SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 158
História A
Preparação para o
Exame Nacional de 2017
Parte 1
Módulo 1
https://divulgacaohistoria.wordpress.com/
Módulo 1
O Modelo Romano
Unidade 2
https://divulgacaohistoria.wordpress.com/
História A
Roma
3
753 a.c.
a
476 d.c.
História A, 10º ano, Módulo 1
Reconstituição de Roma Antiga
Mapa do Império Romano
4História A, 10º ano, Módulo 1
5
Os romanos conquistaram territórios habitados por centenas de
povos com culturas, línguas, costumes diferentes.
História A, 10º ano, Módulo 1
6
Como foi possível a uma cidade conquistar quase todo o mundo
conhecido e mantê-lo unido durante séculos?
Uma questão que surge naturalmente é a seguinte;
Vamos tentar encontrar a resposta para esta e outras questões ao
longo das próximas aulas
História A, 10º ano, Módulo 1
7
A lenda sobre a criação de Roma
A lenda de Rómulo e Remo
História A, 10º ano, Módulo 1
8
Roma, numa fase inicial, (uma reconstituição artística)
A fundação de Roma, a verdade histórica
História A, 10º ano, Módulo 1
9
Localização de Roma
História A, 10º ano, Módulo 1
10
Mapa Itália antiga
História A, 10º ano, Módulo 1
Séc. VIII a.c.(753 a.c.) – Fundação de Roma;
753 – 509 a.c. – Monarquia, domínio dos Etruscos;
509 a.c. – Fundação da República;
Séc. V a III a.c. – Conquista da Península Itálica;
Séc. II e I a.c. – Conquista do Norte de Africa (Guerras Púnicas (três)
contra Cartago), da Península Ibérica, Grécia, Egipto, Gália,
Germânia, Grã-Bretanha, Judeia, Síria, Judeia, Palestina….;
11
Breve Cronologia do império Romano
História A, 10º ano, Módulo 1
27 a.c. a 14 d.c. – Governo de Octávio. Início do Império;
Século II – máxima extensão do império 117 d.c. – Extensão máxima
do Império, conquistas de Trajano;
Século III – início da crise;
Séc. IV d.c. (início) – Conversão do imperador Constantino ao
Cristianismo;
395 – Divisão definitiva do Império (Ocidente/Oriente)
476 – Roma conquistada pelos bárbaros. Fim do império romano do
Ocidente. Deposição do último Imperador (Rómulo Augusto).
13
Guerras Púnicas: 1ª - 246 a 241 a.c.; 2ª - 218 a 202 a.c.; 3ª - 149 a
146 a.c.
História A, 10º ano, Módulo 1
Vastidão geográfica;
Multiplicidade de povos e costumes;
Poder absoluto, centralizado e divino do Imperador;
Império urbano;
Sistema jurídico (leis) moderno, que foi durante séculos a base
do sistema jurídico europeu;
Organização das legiões (exército profissional).
14
Principais características do Império romano:
História A, 10º ano, Módulo 1
15Mare Nostrum História A, 10º ano, Módulo 1
O império romano foi invulgarmente extenso e duradouro.
16História A, 10º ano, Módulo 1
17
O império romano está centralizados nas cidades que estão
ligadas entre si por uma rede de estradas;
Nos locais conquistados onde existiam cidades, como a Grécia, os
continuaram a desenvolvê-las, em zonas, como a Península Ibérica,
onde existiam poucas, os romanos construíram-nas;
História A, 10º ano, Módulo 1
2.1. Roma, cidade ordenadora de um império urbano
19
As cidades do Império tinham um modelo a seguir
Roma
Roma é o centro do poder, o exemplo a seguir
História A, 10º ano, Módulo 1
Posição central no Mediterrâneo, torna-se um ponto de chegada
e partida de rotas terrestres e marítimas;
Cidade cosmopolita – exemplo para todo o Império;
Os Romanos fizeram das cidades um dos fatores mais
importantes da romanização;
20História A, 10º ano, Módulo 1
21
Definição de Império
Estado constituído por vários territórios, um dos quais exerce o
domínio político sobre os outros;
Na civilização romana este nome também é aplicado ao período em
que foi um imperador a governar.
História A, 10º ano, Módulo 1
22
Até 509 a.c. Roma foi governada por reis etruscos
Entre 509 a.c até ao final do século I a.c., Roma foi uma República
Res Publica = coisa pública
História A, 10º ano, Módulo 1
23
No sistema republicano os principais cargos políticos (magistraturas)
eram eleitos pelos comícios (assembleia dos cidadãos;
Estas instituições políticas com o crescimento do Império revelaram
um problema;
Tinham sido concebidas para governar um pequeno território;
Surgiram várias problemas que levaram a uma guerra civil que
durou vários anos;
O vencedor dessa guerra foi Octávio, que se tornou no primeiro
imperador romano;
História A, 10º ano, Módulo 1
24
Octávio César Augusto acumulou várias
magistraturas;
Passou a deter o imperium, passou a ter
uma autoridade suprema, tanto civil
como militar e religiosa;
Foi nomeado imperador (título que era
concedido aos generais vitoriosos;
Octávio manteve os órgãos de governo
republicano, mas estes foram
esvaziados do seu poder e eram
controlados pelo imperador.
História A, 10º ano, Módulo 1
25
Apareceram novos órgãos políticos, como o Conselho do
imperador;
É o Sumo Pontífice (o mais importante sacerdote romano);
Com a morte de Octávio (14 d.c.), o Senado declarou-o deus;
O imperador torna-se sagrado, de origem divina – surge o culto ao
imperador;
Uma estátua do imperador é colocada nas praças públicas das
cidades;
História A, 10º ano, Módulo 1
Cultura de influência grega mas que incorporou múltiplas
influências;
Economia baseada na escravatura, homens livres (cidadão)
dividem-se em Patrícios, Cavaleiros e Plebe;
Civilização urbana que construiu cidades, pontes, aquedutos,
estradas, termas, etc.;
Romanização dos povos conquistados;
Octávio César Augusto instituiu o sistema imperial;
Grande autoridade pessoal, absoluta origina o culto do imperador
e o poder de nomear o seu sucessor;
26História A, 10º ano, Módulo 1
Ação de Augusto:
Plano militar: estabeleceu a paz romana, continuou as conquistas;
Plano político: reforçou o poder do imperador, reforma da
administração do império, reduz o poder do Senado;
Plano social: conseguiu a paz social, garantiu a igualdade (teórica)
dos homens livres perante a lei;
27História A, 10º ano, Módulo 1
Plano cultural: protetor das artes e das letras, continua a tradição
helenística, patrocinou numerosas obras públicas (templos,
museus, teatros, termas, etc
Plano religioso: torna-se o Sumo Sacerdote (Pontífice Máximo);
28História A, 10º ano, Módulo 1
Augusto manteve o Império unido, em paz e prosperidade, Pax
Romanum;
Criou um aparelho de governação centralizado na figura do
Imperador que integrou (Romanizou) a multiplicidade de povos,
culturas e religiões que faziam parte do Império;
29História A, 10º ano, Módulo 1
30História A, 10º ano, Módulo 1
31
O culto a Roma e ao Imperador são um importante elemento de
união política;
É uma forma de unir, em torno dos mesmos altares, as centenas de
povos diferentes que constituem o Império Romano.
História A, 10º ano, Módulo 1
32
A importância do direito
Conjunto de regras (normas) jurídicas que regem a vida
de um povo
Os romanos fizeram do Direito uma ciência
Os romanos estabeleceram a divisão entre:
Direito público: rege a administração do estado
Direito privado: rege as relações entre os particulares
História A, 10º ano, Módulo 1
33
Quais terão sido as razões que levaram os romanos a
aperfeiçoarem o direito?
As dificuldades de administrar um vasto império:
Um conjunto de leis que definissem as principais regras da vida
quotidiana, de forma igual, em todo o Império.
O direito romano espelha o seu espírito prático e metódico
História A, 10º ano, Módulo 1
34
Princípios básicos do direito romano::
Viver honradamente;
Atribuir a cada um o que é seu
Não prejudicar ninguém
Basílica romana
História A, 10º ano, Módulo 1
35
No início os romanos não tinham leis escritas
A lei era baseada na tradição (Direito Consuetudinário)
Meados do século V a.c. os plebeus revoltam-se contra esta
situação
Perante esta revolta as leis correntes foram gravadas em doze
tábuas
Surgia o primeiro código (códex) do Direito Romano, segundo a
tradição entrou em vigor em 452 a.c.
Em latim códex significa madeira. Mas passou a designar um
conjunto de leis
História A, 10º ano, Módulo 1
36
A Lei das XII Tábuas será a base de todo o Direito público e
privado;
Com o crescimento do império surgem novas situações e estas
leis tornam-se insuficientes;
Novas situações exigem novas leis: Decisões do Senado,
Decretos imperiais, etc.;
Os romanos, ao longo dos séculos, vão compilando por escrito
essas leis;
História A, 10º ano, Módulo 1
37
Os últimos imperadores romanos ordenaram a compilação dessas
leis;
A mais importante foi ordenada por Justiniano (482-565),
Imperador do Oriente, já depois do fim do império do Ocidente;
Ficou conhecida pelo Código de Justiniano;
É a base do direito ocidental moderno;
História A, 10º ano, Módulo 1
38
Esta obra legislativa foi um importante fator de união e pacificação
entre os povos que constituíam o Império Romano;
Os povos sentiam que existia uma lei igual para todos e eram
protegidos por um conjunto de leis claras, que consideravam justas
e adequadas à vida em comunidade;
História A, 10º ano, Módulo 1
39
A progressiva extensão da cidadania romana
A sociedade romana tinha uma estrutura complexa que dividia os
homens livres em grupos com estatutos diferentes:
Patrícios;
Cavaleiros;
Plebe.
A cidadania era o ponto de partida para a existência de direitos;
História A, 10º ano, Módulo 1
40História A, 10º ano, Módulo 1
41
Direitos do cidadão romano:
Proceder a atos jurídicos;
Possuir terras;
Contrair matrimónio;
De votar;
Ser eleito;
Dever de servir o exército e pagar impostos
História A, 10º ano, Módulo 1
42
De início o direito de cidadania (civitas) estava reservado aos
naturais de Roma e seus descendentes;
Os povos conquistados tinham um estatuto inferior, variava muito
de região para região;
Tratava-se de povos recentemente conquistados. Não era possível
conceder todos os direitos, aos inimigos recentemente derrotados;
História A, 10º ano, Módulo 1
43
Com o passar dos tempos a situação foi melhorando, os romanos
utilizavam a atribuição da condição de cidadania como um prémio a
atribuir a todos os que prestavam bons serviços a Roma;
Na primeira região conquistada, a Itália, os habitantes tinham uma
condição superior às restantes. Direito Latino;
49 a.c. todos os homens livres que habitavam na Península Itálica são
equiparados a cidadãos romanos;
História A, 10º ano, Módulo 1
44
Em 212 d.c., o Imperador Caracala concedeu a cidadania a todos os
habitantes livres do império;
Estabelecia a igualdade entre povo conquistador e povos
conquistados, foi um importante fator de união do mundo romano.
História A, 10º ano, Módulo 1
45
O Império Romano constituiu uma unidade política:
Promoveram a vida urbana como centro de poder local e de difusão
da sua cultura;
Divinizaram o imperador, e com ela, a autoridade do Estado;
Organizaram um conjunto de leis por escrito;
Estenderam progressivamente a condição de cidadania romana aos
povos conquistados
História A, 10º ano, Módulo 1
46Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
2.2. A afirmação imperial de uma cultura urbana e
pragmática
