Apostila do Curso de Capacitação de Atendimento Pré hospitalar do Suporte Básico de Vida do Serviço de Atendimento Movel de Urgência de São Paulo Brasil.
1. AVALIAÇÃO DA CENA
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Avaliação de Cena;
• Descrever os passos para Avaliação da Cena;
• Enumerar os dados a relatar à Central de Operações
após avaliação do local da ocorrência;
• Citar os procedimentos para manter seguros: a equipe, a vítima e
circundantes.
Conceitos:
É uma avaliação rápida realizada pela Equipe do SAMU ao chegar no local da
ocorrência.
Tem como finalidade avaliar os diferentes fatores relacionados com o
incidente; determinar riscos potenciais, garantindo assim a segurança da
equipe, dos circundantes e da vítima.
Passos
Qual é a situação? (Estado Atual)
Para onde vai? (Potencial)
O que faço para controlá-la? (Operação e recursos)
A Avaliação de Cena é um processo contínuo
Conduta da equipe
Manter a prontidão;
Atendimento imediato do chamado;
Estabelecer rota segura;
Chegar rápido no local;
Manter segurança da equipe durante trajeto:
Acionamento de sirene, faróis e giroflex,
Cintos de segurança.
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2. HORA DE OURO
Início: quando a lesão ocorre;
Deslocamento,
Avaliação rápida,
Intervenção adequada,
Transporte seguro e eficiente,
Unidade de saúde adequada.
Cada minuto perdido implica na diminuição de 1% na qualidade da
sobrevida.
Acessar vítima com segurança:
Segurança da Cena:
Pessoal;
Equipe;
Circundantes;
Vítima.
Controle da Cena:
Estacionamento adequado da viatura;
Sinalização do local e de tráfego;
Verificar riscos iminentes.
CUIDADO COM A VISÃO EM TUNEL
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3. Avaliar:
Mecanismo do trauma;
Risco para os circundantes;
Risco de incêndio/explosão;
Presença de animais;
Ribanceira/desmoronamentos;
Odores estranhos.
Estabelecer prioridades;
Contato com familiares ou testemunhas;
Reconhecer seus limites (lidar com stress);
Contato com Central de Operações:
Situação no local;
Número de vítimas;
Necessidade de apoio;
Necessidade de recursos adicionais.
Atenção
Garantir a segurança de todos:
Não permita que outras pessoas se transformem em vítimas;
Diante da possibilidade de uma ocorrência criminal:
o a segurança da equipe deve ser prioritária;
o somente se aproxime da vítima após avaliação geral da cena.
A viatura só pode conduzir equipe, pacientes e acompanhantes na
quantidade de cintos de segurança existentes!
A ambulância deverá ser posicionada de forma a garantir a segurança da
equipe durante o atendimento.
A segurança é fundamental!
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4. BIOSSEGURANÇA
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Biossegurança;
• Definir Precaução Padrão;
• Conceituar EPI (Equipamentos de proteção individual);
• Descrever os principais itens de proteção individual.
Definição
BIO = Vida
SEGURANÇA = Condição de estar protegido de perigo ou perda
Biossegurança – Conjunto de normas, procedimentos e ações voltadas para a
prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de
riscos de aquisição de doenças profissionais.
A utilização das precauções padrão é a garantia da biossegurança.
Precauções Padrão
Medidas que visam proteger os profissionais de um conjunto de doenças
transmissíveis e devem ser adotadas frente a todos os indivíduos.
Doenças Transmissíveis
São enfermidades causadas por microorganismos (bactérias, vírus ou
parasitas) que são transmitidas a outra pessoa através da água, alimentos, ar,
sangue, fezes, fluidos corporais.
Doenças Transmissíveis mais comuns
Hepatite (A, B e C)
SIDA
Tuberculose
Meningite
Gripe/resfriado ( Gripe Influenza A H1N1)
Leptospirose
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5. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no APH
Uniforme fechado com manga comprida
Botas
Luvas de procedimentos
Óculos de proteção
Máscara facial (cirúrgica/N95)
Avental
Atenção
Cubra ferimentos do seu corpo com curativos oclusivos;
Antes de qualquer atendimento, independente da natureza, utilize os EPI;
Mantenha fechado o uniforme e botas, protegendo o próprio corpo de sujidade
e respingos.
Evite acidentes!
Materiais perfurocortantes contaminados devem ser desprezados em
recipientes apropriados (Descarpack®)
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6. Ao atender as vítimas
Use luvas em todos os atendimentos;
Caso ocorra contato direto com sangue ou secreções, lave com água
corrente e sabão;
Comunique ao operador de rádio e ao médico da Regulação
imediatamente após a ocorrência e à gerência de base assim que
possível.
Após o atendimento
Atenção na manipulação de materiais perfurocortantes: nunca reencapar
ou entortar agulhas, bisturis, lancetas. Despreze-os em recipientes
próprios;
Despreze as luvas e todo material de consumo utilizado no atendimento
em local apropriado (lixo hospitalar);
Lave cuidadosamente as mãos e antebraços com água e sabão e
seque-os;
Troque o uniforme caso o mesmo esteja úmido/sujo por fluidos corporais
das vítimas;
Proceda a limpeza e desinfecção da viatura e de materiais permanentes
e equipamentos.
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7. LIMPEZA DE AMBULÂNCIA
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Conceituar: limpeza, desinfecção e descontaminação;
Definir limpeza concorrente e limpeza terminal;
Caracterizar os materiais e produtos necessários para realizar a
limpeza;
Classificar a área da ambulância conforme o grau de contaminação;
Descrever as técnicas de limpeza concorrente e terminal.
Aspectos da Legislação
Fonte: Manual de Processamento de Artigos e Superfícies em
estabelecimentos de Saúde, MS, 2ª edição;
Portaria nº 2616 de 12 de maio/98 : estabelece as normas de limpeza,
desinfecção e esterilização;
Considera-se o salão da ambulância como sendo extensão de um
estabelecimento de saúde e classificada como sendo Área Crítica;
Área Crítica: risco de contaminação para pacientes e tripulação da ambulância,
pela presença de material orgânico.
Conceitos
Limpeza: Procedimento mecânico de remoção de sujidade e detritos.
Desinfecção: Procedimento executado sempre que houver presença de matéria
orgânica.
Descontaminação: Procedimento de aplicação de produto desinfetante sobre a matéria
orgânica.
Limpeza Concorrente: Limpeza efetuada a cada início de plantão. Inclui a parte
interna, externa, mobiliário e equipamentos.
Limpeza Terminal : Limpeza efetuada conforme escala semanal ou sempre que
necessário (derramamento de substância orgânica)
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8. Rotina de Limpeza Terminal
• A cada 5 dias no SAV ( DIAS 5 , 10 , 15 , 20 , 25 , 30 de
cada mês) e quando necessário.
• A cada 7dias no SBV exemplo: TODA SEGUNDA-
FEIRA e quando necessário.
• Prevê a limpeza da parte interna e externa da
ambulância além da limpeza do mobiliário e
equipamentos.
Princípios básicos de limpeza
Usar EPI (luvas de borracha, máscara, avental);
Reunir materiais necessários (2 baldes, 3 panos, sabão/desinfetante,
Endozime®, vassoura, rodo).
Cumprir princípios de assepsia:
• Iniciar do local menos para o mais contaminado;
• De cima para baixo, do fundo para a frente e dentro para fora;
• Em movimento único;
• Usar panos diferenciados para mobiliários, paredes, pias e piso;
• S/N retirar excesso de matéria orgânica e utilizar sabão
enzimático antes de proceder a limpeza mecânica e secagem;
• Lavar as mãos após o término das atividades.
Técnica dos 2 baldes
• Preparar 1 balde com solução detergente/desinfetante e 1balde
com água para enxágüe;
• Após limpeza de cada área,enxaguar no balde com água ;
• Trocar a água do balde a cada limpeza de área ou sempre que
necessário;
Técnica para uso do hipoclorito de sódio a 1% ou do álcool 70%
• Passar com um pano umedecido;
• Deixar secar naturalmente;
• Hipoclorito a 1%: Usar em acrílicos, pisos, madeira e fórmica;
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9. • Álcool a 70%: Usar em partes metálicas e fórmica.
Protocolo Limpeza Terminal da Ambulância
1 - Comunicar a Central de Operações antes de iniciar a limpeza terminal e
permanecer em QAP.
2 - Usar EPI apropriado para a tarefa a ser executada (luvas de borracha ,
máscara, avental e óculos)
3 - Reunir os materiais e produtos necessários:
· 2 baldes (água e sabão/desinfetante e só água);
· 3 panos de limpeza (mobiliários, parede e piso separadamente);
. Vassoura e rodo.
4 - Observar a seqüência para a limpeza:
· Iniciar do fundo do baú em direção a porta traseira;
. Sempre do teto em direção ao chão.
· Deixe o piso para o final.
