SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Máquinas Simples
 Ao longo da história o homem procurou
melhorar sua condições de trabalho,
principalmente no que se refere ao seu esforço
físico. Para isso o homem, utilizou ,
inicialmente meios auxiliares para reduzir seu
“esforço muscular”, assim criando as
maquinas simples, como a roda.
 A roda é talvez uma das invenções principais na trajetória
de desenvolvimento tecnológico do ser humano. Com ela, os povos primitivos
tornaram o transporte mais rápido e fácil, além de contribuir para transformar
as primeiras aglomerações humanas em cidades maiores.
 A prova mais antiga de seu uso data de cerca de 3500 A.C., e vem de um
esboço em uma placa de argila encontrada na região da antiga Suméria,
na Mesopotâmia (atual Iraque), mas é certo que sua utilização venha de
períodos muito mais remotos.
 A roda é uma das seis máquinas simples com vastas aplicações no
transporte e em máquinas. Pode-se definir roda como um objeto sólido
redondo ou um anel circular com raios, projetado para girar em torno de
um eixo menor no centro.
Um mecanismo de roda e eixo pode criar os seguintes efeitos:
1. Reduzir o atrito (resistência que encontra um objeto quando se move ou
gira contra outro objeto);
2. Controlar a direção do movimento;
3. Aumentar a força giratória.
 Com a finalidade de multiplicar forças, constituindo assim uma máquina simples,
podemos associar rodas e eixos. Duas rodas acopladas a um mesmo eixo ou duas
rodas acopladas por correia são exemplos de dispositivos simples capazes de
multiplicar forças.
 Em uma das rodas (denominada roda motriz), o operador (que pode ser um motor
elétrico) aplica sua força (Fa = P = potência), em geral empunhando uma manopla e a
outra roda (denominada roda de carga) transmite à carga, a força já multiplicada pela
máquina (Ft = R = resistência).
Como nas demais máquinas, esses acoplamentos entre rodas e eixos obedecem ao
princípio da conservação do trabalho (ta = tt), de modo que, se os raios das rodas são
diferentes, podemos ganhar em força (força transmitida maior que a força
aplicada: Ft > Fa) mas, perder em distância (o deslocamento tangencial da força
aplicada é maior que o deslocamento tangencial da força transmitida: d1 > d2).
 A roda deriva-se também em outros tipos como:
 Polias ou Roldanas- Fixa e Móvel
 Engrenagens
 Sarilho
 Cabrestante
 As polias ou roldanas servem para mudar a direção e o sentido da força
com que puxamos um objeto (força de tração). As polias podem facilitar a
realização de algumas tarefas, dependendo da maneira com que elas são
interligadas.
 Temos dois tipos de polias, as polias fixas e as polias móveis:
 A polia fixa funciona como alavanca interfixa em que os braços são iguais.
A polia fixa permite levantar pesos de forma mais cômoda , permitindo
variar o sentido e a direção das forças aplicadas.
 A polia móvel facilita a realização de algumas tarefas, como, por exemplo, a de
levantar algum objeto pesado. A cada polia móvel colocada no sistema, à força fica
reduzida à metade, esta é uma vantagem, só que também temos a desvantagem,
quanto mais polias móveis, mais demora a erguer ou puxar o objeto. As polias
móveis são muito utilizadas em oficinas para erguer o motor do carro.
 Polia Fixa:
Polias: Exemplos
 Polia Móvel:
 As engrenagens são usadas em milhares de dispositivos mecânicos. Elas realizam
várias tarefas importantes, mas a mais importante é que elas fornecem uma redução
na transmissão em equipamentos motorizados. E isso é essencial porque,
frequentemente, um pequeno motor girando muito rapidamente consegue
fornecer energia suficiente para um dispositivo, mas não consegue dar
o torque necessário. Com a redução de transmissão, a velocidade de saída pode ser
diminuída e o torque, aumentado.
 Tipos de engrenagens:
 Engrenagem de roda com estacas perpendiculares;
 Engrenagens de dentes reto;
 Engrenagens helicoidais;
 Engrenagens helicoidais cruzadas;
 Coroas;
 Coroas em espiral;
 Engrenagens hipóides no diferencial de um carro,
 Engrenagens sem-fim;
 Engrenagem de roda com estacas perpendiculares:
 Em qualquer engrenagem, a relação é determinada pelas distâncias que vão do
centro das peças até o ponto de contato. Por exemplo, em um dispositivo com duas
engrenagens, se uma delas tiver o dobro do diâmetro da outra, a relação será de
2:1.
 Um dos tipos de engrenagem mais primitivos que podemos ver seria uma roda com
estacas de madeira em suas extremidades.
 Engrenagens de dentes reto:
 As engrenagens de dentes retos são o tipo mais comum de engrenagens.
Elas têm dentes retos e são montadas em eixos paralelos. Há situações em
que muitas dessas engrenagens são usadas juntas para criar grandes
reduções na transmissão.
 Engrenagens helicoidais:
 Os dentes nas engrenagens helicoidais são cortados em ângulo com a face da
