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A arte portuguesa
até aos anos 60
Apresentação concebida para o
Curso Profissional de Turismo
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 1
As artes foram prejudicadas pela situação político-
económica de Portugal na segunda metade do século XIX:
ditadura de João Franco,
a contestação republicana,
o Regicídio,
a implantação da República,
a participação na Primeira Guerra Mundial,
a instauração do Estado Novo (1926);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 2
A contestação a esta situação partiu de um grupo de
jovens artistas que organizaram:
I Salão dos Humoristas (1912);
I Exposição dos Humoristas e Modernistas (1915), onde foi
utilizada pela 1ª vez a palavra Modernismo;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 3
Publicação da revista Orpheu (1915), fundada por Mário de
Sá-Carneiro (1890-1916) e Fernando Pessoa (1888-1935)
ao quais se juntaram Almada Negreiros (1893-1970) e
Santa-Rita (1889-1918);
Foram os principais responsáveis pela introdução do
Modernismo em Portugal;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 4
Primeiro número da Orpheu, 1915,
Frontispício
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 5
Outros contributos:
Exposição Livre (1911);
A criação do Museu Nacional de Arte Contemporânea de
Lisboa (1911);
A presença dos Delaunay em Portugal (a partir de 1915) e
a sua influência sobre os nossos artistas;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 6
A partir de 1933 o governo criou o Secretariado de
Propaganda Nacional, mais tarde Secretariado Nacional de
Informação, Cultura Popular e Turismo (SNI) e o Estado
passou a controlar toda a produção intelectual (censura);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 7
Surge a arte oficial do Estado sob o slogan “Deus, Pátria e
Família”;
Todas as outras correntes artísticas são censuradas;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 8
O Modernismo nasce em Portugal em 1915 (artes plásticas) e
1925/30 para a arquitetura;
Terá de conviver com a arte de propaganda do regime;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 9
A Pintura
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 10
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 11
Em Portugal o Naturalismo persiste, as primeiras
expressões modernistas manifestaram-se com António
Carneiro (1872-1930) e depois com a Primeira Geração
Modernista;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 12
António Carneiro, Noturno, 1910
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 13
Foi um pintor influenciado pelo simbolismo e
expressionismo;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 14
Primeira Geração Modernista:
Eduardo Viana (1881-1967);
Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918);
Guilherme Santa-Rita, Pintor (1889-1918);
Almada Negreiros (1893-1970);
José Pacheko (1885-1934);
Cristiano Cruz (1892-1951);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 15
Agitaram o meio artístico português e contribuíram para a
renovação da pintura;
Acentuam-se as tendências para simplificar a linha, libertar
a composição da narrativa, desvalorizar a perspetiva;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 16
Eduardo Viana, inicialmente foi um pintor naturalista de
cenas de costumes, mas enveredou pelo protocubismo
cezanniano em termos de forma;
Conheceu os Delaunay e inspirou-se no orfismo;
Em quadros como “O Homem das louças” e o nu parece
juntar os volumes cubistas com as cores fauve e a
influência do orfismo;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 17
Viana, O Homem das
louças, 1919
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 18
Viana, Nu,1926
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 19
Amadeo de Souza-Cardoso caracterizou-se pela
experimentação de várias correntes do Naturalismo ao
Expressionismo e ao Cubo-Futurismo;
É uma pintura que é uma reflexão plástica entre o Cubismo
e o Abstracionismo;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 20
Souza-Cardoso, Casa de Manhufe
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 21
Souza-Cardoso, Cozinha de Manhufe, 1913
Viveu no estrangeiro, conheceu Modigliani. Picasso, Braque
e o casal Delaunay;
Participou em exposições em Paris, Berlim e Nova Iorque;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 22
Souza-Cardoso, Coty
Uma pintura caracterizada por:
Geometrização das formas;
Planos multifacetados de cores
intensas;
Distorção da perspectiva;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 23
Souza-Cardoso, Máscara de Olho
Verde, Quadro G
Temáticas:
Máscaras;
Naturezas-mortas;
Paisagens;
A mistura do Cubismo, Futurismo,
Expressionismo, Abstraccionismo
torna difícil a classificação das suas
obras;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 24
Souza-Cardosos, A Ascensão do
Quadrado Verde, 1917, inacabada
Foi também um inovador pelo uso dos materiais (pasta de
óleo, areias), pelo recurso à colagem (fósforos, ganchos de
cabelo, estilhaços de espelhos , pela simulação cubista da
introdução de letras na pintura;.
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 25
Sem raízes, sem corrente única, ele mesmo se
considerava de tudo um pouco, impressionista, cubista,
futurista e abstracionista. Era essencialmente autêntico e
apaixonado pelo movimento, pela velocidade, pela febre
da vida moderna, como se constata pelo seu percurso
artístico.
