SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 121
Baixar para ler offline
Ligações químicas 
Introdução 
As ligações químicas unem os átomos, porém nem todos os átomos conseguem formar ligações. 
Dois átomos de um gás nobre exercem entre si uma atração mútua tão fraca que não conseguem formar uma molécula. Por outro lado, a maioria dos átomos forma ligações fortes com átomos da própria espécie e com outros tipos de átomos.
Em busca de uma configuração estável 
Uma molécula só será formada se esta for mais estável e tiver menor energia do que os átomos individuais. Com exceção dos gases nobres, os demais átomos têm tendência de formar moléculas através do estabelecimento de ligações.
De maneira geral, a ligação química pode ser definida como uma força resultante atrativa que existe entre alguns átomos, quando estes se aproximam. 
Esta força mantém um conjunto de dois ou mais átomos unidos formando assim os compostos químicos. 
Ligações químicas
Características importantes da ligação química: polaridade, distância e energia. 
Ligações químicas
Diferença entre os compostos 
Fluorita – CaF2 
Enxofre – S8 
Aço – Fe + C
A baixa energia dos gases nobres está associada ao fato de possuírem o nível eletrônico mais externo completamente preenchido. 
Essa estrutura é frequentemente denominada estrutura de gás nobre. 
Configuração estável
Propriedades atômicas dos gases nobres 
É necessário grande quantidade de energia para desemparelhar elétrons, romper nível completamente preenchido e promover elétron para outro nível.
Propriedades atômicas dos gases nobres
Tipos de ligações 
1)Primárias: São de natureza química, onde os átomos estão unidos por forças fortes (iônica,covalente e metálica). 
2)Secundárias: Caracterizam-se por forças físicas. 
As ligações primárias são cerca de dez vezes mais fortes que as ligações secundárias.
Tabela 1. Propriedades físicas de alguns compostos
Tabela 1. Propriedades físicas de alguns compostos
Os átomos podem adquirir uma configuração eletrônica estável por três maneiras: 
-perdendo, recebendo ou compartilhando elétrons. Por isso, os elementos podem ser classificados segundo a sua eletronegatividade e eletropositividade. 
Tipos de ligações
Conceitos importantes 
Muitas das propriedades físicas dos materiais podem ser previstas conhecendo- se as forças interatômicas que mantêm os átomos unidos.
Forças e energia de ligação 
Forças interatômicas: 
1)Força atrativa (FA) 
2)Força repulsiva (FR)
- Quanto mais próximos os átomos maior a força atrativa entre eles, mas maior ainda são as forças repulsivas devido a sobreposição das camadas mais internas.
Atrações e repulsões entre dois átomos em aproximação 
A FA entre os átomos mantém os mesmos unidos e são responsáveis pelas ligações químicas. Essas forças ocorrem devido à atração Coulombiana entre as diferentes espécies de íons de cargas opostas, criadas nas ligações químicas.
A FR entre os elétrons de dois átomos, quando estão suficientemente próximos, é responsável, em conjunto com as forças de atração, pela posição de equilíbrio dos átomos na ligação química (distância interatômica). 
A distância interatômica é a distância de equilíbrio onde as FA e FR são iguais.
COMPRIMENTO DE LIGAÇÃO 
É a distância entre os centros de dois átomos unidos por uma ligação química: 
a)F-F = 0,064 nm + 0,064 nm = 0,128 nm 
b)H-H = 0,037 nm + 0,037 nm = 0,074 nm c) H-F = 0,037 nm + 0,064 nm = 0,101 nm
Forças e energias de ligação 
- A distância entre 2 átomos é determinada pelo balanço das forças atrativas e repulsivas. - Quando a soma das forças atrativas e repulsivas é zero, os átomos estão na chamada distância de equilíbrio.
FORÇA DE LIGAÇÃO 
É a soma das forças atrativas e repulsivas entre os átomos.
1 - os dois átomos estão afastados um do outro. 2 - a esta distância internuclear, há atração entre os dois átomos. 3 - neste ponto considera-se que está estabelecida a ligação covalente. As atrações são mais fortes que as repulsões . 4 - se os átomos se aproximarem ainda mais, as repulsões entre os núcleos começam a ser maiores que as atrações elétrons-núcleos, aumentando a instabilidade da molécula e a sua energia.
Dependendo do caráter eletropositivo ou eletronegativo dos átomos envolvidos, três tipos de ligações químicas primárias podem ser formadas:
Em todos os tipos de ligação química as forças de ligação são essencialmente eletrostáticas (ou de Coulomb). 
Ligações químicas 
Charles Augustin Coulomb (1785)
Ligação iônica 
-Transferência de elétrons entre elemento eletropositivo (metal) e eletronegativo (não metal). - Formação de íons de cargas opostas (força eletrostática). 
- Resulta da atração eletrostática entre cátions e ânions.
Ligação iônica 
Exemplo: Formação de cloreto de sódio.
Formação de cloreto de sódio.
Retículo cristalino 
- As forças atrativas eletrostáticas entre os átomos é não-direcional → os átomos num material iônico arranjam-se de forma que todos os íons positivos têm como vizinho mais próximo íons negativos.
A estrutura cristalina de um sólido é o resultado da forma ordenada com se encontram os átomos num composto iônico ou molecular. Por outro lado, estruturas amorfas são formadas por arranjos atômicos aleatórios, sem simetria ou ordenação. 
Estrutura cristalina e amorfa
A ligação iônica e os sólidos iônicos 
Os íons se ordenam, regularmente, dando lugar a unidades que repetem nas três direções do espaço, dando lugar a uma estrutura cristalina (célula unitária). 
TiO2 
NaCl
Estrutura cristalina
A estrutura interna dos cristais
A estrutura interna dos cristais
A estrutura interna dos cristais 
A estrutura interna dos cristais 
1) Sistema cúbico, ou isométrico 
2) Sistema tetragonal 
3) Hexagonal 
4) Hexagonal compacta
5) Romboédrico, 
A estrutura interna dos cristais 
6) Monoclínico 
7) Triclínico 
8) Ortorrômbico
A ligação iônica e os sólidos iônicos
É a energia requerida para separar um mol de um composto sólido iônico em íons gasosos (U ou H > 0) ou a energia liberada por mol de íons gasosos quando eles se unem e formam um mol do sólido (U ou H < 0). 
Energia de rede ou reticular ou 
de coesão ou de estabilidade (U) 
Na rede cristalina  maior o ânion, menor é a energia de rede ou de estabilidade.