engrenagem. Quando dois dentes em um sistema de engrenagens helicoidais se
acoplam, o contato se inicia em uma extremidade do dente e gradualmente
aumenta à medida que as engrenagens giram, até que os dois dentes estejam
totalmente acoplados.
 Engrenagens helicoidais cruzadas:
 Este engate gradual faz as engrenagens helicoidais operarem muito mais suave e silenciosamente que as
engrenagens de dentes retos. Por isso, as engrenagens helicoidais são usadas na maioria
das transmissões de carros.
 Devido ao ângulo dos dentes de engrenagens helicoidais, elas criam um esforço sobre a engrenagem
quando se unem. Equipamentos que usam esse tipo de engrenagem têm rolamentos capazes de suportar
esse esforço.
 Algo interessante sobre as engrenagens helicoidais é que se os ângulos dos dentes estiverem corretos,
eles podem ser montados em eixos perpendiculares, ajustando o ângulo de rotação em 90º.
 Coroas:
 As coroas (ou engrenagens cônicas) são úteis quando a direção da rotação de um
eixo precisa ser alterada. Elas costumam ser montadas em eixos separados por 90º,
mas podem ser projetadas para funcionar em outros ângulos também.
 Os dentes das coroas podem ser retos, em espiral ou hipóides. Dentes retos de
coroa acabam tendo o mesmo problema que na engrenagem de dentes retos:
conforme cada dente se junta ao outro, ele causa impacto de uma só vez no dente
correspondente.
 Coroas em espiral:
 Em coroas retas e em espiral, os eixos devem ser perpendiculares um em
relação ao outro, mas também é necessário que estejam no mesmo plano.
Se você tivesse que estender os dois eixos através das engrenagens, eles
acabariam se cruzando.
 Engrenagens hipóides no diferencial de um carro:
 Essa característica é usada em muitos diferenciais de carros. Tanto a cremalheira
do diferencial como o pinhão de entrada são hipóides. Isso permite que o pinhão de
entrada seja montado em um plano inferior ao do eixo da cremalheira.. E já que o
eixo da transmissão do carro se conecta ao pinhão de entrada, ele também é
reduzido. O que faz com que ele não entre tanto no compartimento de passageiros
do carro, liberando mais espaço tanto para os passageiros como para a carga.
 Engrenagens sem-fim:
 Muitas engrenagens sem-fim têm uma propriedade interessante que nenhuma outra
engrenagem tem: o eixo gira a engrenagem facilmente, mas a engrenagem não consegue girar
o eixo. Isso se deve ao fato de que o ângulo do eixo é tão pequeno que quando a engrenagem
tenta girá-lo, o atrito entre a engrenagem e o eixo não deixa que ele saia do lugar.
 Essa característica é útil para máquinas como transportadores, nos quais a função de
travamento pode agir como um freio para a esteira quando o motor não estiver funcionando.
Outro uso muito interessante para engrenagens sem-fim está no diferencial Torsen, que é
usado em carros e caminhões de alto desempenho.
 Uma aplicação imediata do acoplamento de rodas num mesmo eixo
encontra-se no sarilho ordinário. Esse consta de um cilindro horizontal de
raio r (solidário ao eixo), sobre o qual se enrola uma corda e, por meio de
uma manivela (fixada ao eixo), faz-se girar o cilindro. A potência P se
aplica à manivela de raio R(uma roda) e a resistência Q à extremidade livre
da corda.
 O sarilho ordinário, quando apresenta seu eixo na vertical,
passa a denominar-se cabrestante; serve para realizar grandes
esforços de tração:
 Em Ur, na Mesopotâmia, surge o que é mais aceito como a primeira representação
de uma carroça com rodas de madeira maciça
 2000 A.C.
 Surgimento quase simultâneo no norte da Europa, Ásia Menor e China de rodas
com raios, mais leves que as rodas maciças. Elas passam a ser empregadas em
carruagens e carroças
 1000 A.C.
 Na Europa Ocidental, os celtas começam a recobrir com uma "capa" de metal as
rodas de suas carruagens, aumentando sua resistência e durabilidade
 1888
 Na Escócia, o veterinário e inventor John Dunlop desenvolve os primeiros pneus
com câmara, que ele utiliza numa bicicleta
 1895
 Na França, o industrial Eduard Michelin adapta a invenção de Dunlop para uso em
automóveis, que começavam a surgir, ainda com rodas raiadas de madeira
 INÍCIO DO SÉCULO 20
 Com a produção em massa de automóveis, as rodas passam a ser feitas de metal,
com o desenvolvimento de ligas leves e novos materiais, inclusive compostos de
carbono
 Os três tipos de rodas atualmente utilizados rodas de disco de aço
prensado, rodas de raio de arame de aço e rodas fundidas em ligas leves
preenchem todos os requisitos indicados, apesar dos custos da produção
dos dois últimos tipos serem mais elevados.
 http://ciencia.hsw.uol.com.br/engrenagens5.
htm
 http://www.feiradeciencias.com.br/sala06/06
_RE05.asp
 http://www.infoescola.com/mecanica/polias-
roldanas/
 Alisson Correia
 Jean Lucas Vieira
 Lucas Montanha Beck
 Stefan Sanches
 Vinícius Vasconcelos Gomes

