1. VÍRUS
Prof. Msc. Luiz Alessandro da Silva
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
PROFESSOR JOÃO WIDEMANN
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
• São acelulares;
• Não possuem metabolismo próprio;
• Parasitas obrigatórios;
• Possuem alta especificidade;
• Possuem alta capacidade de mutação;
• Cerca de 3.600 espécies(mas se estima que haja mais
ou menos 500.000 espécies;
4. CLASSIFICACAO DOS VIRUS
• Conceito de espécie:
Uma espécie viral compreende um grupo de vírus que compartilham a
mesma informação genética.
• Famílias
•Viridae Ex: Herpesviridae
• Gêneros
•vírus Ex: Simplexvirus
• Especie (nome da espécie em inglês)
8. ESTRUTURA VIRAL
envelope bicamada lipídica derivada da
membrana plasmática da célula hospedeira
nucleocapsídio
bicamada
lipídica
9. TIPOS DE VÍRUS
• DNA-vírus: tem o genoma constituído por DNA,
que pode ser simples-fita. Transcreve RNA a fim
de replicar-se.
• RNA-vírus: tem o genoma constituído por RNA.
Transcreve várias moléculas de RNAm a fim de
replicar-se.
10. • Retrovírus: tipo especial de RNA-vírus que para
replicar-se primeiramente transcreve um DNA
utilizando a enzima transcriptase reversa. Este
DNA viral se incorpora ao DNA celular permitindo a
síntese das proteínas virais.
TIPOS DE VÍRUS
13. VÍRUS MAIS CONHECIDOS
• Bactérias Bacteriófagos (fagos)
DNA ou RNA
• Plantas (maioria RNA não envelopado)
• Animais (DNA ou RNA envelopado ou não)
23. DOENÇAS INFECCIOSAS
3 Fatores precisam estar presentes:
• Agente etiologico (patogeno) organismo capaz
de causar infeccao.
Virulencia: capacidade de infectar um
organismo
• Transmissao meio de propagacao do agente
etiologico. Contato, veiculo, ar ou vetor
• Hospedeiro organismo no qual o patogeno se
instala e se reproduz
24. CLASSIFICAÇÃO DAS
DOENÇAS
• Doenças de Casos Esporádicos são aquelas
que ocorrem em pequeno número de casos,
naturalmente, em certa região ou localidade, como
por exemplo tuberculose, hanseníase, difteria,
tétano.
• Endemias moléstias que afetam um grande
número de pessoas em uma região,
rotineiramente, como por exemplo malária, doença
de Chagas, doença do sono, esquistossomose.
25. • Epidemias doenças que aparecem
subitamente, com grande incidência de casos,
em uma determinada área, como por exemplo
poliomielite, meningite, caxumba.
• Pandemias doenças que se alastram
rapidamente por todo um país, continente ou até
mesmo por todo o mundo, como a gripe
espanhola, a peste negra, a aids.
CLASSIFICAÇÃO DAS
DOENÇAS
26. PRINCIPAIS PARASITOSES
Doenças contagiosas causadas por organismos
parasitas podem ser classificadas em:
• Viroses;
• Bacterioses;
• Micoses;
• Protozooses;
• Verminoses;
27. AIDS
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(sigla do inglês: Acquired Immune Deficiency Syndrome)
Família: Retroviridae (retrovírus envelopado)
28.
29.
30.
31.
32. AIDS
Sintomas:
Inicialmente assintomático
febre, fadiga, inchaço nos gânglios linfáticos, diminuição do
número de linfócitos
herpes
infecções oportunistas
Transmissão:
relações sexuais
uso de seringas ou material cirúrgico
mãe-filho (gestação ou lactação)
33. AIDS
Tratamento:
vacinação ineficaz alta capacidade de mutação viral
drogas inibidoras de enzimas que atuam no ciclo viral ex:
AZT, 3TC, DDI e DDC (inibem a transcriptase reversa)
Ex: outros inibem a protease
Coquetel de drogas!!!!
