O documento apresenta a abordagem do gerenciamento de riscos na metodologia FEL (Front End Loading). O FEL é utilizado em grandes projetos e divide o ciclo de vida em 3 fases, com portões de aprovação entre elas. Nos processos de gerenciamento de riscos nas fases do FEL, realiza-se a identificação, qualificação e quantificação dos riscos para apoiar as tomadas de decisão nos portões. Simulações de cenários como EMV, árvores de decisão e Monte Carlo são técnicas utilizadas na análise
2. AGENDA
OBJETIVO: APRESENTAR O GERENCIAMENTO DE
RISCO NA METODOLOGIA FEL
METODOLOGIA
GERENCIAMENTO
DE RISCOS
ABORDAGEM
ESTRUTURA
CONCLUSÃO
3. FEL (FRONT END LOADING)
O FEL é uma metodologia criada pela DuPont largamente
utilizada para grandes projetos de capital, onde se
estabelecem 3 FASES de planejamento nas quais o projeto
só poderá avançar para a fase seguinte se aprovado no
portão entre as fases.
A metodologia do FEL é utilizada por grandes
empresas e pelo IPA (independente Project
Independent Project Analysis
Analysis)
http://www.ipaglobal.com
4. OBJETIVO NA UTILIZAÇÃO DO FEL
ASSEGURAR uma definição detalhada do escopo;
Estabelecer uma MATURIDADE suficiente para
mitigar os riscos;
REDUZIR o número de alterações nas fases
posteriores;
AUXILIAR nas análises e tomadas de decisões;
GARANTIR que o Projeto satisfaça os objetivos do
negócio e tenha um resultado mais previsível.
5. CICLO DE PLANEJAMENTO DO FEL
CICLO DE VIDA DO PROJETO SEGUNDO O IPA
EXECUÇÃO E OPERAÇÃO
FRONT END LOADING
FEL 1
PORTÃO
PLANO DO
NEGÓCIO
FEL 3
FEL 2
IMPLANTAÇÃO
PORTÃO
DESENVOLVIMEN
TO DO ESCOPO
PORTÃO
PLANEJAMEN
TO DO
PROJETO
APROVAÇÃO
DO
INVESTIMENT
O
START UP
UTILIZAM O FEL EMPRESAS DO
SETOR:
ENERGIA
MINERAÇÃO
METAL MECÂNICA
EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E
GÁS
FARMACÊUTICA
CONSTRUÇÃO CIVIL
6. CICLO DE PLANEJAMENTO DO FEL
GRUPOS DE SUPORTE A
TOMADA DE DECISÃO:
MELHORA
RA
DEFINIÇÃO
ENTRADA:
PRODUTOS
DA FASE DO
FEL
PORTÃO
AVANÇAR
PRÓXIMA
FASE
Perguntas respondidas no
portão:
1. O projeto está alinhado com a
estratégia da organização?
ABORTAR
E
CANCELAR
2. O projeto é economicamente
viável com base nas novas
informações?
3. O projeto maximizou as análises
e finalizou os produtos da fase do
FEL?
