1. Biblioteca - Workshop
Tema
Objectivos:
• Dar a conhecer o novo conceito de biblioteca escolar no contexto da mudança;
• Sensibilizar os professores para pertinência da escolha da biblioteca como fonte
parceira de promoção do sucesso escolar dos alunos;
• Contribuir para a mudança instalada com práticas adequadas à nossa realidade e ao
currículo dos nossos alunos.
Público Alvo:
Professores das Áreas Curriculares Não Disciplinares.
Cronograma /Duração :
Destinatários Local Horário Conteúdos
• Finalidade da acção;
• Enquadramento com recurso
1ª sessão Biblioteca escolar 3 horas ao Modelo de Auto-avaliação;
(Agrup. Esc. Gualdim Período da tarde de
Profs. das NAC Pais) 4ª feira • Apresentação da
´s proposta/convite de articulação
com vista ao estímulo dos
alunos para a promoção do
seu sucesso escolar;
• Envolver este grupo de
professores no ambiente da
biblioteca proporcionando
interactividade nos diversos
espaços.
Envio para mail da Prazo de 1 semana • Planificação;
2ª sessão dinamizadora após a 1ª semana • Calendarização (horário da
turma);
Profs. das NAC
´s • Articulação;
• Caracterização (perfil do grupo
de alunos - turma).
• Pertinência da actividade
3º sessão Biblioteca escolar (breve explicação aos alunos);
(Agrup. Esc. Gualdim Bloco de • Formação do utilizador;
Cada prof. (das Pais) 90 minutos
NAC’s) Com a • Interacção com o material livro
turma e não livro no sentido de
seleccionada amadurecer/aprofundar e
no âmbito de nalguns casos tão
uma das NAC’s simplesmente aprender a
matéria planificada.
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2. 4º sessão Envio para mail da Prazo de 1 semana • Avaliação da acção;
dinamizadora após a actividade • Interpretação das evidências
Profs. das de interacção com recolhidas,
NAC´s a sua turma. • Caminho a delinear.
Dinamizadora :
Professora bibliotecária (Zulmira Aires) do Agrupamento de escolas Gualdim Pais –
Pombal.
Materiais/recursos:
• O espaço biblioteca;
• Computadores e projector (data show);
• Fundo documental existente na biblioteca;
• Email como meio facilitador da comunicação entre dinamizadora e professores
(público alvo).
Metodologia/operacionalização:
Não se tem uma biblioteca para guardar os livros mas para guardar aqueles que é
preciso ler.”
Umberto Eco
URGENTE: Chamar os professores para com eles
guardarmos/destacarmos/reconhecermos o que é preciso ler.
Mas, para que o material livro ou não livro possa ser consumido é preciso que se
goste, que se “degluta” com prazer, pois:
“O problema de aprender é o problema de gostar…”
“Como se tudo começasse mesmo pelo verbo gostar: eu, tu, eles.”
Pedro Strecht
Para uma escola feliz
In “A Escola é para todos”
Gostar de aprender cada vez mais, de aprofundar os conhecimentos absorvidos na
sala de aula, como? quando?
Porque não nas Áreas Curriculares Não Disciplinares em conjunto com aquela fonte
de conhecimento que é a biblioteca.
Vamos então preparar a água (conhecimento) dessa fonte para que esta, ao ser
bebida pelos alunos, contribua para o seu crescimento saudável.
Esta linha de pensamento foi decisiva na escolha do meu workshop.
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3. Em primeiro lugar é preciso contar aos professores a história verídica “Era de
mudança nas BE’s”.
Neste contexto torna-se imprescindível o Modelo de Auto-avaliação como se de um
guião se tratasse.
Mas a história é demasiado longa e até mesmo complexa para ser dramatizada num
só ano lectivo, por isso, serão necessários quatro anos lectivos para a sua apresentação na
íntegra.
Neste sentido, selecciona-se um dos domínios do guião principal, o qual será levado
à cena em episódios contínuos ao longo do ano lectivo.
Escolhi para a minha estreia, o Domínio A “Apoio ao Desenvolvimento Curricular” -
Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docente e Desenvolvimento da
literacia da informação.
Como operacionalizar este desafio? Como fazer a sua Integração/
Aplicação à realidade da minha escola?
Perante um problema diagnosticado, para o qual se antevêem oportunidades e
seguramente alguns constrangimentos, é preciso recolher evidências. Como?
Concretizando, pondo em prática as fases do método de resolução de problemas.
Para tal, passo à descrição/guião do Workshop:
1. Na 1ª sessão, presencial, é feita uma apresentação sucinta do Modelo de Auto-
avaliação a fim de dar a conhecer ao público alvo (representativo dos professores) o
que somos, qual o nosso papel/caminho e quais as perspectivas que temos perante
este “trabalho colaborativo” com os professores.
E porquê a escolha dos professores das Áreas Curriculares Não Disciplinares?
Estas áreas acabam por ser “um ponto de encontro” das disciplinas do currículo,
numa abordagem e consolidação dos conhecimentos e atitudes. Os professores
destas áreas representam em simultâneo as disciplinas que eles próprios leccionam.
2. Na 2ª sessão, via mail, estes professores enviarão informações que se considerem
pertinentes para a concretização da 3ª sessão, nomeadamente a matéria a
consolidar, o horário da turma, alunos com dificuldades (com vista a combater o
insucesso), alunos com perspectivas mais elevadas (com vista a promover
sucesso+), etc., para permitir à dinamizadora a planificação do proposto, dando
resposta às aprendizagens individuais.
3. Na 3ª sessão, de uma forma clara e concisa, é feita a apresentação da mudança aos
alunos, de forma a que entendam as novas práticas. Seguidamente passar-se-á à
concretização da planificação, conforme as necessidades de cada turma e até
mesmo de cada grupo de alunos, por forma a consolidar as competências de uns e
aprofundar as de outros.
4. Na 4ª sessão, via mail, os professores enviarão um relato/testemunho/interpretação
deste desafio, avaliando-o com os seus alunos. .
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4. Daqui, procurar-se-á:
“…extrair conhecimento que oriente futuras acções e que delineie caminhos.”
…
“Tradicionalmente, o impacto das bibliotecas aferia-se…”
“ Hoje, a avaliação centra-se, essencialmente, no impacto qualitativo da biblioteca, isto é, na aferição
das modificações positivas que o seu funcionamento tem nas atitudes, valores e conhecimento dos
utilizadores.”
…
“Interessa-nos aferir o sucesso do serviço, centrado, essencialmente, nos resultados, visto como as
consequências ou impactos dos serviços que prestamos junto dos utilizadores.
Trata-se, neste contexto, de aferir não a eficiência, mas a eficácia dos serviços – os
resultados que os serviços produziram.”
Texto da sessão
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