Início, os romanos eram um povo de lavradores;
Sentido prático, realista, virado para o concreto;
O pragmatismo marca todas as realizações romanas;
Pragmático – sentido prático, atitude que privilegia a utilidade e a
eficiência
Para os gregos as coisas tinham de ser belas
Para os romanos tinham de ser úteis
48
Esta característica é aplicada em todas as suas ações: guerra, arte,
cultura, escrita, obra jurídica…
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
49
O Direito é um dos expoentes do pragmatismo romano;
Revelaram sentido de organização (compilações);
Utilizaram as leis como um fator de unidade do império;
Neste espírito os romanos vão apreciar e aceitar a riqueza cultural
dos povos conquistados;
Vão inserir vários elementos da s culturas de outros povos na sua.
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
50
Colónias gregas em Itália
Magna Grécia
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
51
Dizia o poeta romano Horácio: “A Grécia conquistada conquistou o
seu feroz vencedor!”;
A cultura romana é uma fusão de várias culturas. A influência grega
foi a mais marcante;
Reconhecem a originalidade da civilização grega;
Inspiram-se na sua arte, literatura, filosofia e religião;
Nesta síntese cultural greco-romana residem os fundamentos da
civilização europeia;
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
52
Cidade romana de Timgad (Norte de África)
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
53
cardo
decumanos
Sistema ortogonal
Duas ruas principais que se cruzavam
no centro da cidade
Perto do cruzamento do
cardo e decumanos situa-
se o fórum
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
54
Planta da cidade grega de Mileto,
traduzindo o pensamento do
arquiteto Hipódamo
Acampamento da legião romana
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
55
Fórum romano
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
56
Fórum romano
Fórum é a praça pública da cidade romana
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
57
Reconstituição do fórum romano
No fórum encontravam-se os principais edifícios administrativos:
Basílica: estrutura multifunções: tribunal, sala de reuniões
Cúria: local onde se reunia o Senado
Também se encontram os templos mais importantes
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
58
A cidade de Roma tinha vários fóruns
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
59
Reconstituição do fórum romano
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
60
fórum romano
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
61
Planta da cidade de Pompeia
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
62
Gosto dos romanos pela monumentalidade
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
63
Roma era a capital de um vasto império e todos os imperadores
procuraram construir novos e grandiosos edifícios que mostrassem a
glória da cidade:
Mercado de Tongóbriga,
(Marco de Canavezes)
Bibliotecas
Mercados públicos
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
64Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
65
Termas de Caracala
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
66
Aqueduto romano
Os aquedutos eram fundamentais para permitir um abastecimento
constante às cidades
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
67
Anfiteatros
O Coliseu de Roma, lotação 70.000 espetadores
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
68
Circo Máximo
Realizavam-se corridas de carros (quadrigas e bigas)
Lotação para 250.000 espetadores
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
69
Teatro romano
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
70
Domus romana
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
71
Insula, prédio com várias habitações
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Dispersas por três continentes as cidades romanas partilharam um
padrão urbanístico comum:
O fórum, as termas, as basílicas, os aquedutos, as ruas calçadas de
pedras, o anfiteatro, o teatro, os templos, os mesmos tipos de
casas, o mesmo gosto pela exuberância e monumentalidade;
O exemplo a seguir é Roma.
73
Conimbriga
Palmira (atual Síria)
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
74
A arquitetura romana
A arquitetura é a expressão mais importante da expressão artística
romana;
Os imperadores investiram nas obras públicas, de Roma e das outras
cidades do império
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
75
“Pragmática e funcional, a arquitetura romana preocupou-se
essencialmente com a resolução dos aspetos práticos e técnicos
da arte de construir, respondendo com soluções criativas e
inovadoras (precursoras dos modernos sistemas e conceções de
edificação) às crescentes necessidades demográficas,
económicas, políticas e culturais da cidade e do Império”.
René Huyghe, Sentido e destino da Arte
Influências: etruscas e gregas
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Influências gregas: decoração arquitetónica (ordens gregas)
Ágora – fórum
Colecionadores importavam arte grega. Cópias das estátuas
gregas
76Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
opus caementicium – argamassa de cal, areia, materiais
cerâmicos, calcário, cascalho e pozolana (material vulcânico) –
obtinham uma pasta moldável semelhante ao atual cimento ou
betão.
Facilita a construção – mais leve, moldável, menos pessoal
especializado, mais barato
Paramentos – revestimentos exteriores e interiores
Pedra, tijolo, mármore, ladrilhos, mosaicos, estuque pintado,
etc.
77Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Novos sistemas construtivos: tendo por base o arco de volta
perfeita: abóbadas, cúpulas e arcadas (conjunto de colunas
unidas por arcos)
78/62Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Abóbada de berço
Abóbada de arestas – intersecção de 2 abóbodas de berço
79Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
• Não inventaram o arco (conhecido na Mesopotâmia, Etrúria,
Grécia…) mas utilizaram-no de uma maneira sistemática e
original, combinando-o com os novos materiais.
80Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Desenvolvimento de técnicas e dos instrumentos de engenharia:
técnicas de terraplanagem,
inventaram as cofragens e os cimbres,
desenvolveram métodos de construção quase estandardizados
utilizaram grampos de metal para fortalecer as juntas
Cofragem – molde de madeira destinado a conter a massa de
betão fresco
Cimbres – armação de madeira que molda os arcos
81Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Interior de uma basílica romana
82Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
83
Basílicas (reconstituições)
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Demonstraram génio inventivo, sentido prático. Associaram à
solidez a economia de materiais, de meios e de mão-de-obra.
84Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Barroquismo da decoração: exagero
ornamental;
Utilizaram as ordens gregas, muitas vezes
sem funções estruturais, apenas
decorativas;
Inventaram as ordens toscana e
compósita
Ordens mais utilizadas: compósita e
coríntia
85Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Arquitetura Religiosa
86Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Maison Carré, Nimes (França), 16 a.c.
87Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Fortuna Virilis, Roma, I a.c.
88Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Características dos templos romano do período republicano:
Pódio;
Carácter frontal (escadaria, pórtico);
Planta retangular;
Muitas vezes não tinham peristilo (colunas laterais adossadas à
parede;
Colunas e entablamento à maneira grega.
89Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Panteão Romano, Roma, II d.c
90Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Panteão Romano,
Roma, II d.c
91Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Panteão
Romano, Roma,
II d.c
92Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Panteão Romano, Roma, II d.c
93Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Arquitetura e obras públicas
Construções públicas mostram o génio romano (capacidade
técnica e soluções originais)
Expansão territorial levou à necessidade de construir
Arquitetura é uma forma de demonstrar o poder de Roma e do
Imperador
Começaram no período republicano. No período imperial
desenvolveram construções mais grandiosas e complexas.
Tipos de obras: estradas, pontes, aquedutos, basílicas,
anfiteatros, teatros, termas…
94Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Ponte e aqueduto do Gard, França, I a.c.
95Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Basílicas: edifício multifunções (repartições públicas, termas,
mercados, na época cristã será adotada como modelo das
igrejas)
96Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
ruínas, Basílica Maxêncio
97
As basílicas eram construções planeadas para albergar um
grande número de pessoas
Basílicas mais conhecidas: Júlia, Emilia, Úlpia, Maxêncio
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Anfiteatros: estruturas destinadas ao lazer,
Planta circular ou elíptica,
Altura de vários andares
Eram construídos segundo um complexo esquema de abóbadas
e arcos
Realizavam-se as actividades circenses
98Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Anfiteatro Flávio, Coliseu, Roma, I d.c.
99Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Anfiteatro Flávio, Coliseu, Roma, I d.c.
100Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Anfiteatro Flávio, Coliseu, Roma, I d.c.
101Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Anfiteatro de Arles, França, I d.c.
102Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Circo Máximo, Roma,
103Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
104
Teatros: semelhantes aos anfiteatros na forma e na decoração,
mas mais pequenos
Erguiam-se em qualquer lugar (não precisavam de uma colina)
Teatro de Marcelo (Roma)
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Termas: balneários públicos, locais de encontro e convívio
Piscinas de água fria e quente, saunas, ginásios, bibliotecas, salas
de reunião, teatros, lojas, jardins…
105Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Termas de Caracala, III d.c.,
Roma, (350 metros de lado)
106Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Termas de Diocleciano, Roma, III d.c.
107Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
108
Aqueduto romano
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Arco do Triunfo,
Constantino, III d.c.
Arco do Triunfo,
Orange, I d.c
109Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Timgad, Argélia, I d.c.
110Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
111
As construções romanas eram essencialmente urbanas e utilitárias
Procuravam impressionar, tinham uma intenção propagandística
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