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 26
Guilherme de Santa-Rita (Santa-Rita Pintor) já em 1912 se
dizia pintor futurista considerado um tipo fantástico e
insuportavelmente vaidoso, reflexo da sua complexa
personalidade;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 27
Santa-Rita Pintor, A cabeça
É difícil analisar a sua obra pois,
antes de morrer, mandou-a destruir,
havendo poucas excepções, como
a Cabeça;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 28
Foi um agitador de ideias, um inovador no campo estético
e o organizador da revista Portugal Futurista, em 1917;
Declarava: “futurista declarado há só um, que sou eu
Santa-Rita”;
Procurou a originalidade e uma linguagem pictórica que
exprimisse a simultaneidade dos estados de alma;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 29
Fotografia de Santa-Rita Pintor e a revista Portugal
Futurista
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 30
Almada Negreiros, mais novo que os anteriores, exerceu
importante papel na cena pública do nosso primeiro
modernismo, possuiu uma personalidade excêntrica,
original;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 31
Foi pintor, poeta, cenógrafo, bailarino, caricaturista,
dinamizador das revistas Orpheu e Portugal Futurista;
A sua pintura balança entre a Arte Nova e a Abstração a
Modernidade Futurista e as raízes portuguesas;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 32
Almada Negreiros, Autorretrato,
Autorretrato num grupo
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 33
Teve uma ação preponderante no movimento futurista em
Portugal;
Ultimatum futurista às gerações portuguesas do século XX;
Em 1925, com outros pintores (Eduardo Viana, José
Pacheko (1885-1934), Stuart Carvalhais (1887-1961)
participa na decoração de espaços modernos: Café A
Brasileira, Bristol Club;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 34
Almada Negreiros, Autorretrato
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 35
Nos anos 30 esteve em Madrid;
A partir de 1935, em Portugal, é cada vez mais
conservador e nacionalista;
Participa em várias obras como os vitrais da Igreja de
Nossa Senhora de Fátima, os frescos das gares marítimas
de Alcântara, etc.;
Participa na Exposição do Mundo Português;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 36
Almada Negreiros, Nu feminino, 1926
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 37
Este Primeiro Modernismo, corporizado por estes autores,
pelas revistas Presença e Seara Nova, e algumas
exposições com a participação de pintores como:
Carlos Botelho (1899-1982), Dórdio Gomes (!890-1976);
Mário Eloy, José Tagarro (1902-1931);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 38
Escultores:
Jorge Barradas (1894-1971);
António Duarte (1912);
Barata-Feyo;
E dos arquitetos:
Carlos Ramos;
Jorge Segurado;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 39
Estagnou, o Secretariado da Propaganda Nacional impôs
um pensamento conservador e todos os que procuravam
expressar a liberdade eram perseguidos como foi o caso
de Abel Salazar (1889-1946), artista, professor e cientista;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 40
Abel Salazar, caricatura
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 41
Seguiu-se o Segundo Modernismo, que foi uma arte
suportada e tutelada pelo Estado;
As temáticas eram de carácter nacionalista e sentimental;
Esta situação agudizou-se a partir dos finais dos anos 30;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 42
Muitos artistas emigraram, caso de Vieira da Silva, outros
foram lutando contra a ditadura;
Os movimentos de vanguarda desenvolvem-se com
grandes dificuldades e desconhecidos para a maioria da
população;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 43
Surgiram grupos ligados ao Expressionismo, Neorrealismo,
Surrealismo, Abstracionismo, etc.;
Foram oposição à ditadura, e procuraram desenvolver a
vida cultural portuguesa;
Vanguardistas nem sempre foram compreendidos pelo
público;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 44
O Expressionismo português caracterizou-se pela sátira
contra a burguesia;
Apresenta esquematismo de figuras, contrastes de cor;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 45
Principais autores do Expressionismo:
Sara Afonso (1899-1983);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 46
Sara Afonso,
Sereia, 1939
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 47
Mário Eloy (1900-1951), viveu no estrangeiro, Paris e
Berlim, expôs ao lado de Picasso, Braque, Chagal, etc.;
A sua pintura realça a luz, a expressividade das cores,
utiliza os tons frios (azul, verde);
Foi a figura mais importante do expressionismo, nos
últimos anos aproximou-se do Surrealismo;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 48
Mário Eloy, Autorretrato, 1932
Autorretrato, 1939
O poeta e os Anjos, 1948
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 49
Dominguez Alvarez (1906-1942) considerava a arte como
transformadora das sociedades;
Expressividade das formas, quase sem volumes, cores
baças;
Muitas vezes usou figuras alongadas, à El Greco;
Perspetivas estranhas, simplificação das figuras,
importância da luz;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 50
Alvarez, D. Quixote, 1934
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 51
O Neorrealismo, surgiu nos finais dos anos 30, o seu
precursor foi Abel Salazar;
Defendia a denúncia social;
“A arte deve exprimir a realidade viva e humana de uma
época”, Álvaro Cunhal (1913-2005);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 52
Álvaro Cunhal, desenhos da prisão
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 53
Inspirados na pintura mexicana e brasileira o neorrealismo
foi-se organizando em Portugal;
