O documento apresenta uma aula introdutória sobre neurociência para profissionais de marketing. Apresenta o cronograma do curso e discute a importância histórica do estudo do cérebro desde a Grécia Antiga. Explica as principais divisões do sistema nervoso e dos sentidos como visão, olfato, paladar e somestesia.

1. NEUROCIÊNCIA PARA PROFISSIONAIS DE MARKETING Aula 1: Neurociência para não-neurocientistas Billy E. M. Nascimento, BSc, MSc, DSc bnascimento@forebrain.com.br

2. Cronograma do curso

3. Vídeo BrainStory02:32-09-47

4. A importância das neurociências “O homem deve saber que de nenhum outro lugar, mas apenas do encéfalo, vem a alegria, o prazer, o riso e a diversão, o pesar, o luto, o desalento e a lamentação. E por isso, de uma maneira especial, nós adquirimos sabedoria e conhecimento e enxergamos e ouvimos e sabemos o que é justo e injusto, o que é bom e o que é ruim, o que é doce e o que é insípido... E pelo mesmo órgão nos tornamos loucos e delirantes, e medos e terrores nos assombram... Todas essas coisas nós temos de suportar do encéfalo quando não está sadio... Nesse sentido, opino que é o encéfalo quem exerce o maior poder sobre o homem.” Hipócrates, Sobre a Doença Sagrada (Séc. IV a.C.)

5. Jovem ciência multidisciplinar Society for Neuroscience, 1970 Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento, 1977

6. O conflito...

7. Neurociências e a escolha NEUROCIÊNCIA SOCIAL NEUROCIÊNCIA COGNITIVA NEUROCIÊNCIA COMPORTAMENTAL NEUROCIÊNCIA MOLECULAR NEUROCIÊNCIA CELULAR NEUROCIÊNCIA DE SISTEMAS

8. sempre há um motivo Darwin e a dieta

9. Sobrevivência: a grande força motriz Pessoal... O que é essa coisa grande e esquisita vindo na nossa direção? Pessoal? Pessoal? Sobrevivência do mais apto Venha para Academia da Selva Hoje Vida antes da invenção dos óculos

10. O Encéfalo na Antiguidade Aristóteles Um radiador para o sangue Hipócrates A sede das sensações Galeno Estrutura x função

11. O Encéfalo na Idade Média

12. O Encéfalo na Idade Moderna

13. O Encéfalo na Idade Moderna

14. O Encéfalo na Idade Contemporânea Nervos como fios

15. Frenologia

16. O cérebro morfofuncional

17. O cérebro morfofuncional

18. O cérebro morfofuncional

19. Quebra de paradigmas

20. Brainport

21. Divisões anatômicas

22. Tabela 1.1 Classificação Hierárquica das Grandes Estruturas Neuroanatômicas SNC Encéfalo Medula Espinhal Cérebro Cerebelo Tronco Encefálico Telencéfalo Diencéfalo Córtex Cerebelar Núcleos Profundos Mesencéfalo Ponte Bulbo Córtex Cerebral Núcleos da Base Divisões anatômicas

23. Sistema nervoso central

24. Sistema nervoso periférico

25. Sistema nervoso motor Músculo esquelético Músculo liso, cardíaco e glândulas

26. Sistema nervoso somático

27. Sistema nervoso autônomo Divisão Simpática Divisão Parassimpática

28. Nervos

29. Neurônios

31. Os sentidos

32. VISÃO

37. Definição de CAMPO VISUAL

38. Alta densidade de cones na fóvea

39. Amplificação da visão central

40. OLFATO E PALADAR

42. SENTIDOS QUÍMICOS Olfato – Sistema Olfatório Fornece informação odorífera sobre alimentos, pessoas, animais, plantas e outros aspectos do meio ambiente. Estas informações influenciam o comportamento alimentar, visceral e endócrino, as interações sociais e, em muitos animais, a reprodução. Paladar – Sistema Gustatório Fornece informações sobre a qualidade (identidade), a quantidade (concentração), se agradável ou não e a segurança sobre os alimentos ingeridos. Influenciam respostas gastro-intestinais tanto para facilitar a ingestão quanto para impedir a entrada de substâncias tóxicas.

44. Compostos doces desencadeiam sensações prazerosas, movimentos da boca, secreção salivar, liberação de insulina e a deglutição. Compostos amargos desencadeiam protusão da língua e vômito enquanto compostos ácidos, caretas, franzir da face e secreção salivar intensa .

45. SUCROSE Reações positivas Reações negativas QUININO Berridge, 2003

46. Paladar depende de informações: olfatórias, gustatórias, somestésicas (textura, temperatura) e fatores sócio-culturais e psicológicos. Sistema gustatório: língua dorsal palato mole faringe Quimiorreceptores (moléculas não voláteis hidrossolúveis)

47. amargo ácido salgado doce

49. Odorantes no muco se ligam, diretamente ou via proteínas ligadores de odorantes, a uma ou mais molécula de quimiorreceptores ativando a transdução olfatória.

50. SOMESTESIA

52. TATO Percepção de formas e texturas Agradáveis ~ Aproximação Desagradáveis ~ Afastamento

53. SENSIBILIDADE DA PELE: tato, temperatura, dor Da pele para o cérebro: 1. Neurônio sensitivo Prolongamento periférico – pele Terminações livres, especializações. Prolongamento central - medula

54. A B A B Cada neurônio sensorial inerva uma determinada região da pele (CAMPO RECEPTOR) através de terminações nervosas específicas.

55. DERMÁTOMOS

56. MAPAS CEREBRAIS: SOMATOTOPIA

57. CÓRTEX SOMESTÉSICO PRIMÁRIO (S1)

58. Representação topográfica corporal (somatotopia) HOMÚNCULO