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Nicolau
Copérnico
Trabalho Realizado por:
Ygor Vinicius
Ricardo Floro
Fernando Santos
- TMM3
Nicolau Copérnico nasceu em
Toruo, na Polônia, a 19 de fevereiro
1473, foi cónego da Igreja
Católica, governador e
administrador, jurista, astrólogo e m
édico, astrônomo e matemático.
Era filho de um próspero
comerciante também chamado
Nicolau e de Bárbara, irmã do
cônego e depois bispo polonês
Lucas Wacsenrode.
Após a morte do seu pai, Nicolau
Copérnico, com apenas 10 anos de
idade, vai morar com o tio. Aos 19
anos ingressa na Universidade de
Cracóvia, famosa na época pelos
diplomas de Astronomia,
Matemática e Física.
Em 1496 recusa‐se a ser nomeado
cônego de Frauemburg, onde seu
tio era bispo, e viaja para a
Itália, onde ingressa na
Universidade de Bolonha e Ferrara
para cursar Direito e Medicina.
Costumava trabalhar sozinho, a
observar o céu a olho nu (a luneta
só seria inventada um século mais
tarde).
Em 1530, depois de se dedicar
inteiramente à Astronomia, termina
a sua primeira e grande obra, De
Revolutionibus Orbium Coelestium
(Sobre as Revoluções das Esfera
Celestes), que só seria publicada
durante o ano de sua
morte, 1543, onde afirma que a
Terra gira em torno do seu próprio
eixo uma vez por dia e viaja ao
redor do Sol uma vez por ano.
Os filósofos do século XV aceitavam
o geocentrismo como fora estruturado
por Aristóteles e Ptolomeu. Esse
sistema cosmológico afirmava
(corretamente) que a Terra
era esférica, mas também afirmava
(erradamente) que a Terra estaria
parada no centro do Universo
enquanto os corpos celestes
orbitavam em círculos concêntricos ao
seu redor. Essa visão geocêntrica
tradicional foi abalada por Copérnico
em 1537, quando este começou a
divulgar um modelo cosmológico em
que os corpos celestes giravam ao
redor do Sol, e não da Terra.
O livro marcou o começo de uma
mudança de um universo
geocêntrico, ou antropocêntrico,
com a Terra em seu centro.
Copérnico acreditava que a Terra
era apenas mais um planeta que
concluía uma orbita em torno de
um sol fixo todo ano e que girava
em torno de seu próprio eixo
todo dia.
Ele também deu uma clara
explicação da causa das
estações: o eixo de rotação da
Terra não é perpendicular ao
plano de sua órbita.
Em sua teoria, Copérnico
descrevia mais círculos, os quais
tinham os mesmos centros, do
que a teoria de Ptolomeu
(modelo geocêntrico). Apesar de
Copérnico colocar o Sol como
centro das esferas celestiais, ele
não fez do Sol o centro do
universo.
Do ponto de vista experimental,
o sistema de Copérnico não era
melhor que o de Ptolomeu. E
Copérnico sabia disso, mas não
apresentou nenhuma prova
observacional em seu
manuscrito, fundamentando-se
em argumentos sobre qual seria
o sistema mais completo e
elegante.
Da sua publicação, até
aproximadamente 1700, poucos
astrônomos foram convencidos
pelo sistema de Copérnico,
apesar da grande circulação de
seu livro (aproximadamente 500
cópias da primeira e segunda
edições, o que é uma
quantidade grande para os
padrões científicos da época).
Entretanto, muitos astrônomos
aceitaram partes de sua teoria, e
seu modelo influenciou muitos
cientistas renomados que viriam
a fazer parte da história, como
Galileu e Kepler, que conseguiram
assimilar a teoria de Copérnico e
melhorá-la.
As observações de Galileu das
fases de Vénus produziram a
primeira evidência observacional
da teoria de Copérnico. Além
disso, as observações de Galileu
das luas de Júpiter provaram que
o sistema solar contém corpos
que não orbitavam a Terra.

Galileu Galilei
Johannes Kepler
As principais partes da teoria de Copérnico são:

• Os movimentos dos astros são
uniformes, eternos, circulares ou uma composição de
vários círculos (epiciclos).
