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Asma
“Asma é uma condição inflamatória crônica das vias aéreas, cuja causa não
está completamente elucidada. Em consequência da inflamação, as vias
aéreas tornam-se hiperresponsivas e se estreitam facilmente em resposta a
inúmeros estímulos. Isso pode resultar em tosse, sibilos (chiados), sensação
de opressão torácica e dispnéia, sendo esses sintomas mais comuns a
noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível, porém, em
pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução
irreversível ao fluxo aéreo. As características patológicas incluem a
presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma,
edema, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio.”
Denise Medeiros Selegato
Dados:
 Segundo o Ministério da Saúde, 10% da população brasileira tem asma e destes,
apenas 7% tem a doença controlada, evitando as crises.
 A asma é uma doença bastante comum em todo o mundo. A OMS estima que 100 a
150 milhões de pessoas sofram com este problema.
 Em média, 78% dos pacientes com asma também têm rinite alérgica.
 Em 2004, o SUS registrou 367.036 internações por asma.
 Em 2002, a doença matou mais de 2.500 brasileiros e foi a quinta maior causa de
internação em adultos.
 De acordo com a Associação Brasileira de Asmáticos, somente 5% dos pacientes com
asma apresentam sintomas contínuos, fazendo uso crônico de medicamentos.
 De 6% a 8% das crianças com asma têm crises desencadeadas por alimentos.
Epidemiologia
 Em muitos pacientes, pode ocorrer regressão espontânea. Porém, em um
terço persistirá na fase adulta.
 Os principais fatores para persistência são:
 Sexo Feminino;
 Início da doença com idade igual ou
superior a 02 anos;
 Pico de fluxo expiratório constantemente
baixo durante a infância;
 Pais com asma;
 Contínua exposição à alérgenos;
 História de eczaema e rinite.
Definição:
 A asma brônquica é a inflamação crônica dos brônquios e bronquíolos, que ficam
mais estreitos e dificultam a respiração do paciente. Esta inflamação faz com que
os músculos que envolvem os brônquios e bronquíolos se contraiam com maior
facilidade.
 A inflamação e a maior facilidade da contração dos músculos tornam os brônquios
muito sensíveis, e eles tendem a reagir fortemente com alérgenos ou substâncias
irritantes.
 Quando os brônquios reagem, eles
tornam-se mais estreitos e o ar passa com
maior dificuldade para dentro e para fora
dos pulmões, causando chiado, tosse,
aperto no peito e dificuldade para respirar.
É uma doença hereditária que
acontece principalmente em
famílias de indivíduos alérgicos
(atópicos).
Fisio-patologia: Células Dendríticas
 Na asma alérgica, as células dendríticas são as
principais células apresentadoras de antígeno (APC)
e as únicas capazes de ativar células T naive.
 As células dendríticas produzem um alto nível de
MHC-II e co-estimulador B7, estando em grande
número no epitélio e submucosa das vias aéreas
superiores e inferiores, isoladas do meio externo.
 Após o alérgeno atravessar o epitélio, este entra
em contato com as células dendríticas imaturas,
sendo captados por endocitose, macropinocitose
ou fagocitose particulada.
Fisio-patologia:
Poligenia
 Estímulos inflamatórios
(alérgenos, clima, substâncias
químicas, etc) aumentam o
número de fatores de
transcrição, que, por
consequências, ativam
determinados genes, levando
a formação de proteínas
envolvidas no processo
inflamatório.
 O aumento da expressão
destas proteínas, como
citocinas, quimiocinas e
enzimas que produzem
mediadores inflamatórios
induzem, por sua vez, à
ativação da cascata
inflamatória, desencadeando
as crises asmáticas.
Eicosanóides:
- PGH2: prostaglandina
- PGI2: prostacicina
- TX: tromboxano
- LT: leucotrieno
Fisio-patologia: Reação Inflamatória
 O ácido araquidônico é liberado na célula por hidrólise de fosfolipídeos de
membrana quando ocorre aumento da concentração plasmática de cálcio
(ativando a fosfolipase A2). Este pode ser enzimaticamente oxidado pelas:
 Cicloxigenase, gerando
prostaglandina e tromboxano;
 Lipoxigenase, gerando leucotrienos;
 Citocromo P450.
 Também podem sem novamente hidrolisados à liso-fosfolipídio, formando,
posteriormente, o fator de ativação de plaquetas (PAF).
