Informação, comunicação e marketing como recurso virtual do Litoral Norte
Encontros do LITORAL: uma nova visão para o Litoral Norte Viana do Castelo,
Luis Borges Gouveia
Auditório de Santiago da Barra
20 de Novembro de 2009
Informação, comunicação e marketing como recurso virtual do Litoral Norte
1. Informação, comunicação e marketing
como recurso virtual do Litoral Norte
Encontros do LITORAL: uma nova visão para o Litoral Norte
Viana do Castelo, Auditório de Santiago da Barra
Luis Borges Gouveia
lmbg.blogspot.com | lmbg@ufp.pt | @lbgouveia
20 de Novembro de 2009
2. sumário
• A Sociedade da Informação
• Novos Territórios
• Pessoas e conhecimento
• O digital e o território
• Comentários finais
Informação, comunicação e marketing como recurso vi(r)t(u)al
No contexto actual, um dos activos da sociedade é o conhecimento
útil e de proximidade. A capacidade de um território é colocada
permanentemente à prova e à escala global, exigindo mobilização,
envolvimento e motivação das pessoas que interagem no território.
7. Sociedade da Informação
Uma sociedade que
predominantemente utiliza o
recurso às tecnologias da
informação e comunicação
para a troca de informação
em formato digital e que
suporta a interacção entre
indivíduos com recurso a
práticas e métodos em
construção permanente
(Gouveia e Gaio, 2004)
8. Sociedade da Informação
Uso intensivo de tecnologias de
informação e comunicação
Uso crescente do digital
Organização em rede
9. Informação: requisitos
• A qualidade da informação: que seja precisa, completa,
concisa e oportuna, garantindo o seu máximo proveito;
• O acesso à informação: garante da igualdade de acesso e da
preservação e controlo na sua obtenção;
• O entendimento da informação: saber como lidar,
compreender e potenciar a sua utilização. Desenvolver as
competências para a seleccionar, descartar e prioritizar;
• A partilha da informação: assegurar a partilha e obtenção de
informação de forma colectiva de modo aberto e normalizado;
• Lidar com o excesso de informação: assegurar que a
capacidade cognitiva dos indivíduos seja respeitada. Melhora
a produtividade e saúde individual.
10. E-government
• áreas de intervenção: três grandes grupos:
– e-administração: melhoria dos processos
associados ao funcionamento do poder político e da
Administração Pública;
– e-cidadãos e e-serviços: interligação entre cidadãos
e empresas, por oferta de valor e serviços;
– e-sociedade: desenvolvimento e construção de
interacções externas ao poder político e
Administração Pública. Associados à participação
pública e cidadania.
11. E-participação
• e-participação pode ser incrementada
recorrendo a tecnologias de informação e
comunicação:
– aumento de informação útil para o processo de
consulta e para a tomada de decisão;
– melhoria da capacidade individual de consulta e
acesso à informação;
– influencia a tomada de decisão por facilitar a
participação dos cidadãos nas interacções C2G e
G2C
– potencial de participação pública e reinvenção da
recolha de opinião e vontade popular, em tempo e
em assunto.
16. Fronteiras & e-government
• O e–government
ajuda?
• como uma das
componentes do
recentrar no
território...
território
administrativa
social
económica
17. Territórios Inteligentes
• Cidades digitais
– Conceito
– Regulação
– Dimensão cliente
• Reconceptualizar
– Territórios inteligentes
– Cidades criativas
– A vez da aplicação realista?
18. A rede
• Promessas da sociedade da informação
– Partilha de informação
– Novas relações tempo-espaço concorrentes num
mesmo local
• Fenómenos de transferência
– Altera as relações de poder
– Redistribui e redefine custos de
deslocação entre nodos
• Efeito de propagação
– Altera a propagação e influência
– Esferas de influência mais dinâmicas,
com modelos mais complexos
19. O conhecimento
• Conhecimento
– Conhecimento “Coca-Cola”
– Conhecimento de origem local (cultura, ...)
• Singularidades
– O desafio de normalizar singularidades
– Singularidades não podem significar não
conformidades
• Quem detém
– Quem guarda, preserva
– Quem regula, organiza
– Quem representa
– Problema resolvido há muitos
anos pelas regiões demarcadas
no analógico...
21. Capital Social
Capital Humano
Proposta de valor
Balanço social
Territórios inteligentes
Aposta no cultural
Envolver as pessoas
Inovação e desenvolvimento
Qualificação
Competências
22. Comentários finais
• O paradoxo do digital
– Exige um território para gerar valor de forma
sustentável
• O paradoxo das redes
– Fenómenos de transferência de rede fortalecem os
nós abertos e de menor custo de relacionamento
• Conhecimento e pessoas primeiro
– Capacitar o território é ter
pessoas envolvidas, motivadas
e competentes
23. Comentários finais
• O paradoxo do digital
– Exige um território para gerar valor de forma
sustentável
• O paradoxo das redes
– Fenómenos de transferência de rede fortalecem os
nós abertos e de menor custo de relacionamento
• Conhecimento e pessoas primeiro
– Capacitar o território é ter
pessoas envolvidas, motivadas
e competentes
MARCA TERRITORIAL PRECISA-SE
24. Nota Biográfica
Luis Borges Gouveia
homepage: http://homepage.ufp.pt/~lmbg
blogue: http://lmbg.blogspot.com
email: lmbg@ufp.pt
Professor Universitário e Investigador na área dos Sistemas e Tecnologias de Informação,
possui o Doutoramento em Ciências da Computação pela Universidade de Lancaster
(UK), o Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pela Faculdade
de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e a Licenciatura em Matemáticas
Aplicadas/ Informática pela Universidade Portucalense (UPT). Participou com
responsabilidades de direcção em inúmeros projectos associados com os Sistemas e
Tecnologias de Informação, sendo de destacar o Gaio Global, iniciativa de cidade
digital de Vila Nova de Gaia (2001-2004): e a UFP-UV, iniciativa de e-learning da
Universidade Fernando Pessoa (2005-2008). É actualmente Professor Associado na
Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Fernando Pessoa, onde se
encontra desde 1995.
Editou três volumes de textos, dois sobre a Sociedade da Informação e um sobre Cidades
Digitais. É ainda Autor ou co-autor de 6 obras associadas com as suas áreas de
interesse. É autor ou co-autor de cerca de duas centenas de trabalhos científicos em
revistas, conferências e seminários nacionais e internacionais.