3. CRANIATACRANIATA
Evidências fósseis:
Indicam provável evolução no ambiente
marinho
Durante o Cambriano
Maior avanço dos Craniata:
Evolução dos processos fisiológicos
Esqueleto de fosfato de cálcio
Registro fóssil dos primeiros Craniata:
Pouco revela sobre o curso da evolução até
grupos mais avançados
6. QUAL ERA A APARÊNCIAQUAL ERA A APARÊNCIA
DOS PRIMEIROSDOS PRIMEIROS
CRANIATA?CRANIATA?
Os primeiros Craniata foram chamados de
“ostracodermes”;
Os maiores grupos de ostracodermes:
Pteraspida:
Ptera = asa
Aspid = escudo
Cephalaspida:
Cephal = cabeça
Aspid = escudo
7. PTERASPIDAPTERASPIDA
Primeiros Craniata sem mandíbula;
Conhecidos desde o Cambriano superior até
o final do Devoniano;
Variavam de tamanho:
10cm a 2m de comprimento
Região anterior do corpo:
Recoberta por peças ósseas articuladas
Em algumas espécies, estendiam-se até o
ânus
8. Cauda:
Curta
Provavelmente móvel
Recoberta por placas menores
Com projeções em forma de espinhos
Carapaça cefálica:
Placa dorsal
Uma ou mais placas laterais
Placas ventrais grandes
Não é conhecida a existência de osso
formando estruturas endoesqueléticas;
9. Não existiam:
Apêndices pares verdadeiros
Nadadeiras dorsal e anal bem
desenvolvidas
Apresentavam duas aberturas nasais
separadas (Diplorhina);
As aberturas para os dois olhos são laterais;
Na placa mediana:
Pequena abertura para o órgão pienal
Boca terminal, mas abre-se ventralmente;
Nadadeira caudal hipocerca.
12. CEPHALASPIDACEPHALASPIDA
Apareceram no final do Devoniano;
Revestidos por carapaças;
Apresentavam projeções móveis em forma
de remo na região peitoral;
Nadadeira caudal heterocerca;
Forma de alimentação:
Expansão da faringe
Sucção do material do substrato
16. PEIXES SEM MANDÍBULASPEIXES SEM MANDÍBULAS
ATUAISATUAIS
Dois grupos recentes:
Lampreias
Feiticeiras
Incluídas no sub-filo Vertebrata:
Possuem crânio
Outras homologias de vertebrados
Ancestralidade incerta:
Pouca semelhança com os ostracodermes
Hipótese não aceita:
Feiticeiras e os Gnasthostoma são grupos
irmãos
18. PLACODERMIPLACODERMI
Recobertos por uma armadura óssea;
Sem formas atuais análogas;
Modo de vida particularmente difícil;
Primeiros indivíduos desse grupo:
Provavelmente bentônicos
Parecidos com os Pteraspida e
Cephalaspida
Corpo:
Geralmente achatado dorsoventralmente
Superfícies ventrais planas
19. Carapaça cefálica:
Numerosas placas largas
Fenda estreita
Vertebrados mais numerosos do Devoniano:
Irradiação em grande número de
linhagens e tipos
Primariamente marinhos
Adaptação para água doce
Não possuíam dentes:
Osso dérmicos recobrindo cartilagens
maxilares
Extinção no baixo Carbonífero
23. OS PEIXESOS PEIXES
CARTILAGINOSOSCARTILAGINOSOS
Primeiros fósseis são do início do Devoniano;
Formas atuais:
Holocephali:
Única abertura branquial de cada lado
da cabeça. Ex.: quimera
Elasmobranchii:
Várias aberturas branquiais de cada lado
da cabeça. Ex.: tubarão
Registro fóssil amplo e conservado;
Mas, filogênia ainda não resolvida;
24. Primeiros Elasmobranchii:
Vários hábitats e hábitos de vida
Irradiação inicial a partir de um ancestral
comum:
Ocasionou mudanças nos dentes, nas
maxilas e nas nadadeiras
Aparelhos alimentares e locomotores:
Aparente evolução em diferentes graus
dentro das diferentes linhagens
Identificação dos primeiros Elasmobranchii:
Forma dos dentes comum a maioria das
espécies
Tricuspidados e raiz pouco desenvolvida
28. Evolução mais distante:
Envolveu a organização dos sistemas de
alimentação e locomoção
Iniciadas no baixo Carbonífero e duraram
até o Carbonífero superior
Início do Triássico:
Fósseis indicam início de irradiação
moderna dos Elasmobranchii
Jurássico → tubarões com formas atuais;
Cretáceo → gêneros atuais;
Chondrichthyes:
Sem modificações desde a era Mesozóica
33. ACANTHODIIACANTHODII
Espécies Extintas;
Primeiros peixes mandibulados no registro
fóssil:
Espinhos isolados do baixo Siluriano
Depósitos marinhos litorâneos do Siluriano:
Espinhos
Escamas
Dentes
35. Geralmente 20cm de comprimento;
Algumas espécies com 2m;
Freqüentemente:
Escamas pequenas
Cabeça larga e arredondada
Olhos muitos grandes
Boca grande
Em muitas espécies – maxilas revestidas
por dentes
36. Dentes:
Diferente dos outros Gnasthostoma
Não eram substituídos regularmente
Sem esmalte
Bons nadadores:
Nadadeira caudal heterocerca bem
desenvolvida
Corpo fusiforme
Arranjo das nadadeiras
Algumas formas possuíam espinhos robustos
fixos às nadadeiras peitoral e pélvica;
37. Entre estes espinhos:
Outros aos pares
Vários tamanhos
Não se fixavam profundamente no corpo
Espinhos peitorais:
Associação com placas dérmicas ventrais
Suporte para as nadadeiras
Outras espécies:
Perda do esqueleto dérmico
Espinhos remanescentes fixavam-se no
corpo
38. Mudanças no aparelho respiratório
Dentes perdidos em mais de uma linhagem;
Abundantes nos mares do Devoniano;
Inicio do Permiano → últimos Acanthodii
desaparecem
Espaço para o clado mais rico de espécies que
estava se diferênciando:
Peixes ósseos
39. Vista ventral e detalhe da nadadeira peitoral (baixo Devoniano).
Ischnacanthus
41. OS PEIXES ÓSSEOSOS PEIXES ÓSSEOS
Registros fragmentados de peixes do final
do Siluriano;
Mais fragmentos apenas no Devoniano;
Detalhes cranianos semelhantes aos dos
Acanthodii;
Possível ancestral comum no início do
Siluriano;
Grande expansão no médio Devoniano
42. Os dois maiores grupos de Osteichthyes:
Caracteres locomotores e alimentares
Algumas especializações desenvolveram
patas para os vertebrados terrestres
A maioria manteve as caracteristicas
Maior grupo de vertebrados viventes
Osso verdadeiro:
Não é exclusivo desse grupo
Agnata, Placodermi e Acanthodii
Duas classes:
Actinopterygii → nadadeiras raiadas
Sarcopterygii → nadadeiras lobadas
43. ACTINOPTERYGIIACTINOPTERYGII
Actin = raio; pterygium = nadadeira;
Fragmentos do fim do Siluriano;
Fósseis completos a partir do médio/alto
Devoniano;
Os primeiros Actinopterygii:
Eram pequenos (5 a 25cm)
Única nadadeira dorsal
Nadadeira caudal heterocerca
44. Nadadeiras pareadas com bases largas eram
comuns;
Mas muitos táxons apresentavam nadadeira
peitoral lobada;
Escamas:
Imbricadas
Tão grossas quanto as dos Sacopterygii
Mas diferente na estrutura e padrão de
crescimento
Maior número de espécies atuais.
46. SARCOPTERYGIISARCOPTERYGII
Sarcos = carnosa, pterygium = nadadeira;
Abundantes no Devoniano;
Diminuição no alto Paleozóico e Mesozóico;
Evolução resultou em uma irradiação
significativa nas águas doces e salgadas;
7 espécies viventes;
4 gêneros;
Dois grupos:
Dipnoi → peixes pulmonados
Actinistia → celacantos
47. Dipnoi
Distinguem-se por:
Perda da articulação entre os ossos
premaxilar e maxilar
Fusão do paltoqadrado ao crânio
Persistência do aparato triturar durofágico:
Captura de alimento rígido
Desenvolvimento da forma corpórea
característica – Devoniano;
Perda da nadadeira dorsal anterior;
Fusão das nadadeiras impares;
Cauda heterocerca → simétrica.
48. Actinistia (Crossopterygii)
São desconhecidos antes do médio
Devoniano;
Primeira nadadeira dorsal não carnosa;
Única nadadeira caudal:
Simétrica
Três lobos
Eixo central carnoso
Bordo terminando em uma franja raiada
Prováveis ancestrais dos tetrápodes.