3. O expansionismo europeu 3
O apogeu da Europa
Explica as razões porque os gráficos
demonstram o domínio europeu no
início do século XX.
Na Europa quais são as principais
potências económicas?
No início do século XX o domínio
europeu começa a ser contestado
pelos EUA. Demonstra-o.
In Historia 9, Raiz Editora
4. O expansionismo europeu 4
A Europa produz mais de metade da produção industrial
mundial;
A Europa domina o comércio a nível mundial;
A Europa é o maior investidor do mundo;
5. 5
A expansão da Revolução Industrial provocou o aumento
da concorrência entre as empresas e os países;
A procura de novos territórios por parte dos países
europeus cresceu;
O que procuravam os países europeus nesses novos
territórios?
Matérias-primas para fabricar produtos;
Mercados para vender os produtos manufaturados;
Locais para onde fosse possível os europeus emigrarem;
Possibilidade de investir capitais em novas empresas,
infraestruturas, etc.
6. O expansionismo europeu 6
Desenvolvem-se as políticas baseadas no colonialismo e
imperialismo;
No início do século XX a Europa domina o Mundo;
Os Estados Unidos da América transformam-se numa
grande potência económica e industrial;
O Japão inicia um processo de industrialização
extremamente rápido;
7. 7
Colonialismo: Controlo de um país ou território por
parte de outro país.
Um país (metrópole) exerce o poder sobre outro
(colónia).
Imperialismo: Um país que conquista e domina
outros países e territórios.
9. O expansionismo europeu 9
Os motivos que levaram ao expansionismo europeu para
além das razões de ordem económica, foram:
Reforçar o poder militar, impedir os rivais de ocuparem
territórios;
Muitos europeus defendiam que os povos fora da
Europa, sobretudo, os africanos eram atrasados e por isso
era dever da Europa levar a civilização a esses povos;
A ideia de superioridade de uma raça sobre as outras
denomina-se…
Racismo.
10. O expansionismo europeu 10
Os iniciam a sua industrialização e dominam
economicamente a América do Sul e Central;
O Japão transforma-se na principal potência económica
asiática e começa a competir com os países europeus;
11. A conferência de Berlim e o “Mapa Cor-de-Rosa”
Em 1885, a Conferência de Berlim estabeleceu as regras
para a partilha de África entre os países europeus;
O princípio da ocupação efetiva do território foi
consagrado em desfavor dos direitos históricos e de
descoberta;
Em 1914 só existiam dois estados independentes em
África: Etiópia e Libéria;
15. O expansionismo europeu 15
O Ultimato inglês opondo-se ao mapa cor-de-rosa,
ameaçando recorrer à força contra Portugal foi aceite
pelo governo português, o que gerou muita contestação
entre a população. A monarquia foi acusada de não
defender os interesses nacionais;
Curiosidade – Nesta altura foi composto “A Portuguesa”,
o atual Hino Nacional. O atual verso “Contra os canhões
marchar” na versão inicial era “Contra os Bretões
marchar”;
16. O expansionismo europeu 16
Rivalidades económicas e nacionalismos
Entre os países europeus a rivalidade económica cresce
levando ao desenvolvimento de fortes disputas coloniais
e económicas:
O império alemão ambiciona a construção da “Grande
Alemanha” e anexar os territórios vizinhos e aumentar as
suas colónias africanas;
A Grã-Bretanha fala do império construído pela
“genialidade da raça britânica”;
17. O expansionismo europeu 17
O império Austro-Húngaro ambiciona dominar os Balcãs;
A Itália disputa territórios ao império Austro-Húngaro e
deseja conquistar colónias em África;
A França quer recuperar a Alsácia e a Lorena entretanto
perdidos para a Alemanha;
18. O expansionismo europeu 18
Este clima de rivalidades leva à criação de alianças
militares:
Tríplice Aliança (Potências Centrais) (1882): Império
Alemão, Império Austro-Húngaro e Itália;
Tríplice Entente (Aliados) (1907): Grã-Bretanha, França e
Império Russo;
Vivia-se num clima que foi designado por “paz armada”;
20. O expansionismo europeu 20
Quando o herdeiro do trono Austro-Húngaro, o
arquiduque Francisco Fernando foi assassinado em
Serajevo (Bósnia) por um nacionalista sérvio, esta política
de alianças levou ao desencadear da I Guerra Mundial;
22. O expansionismo europeu 22
A guerra desenvolveu-se em três frentes:
Ocidental – Mar do Norte até à Suíça;
Balcânica – Mar Adriático até ao Império Otomano
(Turquia);
Leste – Mar Báltico até ao Mar Negro;
23. O expansionismo europeu 23
Começou por ser uma guerra de movimento e o exército
alemão aproximou-se de Paris;
No entanto rapidamente os exércitos ficaram
imobilizados um frente ao outro dando início à guerra de
trincheiras;
Nesta fase os exércitos cavaram trincheiras e os
pequenos avanços custavam centenas de milhares de
vidas sem qualquer conquista visível;
25. O expansionismo europeu 25
Foram utilizadas novas armas: canhões de grande calibre,
metralhadoras, bombas de gás que provocaram inúmeros
mortos;
A Itália mudou de campo e combateu ao lado dos Aliados;
Em 1916, Portugal entrou na guerra (Aliados);
Em 1917 a entrada dos EUA na guerra desequilibrou as
forças em confronto em favor dos Aliados;
26. O expansionismo europeu 26
Em março de 1918, a Rússia assinou um tratado de paz
com a Alemanha;
Em novembro de 1918 foi assinado o armistício com a
derrota do Império Alemão e Austro-Húngaro;
Terminava a I Guerra Mundial com mais de 9 milhões de
mortos e muitos territórios destruídos;
27. 27
A Primeira Guerra Mundial terminou em 11 de
novembro de 1918;
A Conferência de Paz iniciou-se em janeiro de 1919;
São assinados vários acordos, entre eles o Tratado de
Versalhes;
Surge uma nova geografia política e uma nova ordem
internacional;
Os diversos tratados assinados provocaram uma profunda
transformação do mapa político da Europa e do Médio
Oriente.