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Forças de Atrito
Forças de AtritoForças de Atrito
Forças de Atrito
 
1ª lei de newton
1ª lei de newton1ª lei de newton
1ª lei de newton
 
Trocas de calor
Trocas de calorTrocas de calor
Trocas de calor
 
Energia Elétrica Aula
Energia Elétrica AulaEnergia Elétrica Aula
Energia Elétrica Aula
 
Energia: transformação e conservação
Energia: transformação e conservaçãoEnergia: transformação e conservação
Energia: transformação e conservação
 
Força e movimento
Força e movimentoForça e movimento
Força e movimento
 
Alavancas
AlavancasAlavancas
Alavancas
 
Física 9° ano
Física 9° anoFísica 9° ano
Física 9° ano
 
Uma breve história das máquinas térmicas
Uma breve história das máquinas térmicasUma breve história das máquinas térmicas
Uma breve história das máquinas térmicas
 
A lua
A luaA lua
A lua
 
1 método científico - power point
1  método científico - power point1  método científico - power point
1 método científico - power point
 
Mecânica Slides
Mecânica SlidesMecânica Slides
Mecânica Slides
 
Fontes de Energia [8 ano]
Fontes de Energia [8 ano] Fontes de Energia [8 ano]
Fontes de Energia [8 ano]
 