Foram criadas as Exposições Gerais de Artes Plásticas, na
tentativa de reunir todas as tendências que aproximassem
a arte do povo;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 54
Representavam o mundo do trabalho num sentido
completamente oposto à arte oficial portuguesa;
Era uma arte politizada, didática;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 55
Principais autores:
Júlio Pomar (1926);
Marcelino Vespeira (1925-2002);
Moniz Pereira (1920-1988);
Fernando Azevedo (1923-2002);
Júlio Resende (1917), experimentou o neorrealismo mas
sempre se considerou expressionista;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 56
Pomar, O
almoço do
trolha, 1950
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 57
Vespeira, Apertado pela fome,1945
Sem título, 1950
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 58
Em 1940 organizou-se o Surrealismo que atraiu muitos
artistas;
Enquanto o regime organizava a Exposição do Mundo
Português, em 1940, era organizada a 1ª Manifestação
Surrealista;
Em 1947 era criado o Grupo Surrealista de Lisboa com a
participação de alguns neorrealistas como Vespeira;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 59
Principais autores:
António Pedro (1909-1966), introdutor do Surrealismo em
Portugal;
Esteve em Paris e Londres;
Representação figurativa, pretendia revelar os espaços
ambíguos do sonho, os fantasmas do subconsciente, e
descrever por metáforas o horror da guerra;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 60
António Pedro, A ilha do cão
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 61
António Dacosta (1914-1990), começou no
Expressionismo, foi o criador de temáticas ligadas à
metafísica, o questionar do ser, solidão, Guerra Civil
Espanhola,
Abandonou a pintura recomeçando nos anos 80;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 62
Dacosta, Serenata açoriana, 1940
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 63
Mário Cesariny (1923), poeta e pintor, é artista original;
Utiliza várias técnicas de pintura como as frottages,
colagens, etc.;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 64
Cesariny, Le Surréalisme, 1959
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 65
Outros artistas que se aproximaram do Surrealismo, sem
realmente terem pertencido ao movimento:
Calvet 1928);
Jorge Oliveira (1924-2012);
Nadir Afonso (1920-2013);
Jorge Vieira (1922-1998);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 66
Domingues,
Azevedo, Pedro,
Vespeira e
Moniz,
Cadavre Exquis,
1948, obra
colectiva
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 67
As origens do Abstracionismo português encontram-se em
Amadeo de Souza Cardoso, Santa-Rita, Almada e
sobretudo em Helena Vieira da Silva (1908-1992) que
emigrou e adquiriu a nacionalidade francesa;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 68
O seu abstracionismo tem profundidade, foi a síntese de
sensibilidades e estilos artísticos diversos: do pós-
impressionismo ao cubismo;
Foi uma pintora de metáforas;
Afirmava: “pinto lugares, mas vistos de muito longe”;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 69
Vieira da Silva, O atelier,
Jardins suspensos, Paris à noite
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 70
Fernando Lanhas (1927-2012) apresenta um percurso
ligado ao abstracionismo geométrico;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 71
Lanhas, C8.56
Violino
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 72
A partir dos anos 50 deve-se salientar a ação da Fundação
Calouste Gulbenkian (política cultural, bolsas de estudo);
A Sociedade de Belas-Artes que criou os salões de Arte
Moderna (1958-63);
O que vai levar a um salto qualitativo da arte portuguesa
nos anos 60;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 73
A escultura
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 74
A aproximação às correntes modernistas faz-se a partir
dos finais dos anos 50 com o Surrealismo, Neorrealismo e
o Abstracionismo;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 75
Principais escultores:
Francisco Franco (1885-1955), expressionista, foi o
escultor do regime salazarista;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 76
Franco, Estátua equestre de D. João IV,
Gonçalo Zarco, Semeador
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 77
Diogo de Macedo (1889-1959), que também foi historiador
e crítico de arte;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 78
Macedo, O adeus, 1920
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 79
Canto da Maya (1890-1981), marca expressiva, também
foi um escultor oficial do regime;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 80
Maya, Família, 1929
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 81
Leopoldo de Almeida (1898-1975), a sua obra mais
marcante, histórica e nacionalista foi o “Padrão dos
Descobrimentos”;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 82
Almeida, Padrão dos Descobrimentos, 1940
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 83
Salvador Barata-Feyo (1899-1990); realista
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 84
Barata-Feyo, Almeida Garrett, 1945
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 85
Jorge Vieira, abstracionismo geométrico;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 86
Vieira, Maqueta para o Monumento ao Prisioneiro
Político Desconhecido, 1953, concretizado em 1994,
Beja
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 87
Marcelino Vespeira que também foi escultor surrealista;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 88
A Arquitetura
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 89
A arquitetura portuguesa, entre 1905-60, viveu várias
tendências;
Uma delas foi a da formulação da casa portuguesa,
recuperando valores tradicionais e rurais;