5 - Iniciar a limpeza com água e sabão, enxaguando em seguida, conforme a
técnica de 2 baldes.
6 - Usar hipoclorito ou álcool conforme indicado.
Condições especiais :
• Lavagem externa e da cabine do motorista
• Compartimentos e gavetas com materiais descartáveis
• Maca e cadeira de rodas
• Baú, lixo e coletor pérfuro-cortante;
• Assentos do baú
• Balaustre e luminárias
• Eletro-eletrônicos e outros equipamentos especiais
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10. Lavagem externa e limpeza interna da cabine do motorista:
Deve ser realizada concomitantemente a lavagem interna;
Compartimentos e gavetas:
1. Limpe um compartimento de cada vez retirando o material e
reposicionando imediatamente após a secagem para não atrasar a saída
em caso de chamado;
2. Aproveite para verificar a validade materiais de consumo e descartáveis.
Maca e cadeira de rodas:
1. Faça limpeza com água e sabão e em seguida use álcool;
2. Aproveite para limpar corretamente a área da cadeira de rodas.
Baú, compartimento do lixo e coletor pérfuro-cortante:
1. Troque o saco coletor de lixo, desprezando-o no hospital;
2. Troque o coletor de pérfuro-cortante somente quando estiver com 2/3 da
capacidade
Assentos do baú:
1. Limpe com fricção sem exagero, permitindo a secagem com as portas
da AM abertas;
2. Em caso de sujidade excessiva, deixe a espuma do sabão em atividade
por 5 minutos antes de realizar fricção;
Balaustre e luminárias (metais):
1. Limpar com água e sabão e em seguida com álcool;
2. Não pendurar colares cervicais no balaustre;
Eletro-eletrônicos e outros equipamentos especiais:
1. Consulte o manual. Na maioria dos casos, use pano seco;
2. Aproveite para verificar as condições da bateria;
3. Não use álcool, pois é um fixador e fixa a sujeira, encrustando o pó e
deixando a superfície acinzentada).
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11. Outros equipamentos: Inaladores, aspiradores e extensões
1.Execute a técnica de limpeza considerando o contato com material
biológico (use Endozime);
2. Execute a lavagem com água e sabão. Não coloque água nos
recipientes!
Cilindros de O2 e Extintores de incêndio:
1. Retire a sujidade grosseira com água e sabão usando a técnica dos 2
baldes.
2. Não há necessidade de desinfecção.
Finalização:
6. Ao final da limpeza, recolocar todos os materiais e equipamentos na AM,
incluindo novo lençol descartável na maca;
7. Trocar saco de lixo branco leitoso (desprezar no hospital);
8. Comunicar a Central de Operações quando a limpeza for concluída;
9. Registrar a realização do procedimento no livro de ocorrências da base.
Protocolo Limpeza Concorrente de Ambulância
1. Usar EPI apropriado para a tarefa a ser executada (luvas de borracha,
máscara, avental e óculos);
2. Reunir os materiais e produtos necessários: 2 baldes, panos de limpeza,
vassoura e rodo;
3. Seguir a seqüência: fundo para a porta traseira, do teto ao chão e deixar
o piso para o final.
4. Ao final da limpeza, colocar novo lençol descartável na maca.
Após cada atendimento:
1.Realizar sempre a limpeza concorrente da maca e do colchonete.
2. Realizar a limpeza do volante (motorista dirigindo de luvas usadas!!!)
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12. Protocolo Limpeza de Superfícies na presença de Material
Biológico na Ambulância
Definição: Limpeza efetuada sempre que material biológico entrar em
contato direto com qualquer superfície da AM.
Material biológico:
• Sangue
• Vômito
• Fezes/ Urina
• Outros líquidos orgânicos potencialmente contaminados.
1. Comunicar a Central de Operação antes de iniciar a limpeza, mantendo-
se em QAP;
2. Usar EPI apropriado;
3. Reunir os materiais e produtos necessários para executar a limpeza:
2 baldes;
1 recipiente para Endozime (álcool ou hipoclorito);
Papel toalha (ou descartável);
3 panos de limpeza.
4. Retirar o excesso de material biológico com auxílio de papel toalha ou
descartável;
5. No local de onde foi retirado o material biológico colocar sabão
enzimático tipo Endozime(*);
(*) Na ausência de Endozime, usar álcool (metálico) ou hipoclorito a 1%
(acrílico), deixando agir por 15 minutos.
6. Remover o excesso do sabão enzimático ou outros e, em seguida
executar a limpeza com água e sabão conforme técnica descrita.
Em seguida, hipoclorito de sódio a 1%
Em seguida, faça o enxague!
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14. Oxigenoterapia
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Conceituar oxigenoterapia.
• Citar as indicações para a administração de oxigênio
• Descrever a dosagem de oxigênio para a vítima adulta, criança e bebê.
Definição
É a administração de oxigênio medicinal com finalidade terapêutica.
Oxigênio
É um gás presente na atmosfera com a concentração de 21%.
O corpo Humano necessita de 5% do oxigênio inalado do meio ambiente.
Indicações
Trauma;
Dificuldade respiratória, PR e PCR;
Emergências clínicas, doenças cardiovasculares;
Em ambientes com baixa concentração de O2;
Vítima de envenenamento por CO2.
Equipamentos para provisão de O2
Cilindro de aço, alumínio sem costura, na cor verde;
Manômetro, com medida em Kgf/cm2;
Redutor de pressão, que reduz a 4 ou 5 Kgf/cm2;
Fluxômetro, com medida em litros por minuto;
Umidificador.
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15. Acessórios para administração de O2
Máscara facial de bolso (Pocket mask) com entrada de O2
Reanimador manual com reservatório (“ambu”)
Máscara facial para oxigenação com extensão
Cateter para oxigenação tipo óculos
Riscos no uso de O2
Nunca transfira ou misture gases de um cilindro para outro
(transvasamento);
Manter afastado de eventuais chamas;
Nunca fume quando estiver próximo ou manipulando o cilindro;
Evite contatos com derivados de petróleo, cremes e óleos;
Evitar batidas e quedas do cilindro;
Mantenha os umidificadores descontaminados e as máscaras faciais
embaladas.
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16. Procedimentos de Suporte Básico
Informar a vítima que o procedimento será iniciado;
Certificar-se de que o fluxômetro encontra-se fechado e abrir a válvula
redutora do cilindro de O2;
Regular o fluxo de saída de oxigênio;
Ajustar a máscara ou cateter na face da vítima e orientar para que
respire lenta e profundamente (se estiver consciente);
Fechar a válvula redutora do equipamento;
Liberar a pressão de oxigênio existente entre a válvula redutora e o
manômetro efetuando a descarga no fluxômetro;
Fechar o fluxômetro.
Tabela comparativa de O2
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17. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Avaliação Primária;
• Citar os passos da Avaliação Primária;
• Demonstrar a técnica da Avaliação Primária.
Definição
Seqüência lógica e ordenada de ações, que tem como objetivo a busca e a
intervenção imediata nas condições que colocam a vida em risco, seguida pela
decisão de transporte imediato.
“TRATE CONFORME ENCONTRA”
Consiste em quatro etapas:
Avaliar nível de consciência (responsividade)
A – Abertura de vias aéreas;
B – Boa respiração;
C – Circulação (pulso e controle de hemorragia externa).
Responsividade
Com as mãos nos ombros da vítima usar estímulos táteis e verbais:
“Hei, Hei, Você está bem?”
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18. A – Abertura de vias aéreas
Se a vítima não responde, mantenha as vias aéreas pérveas com as
manobras:
• Inclinação da cabeça e elevação do queixo; ou
• Tração da mandíbula.
A – Abertura de vias aéreas
Vítimas sem suspeita de trauma.
Manobra: extensão do pescoço – HEAD TILT CHIN LIFT (inclinação da cabeça
e elevação do queixo).
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19. A – Abertura de vias aéreas
Vítimas com suspeita de trauma.
Manobra: Jaw Thrust (propulsão da mandíbula)
B – Boa respiração (até 10 segundos)
VER: Os movimentos torácicos associados à respiração;
OUVIR: O som da respiração pela boca e nariz;
SENTIR: O ar expirado através da boca e nariz da vítima.
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20. B – Boa respiração
Caso a vítima respire, utilize uma cânula orofaríngea (Guedel), ofereça
oxigênio.
Colocação de cânula orofaríngea em maiores de 1 ano
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21. Colocação de cânula orofaríngea em menores de 1 ano
C – Verificar circulação (até 10 segundos)
Localizar o pulso carotídeo ou femural (adultos e crianças maiores de 1 ano).
Localizar o pulso braquial (bebê).
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22. Locais de checagem de pulso
C – Verificar hemorragia
Realizar uma rápida avaliação da cabeça aos pés procurando por hemorragia.
