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MBA Construção Sustentável

Aspectos Legais da Construção
         Sustentável



   Daniella Mac Dowell / Veridiana Lima

                Nov/2011
Apresentações e qualificações


Nome

Formação

Onde trabalha

Qual o grau de familiaridade com Gestão Ambiental,
Licenciamento Ambiental ou Construção Sustentável
Sumário
Aspectos Legais e Sustentabilidade:

Impactos do setor da construção
Histórico de elaboração de leis/normas/acontecimentos
Tendências legais/políticas públicas
Cases – Foco Avaliação de Sustentabilidade
Passo a Passo para elaborar EVA
Cases de Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA
Restrições Ambientais para construir
Área de Preservação Permanente - APP
Reserva legal
Unidades de Conservação - UCs
Licenciamento Ambiental de Empreendimentos
Comunicação com Órgãos Ambientais
Áreas contaminadas
Indicadores da Construção Sustentável
FILME:


            “The Corporation”



OBS: Anotar idéias, reflexões, dúvidas,
questionamentos que surgirem durante o filme.
Lucro, mas não a qualquer preço
                     ECONÔMICO
                           PROFIT


Qualidade de vida
à todos os seres                         Limites biofísicos
   humanos                                 do planeta
                          3 Ps
   SOCIAL                                 AMBIENTAL
      PEOPLE                                    PLANET



    Desenvolvimento Sustentável é aquele que satisfaz as
 necessidades do presente sem comprometer a capacidade das
  futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades.
      Comissão Brundtland, Nosso Futuro Comum, 1987
Impactos
Impactos
Crescimento da população mundial

                                     Tempo para o
População              Ano
                                    próximo bilhão
                                      (em anos)
  1 bilhão             1802                 126
  2 bilhões            1928                 33
  3 bilhões            1961                 13
  4 bilhões            1974                 13
  5 bilhões            1987                 12
  6 bilhões            1999                 11
 7 bilhões*            2011                 15
 8 bilhões*            2026                 24
 9 bilhões*            2050                 20
 10 bilhões*           2070                 26
 11 bilhões*           2096          não calculado

(*) estimativa                                    Fonte: Wikipedia
Benefícios da Formalidade no Setor:
                  •Maior produtividade
                  •Maior qualidade
                  •Menor índice de absenteísmo
                  •Menores riscos
 No acumulado do ano de 2009 ,o emprego com carteira de trabalho assinada
na construção aumentou 9,17%. Isso significa que o número de trabalhadores
formais no Brasil passou de 1.931.244 em janeiro para 2.108.429 em dezembro
de 2009.

O ano de 2010 iniciou aquecido. O número de empregos formais gerados de
janeiro pelo setor demonstrou novo recorde, um resultado de 54.330 novos
postos de trabalhos que representou mais de 42% do total de empregos gerados
no período.

Existem 118.993 empresas de Construção Civil no país, responsáveis pela
ocupação formal de 1.462.589 trabalhadores;

Quase 94% são micro e pequenas empresas, que empregam até 29
trabalhadores
                                     Fonte :http://www.cbicdados.com.br/constructnumeros2.asp
O Brasil vai precisar de 27,7 milhões de novas moradias até 2020,
para zerar o atual déficit habitacional e acabar os cortiços/ favelas.
(FGV SindusCon-SP).

O Ministério das Cidades anunciou no 5º Fórum Urbano Mundial, no
Rio de Janeiro, que de 2007 para 2008 o déficit habitacional no Brasil
foi reduzido de 6,3 milhões para 5,8 milhões de domicílios - queda de
8%. No entanto, houve piora no indicador que mede o total de
moradias com infraestrutura inadequada, que aumentou em 500 mil,
chegando a 11 milhões de unidades, ou 22% dos domicílios urbanos.

2005 e 2006, foram construídas 1,6 milhão de moradias. Em 2008,
para 1,434 milhão de novas famílias, foram construídas 1,778
milhão de novas habitações.

Terá que subir para 2 milhões/ano.
NO MUNDO:                                       NO BRASIL:

Os edifícios são responsáveis por:              Estimativa de que construção civil é
                                                responsável por:
-17% do consumo de água potável;
                                                -40% dos recursos naturais extraídos;
- 25% do consumo de madeira;
                                                -50% dos resíduos sólidos urbanos
- 33% das emissões de CO2 ;                     (construções e demolições);

- 40% do uso      de   recursos      naturais   -50% do consumo de energia elétrica
(materiais);                                    (operação das edificações).