• O centro do universo é perto do Sol.
• Perto do Sol, em
ordem, estão Mercúrio, Vênus, Terra, Lua,
• Marte, Júpiter, Saturno, e as estrelas fixas.
• A Terra tem três movimentos: rotação diária, volta
anual, e inclinação anual de seu eixo.
• O movimento retrógrado dos planetas é explicado pelo
movimento da Terra.
• A distância da Terra ao Sol é pequena se comparada à
distância às estrelas.
Naquele tempo a Igreja Católica aceitava essencialmente o
geocentrismo aristotélico, (embora a esfericidade da Terra
estivesse em aparente contradição com interpretações
literais de algumas passagens bíblicas). Ao contrário do
que se poderia imaginar, durante a vida de Copérnico não
se encontram críticas sistemáticas ao modelo heliocêntrico
por parte do clero católico. De fato, membros importantes
da cúpula da Igreja ficaram positivamente impressionados
pela nova proposta e insistiram para que essas ideias
fossem mais desenvolvidas. Contudo a defesa, quase um
século depois, por Galileu Galilei, da teoria heliocêntrica
vai deparar-se com grandes resistências no seio da mesma
Igreja Católica.
Como Copérnico tinha por base apenas suas observações dos
astros a olho nu e não tinha possibilidade de demonstração da
sua hipótese, muitos homens de ciência acolheram com
cepticismo as suas ideias. Apesar disso, o trabalho de Copérnico
marcou o início de duas grandes mudanças de perspectiva. A
primeira, diz respeito à escala de grandeza do Universo: avanços
subsequentes na astronomia demonstraram que o universo era
muito mais vasto do que supunham quer a cosmologia
aristotélica quer o próprio modelo copernicano; a segunda diz
respeito à queda dos graves. A explicação aristotélica dizia que a
Terra era o centro do universo e portanto, o lugar natural de
todas as coisas. Na teoria heliocêntrica, contudo, a Terra perdia
esse estatuto, o que exigiu uma revisão das leis que governavam
a queda dos corpos, e mais tarde, conduziu Isaac Newton a
formular a lei da gravitação universal.

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Nicolau Copérnico

  • 1. Nicolau Copérnico Trabalho Realizado por: Ygor Vinicius Ricardo Floro Fernando Santos - TMM3
  • 2. Nicolau Copérnico nasceu em Toruo, na Polônia, a 19 de fevereiro 1473, foi cónego da Igreja Católica, governador e administrador, jurista, astrólogo e m édico, astrônomo e matemático. Era filho de um próspero comerciante também chamado Nicolau e de Bárbara, irmã do cônego e depois bispo polonês Lucas Wacsenrode.
  • 3. Após a morte do seu pai, Nicolau Copérnico, com apenas 10 anos de idade, vai morar com o tio. Aos 19 anos ingressa na Universidade de Cracóvia, famosa na época pelos diplomas de Astronomia, Matemática e Física.
  • 4. Em 1496 recusa‐se a ser nomeado cônego de Frauemburg, onde seu tio era bispo, e viaja para a Itália, onde ingressa na Universidade de Bolonha e Ferrara para cursar Direito e Medicina. Costumava trabalhar sozinho, a observar o céu a olho nu (a luneta só seria inventada um século mais tarde). Em 1530, depois de se dedicar inteiramente à Astronomia, termina a sua primeira e grande obra, De Revolutionibus Orbium Coelestium (Sobre as Revoluções das Esfera Celestes), que só seria publicada durante o ano de sua morte, 1543, onde afirma que a Terra gira em torno do seu próprio eixo uma vez por dia e viaja ao redor do Sol uma vez por ano.
  • 5. Os filósofos do século XV aceitavam o geocentrismo como fora estruturado por Aristóteles e Ptolomeu. Esse sistema cosmológico afirmava (corretamente) que a Terra era esférica, mas também afirmava (erradamente) que a Terra estaria parada no centro do Universo enquanto os corpos celestes orbitavam em círculos concêntricos ao seu redor. Essa visão geocêntrica tradicional foi abalada por Copérnico em 1537, quando este começou a divulgar um modelo cosmológico em que os corpos celestes giravam ao redor do Sol, e não da Terra.
