Todos
começaram a responder a atividade proposta durante o período da primeira
aula quietos somente alguns reclamavam porque a atividade teria que ser
respondida na sala de aula. Na segunda aula quando o restante do conteúdo
era exposto pela professora eles estavam muito inquietos querendo ir para
casa.
72. APÊNDICES:
Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de
Alagoinhas
Professora Regente: Zuleide
Série: 1º Ano Ensino Médio
Turma: TMA V3
Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.
Data: 17/10/2011
Atividade
8) Quais os representantes das algas pluricelulares?
9) Caracterize a reprodução dos três diferentes grupos das
algas pluricelulares?
10) Fale sobre a importância das algas.
11) Caracterize as briófitas e de exemplos de
representantes.
12) Desenhe um gametófito e nomeie suas estruturas.
13) Discuta semelhanças e diferenças entre briófitas e
pteridófitas.
14) Caracterize as gimnospermas.
73.
74.
75. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CAMPUS II – ALAGOINHAS
DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA
DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO BISPO DOS SANTOS
PLANO DE AULA IV
CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE
ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE
PERÍODO LETIVO: 2011 TIPO DE ENSINO: Profissionalizante
MODALIDADE: Médio integrado
SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
SÉRIE: 1° TURMA: V3 PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana
DATA: 17/10/2011TURNO: Vespertino
CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min
TEMA: Botânica e Fisiologia Vegetal
SUBTEMA: Botânica
76. OBJETIVOS:
Diferenciar o órgão de reprodução feminino do masculino em gimnospermas;
Conhecer o mecanismo reprodutivo das gimnospermas;
Identificar as angiospermas;
Conhecer a importância das angiospermas;
Identificar as estruturas de uma flor.
CONTEÚDOS:
CONCEITUAL:
Diferenciação dos órgãos de reprodução das gimnospermas;
Conhecimento do mecanismo reprodutivo das gimnospermas;
Identificação das angiospermas;
Conhecimento da importância das angiospermas;
Identificação das estruturas de uma flor.
PROCEDIMENTAL: Apreciação das ilustrações que serão apresentadas
na Tv pen drive, bem como participação na aula prática que será
feita na sala de aula.
ATITUDINAL: Reconhecimento da importância da leitura e da
discussão para um melhor entendimento do assunto.Validação da
importância da interação no processo de ensino-aprendizagem
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica,
demonstração didática ilustrativa, demonstração didática prática.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em
fileiras, para que a professora possa corrigir a atividade da aula passada e
tirar as dúvidas do assunto durante essa correção, em seguida será feito
um sorteio para definir temas para o seminário que será apresentado na
próxima aula (31/10/2011), após definir os temas o assunto será exposto
oralmente com o auxílio dos slides. Depois a aula prática para que sejam
77. identificadas as estruturas de uma flor (Hibiscus). No tempo restante
realização da chamada e realização de questionário para revisar os
assuntos que foram expostos durante a aula que deverá começar a ser
respondido na sala de aula.
RECURSOS: Quadro branco
Marcador de quadro branco
Texto xerocado
Tv pen drive
Exemplares de Hibiscus (9)
Lupa de mão
REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues –
Conceitos de Biologia. São Paulo: Moderna, 2001.
78. APÊNDICES:
Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de
Alagoinhas
Professora Regente: Zuleide
Série: 1º Ano Ensino Médio
Turma: TMA V3
Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.
Data: 24/10/2011
Aluno (a):
___________________________________________________
ATIVIDADE PRÁTICA
O Hibiscus rosa-sinensis, conhecido simplesmente por
hibisco ou graxa-de-estudante (devido ao efeito mucilaginoso
das folhas, podendo lustrar sapatos), é um arbusto lenhoso,
fibroso, com até 5 metros de altura, originário da Ásia
tropical e do Havaí, onde é considerado a flor nacional e
possui 5000 variedades. Muito difundido no mundo pelas
propriedades ornamentais, possui diversas variedades e
formas, com flores grandes ou pequenas, com pétalas lisas
ou crespas. As folhas, variegadas (presença de coloração) ou
não, podem ser largas ou estreitas. Muito cultivado no Brasil,
com vários híbridos e variedades, é utilizado com muito
sucesso na arborização urbana abaixo da rede elétrica,
devido ao pequeno porte, necessitando condução e poda,
além de enfeitar jardins, praças e servir de cerca-viva.
79. 1) Após observarem as estruturas que compõe a flor Hibiscus faça um
desenho esquemático apontando cada estrutura, nomeando e
apresentando a sua classificação científica.
Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de
Alagoinhas
Professora Regente: Zuleide
Série: 1º Ano Ensino Médio
Turma: TMA V3
Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.
Data: 24/10/2011
SEMINÁRO
TEMAS:
1- A importância das algas: Na alimentação, na agricultura e na
indústria.
2- Algas e desequilíbrios ambientais.