Fisio-patologia: Prostanóides
 Dos prostanóides formados, cinco são implicados no processo asmático:
 Prostagladina PGD2: broncoconstritor;
 Prostagladina PGE2: efeito relaxante na musculatura lisa das vias aéreas e
efeitos dilatadores na circulação brônquica, potencializando o aumento da
permeabilidade vascular produzido por mediadores inflamatórios. Também
atua na asma induzida por AAS e na síntese e liberação de quimiocinas por
macrófagos;
 Prostagladina PGF2-alfa: broncoconstritor, vasoconstritor da circulação
brônquica e intensifica secreção de muco;
 Prostagladina PGI2: efeito relaxante na musculatura lisa das vias aéreas e
efeitos dilatadores na circulação brônquica, potencializando o aumento da
permeabilidade vascular produzido por mediadores inflamatórios;
 Tromboxano TXA2: broncoconstritor.
Fisio-patologia: Fator de Ativação Plaquetária
 Atuam em processos asmáticos, pois:
 Potente ação broncoconstritora;
 Potente fator quimiotáxicos para eosinófilos;
 Promove estimulação neutrofílica;
 Promove contração da musculatura lisa;
 Aumenta permeabilidade vascular, com formação de edema;
 Estimula secreção de muco;
 Diminui do movimento ciliar (diminui capacidade de transporte);
 Regula produção de citocinas em células mononucleares;
 Aumenta a produção de TNF-alfa.
Fisio-patologia: Leucotrienos
 Atuam em processos asmáticos, pois:
 Atuam em receptores específicos de neutrófilos, causando elevação de
cálcio intracelular e redução de AMPc, conduzindo à resposta quimitáxica.
 Atuam em receptores cys-LT, causando contração da musculatura lisa
brônquica (LTC4 e LTD4 são potentes broncoconstritores).
 Potentes secretagogos de muco em brônquios.
 LTC4 e LTD4 atuam no endotélio de vênulas pós-capilares, permitindo
extravasamento de macromoléculas, gerando edema; favorecem
marginalização de neutrófilos e constrição de veias pulmonares.
 Ação quimitáxica de atração de eosinófilos e polimorfonucleares.
Fisio-patologia: Ação dos Leucotrienos
 Os leucotrienos (LTs) exercem um papel importante em cada um dos
mecanismos de broncoconstricção (broncoespasmo). Os cistinil-leucotrienos
(LTC4, D4 e E4) agem em um receptor da musculatura lisa das vias aéreas
designado cys-LT. Sua ação in vitro é 1000 vezes maior que a da histamina, e
sua origem é principalmente celular, sendo gerado por eosinófilos, mastócitos
e basófilos, podendo ser detectado no lavado bronco-alveolar, sangue e urina
após o broncoespasmo.
 Os LTs estão envolvidos nas fases inicial e tardia da reação asmática. Na fase
inicial, são liberados juntamente com outros mediadores inflamatórios tais
como IgE, PAF, Pgs e superóxido. Essa fase, quando não tratada, pode
progredir para uma fase tardia caracterizada por edema perivascular,
secreção de muco, infiltração da parede brônquica mediada por eosinófilos,
monócitos e neutrófilos.
Desencadeantes de Inflamaçã Crônica:
 Exposição à determinados alérgenos nos primeiros anos de vida, em indivíduos
geneticamente susceptíveis;
 Infecções virais na infância;
 Ausência de amamentação com leite
materno;
 Exposição ambiental domiciliar
à fumaça do tabaco de pais fumantes;
 Poluição atmosférica;
 Dietas com baixos teores de antioxidantes ou AG poliinsaturados.
Tipos:
 Leve: Crises de baixa intensidade e esporádicas, que pouco influem na vida
diária do paciente. Os sintomas são discretos e o sono não é prejudicado. Às
vezes, tosse é o único sintoma.
 Moderada: Crises de média intensidade, ocorridas mais de uma vez por
semana, que atrapalham em parte o desenvolvimento de atividades como
estudo, trabalho e práticas esportivas. Os sintomas são mais fortes, com
chiado intenso, falta de ar, tosse e cansaço. A pessoa não dorme bem.
 Grave: Crises de grande intensidade e diárias, que afetam muito o
desempenho diário da pessoa. A falta de ar é grave, ocorre mal-estar, tosse e
chiado intenso. Em alguns casos, a respiração é pesada e rápida. O indivíduo
mal consegue falar ou caminhar.
Sintomas:
Os sintomas da asma brônquica
são episódios de:
 Falta de ar;
 Tosse;
 Cansaço;
 Chiado;
 Aperto no peito.
São agravados à noite e nas primeiras horas da manhã, ou durante a prática de
algum exercício, para o qual o paciente não esteja fisicamente preparado.