Esta ideia foi defendida por Raul Lino (1879-1974);
Lino não criou propriamente uma estética mas uma
filosofia da casa portuguesa;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 90
Lino, Casa Cipestre
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 91
Outra das tendências foi a que seguiu os esquemas
académicos da arquitetura e da decoração do século XIX;
São exemplo a construção de prédios de arrendamento
para a classe média no Porto e Lisboa;
Muitas vezes construías por engenheiros sem grandes
preocupações estéticas;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 92
Esta arquitetura também edificou bairros sociais e
operários;
São de referir as “ilhas” do Porto e os “pátios” de Lisboa;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 93
Ilha do Porto, na rua de S. Vítor
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 94
Foi nas escolas, bancos, hospitais, teatros, hotéis e
fábricas que a arquitetura melhor aplicou os seus ideais,
sempre com mais preocupações técnicas do que estéticas;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 95
Principais arquitetos:
Adães Bermudes (1864-1948);
Marques da Silva (1869-1947);
Ventura Terra (1866-1919);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 96
Marques da Silva, Armazéns
Nascimento
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 97
Ventura Terra,
Palácio Valmor,
Prédio em Lisboa
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 98
Marques da Silva, Serralves, Liceu
Alexandre Herculano
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 99
Outra das tendências foi a do Modernismo, a partir de
1925/30;
Procura de originalidade;
Libertação da gramática decorativa clássica e académica;
Aplicação do racionalismo e funcionalismo de Le
Corbusier;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 100
Utilização do betão e novos materiais;
Uso de elementos estandardizados, para embaratecer os
custos;
Um dos arquitetos mais representativos desta tendência é
Cassiano Branco (1898-1970);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 101
Fez inúmeros projetos (alguns não concretizados, como
uma ponte sobre o Tejo ou a urbanização da Costa da
Caparica) Portugal dos Pequeninos, Cinema Éden, Coliseu
do Porto, etc;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 102
Cassiano Branco,
Projetos para o cinema
Éden,
Coliseu do Porto
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 103
Paralelamente existe uma arquitetura “nacional”,
patrocinada pelo regime do Estado Novo e defendida por
António Ferro que organizou várias campanhas e
concursos para a “Aldeia mais portuguesa”;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 104
Esta arquitetura utilizou as técnicas e materiais modernos
e submeteu-se à doutrina do regime salazarista;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 105
Características desta arquitetura:
Imposição de um estilo único, com tipologias próprias e
modelos oficiais;
Realização de projetos de equipamento social, com o
sentido de propaganda: escolas, estradas, pontes,
hospitais, bairros económicos, estações de correio, etc;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 106
Formas monumentais e simétricas, com um vocabulário
neoclássico (colunas na fachada, escadarias monumentais,
etc.;), a ideia era demonstrar a força do regime;
Por vezes aparecem marcas de revivalismos historicistas;
Pouca atenção à organização do espaço interno;
Este dirigismo impedia a inovação e a originalidade;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 107
Principais arquitetos:
Cristino da Silva (1896-1976);
Pardal Monteiro (1897-1957);
Carlos Ramos (1897-1969);
Jorge Segurado (1898-1990)
Rogério de Azevedo (1898-1983);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 108
Cristino da Silva, Praça do Areeiro
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 109
Pardal Monteiro, Edifício do Diário de Notícias,
Escadaria da Universidade de Coimbra
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 110
Pardal Monteiro, Igreja de Nossa Senhora de
Fátima, Instituto Superior Técnico, Prédio em Lisboa
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 111
Jorge Segurado, Casa Nacional da Moeda
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 112
Bairro do Amial
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 113
Rogério de Azevedo, garagem do Comércio do
Porto
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 114
Com o fim da 2ª Guerra Mundial, em 1948, realizou-se o 1º
Congresso Nacional dos Arquitetos;
A partir daí começou uma contestação ao regime;
Keil do Amaral (1910-1975), encabeça esta luta, foi o autor
do Aeroporto de Lisboa, do Pavilhão da Feira Internacional
de Lisboa (FIL), etc.;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 115
Nos anos 50, a arquitetura portuguesa é dominada pela
construção de novos bairros que revelam inovação, como
o Bairro de Alvalade;
No Porto destacam-se Viana de Lima (1913-1991),
Arménio Losa (1908-1988), Cassiano Barbosa (1911) e
Agostinho Ricca (1915);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 116
A partir do anos 60 Keil do Amaral, Teotónio Pereira e
Fernando Távora foram as grandes referências da
arquitectura moderna portuguesa;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 117
Faria da Costa, Bairro de alvalade
Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e
das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 118

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A arte portuguesa modernista até aos anos 60

  • 1. A arte portuguesa até aos anos 60 Apresentação concebida para o Curso Profissional de Turismo http://divulgacaohistoria.wordpress.com/ HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 1