A energia de rede aumenta quando:
Estrutura de Lewis 
Gilbert N. Lewis em 1916 inventou uma forma der mostrar os elétrons de valência.
- São sólidos nas condições ambiente; 
- Apresentam altos pontos de fusão e ebulição; 
- São condutores de eletricidade quando fundidos ou dissolvidos em água; 
- A maioria dos compostos são solúveis em água. 
Propriedades dos compostos iônicos
Propriedades dos compostos iônicos
Segundo Gilbert Newton Lewis, 1916, na formação de compostos pouco polares ou apolares dois átomos com tendências parecidas de ganhar elétrons se mantêm ligados pelo compartilhamento de um par de elétrons, de modo que cada átomo complete seu grupo de oito elétrons na camada mais externa. 
Ligação covalente
Postulados de Lewis de 1916 
1) Em todos os átomos existe um núcleo positivo que permanece inalterado durante as transformações químicas; 2) O átomo é composto de um núcleo e camadas, que, no caso do átomo neutro, contêm um número de elétrons negativos igual ao número de cargas positivas no núcleo. O número de elétrons na camada mais externa pode variar entre 0 e 8 durante as transformações químicas;
3) O átomo tende a exibir um número par de elétrons nas camadas e especialmente exibir oito elétrons, que são normalmente arranjados simetricamente nos oito vértices de um cubo; 
4) As camadas de dois átomos são mutuamente interpenetráveis;
5) Elétrons podem ordinariamente ocupar outras posições na camada mais externa com menos de oito elétrons de um átomo. 
6) As forças elétricas entre partículas subatômicas que estão muito próximas não obedecem às leis da eletrostática. 
Postulados de Lewis de 1916
Ligação covalente 
A ligação covalente entre átomos ocorre quando dois átomos eletronegativos se aproximam. 
Nesse caso os átomos compartilham elétrons para atingir a configuração eletrônica de gás nobre. 
Atração recíproca dos dois núcleos pelos elétrons
Valência de um átomo é o número máximo de ligações químicas que ele pode efetuar. A valência de um átomo é igual ao número de elétrons usado na formação de ligações químicas. Uma ligação covalente envolve o compartilhamento de um par de elétrons de valência de dois átomos. 
VALÊNCIA
Teoria da ligação de valência (TLV) 
Dois átomos que possuem um orbital com um elétron desemparelhado, aproximam-se até que ocorra uma sobreposição, ou interpenetração, destes orbitais. 
Ligação covalente
- Orbitais atômicos semipreenchidos sobrepõem- se para formar ligações; - O n° total de elétrons não é maior que 2; 
Linus Pauling
TLV
Distância internuclear e energia
Orbitais s e p
1) Ligações sigma (σ): São aquelas que os orbitais atômicos interpenetram no mesmo eixo. 
a)H – H: 
b)(σ) σ (s-s); 
Ligação covalente
b) H – Cl: σ (s-p); 
c) Cl – Cl: σ (p-p);
2) Ligação dupla (ligação pi - ) 
O2  O = O 
Ligação covalente
3) Ligação tripla 
N2  N ≡ N 
Ligação covalente
Ressonância 
Os elétrons envolvidos em estruturas de ressonância são ditos deslocalizados. Apenas os elétrons mudam de posição na molécula.
Ressonância 
Molécula do gás ozônio 
Fórmula estrutural 
Fórmula molecular 
Fórmula de Lewis
Exercícios 
Mostrar se há ressonância na estrutura do: 
a)Dióxido de carbono 
b)Monóxido de carbono 
c) Trióxido de enxofre 
d) Carbonato 
e) Nitrito 
f)Nitrato 
g)Acetato
1) Conte os elétrons de valência; 
Estrutura de Lewis - Espécies poliatômicas 
2) Escreva os arranjos mais prováveis; 
3) Coloque um par de elétrons entre cada par de átomos ligados; 
4) Complete o octeto (ou o dublete, no caso do H) colocando os pares de elétrons remanescentes de cada átomo. Se não existirem pares de elétrons suficientes, forme ligações múltiplas; 
5) Represente cada par de elétrons ligados por uma linha. Verifique se cada átomo tem um o octeto ou um dublete.
Representa o número de elétrons que um átomo ganharia ou perderia na formação de uma ligação covalente pura com outros átomos. 
Carga formal (CF) 
A carga de um átomo, em uma molécula ou íon, é calculada assumindo um igual compartilhamento dos elétrons de ligação. 
O valor da carga formal é utilizado para definir a fórmula estrutural mais estável de uma molécula.
CF= EV – [EPI + ½(EPL) CF= Carga Formal EV= Número de elétrons de valência EPI= Número de elétrons contidos nos pares isolados EPL= Númerode elétrons contidos nos pares de ligação 
Carga formal (CF) 
Ou 
CF = Diferença entre o número de elétrons de valência e o número de elétrons representados nas estrutura de Lewis.
Carga formal (CF) 
A estrutura mais estável tem: 
• a carga formal mais baixa em cada átomo; 
• a carga formal mais negativa nos átomos mais eletronegativos.
Considere: Para o C: • Existem 4 elétrons de valência (pela tabela periódica). • Na estrutura de Lewis, existem 2 elétrons não- ligantes e 3 da ligação tripla. Há 5 elétrons pela estrutura de Lewis. • Carga formal: 4 - 5 = -1.
Para o N: 
• Existem 5 elétrons de valência. 
• Na estrutura de Lewis, existem 2 elétrons não-ligantes e 3 da ligação tripla. 
Há 5 elétrons pela estrutura de Lewis. 
• Carga formal = 5 - 5 = 0. 
Escrevemos:
1) Íon nitrônio (NO2+) 
Qual estrutura é mais estável? 
a) Satisfaça o octeto usando ligações múltiplas 
b) Determine a carga formal
Calculando a CF para CNO- 
Qual estrutura é mais estável?
Calculando a CF para o (SO4)2- 
Qual estrutura é mais estável?
Calculando a CF para o (PO4)3- 
A estrutura b é a mais provável, pois apresenta menor 
CF para os átomos. 
Qual estrutura é mais estável?
Qual estrutura é mais estável?
Qual estrutura é mais estável?
Exceções à regra do octeto 
Octeto incompleto BF3
Camada de valência expandida
Camada de valência expandida
Camada de valência expandida
Geometria de alguns íons
A ligação metálica ocorre entre átomos de um mesmo metal ou entre átomos de metais diferentes (ligas). 
LIGAÇÃO METÁLICA 
MODELO: Íons positivos num mar de elétrons móveis
Retículo de esferas rígidas (cátions) mantidos coesos por elétrons que podem se mover livremente – elétrons livres (“mar de elétrons”). 
Elétrons mais externos se encontram muito longe do núcleo. 
Os metais possuem baixa energia de ionização – tornam-se cátions facilmente. 
A força de coesão seria resultante da atração entre os cátions no reticulado e a nuvem eletrônica.
Ligas metálicas 
