2. Amanda Laina Pereira Santos;
Hugo Eduardo Azevedo Fialho;
Letícia de Melo Barros;
Nayara Corrêa Lobo Moura.
DISCENTES RESPONSÁVEIS
3. SISTEMA DIGESTÓRIO
Na 4ª semana se desenvolve
o intestino primitivo
Fechamento da extremidade
cefálica pela membrana
bucofaríngea
Fechamento da
extremidade caudal pela
membrana cloacal
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
4. SISTEMA DIGESTÓRIO
Folhetos
embrionários
Endoderma: dá origem à maior parte
do epitélio e das glândulas do TGI
Mesênquima esplâncnico: dá origem
ao tecidos muscular e conjuntivo e a
outras camadas da parede do TGI
Ectoderma do estomodeu e proctodeu:
dá origem ao epitélio das extremidades
cefálica e caudal do TGI
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
5. INTESTINO ANTERIOR
Faringe primitiva
Sistema respiratório inferior
Estômago
Segmento inicial do duodeno
Esôfago
Fígado
Vesícula biliar
Intestino
anterior
Artéria
celíaca
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
6. DESENVOLVIMENTO DO ESÔFAGO
Desenvolvimento
do esôfago
Separa-se da traqueia pelo
septo traqueoesofágico
Alonga-se inferiormente puxado pela
descida do coração e dos pulmões
Terços
Terço superior com músculos
esqueléticos dos arcos faríngeos
Terço médio com músculos
esqueléticos dos arcos faríngeos
e músculos lisos do mesênquima
esplâncnico
Terço inferior com músculo do
mesênquima esplâncnicoMOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
7. ATRESIA ESOFÁGICA
1:3.000-4.500 nascidos vivos
Complexo de anomalias congênitas
Formação completo do esôfago, com ou sem
comunicação com a traqueia
Anomalia da formação e separação do intestino
anterior primitivo
Também é chamada de fístula traqueoesofágica
Poliidrâmnio
8. ATRESIA ESOFÁGICA
Tosse, cianose e pneumonia por aspiração
Apresenta os seguintes tipos:
Tipo A Tipo B Tipo C Tipo D Tipo E
Atresia pura do
esôfago, sem fístulas
Atresia do esôfago
com fístula entre o
segmento esofágico
proximal e a
traqueia
Atresia do esôfago
com fístula entre a
traqueia ou
brônquio principal
e o segmento distal
do estômago
Atresia do esôfago
com fístula entre a
traqueia e tanto
com o segmento
proximal quanto
com o distal do
esôfago
Fístula em H-símile
traqueoesofágica
sem atresia do
esôfago
14. DESENVOLVIMENTO DO ESTÔMAGO
Desenvolvimento
do estômago
Estrutura tubular simples com eixo
maior paralelo ao eixo maior do feto
Dilatação fusiforme
Alongamento ventrodorsal equânime
Maior alargamento dorsal que
ventral, resultando na delimitação
das grande e pequena curvaturas do
estômago
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
15. DESENVOLVIMENTO DO ESTÔMAGO
Resultados
Rotação de 90º em
sentido horário
Eixo maior do estômago é agora
perpendicular ao eixo maior do feto
Nervo vago
Esquerdo
Parte anterior do
estômago
Direito
Parte posterior
do estômago
Torna-se J-símile
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
16. DESENVOLVIMENTO DO ESTÔMAGO
Parede abdominal dorsal
Artéria do
intestino anterior
(tronco celíaco)
Estômago
Primórdio do mesogástrio dorsal
Aorta dorsal
Aorta dorsal Baço
Mesogástrio dorsal
Tronco arterial
(celíaco)
Pâncreas
Duodeno
Mesogástrio ventral
Parte proximal
do estômago
Estômago
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
17. DESENVOLVIMENTO DO ESTÔMAGO
Esôfago
Grande curvatura
do estômago
Bolsa omental
Omento maior
Forame
omental
Aorta
Pâncreas
Baço
Estômago
Omento
maior
Artéria
gastro-omental
direita
Duodeno
Fígado
Parede abdominal posterior
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
18. DESENVOLVIMENTO DO DUODENO
Desenvolvimento
do duodeno
Parte cefálica
Parte caudal
Intestino
médio
Artéria
celíaca
Intestino
anterior
Artéria
mesentérica
superior
Torna-se C-símile
e rotacionado
anteriormente
Rotação de 90º em
sentido horário do
estômago J-símile
Brotamento do
divertículo hepático
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
20. DESENVOLVIMENTO DO DUODENO
Diafragma
Estômago
Broto pancreático
dorsal