  • 2. As artes foram prejudicadas pela situação político- económica de Portugal na segunda metade do século XIX: ditadura de João Franco, a contestação republicana, o Regicídio, a implantação da República, a participação na Primeira Guerra Mundial, a instauração do Estado Novo (1926); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 2
  • 3. A contestação a esta situação partiu de um grupo de jovens artistas que organizaram: I Salão dos Humoristas (1912); I Exposição dos Humoristas e Modernistas (1915), onde foi utilizada pela 1ª vez a palavra Modernismo; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 3
  • 4. Publicação da revista Orpheu (1915), fundada por Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) e Fernando Pessoa (1888-1935) ao quais se juntaram Almada Negreiros (1893-1970) e Santa-Rita (1889-1918); Foram os principais responsáveis pela introdução do Modernismo em Portugal; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 4
  • 5. Primeiro número da Orpheu, 1915, Frontispício HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 5
  • 6. Outros contributos: Exposição Livre (1911); A criação do Museu Nacional de Arte Contemporânea de Lisboa (1911); A presença dos Delaunay em Portugal (a partir de 1915) e a sua influência sobre os nossos artistas; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 6
  • 7. A partir de 1933 o governo criou o Secretariado de Propaganda Nacional, mais tarde Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo (SNI) e o Estado passou a controlar toda a produção intelectual (censura); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 7
  • 8. Surge a arte oficial do Estado sob o slogan “Deus, Pátria e Família”; Todas as outras correntes artísticas são censuradas; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 8
  • 9. O Modernismo nasce em Portugal em 1915 (artes plásticas) e 1925/30 para a arquitetura; Terá de conviver com a arte de propaganda do regime; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 9
  • 10. A Pintura HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 10
  • 11. HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 11
  • 12. Em Portugal o Naturalismo persiste, as primeiras expressões modernistas manifestaram-se com António Carneiro (1872-1930) e depois com a Primeira Geração Modernista; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 12
  • 13. António Carneiro, Noturno, 1910 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 13
  • 14. Foi um pintor influenciado pelo simbolismo e expressionismo; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 14
  • 15. Primeira Geração Modernista: Eduardo Viana (1881-1967); Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918); Guilherme Santa-Rita, Pintor (1889-1918); Almada Negreiros (1893-1970); José Pacheko (1885-1934); Cristiano Cruz (1892-1951); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 15
  • 16. Agitaram o meio artístico português e contribuíram para a renovação da pintura; Acentuam-se as tendências para simplificar a linha, libertar a composição da narrativa, desvalorizar a perspetiva; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 16
  • 17. Eduardo Viana, inicialmente foi um pintor naturalista de cenas de costumes, mas enveredou pelo protocubismo cezanniano em termos de forma; Conheceu os Delaunay e inspirou-se no orfismo; Em quadros como “O Homem das louças” e o nu parece juntar os volumes cubistas com as cores fauve e a influência do orfismo; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 17
  • 18. Viana, O Homem das louças, 1919 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 18
  • 19. Viana, Nu,1926 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 19
  • 20. Amadeo de Souza-Cardoso caracterizou-se pela experimentação de várias correntes do Naturalismo ao Expressionismo e ao Cubo-Futurismo; É uma pintura que é uma reflexão plástica entre o Cubismo e o Abstracionismo; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 20
  • 21. Souza-Cardoso, Casa de Manhufe HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 21
  • 22. Souza-Cardoso, Cozinha de Manhufe, 1913 Viveu no estrangeiro, conheceu Modigliani. Picasso, Braque e o casal Delaunay; Participou em exposições em Paris, Berlim e Nova Iorque; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 22
  • 23. Souza-Cardoso, Coty Uma pintura caracterizada por: Geometrização das formas; Planos multifacetados de cores intensas; Distorção da perspectiva; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 23
  • 24. Souza-Cardoso, Máscara de Olho Verde, Quadro G Temáticas: Máscaras; Naturezas-mortas; Paisagens; A mistura do Cubismo, Futurismo, Expressionismo, Abstraccionismo torna difícil a classificação das suas obras; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 24
  • 25. Souza-Cardosos, A Ascensão do Quadrado Verde, 1917, inacabada Foi também um inovador pelo uso dos materiais (pasta de óleo, areias), pelo recurso à colagem (fósforos, ganchos de cabelo, estilhaços de espelhos , pela simulação cubista da introdução de letras na pintura;. HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 25
  • 26. Sem raízes, sem corrente única, ele mesmo se considerava de tudo um pouco, impressionista, cubista, futurista e abstracionista. Era essencialmente autêntico e apaixonado pelo movimento, pela velocidade, pela febre da vida moderna, como se constata pelo seu percurso artístico. HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 26
  • 27. Guilherme de Santa-Rita (Santa-Rita Pintor) já em 1912 se dizia pintor futurista considerado um tipo fantástico e insuportavelmente vaidoso, reflexo da sua complexa personalidade; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 27