Agravantes:
Normalmente são desencadeada quando o paciente:
 Sofre infecções respiratórias, como gripe e pneumonia;
 É submetido a variações bruscas de temperatura.
 Entra em contato com:
 Alérgenos: pó, ácaros, pelo de animais, alimentos (principalmente
crianças), medicamentos, etc;
 Irritantes: fumaça de cigarro, poluição, produtos químicos, perfumes, etc;
 Variação de temperatura do ar inalado;
 Exercícios físicos intenso ou moderado;
 Alterações emocionais.
Diagnóstico:
 Análise do histórico clínico: tipo de sintomas, antecedentes pessoais de alergia,
causa, duração, grau de intensidade e se há padrões reconhecíveis de sintomas;
 Anáilise de histórico familiar para asma e alergias, explorando possíveis causas;
 Teste de Função Pulmonar (espirometria) ou Medição do Pico de Fluxo
Expiratório (FEP): mostra como está a capacidade pulmonar e os fluxos de ar do
paciente. Não é utilizado na clínica habitual.
Diagnóstico:
 Testes alérgicos: exame “in vivo” para determinar causa; podem ser por
puntura (gotas na pele) e/ou intradérmicos (injetado debaixo da pele);
 Exame de sangue ou de secreção nasal: dosagem sérica da IgE específica,
alérgenos específicos ou medidores inflamatórios; exames “in vitro” para
determinar causa, geralmente realizados para pesquisa médica;
 Citologia de secreção brônquica e Biópsia brônquica (raramente utilizados);
 Teste de exercício: verifica crise asmática depois de esforço físico.
Exames radiológicos não são definitivos.
Tratamento: Broncodilatadores Simpaticomiméticos
 Medicamento de Resgate ou
Aliviador: promovem alívio, mas
não tratam a causa da doença.
 Relaxamento determinado por:
o Redução da [Ca2+] celular pela
remoção ativa para depósitos
intracelulares do retículo
citolasmático;
o Desvio da quinase de cadeia leve da
miosina para sua forma menos ativa;
o Inibição na hidrólise do
fosfoinositide;
o Abertura do canal de repolarização
do músculo liso.
Tratamento:Broncodilatadores Simpaticomiméticos
 Adrenérgicos beta-2 de curta duração (Salbutramol, Terbutalina): tem
efeito rápido (entre 5 e 10 minutos) e de curta duração (4 e 6 horas). São
utilizados quando tem piora do quadro, em momento de crise o para
prevenção de crise antes de atividade física.
 Adrenérgicos beta-2 de longa duração (Salmeterol e Formaterol): tem
duração de 10 a 12 horas. O Formaterol tem início rápido (antes de 05
minutos), enquanto o Salmeterol tem início lento (de 20 a 30 minutos). São
uzados antes de dormir, para prevenir sintomas noturnos. Ou junto com
corticóides inalatórios duas vezes do dia.
 Formas farmacêuticas: aerossol com espaçador ou aerocâmara, aerossol,
inaladores de pó seco e nebulizadores .
Tratamento: Anticolinérgicos
 Medicamento de Resgate ou Aliviador: promovem alívio, mas não tratam a causa
da doença.
 Atuam relaxando a musculatura bronquial (dilata as grandes vias aéreas) por
inibição competitiva com a acetilcolina.
 São utilizados principalmente em casos de broncoespasmos induziduzidos por
beta-bloqueadores ou para asma emergencial, em associação com adrenérgicos
beta-2 (anticolinérgicos facilitam a propragação dos beta-agonista até a periferia
da árvore brônquica).
 Bromuro de Ipratrópio, por nebulização.
 Tem efeito mais lento:
 Início de ação: 20-30 minutos;
 Pico: 2 horas;
 Duração: 4 a 6 horas.
Tratamento: Teofilinas Orais
 Medicamento de Resgate ou Aliviador: promovem alívio, mas não tratam a
causa da doença.
 Estão em desuso e só são prescritas para tratamento de segunda escolha, por
ineficácia do broncodilatadores.
 Mecanismo de Ação: causa brondilatação pela inibição das enzimas
fosfodiesterases III, IV (causando aumento da concentração intracelular de
AMPc) e V (causando aumento da concentração intracelular de GMPc) nas
células musculares lisas brônquicas e antiinflamatórias.
 Portanto, reduz a responsividade brônquica à histamina, aeroalérgenos e etc.
Tratamento: Antagonistas de Receptor de Leucotrieno LTD4
 Medicamento Controlador,
porque reduzem a causa
(inflamação) da asma.