- 40% do consumo de energia

(fonte USGBC – United States Green              (fonte FGV – União Nacional da
Building Council)                               Construção)
Consumo energético -
Consumo energético




Fonte: BNE 2009 https://ben.epe.gov.br/downloads/Resultados_Pre_BEN_2009.pdf
Consumo do chuveiro elétrico na demanda residencial

                                                BRASIL
                                                                       Microondas
                                                                       Lava Roupa
             500
                                                                       Ferro
             450
                                                                       Som
             400
             350                                                       TV
 Watt-Hora




             300                                                       Ar Condicionado
             250                                                       Chuveiro
             200
                                                                       Lampadas
             150
                                                                       Freezer
             100
              50                                                       Geladeira
               0
                                   11

                                        13

                                             15

                                                  17

                                                       19

                                                            21

                                                                 23
              1

                   3

                       5

                           7

                               9




                                        Horas



                                                                      Fonte: Poli USP
Emissão de CO2
 Brasil - Maior poluidor da América Latina – 52% das emissões (PNUMA- DEZ/2010).
 Produção de cimento e aço (altas temperaturas + liberação de CO2 do calcário + transporte)
Extração da Areia




              Areia usada em São Paulo - transportada à
                       distâncias superiores a 200Km




http://www.univap.br
Área Desmatada
Extração de matérias primas e biodiversidade

 Responsabilização solidária do construtor >> deve solicitar sempre a
 licença ambiental válida ao minerador de quem adquire os recursos /
                            matéria-prima.




 Há uma tendência de esgotamento dos recursos naturais não renováveis
VIDEO DE 1:45 minutos sobre a extração do gesso

http://issonaoenormal.com.br/post/devastacao-do-gesso
 O setor consome 50% dos recursos extraídos da natureza;

 Produz 40% de todo o resíduo gerado no mundo;

 Deposita-os em terrenos baldios, várzeas e cursos de água.




Fonte: Energy efficient buildings around the world <http://www.wbcsd.org/web/eeb>
Aterro em São Paulo




 80m
Volume de RCDs por Município
                                                 % DE RESÍDUOS
      MUNICÍPIO          FONTE       TON / DIA
                                                    URBANOS
São Paulo               I&T – 2003    17.240          55%
Guarulhos               I&T – 2001     1.308          50%
Diadema                 I&T – 2001      458           57%

Campinas                PMC – 1996     1.800          64%
Piracicaba              I&T – 2001      620           67%

São José dos Campos     I&T – 1995      733           67%

Ribeirão Preto          I&T – 1995     1.043          70%
Jundiaí                 I&T – 1997      712           62%
São José do Rio Preto   I&T – 1997      687           58%
Santo André             I&T – 1997     1.013          54%


                                                  Fonte: I&T / SINDUSCON-SP
Volume de reciclagem por país
         Figura 1 - Geração RCDs - Milhões Ton / Ano             Figura 2 - Percentual de RCDs Reciclado


100
                                                           100
80                                                         80

60                                                         60

40                                                         40

                                                           20
20
                                                            0
 0                                                                Alemanha      Holanda     Com. Europeia
      Alemanha   Inglaterra   França   Canadá     Brasil                                       (média)




      Fonte: RUCH et al. 1997 / FREEMAN; HARDER 1997 / SIMONS; HENDERIECKX
      1994 / BOILEAU 1997 / PINTO 1999 / MOMBER 2002
PROCESSO PRODUTIVO DE AGREGADO RECICLADO:




 Caminhão entrega             Avaliação visual          Separação              Britagem
 material                     da qualidade              Manual                 dos resíduos
 (caçambas)

                                                                  Separação
                    Classificaçã                                  magnética/densidad
                                         Peneiramento
                    o                                             e de metais


    Empilhamento       (pá
    carregadeira)

                         Estocagem           Venda
                                             (frota cliente ou terceirizada)
O que fazer com o entulho do canteiro?

•     Destinação = Reciclagem: Caçamba de entulho deve ser licenciada >>
      responsabilidade solidária. Há muitas que levam resíduo perigoso ao
      Aterro >> IRREGULARIDADE.

•     É importante separar os resíduos no canteiro para agregar valor à cada
      item, valorizando a potencializando a comercialização. Quanto menos
      misturado, mais fácil vender.

•     No que estes resíduos podem se transformar: pedra, brita, rachão,
      cavaco, compensado, etc.