  • 28. Santa-Rita Pintor, A cabeça É difícil analisar a sua obra pois, antes de morrer, mandou-a destruir, havendo poucas excepções, como a Cabeça; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 28
  • 29. Foi um agitador de ideias, um inovador no campo estético e o organizador da revista Portugal Futurista, em 1917; Declarava: “futurista declarado há só um, que sou eu Santa-Rita”; Procurou a originalidade e uma linguagem pictórica que exprimisse a simultaneidade dos estados de alma; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 29
  • 30. Fotografia de Santa-Rita Pintor e a revista Portugal Futurista HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 30
  • 31. Almada Negreiros, mais novo que os anteriores, exerceu importante papel na cena pública do nosso primeiro modernismo, possuiu uma personalidade excêntrica, original; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 31
  • 32. Foi pintor, poeta, cenógrafo, bailarino, caricaturista, dinamizador das revistas Orpheu e Portugal Futurista; A sua pintura balança entre a Arte Nova e a Abstração a Modernidade Futurista e as raízes portuguesas; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 32
  • 33. Almada Negreiros, Autorretrato, Autorretrato num grupo HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 33
  • 34. Teve uma ação preponderante no movimento futurista em Portugal; Ultimatum futurista às gerações portuguesas do século XX; Em 1925, com outros pintores (Eduardo Viana, José Pacheko (1885-1934), Stuart Carvalhais (1887-1961) participa na decoração de espaços modernos: Café A Brasileira, Bristol Club; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 34
  • 35. Almada Negreiros, Autorretrato HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 35
  • 36. Nos anos 30 esteve em Madrid; A partir de 1935, em Portugal, é cada vez mais conservador e nacionalista; Participa em várias obras como os vitrais da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, os frescos das gares marítimas de Alcântara, etc.; Participa na Exposição do Mundo Português; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 36
  • 37. Almada Negreiros, Nu feminino, 1926 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 37
  • 38. Este Primeiro Modernismo, corporizado por estes autores, pelas revistas Presença e Seara Nova, e algumas exposições com a participação de pintores como: Carlos Botelho (1899-1982), Dórdio Gomes (!890-1976); Mário Eloy, José Tagarro (1902-1931); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 38
  • 39. Escultores: Jorge Barradas (1894-1971); António Duarte (1912); Barata-Feyo; E dos arquitetos: Carlos Ramos; Jorge Segurado; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 39
  • 40. Estagnou, o Secretariado da Propaganda Nacional impôs um pensamento conservador e todos os que procuravam expressar a liberdade eram perseguidos como foi o caso de Abel Salazar (1889-1946), artista, professor e cientista; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 40
  • 41. Abel Salazar, caricatura HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 41
  • 42. Seguiu-se o Segundo Modernismo, que foi uma arte suportada e tutelada pelo Estado; As temáticas eram de carácter nacionalista e sentimental; Esta situação agudizou-se a partir dos finais dos anos 30; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 42
  • 43. Muitos artistas emigraram, caso de Vieira da Silva, outros foram lutando contra a ditadura; Os movimentos de vanguarda desenvolvem-se com grandes dificuldades e desconhecidos para a maioria da população; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 43
  • 44. Surgiram grupos ligados ao Expressionismo, Neorrealismo, Surrealismo, Abstracionismo, etc.; Foram oposição à ditadura, e procuraram desenvolver a vida cultural portuguesa; Vanguardistas nem sempre foram compreendidos pelo público; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 44
  • 45. O Expressionismo português caracterizou-se pela sátira contra a burguesia; Apresenta esquematismo de figuras, contrastes de cor; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 45
  • 46. Principais autores do Expressionismo: Sara Afonso (1899-1983); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 46
  • 47. Sara Afonso, Sereia, 1939 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 47
  • 48. Mário Eloy (1900-1951), viveu no estrangeiro, Paris e Berlim, expôs ao lado de Picasso, Braque, Chagal, etc.; A sua pintura realça a luz, a expressividade das cores, utiliza os tons frios (azul, verde); Foi a figura mais importante do expressionismo, nos últimos anos aproximou-se do Surrealismo; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 48
  • 49. Mário Eloy, Autorretrato, 1932 Autorretrato, 1939 O poeta e os Anjos, 1948 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 49
  • 50. Dominguez Alvarez (1906-1942) considerava a arte como transformadora das sociedades; Expressividade das formas, quase sem volumes, cores baças; Muitas vezes usou figuras alongadas, à El Greco; Perspetivas estranhas, simplificação das figuras, importância da luz; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 50
  • 51. Alvarez, D. Quixote, 1934 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 51
  • 52. O Neorrealismo, surgiu nos finais dos anos 30, o seu precursor foi Abel Salazar; Defendia a denúncia social; “A arte deve exprimir a realidade viva e humana de uma época”, Álvaro Cunhal (1913-2005); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 52
  • 53. Álvaro Cunhal, desenhos da prisão HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 53
  • 54. Inspirados na pintura mexicana e brasileira o neorrealismo foi-se organizando em Portugal; Foram criadas as Exposições Gerais de Artes Plásticas, na tentativa de reunir todas as tendências que aproximassem a arte do povo; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 54