GRUPO DE REVISÃO
COMITÊ DE PORTFÓLIO
AUDITORIA EXTERNA
COMPARATIVO COM BASE DE
PROJETOS
ANÁLISE DO RISCO GLOBAL
DO PROJETO
7. ABORDAGEM DE RISCOS NAS
FASES DO FEL
CICLO DE VIDA DO PROJETO SEGUNDO O IPA
EXECUÇÃO E OPERAÇÃO
FRONT END LOADING
FEL 1
PORTÃO
PLANO DO
NEGÓCIO
ANALISAR O
RISCO DO
NEGÓCIO
FEL 3
FEL 2
PORTÃO
DESENVOLVIMEN
TO DO ESCOPO
ANALISAR O
RISCO DO
ESCOPO DE
DESENVOLVIME
NTO
IMPLANTAÇÃO
PORTÃO
PLANEJAMEN
TO DO
PROJETO
ANALISAR O
RISCO DO
PROJETO
APROVAÇÃO
DO
INVESTIMENT
O
START UP
8. PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
INTEGRADOS AO FEL
EXECUÇÃO E OPERAÇÃO
FRONT END LOADING
FEL 1
FEL 3
FEL 2
PORTÃO
ANALISAR O
RISCO DO
NEGÓCIO
PLANEJAR O
GERENCIAMENTO
DOS RISCOS
IDENTIFICAR OS
RISCOS
PORTÃO
ANALISAR O
RISCO DO
ESCOPO DE
DESENVOLVIME
NTO
REALIZAR A ANÁLISE
QUALITATIVA DOS
RISCOS
REALIZAR A ANÁLISE
QUANTITATIVA DOS
RISCOS
IMPLANTAÇÃO
START UP
PORTÃO
ANALISAR O
RISCO DO
PROJETO
PLANEJAR AS
RESPOSTAS AOS
RISCOS
CONTROLAR E
MONITORAR OS
RISCOS
APROVAÇÃO
DO
INVESTIMENT
OPara cada fase do FEL devemos passar por todos
os processos de gerenciamento de riscos.
Nos próximos slides vamos focar em alguns
processos que são mais utilizados na fases para
facilitar o entendimento do processo de
gerenciamento de riscos.
9. ABORDAGEM DO GERENCIAMENTO DE
RISCOS NO FEL 1
OBJETIVO: ANÁLISE DO RISCO DO NEGÓCIO
CO
FO
PLANEJAR O
GERENCIAMENTO DOS
RISCOS
IDENTIFICAR OS
RISCOS
REALIZAR A ANÁLISE
QUALITATIVA DOS
RISCOS
REALIZAR A ANÁLISE
QUANTITATIVA DOS
RISCOS
PLANEJAR AS
RESPOSTAS AOS
RISCOS
CONTROLAR E
MONITORAR OS
RISCOS
No início do projeto devemos
focar no processo de
identificação dos riscos inerentes
à oportunidade do negócio,
como:
Engenharia
Mercado
Economia
Ambiente
Premissas
10. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
DE RISCOS
ALGUMAS TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO UTILIZADAS NO PROCESSO
Histórico de Projetos (Checklist/Prompt Lists)
Técnicas de Coleta de Informações
Brainstorming
Entrevistas
Reuniões com Equipe de Risco
Análise SWOT
11. TIPO DE TOLERÂNCIA AO RISCO
Capacidade e disposição de uma pessoa ou organização para aceitar um
dado evento.
• Avesso
• Neutro
• Tolerante
• Pró-Risco
12. ABORDAGEM DO GERENCIAMENTO DE
RISCOS NO FEL 2
OBJETIVO: ANALISAR O RISCO DO ESCOPO DE
PLANEJAR O
DESENVOLVIMENTO 2 apoia a seleção da melhor alternativa (Engenharia,
• O FEL
GERENCIAMENTO DOS
RISCOS
CO
FO
IDENTIFICAR OS
RISCOS
REALIZAR A ANÁLISE
QUALITATIVA DOS
RISCOS
REALIZAR A ANÁLISE
QUANTITATIVA DOS
RISCOS
PLANEJAR AS
RESPOSTAS AOS
RISCOS
CONTROLAR E
MONITORAR OS
RISCOS
Ambiente, Tecnologia, ...) para o projeto.
• Os processos de Análise Qualitativa dos Riscos ajudam na
conclusão dos estudos de engenharia para a seleção da
melhor alternativa para o projeto.
13. TÉCNICAS DE QUALIFICAÇÃO DOS
RISCOS
REUNIÃO COM GRUPO DE
ESPECIALISTAS
ENTREVISTA COM
ESPECIALISTAS
QUESTIONÁRIOS
PADRONIZADOS
LIÇÕES APRENDIDAS DE
PROJETOS
14. TÉCNICAS DE QUALIFICAÇÃO DOS
RISCOS
ORIGEM (TÉCNICA,
NEGÓCIO, ENGENHARIA)
IMPACTO
FASE DO PROJETO
INFORMAÇÃO
DISPONÍVEL
15. TÉCNICAS DE QUALIFICAÇÃO DOS
RISCOS
AUDITORIAS DOS DADOS
BASE DE LIÇÕES
APRENDIDAS
REUNIÕES COM
ESPECIALISTAS
16. TÉCNICAS DE QUALIFICAÇÃO DOS
RISCOS
ESCALA DE
IMPACTO
ESCALA DE
PROBABILIDADE
MATRIZ DE
IMPORTÂNCIA
Avaliar cada risco de
acordo com os critérios
pré-definidos.