- Amálgama dental: Hg + Ag + Sn 
- Bronze: Cu + Sn; 
- Aço inoxidável: C + Fe + Cr + Ni 
- Ouro 18 quilates: Au + Cu + Ag 
- Latão : Cu + Zn
Caráter da ligação química 
Quando a diferença de eletronegatividade, entre os átomos ligantes, for ≥ 1,7 a ligação iônica.
Polaridade das ligações covalentes 
1- Apolar: é aquela que não constitui dipolo elétrico (momento dipolar,  = zero). As eletronegatividades dos átomos ligados são iguais ou muito próximas. H2; F2 ; O2 ; N2 ; Cl2. 
Cl Cl 
Orbitais moleculares:
2) Polar: Formada pela ligação entre átomos de eletronegatividade diferentes. A molécula com extremidades com cargas é uma molécula com dipolo e que possui um momento de dipolo (). Ex. HCl; HF. 
Polaridade das ligações covalentes
Ligação covalente polar
Escala de eletronegatividade de Pauling 
Valores para alguns elementos: 
F= 4,0; O= 3,5; N= 3,0; Cl = 3,0; 
Br= 2,96; I= 2,66; S = 2,58; 
C= 2,5; H = 2,1; P = 2,1; 
Na= 0,8; Fr = 0,7.
É o arranjo tridimensional dos átomos numa molécula, que é determinado pela orientação relativa das suas ligações covalentes. Esta estrutura é mantida quer a substância seja sólida, líquida ou gasosa. 
É um parâmetro fundamental para a previsão da polaridade da molécula; 
Permite inferir sobre o tipo e intensidade das interações intermoleculares e como tal prever as propriedades físicas e químicas dos compostos. 
Geometria molecular
Geometria molecular 
Teoria da repulsão eletrônica dos pares de elétrons da camada de valência 
Prediz a geometria de uma molécula com base na repulsão eletrostática entre pares de elétrons (ligantes e não ligantes). 
Depende: 
- Disposição espacial dos núcleos dos átomos. 
- Repulsão dos pares eletrônicos das ligações ou pares livres nos átomos.
Previsão da geometria molecular 
Repulsão por pares de elétrons de valência RPEV
Geometria molecular
1) Molécula formada por 2 átomos: 
- Geometria linear. 
Ex: HBr, HCl, H2, N2 ,O2. 
Geometria molecular 
2) Molécula formada por 3 átomos: 
a) Geometria linear - Se o átomo central não apresentar par de elétrons livre. 
Ex: CO2,CS2, 
N2O, HCN.
Geometria molecular 
b) Geometria angular. Se o átomo central possuir par de elétrons emparelhados disponíveis. 
Ex: H2O (ângulo de 104,5º). 
Ex: H2S; SO2; NOCl
3) Molécula formada por 4 átomos 
a) Trigonal plana: Átomo central não possuir elétrons livres. SO3; CH2O; COCl2; NO2Cl. 
Geometria molecular
Geometria molecular 
b) Piramidal ou pirâmide trigonal: Átomo central possuir elétrons livres. Ex: NH3; NCl3; Pl3; SOCl2. 
Ângulo: 1070.
NH3
Geometria molecular 
4) Molécula formada por 5 átomos 
Geometria tetraédrica independente dos átomos envolvidos. Ex: CH4; CHCl3; SiCl4; POCl3.
CH4
Geometria molecular 
5) Molécula formada por 6 átomos: Bipirâmide trigonal ou bipirâmide triangular. PCl5; PI5. 
6) Molécula formada por 7 átomos: Octaédrica. Ex: SF6.
Resumo – Ligações simples 
C, Si 
N, P 
O, S 
F, Cl, 
Br, I
C2H6
C2H4
C2H2
Geometria Macromolécula
Dicloro metano CH2Cl2: 
- estrutura tetraédrica; 
- molécula polar. 
Geometria e polaridade das moléculas 
Metano CH4: 
- estrutura tetraédrica; 
- molécula apolar.
Forças de ligações secundárias 
→ Forças de fraca intensidade, por exemplo: 
HCl(l) → HCl(v) EV = 16kJ, 
enquanto que: 
HCl(g) → H(g + Cl(g) Edissociação = 431 kJ; 
→ Agem quando as moléculas estão próximas; 
→ São responsáveis pelas diferenças nas propriedades físicas dos compostos, como ponto de fusão ebulição.
Forças de ligações secundárias 
Aumento da intensidade das forças intermoleculares 
A coesão da matéria nos estados físicos, sólido, líquido e gasoso é consequência da atracção entre moléculas através das ligações intermoleculares.
Forças de ligações secundárias 
Forças de Van der Waals 
Forças intermoleculares 
Existem entre 
Exemplos 
Forças de dispersão de London 
Todos os tipos de moléculas 
Principal- mente apolares 
Dipolo permanente 
(Forças de Debye) 
Moléculas polares 
HCl 
Dipolo-dipolo 
(Forças de Keesom) 
Moléculas polares 
HCl ; CH3CH2OH
A mais fraca de todas as forças intermoleculares. 
• Também chamadas de forças dipolo induzido-dipolo induzido. 
• O núcleo de uma molécula (ou átomo) atrai os elétrons da molécula adjacente (ou átomo). 
• Por um instante, as nuvens eletrônicas ficam distorcidas. 
• Nesse instante, forma-se um dipolo (denominado dipolo instantâneo). 
1) Forças de dispersão de London
1) Forças de dispersão de London 
A nuvem eletrônica distribui-se de uma forma esférica à volta do núcleo. 
O movimento do elétron, provoca num determinado instante um dipolo instantâneo. 
Molécula 
apolar 
Dipolo 
instantâneo 
+ 
-
1) Forças de dispersão de London 
+ 
- 
A 
B 
Dipolo 
instantâneo 
Molécula 
apolar 
+ 
- 
A 
- 
+ 
Dipolo 
induzido 
Esta polarização é induzida resultando as forças de atração entre as moléculas.
1) Forças de dispersão de London 
Dependem: 
- do número de elétrons; 
- do tamanho da molécula; 
- da forma da molécula. À medida que o raio atômico aumenta (aumento do nº de elétrons) as forças de dispersão de London são mais fortes.
1) Forças de dispersão de London 
Composto 
Massa molecular (U) 
PE (Kelvin) 
F2 
38 
85,1 
Cl2 
71 
238,6 
Br2 
159,8 
332,0 
I2 
253,8 
457,6 
He 
4,0 
4,6 
Ne 
20,2 
27,3 
Ar 
39,9 
87,5 
Kr 
83,8 
120,9 
Xe 
131,3 
166,1
São responsáveis pela atração existente entre moléculas polares. São forças de natureza elétrica de natureza média. 
2) Forças dipolo-dipolo ou dipolo permanente (Forças de Keesom)
Qual das molécula é mais polar? 
C 
H3C 
H3C 
+ O - C 
H3C 
H3C 
+ O - C 
H3C 
H3C 
+ O - 
+ - + 
- 
- 
+ 
+ 
+ 
+ 
- 
- 
- 
Forças atrativas dipolo-dipolo 
Ex: Butanona 
+ 
-
3) Ligação de Hidrogênio 
Caso especial de forças dipolo-dipolo. 
• Os pontos de ebulição de compostos com ligações H-F, H-O e H-N são altos, indicando que as interações intermoleculares são elevadas.
Ligação de Hidrogênio
São atrações eletrostáticas entre os íons, sendo bem organizado no estado sólido. Uma grande quantidade de energia térmica é necessária para quebrar a estrutura organizada do sólido e levá-la para a estrutura líquida. Sais orgânicos, por exemplo, apresentam elevados PF e PE. Exemplo: Acetato de sódio (CH3CO2Na), PF = 324ºC, PE = Decomposição antes da evaporação. 
4) Força Íon-Íon