A escultura
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 112
Cipião, II a.c.
Júlio César,I a.c.
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 113
114
Influências etruscas e gregas
Características realistas, centradas na personalidade do indivíduo
Os etruscos representavam com verismo as estátuas colocadas
nos sarcófagos
Os romanos faziam máscaras de cera dos seus antepassados
mais ilustres. A partir do século I a.c. passam a ser realizados em
mármore.
O retrato é uma afirmação do indíviduo.
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
Influência grega a partir da Magna Grécia e da Grécia (após a
conquista)
Surgem em Roma muitos artistas gregos
Romanos preferem o realismo à representação perfeita da época
clássica
O retrato, muitas vezes em forma de busto, combina com o
sentido prático e realista dos romanos
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 115
Cláudio, I d.c.
Octávio, I d.c.
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 116
• No século I d.c., o retrato, sobretudo o oficial, sofre influência
do ideal grego, ao representar o Imperador
• É representado mais idealizado, mais divino
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 117
Estátua equestre
Imperador Marco
Aurélio, II d.c.
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 118
Relevo
Relevo – subordinado à arquitetura. Ocupa todos os espaços
arquitetónicos (colunas, frisos, arcos do triunfo, sarcófagos,…)
Utilizou as técnicas usuais da pintura: gradação de planos,
escorço, etc.
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 119
Relevo: conta uma história, os grandes feitos dos imperadores e
do povo romano
Coluna de Trajano
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 120
121
Cópias de estátuas gregas
Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
2.2.3 A apologia do Império na épica e na historiografia
A partir do século I d.c. houve um desenvolvimento cultural;
Augusto foi um protetor das artes e das letras, continua a tradição
helenística, patrocinou numerosas obras públicas (templos,
museus, teatros, termas, etc);
Caio Cílnio Mecenas (conselheiro de Octávio) foi um dos grandes
patrocinadores das artes, por isso, nos dias de hoje, dá-se o nome
de mecenas às pessoas que protegem a arte;
Mecenato é a prática de apoiar a arte e a cultura;
Surgiram grandes escritores romanos:
Virgílio (70 a 19 a.c.) – Compôs as “Bucólicas”, as “Geórgicas” e o
poema épico “Eneida”;
Horácio (65 a 8 a.c.);
Ovídio (43 a.c. a 18 d.c.).
2.2.4 A formação de uma rede escolar urbana uniformizada
As crianças romanas frequentavam a escola dos 7 aos 12 anos;
As crianças das famílias ricas tinham escravos (pedagogos) que as
ensinavam em casa;
As crianças aprendiam a ler, escrever e contar com o litterator;
Depois dos 12 anos apenas as crianças das famílias com posses
prosseguiam os estudos;
Depois dos 12 anos, o gramaticus ensinava gramática e os autores
gregos;
Depois dos 17 anos, o rethor, ensinava a retórica (arte de bem falar)
e estudos mais avançados de latim e grego;
Definição de Romanização
Processo de transmissão da cultura romana aos diversos povos
conquistados.
Foi um processo lento, atingiu de forma desigual todo o império.
Existiram regiões em que a romanização foi mais profunda do que
em outras
Para muitos, termina com o édito de Caracala que concede a
cidadania a todos os homens livre do império (212 d.c.)
126Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
2.3. Romanização da Península Ibérica
O mundo romano atingiu um notável grau de uniformidade cultural
As ruínas de uma cidade romana. Será possível dizer, só
consultando a fotografia, de que região do Império é esta cidade?
127Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
A mesma cultura;
A mesma arte (arquitetura, escultura, pintura);
O mesmo urbanismo;
As mesmas instituições;
A mesma estrutura social;
A mesma língua (na parte oriental do império muitos falavam o
grego);
As mesmas leis;
Os mesmos deuses (a liberdade religiosa era a norma, mas existia
em comum o culto do imperador);
128
A romanização foi um processo lento que transformou em cidadãos
romanos todos os povos conquistados;
A Península Ibérica foi uma das regiões onde essa romanização foi
mais profunda;
Vamos estudar as formas como se processou a romanização desta
região;
129
Aculturação – processo de adaptação de um grupo ou povo a uma
cultura diferente da sua.
Este processo é mais fácil quanto maior for o desnível civilizacional
entre os dois grupos.
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
Mapa da Hispânia Pré-romana
130Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
A conquista da Hispânia
131Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
Mapa das colónias gregas e fenícias na Hispânia pré-romana
132Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
Romanos chegam à Península Ibérica em 218 a.c. em consequência
das guerras púnicas (Cartago);
No Sudeste os povos não apresentaram grande resistência;
Norte e Centro grande resistência;
Só no final do século I a.c., os romanos terminaram a conquista da
Península Ibérica, no consulado de Octávio;
Octávio fundou a cidade de Bracara Augusta;
133Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
Veículos de Romanização;
A romanização estendeu-se, embora de forma desigual, a toda a
Hispânia;
No Sul a romanização foi rápida;
No Norte e Centro foi mais lenta;
134Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
135
Mapa da Península Ibérica
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
136
Os romanos construíram uma densa rede de estradas e cidades
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
137
Os castros ou citânias são, pouco
a pouco, abandonados. As
pessoas procuram as novas
cidades romanas
As cidades são um polo de
atração para os habitantes
locais.
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
138
As cidades gozavam de autonomia administrativa;
Elegiam as instituições que governavam a cidade;
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
139
Emerita Augusta, Mérida
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
140
Foram criadas colónias romanas que eram povoadas por romanos
que queriam viver nas novas regiões conquistadas;
Aos antigos soldados eram distribuídas terras nas províncias como
recompensa. A cidade de Emerita Augusta foi fundada para acolher
os soldados reformados.
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
141
As cidades tinham estatutos diferentes;
Foram um meio de aculturação dos povos da Hispânia;
As colónias tinham direitos e privilégios iguais aos de Roma;
Os municípios eram cidades preexistentes a quem os romanos
concediam privilégios, algumas vezes equiparando-as às colónias;
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
142
No território que é hoje Portugal existiam duas cidades que eram
colónias:
Pax Julia (Beja) e Scalabis (Santarém);
E quatro que eram municípios:
Ebora (Évora);
Myrtilis (Mértola);
Salacia (Alcácer do Sal);
Olisipo (Lisboa);
As restantes (36) eram cidades estipendiárias (pagavam um imposto
chamado stipendium);
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
143
No século I d.c. todas as cidades foram elevadas a municípios;
Em 212, com o édito de Caracala, todos os homens livres da
Hispânia passaram a ser cidadãos romanos.
Ponte romana, Chaves
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
144
Bracara Augusta, vista da cidade, teatro e termas (reconstituição)
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
145
O exército e a emigração
Legionários romanos
contactam com a população
Hispânicos participam no
exército romano
A difusão da cultura romana entre as
populações da Península Ibérica
Contribuem para
Numerosos imigrantes de Roma e de
outras regiões de Itália emigraram para a
Península Ibérica
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
146Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
Os quadros administrativos romanos duraram séculos, inclusive
sobreviveram à queda do Império Romano;
Tiveram um importante papel na romanização dos povos ibéricos;
Salvo raras exceções praticaram uma política de tolerância e
respeito pelos habitantes que, pouco a pouco, vão aderindo à
cultura e civilização romana;
Nas diversas província surge uma elite que vão tomando conta da
administração das cidades;
147Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
O Latim foi rapidamente aprendido pelas populações, e facilitou
uma romanização rápida;
A religião, os romanos partilharam os deuses locais com os seus
próprios deuses. Apenas impuseram o culto do imperador;
O direito romano desempenhou um papel fundamental, na
romanização. Contribui para a paz e a ordem.
Templo de Diana (Évora)
Dedicado ao culto do
Imperador
148Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
A península ibérica vai sofrer profundas alterações económicas com
os Romanos, sobretudo o Norte e Centro, que viviam da pastorícia e
uma agricultura de subsistência e de pequenas aldeias fortificadas,
normalmente situadas no cimo de montes, chamadas castros ou
citânias;
No sul da península existiam algumas cidades.
149Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
Citânia de Sanfins
150Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
Os romanos desenvolveram as regiões conquistadas;
Surgem grandes explorações agrícolas que praticam uma agricultura
intensiva, para exportação, bem como a pecuária;
Villa (plural villae)
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 151
Desenvolve-se a indústria;
Garum, tanque para fazer garum
e tanques de salga de peixe,
Lavra e Angeiras;
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 152
Minas Romanas
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 153
Os romanos desenvolveram várias indústrias;
Mineira;
Olaria;
Tecelagem;
Salga de peixe;
Garum, etc.
Cresce o número de cidades e feiras. A economia monetária
desenvolve-se em toda a península.
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 154
Mapa das principais indústrias e estradas romanas na Península
Ibérica
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 155
Estradas romanas e
marcos miliários
Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 156
A construção de estradas desempenhou um papel muito
importante no desenvolvimento económico, facilitando o comércio,
não só entre as cidades da Península, mas com todo o Império
Romano que constituiu um mercado único e coeso.
In Preparação para o
Exame Nacional de História A,
Porto Editora
Esta apresentação foi construída tendo por base a seguinte
bibliografia:
FORTES, Alexandra; Freitas Gomes, Fátima e Fortes, José, Linhas
da História 10, Areal Editores, 2013
COUTO, Célia Pinto, ROSAS, Maria Antónia Monterroso, O tempo
da História 10, Porto Editora, 2011
Antão, António, Preparação para o Exame Nacional 2014,
História A, 2013
2016/2017