Posição de Recuperação
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24. OVACE (Obstrução das Vias Aéreas por Corpo
Estranho)
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Descrever os sinais de obstrução de vias aéreas leve e grave;
Executar as manobras de desobstrução em vítimas conscientes e
inconscientes, adulto criança e bebê.
Causas
1. Língua: Em vítima inconsciente, ocorre relaxamento, obstruindo a
passagem do ar;
2. Alimentos;
3. Próteses;
4. Vômitos;
5. Objetos em geral
Vítima consciente com obstrução leve
(adulto, criança e bebê)
Sinais e sintomas
Tosse violenta;
Dificuldade respiratória crescente.
Procedimentos
O profissional não deve interferir;
Incentivar a tosse;
Ficar alerta ao lado da vítima;
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25. Vítima consciente com obstrução grave (adulto e criança)
Sinais e sintomas
Dificuldade para falar / não fala;
Dificuldade para respirar;
Tosse fraca / não tosse / tosse silenciosa;
Cianose / oxigenação inadequada;
Sinal de angústia (sinal universal da asfixia).
Perguntar para a vítima: Você está engasgada?
Procedimentos:
1. Posicionar-se atrás da vítima, circunde seus braços na cintura da vitima;
2. Feche o punho de uma das mãos;
3.Posicione o punho com polegar voltado para o abdômen da vítima e a outra
mão sobre o punho;
4.Aplicar pressionando para dentro e para cima, na região acima da cicatriz
umbilical
5. Realizar as manobras até a saída do objeto ou até a vítima tornar-se
inconsciente!
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26. Em vítimas gestantes e obesas, realizar compressões torácicas no
mesmo local das realizadas para RCP.
Vítima inconsciente com obstrução grave
Procedimentos
1 - Abrir as vias aéreas (com inclinação da cabeça e elevação do queixo);
2 - Inspecionar a cavidade oral, retirando o objeto, se visível e alcançável;
3 - Ventilar uma vez e se o ar não passar...
4 - Reposicionar a cabeça;
5 - Abrir as vias aéreas;
6 - Ventilar novamente e se o ar não passar...
7 - Realizar 30 compressões torácicas;
8 - Inspecionar a cavidade oral, retirando o objeto , se visível e alcançável;
9 - Caso contrário, ventilar uma vez e se o ar não passar...
10 - Reposicionar a cabeça;
11 - Abrir as vias aéreas e tentar ventilar novamente;
Repetir a seqüência até a saída do objeto ou até ocorrer a passagem do ar.
12 – Caso o objeto seja retirado ou ocorra a passagem do ar, prosseguir na
Avaliação Primária.
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27. Em crianças, as compressões podem ser realizadas com uma ou duas mãos.
Por que reposicionar a cabeça?
A técnica de abertura de vias aéreas pode não ter sido realizada
adequadamente para permitir a passagem do ar, quando se ventilou a vítima
inicialmente.
Retirada manual
Somente realizá-la ao visualizar o corpo estranho na cavidade oral.
Criança consciente com obstrução grave
Procedimentos
1. Abaixar- se, posicionando-se atrás da criança;
2. Posição das mãos (igual OVACE em adulto);
3. Dosar a força;
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28. Bebê consciente com obstrução grave
Sinais
Chora fraco / não chora;
Cianose de extremidades;
Dificuldade de expandir o tórax.
Procedimentos
Inspecionar a cavidade oral, se o objeto estiver visível e alcançável,
retirá-lo usando o dedo mínimo;
Caso contrário, realizar 5 golpes (tapas) no dorso (entre as escápulas) e
5 compressões torácicas, logo abaixo da linha mamilar;
Visualizar novamente a cavidade oral, repetindo a seqüência até a
retirada do corpo estranho ou ocorrer a inconsciência do bebê.
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29. Bebê inconsciente com obstrução grave
Procedimentos
1. Abrir vias aéreas;
2. Inspecionar a cavidade oral e, se objeto estiver visível e alcançável, retirá-lo
usando o dedo mínimo;
3. Ventilar uma vez e se o ar não passar...
4. Reposicionar a cabeça
5. Abrir vias aéreas novamente
6. Ventilar novamente e se o ar não passar...
7. Realizar uma seqüência de 30 compressões torácicas um dedo abaixo da
linha mamilar.
8. Inspecionar a cavidade oral (retirar objeto se visível e alcançável, caso
contrário, repetir a seqüência até a retirada do objeto OU até que ocorra
passagem do ar;
9. Caso o objeto seja retirado ou ocorra a passagem do ar, prosseguir na
Avaliação Primária.
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30. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
(PCR) e REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
1. Definir PCR ( Parada Cardiorrespiratória);
2. Citar as causas de PCR;
3. Conceituar morte óbvia;
4. Executar manobras de RCP (Reanimação Cardiopulmonar) com 1 e 2
profissionais.
Definição PCR
Interrupção súbita da circulação sistêmica e da atividade respiratória em um
indivíduo com expectativa de restauração da função cardiopulmonar e cerebral.
Causas de Parada Respiratória
• Soterramento
• Obstrução das vias aéreas (engasgamento)
• Fumaça e outros gases do fogo (asfixia)
• Afogamento
• Intoxicação por gases
Causas de Parada Cardiorrespiratória
Doença Coronariana e Infarto do Miocárdio
Parada respiratória (qualquer causa)
Choque elétrico
Hemorragia grave
Ferimento cardíaco
Acidente Vascular Cerebral (Derrame)
Hipotermia
Etc
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31. Caracterização
1. Ausência de Responsividade,
2. Apnéia,
3. Pulso não detectável.
Fatores de risco para Doença Arterial Coronariana
Fatores não Fatores modificáveis Fatores contribuintes
modificáveis (fixos)
Hereditariedade Hipertensão Estresse
Raça Aumento do colesterol Fatores psicossociais
Sexo Uso de tabaco Ingestão de álcool
Idade Diabetes
Inatividade física
Obesidade
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32. Morte súbita
Morte inesperada devida a uma causa cardíaca que ocorre imediatamente ou
em um período de uma hora do início dos sintomas.
Fibrilação Ventricular
Ritmo inicial mais freqüente nas paradas cardiorrespiratórias
súbitas.
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33. Por que tratar?
Fonte: American Heart Association
Tempo é cérebro!!
Fonte: American Heart Association
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34. A importância do tempo!!
Na PCR, a cada 1 minuto, cai 10% a chance de reversão.
Após 10 minutos sem nenhuma manobra, o socorro é improvável.
Com manobras eficientes, prolonga-se este tempo.
Com a desfibrilação precoce, o sucesso ocorre entre 40 a 70%.
O sucesso da desfibrilação depende do tempo entre o início da arritmia
e a administração do choque.
Corrente da Sobrevivência
Acesso rápido RCP Desfibrilação Suporte Avançado à Vida
Procedimentos de Suporte Básico de Vida em PCR
Consiste em 4 partes principais:
A – Avaliar nível de consciência e ABRIR vias AÉREAS;
B – Avaliar respiração;
C – Avaliar circulação e controlar hemorragias;
D – Desfibrilação.
Avaliar responsividade
Com as mãos nos ombros da vítima usar estímulos táteis e verbais:
“Hei, Hei, você está bem?”
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35. A – Abrir vias aéreas
Se a vítima não responde, mantenha as vias aéreas abertas com as
manobras:
• Inclinação da cabeça e elevação do queixo (clínico);
• Tração da mandíbula (trauma).
Após as duas ventilações com a passagem efetiva do ar (expansão do tórax):
Colocar cânula orofaríngea.
B – Avaliar respiração
VER: Os movimentos torácicos que estão associados à respiração;
OUVIR: O som da respiração pela boca e nariz da vítima;
SENTIR: O ar expirado através da boca e nariz da vítima.
Caso a vítima não respire, aplique 2 ventilações efetivas com pressão
positiva (bolsa-valva-máscara).
OBS: Oxigênio é fundamental
Após as duas ventilações com a passagem
efetiva do ar (expansão do tórax):
Colocar cânula orofaríngea
C – Circulação
Verifique presença de:
Pulso carotídeo (checar por 10 segundos).
Se não houver pulso, iniciar RCP.
Defina o ponto de compressão (centro da linha intermamilar);
Comprima o tórax 4-5 cm (adulto) e 1/3 a ½ da profundidade do tórax
(criança e bebê);
A seguir, alivie a mão totalmente sem perder contato;
Repita a um rítmo de 100 x por minuto;
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36. Cuidados para realização de uma compressão torácica
eficiente
Posição das mãos
Postura do profissional em relação à vítima durante a compressão
torácica
Cotovelos retos;
Articulação do quadril é que faz o movimento;
Superfície rígida.
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37. RCP em adultos com 1 profissional
Relação: 30 compressões e 02 ventilações;
100 compressões por minuto.