 Formas farmacêuticas:
comprimidos, comprimidos
mastigáveis e grânulos.
 Bloqueiam o receptor cys-LT1;
 Zafirlucaste, motelucaste
sódico, pranlucaste, etc
(antagonistas de segunda
geração).
Tratamento: Inibidores da Síntese de Leucotrienos
 Medicamento
Controlador, porque
reduzem a causa
(inflamação) da asma.
o Inibidores da 5-
lipoxigenase: zileuton
o Inibidores da proteína
ativadora da 5-
lipoxigenase (proteína
FLAP): Mk-886,MK-
0591, BAY-x-1005;
o Inibidores da
mobilização de cálcio.
Tratamento: Corticóides
 Medicamento Controlador, porque reduzem a causa (inflamação) da asma.
 Beclometasona, Budesonida, Fluticasona, etc;
 Habitualmente é administrado por via inalatória. Porém, para casos especiais
ou asma moderada ou grave, podem ser administrados por via oral
(comprimidos ou gotas) ou injetável.
 Mecanismo de ação:
 Atuam suprimindo múltiplos genes pela reversão da acetilação da histona.
 Inibem os fatores de transcrição que regulam a gene expressão anormal;
 Aumentam a transcrição de genes que codificam proteínas
antiinflamatórias.
Tratamento: Cromonas
 Medicamento Controlador, porque reduzem a causa (inflamação) da asma.
 Cromoglicato e Nedocromil Sódico.
 É mais utilizado em crianças, para prevenção da asma por esforço.
 Via de administração: inalatória.
 Tem açao antiinflamatória e antialérgica, pois atua por intervenção seletiva,
na inibição a degranulação do mastócito (inibe a liberação de citonas e
mediadores inflamatórios) em resposta a vários estímulos. Atuam localmente
e dificilmente são absorvidas sistematicamente.
Tratamento: Imunoterapia
 É efetiva no tratamento de asma alérgica, rinite alérgica e hipersensibilidade
por picada de inseto, não sendo recomendada para alergia alimentar,
urticária crônica e-ou angioedema.
 Ocorre administração de extratos de alérgenos por via subcutâneapurificados
e padronizados para modificação da resposta imune.
 É indicada para pacientes que:
 Manifestam sintomas durante todo o ano ou na maior parte dele;
 Tem relação indiscutível entre os sintomas e a exposição a um ou dois
alérgenos aos quais o paciente seja sensível, sem que ocorra a
possibilidade de um completo isolamento de contato;
 Tem sintomas compatíveis com provas cutâneas e não se consegue uma
resposta adequada com tratamento farmacológico e medidas de
prevenção corretas.
Tratamento: Resumo
 Tratamento de Resgate ou Aliviador:
 Broncodilatadores de curta e longa duração: Salbutamol, Terbutalina, Fenoterol, e Formoterol;
 Anticolinérgicos: Bromuro de Ipratropio;
 Teofilinas orais;
 Tratamento Crontrolador: reduzindo a inflamação das vias aéreas, diminuindo sua hiperreatividade ou
irritabilidade
 Esteróides (Cortisonas – via inalatória, oral ou injetável);
 Cromonas (Cromoglicato dissódico e Nedocromil – via inalatórial);
 Antagonistas de leucotrienos (Zafirlucast e Montelucaste - via oral).
 Tratamento emergencial: é fundamental altas doses de medicamentos broncodilatadores e de
medicamentos antiinflamatórios como os esteróides injetáveis ou ingeridos por via oral.
 Antihistamínicos: quando necessita tratamente concomitante para rinite alérgica;
 Inmunoterapia;
 Fisioterapia Respiratória;
 Oxigenoterapia.
Curiosidades:
 A asma ocorre em todas as idades, sendo mais comum na infância.
 Filhos de asmáticos têm maior probabilidade de desenvolver a doença.
 É possível prevenir a doença evitando-se certos
medicamentos, que agravam os sintomas. Alguns
adultos com asma têm crises ao usar beta-
bloqueadores (indicados para o tratamento de
hipertensão, arritmias e enxaqueca) ou o ácido
acetilsalicílico, por exemplo.