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenosAula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenosGustavo Silveira
 
Tabela Periódica ENEM 2016
Tabela Periódica ENEM 2016Tabela Periódica ENEM 2016
Tabela Periódica ENEM 2016Joelson Barral
 
Química orgânica 3º ano COMPLETO
Química orgânica 3º ano   COMPLETOQuímica orgânica 3º ano   COMPLETO
Química orgânica 3º ano COMPLETOEliando Oliveira
 
Aula polaridade, geometria molecular e forças intermoleculares
Aula   polaridade,  geometria molecular e forças intermolecularesAula   polaridade,  geometria molecular e forças intermoleculares
Aula polaridade, geometria molecular e forças intermolecularesProfª Alda Ernestina
 
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosReações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosJosé Nunes da Silva Jr.
 
Reações de substituição
Reações de substituiçãoReações de substituição
Reações de substituiçãoKaires Braga
 
Hibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicosHibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicosKaroline Leite Cunha
 
Reações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power pointReações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power pointJulianaGimenes
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoFernando Santos
 
Reações inorgânicas
Reações inorgânicas Reações inorgânicas
Reações inorgânicas Nai Mariano
 

Mais procurados (20)

Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenosAula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
 
Tabela Periódica ENEM 2016
Tabela Periódica ENEM 2016Tabela Periódica ENEM 2016
Tabela Periódica ENEM 2016
 
Polaridade
PolaridadePolaridade
Polaridade
 
Química orgânica 3º ano COMPLETO
Química orgânica 3º ano   COMPLETOQuímica orgânica 3º ano   COMPLETO
Química orgânica 3º ano COMPLETO
 
Aula polaridade, geometria molecular e forças intermoleculares
Aula   polaridade,  geometria molecular e forças intermolecularesAula   polaridade,  geometria molecular e forças intermoleculares
Aula polaridade, geometria molecular e forças intermoleculares
 
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosReações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
 
Aula 8 -_proc_redox
Aula 8 -_proc_redoxAula 8 -_proc_redox
Aula 8 -_proc_redox
 
Oxirredução
Oxirredução Oxirredução
Oxirredução
 
Aldeidos e cetonas
Aldeidos e cetonasAldeidos e cetonas
Aldeidos e cetonas
 
Reações químicas
Reações químicasReações químicas
Reações químicas
 
Reações de substituição
Reações de substituiçãoReações de substituição
Reações de substituição
 
Hibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicosHibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicos
 
Funcoes organicas
Funcoes organicasFuncoes organicas
Funcoes organicas
 
Aula de Digital de Química - Sais
Aula de Digital de Química - SaisAula de Digital de Química - Sais
Aula de Digital de Química - Sais
 
Reações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power pointReações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power point
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalino
 
Reações inorgânicas
Reações inorgânicas Reações inorgânicas
Reações inorgânicas
 
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e AlcinosReações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Isomeria optica
Isomeria opticaIsomeria optica
Isomeria optica
 

Destaque

Aula i fbaiano_ligações químicas
Aula i fbaiano_ligações químicasAula i fbaiano_ligações químicas
Aula i fbaiano_ligações químicasSaulo Luis Capim
 
Tópico 5 ligacoes quimicas parte 2
Tópico 5   ligacoes quimicas parte 2Tópico 5   ligacoes quimicas parte 2
Tópico 5 ligacoes quimicas parte 2estead2011
 
Ligacoes quimicas
Ligacoes quimicasLigacoes quimicas
Ligacoes quimicasestead2011
 
Ligacao quimica (introdução)
Ligacao quimica (introdução)Ligacao quimica (introdução)
Ligacao quimica (introdução)cmdantasba
 
Resumo quimica geral ii
Resumo quimica geral iiResumo quimica geral ii
Resumo quimica geral iiGeisi Batista
 
Ligacoes quimicas geometria
Ligacoes quimicas   geometriaLigacoes quimicas   geometria
Ligacoes quimicas geometriaRafael Milan
 
Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicasEfraim Lima
 
3o ano-ensino-medio-ligacoes-quimicas exemplo
3o ano-ensino-medio-ligacoes-quimicas exemplo3o ano-ensino-medio-ligacoes-quimicas exemplo
3o ano-ensino-medio-ligacoes-quimicas exemploSimone Belorte de Andrade
 
Aula 3 ligações quimicas
Aula 3 ligações quimicasAula 3 ligações quimicas
Aula 3 ligações quimicasBruno Gorzoni
 
Geometria e polaridade molecular
Geometria e polaridade molecularGeometria e polaridade molecular
Geometria e polaridade molecularIsabella Silva
 
Ligações interatômicas
Ligações interatômicasLigações interatômicas
Ligações interatômicasBio Sem Limites
 
Ligações interatômicas
Ligações interatômicasLigações interatômicas
Ligações interatômicasdianalove15
 
Ligações Químicas dentro da Química Orgânica
Ligações Químicas dentro da Química OrgânicaLigações Químicas dentro da Química Orgânica
Ligações Químicas dentro da Química OrgânicaRicardo Stefani
 

Destaque (20)

Aula i fbaiano_ligações químicas
Aula i fbaiano_ligações químicasAula i fbaiano_ligações químicas
Aula i fbaiano_ligações químicas
 