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38. RCP em adultos com 2 profissionais:
Relação: 30 compressões e 02 ventilações;
100 compressões por minuto.
profissional 1
Abre via aérea e mantém a máscara selada contra a face.
profissional 2
Ventila 2x com duração de 1 s cada;
Comprime o tórax 30x numa frequência de 100x por minuto.
*Checar pulso e trocar a função do profissional a cada 2 minutos ou 5
ciclos.
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39. RCP em Criança de 1ano até puberdade, com 1 profissional:
Relação: 30 compressões e 02 ventilações.
Local de compressão:
Entre os mamilos no centro do tórax, com 1 ou 2 mãos.
Freqüência:
100 por minuto.
Profundidade:
De 1/3 a ½ da profundidade do toráx.
RCP em Criança de 1ano até puberdade, com 2 profissionais:
Relação: 15 compressões e 02 ventilações;
100 compressões por minuto.
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40. RCP em Bebê até 1ano, com 1 profissional:
Relação: 30 compressões e 02 ventilações.
Local de compressão:
1 dedo abaixo da linha mamilar no centro do tórax.
Freqüência:
100 por minuto.
Profundidade:
De 1/3 a ½ da profundidade do tórax.
RCP em Bebê até 1ano, com 2 profissionais:
Relação: 15 compressões e 02 ventilações.
RCP em Criança até 1ano, com 2 profissionais:
Relação: 15 compressões e 02 ventilações.
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41. Técnica dos polegares Técnica dos 2 dedos
Quando devo interromper os procedimentos de reanimação?
Quando retornar a respiração e os batimentos cardíacos;
Ao passar o caso para equipe da sala de emergência do
hospital ou ao SAV;
Quando outro profissional treinado assumir a RCP;
Quando o Médico constatar óbito.
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42. Quando não iniciar uma RCP
Situações de MORTE ÓBVIA
Evidente estado de decomposição;
Decapitação;
Segmentação / esmagamento do tronco;
Esmagamento do crânio com perda de massa encefálica e ausência de
sinais vitais;
Carbonização;
Rigor mortis; são mudanças químicas que determinam o endurecimento
dos músculos no sentido crânio caudal. Em situação de temperatura
amena, inicia-se em média entre 1 e 6 horas postem mortem e se
encerra, geralmente, em 12 horas.
Livor mortis. caracteriza-se por manchas equimóticas localizadas nas
regiões de decúbito da vítima em óbito. Este processo inicia-se entre 2 a
3 horas e atinge o seu ápice entre 8 a 10 horas
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43. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (Emergências Clínicas)
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Avaliação Secundária;
• Citar as etapas da Avaliação Secundária;
Definição
É um processo ordenado e sistemático, realizado para identificar lesões ou
problemas que, se não tratados, poderão agravar e ameaçar as condições de
vida. Esta avaliação é efetuada após a realização da avaliação primária.
Entrevista e Exame Físico
Situações Clínicas Traumas
Para iniciar a avaliação secundária é necessário distinguir:
Sinais : são todas as alterações observadas ou aferidas na vítima
enquanto a examina;
Sintomas: são as queixas relatadas pela vítima; são dados subjetivos.
Etapas da avaliação secundária
Entrevista
Sinais vitais
Exame padronizado céfalo podálico
ENTREVISTA
São informações obtidas da própria vítima, de familiares ou de
testemunhas/circundantes, sobre o evento atual (doença).
Entrevista:
Nome e idade;
Queixa principal;
A: alergia;
M: medicação em uso;
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44. P: passado médico;
L: líquidos e alimentos ingeridos (última refeição);
A: ambiente do evento.
SINAIS VITAIS
• Pulso (frequência, ritmo e volume);
• Respiração (frequência, ritmo ,amplitude );
• Pressão Arterial ;
• Temperatura Relativa, cor e umidade da Pele;
Parâmetros de normalidade de sinais vitais
Sinais Pulso Frequência Pressão
(bpm) Respiratória Arterial
vitais (mpm) (mmHg)
Faixa
etária
Adulto 60 - 100 12 – 20 90/60 – 140/90
Criança 70 – 110 20 – 30 90/50 – 95/60
Bebê 90 - 120 30 - 40 -
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45. Escala de Coma de Glasgow
A escala é utilizada para avaliar o nível de consciência do paciente
A escala varia de 03 a 15 sendo que quanto mais baixa a pontuação, mais
grave é o comprometimento neurológico do paciente
Avaliação Pontuação
1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos
Por Estimulo Verbal 3 pontos
Por Estimulo A Dor 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
2. Resposta verbal Orientado 5 pontos
Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos
Resposta Inapropriada 3 pontos
Sons Incompreensíveis 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos
Localiza Dor 5 pontos
Reage a dor mas não localiza 4 pontos
Flexão anormal – Decorticação 3 pontos
Extensão anormal - Decerebração 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
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46. Rua Jaraguá, 858 – Bom Retiro, São Paulo, SP - CEP 01129-000
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47. EXAME CEFALO-PODÁLICO
Realizar de forma sistematizada e detalhada, da cabeça aos pés, com o
objetivo de detectar e tratar adequadamente possíveis problemas.
Observar cada segmento detalhadamente, palpando cada área
separadamente (evitar manipulação de segmentos simultaneamente)
Preservar a privacidade da vítima (exposição parcial da área avaliada)
Evitar risco de hipotermia;
Nos casos clínicos, o exame físico é direcionado à história e queixa do
paciente.
Cabeça / Face
Observar
• Olhos: Acuidade Visual, Fotorreação e Simetria Pupilar, Coloração da
Mucosa;
• Ouvido: Acuidade Auditiva;
• Nariz: Epistaxe, Secreções;
• Boca:Sangramentos, coloração da mucosa, prótese, hálito (alcoólico,
cetônico).
• Fala: Dificuldade e/ou dispnéia para falar.
• Pupila: Observar reação à luz e alteração do diâmetro pupilar {midríase
(dilatada) ou miose (contraída), isocoria (igual) ou anisocoria (desigual)}.
• Qualquer alteração apresentada considerar como indício de lesão
cerebral (tumor, sangramento).
Miose : constrição
Midríase : dilatação
Anisocóricas : diâmetros/tamanhos diferentes (E>D)
Isocóricas : diâmetros/tamanhos normais
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48. Pescoço: Observar presença de estase jugular, desvio de traquéia.
Tórax: Observar expansibilidade e simetria torácica, uso de musculatura
acessória para a respiração, ruídos respiratórios, coloração da pele.
Abdome:
Avaliar os 4 quadrantes, observar flacidez ou rigidez, áreas dolorosas,
deformidades e coloração de pele.
Membros inferiores e superiores
Comparar os membros em relação a tamanho, deformidade, lesões,
posicionamento anormal, dor, edema, pulsos;
Verificar capacidade de movimentação e de força e sensibilidade,
perfusão periférica e cianose.
Região dorsal:
Procurar por lesões de decúbito nos pacientes acamados.
Avaliação contínua durante o transporte
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49. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA NO TRAUMA
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Avaliação Secundária;
• Demonstrar a seqüência da Avaliação Secundária.
Definição:
É um processo ordenado e sistemático, realizado para identificar possíveis
lesões que, se não tratadas, poderão agravar e ameaçar as condições de vida.
Esta avaliação é efetuada após a realização da avaliação primária.
Etapas da avaliação secundária
Entrevista
Sinais vitais
Exame padronizado céfalo podálico
ENTREVISTA
São informações obtidas da própria vítima, de familiares ou de
testemunhas/circundantes, sobre o evento (acidente, doença).
Nome e idade;
Queixa principal;
A: alergia;
M: medicação em uso;
P: passado médico;
L: líquidos e alimentos ingeridos (última refeição);
A: ambiente do evento.
Entrevista Exame físico
Casos Clínicos 80% 20%
Casos Trauma 20% 80%
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50. SINAIS VITAIS
• Pulso (frequência, ritmo e volume);
• Respiração (frequência, ritmo e amplitude);
• Pressão Arterial ;
• Temperatura Relativa da Pele, cor e umidade;
• Perfusão capilar;
• Escala de Coma de Glasgow;
• Escala Revisada do Trauma (RTS).
Parâmetros de normalidade de sinais vitais
Sinais Pulso (bpm) Frequência Pressão
Respiratória Arterial
vitais (mpm) (mmHg)
Faixa etária
Adulto 60 - 100 12 – 20 90/60 –
140/90
Criança 70 – 110 20 – 30 90/50 –
95/60
Bebê 90 - 120 30 - 40 -
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51. ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Avaliação Pontuação
1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos
Por Estimulo Verbal 3 pontos
Por Estimulo A Dor 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
2. Resposta verbal Orientado 5 pontos
Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos
Resposta Inapropriada 3 pontos
Sons Incompreensíveis 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos
Localiza Dor 5 pontos
Reage a dor mas não localiza 4 pontos
Flexão anormal – Decorticação 3 pontos
Extensão anormal - Decerebração 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
Classificação do
paciente
A escala de coma serve para classificar os
paciente em coma.