Referências Bibliográficas
 Crise de Asma. Disponível em:
http://www.crisedeasma.com.br/curiosidades.html. Acessado em:
11.11.2012
 Asma – Mori Med. Disponível em:
http://www.mori.med.br/pages/doenca_asma.asp. Acessado em: 11.11.2012
 21 de junho – Dia Nacional do Combate a Asma. Disponível em:
http://projetoapesaovicente.blogspot.com.ar/2011/06/21-de-junho-dia-
nacional-do-combate-da.html. Acessado em: 11.11.2012
 Asma Brônquica - Dr. Pierre d'Almeida Telles Filho. Dísponível em:
http://www.asmabronquica.com.br. Acessado em: 11.11.2012

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Asma: causas, sintomas e tratamento

  • 1. Asma “Asma é uma condição inflamatória crônica das vias aéreas, cuja causa não está completamente elucidada. Em consequência da inflamação, as vias aéreas tornam-se hiperresponsivas e se estreitam facilmente em resposta a inúmeros estímulos. Isso pode resultar em tosse, sibilos (chiados), sensação de opressão torácica e dispnéia, sendo esses sintomas mais comuns a noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível, porém, em pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. As características patológicas incluem a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, edema, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio.” Denise Medeiros Selegato
  • 2. Dados:  Segundo o Ministério da Saúde, 10% da população brasileira tem asma e destes, apenas 7% tem a doença controlada, evitando as crises.  A asma é uma doença bastante comum em todo o mundo. A OMS estima que 100 a 150 milhões de pessoas sofram com este problema.  Em média, 78% dos pacientes com asma também têm rinite alérgica.  Em 2004, o SUS registrou 367.036 internações por asma.  Em 2002, a doença matou mais de 2.500 brasileiros e foi a quinta maior causa de internação em adultos.  De acordo com a Associação Brasileira de Asmáticos, somente 5% dos pacientes com asma apresentam sintomas contínuos, fazendo uso crônico de medicamentos.  De 6% a 8% das crianças com asma têm crises desencadeadas por alimentos.
  • 3. Epidemiologia  Em muitos pacientes, pode ocorrer regressão espontânea. Porém, em um terço persistirá na fase adulta.  Os principais fatores para persistência são:  Sexo Feminino;  Início da doença com idade igual ou superior a 02 anos;  Pico de fluxo expiratório constantemente baixo durante a infância;  Pais com asma;  Contínua exposição à alérgenos;  História de eczaema e rinite.
  • 4. Definição:  A asma brônquica é a inflamação crônica dos brônquios e bronquíolos, que ficam mais estreitos e dificultam a respiração do paciente. Esta inflamação faz com que os músculos que envolvem os brônquios e bronquíolos se contraiam com maior facilidade.  A inflamação e a maior facilidade da contração dos músculos tornam os brônquios muito sensíveis, e eles tendem a reagir fortemente com alérgenos ou substâncias irritantes.  Quando os brônquios reagem, eles tornam-se mais estreitos e o ar passa com maior dificuldade para dentro e para fora dos pulmões, causando chiado, tosse, aperto no peito e dificuldade para respirar.
  • 5. É uma doença hereditária que acontece principalmente em famílias de indivíduos alérgicos (atópicos).
  • 6. Fisio-patologia: Células Dendríticas  Na asma alérgica, as células dendríticas são as principais células apresentadoras de antígeno (APC) e as únicas capazes de ativar células T naive.  As células dendríticas produzem um alto nível de MHC-II e co-estimulador B7, estando em grande número no epitélio e submucosa das vias aéreas superiores e inferiores, isoladas do meio externo.  Após o alérgeno atravessar o epitélio, este entra em contato com as células dendríticas imaturas, sendo captados por endocitose, macropinocitose ou fagocitose particulada.
  • 7. Fisio-patologia: Poligenia  Estímulos inflamatórios (alérgenos, clima, substâncias químicas, etc) aumentam o número de fatores de transcrição, que, por consequências, ativam determinados genes, levando a formação de proteínas envolvidas no processo inflamatório.  O aumento da expressão destas proteínas, como citocinas, quimiocinas e enzimas que produzem mediadores inflamatórios induzem, por sua vez, à ativação da cascata inflamatória, desencadeando as crises asmáticas. Eicosanóides: - PGH2: prostaglandina - PGI2: prostacicina - TX: tromboxano - LT: leucotrieno
  • 8. Fisio-patologia: Reação Inflamatória  O ácido araquidônico é liberado na célula por hidrólise de fosfolipídeos de membrana quando ocorre aumento da concentração plasmática de cálcio (ativando a fosfolipase A2). Este pode ser enzimaticamente oxidado pelas:  Cicloxigenase, gerando prostaglandina e tromboxano;  Lipoxigenase, gerando leucotrienos;  Citocromo P450.  Também podem sem novamente hidrolisados à liso-fosfolipídio, formando, posteriormente, o fator de ativação de plaquetas (PAF).