3- A utilização de recursos naturais desordenadamente. Enfocar a
extinção do samambaiaçu.
Observações:
Serão formados 2 grupos de 5 pessoas e um grupo de 6.
Deverá ser entregado um resumo do trabalho.
A apresentação acontecerá no dia 31/10/2011.
80.
81. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CAMPUS II – ALAGOINHAS
DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA
DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO BISPO DOS SANTOS
PLANO DE AULA V
CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE
ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE
PERÍODO LETIVO: 2011 TIPO DE ENSINO: Profissionalizante
MODALIDADE: Médio integrado
SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
SÉRIE: 1° TURMA: V3 PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana
DATA: 24/10/2011 e 31/10/2011 TURNO: Vespertino
CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min
TEMA: Botânica e Fisiologia Vegetal
SUBTEMA: Botânica
OBJETIVOS:
82. Diferenciar o órgão de reprodução feminino do masculino em gimnospermas;
Conhecer o mecanismo reprodutivo das gimnospermas;
Identificar as angiospermas;
Conhecer a importância das angiospermas;
Identificar as estruturas de uma flor.
CONTEÚDOS:
CONCEITUAL:
Diferenciação dos órgãos de reprodução das gimnospermas;
Conhecimento do mecanismo reprodutivo das gimnospermas;
Identificação das angiospermas;
Conhecimento da importância das angiospermas;
Identificação das estruturas de uma flor.
PROCEDIMENTAL: Apreciação das ilustrações que serão apresentadas
na Tv pen drive, bem como participação na aula prática que será
feita na sala de aula.
ATITUDINAL: Reconhecimento da importância da leitura e da
discussão para um melhor entendimento do assunto
Validação da importância da interação no processo de
ensino-aprendizagem
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica, demonstração
didática ilustrativa, demonstração didática prática.
83. SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em
fileiras, para que a professora possa corrigir a atividade da aula passada e
tirar as dúvidas do assunto durante essa correção, em seguida será feito
um sorteio para definir temas para o seminário que será apresentado na
próxima aula (07/11/2011), após definir os temas o assunto será exposto
oralmente com o auxílio dos slides. Depois a aula prática para que sejam
identificadas as estruturas de uma flor (Hibiscus). No tempo restante
realização da chamada e realização de questionário para revisar os
assuntos que foram expostos durante a aula que deverá começar a ser
respondido na sala de aula.
RECURSOS: Quadro branco
Marcador de quadro branco
Texto xerocado
Tv pen drive
Exemplares de Hibiscus (9)
Lupa de mão
REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues –
Conceitos de Biologia. São Paulo: Moderna, 2001.
COMENTÁRIOS: Os alunos permaneceram quietos durante a aula, não
fizeram muitas perguntas relacionadas ao assunto dado, mas ficaram muito
agitados e apreensivos no momento em que a professora pediu para formar
os grupos para o seminário que será apresentado na próxima aula. A
prática que foi feita na sala foi muito interessante e produtiva os alunos
adoraram observar as estruturas que estavam esquematizadas no livro e
fizeram muitas perguntas.
84. APÊNDICES:
Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de
Alagoinhas
Professora Regente: Zuleide
Série: 1º Ano Ensino Médio
Turma: TMA V3
Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.
Data: 24/10/2011
Aluno (a):
___________________________________________________
ATIVIDADE PRÁTICA
O Hibiscus rosa-sinensis, conhecido simplesmente por
hibisco ou graxa-de-estudante (devido ao efeito mucilaginoso
das folhas, podendo lustrar sapatos), é um arbusto lenhoso,
fibroso, com até 5 metros de altura, originário da Ásia
tropical e do Havaí, onde é considerado a flor nacional e
possui 5000 variedades. Muito difundido no mundo pelas
propriedades ornamentais, possui diversas variedades e
formas, com flores grandes ou pequenas, com pétalas lisas
ou crespas. As folhas, variegadas (presença de coloração) ou
não, podem ser largas ou estreitas. Muito cultivado no Brasil,
com vários híbridos e variedades, é utilizado com muito
sucesso na arborização urbana abaixo da rede elétrica,
devido ao pequeno porte, necessitando condução e poda,
além de enfeitar jardins, praças e servir de cerca-viva.
85. 2) Após observarem as estruturas que compõe a flor Hibiscus faça um
desenho esquemático apontando cada estrutura, nomeando e
apresentando a sua classificação científica.
Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de
Alagoinhas
Professora Regente: Zuleide
Série: 1º Ano Ensino Médio
Turma: TMA V3
Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.
Data: 24/10/2011
SEMINÁRO
TEMAS:
4- A importância das algas: Na alimentação, na agricultura e na
indústria.
5- Algas e desequilíbrios ambientais.
6- A utilização de recursos naturais desordenadamente. Enfocar a
extinção do samambaiaçu.
Observações:
Serão formados 2 grupos de 5 pessoas e um grupo de 6.
Deverá ser entregado um resumo do trabalho.