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Neste     estudo     verificaremos  através   do
Processamento Linguístico e de suas técnicas
experimentais, se existem diferenças no
processamento entre bilíngues clássicos e
aprendizes tardios de uma segunda língua.
Poderemos aqui, atestar importantes teorias que
tentam explicar o funcionamento da gramática do
aprendiz tardio, através do uso de ferramentas e
técnicas experimentais comumente empregadas
pela Psicolinguística Experimental no campo da
aquisição e processamento de L2.
Processamento Linguístico          Psicolinguística
                                         Experimental

Shallow Structure Hypothesis (Clahsen e Felser, 2006):
Aprendizes tardios possuem gramática de aquisição de
                       L2 rasa.
• Repúdio à visão monolíngue dos bilíngues
• Defesa de um modelo que contemple as
  especificidades dos bilíngues
• Contraposição aos testes de nivelamento
  elaborados através de uma abordagem
  monolíngue
• Bilíngues vistos como bilíngues e não como 2
  monolíngues
• Contraposição à nomenclaturas como “falso
  bilíngue” e “bilíngues especiais”
•



•

•
•
• Contato com a língua possivelmente acontece
  ainda na fase fetal
• Não existe comprovação de uma mudança
  repentina na habilidade linguística de
  aquisição/aprendizagem após a puberdade
• Processo gradativo de fechamento da GU que
  varia de pessoa para pessoa
A Gramática dos Aprendizes de L2
Shallow Structure Hypothesis (Clahsen e Felser, 2006):
Aprendizes tardios possuem gramática de aquisição de L2 rasa.




Dá conta de processar estruturas modestas da língua, mas não
de processar estruturas longas ou mesmo ambíguas, como:

    The servant liked the secretary of the boss who was reading a letter.
 (O empregado gostou da secretária do chefe que estava lendo uma carta)

      Quem estava lendo a carta? A secretária ou o chefe?
A Contribuição do Processamento
              Linguístico
Muller (2005): bilíngues X aprendizes de L2

• Técnica Experimental: ERPs (Event related
  potential)
• Estruturas utilizadas: plural do substantivo.
GRÁFICO. 1 - Ondas cerebrais do
processamento de bilíngues e aprendizes de
L2.
(Fonte: Clahsen & Felser, 2006. p.9).
Wartenburger (2003): bilíngues X aprendizes com
aquisição a partir de 6 anos X aprendizes tardios com
proficiência inferior aos demais


• Técnica Experimental: fMRI (ressonância
  magnética)
Outras ferramentas do Processamento
             Linguístico:
• Eyetracker (movimento ocular): mapeamento
  de sacadas e fixações que o olho faz em
  milésimos de segundos quando em leitura de
  texto ou imagem.
• Self Paced Reading (leitura auto monitorada):
  através da leitura na tela do computador,
  fornece indícios on-line da velocidade do
  processamento linguístico.
Vantagem do Processamento
              Linguístico

Permite capturar efeitos de linguagem de uma
maneira on-line, ou seja, de uma forma mais
micro e reflexa que a forma mais macro utilizada
pela linguística aplicada através
de, principalmente, técnicas off-line (testes de
nivelamento, questionários, etc.)

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O processamento linguístico de bilíngues e aprendizes de l2 tópicos de psicolinguística 2011-2

  • 1.
  • 2. Neste estudo verificaremos através do Processamento Linguístico e de suas técnicas experimentais, se existem diferenças no processamento entre bilíngues clássicos e aprendizes tardios de uma segunda língua. Poderemos aqui, atestar importantes teorias que tentam explicar o funcionamento da gramática do aprendiz tardio, através do uso de ferramentas e técnicas experimentais comumente empregadas pela Psicolinguística Experimental no campo da aquisição e processamento de L2.
  • 3. Processamento Linguístico Psicolinguística Experimental Shallow Structure Hypothesis (Clahsen e Felser, 2006): Aprendizes tardios possuem gramática de aquisição de L2 rasa.
  • 4.
  • 5. • Repúdio à visão monolíngue dos bilíngues • Defesa de um modelo que contemple as especificidades dos bilíngues • Contraposição aos testes de nivelamento elaborados através de uma abordagem monolíngue • Bilíngues vistos como bilíngues e não como 2 monolíngues • Contraposição à nomenclaturas como “falso bilíngue” e “bilíngues especiais”
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. • Contato com a língua possivelmente acontece ainda na fase fetal • Não existe comprovação de uma mudança repentina na habilidade linguística de aquisição/aprendizagem após a puberdade • Processo gradativo de fechamento da GU que varia de pessoa para pessoa
  • 13. A Gramática dos Aprendizes de L2 Shallow Structure Hypothesis (Clahsen e Felser, 2006): Aprendizes tardios possuem gramática de aquisição de L2 rasa. Dá conta de processar estruturas modestas da língua, mas não de processar estruturas longas ou mesmo ambíguas, como: The servant liked the secretary of the boss who was reading a letter. (O empregado gostou da secretária do chefe que estava lendo uma carta) Quem estava lendo a carta? A secretária ou o chefe?
  • 14. A Contribuição do Processamento Linguístico Muller (2005): bilíngues X aprendizes de L2 • Técnica Experimental: ERPs (Event related potential) • Estruturas utilizadas: plural do substantivo.
  • 15. GRÁFICO. 1 - Ondas cerebrais do processamento de bilíngues e aprendizes de L2. (Fonte: Clahsen & Felser, 2006. p.9).
  • 16. Wartenburger (2003): bilíngues X aprendizes com aquisição a partir de 6 anos X aprendizes tardios com proficiência inferior aos demais • Técnica Experimental: fMRI (ressonância magnética)
  • 17.
  • 18. Outras ferramentas do Processamento Linguístico: • Eyetracker (movimento ocular): mapeamento de sacadas e fixações que o olho faz em milésimos de segundos quando em leitura de texto ou imagem. • Self Paced Reading (leitura auto monitorada): através da leitura na tela do computador, fornece indícios on-line da velocidade do processamento linguístico.
  • 19. Vantagem do Processamento Linguístico Permite capturar efeitos de linguagem de uma maneira on-line, ou seja, de uma forma mais micro e reflexa que a forma mais macro utilizada pela linguística aplicada através de, principalmente, técnicas off-line (testes de nivelamento, questionários, etc.)