  • 9. Fisio-patologia: Prostanóides  Dos prostanóides formados, cinco são implicados no processo asmático:  Prostagladina PGD2: broncoconstritor;  Prostagladina PGE2: efeito relaxante na musculatura lisa das vias aéreas e efeitos dilatadores na circulação brônquica, potencializando o aumento da permeabilidade vascular produzido por mediadores inflamatórios. Também atua na asma induzida por AAS e na síntese e liberação de quimiocinas por macrófagos;  Prostagladina PGF2-alfa: broncoconstritor, vasoconstritor da circulação brônquica e intensifica secreção de muco;  Prostagladina PGI2: efeito relaxante na musculatura lisa das vias aéreas e efeitos dilatadores na circulação brônquica, potencializando o aumento da permeabilidade vascular produzido por mediadores inflamatórios;  Tromboxano TXA2: broncoconstritor.
  • 10. Fisio-patologia: Fator de Ativação Plaquetária  Atuam em processos asmáticos, pois:  Potente ação broncoconstritora;  Potente fator quimiotáxicos para eosinófilos;  Promove estimulação neutrofílica;  Promove contração da musculatura lisa;  Aumenta permeabilidade vascular, com formação de edema;  Estimula secreção de muco;  Diminui do movimento ciliar (diminui capacidade de transporte);  Regula produção de citocinas em células mononucleares;  Aumenta a produção de TNF-alfa.
  • 11. Fisio-patologia: Leucotrienos  Atuam em processos asmáticos, pois:  Atuam em receptores específicos de neutrófilos, causando elevação de cálcio intracelular e redução de AMPc, conduzindo à resposta quimitáxica.  Atuam em receptores cys-LT, causando contração da musculatura lisa brônquica (LTC4 e LTD4 são potentes broncoconstritores).  Potentes secretagogos de muco em brônquios.  LTC4 e LTD4 atuam no endotélio de vênulas pós-capilares, permitindo extravasamento de macromoléculas, gerando edema; favorecem marginalização de neutrófilos e constrição de veias pulmonares.  Ação quimitáxica de atração de eosinófilos e polimorfonucleares.
  • 12. Fisio-patologia: Ação dos Leucotrienos  Os leucotrienos (LTs) exercem um papel importante em cada um dos mecanismos de broncoconstricção (broncoespasmo). Os cistinil-leucotrienos (LTC4, D4 e E4) agem em um receptor da musculatura lisa das vias aéreas designado cys-LT. Sua ação in vitro é 1000 vezes maior que a da histamina, e sua origem é principalmente celular, sendo gerado por eosinófilos, mastócitos e basófilos, podendo ser detectado no lavado bronco-alveolar, sangue e urina após o broncoespasmo.  Os LTs estão envolvidos nas fases inicial e tardia da reação asmática. Na fase inicial, são liberados juntamente com outros mediadores inflamatórios tais como IgE, PAF, Pgs e superóxido. Essa fase, quando não tratada, pode progredir para uma fase tardia caracterizada por edema perivascular, secreção de muco, infiltração da parede brônquica mediada por eosinófilos, monócitos e neutrófilos.
  • 13. Desencadeantes de Inflamaçã Crônica:  Exposição à determinados alérgenos nos primeiros anos de vida, em indivíduos geneticamente susceptíveis;  Infecções virais na infância;  Ausência de amamentação com leite materno;  Exposição ambiental domiciliar à fumaça do tabaco de pais fumantes;  Poluição atmosférica;  Dietas com baixos teores de antioxidantes ou AG poliinsaturados.
  • 14. Tipos:  Leve: Crises de baixa intensidade e esporádicas, que pouco influem na vida diária do paciente. Os sintomas são discretos e o sono não é prejudicado. Às vezes, tosse é o único sintoma.  Moderada: Crises de média intensidade, ocorridas mais de uma vez por semana, que atrapalham em parte o desenvolvimento de atividades como estudo, trabalho e práticas esportivas. Os sintomas são mais fortes, com chiado intenso, falta de ar, tosse e cansaço. A pessoa não dorme bem.  Grave: Crises de grande intensidade e diárias, que afetam muito o desempenho diário da pessoa. A falta de ar é grave, ocorre mal-estar, tosse e chiado intenso. Em alguns casos, a respiração é pesada e rápida. O indivíduo mal consegue falar ou caminhar.
  • 15. Sintomas: Os sintomas da asma brônquica são episódios de:  Falta de ar;  Tosse;  Cansaço;  Chiado;  Aperto no peito. São agravados à noite e nas primeiras horas da manhã, ou durante a prática de algum exercício, para o qual o paciente não esteja fisicamente preparado.