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

02 história a_revisões_módulo_2
02 história a_revisões_módulo_202 história a_revisões_módulo_2
02 história a_revisões_módulo_2Vítor Santos
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...Núcleo de Estágio ESL 2014-2015
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaPatricia .
 
Modelo romano parte 2
Modelo romano parte 2Modelo romano parte 2
Modelo romano parte 2cattonia
 
Modelo romano parte 1
Modelo romano   parte 1Modelo romano   parte 1
Modelo romano parte 1cattonia
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
 A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades... A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...Núcleo de Estágio ESL 2014-2015
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaCarlos Vieira
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A unidade da crença
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A unidade da crençaA identidade civilizacional da Europa Ocidental - A unidade da crença
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A unidade da crençaNúcleo de Estágio ESL 2014-2015
 
M1.2 o modelo romano
M1.2 o modelo romanoM1.2 o modelo romano
M1.2 o modelo romanoJoão Neves
 
O Império Romano
O Império RomanoO Império Romano
O Império RomanoHCA_10I
 
Uma cultura aberta à cidade
Uma cultura aberta à cidadeUma cultura aberta à cidade
Uma cultura aberta à cidadeCarla Teixeira
 
Módulo 2 arquitetura romana
Módulo 2   arquitetura romanaMódulo 2   arquitetura romana
Módulo 2 arquitetura romanaCarla Freitas
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdfVítor Santos
 
A Integração Dos Povos No Império Romano
A Integração Dos Povos No Império RomanoA Integração Dos Povos No Império Romano
A Integração Dos Povos No Império RomanoMariana Neves
 
Roma- Resumo de história 10ºano
Roma- Resumo de história 10ºanoRoma- Resumo de história 10ºano
Roma- Resumo de história 10ºanoSusana Grandão
 
A civilização romana
A civilização romana  A civilização romana
A civilização romana eb23ja
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdfVítor Santos
 
Romanização blogue
Romanização blogueRomanização blogue
Romanização blogueVítor Santos
 

Was ist angesagt? (20)

02 história a_revisões_módulo_2
02 história a_revisões_módulo_202 história a_revisões_módulo_2
02 história a_revisões_módulo_2
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península Ibérica
 
Modelo romano parte 2
Modelo romano parte 2Modelo romano parte 2
Modelo romano parte 2
 
Os romanos
Os romanosOs romanos
Os romanos
 
Modelo romano parte 1
Modelo romano   parte 1Modelo romano   parte 1
Modelo romano parte 1
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
 A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades... A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península Ibérica
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A unidade da crença
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A unidade da crençaA identidade civilizacional da Europa Ocidental - A unidade da crença
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A unidade da crença
 
M1.2 o modelo romano
M1.2 o modelo romanoM1.2 o modelo romano
M1.2 o modelo romano
 
O Império Romano
O Império RomanoO Império Romano
O Império Romano
 
Uma cultura aberta à cidade
Uma cultura aberta à cidadeUma cultura aberta à cidade
Uma cultura aberta à cidade
 
Módulo 2 arquitetura romana
Módulo 2   arquitetura romanaMódulo 2   arquitetura romana
Módulo 2 arquitetura romana
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
A Integração Dos Povos No Império Romano
A Integração Dos Povos No Império RomanoA Integração Dos Povos No Império Romano
A Integração Dos Povos No Império Romano
 
Roma- Resumo de história 10ºano
Roma- Resumo de história 10ºanoRoma- Resumo de história 10ºano
Roma- Resumo de história 10ºano
 
A civilização romana
A civilização romana  A civilização romana
A civilização romana
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
 
Romanização blogue
Romanização blogueRomanização blogue
Romanização blogue
 

Andere mochten auch

00 revisões módulos_3_4_6_história_a
00 revisões módulos_3_4_6_história_a00 revisões módulos_3_4_6_história_a
00 revisões módulos_3_4_6_história_aVítor Santos
 
00 3 preparação_exame_nacional_2017
00 3 preparação_exame_nacional_201700 3 preparação_exame_nacional_2017
00 3 preparação_exame_nacional_2017Vítor Santos
 
00 2 preparação_exame_nacional_2017
00 2 preparação_exame_nacional_201700 2 preparação_exame_nacional_2017
00 2 preparação_exame_nacional_2017Vítor Santos
 
00 01 preparação_exame_nacional_história_a_2018_módulo_1
00 01 preparação_exame_nacional_história_a_2018_módulo_100 01 preparação_exame_nacional_história_a_2018_módulo_1
00 01 preparação_exame_nacional_história_a_2018_módulo_1Vítor Santos
 
03 historia a_revisões_módulo_3
03 historia a_revisões_módulo_303 historia a_revisões_módulo_3
03 historia a_revisões_módulo_3Vítor Santos
 
04 história a_revisões_módulo_4
04 história a_revisões_módulo_404 história a_revisões_módulo_4
04 história a_revisões_módulo_4Vítor Santos
 
7 01 parte_2_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
7 01 parte_2_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx7 01 parte_2_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
7 01 parte_2_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xxVítor Santos
 
7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xxVítor Santos
 
05 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 205 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 2Vítor Santos
 
05 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 105 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 1Vítor Santos
 
12 o após_guerra_fria_e_a_globlização
12 o após_guerra_fria_e_a_globlização12 o após_guerra_fria_e_a_globlização
12 o após_guerra_fria_e_a_globlizaçãoVítor Santos
 
9 03 portugal no novo quadro internacional
9 03 portugal no novo quadro internacional9 03 portugal no novo quadro internacional
9 03 portugal no novo quadro internacionalVítor Santos
 
Resumo de matéria de História 10º ano
Resumo de matéria de História 10º anoResumo de matéria de História 10º ano
Resumo de matéria de História 10º anojorgina8
 
01 história a_revisões_módulo_1
01 história a_revisões_módulo_101 história a_revisões_módulo_1
01 história a_revisões_módulo_1Vítor Santos
 
3. O Modelo Romano - o culto a Roma e ao imperador; a codificação do direito
3. O Modelo Romano - o culto a Roma e ao imperador; a codificação do direito3. O Modelo Romano - o culto a Roma e ao imperador; a codificação do direito
3. O Modelo Romano - o culto a Roma e ao imperador; a codificação do direitoNúcleo de Estágio ESL 2014-2015
 
O novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomicoO novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomicodiariohistoria
 
O poder político em roma
O poder político em romaO poder político em roma
O poder político em romaCarla Teixeira
 
Exame módulo I - Proposta de correção
Exame módulo I - Proposta de correçãoExame módulo I - Proposta de correção
Exame módulo I - Proposta de correçãoteresagoncalves
 
Exame - módulo 1 de HCA - proposta de correção
Exame - módulo 1 de HCA - proposta de correçãoExame - módulo 1 de HCA - proposta de correção
Exame - módulo 1 de HCA - proposta de correçãoteresagoncalves
 