Tópico 5 ligacoes quimicas parte 2
Tópico 5   ligacoes quimicas parte 2Tópico 5   ligacoes quimicas parte 2
Tópico 5 ligacoes quimicas parte 2
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
 
Ligacoes quimicas
Ligacoes quimicasLigacoes quimicas
Ligacoes quimicas
 
Ligacao quimica (introdução)
Ligacao quimica (introdução)Ligacao quimica (introdução)
Ligacao quimica (introdução)
 
Quimica Geral Lista 02
Quimica Geral Lista 02Quimica Geral Lista 02
Quimica Geral Lista 02
 
Resumo quimica geral ii
Resumo quimica geral iiResumo quimica geral ii
Resumo quimica geral ii
 
Ligacoes quimicas geometria
Ligacoes quimicas   geometriaLigacoes quimicas   geometria
Ligacoes quimicas geometria
 
Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicas
 
Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicas
 
3o ano-ensino-medio-ligacoes-quimicas exemplo
3o ano-ensino-medio-ligacoes-quimicas exemplo3o ano-ensino-medio-ligacoes-quimicas exemplo
3o ano-ensino-medio-ligacoes-quimicas exemplo
 
Aula 3 ligações quimicas
Aula 3 ligações quimicasAula 3 ligações quimicas
Aula 3 ligações quimicas
 
Geometria e polaridade molecular
Geometria e polaridade molecularGeometria e polaridade molecular
Geometria e polaridade molecular
 
Ligacoes quimicas
Ligacoes quimicasLigacoes quimicas
Ligacoes quimicas
 
Ligações interatômicas
Ligações interatômicasLigações interatômicas
Ligações interatômicas
 
Ligações interatômicas
Ligações interatômicasLigações interatômicas
Ligações interatômicas
 
Sistema urinário
Sistema urinárioSistema urinário
Sistema urinário
 
Sistema urinário
Sistema urinárioSistema urinário
Sistema urinário
 
Ligações Químicas dentro da Química Orgânica
Ligações Químicas dentro da Química OrgânicaLigações Químicas dentro da Química Orgânica
Ligações Químicas dentro da Química Orgânica
 
Separação de misturas 2012
Separação de misturas 2012   Separação de misturas 2012
Separação de misturas 2012
 

Semelhante a Ligações químicas introdução tipos

Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicasestead2011
 
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecular
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecularLigações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecular
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecularCarlos Priante
 
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICAQUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICAautonomo
 
Ligações covalentes trabalho de quimica
Ligações covalentes trabalho de quimicaLigações covalentes trabalho de quimica
Ligações covalentes trabalho de quimicaslidesescolares
 
Aula - Ligação Química
Aula - Ligação QuímicaAula - Ligação Química
Aula - Ligação Químicaalisozinho
 
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosPropriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosAna Luisa Santana
 
ligações químimicas e interações intermoleeculares
ligações químimicas e interações intermoleecularesligações químimicas e interações intermoleeculares
ligações químimicas e interações intermoleecularesluizdr1
 
Apresentação ligação iônica e retículos cristalinos
Apresentação   ligação iônica e retículos cristalinosApresentação   ligação iônica e retículos cristalinos
Apresentação ligação iônica e retículos cristalinosjsfinorg17
 
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosPropriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosCarlos Henrique Souza
 
2. Interações Intramoleculares.pptx
2. Interações Intramoleculares.pptx2. Interações Intramoleculares.pptx
2. Interações Intramoleculares.pptxBentoLopes5
 

Semelhante a Ligações químicas introdução tipos (20)

Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicas
 
Ligações
LigaçõesLigações
Ligações
 
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecular
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecularLigações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecular
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecular
 
Captulo iii ligaes qumicas
Captulo iii ligaes qumicasCaptulo iii ligaes qumicas
Captulo iii ligaes qumicas
 
Unidade 01 Teoria Estrutural
Unidade 01   Teoria EstruturalUnidade 01   Teoria Estrutural
Unidade 01 Teoria Estrutural
 
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICAQUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
 
Ligações covalentes trabalho de quimica
Ligações covalentes trabalho de quimicaLigações covalentes trabalho de quimica
Ligações covalentes trabalho de quimica
 
Trabalho de química
Trabalho de químicaTrabalho de química
Trabalho de química
 
Aula - Ligação Química
Aula - Ligação QuímicaAula - Ligação Química
Aula - Ligação Química
 
Ligação química 2
Ligação química 2Ligação química 2
Ligação química 2
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosPropriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
 
Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicas
 
ligações químimicas e interações intermoleeculares
ligações químimicas e interações intermoleecularesligações químimicas e interações intermoleeculares
ligações químimicas e interações intermoleeculares
 
Bio ação 02
Bio ação 02 Bio ação 02
Bio ação 02
 
Apresentação ligação iônica e retículos cristalinos
Apresentação   ligação iônica e retículos cristalinosApresentação   ligação iônica e retículos cristalinos
Apresentação ligação iônica e retículos cristalinos
 
2012 cap01 estrutura e ligação
2012 cap01  estrutura e ligação2012 cap01  estrutura e ligação
2012 cap01 estrutura e ligação
 
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosPropriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
 
2. Interações Intramoleculares.pptx
2. Interações Intramoleculares.pptx2. Interações Intramoleculares.pptx
2. Interações Intramoleculares.pptx
 
ligação quimica ifms.ppt
ligação quimica ifms.pptligação quimica ifms.ppt
ligação quimica ifms.ppt
 