  • 55. Representavam o mundo do trabalho num sentido completamente oposto à arte oficial portuguesa; Era uma arte politizada, didática; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 55
  • 56. Principais autores: Júlio Pomar (1926); Marcelino Vespeira (1925-2002); Moniz Pereira (1920-1988); Fernando Azevedo (1923-2002); Júlio Resende (1917), experimentou o neorrealismo mas sempre se considerou expressionista; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 56
  • 57. Pomar, O almoço do trolha, 1950 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 57
  • 58. Vespeira, Apertado pela fome,1945 Sem título, 1950 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 58
  • 59. Em 1940 organizou-se o Surrealismo que atraiu muitos artistas; Enquanto o regime organizava a Exposição do Mundo Português, em 1940, era organizada a 1ª Manifestação Surrealista; Em 1947 era criado o Grupo Surrealista de Lisboa com a participação de alguns neorrealistas como Vespeira; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 59
  • 60. Principais autores: António Pedro (1909-1966), introdutor do Surrealismo em Portugal; Esteve em Paris e Londres; Representação figurativa, pretendia revelar os espaços ambíguos do sonho, os fantasmas do subconsciente, e descrever por metáforas o horror da guerra; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 60
  • 61. António Pedro, A ilha do cão HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 61
  • 62. António Dacosta (1914-1990), começou no Expressionismo, foi o criador de temáticas ligadas à metafísica, o questionar do ser, solidão, Guerra Civil Espanhola, Abandonou a pintura recomeçando nos anos 80; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 62
  • 63. Dacosta, Serenata açoriana, 1940 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 63
  • 64. Mário Cesariny (1923), poeta e pintor, é artista original; Utiliza várias técnicas de pintura como as frottages, colagens, etc.; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 64
  • 65. Cesariny, Le Surréalisme, 1959 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 65
  • 66. Outros artistas que se aproximaram do Surrealismo, sem realmente terem pertencido ao movimento: Calvet 1928); Jorge Oliveira (1924-2012); Nadir Afonso (1920-2013); Jorge Vieira (1922-1998); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 66
  • 67. Domingues, Azevedo, Pedro, Vespeira e Moniz, Cadavre Exquis, 1948, obra colectiva HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 67
  • 68. As origens do Abstracionismo português encontram-se em Amadeo de Souza Cardoso, Santa-Rita, Almada e sobretudo em Helena Vieira da Silva (1908-1992) que emigrou e adquiriu a nacionalidade francesa; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 68
  • 69. O seu abstracionismo tem profundidade, foi a síntese de sensibilidades e estilos artísticos diversos: do pós- impressionismo ao cubismo; Foi uma pintora de metáforas; Afirmava: “pinto lugares, mas vistos de muito longe”; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 69
  • 70. Vieira da Silva, O atelier, Jardins suspensos, Paris à noite HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 70
  • 71. Fernando Lanhas (1927-2012) apresenta um percurso ligado ao abstracionismo geométrico; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 71
  • 72. Lanhas, C8.56 Violino HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 72
  • 73. A partir dos anos 50 deve-se salientar a ação da Fundação Calouste Gulbenkian (política cultural, bolsas de estudo); A Sociedade de Belas-Artes que criou os salões de Arte Moderna (1958-63); O que vai levar a um salto qualitativo da arte portuguesa nos anos 60; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 73
  • 74. A escultura HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 74
  • 75. A aproximação às correntes modernistas faz-se a partir dos finais dos anos 50 com o Surrealismo, Neorrealismo e o Abstracionismo; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 75
  • 76. Principais escultores: Francisco Franco (1885-1955), expressionista, foi o escultor do regime salazarista; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 76
  • 77. Franco, Estátua equestre de D. João IV, Gonçalo Zarco, Semeador HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 77
  • 78. Diogo de Macedo (1889-1959), que também foi historiador e crítico de arte; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 78
  • 79. Macedo, O adeus, 1920 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 79
  • 80. Canto da Maya (1890-1981), marca expressiva, também foi um escultor oficial do regime; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 80
  • 81. Maya, Família, 1929 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 81
  • 82. Leopoldo de Almeida (1898-1975), a sua obra mais marcante, histórica e nacionalista foi o “Padrão dos Descobrimentos”; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 82
  • 83. Almeida, Padrão dos Descobrimentos, 1940 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 83
  • 84. Salvador Barata-Feyo (1899-1990); realista HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 84
  • 85. Barata-Feyo, Almeida Garrett, 1945 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 85
  • 86. Jorge Vieira, abstracionismo geométrico; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 86
  • 87. Vieira, Maqueta para o Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido, 1953, concretizado em 1994, Beja HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 87
  • 88. Marcelino Vespeira que também foi escultor surrealista; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 88
  • 89. A Arquitetura HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 89