(evitar o aparecimento de formas resistentes)
34. DENGUE E FEBRE AMARELA
genero: Flavivírus
(RNA envelopado)
Transmissor: fêmea Aedes aegypti
Hematofaga!!
35. DENGUE
Vírus: sorotipos 1, 2, 3 e 4
tipo 4 foi identificada apenas na Costa Rica
Característica: endêmica no Brasil desde a
década de 80
36.
37. Sintomas
Sintomas:
•dores de cabeça e muscular
•febre alta
•vermelhidão no corpo
•aumento das glândulas linfáticas
•comprometimento das vias
aéreas superiores
42. FEBRE AMARELA
Sintomas :
uma fase de 3 dias: febre calafrios, dor de cabeca,
nauseas, vomitos e dores musculares
melhora: 1 a 2 dias
fase com sitomas graves: insuficiencia renal e hepatica,
hemorragias e reducao da frequencia dos batimentos
cardiacos
Pode levar à morte
43. FEBRE AMARELA
Transmissao (2 formas):
Urbana: femea Aedes aegypti
Silvestre: especies do genero Haemagogus
Norte (macacos sao hospedeiros principais, o
homem e hospedeiro acidental)
44.
45. Prevenção
Mesmas medidas usadas na dengue e também através da vacinação.
A vacinacao deve ser aplicada de 10 a 20 dias antes da viagem/
reaplicada a cada 10 anos
46. Vírus: Poxvirus (DNA envelopado)
Transmissão:
saliva
contato direto com as lesões
uso de utensílios contaminados
VARÍOLA
47. Características: feridas grandes e numerosas na pele que deixam cicatrizes.
Profilaxia:
vacinação
* doença já erradicada
VARÍOLA
49. CATAPORA (ou VARICELA)
Vírus: Herpesvirus (DNA envelopado)
Imunidade:
quem já teve a doença dificilmente a desenvolverá
novamente
Transmissão:
saliva
contato direto ou indireto com as lesões da pele
50. Características: erupções cutâneas que causam coceira
intensa; geralmente não deixa cicatriz.
Profilaxia:
vacinação (particular)
evitar o contato direto com doentes.
CATAPORA (ou VARICELA)
51. O virus tem a habilidade de ficar latente no corpo
Migra ate os ganglios nervosos que ficam perto da coluna
Apos um longo periodo (baixa imunidade) Herpes Zoster
CATAPORA Herpes Zoster
Migra pelos nervos perifericos
ate os nervos sensoriais da
pele, onder se manifestam
provocando feridas que se
dispoem ao longo do trajeto do
nervo e que causa muita dor
52. Herpes labial
Causador: HSV 1
(vírus do herpes simples tipo 1)
Fica latente no ganglio nervoso
do nervo trigemio
61. Vírus: Rubivirus (RNA envelopado)
Transmissão:
saliva
contato direto com pessoas contaminadas
RUBÉOLA
62. Características: febre baixa, aumento dos linfonodos do
pescoço e pequenas manchas vermelhas no corpo.
Pode ser grave se ocorrer em gestantes (surdez e
catarata)
Profilaxia:
vacinação (tríplice - Sarampo + caxumba)
evitar contato com doentes
RUBÉOLA
65. Três tipos de Influenzavírus:
• – Tipo A ou Flu A: mais importante,
grandes pandemias
• – Tipo B ou Flu B: menor freqüência de
epidemias, infecta somente humanos
• – Tipo C ou Flu C: doenças respiratórias
leves, infecta somente humanos
66. Influenzavírus - Características
Segmentado
◦ A e B: 8 segmentos
◦ C: 7 segmentos
2 proteínas importantes no envelope: H e N:
– 3 H (hemaglutinina): aglutina hemácias
– 2 N (neuraminidase): cliva o ácido
neuramínico (presente no muco)
–Aves: 16H e 9 N
67. PANDEMIAS DE INFLUENZA NO
SÉCULO XX - XXI
1918:“Gripe
Espanhola”
A (H1N1)
1957: “Gripe
Asiática”
A (H2N2)
1968: “Gripe
Hong-Kong”
A (H3N2)
2009: “Gripe
SUÍNA”
A (H1N1)
50-100
Milhões de
mortes
1- 4 Milhões
de mortes
(?) de mortes1- 4 Milhões
de mortes
2003: “Gripe
Aviária”
A (H5N1)
(?) de mortes
68. Histórico
Em março de 2009 - nova cepa do subtipo H1N1
(material genético do vírus influenza A de origem
humana,suína e aviária).