31. 31
O Império Russo desapareceu e foi substituído para URSS
(União das Repúblicas Socialistas Soviéticas;
O Império Alemão, que tinha perdido a guerra perdeu
várias regiões e territórios (Alsácia e Lorena, territórios
para a Polónia, Checoslováquia, Bélgica, Dinamarca;
O Império Austro-Húngaro morreu e em seu lugar nasceu
a Áustria, Hungria e Checoslováquia;
32. 32
Multiplicam-se os estados-nação que surgiram do
desmembramento dos impérios (Finlândia, Estónia,
Letónia, Lituánia, Polónia, Hungria);
Outros estados são formados por várias nacionalidades
(Checoslováquia (República Checa e Eslováquia), Jugoslávia
(Sérvia, Croácia, Macedónia, Eslovénia, Bósnia-
Herzegovina, Montenegro e Kosovo) );
33. 33
Os estados vencidos (Áustria e Turquia) sofreram perdas
territoriais muito fortes;
A Alemanha perdeu 1/7 do seu território, a Prússia
Oriental ficou separada (corredor de Dantzig);
Ficou sem 1/10 da sua população;
Tratado de Versalhes:
34. O expansionismo europeu 34
Perdeu as suas colónias e marinha de guerra, as minas de
carvão do Sarre foram entregues, por um período de 15
anos, à França;
Foi condenada a pagar pesadas indeminizações aos
vencedores;
Parte do seu território foi desmilitarizado;
O exército foi reduzido a 100 mil homens;
36. 36
O Presidente norte-americano, Thomas Woodrow Wilson,
propõe, em 1919, a criação de uma liga de nações, a
Sociedade das Nações (SDN);
Os seus principais objetivos consistiam em promover a
cooperação e a paz entre as nações, subordinadas ao
Direito Internacional;
37. O expansionismo europeu 37
Uma agressão a um dos membros obrigava os outros a
intervirem;
Assegurar a independência e integridade territorial dos
estados;
A sua sede estabeleceu-se na cidade suíça de Genebra;
A SDN constituiu uma razão de esperança para os povos;
38. 38
No entanto logo de início surgiram vários problemas na
constituição da SDN;
Na SDN falta uma pedra?
EUA
39. A difícil recuperação económica da Europa e a
dependência em relação aos Estados Unidos
A Primeira Guerra Mundial teve consequências muito
diferenciadas sobre os diversos países.
40. O expansionismo europeu 40
Pela análise destes dados quais os países mais afetados e os
mais beneficiados?
42. 42
Uma das consequências do conflito mundial foi o declínio
dos países europeus e a elevação dos Estados Unidos à
categoria de maior potência mundial;
Perdas europeias:
Demográficas: perdas humanas durante a guerra,
diminuição da mão de obra, envelhecimento da
população, excedente da população feminina;
Materiais: a Europa, sobretudo a Central em ruínas
(cidades, fábricas, quintas e vias de comunicação
destruídas);
44. O expansionismo europeu 44
Os países europeus recorreram a empréstimos
estrangeiros, como não os podiam pagar recorriam a
mais empréstimos, desequilibrando a balança de
pagamento dos estados, agrava-se o défice dos países;
A partir de meados da década de 20 existe alguma
recuperação económica, dando origem aos “Loucos Anos
Vinte”, que no entanto seriam de curta duração;
45. 45
A indústria americana aproveitou o declínio da indústria
europeia e desenvolveu modos de produção mais
eficientes:
Estes novos métodos foram introduzidos por Henry Ford
e por isso ficaram conhecidos como “fordismo”;
Baseava-se no “taylorismo” (divisão do trabalho em
tarefas simples, rápidas e repetitivas);
A produção industrial. Um exemplo
46. O expansionismo europeu 46
A produção em série levou à estandardização (produtos
iguais);
Estes métodos de trabalho levaram à produção em
massa;
O preço dos produtos baixou e o consumo subiu;
47. 47
Difunde-se a venda a crédito e a prestações;
Desenvolve-se a publicidade;
Surgem os monopólios (o controlo, por parte de uma
empresa, da produção de um determinado produto);
48. 48
A Europa, até 1925, mergulhou numa grave crise
económica;
Para recuperarem da crise, os países europeus,
adotaram medidas protecionistas (aumento das taxas
alfandegárias);
A concorrência entre países aumentou as rivalidades
económicas;
49. A frágil prosperidade da década de 20
A indústria americana, nos finais da década de 20,
diminuiu as suas exportações para a Europa, os stocks
começaram a acumular-se;
Existia na sociedade americana uma febre de
investimento bolsista e milhões de americanos
compravam ações a um preço superior ao seu real valor;
50. O expansionismo europeu 50
Bibliografia:
Apresentação construída com base nos livros:
Oliveira, Ana Rodrigues e outros, O fio da História, Texto
Editora
Neto, Helena e outros, História 9, Editora Santillana, 2014
Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M.,
História 9, Raiz Editora, 2012
Amaral, Cláudia e outros, História sobre Investigação,
Porto Editora, 2023