Máquinas simples
Máquinas simplesMáquinas simples
Máquinas simples
 
Aula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energiaAula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energia
 
Cicuito elétrico
Cicuito elétricoCicuito elétrico
Cicuito elétrico
 
Leis newton
Leis newtonLeis newton
Leis newton
 
Eletrização
EletrizaçãoEletrização
Eletrização
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
Movimentos E ForçAs
Movimentos E ForçAsMovimentos E ForçAs
Movimentos E ForçAs
 

Semelhante a Rodas trabalho de ciência aplicadas, senai

Operadores mecânicos educação tecnológica
Operadores mecânicos  educação tecnológicaOperadores mecânicos  educação tecnológica
Operadores mecânicos educação tecnológicaAgostinho NSilva
 
Elementos Orgânicos de Máquinas - Introdução aos Elementos de Transmissão
Elementos Orgânicos de Máquinas - Introdução aos Elementos de TransmissãoElementos Orgânicos de Máquinas - Introdução aos Elementos de Transmissão
Elementos Orgânicos de Máquinas - Introdução aos Elementos de TransmissãoRodrigo Meireles
 
Como funcionam as_mountain_bikes2
Como funcionam as_mountain_bikes2Como funcionam as_mountain_bikes2
Como funcionam as_mountain_bikes2Valucio Camilo
 
mecânica de carros o arrefecimento do motor
mecânica de carros o arrefecimento do motormecânica de carros o arrefecimento do motor
mecânica de carros o arrefecimento do motorailton varela
 
Como funcionam as_bicicletas1.
Como funcionam as_bicicletas1.Como funcionam as_bicicletas1.
Como funcionam as_bicicletas1.Valucio Camilo
 
Elementos de maquinas/desenho mecanico unifor
Elementos de maquinas/desenho mecanico uniforElementos de maquinas/desenho mecanico unifor
Elementos de maquinas/desenho mecanico uniforDeodato Nogueira
 
9 B Movimentos&Mecan
9 B Movimentos&Mecan9 B Movimentos&Mecan
9 B Movimentos&MecanJosé Cigarro
 
Suspensão.pptx
Suspensão.pptxSuspensão.pptx
Suspensão.pptxOrtzadar1
 
Mecanica avancada de_bicicletas4
Mecanica avancada de_bicicletas4Mecanica avancada de_bicicletas4
Mecanica avancada de_bicicletas4Valucio Camilo
 
Fórmula 1 x veículos de passeio
Fórmula 1 x veículos de passeioFórmula 1 x veículos de passeio
Fórmula 1 x veículos de passeiomarquitius
 
Aula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DINAula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DINFabioFranca22
 

Semelhante a Rodas trabalho de ciência aplicadas, senai (20)

Engrenagens tipos234
Engrenagens   tipos234Engrenagens   tipos234
Engrenagens tipos234
 
Operadores mecânicos educação tecnológica
Operadores mecânicos  educação tecnológicaOperadores mecânicos  educação tecnológica
Operadores mecânicos educação tecnológica
 
Engrenagens
EngrenagensEngrenagens
Engrenagens
 
Máquinas simples
Máquinas simplesMáquinas simples
Máquinas simples
 
engrenagens geral1
engrenagens geral1engrenagens geral1
engrenagens geral1
 
Elementos Orgânicos de Máquinas - Introdução aos Elementos de Transmissão
Elementos Orgânicos de Máquinas - Introdução aos Elementos de TransmissãoElementos Orgânicos de Máquinas - Introdução aos Elementos de Transmissão
Elementos Orgânicos de Máquinas - Introdução aos Elementos de Transmissão
 
Como funcionam as_mountain_bikes2
Como funcionam as_mountain_bikes2Como funcionam as_mountain_bikes2
Como funcionam as_mountain_bikes2
 
mecânica de carros o arrefecimento do motor
mecânica de carros o arrefecimento do motormecânica de carros o arrefecimento do motor
mecânica de carros o arrefecimento do motor
 
Movimentos
MovimentosMovimentos
Movimentos
 
Como funcionam as_bicicletas1.
Como funcionam as_bicicletas1.Como funcionam as_bicicletas1.
Como funcionam as_bicicletas1.
 