Coma Score
Grave <8
Moderado 9 – 12
Leve >12
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52. ESCALA REVISADA DE TRAUMA
Pontuação FR Pa sist Glasgow
4 10-29 >89 13-15
3 >29 76-89 9-12
2 6-9 50-75 6-8
1 1-5 1-49 4-5
0 0 0 3
EXAME CEFALO-PODÁLICO
Realizar de forma sistematizada e detalhada, da cabeça aos pés, com o
objetivo de detectar e tratar adequadamente possíveis lesões;
Observar cada segmento detalhadamente, palpando cada área
separadamente (evitar manipulação de segmentos simultaneamente);
Preservar a privacidade da vítima (exposição parcial da área avaliada);
Evitar risco de hipotermia.
Cabeça
Palpar o couro cabeludo observando:
- ferimento corto contuso (FCC);
- laceração;
- contusão;
- hematomas;
- saliências ou depressões ósseas;
- presença de objetos e corpo estranho.
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53. hematomas
Pupila: Observar reação à luz e alteração do diâmetro pupilar {midríase
(dilatada) ou miose (contraída), isocoria (igual) ou anisocoria (desigual)}.
Qualquer alteração apresentada considerar como indício de lesão
cerebral.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
TRAUMA
D E
Miose : constrição
constriç
Midríase : dilatação
Midrí dilataç
Anisocóricas :
Anisocó
diâmetros/tamanhos
diferentes (E>D)
Isocóricas :
Isocó
diâmetros/tamanhos
normal
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54. Face
Palpar a face observando presença de lesões, sangue ou secreções,
hematomas, saliências ou depressões ósseas:
• olhos: hematoma periorbitário - olhos de guaxinim;
• orelha: otorragia, liquorragia, hematoma retro-auricular – sinal de
Battle;
• nariz: epistaxe, liquorragia, desvio, crepitação;
• boca:FCC, sangramento , hematêmese, dente solto, prótese.
Fraturas da base do crânio
Otoliquorréia, rinoliquorréia
Equimose na região da mastóide (Sinal de Battle)
Equimose periorbitária (Olhos de Guaxinim)
Pescoço: palpar a região cervical e a traquéia, observando presença de
lesões, desvios e crepitação.
Ombro: palpar a clavícula e a região do ombro, observar simetria,
lesões, crepitação.
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55. Tórax: palpar a região anterior e lateral, observar simetria e
expansibilidade.
Abdome: avaliar os 4 quadrantes, sentido horário, observar flacidez ou
rigidez, áreas dolorosas, deformidades e coloração de pele.
Pelve: pressionar a crista ilíaca, ântero - posterior e lateralmente.
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56. Membros inferiores:
- palpar em toda extensão do membro, da região proximal para a região
distal;
- comparar com o outro membro em relação a tamanho, deformidade,
posicionamento anormal, dor, edema;
- Verificar capacidade de movimentação e de força, presença de pulso
distal, perfusão periférica.
Membros superiores: observam-se os mesmos itens dos membros
inferiores, avaliando pulso radial e se necessário pulso braquial.
Região dorsal: realizada no momento do rolamento da vítima, ou seja,
quando a vítima é colocada na prancha. Palpar toda a extensão
observando deformidades, lesões, hematomas e queixa de dor.
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57. Avaliação contínua durante o transporte
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58. EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Objetivos
• Definir Hipertensão
Descrever os sinais e sintomas de crise hipertensiva;
Conceituar Angina e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM);
Citar sinais e sintomas de angina e IAM;
Descrever os procedimentos de Suporte Básico de Vida nas situações
de Crise Hipertensiva, Angina e Infarto Agudo do Miocárdio.
Definição
Situações que decorrem de distúrbios na estrutura ou na função do sistema
cardiovascular e, que com freqüência são potencialmente fatais.
HIPERTENSÃO
Definição
É uma pressão arterial sistólica superior a 140 mmHg e uma pressão diastólica
maior que 90 mmHg durante um período sustentável, com base em duas ou
mais mensurações.
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Categoria Pressão Sanguinea Pressão Sanguínea
Sistólica(em mmHg)
Diastólica (em mmHg )
Normal < 120 < 80
Pré hipertensão 120 – 139 80 – 89
Estágio 1 da hipertensão 140 – 159 90 – 99
Estágio 2 da hipertensão ≥160 ≥100
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59. COMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO
Angina instável
IAM
Falência VE
Aneurisma de aorta
Alterações da consciência
. AVEH
. AVEI
. TIA
EAP
Nefropatia
IRA
Outros:Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia, Retinopatia
CRISE HIPERTENSIVA
É a elevação, repentina, rápida, severa, inapropriada e sintomática da pressão
arterial, em indivíduo normotenso ou hipertenso.
Sinais e Sintomas
Mal estar;
Ansiedade e agitação;
Cefaléia intensa;
Tontura/ visão turva;
Dor no peito;
Tosse e falta de ar.
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60. Procedimentos de Suporte Básico
• Avaliação primária e secundária;
• Manter repouso e tranqüilizar a vítima;
• Administrar oxigênio;
• Verificar PA ;
• Monitorizar os sinais vitais e nível de consciência;
• Transporte em decúbito elevado.
ANGINA
É um desconforto torácico que ocorre quando o músculo cardíaco não recebe
oxigênio suficiente ( isquemia miocárdica).
Classificação:
Angina estável: episódios de desconforto torácico, relacionados ao
estresse emocional e esforço físico;
Angina instável: desconforto torácico que ocorre em repouso ou aos
mínimos esforços, com duração de mais de 10 minutos.
Sinais e Sintomas:
Dor precordial;
• Dor tipo queimação;
• Opressão (em peso);
• A dor/desconforto pode localizar-se na região epigástrica; no pescoço,
submentoniana (debaixo do queixo); nos ombros, cotovelos, punho (como se
fosse uma pulseira).
MELHORA APÓS O REPOUSO
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61. Procedimentos de Suporte Básico
Realizar avaliação primária;
• Administrar oxigênio (10 litros / minuto );
• Manter a vitima em repouso;
• Realizar avaliação secundária – AMPLA;
• Monitorar continuamente os sinais vitais;
•Transportar em posição confortável/ manter repouso;
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Lesão (necrose) do músculo cardíaco por privação súbita, de sangue e
oxigênio.
Sinais e Sintomas:
• Dor precordial;
• Dor tipo queimação;
• Opressão (em peso);
• A dor pode localizar-se na região epigástrica;
no pescoço, submentoniana (debaixo do queixo);
nos ombros, cotovelos, punho (como se fosse uma pulseira).
NÃO MELHORA APÓS O REPOUSO
• Palidez;
• Náuseas e vômitos;
• Sudorese fria ;
• Ansiedade;
• Sensação de morte iminente;
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62. Procedimentos no Suporte Básico
• Realizar avaliação primária e secundária (AMPLA);
• Manter a vítima em repouso na posição mais confortável;
(em geral sentado ou semi-sentado);
• Afrouxar as vestes;
• Administrar oxigênio;
• Verificar sinais vitais;
• Condução cuidadosa do veículo.
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63. EMERGÊNCIAS METABÓLICAS
HIPERGLICEMIA E HIPOGLICEMIA
OBJETIVOS:
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Diferenciar sinais e sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia;
Citar 3 situações para realização do teste de glicemia capilar;
Realizar o teste de glicemia capilar.
DIABETES
O diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo
de distúrbios metabólicos que apresentam em comum a hiperglicemia. Essa
hiperglicemia é o resultado de problemas na ação ou na secreção de insulina e
ou em ambos.
INSULINA
Hormônio produzido pelo pâncreas que funciona como um carreador da glicose
para a célula.
GLICEMIA:
Nível de glicose circulante no plasma.
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64. TABELA: Valores de glicose plasmática (em mg/dl) para diagnóstico de
Diabetes Mellitus (laboratório).
Categoria Jejum 2h após ingesta de 75 g de glicose
Glicemia normal < 100 <140
Tolerância à glicose
diminuída >100 a <126 >140 a <200
Diabetes Mellitus >126 >200
Hiperglicemia:
Aumento da taxa de glicose no sangue, sendo a glicemia capilar, em jejum,
maior que 140mg/dl e maior que 200mg/dl pós prandial.
Hipoglicemia:
Diminuição da taxa de glicose no sangue, sendo a glicemia capilar menor que
60 mg/dl.
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65. SINAIS E SINTOMAS
HIPERGLICEMIA (MANIFESTAÇÃO LENTA)
Pele quente e boca seca;
Falta de apetite;
Pulso rápido e fraco;
Polidipsia e Poliúria;
Dor abdominal e vômito;
Hálito cetônico;
Apatia;
Confusão mental;
Convulsão e perda da consciência;
Coma e morte.