Andere mochten auch (20)

00 revisões módulos_3_4_6_história_a
00 revisões módulos_3_4_6_história_a00 revisões módulos_3_4_6_história_a
00 revisões módulos_3_4_6_história_a
 
00 3 preparação_exame_nacional_2017
00 3 preparação_exame_nacional_201700 3 preparação_exame_nacional_2017
00 3 preparação_exame_nacional_2017
 
00 2 preparação_exame_nacional_2017
00 2 preparação_exame_nacional_201700 2 preparação_exame_nacional_2017
00 2 preparação_exame_nacional_2017
 
00 01 preparação_exame_nacional_história_a_2018_módulo_1
00 01 preparação_exame_nacional_história_a_2018_módulo_100 01 preparação_exame_nacional_história_a_2018_módulo_1
00 01 preparação_exame_nacional_história_a_2018_módulo_1
 
03 historia a_revisões_módulo_3
03 historia a_revisões_módulo_303 historia a_revisões_módulo_3
03 historia a_revisões_módulo_3
 
04 história a_revisões_módulo_4
04 história a_revisões_módulo_404 história a_revisões_módulo_4
04 história a_revisões_módulo_4
 
7 01 parte_2_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
7 01 parte_2_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx7 01 parte_2_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
7 01 parte_2_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
 
7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
 
05 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 205 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 2
 
05 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 105 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 1
 
12 o após_guerra_fria_e_a_globlização
12 o após_guerra_fria_e_a_globlização12 o após_guerra_fria_e_a_globlização
12 o após_guerra_fria_e_a_globlização
 
9 03 portugal no novo quadro internacional
9 03 portugal no novo quadro internacional9 03 portugal no novo quadro internacional
9 03 portugal no novo quadro internacional
 
Resumo de matéria de História 10º ano
Resumo de matéria de História 10º anoResumo de matéria de História 10º ano
Resumo de matéria de História 10º ano
 
01 história a_revisões_módulo_1
01 história a_revisões_módulo_101 história a_revisões_módulo_1
01 história a_revisões_módulo_1
 
3. O Modelo Romano - o culto a Roma e ao imperador; a codificação do direito
3. O Modelo Romano - o culto a Roma e ao imperador; a codificação do direito3. O Modelo Romano - o culto a Roma e ao imperador; a codificação do direito
3. O Modelo Romano - o culto a Roma e ao imperador; a codificação do direito
 
O novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomicoO novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomico
 
O poder político em roma
O poder político em romaO poder político em roma
O poder político em roma
 
Exame módulo I - Proposta de correção
Exame módulo I - Proposta de correçãoExame módulo I - Proposta de correção
Exame módulo I - Proposta de correção
 
Exame - módulo 1 de HCA - proposta de correção
Exame - módulo 1 de HCA - proposta de correçãoExame - módulo 1 de HCA - proposta de correção
Exame - módulo 1 de HCA - proposta de correção
 
Exame mód. I de HCA
Exame mód. I de HCAExame mód. I de HCA
Exame mód. I de HCA
 

Ähnlich wie 00 1 preparação_exame_nacional_2017

Ähnlich wie 00 1 preparação_exame_nacional_2017 (20)

Império romano blogue
Império romano blogueImpério romano blogue
Império romano blogue
 
01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf
 
02 1 a_cultura_do_senado
02 1 a_cultura_do_senado02 1 a_cultura_do_senado
02 1 a_cultura_do_senado
 
3° ano - Civilização Romana - aula 1
3° ano - Civilização Romana - aula 13° ano - Civilização Romana - aula 1
3° ano - Civilização Romana - aula 1
 
Império Romano - Ens. Médio
Império Romano - Ens. MédioImpério Romano - Ens. Médio
Império Romano - Ens. Médio
 
As contribuições da civilização romana para a construção da cultura ocidental...
As contribuições da civilização romana para a construção da cultura ocidental...As contribuições da civilização romana para a construção da cultura ocidental...
As contribuições da civilização romana para a construção da cultura ocidental...
 
Império romano ascensão e crise
Império romano  ascensão e crise Império romano  ascensão e crise
Império romano ascensão e crise
 
ROMA
ROMAROMA
ROMA
 
Império romano
Império romanoImpério romano
Império romano
 
Unidade 6
Unidade 6Unidade 6
Unidade 6
 
ImpéRio Romano Blog
ImpéRio Romano BlogImpéRio Romano Blog
ImpéRio Romano Blog
 
ImpéRio Romano Blog
ImpéRio Romano BlogImpéRio Romano Blog
ImpéRio Romano Blog
 
ImpéRio Romano Blog
ImpéRio Romano BlogImpéRio Romano Blog
ImpéRio Romano Blog
 
PPT - Civilização Romana
PPT - Civilização RomanaPPT - Civilização Romana
PPT - Civilização Romana
 
3° ano - Civilização Romana - aula 2
3° ano - Civilização Romana - aula 23° ano - Civilização Romana - aula 2
3° ano - Civilização Romana - aula 2
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
Roma antica civilização ocidental
Roma antica   civilização ocidentalRoma antica   civilização ocidental
Roma antica civilização ocidental
 
R O M A
R O M AR O M A
R O M A
 
Aula 03 roma
Aula 03   romaAula 03   roma
Aula 03 roma
 
Koneski Aula império Romano
 Koneski Aula império Romano Koneski Aula império Romano
Koneski Aula império Romano
 

Mehr von Vítor Santos

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdfVítor Santos
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdfVítor Santos
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdfVítor Santos
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdfVítor Santos
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdfVítor Santos
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdfVítor Santos
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdfVítor Santos
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdfVítor Santos
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdfVítor Santos
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdfVítor Santos
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdfVítor Santos
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdfVítor Santos
 
06 historia a _revisoes_modulo_6
06 historia a _revisoes_modulo_606 historia a _revisoes_modulo_6
06 historia a _revisoes_modulo_6Vítor Santos
 
04 historia a_revisoes_modulo_4
04 historia a_revisoes_modulo_404 historia a_revisoes_modulo_4
04 historia a_revisoes_modulo_4Vítor Santos
 

Mehr von Vítor Santos (20)

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
 
0_história_A.pdf
0_história_A.pdf0_história_A.pdf
0_história_A.pdf
 
Cronologia prec
Cronologia precCronologia prec
Cronologia prec
 
06 historia a _revisoes_modulo_6
06 historia a _revisoes_modulo_606 historia a _revisoes_modulo_6
06 historia a _revisoes_modulo_6
 
04 historia a_revisoes_modulo_4
04 historia a_revisoes_modulo_404 historia a_revisoes_modulo_4
04 historia a_revisoes_modulo_4
 

Kürzlich hochgeladen

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...LizanSantos1
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 