Último

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 

Ligações químicas introdução tipos

  • 1. Ligações químicas Introdução As ligações químicas unem os átomos, porém nem todos os átomos conseguem formar ligações. Dois átomos de um gás nobre exercem entre si uma atração mútua tão fraca que não conseguem formar uma molécula. Por outro lado, a maioria dos átomos forma ligações fortes com átomos da própria espécie e com outros tipos de átomos.
  • 2. Em busca de uma configuração estável Uma molécula só será formada se esta for mais estável e tiver menor energia do que os átomos individuais. Com exceção dos gases nobres, os demais átomos têm tendência de formar moléculas através do estabelecimento de ligações.
  • 3. De maneira geral, a ligação química pode ser definida como uma força resultante atrativa que existe entre alguns átomos, quando estes se aproximam. Esta força mantém um conjunto de dois ou mais átomos unidos formando assim os compostos químicos. Ligações químicas
  • 4. Características importantes da ligação química: polaridade, distância e energia. Ligações químicas
  • 5. Diferença entre os compostos Fluorita – CaF2 Enxofre – S8 Aço – Fe + C
  • 6. A baixa energia dos gases nobres está associada ao fato de possuírem o nível eletrônico mais externo completamente preenchido. Essa estrutura é frequentemente denominada estrutura de gás nobre. Configuração estável
  • 7. Propriedades atômicas dos gases nobres É necessário grande quantidade de energia para desemparelhar elétrons, romper nível completamente preenchido e promover elétron para outro nível.
  • 9. Tipos de ligações 1)Primárias: São de natureza química, onde os átomos estão unidos por forças fortes (iônica,covalente e metálica). 2)Secundárias: Caracterizam-se por forças físicas. As ligações primárias são cerca de dez vezes mais fortes que as ligações secundárias.
  • 10. Tabela 1. Propriedades físicas de alguns compostos
  • 11. Tabela 1. Propriedades físicas de alguns compostos
  • 12. Os átomos podem adquirir uma configuração eletrônica estável por três maneiras: -perdendo, recebendo ou compartilhando elétrons. Por isso, os elementos podem ser classificados segundo a sua eletronegatividade e eletropositividade. Tipos de ligações
  • 13. Conceitos importantes Muitas das propriedades físicas dos materiais podem ser previstas conhecendo- se as forças interatômicas que mantêm os átomos unidos.
  • 14. Forças e energia de ligação Forças interatômicas: 1)Força atrativa (FA) 2)Força repulsiva (FR)
  • 15. - Quanto mais próximos os átomos maior a força atrativa entre eles, mas maior ainda são as forças repulsivas devido a sobreposição das camadas mais internas.
  • 16. Atrações e repulsões entre dois átomos em aproximação A FA entre os átomos mantém os mesmos unidos e são responsáveis pelas ligações químicas. Essas forças ocorrem devido à atração Coulombiana entre as diferentes espécies de íons de cargas opostas, criadas nas ligações químicas.
  • 17. A FR entre os elétrons de dois átomos, quando estão suficientemente próximos, é responsável, em conjunto com as forças de atração, pela posição de equilíbrio dos átomos na ligação química (distância interatômica). A distância interatômica é a distância de equilíbrio onde as FA e FR são iguais.
  • 18.
  • 19. COMPRIMENTO DE LIGAÇÃO É a distância entre os centros de dois átomos unidos por uma ligação química: a)F-F = 0,064 nm + 0,064 nm = 0,128 nm b)H-H = 0,037 nm + 0,037 nm = 0,074 nm c) H-F = 0,037 nm + 0,064 nm = 0,101 nm
  • 20. Forças e energias de ligação - A distância entre 2 átomos é determinada pelo balanço das forças atrativas e repulsivas. - Quando a soma das forças atrativas e repulsivas é zero, os átomos estão na chamada distância de equilíbrio.
  • 21. FORÇA DE LIGAÇÃO É a soma das forças atrativas e repulsivas entre os átomos.
  • 22. 1 - os dois átomos estão afastados um do outro. 2 - a esta distância internuclear, há atração entre os dois átomos. 3 - neste ponto considera-se que está estabelecida a ligação covalente. As atrações são mais fortes que as repulsões . 4 - se os átomos se aproximarem ainda mais, as repulsões entre os núcleos começam a ser maiores que as atrações elétrons-núcleos, aumentando a instabilidade da molécula e a sua energia.
  • 23. Dependendo do caráter eletropositivo ou eletronegativo dos átomos envolvidos, três tipos de ligações químicas primárias podem ser formadas:
  • 24. Em todos os tipos de ligação química as forças de ligação são essencialmente eletrostáticas (ou de Coulomb). Ligações químicas Charles Augustin Coulomb (1785)
  • 25. Ligação iônica -Transferência de elétrons entre elemento eletropositivo (metal) e eletronegativo (não metal). - Formação de íons de cargas opostas (força eletrostática). - Resulta da atração eletrostática entre cátions e ânions.
  • 26. Ligação iônica Exemplo: Formação de cloreto de sódio.
  • 27. Formação de cloreto de sódio.
  • 28. Retículo cristalino - As forças atrativas eletrostáticas entre os átomos é não-direcional → os átomos num material iônico arranjam-se de forma que todos os íons positivos têm como vizinho mais próximo íons negativos.
  • 29. A estrutura cristalina de um sólido é o resultado da forma ordenada com se encontram os átomos num composto iônico ou molecular. Por outro lado, estruturas amorfas são formadas por arranjos atômicos aleatórios, sem simetria ou ordenação. Estrutura cristalina e amorfa
  • 30. A ligação iônica e os sólidos iônicos Os íons se ordenam, regularmente, dando lugar a unidades que repetem nas três direções do espaço, dando lugar a uma estrutura cristalina (célula unitária). TiO2 NaCl
  • 32. A estrutura interna dos cristais
  • 33. A estrutura interna dos cristais
  • 34. A estrutura interna dos cristais A estrutura interna dos cristais 1) Sistema cúbico, ou isométrico 2) Sistema tetragonal 3) Hexagonal 4) Hexagonal compacta
  • 35. 5) Romboédrico, A estrutura interna dos cristais 6) Monoclínico 7) Triclínico 8) Ortorrômbico
  • 36.
  • 37. A ligação iônica e os sólidos iônicos
  • 38. É a energia requerida para separar um mol de um composto sólido iônico em íons gasosos (U ou H > 0) ou a energia liberada por mol de íons gasosos quando eles se unem e formam um mol do sólido (U ou H < 0). Energia de rede ou reticular ou de coesão ou de estabilidade (U) Na rede cristalina  maior o ânion, menor é a energia de rede ou de estabilidade.