HIPOGLICEMIA (MANIFESTAÇÃO ABRUPTA)
Pele fria, pálida e úmida;
Fome;
Pulso cheio e rápido;
Tontura e sudorese;
Tremores;
Visão dupla;
Agressividade;
Confusão mental;
Convulsão e perda da consciência;
Coma e morte.
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66. SITUAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO TESTE DE GLICEMIA
CAPILAR
Alteração neurológica;
Sinais e sintomas de hiper ou hipoglicemia;
Intoxicação por álcool;
Hipotermia;
Atividade física intensa (prévia);
Uso de medicação (corticóides);
Jejum prolongado;
Diabetes e AVE.
PROCEDIMENTOS NO SUPORTE BÁSICO À VIDA
Usar EPI;
Avaliar a cena;
Realizar avaliação primária ;
Realizar avaliação secundária e glicemia capilar (Dextro);
Administrar oxigênio (máscara 10l/m);
Passar os dados da vítima e solicitar apoio/orientação da Central de
Regulação Médica.
GLICOSÍMETRO
HI – Glicemia capilar superior a 600mg/dl;
LO – Glicemia capilar inferior a 10mg/dl;
Capacidade de memória: 480 testes;
Resultados em 26 segundos;
Faixa de medição de 10 a 600 mg/dl;
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67. Colocar a bateria com o símbolo (+) voltado para cima;
Com o monitor desligado, inserir o chip de código na parte superior do
monitor, este chip deve ser trocado sempre que trocar o frasco de tiras e
o número do chip que aparecer no visor deve ser igual ao do frasco de
tiras.
TIRA DE TESTE
A tira de teste deve ser utilizada em 30 segundos após ser retirada do
frasco;
O frasco deve ser mantido fechado para evitar umidade e danos nas
tiras;
Após colocar a tira no aparelho e o mesmo solicitar a gota de sangue,
ele desligará automaticamente em 90 segundos;
A gota de sangue deve preencher toda janela amarela da tira de teste;
Caso a gota de sangue seja insuficiente, poderá ser colocado uma
segunda gota na mesma tira em até 15 segundos, após 15 segundos é
necessário a troca da tira.
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68. LANCETADOR
Apresenta 3 níveis de profundidade;
Adapta-se somente as lancetas apropriadas ao lancetador;
Descartar a lanceta em um recipiente adequado (caixa de
perfurocortante), imediatamente após o uso.
CUIDADOS NA REALIZAÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR
Usar EPI;
Explicar o procedimento à vítima;
Realizar a antissepsia do local a ser puncionado com algodão e álcool
70%;deixar secar por 30 segundos;
Manter o braço da vítima elevado com a mão para baixo, para favorecer
o fluxo de sangue;
Pressionar o dedo abaixo da articulação para facilitar o fluxo do sangue;
Puncionar a face lateral da polpa do dedo médio (apresenta maior fluxo
sanguíneo e causa menos dor) com lanceta ou agulha esterilizada;
Realizar o teste de glicemia capilar;
Descartar a lanceta e a tira de teste utilizadas em recipiente próprio;
Registrar o resultado do teste em impresso próprio e comunicar o
médico da regulação em caso de alteração.
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69. EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS
Acidente Vascular Encefálico
Objetivos:
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Acidente Vascular Encefálico;
• Enumerar os tipos de AVEs;
• Citar as causas de AVEs;
• Listar os sinais e sintomas;
• Aplicar a escala de Cincinnatti
Definição
Caracterizado por perda súbita das funções cerebrais resultante de diminuição
ou interrupção do fluxo sanguíneo cerebral. O AVE também é chamado
comumente de “derrame cerebral”.
Pode ser:
Isquêmico: obstrução de um vaso sangüíneo causado por um
trombo ou êmbolo, levando à isquemia em uma região do
cérebro.
Hemorrágico: rompimento de uma artéria cerebral, cujo
extravasamento de sangue aumenta a pressão intracraniana
interferindo nas funções cerebrais e parte do cérebro ficará
comprometida por falta de oxigênio.
Causas
Isquêmicos
Hipertensão Arterial
Diabetes
Tabagismo
Aterosclerose
Estresse
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70. Hemorrágicos
Hipertensão Arterial
Aneurisma
Mal formação arteriovenosa
Distúrbios da coagulação
Sinais e sintomas:
Variam conforme a localização da artéria atingida e a extensão da área
afetada, incluindo-se:
• Cefaléia intensa;
• Dificuldade visual;
• Vertigem;
• Alteração do estado de consciência (convulsão e coma);
• Dificuldade da fala e da deglutição;
• Perda ou alteração da motricidade e sensibilidade em parte do corpo;
• Perda do controle esfincteriano.
Procedimentos de Suporte Básico à Vida
• Realizar a avaliação primária, tratando conforme o encontrado;
• Realizar a avaliação secundária direcionada para informações sobre
DM, HAS ou história de trauma;
• Verificar os Sinais Vitais;
• Ministrar oxigênio (máscara 10l/minuto);
• Aplicar a Escala de Cincinnati;
• Comunicar a Central de Regulação Médica os achados e o resultado da
Escala e aguardar orientação médica.
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71. Tabela Cincinatti
Ação Normal Anormal
Queda Pedir para Ambos os Um lado da face
facial mostrar os lados não se move tão
dentes/sorrir movem-se bem
igualmente
Debilidade De olhos Ambos os Um braço não se
dos fechados, braços de move ou move-
braços manter os movem se para baixo.
braços igualmente
estendidos ou não se
por 10 movem.
segundos.
Fala O rato roeu Uso claro Palavras
anormal a roupa do das incompreensíveis
rei de Roma palavras. incorretas ou
incapacidade
para falar
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72. Escala de Cincinnati
Queda facial
Normal Anormal: desvio de rima
Déficit Motor
Normal
Anormal: queda de um dos braços
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73. EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS
Convulsão
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir convulsão;
• Listar as causas de convulsão;
• Identificar os principais sinais e sintomas;
• Descrever os procedimentos de Suporte Básico à Vida.
Definição
É uma desordem na atividade elétrica do cérebro, que traz mudança no
comportamento, no movimento ou na sensação.
Causas:
• Tumores cerebrais;
• Má formação congênita, epilepsia;
• Febre (até 5 anos);
• Infecções;
• Etilismo ou uso de drogas lícitas ou ilícitas;
• Traumas de crânio e AVE;
• Distúrbios metabólicos (p. ex: hipoglicemia) e hipoxemia;
• Hipertensão arterial sistêmica com encefalopatia.
TIPOS DE CONVULSÃO
GENERALIZADA: Presença de movimentos desordenados (tonico-clônicos) de
MMSS e MMII, desvio dos olhos, liberação de glândulas salivares e esfíncteres,
associada à perda de consciência;
FOCAL SIMPLES (PARCIAL): Não há perda de consciência e as contrações
ocorrem em apenas um membro do corpo;
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74. FOCAL COMPLETA: Há perda de consciência associada à contração de
apenas uma membro;
ATÔNICA: Quadro de “moleza” generalizada;
AUSÊNCIA: Caracteriza-se pela perda de consciência, em geral sem quedas e
sem atividade motora. A pessoa fica com o “olhar perdido” por alguns
momentos.
Sinais e sintomas:
• Perda da consciência;
• Rigidez em partes do corpo, especialmente nos membros;
• Movimentos tonico-clônicos;
• Liberação de dos esfíncteres urinário e anal;
• Amnésia e confusão mental;
• Sialorréia.
Procedimentos de Suporte Básico à Vida
- Durante a crise:
• Proteger a vítima de quedas;
• Afastar objetos que possam ferí-la;
• Proteger a cabeça da vítima, para evitar trauma;
• Se possível, lateralizar a cabeça e ou/corpo da vítima (desde que
não haja suspeita de lesão de coluna);
• Ministrar oxigênio à 10l/minuto.
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75. NÃO!!!
• Introduzir objetos na boca da vítima;
• Segurar membros para impedir movimentos;
• Transportar a vítima para ambulância.
Após a crise:
• Realizar avaliação primária, tratando conforme o encontrado (atenção
para a coluna cervical);
• Aspirar vias aéreas se necessário;
• Ministrar oxigênio à 10l/minuto;
• Realizar avaliação secundária direcionada para identificar
antecedentes patológico e medicamentoso da vítima;
• Passar os dados da vítima e solicitar apoio/orientação da Central de
Regulação Médica.
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76. EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS
Síncope/ Desmaio
Objetivos
No final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:
Definir síncope / desmaio;
Citar as causas prováveis da síncope;
Citar sinais e sintomas;
Descrever os procedimentos de Suporte Básico à Vida.
Definição
Consiste na perda transitória da consciência decorrente de uma irrigação
inadequada de oxigênio no cérebro por redução temporária do fluxo sanguíneo
cerebral.
Causas
Síncope de exercício ou de esforço;
Desidratação, diarréia, diaforese;
Anemia
Hipoglicemia
Hipotensão postural
Emoções fortes;
Intercorrência de outras doenças.