  • 90. A arquitetura portuguesa, entre 1905-60, viveu várias tendências; Uma delas foi a da formulação da casa portuguesa, recuperando valores tradicionais e rurais; Esta ideia foi defendida por Raul Lino (1879-1974); Lino não criou propriamente uma estética mas uma filosofia da casa portuguesa; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 90
  • 91. Lino, Casa Cipestre HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 91
  • 92. Outra das tendências foi a que seguiu os esquemas académicos da arquitetura e da decoração do século XIX; São exemplo a construção de prédios de arrendamento para a classe média no Porto e Lisboa; Muitas vezes construías por engenheiros sem grandes preocupações estéticas; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 92
  • 93. Esta arquitetura também edificou bairros sociais e operários; São de referir as “ilhas” do Porto e os “pátios” de Lisboa; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 93
  • 94. Ilha do Porto, na rua de S. Vítor HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 94
  • 95. Foi nas escolas, bancos, hospitais, teatros, hotéis e fábricas que a arquitetura melhor aplicou os seus ideais, sempre com mais preocupações técnicas do que estéticas; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 95
  • 96. Principais arquitetos: Adães Bermudes (1864-1948); Marques da Silva (1869-1947); Ventura Terra (1866-1919); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 96
  • 97. Marques da Silva, Armazéns Nascimento HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 97
  • 98. Ventura Terra, Palácio Valmor, Prédio em Lisboa HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 98
  • 99. Marques da Silva, Serralves, Liceu Alexandre Herculano HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 99
  • 100. Outra das tendências foi a do Modernismo, a partir de 1925/30; Procura de originalidade; Libertação da gramática decorativa clássica e académica; Aplicação do racionalismo e funcionalismo de Le Corbusier; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 100
  • 101. Utilização do betão e novos materiais; Uso de elementos estandardizados, para embaratecer os custos; Um dos arquitetos mais representativos desta tendência é Cassiano Branco (1898-1970); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 101
  • 102. Fez inúmeros projetos (alguns não concretizados, como uma ponte sobre o Tejo ou a urbanização da Costa da Caparica) Portugal dos Pequeninos, Cinema Éden, Coliseu do Porto, etc; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 102
  • 103. Cassiano Branco, Projetos para o cinema Éden, Coliseu do Porto HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 103
  • 104. Paralelamente existe uma arquitetura “nacional”, patrocinada pelo regime do Estado Novo e defendida por António Ferro que organizou várias campanhas e concursos para a “Aldeia mais portuguesa”; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 104
  • 105. Esta arquitetura utilizou as técnicas e materiais modernos e submeteu-se à doutrina do regime salazarista; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 105
  • 106. Características desta arquitetura: Imposição de um estilo único, com tipologias próprias e modelos oficiais; Realização de projetos de equipamento social, com o sentido de propaganda: escolas, estradas, pontes, hospitais, bairros económicos, estações de correio, etc; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 106
  • 107. Formas monumentais e simétricas, com um vocabulário neoclássico (colunas na fachada, escadarias monumentais, etc.;), a ideia era demonstrar a força do regime; Por vezes aparecem marcas de revivalismos historicistas; Pouca atenção à organização do espaço interno; Este dirigismo impedia a inovação e a originalidade; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 107
  • 108. Principais arquitetos: Cristino da Silva (1896-1976); Pardal Monteiro (1897-1957); Carlos Ramos (1897-1969); Jorge Segurado (1898-1990) Rogério de Azevedo (1898-1983); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 108
  • 109. Cristino da Silva, Praça do Areeiro HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 109
  • 110. Pardal Monteiro, Edifício do Diário de Notícias, Escadaria da Universidade de Coimbra HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 110
  • 111. Pardal Monteiro, Igreja de Nossa Senhora de Fátima, Instituto Superior Técnico, Prédio em Lisboa HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 111
  • 112. Jorge Segurado, Casa Nacional da Moeda HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 112
  • 113. Bairro do Amial HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 113
  • 114. Rogério de Azevedo, garagem do Comércio do Porto HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 114
  • 115. Com o fim da 2ª Guerra Mundial, em 1948, realizou-se o 1º Congresso Nacional dos Arquitetos; A partir daí começou uma contestação ao regime; Keil do Amaral (1910-1975), encabeça esta luta, foi o autor do Aeroporto de Lisboa, do Pavilhão da Feira Internacional de Lisboa (FIL), etc.; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 115
  • 116. Nos anos 50, a arquitetura portuguesa é dominada pela construção de novos bairros que revelam inovação, como o Bairro de Alvalade; No Porto destacam-se Viana de Lima (1913-1991), Arménio Losa (1908-1988), Cassiano Barbosa (1911) e Agostinho Ricca (1915); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 116
  • 117. A partir do anos 60 Keil do Amaral, Teotónio Pereira e Fernando Távora foram as grandes referências da arquitectura moderna portuguesa; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 117
  • 118. Faria da Costa, Bairro de alvalade Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 118