00 1 preparação_exame_nacional_2017

  • 1. História A Preparação para o Exame Nacional de 2017 Parte 1 Módulo 1 https://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 2. Módulo 1 O Modelo Romano Unidade 2 https://divulgacaohistoria.wordpress.com/ História A
  • 3. Roma 3 753 a.c. a 476 d.c. História A, 10º ano, Módulo 1
  • 4. Reconstituição de Roma Antiga Mapa do Império Romano 4História A, 10º ano, Módulo 1
  • 5. 5 Os romanos conquistaram territórios habitados por centenas de povos com culturas, línguas, costumes diferentes. História A, 10º ano, Módulo 1
  • 6. 6 Como foi possível a uma cidade conquistar quase todo o mundo conhecido e mantê-lo unido durante séculos? Uma questão que surge naturalmente é a seguinte; Vamos tentar encontrar a resposta para esta e outras questões ao longo das próximas aulas História A, 10º ano, Módulo 1
  • 7. 7 A lenda sobre a criação de Roma A lenda de Rómulo e Remo História A, 10º ano, Módulo 1
  • 8. 8 Roma, numa fase inicial, (uma reconstituição artística) A fundação de Roma, a verdade histórica História A, 10º ano, Módulo 1
  • 9. 9 Localização de Roma História A, 10º ano, Módulo 1
  • 10. 10 Mapa Itália antiga História A, 10º ano, Módulo 1
  • 11. Séc. VIII a.c.(753 a.c.) – Fundação de Roma; 753 – 509 a.c. – Monarquia, domínio dos Etruscos; 509 a.c. – Fundação da República; Séc. V a III a.c. – Conquista da Península Itálica; Séc. II e I a.c. – Conquista do Norte de Africa (Guerras Púnicas (três) contra Cartago), da Península Ibérica, Grécia, Egipto, Gália, Germânia, Grã-Bretanha, Judeia, Síria, Judeia, Palestina….; 11 Breve Cronologia do império Romano História A, 10º ano, Módulo 1
  • 12. 27 a.c. a 14 d.c. – Governo de Octávio. Início do Império; Século II – máxima extensão do império 117 d.c. – Extensão máxima do Império, conquistas de Trajano; Século III – início da crise; Séc. IV d.c. (início) – Conversão do imperador Constantino ao Cristianismo; 395 – Divisão definitiva do Império (Ocidente/Oriente) 476 – Roma conquistada pelos bárbaros. Fim do império romano do Ocidente. Deposição do último Imperador (Rómulo Augusto).
  • 13. 13 Guerras Púnicas: 1ª - 246 a 241 a.c.; 2ª - 218 a 202 a.c.; 3ª - 149 a 146 a.c. História A, 10º ano, Módulo 1
  • 14. Vastidão geográfica; Multiplicidade de povos e costumes; Poder absoluto, centralizado e divino do Imperador; Império urbano; Sistema jurídico (leis) moderno, que foi durante séculos a base do sistema jurídico europeu; Organização das legiões (exército profissional). 14 Principais características do Império romano: História A, 10º ano, Módulo 1
  • 15. 15Mare Nostrum História A, 10º ano, Módulo 1 O império romano foi invulgarmente extenso e duradouro.
  • 16. 16História A, 10º ano, Módulo 1
  • 17. 17 O império romano está centralizados nas cidades que estão ligadas entre si por uma rede de estradas; Nos locais conquistados onde existiam cidades, como a Grécia, os continuaram a desenvolvê-las, em zonas, como a Península Ibérica, onde existiam poucas, os romanos construíram-nas; História A, 10º ano, Módulo 1
  • 18. 2.1. Roma, cidade ordenadora de um império urbano
  • 19. 19 As cidades do Império tinham um modelo a seguir Roma Roma é o centro do poder, o exemplo a seguir História A, 10º ano, Módulo 1
  • 20. Posição central no Mediterrâneo, torna-se um ponto de chegada e partida de rotas terrestres e marítimas; Cidade cosmopolita – exemplo para todo o Império; Os Romanos fizeram das cidades um dos fatores mais importantes da romanização; 20História A, 10º ano, Módulo 1
  • 21. 21 Definição de Império Estado constituído por vários territórios, um dos quais exerce o domínio político sobre os outros; Na civilização romana este nome também é aplicado ao período em que foi um imperador a governar. História A, 10º ano, Módulo 1
  • 22. 22 Até 509 a.c. Roma foi governada por reis etruscos Entre 509 a.c até ao final do século I a.c., Roma foi uma República Res Publica = coisa pública História A, 10º ano, Módulo 1
  • 23. 23 No sistema republicano os principais cargos políticos (magistraturas) eram eleitos pelos comícios (assembleia dos cidadãos; Estas instituições políticas com o crescimento do Império revelaram um problema; Tinham sido concebidas para governar um pequeno território; Surgiram várias problemas que levaram a uma guerra civil que durou vários anos; O vencedor dessa guerra foi Octávio, que se tornou no primeiro imperador romano; História A, 10º ano, Módulo 1
  • 24. 24 Octávio César Augusto acumulou várias magistraturas; Passou a deter o imperium, passou a ter uma autoridade suprema, tanto civil como militar e religiosa; Foi nomeado imperador (título que era concedido aos generais vitoriosos; Octávio manteve os órgãos de governo republicano, mas estes foram esvaziados do seu poder e eram controlados pelo imperador. História A, 10º ano, Módulo 1
  • 25. 25 Apareceram novos órgãos políticos, como o Conselho do imperador; É o Sumo Pontífice (o mais importante sacerdote romano); Com a morte de Octávio (14 d.c.), o Senado declarou-o deus; O imperador torna-se sagrado, de origem divina – surge o culto ao imperador; Uma estátua do imperador é colocada nas praças públicas das cidades; História A, 10º ano, Módulo 1
  • 26. Cultura de influência grega mas que incorporou múltiplas influências; Economia baseada na escravatura, homens livres (cidadão) dividem-se em Patrícios, Cavaleiros e Plebe; Civilização urbana que construiu cidades, pontes, aquedutos, estradas, termas, etc.; Romanização dos povos conquistados; Octávio César Augusto instituiu o sistema imperial; Grande autoridade pessoal, absoluta origina o culto do imperador e o poder de nomear o seu sucessor; 26História A, 10º ano, Módulo 1
  • 27. Ação de Augusto: Plano militar: estabeleceu a paz romana, continuou as conquistas; Plano político: reforçou o poder do imperador, reforma da administração do império, reduz o poder do Senado; Plano social: conseguiu a paz social, garantiu a igualdade (teórica) dos homens livres perante a lei; 27História A, 10º ano, Módulo 1
  • 28. Plano cultural: protetor das artes e das letras, continua a tradição helenística, patrocinou numerosas obras públicas (templos, museus, teatros, termas, etc Plano religioso: torna-se o Sumo Sacerdote (Pontífice Máximo); 28História A, 10º ano, Módulo 1
  • 29. Augusto manteve o Império unido, em paz e prosperidade, Pax Romanum; Criou um aparelho de governação centralizado na figura do Imperador que integrou (Romanizou) a multiplicidade de povos, culturas e religiões que faziam parte do Império; 29História A, 10º ano, Módulo 1
  • 30. 30História A, 10º ano, Módulo 1
  • 31. 31 O culto a Roma e ao Imperador são um importante elemento de união política; É uma forma de unir, em torno dos mesmos altares, as centenas de povos diferentes que constituem o Império Romano. História A, 10º ano, Módulo 1
  • 32. 32 A importância do direito Conjunto de regras (normas) jurídicas que regem a vida de um povo Os romanos fizeram do Direito uma ciência Os romanos estabeleceram a divisão entre: Direito público: rege a administração do estado Direito privado: rege as relações entre os particulares História A, 10º ano, Módulo 1
  • 33. 33 Quais terão sido as razões que levaram os romanos a aperfeiçoarem o direito? As dificuldades de administrar um vasto império: Um conjunto de leis que definissem as principais regras da vida quotidiana, de forma igual, em todo o Império. O direito romano espelha o seu espírito prático e metódico História A, 10º ano, Módulo 1
  • 34. 34 Princípios básicos do direito romano:: Viver honradamente; Atribuir a cada um o que é seu Não prejudicar ninguém Basílica romana História A, 10º ano, Módulo 1
  • 35. 35 No início os romanos não tinham leis escritas A lei era baseada na tradição (Direito Consuetudinário) Meados do século V a.c. os plebeus revoltam-se contra esta situação Perante esta revolta as leis correntes foram gravadas em doze tábuas Surgia o primeiro código (códex) do Direito Romano, segundo a tradição entrou em vigor em 452 a.c. Em latim códex significa madeira. Mas passou a designar um conjunto de leis História A, 10º ano, Módulo 1
  • 36. 36 A Lei das XII Tábuas será a base de todo o Direito público e privado; Com o crescimento do império surgem novas situações e estas leis tornam-se insuficientes; Novas situações exigem novas leis: Decisões do Senado, Decretos imperiais, etc.; Os romanos, ao longo dos séculos, vão compilando por escrito essas leis; História A, 10º ano, Módulo 1
  • 37. 37 Os últimos imperadores romanos ordenaram a compilação dessas leis; A mais importante foi ordenada por Justiniano (482-565), Imperador do Oriente, já depois do fim do império do Ocidente; Ficou conhecida pelo Código de Justiniano; É a base do direito ocidental moderno; História A, 10º ano, Módulo 1
  • 38. 38 Esta obra legislativa foi um importante fator de união e pacificação entre os povos que constituíam o Império Romano; Os povos sentiam que existia uma lei igual para todos e eram protegidos por um conjunto de leis claras, que consideravam justas e adequadas à vida em comunidade; História A, 10º ano, Módulo 1
  • 39. 39 A progressiva extensão da cidadania romana A sociedade romana tinha uma estrutura complexa que dividia os homens livres em grupos com estatutos diferentes: Patrícios; Cavaleiros; Plebe. A cidadania era o ponto de partida para a existência de direitos; História A, 10º ano, Módulo 1
  • 40. 40História A, 10º ano, Módulo 1
  • 41. 41 Direitos do cidadão romano: Proceder a atos jurídicos; Possuir terras; Contrair matrimónio; De votar; Ser eleito; Dever de servir o exército e pagar impostos História A, 10º ano, Módulo 1
  • 42. 42 De início o direito de cidadania (civitas) estava reservado aos naturais de Roma e seus descendentes; Os povos conquistados tinham um estatuto inferior, variava muito de região para região; Tratava-se de povos recentemente conquistados. Não era possível conceder todos os direitos, aos inimigos recentemente derrotados; História A, 10º ano, Módulo 1
  • 43. 43 Com o passar dos tempos a situação foi melhorando, os romanos utilizavam a atribuição da condição de cidadania como um prémio a atribuir a todos os que prestavam bons serviços a Roma; Na primeira região conquistada, a Itália, os habitantes tinham uma condição superior às restantes. Direito Latino; 49 a.c. todos os homens livres que habitavam na Península Itálica são equiparados a cidadãos romanos; História A, 10º ano, Módulo 1
  • 44. 44 Em 212 d.c., o Imperador Caracala concedeu a cidadania a todos os habitantes livres do império; Estabelecia a igualdade entre povo conquistador e povos conquistados, foi um importante fator de união do mundo romano. História A, 10º ano, Módulo 1
  • 45. 45 O Império Romano constituiu uma unidade política: Promoveram a vida urbana como centro de poder local e de difusão da sua cultura; Divinizaram o imperador, e com ela, a autoridade do Estado; Organizaram um conjunto de leis por escrito; Estenderam progressivamente a condição de cidadania romana aos povos conquistados História A, 10º ano, Módulo 1