Alça duodenal
Broto pancreático
ventral
Ducto
cístico
Vesícula
biliar
Fígado
Diafragma Estômago
Ducto
cístico
Vesícula
biliar
Ducto biliar Vesícula
biliar
Ducto
colédoco
Intestino anterior
Intestino médio
Brotos
pancreáticos
dorsal e
ventral
fundidos
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
21. ATRESIA DUODENAL
Falência na recanalização duodenal
1:7.500 nascidos vivos
Não é relacionada com acidentes vasculares
intrauterinos
Alta incidência na síndrome de Down e múltiplas
anomalias sistêmicas relacionadas
Ocorrências de vômitos biliosos
Não há observação de distensão abdominal
22. ATRESIA DUODENAL
Poliidrâmnio associado à uma dupla bolha preenchida
por líquido no abdome fetal
Apresenta os seguintes tipos:
Tipo I Tipo II Tipo III
Diafragma mucoso e camada
muscular intacta
Cordão fibroso interposto às
extremidades do duodeno
atrésico
Completa separação das
extremidades do duodeno
atrésico
25. ATRESIA INTESTINAL
1:5.000 nascidos vivos
Falha na recanalização do estágio sólido do tubo
intestinal ou de insulto vascular durante o
desenvolvimento dessas estruturas
Apresenta os seguintes tipos:
Tipo I Tipo II Tipo IIIa Tipo IIIb Tipo IV
Diafragma
intraluminal em
contiguidade com
as camadas
musculares dos
segmentos
proximal e distal
Atresia com um
segmento em
forma de cordão
fibroso entre as
extremidades em
fundo cego do
intestino
Atresia com
completa separação
das extremidades
em fundo cego
associada a defeito
ou gap mesentérico
V-símile
Atresia com
extenso defeito
mesentérico: o
intestino distal
curto e fino enrola-
se em torno dos
vasos mesentéricos
Atresia múltipla do
intestino delgado
30. INTESTINO MÉDIO
Grande parte do duodeno
Jejuno
Ceco
Apêndice vermiforme
Íleo
Colo ascendente
Intestino
médio
Artéria
mesentérica
superior
⅔ direitos do colo transverso
Intestino
delgado
Intestino
grosso
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
31. INTESTINO MÉDIO
Alongamento céfalo-caudal do intestino médio
Maior no polo cefálico
Menor no polo caudal
Canal vitelino
Divertículo cecal
Formação da alça do intestino médio U-símile
Pouco espaço intra-abdominal pelo crescimento do fígado
Alça do intestino médio submetida à hérnia umbilical fisiológica na 6ª semana
Rotação de 90º em sentido anti-horário
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
32. INTESTINO MÉDIO
Polo cefálico à direita e polo caudal à esquerda
Redução da hérnia umbilical fisiológica por
redução do tamanho do fígado e rins e
pelo aumento do tamanho do abdômen a
partir da 10ª semana
Saída do intestino delgado inalterado e
saída do intestino grosso acompanhada de
rotação de 180º no sentido anti-horário
Resultado
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
33. INTESTINO MÉDIO
Fígado
Estômago
Vesícula biliar
Cordão umbilical
Pedículo vitelínico
Alça intestinal
média
Artéria mesentérica
superior
Broto pancreático
dorsal
Artéria dorsal
Baço
Artéria mesentérica superior
Baço
Intestino
delgado
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
35. INTESTINO MÉDIO
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Omento menor
Colo descendente
Intestino delgado
Colo sigmoide
Reto
Ceco e
apêndice
Colo
ascendente
36. Alterações da rotação e da fixação do intestino
durante o período embrionário
Podem ser assintomáticas ou manifestar-se
clinicamente, assim causando diferentes graus de
obstrução intestinal
Doença rara, com grande variedade de apresentação
clínica, necessidade de diagnóstico precoce e
intervenção cirúrgica
MÁ ROTAÇÃO INTESTINAL (MRI)
38. MÁ ROTAÇÃO INTESTINAL (MRI)
A forma mais grave de manifestação é o volvo
intestinal, que pode levar à isqumia e necrose
intestinal
O sintoma mais frequente é a presença de vômitos
biliosos, acompanhados ou não por dor abdominal
Detecção de 40% dos casos na primeira semana de
vida e de 50% antes do primeiro mês de vida
39. MÁ ROTAÇÃO INTESTINAL (MRI)
Diagnóstico feito por seriografia do esôfago-
estômago-duodeno (SEED) e clister opaco.