Os primeiros casos da nova gripe causada México (18
de março), Estados Unidos - San Diego, Califórnia – (28 e
30 de março).
Disseminação rápida mundial da nova cepa do subtipo
H1N1 (inclusive para o Brasil).
Em 11 de junho de 2009 a OMS - ocorrência de uma
pandemia de gripe causada por um novo subtipo
A(H1N1).
69. QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA
INFLUENZA A H1N1?
• semelhante aos sintomas da influenza sazonal
(gripe comum)
• febre,tosse, coriza, dor de garganta, dores no
corpo, dor de cabeça, calafrio e fadiga.
• diarréia e vômitos.
• Pode causar uma piora de doenças crônicas
pré existentes ou ocasionar complicações como
pneumonia.
70. Riscos de complicações
Idosos > 60 anos
Crianças < 2 anos
Gestantes
portadores de doenças crônicas
Complicações: pneumonias (internação
hospitalar)
71. QUANDO PROCURAR ATENDIMENTO MÉDICO?
•Com a presença dos sintomas de gripe a pessoa deve
procurar o centro de saúde mais próximo de sua casa
ou seu médico de confiança
• No hospital deverão ser atendidas as pessoas que
apresentarem complicações, manifestada
principalmente pela presença de falta de ar.
72. Lavar as mãos freqüentemente com água e sabão,
especialmente depois de tossir ou espirrar.
MEDIDAS SIMPLES QUE A POPULAÇÃO DEVE
TOMAR PARA PROTEGER CONTRA A GRIPE
75. MEDIDAS SIMPLES QUE A POPULAÇÃO DEVE
TOMAR PARA PROTEGER CONTRA A GRIPE
Evitar tocar ou levar as mãos à boca ou aos olhos.
76. MEDIDAS SIMPLES QUE A POPULAÇÃO DEVE
TOMAR PARA PROTEGER CONTRA A GRIPE
Não compartilhar alimentos,copos,toalhas e
objetos de uso pessoal.
77. MEDIDAS SIMPLES QUE A POPULAÇÃO DEVE
TOMAR PARA PROTEGER CONTRA A GRIPE
Atenção redobrada para evitar contaminação
durante o uso de bebedouros
78. E a vacina contra a nova
gripe?
Ainda não tem vacina contra a influenza A(H1N1)
Não há evidência de que a vacina contra a gripe
comum proteja contra a Influenza A (H1N1).
79. MEDIDAS DE CONTROLE
• Recomenda-se que crianças <de 12 anos permaneçam
em casa no período de transmissão da doença (14 dias a
partir do aparecimento dos sintomas)
80. MEDIDAS DE CONTROLE
Adolescentes (maiores de 12 anos) e adultos recomenda-
se que fique em casa, evitando ir à escola ou ao trabalho
durante o período de transmissibilidade: 10 dias após o
início dos sintomas.