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77. Sinais e Sintomas
Visão turva;
Palidez cutânea;
Sudorese;
Perda de consciência.
Procedimentos de Suporte Básico à Vida
Realizar avaliação primária, tratando conforme encontrado;
Ministrar oxigênio a 10l/minuto;
Afrouxar as roupas da vítima;
Realizar avaliação secundária, direcionada para identificar se a vítima é
hipertensa, diabética, epiléptica ou se faz uso de álcool, drogas ou
medicamentos;
Passar os dados da vítima e solicitar apoio/orientação da Central de
Regulação Médica.
Transportar a vítima em posição de recuperação.
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78. EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
Objetivos
Ao final desta Aula o aluno será ser capaz de:
• Identificar os sinais de iminência do parto.
• Citar os cuidados necessários durante o trabalho de parto com a mãe e
o bebê.
• Descrever a assistência a ser realizada diante das apresentações
anormais.
GESTAÇÃO
É CONTADA A PARTIR DA DATA DA ULTIMA MENSTRUAÇÃO E COM
DURAÇÃO DE ATÉ 40 SEMANAS.
COMPLICAÇÕES DA GESTAÇÃO
1° trimestre
Abortamento
Prenhez ectópica
2° e 3° trimestre
Placenta prévia (PP)
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)
Hemorrágicas:
• Dor.
• Sangramento (Pode ser oculto).
• Distensão abdominal.
Placenta prévia Descolamento de placenta
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79. Hiperemese Gravídica:
• 70 a 80 % das gestações no 1º trimestre.
• 1,5 a 2,5% requerem hospitalização.
• Desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos.
Complicações hipertensivas:
DHEG (doença hipertensiva específica da gravidez):
Pode evoluir com pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome de HELLP
• Hipertensão arterial, edema, hemorragias e convulsões.
• Acomete 5 a 10% das gestações.
• Mortalidade materno - fetal aproximada: 20%.
ALTERAÇÕES CLÍNICAS
SINAIS
• Aumento Pressão Arterial
• Edema
• Proteinúria
• Convulsão
• Vômitos
• Hemorragia transvaginal
SINTOMAS
• Agitação
• Náusea
• Dor Epigástrica
• Cefaléia
• Alterações Visuais
• Depressão
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80. Procedimentos
• Repouso absoluto;
• Posição de Recuperação (decúbito lateral esquerdo);
• Monitorar sinais e sintomas.
TRABALHO DE PARTO
PARTO: FINALIZAÇÃO DA GESTAÇÃO
Até 20ª semana = abortamento
Até 24ª semana = feto inviável
Na 25ª semana início da viabilidade
Até 34ª semana = parto prematuro
Até 37ª semana = parto pré-termo
De 38ª a 42ª semanas = parto à termo
Após 42ª semana = pós termo
FASES DO PARTO
• 1ª DILATAÇÃO
• 2ª EXPULSÃO
• 3ª DEQUITAÇÃO
• 4ª GREEMBERG
PARTO
FIM DA 1ª FASE 2ª FASE 2ª FASE EXPULSÃO
COROAMENTO DESPRENDIMENTO
DO PÓLO CEFÁLICO
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81. 3ª FASE – DEQUITAÇÃO
ENTREVISTA :
1. Ocorreram perdas vaginais ?
2. Gravidez de quanto tempo ?
3. Fez pré-natal? Está com a carteirinha?
4. Quantos filhos tem? Que tipo(s) de parto?
5. Tem contrações? Intervalo? Duração
6. Sente vontade de evacuar?
PROCEDIMENTOS PARA O PARTO
Assistir ao parto apenas se a parturiente estiver em período expulsivo
(verificado pela referência aos “puxos” e observação do coroamento).
Somente ao profissional médico compete o toque vaginal.
PROCEDIMENTOS PARA O PARTO
• Solicite autorização para auxiliar o parto;
• Solicite um acompanhante;
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82. • Privacidade da parturiente;
• Explicar o procedimento;
• Posicionar a paciente;
• Limpeza da vulva;
• Manter contato verbal com a parturiente dando estímulos positivos.
• Encorajar constantemente a gestante
• Proteção do períneo
• Evitar desprendimento brusco
• Aparar o RN
• Lateralizar o RN (mesmo nível da mãe)
PROCEDIMENTOS COM O RN
• Secar e aquecer o RN;
• Lateralizar RN;
• Limpar cavidade oral.
PROCEDIMENTOS PARA COM A MÃE
Verificação constante de:
• Presença de sangramento vaginal;
. Manter a parturiente seca e aquecida;
. Aguardar saída espontânea da placenta;
Acondicionar a placenta em saco plástico ser transportada junto com a
paciente.
COMPLICAÇÕES DO PARTO
O PARTO EM SI NÃO É UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA MAS SIM UM
PROCESSO FISIOLÓGICO DURANTE O QUAL PODEM OCORRER
COMPLICAÇÕES.
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83. Apresentação Pélvica: nádegas ou pés
Transporte em posição ginecológica;
Administre oxigênio, conforme protocolo
Prolapso de Cordão Umbilical
• Verifique se há pulso no cordão;
• Coloque compressa de gaze umedecida em soro fisiológico sob o
cordão;
• Coloque coxim sob os quadris da parturiente;
• Ministre oxigênio, conforme protocolo;
• Transporte a parturiente com coxim sob os quadris.
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84. Apresentação Córmica: prolapso de membros
Transporte em decúbito lateral esquerdo colocando coxim entre os
joelhos;
Administre oxigênio conforme protocolo.
Ruptura uterina
• Dor abrupta seguida de período de ausência de dor;
• Cessa trabalho de parto;
• Sobe a apresentação;
• Segue hemorragia.
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85. EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Reconhecer o quadro de Emergência Respiratória;
Relacionar sinais e sintomas;
Efetuar os procedimentos de atendimento
pré-hospitalar nas emergências respiratórias.
Definição
Quadro clínico crítico relacionado ao comprometimento do sistema respiratório
que se não tratado adequadamente pode levar a vítima a morte.
Bases Conceituais
■ O oxigênio é um elemento vital a todas as funções orgânicas;
■ O equilíbrio entre a troca gasosa (gás carbônico e oxigênio) viabiliza os
processos vitais.
Asma
Doença obstrutiva das vias aéreas, reversível, causada pela resposta da
traquéia, brônquios e bronquíolos a determinados estímulos, que provoca
edema, podendo obstruir o trajeto respiratório.
Bronquite
Doença inflamatória das vias aéreas, caracterizada pelo acúmulo de secreção
e muco na árvore brônquica, comprometendo a troca gasosa.
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86. Sinais e sintomas:
Dificuldade respiratória;
Tosse persistente;
Cianose;
Uso de músculos auxiliares para respirar;
Ruídos respiratórios;
Confusão mental, agitação, ansiedade e agressividade.
DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Caracterizada pelo desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo. A
limitação do fluxo aéreo está associada à inalação crônica de gases e
partículas nocivas.
EAP Edema Agudo de Pulmão
Complicação GRAVE do quadro respiratório causada pela presença de liquido
em excesso no pulmão, impedindo a troca gasosa.
Principais causas:
Cardiopatias;
Sobrecarga circulatória;
Hipersensibilidade a substâncias;
Lesões pulmonares (inalação de fumaça);
Lesões do SNC (AVE / trauma de crânio);
Infecções.
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87. Sinais e sintomas:
Tosse e inquietação durante o sono;
Dispnéia e ortopnéia intensas;
Tosse com escarro esbranquiçado ou rosáceo;
■ Ansiedade extrema, pânico;
Respiração ruidosa;
Cianose
Sudorese;
Estase jugular.
Procedimentos do suporte básico:
Realizar avaliação primária e secundária ;
Administrar oxigênio ( nos casos de DPOC manter fluxo de 2 l/min);
Acalmar o paciente;
Manter o paciente em repouso e aquecido;
Aspirar secreções, se necessário;
Monitorar Sinais Vitais e saturação de oxigênio.
Verificar se a vítima faz uso de medicação e investigar a última vez que
utilizou (Av.Secundária);
Levar receita médica e/ou medicamentos se houver;
Transportar a vítima para o hospital com decúbito elevado, confortável,
sob orientação da Regulação Médica.