SEED mostrando duodeno que não
atravessa a linha média e intestino
delgado presente apenas do lado
direito do abdome
Clister opaco mostrando ceco (setas)
no quadrante superior direito do abdome
40. MÁ ROTAÇÃO INTESTINAL (MRI)
O volvo intestinal está
presente em casos
mais graves e sua
coloração escura
deve-se à isquemia e
ao subsequente
sofrimento intestinal MRI com volvo do intestino delgado
41. ONFALOCELE
O intestino e outras vísceras permanecem dentro do
cordão umbilical após a 10ª semana, isto é, após o
tempo esperado de duração da hérnia fisiológica
Umbigo insere-se no saco herniário
Possibilidade de protrusão do intestino e de outros
órgãos abdominais
44. ONFALOCELE
Entre os cuidados pós-
natais estão utilização
de saco peritoneal,
hidratação venosa,
sonda orogástrica,
antiobioticoterapia e
submissão à
ecocardiograma e
ecografia renal.
46. GASTROSQUISE
1:10.000 nascidos vivos e sem distinção de sexo
Defeito da parede abdominal anterior, lateral ao
umbigo, quase sempre à direita de um cordão
umbilical intacto
Não há saco peritoneal
Incidência ascendente e associada a gestantes jovens
47. GASTROSQUISE
Perfuração intestinal
Cavidade abdominal pequena
MRI sempre presente
Intestinos não fixo à parede abdominal e
acometimento de intestinos e do estômago, bem
como de ovários e tubas uterinas e associação a
testículos não descidos, mas não o fígado
50. GASTROSQUISE VS. ONFALOCELE
Onfalocele Gastroquise
Localização Anel umbilical
Lateral ao cordão
umbilical
Tamanho do defeito 3cm a 10cm < 4cm
Membrana de
revestimento
Presente Ausente
Alças intestinais Normais Edema e exudato
Fígado herniado Presente Raro
MRI Presente Presente
Cavidade abdominal Pequena Menor que na onfalocele
Anomalias
associadas
40-80% Rara
Atresia intestinal Rara 10,0%
51. DIVERTÍCULO DE MECKEL
Presente em ∼ 2% das crianças
Anomalia congênita mais comum do intestino delgado
Ocorre na margem antimesentérica do íleo
Na maioria das vezes é assintomático
Dimensões médias de 3cm x 2cm
52. DIVERTÍCULO DE MECKEL
Remanescente de tecido do desenvolvimento pré-
natal do sistema digestivo
Produção de ácido
Vazamento de resíduos do intestino para o abdome
Possibilidade de peritonite
Quando sintomático: sangramento ou obstrução
intestinal
Diagnóstico por exames de imagem, de sangue, por
enema de bário e por séries do intestino delgado
53. DIVERTÍCULO DE MECKEL
O tratamento consiste em cirurgia para remoção do
divertículo de Meckel.
55. CECO E APÊNDICEVERMIFORME
Divertículo cecal
do intestino médio
Base Ápice
Ceco Apêndice vermiforme
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
56. CECO E APÊNDICEVERMIFORME
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Ramo cranial da
alça intestinal média
Ramo caudal da
alça intestinal média
Dilatação
cecal
Mesentério
Pedículo
vitelínico
Apêndice
Tenia coli
Ceco
Íleo
terminal Ceco
Íleo
terminal
Apêndice
57. CECO E APÊNDICEVERMIFORME
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Tenia coli
Apêndice
Colo ascendente
Tenia coli
Ceco
Apêndice
retrocecal
Colo
ascendente
Íleo
terminal
Mesentério
do apêndice
Local da abertura
do apêndice no ceco
58. INTESTINO POSTERIOR
⅓ esquerdos do colo transverso
Colo descendente
Colo sigmoide
Reto
⅔ superiores do canal anal
Intestino
posterior
Artéria
mesentérica
inferior
MOORE, Keith L., PERSAUD,TVN. Embriologia Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
59. DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG
Também chamada de megacólon agangliônico congênito
Obstrução intestinal
Ausência das células ganglionares dos plexos submucoso
e mioentérico
Manifestações começam nos primeiros dias de vida
Atraso da eliminação do mecônio
Diagnóstico por biópsia da mucosa retal
Tratamento cirúrgico