  • 6. O livro marcou o começo de uma mudança de um universo geocêntrico, ou antropocêntrico, com a Terra em seu centro. Copérnico acreditava que a Terra era apenas mais um planeta que concluía uma orbita em torno de um sol fixo todo ano e que girava em torno de seu próprio eixo todo dia. Ele também deu uma clara explicação da causa das estações: o eixo de rotação da Terra não é perpendicular ao plano de sua órbita.
  • 7. Em sua teoria, Copérnico descrevia mais círculos, os quais tinham os mesmos centros, do que a teoria de Ptolomeu (modelo geocêntrico). Apesar de Copérnico colocar o Sol como centro das esferas celestiais, ele não fez do Sol o centro do universo.
  • 8. Do ponto de vista experimental, o sistema de Copérnico não era melhor que o de Ptolomeu. E Copérnico sabia disso, mas não apresentou nenhuma prova observacional em seu manuscrito, fundamentando-se em argumentos sobre qual seria o sistema mais completo e elegante.
  • 9. Da sua publicação, até aproximadamente 1700, poucos astrônomos foram convencidos pelo sistema de Copérnico, apesar da grande circulação de seu livro (aproximadamente 500 cópias da primeira e segunda edições, o que é uma quantidade grande para os padrões científicos da época).
  • 10. Entretanto, muitos astrônomos aceitaram partes de sua teoria, e seu modelo influenciou muitos cientistas renomados que viriam a fazer parte da história, como Galileu e Kepler, que conseguiram assimilar a teoria de Copérnico e melhorá-la. As observações de Galileu das fases de Vénus produziram a primeira evidência observacional da teoria de Copérnico. Além disso, as observações de Galileu das luas de Júpiter provaram que o sistema solar contém corpos que não orbitavam a Terra. Galileu Galilei Johannes Kepler
  • 11. As principais partes da teoria de Copérnico são: • Os movimentos dos astros são uniformes, eternos, circulares ou uma composição de vários círculos (epiciclos). • O centro do universo é perto do Sol. • Perto do Sol, em ordem, estão Mercúrio, Vênus, Terra, Lua, • Marte, Júpiter, Saturno, e as estrelas fixas. • A Terra tem três movimentos: rotação diária, volta anual, e inclinação anual de seu eixo. • O movimento retrógrado dos planetas é explicado pelo movimento da Terra. • A distância da Terra ao Sol é pequena se comparada à distância às estrelas.
  • 12. Naquele tempo a Igreja Católica aceitava essencialmente o geocentrismo aristotélico, (embora a esfericidade da Terra estivesse em aparente contradição com interpretações literais de algumas passagens bíblicas). Ao contrário do que se poderia imaginar, durante a vida de Copérnico não se encontram críticas sistemáticas ao modelo heliocêntrico por parte do clero católico. De fato, membros importantes da cúpula da Igreja ficaram positivamente impressionados pela nova proposta e insistiram para que essas ideias fossem mais desenvolvidas. Contudo a defesa, quase um século depois, por Galileu Galilei, da teoria heliocêntrica vai deparar-se com grandes resistências no seio da mesma Igreja Católica.
  • 13. Como Copérnico tinha por base apenas suas observações dos astros a olho nu e não tinha possibilidade de demonstração da sua hipótese, muitos homens de ciência acolheram com cepticismo as suas ideias. Apesar disso, o trabalho de Copérnico marcou o início de duas grandes mudanças de perspectiva. A primeira, diz respeito à escala de grandeza do Universo: avanços subsequentes na astronomia demonstraram que o universo era muito mais vasto do que supunham quer a cosmologia aristotélica quer o próprio modelo copernicano; a segunda diz respeito à queda dos graves. A explicação aristotélica dizia que a Terra era o centro do universo e portanto, o lugar natural de todas as coisas. Na teoria heliocêntrica, contudo, a Terra perdia esse estatuto, o que exigiu uma revisão das leis que governavam a queda dos corpos, e mais tarde, conduziu Isaac Newton a formular a lei da gravitação universal.