  • 16. Agravantes: Normalmente são desencadeada quando o paciente:  Sofre infecções respiratórias, como gripe e pneumonia;  É submetido a variações bruscas de temperatura.  Entra em contato com:  Alérgenos: pó, ácaros, pelo de animais, alimentos (principalmente crianças), medicamentos, etc;  Irritantes: fumaça de cigarro, poluição, produtos químicos, perfumes, etc;  Variação de temperatura do ar inalado;  Exercícios físicos intenso ou moderado;  Alterações emocionais.
  • 17. Diagnóstico:  Análise do histórico clínico: tipo de sintomas, antecedentes pessoais de alergia, causa, duração, grau de intensidade e se há padrões reconhecíveis de sintomas;  Anáilise de histórico familiar para asma e alergias, explorando possíveis causas;  Teste de Função Pulmonar (espirometria) ou Medição do Pico de Fluxo Expiratório (FEP): mostra como está a capacidade pulmonar e os fluxos de ar do paciente. Não é utilizado na clínica habitual.
  • 18. Diagnóstico:  Testes alérgicos: exame “in vivo” para determinar causa; podem ser por puntura (gotas na pele) e/ou intradérmicos (injetado debaixo da pele);  Exame de sangue ou de secreção nasal: dosagem sérica da IgE específica, alérgenos específicos ou medidores inflamatórios; exames “in vitro” para determinar causa, geralmente realizados para pesquisa médica;  Citologia de secreção brônquica e Biópsia brônquica (raramente utilizados);  Teste de exercício: verifica crise asmática depois de esforço físico. Exames radiológicos não são definitivos.
  • 19. Tratamento: Broncodilatadores Simpaticomiméticos  Medicamento de Resgate ou Aliviador: promovem alívio, mas não tratam a causa da doença.  Relaxamento determinado por: o Redução da [Ca2+] celular pela remoção ativa para depósitos intracelulares do retículo citolasmático; o Desvio da quinase de cadeia leve da miosina para sua forma menos ativa; o Inibição na hidrólise do fosfoinositide; o Abertura do canal de repolarização do músculo liso.
  • 20. Tratamento:Broncodilatadores Simpaticomiméticos  Adrenérgicos beta-2 de curta duração (Salbutramol, Terbutalina): tem efeito rápido (entre 5 e 10 minutos) e de curta duração (4 e 6 horas). São utilizados quando tem piora do quadro, em momento de crise o para prevenção de crise antes de atividade física.  Adrenérgicos beta-2 de longa duração (Salmeterol e Formaterol): tem duração de 10 a 12 horas. O Formaterol tem início rápido (antes de 05 minutos), enquanto o Salmeterol tem início lento (de 20 a 30 minutos). São uzados antes de dormir, para prevenir sintomas noturnos. Ou junto com corticóides inalatórios duas vezes do dia.  Formas farmacêuticas: aerossol com espaçador ou aerocâmara, aerossol, inaladores de pó seco e nebulizadores .
  • 21. Tratamento: Anticolinérgicos  Medicamento de Resgate ou Aliviador: promovem alívio, mas não tratam a causa da doença.  Atuam relaxando a musculatura bronquial (dilata as grandes vias aéreas) por inibição competitiva com a acetilcolina.  São utilizados principalmente em casos de broncoespasmos induziduzidos por beta-bloqueadores ou para asma emergencial, em associação com adrenérgicos beta-2 (anticolinérgicos facilitam a propragação dos beta-agonista até a periferia da árvore brônquica).  Bromuro de Ipratrópio, por nebulização.  Tem efeito mais lento:  Início de ação: 20-30 minutos;  Pico: 2 horas;  Duração: 4 a 6 horas.
  • 22. Tratamento: Teofilinas Orais  Medicamento de Resgate ou Aliviador: promovem alívio, mas não tratam a causa da doença.  Estão em desuso e só são prescritas para tratamento de segunda escolha, por ineficácia do broncodilatadores.  Mecanismo de Ação: causa brondilatação pela inibição das enzimas fosfodiesterases III, IV (causando aumento da concentração intracelular de AMPc) e V (causando aumento da concentração intracelular de GMPc) nas células musculares lisas brônquicas e antiinflamatórias.  Portanto, reduz a responsividade brônquica à histamina, aeroalérgenos e etc.
  • 23. Tratamento: Antagonistas de Receptor de Leucotrieno LTD4  Medicamento Controlador, porque reduzem a causa (inflamação) da asma.  Formas farmacêuticas: comprimidos, comprimidos mastigáveis e grânulos.  Bloqueiam o receptor cys-LT1;  Zafirlucaste, motelucaste sódico, pranlucaste, etc (antagonistas de segunda geração).