Ajustar as escalas usadas
aos perfis de tolerância da
organização.
Evitar criar uma escala
linear.
17. TÉCNICAS DE QUALIFICAÇÃO DOS
RISCOS
Classificar os riscos com base na matriz de
probabilidade X impacto.
Criar uma lista dos Top Risks.
DIAGRAMA DE
POSICIONAMENTO
Focar nos riscos com alto impacto e probabilidade.
Qualificar os riscos para apoiar a DECISÃO DE GO/NOGO.
LISTA DE RISCOS
PRIORIZADOS
RANKING DOS RISCOS
19. DIAGRAMA DE POSICIONAMENTO
DOS RISCOS
IRRITAÇÕES
Monitorar para que o
grau de impacto se
mantenha.
ATENÇÃO E
URGÊNCIA
Analisar uma resposta
que mitigue o risco no
início.
EVENTOS
CONTROLADOS
EVENTOS
IMPROVÁVEIS
Não gastar tempo
com os riscos.
Somente monitorar.
Definir uma estratégia
de risco.
DIAGRAMA DE
POSICIONAMENTO
RANKING DOS RISCOS
LISTA DE RISCOS
PRIORIZADOS
20. ABORDAGEM DO GERENCIAMENTO DE
RISCOS NO FEL 3
OBJETIVO: ANALISAR O RISCO DO PROJETO
PLANEJAR O
GERENCIAMENTO DOS
RISCOS
IDENTIFICAR OS
RISCOS
O
OC
F
REALIZAR A ANÁLISE
QUALITATIVA DOS
RISCOS
REALIZAR A ANÁLISE
QUANTITATIVA DOS
RISCOS
PLANEJAR AS
RESPOSTAS AOS
RISCOS
CONTROLAR E
MONITORAR OS
RISCOS
O FEL 3 tem início na seleção da melhor alternativa do FEL
2. É nessa fase que temos uma maior definição do projeto
e no PORTÃO 3 temos a autorização para o investimento.
No processo de Análise Quantitativa dos Riscos são
realizadas simulações de cenários.
No processo de Planejamento de Respostas aos Riscos é
criado o documento com o plano para a lista dos Top Risks
do projeto.
21. SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS PARA
OS RISCOS
SIMULAÇÕES DE
CENÁRIOS
EXPECTED MONETARY
VALUE
ÁRVORES DE DECISÃO
SIMULAÇÃO DE MONTE
CARLO
O EMV é a técnica mais utilizada na análise dos
riscos, sendo muito útil na tomada de decisões e
análise de situações mais complexas.
EMV = Σpivi
pi = probabilidade de ocorrência do evento
vi = valor do impacto se o evento ocorrer
22. SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS PARA
OS RISCOS
SIMULAÇÕES DE
CENÁRIOS
EXPECTED MONETARY
VALUE
ÁRVORES DE DECISÃO
SIMULAÇÃO DE MONTE
CARLO
Utilizada em situações em que existem diversos
eventos futuros com incerteza associada e
relacionados entre si.
A representação é gráfica e mostra a sequência
cronológica dos eventos relacionados entre si.
23. SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS PARA
OS RISCOS
SIMULAÇÕES DE
CENÁRIOS
EXPECTED MONETARY
VALUE
ÁRVORES DE DECISÃO
SIMULAÇÃO DE MONTE
CARLO
Software PrecisionTree 6
24. SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS PARA
OS RISCOS
SIMULAÇÕES DE
CENÁRIOS
EXPECTED MONETARY
VALUE
ÁRVORES DE DECISÃO
SIMULAÇÃO DE MONTE
CARLO
Reproduz múltiplos cenários de um
sistema/projeto, mudando aleatoriamente as
variáveis do sistema.