•     Onde se aplicam os resíduos reciclados:        base e sub base de
      pavimentação; envelopamento de tubo; algumas soluções de contenção
      de erosão. >> Não podem ser usados para estruturas, embora já existam
      estudos, ainda não é recomendado..
VENDA DE AGREGADO RECICLADO EM SÃO PAULO (2008):

            VALOR DO
                             VALOR DE MERCADO DO
            PRODUTO                                           % DE               CLIENTES /
                            PRODUTO NATURAL – NÃO
PRODUTO    RECICLADO                                        REDUÇÃO            COMPRADORES
                              RECICLADO (JUN/2007)
              ATTR
 Areia     R$ 13,00/m3 (+   R$ 28,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de        46,42%   Governo      (obras   públicas),
               frete)                 frete)                             Construtoras, Construção de
                                                                         Estradas, Lojas de Materiais,
 Brita 1   R$ 13,00/m3 (+    R$ 26,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de         50%    Fabricantes       de    Blocos,
               frete)                  frete)*                           Empresas (Ex: saneamento
                                                                         básico utiliza o material para
 Brita 2   R$ 13,00/m3 (+    R$ 26,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de         50%    envelopar tubulações)
               frete)                  frete)*

Pedrisco   R$ 13,00/m3 (+   R$ 28,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de        46,42%
               frete)                 frete)

 Rachão    R$ 13,00/m3 (+   R$ 22,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de          59%
               frete)                 frete)

Madeira    R$ 15,00/m3 (+          ---------------------    ----------   Fabricantes de Compensado e
               frete)                                                    Empresas que utilizam a
                                                                         madeira como combustível
VENDA DE AGREGADO RECICLADO EM SÃO PAULO (2010):
                  VALOR DO
                                    VALOR DE MERCADO DO
                  PRODUTO                                               % DE                CLIENTES /
                                   PRODUTO NATURAL – NÃO
  PRODUTO        RECICLADO                                            REDUÇÃO             COMPRADORES
                                         RECICLADO
                    ATTR
     Areia       R$ 32,50/m3 (+          R$ 60,00/m³ (+ frete)           45,83%      Governo (obras públicas),
                     frete)                                                          Construtoras, Construção de
                                                                                     Estradas,      Lojas     de
    Brita 1      R$ 32,50/m3 (+          R$ 50,00/m³ (+ frete)*            35%       Materiais, Fabricantes de
                     frete)                                                          Blocos,   Empresas     (Ex:
    Brita 2      R$ 32,50/m3 (+          R$ 45,00/m³ (+ frete)*          27,77%      saneamento básico utiliza o
                     frete)                                                          material para envelopar
                                                                                     tubulações)
   Pedrisco      R$ 32,50/m3 (+          R$ 50,00/m³ (+ frete)             35%
                     frete)
    Rachão       R$ 32,50/m3 (+          R$ 46,00/m³ (+ frete)           29,34%
                     frete)
    Madeira       R$ 10,00/saca             ---------------------     ----------     Fabricantes de Compensado
   serragem       com 30 kg (+                                                       e Empresas que utilizam a
                      frete)                                                         madeira como combustível


Fontes: Urbem Tecnologia Ambiental, Empresa Fenix, Pedreira Anhanguera S/A Empresa de Mineração
Construção muda o microclima urbano




São Paulo + 7oC
Mudanças Climáticas
Histórico
Agenda 21 on Sustainable Construction , 1999
(CIB – International Council for Research and Inovation in Building
and Construction)

• Agenda específica para o setor da Construção Civil
• Ressalta papel da indústria da construção e do ambiente construído
no desenvolvimento sustentável da sociedade


Elementos chave:
• Redução no consumo energético e na extração de recursos naturais
• Conservação de área naturais e biodiversidade
• Manutenção da qualidade do ambiente construído e salubridade do
ar interior
Histórico
Agenda 21 Brasileira – Elaborada pelo MMA e Comissão de Políticas e
Desenvolvimento Sustentável, apontando inovações tecnológicas e
organizacionais como elementos estratégicos.

• Redução de perdas e desperdício de materiais
• Reciclagem de resíduos
• Eficiência energética
• Conservação da água
• Melhoria da qualidade do ar interior
• Durabilidade e manutenção
• Tratamento do déficit habitacional, de infra-estrutura e saneamento
• Melhoria da qualidade do processo construtivo
Alguns Selos Reconhecidos no Mundo
           SISTEMA                             APLICAÇÃO                                     PAÍS


BREEAM                    Escritórios, Instituições    de   Ensino,   Instituições   Reino Unido
                              Públicas
EcoHomes                  Residenciais                                               Reino Unido

Habitat & Environnment    Residenciais                                               França