  • 39. A energia de rede aumenta quando:
  • 40.
  • 41. Estrutura de Lewis Gilbert N. Lewis em 1916 inventou uma forma der mostrar os elétrons de valência.
  • 42. - São sólidos nas condições ambiente; - Apresentam altos pontos de fusão e ebulição; - São condutores de eletricidade quando fundidos ou dissolvidos em água; - A maioria dos compostos são solúveis em água. Propriedades dos compostos iônicos
  • 44. Segundo Gilbert Newton Lewis, 1916, na formação de compostos pouco polares ou apolares dois átomos com tendências parecidas de ganhar elétrons se mantêm ligados pelo compartilhamento de um par de elétrons, de modo que cada átomo complete seu grupo de oito elétrons na camada mais externa. Ligação covalente
  • 45. Postulados de Lewis de 1916 1) Em todos os átomos existe um núcleo positivo que permanece inalterado durante as transformações químicas; 2) O átomo é composto de um núcleo e camadas, que, no caso do átomo neutro, contêm um número de elétrons negativos igual ao número de cargas positivas no núcleo. O número de elétrons na camada mais externa pode variar entre 0 e 8 durante as transformações químicas;
  • 46. 3) O átomo tende a exibir um número par de elétrons nas camadas e especialmente exibir oito elétrons, que são normalmente arranjados simetricamente nos oito vértices de um cubo; 4) As camadas de dois átomos são mutuamente interpenetráveis;
  • 47. 5) Elétrons podem ordinariamente ocupar outras posições na camada mais externa com menos de oito elétrons de um átomo. 6) As forças elétricas entre partículas subatômicas que estão muito próximas não obedecem às leis da eletrostática. Postulados de Lewis de 1916
  • 48. Ligação covalente A ligação covalente entre átomos ocorre quando dois átomos eletronegativos se aproximam. Nesse caso os átomos compartilham elétrons para atingir a configuração eletrônica de gás nobre. Atração recíproca dos dois núcleos pelos elétrons
  • 49. Valência de um átomo é o número máximo de ligações químicas que ele pode efetuar. A valência de um átomo é igual ao número de elétrons usado na formação de ligações químicas. Uma ligação covalente envolve o compartilhamento de um par de elétrons de valência de dois átomos. VALÊNCIA
  • 50. Teoria da ligação de valência (TLV) Dois átomos que possuem um orbital com um elétron desemparelhado, aproximam-se até que ocorra uma sobreposição, ou interpenetração, destes orbitais. Ligação covalente
  • 51. - Orbitais atômicos semipreenchidos sobrepõem- se para formar ligações; - O n° total de elétrons não é maior que 2; Linus Pauling
  • 52. TLV
  • 55. 1) Ligações sigma (σ): São aquelas que os orbitais atômicos interpenetram no mesmo eixo. a)H – H: b)(σ) σ (s-s); Ligação covalente
  • 56. b) H – Cl: σ (s-p); c) Cl – Cl: σ (p-p);
  • 57. 2) Ligação dupla (ligação pi - ) O2  O = O Ligação covalente
  • 58. 3) Ligação tripla N2  N ≡ N Ligação covalente
  • 59. Ressonância Os elétrons envolvidos em estruturas de ressonância são ditos deslocalizados. Apenas os elétrons mudam de posição na molécula.
  • 60. Ressonância Molécula do gás ozônio Fórmula estrutural Fórmula molecular Fórmula de Lewis
  • 61. Exercícios Mostrar se há ressonância na estrutura do: a)Dióxido de carbono b)Monóxido de carbono c) Trióxido de enxofre d) Carbonato e) Nitrito f)Nitrato g)Acetato
  • 62. 1) Conte os elétrons de valência; Estrutura de Lewis - Espécies poliatômicas 2) Escreva os arranjos mais prováveis; 3) Coloque um par de elétrons entre cada par de átomos ligados; 4) Complete o octeto (ou o dublete, no caso do H) colocando os pares de elétrons remanescentes de cada átomo. Se não existirem pares de elétrons suficientes, forme ligações múltiplas; 5) Represente cada par de elétrons ligados por uma linha. Verifique se cada átomo tem um o octeto ou um dublete.
  • 63. Representa o número de elétrons que um átomo ganharia ou perderia na formação de uma ligação covalente pura com outros átomos. Carga formal (CF) A carga de um átomo, em uma molécula ou íon, é calculada assumindo um igual compartilhamento dos elétrons de ligação. O valor da carga formal é utilizado para definir a fórmula estrutural mais estável de uma molécula.
  • 64. CF= EV – [EPI + ½(EPL) CF= Carga Formal EV= Número de elétrons de valência EPI= Número de elétrons contidos nos pares isolados EPL= Númerode elétrons contidos nos pares de ligação Carga formal (CF) Ou CF = Diferença entre o número de elétrons de valência e o número de elétrons representados nas estrutura de Lewis.
  • 65. Carga formal (CF) A estrutura mais estável tem: • a carga formal mais baixa em cada átomo; • a carga formal mais negativa nos átomos mais eletronegativos.
  • 66. Considere: Para o C: • Existem 4 elétrons de valência (pela tabela periódica). • Na estrutura de Lewis, existem 2 elétrons não- ligantes e 3 da ligação tripla. Há 5 elétrons pela estrutura de Lewis. • Carga formal: 4 - 5 = -1.
  • 67. Para o N: • Existem 5 elétrons de valência. • Na estrutura de Lewis, existem 2 elétrons não-ligantes e 3 da ligação tripla. Há 5 elétrons pela estrutura de Lewis. • Carga formal = 5 - 5 = 0. Escrevemos:
  • 68. 1) Íon nitrônio (NO2+) Qual estrutura é mais estável? a) Satisfaça o octeto usando ligações múltiplas b) Determine a carga formal
  • 69. Calculando a CF para CNO- Qual estrutura é mais estável?
  • 70. Calculando a CF para o (SO4)2- Qual estrutura é mais estável?
  • 71. Calculando a CF para o (PO4)3- A estrutura b é a mais provável, pois apresenta menor CF para os átomos. Qual estrutura é mais estável?
  • 72. Qual estrutura é mais estável?
  • 73. Qual estrutura é mais estável?
  • 74. Exceções à regra do octeto Octeto incompleto BF3
  • 75. Camada de valência expandida
  • 76. Camada de valência expandida
  • 77. Camada de valência expandida
  • 79. A ligação metálica ocorre entre átomos de um mesmo metal ou entre átomos de metais diferentes (ligas). LIGAÇÃO METÁLICA MODELO: Íons positivos num mar de elétrons móveis
  • 80. Retículo de esferas rígidas (cátions) mantidos coesos por elétrons que podem se mover livremente – elétrons livres (“mar de elétrons”). Elétrons mais externos se encontram muito longe do núcleo. Os metais possuem baixa energia de ionização – tornam-se cátions facilmente. A força de coesão seria resultante da atração entre os cátions no reticulado e a nuvem eletrônica.