Os valores das variáveis tem uma distribuição
probabilística pré-definida.
São compiladas todas as situações e fornecido
em gráfico, o comportamento do sistema.
Fornece uma análise da probabilidade do projeto
terminar dentro do objetivo (custo, tempo,
escopo, ...).
Permite que o comitê de aprovação possa fazer a
análise de sensibilidade.
25. SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS PARA
OS RISCOS
SIMULAÇÕES DE
CENÁRIOS
EXPECTED MONETARY
VALUE
ÁRVORES DE DECISÃO
SIMULAÇÃO DE MONTE
CARLO
Software @Risk
26. SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS PARA
OS RISCOS
SIMULAÇÕES DE
CENÁRIOS
EXPECTED MONETARY
VALUE
ÁRVORES DE DECISÃO
SIMULAÇÃO DE MONTE
CARLO
Software Oracle Crystal Ball
27. ESTRATÉGIA DE RESPOSTAS AOS
RISCOS
ABORDAGENS QUE DEVEMOS EVITAR:
ABORDAGEM DO
AVESTRUZ
ABORDAGEM DO CRENTE
ABORDAGEM DA
NEGAÇÃO
29. CONCLUSÃO
Aprofundar no entendimento dos Top Risks para saber
qual o impacto na contingência;
É importante realizarmos a gestão de riscos do projeto
e da organização;
Selecionar riscos que podemos atuar;
30. CONCLUSÃO
É importante entender a tolerância ao risco da
organização e das pessoas;
Entrevistar pessoas de níveis de tolerância
diferenciados;
Importância de realizar a tendência de 3 pontos
(otimista, realista e pessimista);
31. CONCLUSÃO
A cada fase do FEL evoluímos a analise dos riscos a fim
de ajudar nas tomadas de decisões;
Em todas as fases do FEL são realizado todos os
processos de Gerenciamento de Riscos;
Em grandes projetos de capital, é importante
realizarmos em cada fase do FEL a análise quantitativa
com simulações de cenários;
O objetivo da fase total de FEL é assegurar uma definição detalhada do escopo de um projeto necessário para satisfazer os objetivos do negócio para o investimento de capital.
A fase de FEL tem como objetivo reduzir o número de alterações em fases posteriores do projeto
Assim, os resultados do projeto deve ser mais previsível.
Busca de um maior grau de definição do projeto, de maturidade suficiente para mitigar os riscos envolvidos, evitar retar retrabalho e custos adicionais nas fases posteriores
Padronização dos requisitos mínimos necessários a ser apresentado ao decisor ao final de cada uma das fases, de modo a auxiliar nas anlises e decisões a serem tomadas em cada portão correspondente
No portão inicial denominado de FEL1, tem-se o objetivo de desenvolver e avaliar a oportunidade de investimento e atratividade do negócio, ou seja, criar valor, analisando e identificando as oportunidades através da análise negócio. É verificada a aderência do projeto à estratégia de empresa, é feita a análise de mercado e cenários, bem como uma análise preliminar dos riscos. São gerados indicadores de desempenho potencial, em parte baseados no desempenho de empreendimentos anteriores, tais como VPL (Valor Presente Líquido), TIR (Taxa Interna de Retorno), VPI (Valor Presente do Investimento) entre outros.
No portão inicial denominado de FEL1, tem-se o objetivo de desenvolver e avaliar a oportunidade de investimento e atratividade do negócio, ou seja, criar valor, analisando e identificando as oportunidades através da análise negócio. É verificada a aderência do projeto à estratégia de empresa, é feita a análise de mercado e cenários, bem como uma análise preliminar dos riscos. São gerados indicadores de desempenho potencial, em parte baseados no desempenho de empreendimentos anteriores, tais como VPL (Valor Presente Líquido), TIR (Taxa Interna de Retorno), VPI (Valor Presente do Investimento) entre outros.