Elementos de maquinas/desenho mecanico unifor
Elementos de maquinas/desenho mecanico uniforElementos de maquinas/desenho mecanico unifor
Elementos de maquinas/desenho mecanico unifor
 
9 B Movimentos&Mecan
9 B Movimentos&Mecan9 B Movimentos&Mecan
9 B Movimentos&Mecan
 
Suspensão
SuspensãoSuspensão
Suspensão
 
Suspensão.pptx
Suspensão.pptxSuspensão.pptx
Suspensão.pptx
 
Apostila engrenagens
Apostila engrenagensApostila engrenagens
Apostila engrenagens
 
Retifica
RetificaRetifica
Retifica
 
Mecanica avancada de_bicicletas4
Mecanica avancada de_bicicletas4Mecanica avancada de_bicicletas4
Mecanica avancada de_bicicletas4
 
Transmissão Automotiva
Transmissão AutomotivaTransmissão Automotiva
Transmissão Automotiva
 
Fórmula 1 x veículos de passeio
Fórmula 1 x veículos de passeioFórmula 1 x veículos de passeio
Fórmula 1 x veículos de passeio
 
Aula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DINAula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DIN
 

Rodas trabalho de ciência aplicadas, senai

  • 2.  Ao longo da história o homem procurou melhorar sua condições de trabalho, principalmente no que se refere ao seu esforço físico. Para isso o homem, utilizou , inicialmente meios auxiliares para reduzir seu “esforço muscular”, assim criando as maquinas simples, como a roda.
  • 3.  A roda é talvez uma das invenções principais na trajetória de desenvolvimento tecnológico do ser humano. Com ela, os povos primitivos tornaram o transporte mais rápido e fácil, além de contribuir para transformar as primeiras aglomerações humanas em cidades maiores.  A prova mais antiga de seu uso data de cerca de 3500 A.C., e vem de um esboço em uma placa de argila encontrada na região da antiga Suméria, na Mesopotâmia (atual Iraque), mas é certo que sua utilização venha de períodos muito mais remotos.
  • 4.  A roda é uma das seis máquinas simples com vastas aplicações no transporte e em máquinas. Pode-se definir roda como um objeto sólido redondo ou um anel circular com raios, projetado para girar em torno de um eixo menor no centro. Um mecanismo de roda e eixo pode criar os seguintes efeitos: 1. Reduzir o atrito (resistência que encontra um objeto quando se move ou gira contra outro objeto); 2. Controlar a direção do movimento; 3. Aumentar a força giratória.
  • 5.
  • 6.  Com a finalidade de multiplicar forças, constituindo assim uma máquina simples, podemos associar rodas e eixos. Duas rodas acopladas a um mesmo eixo ou duas rodas acopladas por correia são exemplos de dispositivos simples capazes de multiplicar forças.
  • 7.  Em uma das rodas (denominada roda motriz), o operador (que pode ser um motor elétrico) aplica sua força (Fa = P = potência), em geral empunhando uma manopla e a outra roda (denominada roda de carga) transmite à carga, a força já multiplicada pela máquina (Ft = R = resistência). Como nas demais máquinas, esses acoplamentos entre rodas e eixos obedecem ao princípio da conservação do trabalho (ta = tt), de modo que, se os raios das rodas são diferentes, podemos ganhar em força (força transmitida maior que a força aplicada: Ft > Fa) mas, perder em distância (o deslocamento tangencial da força aplicada é maior que o deslocamento tangencial da força transmitida: d1 > d2).
  • 8.  A roda deriva-se também em outros tipos como:  Polias ou Roldanas- Fixa e Móvel  Engrenagens  Sarilho  Cabrestante
  • 9.
  • 10.  As polias ou roldanas servem para mudar a direção e o sentido da força com que puxamos um objeto (força de tração). As polias podem facilitar a realização de algumas tarefas, dependendo da maneira com que elas são interligadas.  Temos dois tipos de polias, as polias fixas e as polias móveis:
  • 11.  A polia fixa funciona como alavanca interfixa em que os braços são iguais. A polia fixa permite levantar pesos de forma mais cômoda , permitindo variar o sentido e a direção das forças aplicadas.
  • 12.  A polia móvel facilita a realização de algumas tarefas, como, por exemplo, a de levantar algum objeto pesado. A cada polia móvel colocada no sistema, à força fica reduzida à metade, esta é uma vantagem, só que também temos a desvantagem, quanto mais polias móveis, mais demora a erguer ou puxar o objeto. As polias móveis são muito utilizadas em oficinas para erguer o motor do carro.
  • 15.
  • 16.  As engrenagens são usadas em milhares de dispositivos mecânicos. Elas realizam várias tarefas importantes, mas a mais importante é que elas fornecem uma redução na transmissão em equipamentos motorizados. E isso é essencial porque, frequentemente, um pequeno motor girando muito rapidamente consegue fornecer energia suficiente para um dispositivo, mas não consegue dar o torque necessário. Com a redução de transmissão, a velocidade de saída pode ser diminuída e o torque, aumentado.
  • 17.  Tipos de engrenagens:  Engrenagem de roda com estacas perpendiculares;  Engrenagens de dentes reto;  Engrenagens helicoidais;  Engrenagens helicoidais cruzadas;  Coroas;  Coroas em espiral;  Engrenagens hipóides no diferencial de um carro,  Engrenagens sem-fim;
  • 18.  Engrenagem de roda com estacas perpendiculares:  Em qualquer engrenagem, a relação é determinada pelas distâncias que vão do centro das peças até o ponto de contato. Por exemplo, em um dispositivo com duas engrenagens, se uma delas tiver o dobro do diâmetro da outra, a relação será de 2:1.  Um dos tipos de engrenagem mais primitivos que podemos ver seria uma roda com estacas de madeira em suas extremidades.
  • 19.  Engrenagens de dentes reto:  As engrenagens de dentes retos são o tipo mais comum de engrenagens. Elas têm dentes retos e são montadas em eixos paralelos. Há situações em que muitas dessas engrenagens são usadas juntas para criar grandes reduções na transmissão.
  • 20.  Engrenagens helicoidais:  Os dentes nas engrenagens helicoidais são cortados em ângulo com a face da engrenagem. Quando dois dentes em um sistema de engrenagens helicoidais se acoplam, o contato se inicia em uma extremidade do dente e gradualmente aumenta à medida que as engrenagens giram, até que os dois dentes estejam totalmente acoplados.
  • 21.  Engrenagens helicoidais cruzadas:  Este engate gradual faz as engrenagens helicoidais operarem muito mais suave e silenciosamente que as engrenagens de dentes retos. Por isso, as engrenagens helicoidais são usadas na maioria das transmissões de carros.  Devido ao ângulo dos dentes de engrenagens helicoidais, elas criam um esforço sobre a engrenagem quando se unem. Equipamentos que usam esse tipo de engrenagem têm rolamentos capazes de suportar esse esforço.  Algo interessante sobre as engrenagens helicoidais é que se os ângulos dos dentes estiverem corretos, eles podem ser montados em eixos perpendiculares, ajustando o ângulo de rotação em 90º.
  • 22.  Coroas:  As coroas (ou engrenagens cônicas) são úteis quando a direção da rotação de um eixo precisa ser alterada. Elas costumam ser montadas em eixos separados por 90º, mas podem ser projetadas para funcionar em outros ângulos também.  Os dentes das coroas podem ser retos, em espiral ou hipóides. Dentes retos de coroa acabam tendo o mesmo problema que na engrenagem de dentes retos: conforme cada dente se junta ao outro, ele causa impacto de uma só vez no dente correspondente.