  • 46. 46Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 2.2. A afirmação imperial de uma cultura urbana e pragmática
  • 47. Início, os romanos eram um povo de lavradores; Sentido prático, realista, virado para o concreto; O pragmatismo marca todas as realizações romanas; Pragmático – sentido prático, atitude que privilegia a utilidade e a eficiência
  • 48. Para os gregos as coisas tinham de ser belas Para os romanos tinham de ser úteis 48 Esta característica é aplicada em todas as suas ações: guerra, arte, cultura, escrita, obra jurídica… Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 49. 49 O Direito é um dos expoentes do pragmatismo romano; Revelaram sentido de organização (compilações); Utilizaram as leis como um fator de unidade do império; Neste espírito os romanos vão apreciar e aceitar a riqueza cultural dos povos conquistados; Vão inserir vários elementos da s culturas de outros povos na sua. Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 50. 50 Colónias gregas em Itália Magna Grécia Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 51. 51 Dizia o poeta romano Horácio: “A Grécia conquistada conquistou o seu feroz vencedor!”; A cultura romana é uma fusão de várias culturas. A influência grega foi a mais marcante; Reconhecem a originalidade da civilização grega; Inspiram-se na sua arte, literatura, filosofia e religião; Nesta síntese cultural greco-romana residem os fundamentos da civilização europeia; Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 52. 52 Cidade romana de Timgad (Norte de África) Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 53. 53 cardo decumanos Sistema ortogonal Duas ruas principais que se cruzavam no centro da cidade Perto do cruzamento do cardo e decumanos situa- se o fórum Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 54. 54 Planta da cidade grega de Mileto, traduzindo o pensamento do arquiteto Hipódamo Acampamento da legião romana Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 56. 56 Fórum romano Fórum é a praça pública da cidade romana Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 57. 57 Reconstituição do fórum romano No fórum encontravam-se os principais edifícios administrativos: Basílica: estrutura multifunções: tribunal, sala de reuniões Cúria: local onde se reunia o Senado Também se encontram os templos mais importantes Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 58. 58 A cidade de Roma tinha vários fóruns Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 59. 59 Reconstituição do fórum romano Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 61. 61 Planta da cidade de Pompeia Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 62. 62 Gosto dos romanos pela monumentalidade Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 63. 63 Roma era a capital de um vasto império e todos os imperadores procuraram construir novos e grandiosos edifícios que mostrassem a glória da cidade: Mercado de Tongóbriga, (Marco de Canavezes) Bibliotecas Mercados públicos Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 65. 65 Termas de Caracala Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 66. 66 Aqueduto romano Os aquedutos eram fundamentais para permitir um abastecimento constante às cidades Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 67. 67 Anfiteatros O Coliseu de Roma, lotação 70.000 espetadores Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 68. 68 Circo Máximo Realizavam-se corridas de carros (quadrigas e bigas) Lotação para 250.000 espetadores Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 71. 71 Insula, prédio com várias habitações Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 72. Dispersas por três continentes as cidades romanas partilharam um padrão urbanístico comum: O fórum, as termas, as basílicas, os aquedutos, as ruas calçadas de pedras, o anfiteatro, o teatro, os templos, os mesmos tipos de casas, o mesmo gosto pela exuberância e monumentalidade; O exemplo a seguir é Roma.
  • 74. 74 A arquitetura romana A arquitetura é a expressão mais importante da expressão artística romana; Os imperadores investiram nas obras públicas, de Roma e das outras cidades do império Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 75. 75 “Pragmática e funcional, a arquitetura romana preocupou-se essencialmente com a resolução dos aspetos práticos e técnicos da arte de construir, respondendo com soluções criativas e inovadoras (precursoras dos modernos sistemas e conceções de edificação) às crescentes necessidades demográficas, económicas, políticas e culturais da cidade e do Império”. René Huyghe, Sentido e destino da Arte Influências: etruscas e gregas Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 76. Influências gregas: decoração arquitetónica (ordens gregas) Ágora – fórum Colecionadores importavam arte grega. Cópias das estátuas gregas 76Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 77. opus caementicium – argamassa de cal, areia, materiais cerâmicos, calcário, cascalho e pozolana (material vulcânico) – obtinham uma pasta moldável semelhante ao atual cimento ou betão. Facilita a construção – mais leve, moldável, menos pessoal especializado, mais barato Paramentos – revestimentos exteriores e interiores Pedra, tijolo, mármore, ladrilhos, mosaicos, estuque pintado, etc. 77Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 78. Novos sistemas construtivos: tendo por base o arco de volta perfeita: abóbadas, cúpulas e arcadas (conjunto de colunas unidas por arcos) 78/62Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 79. Abóbada de berço Abóbada de arestas – intersecção de 2 abóbodas de berço 79Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 80. • Não inventaram o arco (conhecido na Mesopotâmia, Etrúria, Grécia…) mas utilizaram-no de uma maneira sistemática e original, combinando-o com os novos materiais. 80Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 81. Desenvolvimento de técnicas e dos instrumentos de engenharia: técnicas de terraplanagem, inventaram as cofragens e os cimbres, desenvolveram métodos de construção quase estandardizados utilizaram grampos de metal para fortalecer as juntas Cofragem – molde de madeira destinado a conter a massa de betão fresco Cimbres – armação de madeira que molda os arcos 81Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 82. Interior de uma basílica romana 82Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 84. Demonstraram génio inventivo, sentido prático. Associaram à solidez a economia de materiais, de meios e de mão-de-obra. 84Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 85. Barroquismo da decoração: exagero ornamental; Utilizaram as ordens gregas, muitas vezes sem funções estruturais, apenas decorativas; Inventaram as ordens toscana e compósita Ordens mais utilizadas: compósita e coríntia 85Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 87. Maison Carré, Nimes (França), 16 a.c. 87Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 88. Fortuna Virilis, Roma, I a.c. 88Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 89. Características dos templos romano do período republicano: Pódio; Carácter frontal (escadaria, pórtico); Planta retangular; Muitas vezes não tinham peristilo (colunas laterais adossadas à parede; Colunas e entablamento à maneira grega. 89Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 90. Panteão Romano, Roma, II d.c 90Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 91. Panteão Romano, Roma, II d.c 91Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 92. Panteão Romano, Roma, II d.c 92Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 93. Panteão Romano, Roma, II d.c 93Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 94. Arquitetura e obras públicas Construções públicas mostram o génio romano (capacidade técnica e soluções originais) Expansão territorial levou à necessidade de construir Arquitetura é uma forma de demonstrar o poder de Roma e do Imperador Começaram no período republicano. No período imperial desenvolveram construções mais grandiosas e complexas. Tipos de obras: estradas, pontes, aquedutos, basílicas, anfiteatros, teatros, termas… 94Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 95. Ponte e aqueduto do Gard, França, I a.c. 95Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 96. Basílicas: edifício multifunções (repartições públicas, termas, mercados, na época cristã será adotada como modelo das igrejas) 96Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 97. ruínas, Basílica Maxêncio 97 As basílicas eram construções planeadas para albergar um grande número de pessoas Basílicas mais conhecidas: Júlia, Emilia, Úlpia, Maxêncio Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 98. Anfiteatros: estruturas destinadas ao lazer, Planta circular ou elíptica, Altura de vários andares Eram construídos segundo um complexo esquema de abóbadas e arcos Realizavam-se as actividades circenses 98Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 99. Anfiteatro Flávio, Coliseu, Roma, I d.c. 99Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 100. Anfiteatro Flávio, Coliseu, Roma, I d.c. 100Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 101. Anfiteatro Flávio, Coliseu, Roma, I d.c. 101Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 102. Anfiteatro de Arles, França, I d.c. 102Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 103. Circo Máximo, Roma, 103Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 104. 104 Teatros: semelhantes aos anfiteatros na forma e na decoração, mas mais pequenos Erguiam-se em qualquer lugar (não precisavam de uma colina) Teatro de Marcelo (Roma) Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 105. Termas: balneários públicos, locais de encontro e convívio Piscinas de água fria e quente, saunas, ginásios, bibliotecas, salas de reunião, teatros, lojas, jardins… 105Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 106. Termas de Caracala, III d.c., Roma, (350 metros de lado) 106Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 107. Termas de Diocleciano, Roma, III d.c. 107Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 109. Arco do Triunfo, Constantino, III d.c. Arco do Triunfo, Orange, I d.c 109Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 110. Timgad, Argélia, I d.c. 110Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 111. 111 As construções romanas eram essencialmente urbanas e utilitárias Procuravam impressionar, tinham uma intenção propagandística Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 112. A escultura Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 112
  • 113. Cipião, II a.c. Júlio César,I a.c. Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 113