  • 81. Ligas metálicas - Amálgama dental: Hg + Ag + Sn - Bronze: Cu + Sn; - Aço inoxidável: C + Fe + Cr + Ni - Ouro 18 quilates: Au + Cu + Ag - Latão : Cu + Zn
  • 82. Caráter da ligação química Quando a diferença de eletronegatividade, entre os átomos ligantes, for ≥ 1,7 a ligação iônica.
  • 83. Polaridade das ligações covalentes 1- Apolar: é aquela que não constitui dipolo elétrico (momento dipolar,  = zero). As eletronegatividades dos átomos ligados são iguais ou muito próximas. H2; F2 ; O2 ; N2 ; Cl2. Cl Cl Orbitais moleculares:
  • 84. 2) Polar: Formada pela ligação entre átomos de eletronegatividade diferentes. A molécula com extremidades com cargas é uma molécula com dipolo e que possui um momento de dipolo (). Ex. HCl; HF. Polaridade das ligações covalentes
  • 86. Escala de eletronegatividade de Pauling Valores para alguns elementos: F= 4,0; O= 3,5; N= 3,0; Cl = 3,0; Br= 2,96; I= 2,66; S = 2,58; C= 2,5; H = 2,1; P = 2,1; Na= 0,8; Fr = 0,7.
  • 87. É o arranjo tridimensional dos átomos numa molécula, que é determinado pela orientação relativa das suas ligações covalentes. Esta estrutura é mantida quer a substância seja sólida, líquida ou gasosa. É um parâmetro fundamental para a previsão da polaridade da molécula; Permite inferir sobre o tipo e intensidade das interações intermoleculares e como tal prever as propriedades físicas e químicas dos compostos. Geometria molecular
  • 88. Geometria molecular Teoria da repulsão eletrônica dos pares de elétrons da camada de valência Prediz a geometria de uma molécula com base na repulsão eletrostática entre pares de elétrons (ligantes e não ligantes). Depende: - Disposição espacial dos núcleos dos átomos. - Repulsão dos pares eletrônicos das ligações ou pares livres nos átomos.
  • 89. Previsão da geometria molecular Repulsão por pares de elétrons de valência RPEV
  • 91. 1) Molécula formada por 2 átomos: - Geometria linear. Ex: HBr, HCl, H2, N2 ,O2. Geometria molecular 2) Molécula formada por 3 átomos: a) Geometria linear - Se o átomo central não apresentar par de elétrons livre. Ex: CO2,CS2, N2O, HCN.
  • 92. Geometria molecular b) Geometria angular. Se o átomo central possuir par de elétrons emparelhados disponíveis. Ex: H2O (ângulo de 104,5º). Ex: H2S; SO2; NOCl
  • 93. 3) Molécula formada por 4 átomos a) Trigonal plana: Átomo central não possuir elétrons livres. SO3; CH2O; COCl2; NO2Cl. Geometria molecular
  • 94. Geometria molecular b) Piramidal ou pirâmide trigonal: Átomo central possuir elétrons livres. Ex: NH3; NCl3; Pl3; SOCl2. Ângulo: 1070.
  • 95. NH3
  • 96. Geometria molecular 4) Molécula formada por 5 átomos Geometria tetraédrica independente dos átomos envolvidos. Ex: CH4; CHCl3; SiCl4; POCl3.
  • 97. CH4
  • 98. Geometria molecular 5) Molécula formada por 6 átomos: Bipirâmide trigonal ou bipirâmide triangular. PCl5; PI5. 6) Molécula formada por 7 átomos: Octaédrica. Ex: SF6.
  • 99. Resumo – Ligações simples C, Si N, P O, S F, Cl, Br, I
  • 100. C2H6
  • 101. C2H4
  • 102. C2H2
  • 103.
  • 104.
  • 106. Dicloro metano CH2Cl2: - estrutura tetraédrica; - molécula polar. Geometria e polaridade das moléculas Metano CH4: - estrutura tetraédrica; - molécula apolar.
  • 107.
  • 108.
  • 109. Forças de ligações secundárias → Forças de fraca intensidade, por exemplo: HCl(l) → HCl(v) EV = 16kJ, enquanto que: HCl(g) → H(g + Cl(g) Edissociação = 431 kJ; → Agem quando as moléculas estão próximas; → São responsáveis pelas diferenças nas propriedades físicas dos compostos, como ponto de fusão ebulição.
  • 110. Forças de ligações secundárias Aumento da intensidade das forças intermoleculares A coesão da matéria nos estados físicos, sólido, líquido e gasoso é consequência da atracção entre moléculas através das ligações intermoleculares.
  • 111. Forças de ligações secundárias Forças de Van der Waals Forças intermoleculares Existem entre Exemplos Forças de dispersão de London Todos os tipos de moléculas Principal- mente apolares Dipolo permanente (Forças de Debye) Moléculas polares HCl Dipolo-dipolo (Forças de Keesom) Moléculas polares HCl ; CH3CH2OH
  • 112. A mais fraca de todas as forças intermoleculares. • Também chamadas de forças dipolo induzido-dipolo induzido. • O núcleo de uma molécula (ou átomo) atrai os elétrons da molécula adjacente (ou átomo). • Por um instante, as nuvens eletrônicas ficam distorcidas. • Nesse instante, forma-se um dipolo (denominado dipolo instantâneo). 1) Forças de dispersão de London
  • 113. 1) Forças de dispersão de London A nuvem eletrônica distribui-se de uma forma esférica à volta do núcleo. O movimento do elétron, provoca num determinado instante um dipolo instantâneo. Molécula apolar Dipolo instantâneo + -
  • 114. 1) Forças de dispersão de London + - A B Dipolo instantâneo Molécula apolar + - A - + Dipolo induzido Esta polarização é induzida resultando as forças de atração entre as moléculas.
  • 115. 1) Forças de dispersão de London Dependem: - do número de elétrons; - do tamanho da molécula; - da forma da molécula. À medida que o raio atômico aumenta (aumento do nº de elétrons) as forças de dispersão de London são mais fortes.
  • 116. 1) Forças de dispersão de London Composto Massa molecular (U) PE (Kelvin) F2 38 85,1 Cl2 71 238,6 Br2 159,8 332,0 I2 253,8 457,6 He 4,0 4,6 Ne 20,2 27,3 Ar 39,9 87,5 Kr 83,8 120,9 Xe 131,3 166,1
  • 117. São responsáveis pela atração existente entre moléculas polares. São forças de natureza elétrica de natureza média. 2) Forças dipolo-dipolo ou dipolo permanente (Forças de Keesom)
  • 118. Qual das molécula é mais polar? C H3C H3C + O - C H3C H3C + O - C H3C H3C + O - + - + - - + + + + - - - Forças atrativas dipolo-dipolo Ex: Butanona + -
  • 119. 3) Ligação de Hidrogênio Caso especial de forças dipolo-dipolo. • Os pontos de ebulição de compostos com ligações H-F, H-O e H-N são altos, indicando que as interações intermoleculares são elevadas.
  • 121. São atrações eletrostáticas entre os íons, sendo bem organizado no estado sólido. Uma grande quantidade de energia térmica é necessária para quebrar a estrutura organizada do sólido e levá-la para a estrutura líquida. Sais orgânicos, por exemplo, apresentam elevados PF e PE. Exemplo: Acetato de sódio (CH3CO2Na), PF = 324ºC, PE = Decomposição antes da evaporação. 4) Força Íon-Íon