  • 24. Tratamento: Inibidores da Síntese de Leucotrienos  Medicamento Controlador, porque reduzem a causa (inflamação) da asma. o Inibidores da 5- lipoxigenase: zileuton o Inibidores da proteína ativadora da 5- lipoxigenase (proteína FLAP): Mk-886,MK- 0591, BAY-x-1005; o Inibidores da mobilização de cálcio.
  • 25. Tratamento: Corticóides  Medicamento Controlador, porque reduzem a causa (inflamação) da asma.  Beclometasona, Budesonida, Fluticasona, etc;  Habitualmente é administrado por via inalatória. Porém, para casos especiais ou asma moderada ou grave, podem ser administrados por via oral (comprimidos ou gotas) ou injetável.  Mecanismo de ação:  Atuam suprimindo múltiplos genes pela reversão da acetilação da histona.  Inibem os fatores de transcrição que regulam a gene expressão anormal;  Aumentam a transcrição de genes que codificam proteínas antiinflamatórias.
  • 26. Tratamento: Cromonas  Medicamento Controlador, porque reduzem a causa (inflamação) da asma.  Cromoglicato e Nedocromil Sódico.  É mais utilizado em crianças, para prevenção da asma por esforço.  Via de administração: inalatória.  Tem açao antiinflamatória e antialérgica, pois atua por intervenção seletiva, na inibição a degranulação do mastócito (inibe a liberação de citonas e mediadores inflamatórios) em resposta a vários estímulos. Atuam localmente e dificilmente são absorvidas sistematicamente.
  • 27. Tratamento: Imunoterapia  É efetiva no tratamento de asma alérgica, rinite alérgica e hipersensibilidade por picada de inseto, não sendo recomendada para alergia alimentar, urticária crônica e-ou angioedema.  Ocorre administração de extratos de alérgenos por via subcutâneapurificados e padronizados para modificação da resposta imune.  É indicada para pacientes que:  Manifestam sintomas durante todo o ano ou na maior parte dele;  Tem relação indiscutível entre os sintomas e a exposição a um ou dois alérgenos aos quais o paciente seja sensível, sem que ocorra a possibilidade de um completo isolamento de contato;  Tem sintomas compatíveis com provas cutâneas e não se consegue uma resposta adequada com tratamento farmacológico e medidas de prevenção corretas.
  • 28. Tratamento: Resumo  Tratamento de Resgate ou Aliviador:  Broncodilatadores de curta e longa duração: Salbutamol, Terbutalina, Fenoterol, e Formoterol;  Anticolinérgicos: Bromuro de Ipratropio;  Teofilinas orais;  Tratamento Crontrolador: reduzindo a inflamação das vias aéreas, diminuindo sua hiperreatividade ou irritabilidade  Esteróides (Cortisonas – via inalatória, oral ou injetável);  Cromonas (Cromoglicato dissódico e Nedocromil – via inalatórial);  Antagonistas de leucotrienos (Zafirlucast e Montelucaste - via oral).  Tratamento emergencial: é fundamental altas doses de medicamentos broncodilatadores e de medicamentos antiinflamatórios como os esteróides injetáveis ou ingeridos por via oral.  Antihistamínicos: quando necessita tratamente concomitante para rinite alérgica;  Inmunoterapia;  Fisioterapia Respiratória;  Oxigenoterapia.
  • 29. Curiosidades:  A asma ocorre em todas as idades, sendo mais comum na infância.  Filhos de asmáticos têm maior probabilidade de desenvolver a doença.  É possível prevenir a doença evitando-se certos medicamentos, que agravam os sintomas. Alguns adultos com asma têm crises ao usar beta- bloqueadores (indicados para o tratamento de hipertensão, arritmias e enxaqueca) ou o ácido acetilsalicílico, por exemplo.
  • 30. Referências Bibliográficas  Crise de Asma. Disponível em: http://www.crisedeasma.com.br/curiosidades.html. Acessado em: 11.11.2012  Asma – Mori Med. Disponível em: http://www.mori.med.br/pages/doenca_asma.asp. Acessado em: 11.11.2012  21 de junho – Dia Nacional do Combate a Asma. Disponível em: http://projetoapesaovicente.blogspot.com.ar/2011/06/21-de-junho-dia- nacional-do-combate-da.html. Acessado em: 11.11.2012  Asma Brônquica - Dr. Pierre d'Almeida Telles Filho. Dísponível em: http://www.asmabronquica.com.br. Acessado em: 11.11.2012