  • 114. 114 Influências etruscas e gregas Características realistas, centradas na personalidade do indivíduo Os etruscos representavam com verismo as estátuas colocadas nos sarcófagos Os romanos faziam máscaras de cera dos seus antepassados mais ilustres. A partir do século I a.c. passam a ser realizados em mármore. O retrato é uma afirmação do indíviduo. Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 115. Influência grega a partir da Magna Grécia e da Grécia (após a conquista) Surgem em Roma muitos artistas gregos Romanos preferem o realismo à representação perfeita da época clássica O retrato, muitas vezes em forma de busto, combina com o sentido prático e realista dos romanos Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 115
  • 116. Cláudio, I d.c. Octávio, I d.c. Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 116
  • 117. • No século I d.c., o retrato, sobretudo o oficial, sofre influência do ideal grego, ao representar o Imperador • É representado mais idealizado, mais divino Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 117
  • 118. Estátua equestre Imperador Marco Aurélio, II d.c. Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 118
  • 119. Relevo Relevo – subordinado à arquitetura. Ocupa todos os espaços arquitetónicos (colunas, frisos, arcos do triunfo, sarcófagos,…) Utilizou as técnicas usuais da pintura: gradação de planos, escorço, etc. Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 119
  • 120. Relevo: conta uma história, os grandes feitos dos imperadores e do povo romano Coluna de Trajano Vítor Santos, ESAG, 2012/2013 120
  • 121. 121 Cópias de estátuas gregas Vítor Santos, ESAG, 2012/2013
  • 122. 2.2.3 A apologia do Império na épica e na historiografia A partir do século I d.c. houve um desenvolvimento cultural; Augusto foi um protetor das artes e das letras, continua a tradição helenística, patrocinou numerosas obras públicas (templos, museus, teatros, termas, etc); Caio Cílnio Mecenas (conselheiro de Octávio) foi um dos grandes patrocinadores das artes, por isso, nos dias de hoje, dá-se o nome de mecenas às pessoas que protegem a arte; Mecenato é a prática de apoiar a arte e a cultura;
  • 123. Surgiram grandes escritores romanos: Virgílio (70 a 19 a.c.) – Compôs as “Bucólicas”, as “Geórgicas” e o poema épico “Eneida”; Horácio (65 a 8 a.c.); Ovídio (43 a.c. a 18 d.c.).
  • 124. 2.2.4 A formação de uma rede escolar urbana uniformizada As crianças romanas frequentavam a escola dos 7 aos 12 anos; As crianças das famílias ricas tinham escravos (pedagogos) que as ensinavam em casa; As crianças aprendiam a ler, escrever e contar com o litterator; Depois dos 12 anos apenas as crianças das famílias com posses prosseguiam os estudos;
  • 125. Depois dos 12 anos, o gramaticus ensinava gramática e os autores gregos; Depois dos 17 anos, o rethor, ensinava a retórica (arte de bem falar) e estudos mais avançados de latim e grego;
  • 126. Definição de Romanização Processo de transmissão da cultura romana aos diversos povos conquistados. Foi um processo lento, atingiu de forma desigual todo o império. Existiram regiões em que a romanização foi mais profunda do que em outras Para muitos, termina com o édito de Caracala que concede a cidadania a todos os homens livre do império (212 d.c.) 126Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 2.3. Romanização da Península Ibérica
  • 127. O mundo romano atingiu um notável grau de uniformidade cultural As ruínas de uma cidade romana. Será possível dizer, só consultando a fotografia, de que região do Império é esta cidade? 127Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 128. A mesma cultura; A mesma arte (arquitetura, escultura, pintura); O mesmo urbanismo; As mesmas instituições; A mesma estrutura social; A mesma língua (na parte oriental do império muitos falavam o grego); As mesmas leis; Os mesmos deuses (a liberdade religiosa era a norma, mas existia em comum o culto do imperador); 128
  • 129. A romanização foi um processo lento que transformou em cidadãos romanos todos os povos conquistados; A Península Ibérica foi uma das regiões onde essa romanização foi mais profunda; Vamos estudar as formas como se processou a romanização desta região; 129 Aculturação – processo de adaptação de um grupo ou povo a uma cultura diferente da sua. Este processo é mais fácil quanto maior for o desnível civilizacional entre os dois grupos. Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 130. Mapa da Hispânia Pré-romana 130Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 131. A conquista da Hispânia 131Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 132. Mapa das colónias gregas e fenícias na Hispânia pré-romana 132Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 133. Romanos chegam à Península Ibérica em 218 a.c. em consequência das guerras púnicas (Cartago); No Sudeste os povos não apresentaram grande resistência; Norte e Centro grande resistência; Só no final do século I a.c., os romanos terminaram a conquista da Península Ibérica, no consulado de Octávio; Octávio fundou a cidade de Bracara Augusta; 133Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 134. Veículos de Romanização; A romanização estendeu-se, embora de forma desigual, a toda a Hispânia; No Sul a romanização foi rápida; No Norte e Centro foi mais lenta; 134Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 135. 135 Mapa da Península Ibérica Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 136. 136 Os romanos construíram uma densa rede de estradas e cidades Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 137. 137 Os castros ou citânias são, pouco a pouco, abandonados. As pessoas procuram as novas cidades romanas As cidades são um polo de atração para os habitantes locais. Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 138. 138 As cidades gozavam de autonomia administrativa; Elegiam as instituições que governavam a cidade; Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 139. 139 Emerita Augusta, Mérida Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 140. 140 Foram criadas colónias romanas que eram povoadas por romanos que queriam viver nas novas regiões conquistadas; Aos antigos soldados eram distribuídas terras nas províncias como recompensa. A cidade de Emerita Augusta foi fundada para acolher os soldados reformados. Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 141. 141 As cidades tinham estatutos diferentes; Foram um meio de aculturação dos povos da Hispânia; As colónias tinham direitos e privilégios iguais aos de Roma; Os municípios eram cidades preexistentes a quem os romanos concediam privilégios, algumas vezes equiparando-as às colónias; Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 142. 142 No território que é hoje Portugal existiam duas cidades que eram colónias: Pax Julia (Beja) e Scalabis (Santarém); E quatro que eram municípios: Ebora (Évora); Myrtilis (Mértola); Salacia (Alcácer do Sal); Olisipo (Lisboa); As restantes (36) eram cidades estipendiárias (pagavam um imposto chamado stipendium); Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 143. 143 No século I d.c. todas as cidades foram elevadas a municípios; Em 212, com o édito de Caracala, todos os homens livres da Hispânia passaram a ser cidadãos romanos. Ponte romana, Chaves Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 144. 144 Bracara Augusta, vista da cidade, teatro e termas (reconstituição) Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 145. 145 O exército e a emigração Legionários romanos contactam com a população Hispânicos participam no exército romano A difusão da cultura romana entre as populações da Península Ibérica Contribuem para Numerosos imigrantes de Roma e de outras regiões de Itália emigraram para a Península Ibérica Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013
  • 146. 146Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 Os quadros administrativos romanos duraram séculos, inclusive sobreviveram à queda do Império Romano; Tiveram um importante papel na romanização dos povos ibéricos; Salvo raras exceções praticaram uma política de tolerância e respeito pelos habitantes que, pouco a pouco, vão aderindo à cultura e civilização romana; Nas diversas província surge uma elite que vão tomando conta da administração das cidades;
  • 147. 147Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 O Latim foi rapidamente aprendido pelas populações, e facilitou uma romanização rápida; A religião, os romanos partilharam os deuses locais com os seus próprios deuses. Apenas impuseram o culto do imperador; O direito romano desempenhou um papel fundamental, na romanização. Contribui para a paz e a ordem. Templo de Diana (Évora) Dedicado ao culto do Imperador
  • 148. 148Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 A península ibérica vai sofrer profundas alterações económicas com os Romanos, sobretudo o Norte e Centro, que viviam da pastorícia e uma agricultura de subsistência e de pequenas aldeias fortificadas, normalmente situadas no cimo de montes, chamadas castros ou citânias; No sul da península existiam algumas cidades.
  • 149. 149Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 Citânia de Sanfins
  • 150. 150Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 Os romanos desenvolveram as regiões conquistadas; Surgem grandes explorações agrícolas que praticam uma agricultura intensiva, para exportação, bem como a pecuária; Villa (plural villae)
  • 151. Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 151 Desenvolve-se a indústria; Garum, tanque para fazer garum e tanques de salga de peixe, Lavra e Angeiras;
  • 152. Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 152 Minas Romanas
  • 153. Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 153 Os romanos desenvolveram várias indústrias; Mineira; Olaria; Tecelagem; Salga de peixe; Garum, etc. Cresce o número de cidades e feiras. A economia monetária desenvolve-se em toda a península.
  • 154. Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 154 Mapa das principais indústrias e estradas romanas na Península Ibérica
  • 155. Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 155 Estradas romanas e marcos miliários
  • 156. Vitor Santos, Matosinhos, 2012/2013 156 A construção de estradas desempenhou um papel muito importante no desenvolvimento económico, facilitando o comércio, não só entre as cidades da Península, mas com todo o Império Romano que constituiu um mercado único e coeso.
  • 157. In Preparação para o Exame Nacional de História A, Porto Editora
  • 158. Esta apresentação foi construída tendo por base a seguinte bibliografia: FORTES, Alexandra; Freitas Gomes, Fátima e Fortes, José, Linhas da História 10, Areal Editores, 2013 COUTO, Célia Pinto, ROSAS, Maria Antónia Monterroso, O tempo da História 10, Porto Editora, 2011 Antão, António, Preparação para o Exame Nacional 2014, História A, 2013 2016/2017