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88. BIOMECÂNICA DO TRAUMA
OBJETIVOS:
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Diferenciar emergência clínica e traumática
Descrever as forças envolvidas no mecanismo de trauma
Relacionar a cinemática do trauma e os mecanismos de contenção
Emergência Clínica ‡ Emergência no Trauma
Trauma: lesão (aberta ou fechada) causada por energia ou decorrente de forças
externas
Energia: mecânica, térmica, elétrica, radiação
Cinemática do trauma (velocidade, peso, absorção de energia, aceleração,
desaceleração)
Mecanismo do trauma (recriar mentalmente a cena)
Avaliação do evento
natureza (tipo de acidente)
quantidade de energia
direção do impacto
posição da vítima, equipamento de contenção (cinto segurança, capacete)
local do corpo atingido (possíveis lesões)
número de vítimas, idade, estado de alerta
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89. Natureza (tipo de acidente)
Trânsito: atropelamento, colisão, (Frontal, Lateral,Traseira), rotacional,
capotamento
Acidente doméstico: queda, suicídio
Acidente esportivo
Conflitos: FAF(Ferimento por Arma Fogo), FAB(Ferimentro por Arma Branca),
explosão, queimadura, agressão
TRAUMA = Absorção de energia - Energia de lesão
Impacto a 10 Km/h = lesão
Impacto a 20 Km/h = lesão 4x
Impacto a 30 Km/h = lesão 9x
ATROPELAMENTO
Impacto desaceleração x queda livre vertical
50 km/h = queda livre de 10 m
75 km/h = queda de 22 m
100 km/h = queda de 40 m
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90. AUTOMÓVEL
Veículo x anteparo.
Vítima x veículo.
Órgãos x parede.
Desaceleração e compressão:
Aorta e Coração
Baço e Rins
Fígado
Cabeça e Crânio
Tórax e Abdome
Veículo 2
Veículo 1 Colisão frontal
Colisão traseira
Veículo 1 - Colisão traseira
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91. Lesões na cabeça, pescoço (efeito “chicote”), tórax, abdômen e fêmur
Inércia e dispositivos de contenção dos movimentos
Cérebro = 1,5 kg
100 km/h = 42
kg
Sinal de “TEIA DE ARANHA” , “OLHO DE BOI”
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92. Veículo 2 - Colisão frontal
Lesões na cabeça, pescoço, tórax, abdomem, quadril e fêmur
Posição do cinto no quadril
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93. Além dos
pacotes.....
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Colisão lateral
Fratura de costela, tórax instável, respiração paradoxal
Pulmões = 700 g
100 km/h = 20 kg
Coração e Rim =
300 g
100 km/h = 8 kg
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PABX. 11.3396-1400
“NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE SALVAR UMA VIDA!”
94. Baço = 150 g Fígado = 1,700 Kg
100 km/h = 8 kg 100 km/h = 47 Kg
Secundária:
Propulsão de objetos
Impacto terciário:
Superfície rígida Força primária –
lesões:Orelhas,Pulmões
Possibilidade de
múltiplas lesões Trato gastrointestinal
EXPLOSÃO – LESÕES
PRIMÁRIAS = Onda de pressão (órgãos que contêm gás/queimaduras);
SECUNDARIAS = Flying- debris;
TERCIARIAS = Queda com impacto.
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95. FAF
Cavidade
Cavitação
temporária
Direção do trajeto Projétil
Cavidade Permanente
Compressão e
esmagamento
CAVITAÇÃO
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96. PEÇA APOIO !!!
Objeto agressor
Acidentes desportivos
FAB
Procedimentos:
Triagem;
Acionamento da EQUIPE de apoio;
Comunicação à Central de Operações;
Transporte rápido e adequado.
ÍNDICE DE SUSPEIÇÃO
FR < 10 ou > 29
GCS < 13
Ferimento penetrante (cabeça, pescoço, torax, abdomem, pelve e coxa)
Mais de 2 ossos longos fraturados
Tórax instável
Queimaduras > 15%
Queimaduras face ou VA
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97. Avaliação = sem sinais de risco
Exame área suspeita = sem sinais
Reexame mecanismo trauma e avaliação sinais vitais
Exame
pulso > 120 ou < 50
PA sistólica < 90
TRANSPORTE URGENTE
Queda de altura : 1,5 vezes a altura da vítima;
Morte passageiro carro
Choque veículo velocidade > 40 Km/h
Ejeção
Grande deformidade veículo
Capotamento
Atropelamento
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98. LESÕES ÓSTEOARTICULARES
Objetivos:
Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:
- Citar os tipos de lesões osteoarticulares;
- Citar os sinais e sintomas das Lesões osteoarticulares;
- Descrever as regras gerais de imobilização;
- Descrever os materiais necessários para realizar uma imobilização;
- Demonstrar as técnicas de imobilização de membros
superiores,inferiores e quadril;
- Tipos de lesões:
- Fraturas: fechadas e expostas;
- Contusão;
- Entorse;
- Luxação;
- Distensão.
- Sinais e sintomas
Dor
Hiperemia
Edema
Hematoma
Crepitação
Alterações anatômicas
↓ ou perda de força motora
↓ perfusão periférica
↓ ou perda de pulso distal
↓ ou perda de sensibilidade
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99. Finalidade da imobilização
Estabilizar a área afetada, evitar a dor, minimizar complicações
(dano muscular, laceração da pele, sangramentos) e segurança no
transporte.
Materiais e equipamentos
EPI
Tala flexível
Bandagem triangular
Colar Cervical
Prancha rígida
Protetor lateral de cabeça
Cintos de segurança (curto e longo)
KED
Regras gerais para imobilização
Tranquilizar a vítima e informar o que está sendo realizado;
Realizar avaliação primária e secundária;
Expor a região afetada;
Proteger os ferimentos.
Princípios básicos para imobilização
Avaliar função circulatória e neurológica, antes e após imobilização;
Imobilizar na posição encontrada;
Imobilizar uma articulação ou segmento ósseo acima e uma abaixo da
lesão;
Fixar as talas da região distal para proximal;
Preencher os vãos naturais e proteger as proeminências ósseas;
Seguir as regras gerais de atendimento;
Transportar.
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100. KED ( Kendrick Extrication Device)
Equipamento para extricação;
Imobilizador de coluna dorsal(vítima sentada);
Prancha longa para crianças.
Tipos de imobilização
Membros Superiores
Membros Inferiores
Quadril
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101. Trauma cranioencefálico
Objetivos:
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
- Conceituar trauma cranioencefálico (TCE)
- Descrever três sinais de TCE
- Citar os cuidados no suporte básico para o atendimento da vítima com
TCE
Conceitos
Trauma:
Agravo provocado por força ou agente externo.
Politraumatizado:
Indivíduo que apresenta mais de uma lesão decorrente de trauma, em
diferentes segmentos corporais.
Ocorre quando o paciente sofre um impacto na cabeça, lesando suas
estruturas internas e por vezes, as externas.
Quando suspeitar:
Mecanismo de trauma que sugere impacto na cabeça com ou sem
ferimentos no couro cabeludo ou sinais de outras lesões associadas.
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102. Principais causas de TCE
Acidentes de trânsito
Quedas
Atividades esportivas
ATENÇÃO:
Sinais de deterioração neurológica: alterações da consciência, agitação,
agressividade, confusão mental, convulsão, vômitos;
Cuidar dos ferimentos do couro cabeludo, não realizar curativo
compressivo;
Não retirar objetos encravados no crânio;
Não impedir saída de líquidos pela orelha ou nariz;
Atendimento inicial à vítima de TCE:
ABC = Condições que impliquem em risco de morte devem ser
tratadas assim que identificadas.
A = ABERTURA DE VIAS AÉREAS COM ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA
B = BOA RESPIRAÇÃO
C = CIRCULAÇÃO
D = DISABILITY - Avaliação neurológica
E = Exposição
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103. Procedimentos SBV:
Avaliar a segurança da cena do acidente;
Realizar a avaliação primária;
Considerar possibilidade de lesão da coluna cervical;
Manter a estabilização manual da coluna cervical
Administrar oxigênio por máscara
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104. TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM)
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno será capaz de:
Citar os mecanismos de lesão de coluna
Descrever sinais e sintomas de lesão de coluna
Descrever a técnica para colocação do colar cervical
A equipe de emergência deve tratar todo paciente de trauma como
sendo provável portador de lesão de medula até que prove ao
contrário.
A avaliação do TRM segue a prioridade do ABCDE como em
qualquer trauma
Mecanismo de trauma
Causas mais comuns:
• Colisão de veículos automotores – 48%
• Quedas – 21%
• Ferimentos penetrantes – 15%
• Lesões por esportes – 14%
• Outras lesões – 2%
Considerar TRM em todo o traumatizado .......
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105. Quando suspeitar de TRM
Mecanismo que produza um impacto violento: cabeça, pescoço, tronco
ou pelve
Incidentes que produzam aceleração ou desaceleração repentinas ou
impactos laterais
Quedas
Ejeção ou queda de qualquer meio de transporte em movimento
Acidentes em águas rasas
Vítima sem cinto de segurança
Presença de danos no capacete
Lesões acima da clavícula
Sinais e Sintomas
Dor no pescoço ou nas costas
Dor ao mexer o pescoço ou as costas
Dor à palpação da região posterior do pescoço ou da linha média das
costas
Deformidade da coluna
Adormecimento ou formigamento nas pernas ou nos braços após o
incidente
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