81. Vírus: Rhinovirus (RNA não-envelopado) 50%
(+ de 200 tipos)
Transmissão:
via respiratoria
RESFRIADO
82. Características: afeta as vias aéreas superiores
Profilaxia:
evitar contato direto com doentes
evitar frio, bebidas geladas e ambientes fechados
RESFRIADO
83. RESFRIADO/INFLUENZA
Diferenças
AGENTE CAUSADOR VÁRIOS VÍRUS VÍRUS INFLUENZA A,B e C
RESFRIADO INFLUENZA
ÍNICIO DOS SINTOMAS PROGRESSIVO REPENTINO
SINTOMAS CORIZA E CONGESTÃO NASAL
TOSSE,DOR DE GARGANTA,
DORES MUSCULARES,DOR DE
CABEÇA, QUEDA NO ESTADO
FEBRE BAIXA OU AUSENTE ALTA GERALMENTE DE 38ºC
EVOLUÇÃO RECUPERAÇÃO RÁPIDA DURA DE UMA A DUAS SEMANAS
COMPLICAÇÕES LEVES E MODERADAS SEVERAS EX.:PNEUMONIAS
OCORRÊNCIA TODO O ANO SAZONAL(OUTONO E INVERNO)
84. Vírus: poliovírus (RNA não-envelopado)
Transmissão:
saliva
ingestão de água ou alimentos contaminados por excretas
de pessoas contaminadas
POLIOMIELITE
85. Características: entra pela boca, no intestino passa para
o sangue. Afeta o sistema nervoso e a musculatura
Profilaxia:
vacinação
POLIOMIELITE
86. Hepatite
Agente: Vírus (tipos A,B,C,D,E,F,G).
Transmissão: contagio direto, água, alimentos e
utensílios contaminados, sangue contaminado e
contato sexual (DST).
Sintomas: mal-estar, fraqueza, falta de apetite,
náuseas, dores abdominais, icterícia, cirrose
hepática.
Prevenção: vacinas, medidas de higiene, uso de
preservativos, controle dos bancos de sangue.
87. HEPATITE A B C D E
Vírus HAV HBV HCV HDV HEV
Genoma RNA DNA RNA RNA RNA
Transmissão Fecal-oral Parenteral
Sexual
Vertical
Parenteral
Sexual
Vertical
Parenteral
Sexual
Vertical
Fecal-oral
Período de
incubação
15-45 30-180 20-90 30-50 15-60
Cronicidade Não Sim Sim Sim Não
Carcinoma
Hepatocelular Nao Sim Sim Não Não
Vacina Sim Sim Não Não Não
Prevencao Usar agua
potavel,
lavar as
maos antes
das
refeicoes
Camisinha,
seringas
descartaveis
, qualidade
do sangue
nas
transfusoes
=B =B =A
90. Vírus: Paramixovirus (RNA envelopado)
Transmissão:
via respiratória
uso comum de utensílios domésticos sem
a devida higienização
Características: inflamação das glândulas
salivares (parotidas). Pode infectar testículos (esterilidade
em casos raros), ovários, pâncreas e cérebro.
CAXUMBA
93. Características: Febre, manchas vermelhas na pele,
tosse, coriza e manchas brancas na face interna das
bochechas
Profilaxia:
vacinação (tríplice)
evitar contato
direto com doentes
SARAMPO
95. Os sintomas comuns a todos os animais raivosos são:
- dificuldade para engolir;
- salivação abundante;
- mudança de comportamento;
- mudança de hábitos, inclusive os alimentares;
- paralisia das patas traseiras.
Raiva em animais
96. Raiva humana
• Hospedeiro acidental
• Incubação - 20 e 60 dias
• Sintomas :
- Confusão
- Desorientação
- Agressividade
- Alucinações
- Dificuldade de deglutir
- Paralisia motora
- Espasmos
- Salivação excessiva
100% de morte após os sintomas
97. O vírus da raiva multiplica-se inicialmente de forma
localizada no músculo ou tecido conjuntivo onde foi
introduzido pela mordida ou arranhadela.
Invade os terminais nervosos locais, e é transportado
dentro do axonio do neuronio até ao corpo celular da
medula espinhal ou no tronco cerebral na velocidade de
100 a 400mm por dia. Daí, dissemina-se rapidamente por
toda a substância cinzenta chegando ao encéfalo.
Por fim, distribui-se pelos nervos periféricos ao resto do
organismo, inclusive glândulas salivares (o que possibilita
a excreção viral na saliva de animais com a doença),
fígado, músculos, pele, glândulas supra-renais e o
coração.
98. Prevenção
Na imunoprevenção da raiva
humana, cumpre considerar:
a) a vacinação profilática pré-
exposição;
b) a imunização preventiva pós-
exposição + Soro anti-rábico