  • 23.  Coroas em espiral:  Em coroas retas e em espiral, os eixos devem ser perpendiculares um em relação ao outro, mas também é necessário que estejam no mesmo plano. Se você tivesse que estender os dois eixos através das engrenagens, eles acabariam se cruzando.
  • 24.  Engrenagens hipóides no diferencial de um carro:  Essa característica é usada em muitos diferenciais de carros. Tanto a cremalheira do diferencial como o pinhão de entrada são hipóides. Isso permite que o pinhão de entrada seja montado em um plano inferior ao do eixo da cremalheira.. E já que o eixo da transmissão do carro se conecta ao pinhão de entrada, ele também é reduzido. O que faz com que ele não entre tanto no compartimento de passageiros do carro, liberando mais espaço tanto para os passageiros como para a carga.
  • 25.  Engrenagens sem-fim:  Muitas engrenagens sem-fim têm uma propriedade interessante que nenhuma outra engrenagem tem: o eixo gira a engrenagem facilmente, mas a engrenagem não consegue girar o eixo. Isso se deve ao fato de que o ângulo do eixo é tão pequeno que quando a engrenagem tenta girá-lo, o atrito entre a engrenagem e o eixo não deixa que ele saia do lugar.  Essa característica é útil para máquinas como transportadores, nos quais a função de travamento pode agir como um freio para a esteira quando o motor não estiver funcionando. Outro uso muito interessante para engrenagens sem-fim está no diferencial Torsen, que é usado em carros e caminhões de alto desempenho.
  • 26.
  • 27.  Uma aplicação imediata do acoplamento de rodas num mesmo eixo encontra-se no sarilho ordinário. Esse consta de um cilindro horizontal de raio r (solidário ao eixo), sobre o qual se enrola uma corda e, por meio de uma manivela (fixada ao eixo), faz-se girar o cilindro. A potência P se aplica à manivela de raio R(uma roda) e a resistência Q à extremidade livre da corda.
  • 28.
  • 29.
  • 30.  O sarilho ordinário, quando apresenta seu eixo na vertical, passa a denominar-se cabrestante; serve para realizar grandes esforços de tração:
  • 31.
  • 32.  Em Ur, na Mesopotâmia, surge o que é mais aceito como a primeira representação de uma carroça com rodas de madeira maciça  2000 A.C.  Surgimento quase simultâneo no norte da Europa, Ásia Menor e China de rodas com raios, mais leves que as rodas maciças. Elas passam a ser empregadas em carruagens e carroças  1000 A.C.  Na Europa Ocidental, os celtas começam a recobrir com uma "capa" de metal as rodas de suas carruagens, aumentando sua resistência e durabilidade  1888  Na Escócia, o veterinário e inventor John Dunlop desenvolve os primeiros pneus com câmara, que ele utiliza numa bicicleta  1895  Na França, o industrial Eduard Michelin adapta a invenção de Dunlop para uso em automóveis, que começavam a surgir, ainda com rodas raiadas de madeira  INÍCIO DO SÉCULO 20  Com a produção em massa de automóveis, as rodas passam a ser feitas de metal, com o desenvolvimento de ligas leves e novos materiais, inclusive compostos de carbono
  • 33.  Os três tipos de rodas atualmente utilizados rodas de disco de aço prensado, rodas de raio de arame de aço e rodas fundidas em ligas leves preenchem todos os requisitos indicados, apesar dos custos da produção dos dois últimos tipos serem mais elevados.
  • 35.  Alisson Correia  Jean Lucas Vieira  Lucas Montanha Beck  Stefan Sanches  Vinícius Vasconcelos Gomes