NF Bâtiments Tertiaires   Escritórios e Instituições Educacionais                    França
Démarche HQE
HK BEAM 4.03              Escritórios,   Instituições   de     Ensino,   Saúde,      China
                              Instituições Públicas, Hotéis e Residenciais

LEED 2.1                  Escritórios e Instituições Públicas                        EUA

Casbee                    Escritórios e Instituições                                 Japão


    No Brasil:
    Adaptação do HQE (Francês) – AQUA – Fundação Vanzolini
    Adaptação do LEED (EUA) – LEED – GBC Brasil
Inglaterra – Residências sustentáveis até 2016.
China – 450 milhões de novas casas com certificado GBC
até 2012.                                                Status dos
GBC Brasil já está adaptado.                             Padrões
HQE = ACQUA Adaptação Brasileira                         Construtivos
                                                         no Mundo:
                                                         Requisitos
                                                         Físicos,
                                                         Térmicos e
                                                         Energéticos

                                                         Padrões
                                                         Construtivos
                                                         são Essenciais
                                                         para a Melhora
                                                         de Eficiência
                                                         Energética e
                                                         Redução de
                                                         Impactos dos
                                                         Edifícios



                                                         Fonte: Busch 2000
•18 Empreendimentos certificados LEED no Brasil + 75 Empreendimentos não sigilosos em
Certificação LEED no Brasil, num total de 190 registrados

• 6 empreendimento certificados e outros empreendimentos buscando certificação AQUA
TENDÊNCIAS MUNDIAIS –Políticas Públicas
Inglaterra

- Casas novas “carbono zero”: a partir de 2016 todas as novas casas devem
reduzir emissão de CO2 pela fonte de energia utilizada.

-Código para Casas Sustentáveis: começou como um programa voluntário que
mensura a sustentabilidade dos novos projetos em categorias.

Define desempenhos mínimos para uso de água e energia, também provê
informações a respeito do impacto ambiental do empreendimento e os custos
potenciais, além de ser uma ferramenta de diferenciação em termos de
sustentabilidade.

A partir de maio de 2008, a avaliação passou a ser MANDATÓRIA.
TENDÊNCIAS MUNDIAIS –Políticas Públicas
Inglaterra

- Política de Compras Responsáveis: lançada pelo Grupo de Autoridades
Locais de Londres (GLA), tem por objetivo assegurar que as contratações
sejam um mecanismo de promoção da sustentabilidade econômica, social e
ambiental.

Um dos pilares-chave desta estratégia é o Programa de Eficiência Energética
em Edifícios (Buildings Energy Efficiency Programme - BEEP), que almeja
reduzir emissões de CO2 dos edifícios do grupo GLA em 20% até 2010 e 60%
até 2025 e, através disso, atuar também como um exemplo para os setores
público e privado.

Seu foco é atualizar constantemente os edifícios com relação a medidas de
eficiência energética.
Contratos já assinados devem levar a uma redução anual 8 mil ton de
CO2, além de uma economia de Є 1,3 milhões para o GLA.
TENDÊNCIAS MUNDIAIS –Políticas Públicas
Hawaii

Pioneiro nos EUA em publicar lei requerendo que as novas construções, a partir de 1 de
janeiro de 2010, estejam equipadas com energia solar ou outro sistema de aquecimento
de água eficiente.

Hoje, o arquipélago é “quase totalmente dependente de petróleo importado, para suprir
tais energias, e estimativas mostram que com esta lei, o consumo será diminuído em 30
mil barris no primeiro ano, declinando exponencialmente nos seguintes”, segundo o
Senador Gary L. Hooser.

Com o advento da energia solar espera-se um corte de 30% no uso de eletricidade pelas
residências, impedindo que mais de 10 mil toneladas de gás de efeito estufa entrem na
atmosfera todos os anos.

A lei também estabelece processos para assegurar o controle da qualidade dos
equipamentos, prevê exceções e outras alternativas energéticas eficientes além de uma
redução de impostos para residências que instalarem os equipamentos antes de 2010.
TENDÊNCIAS NO BRASIL
ETHOS – Indicadores para a Construção Civil
http://www.ethos.org.br/docs/conceitos_praticas/indicadores/download/

GRI – Global Reporting Initiative – Relatório Even
http://www.even.com.br/sustentabilidade.aspx

ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial/BOVESPA – Carteira de 1/12/2009
a 31/12/2010 – estréia da Construção Civil – Even
http://www.ces.fgvsp.br/gvces/index.php?page=Conteudo&id=30

Agência do Banco Real – Cotia (piloto, que serviu como diretrizes para agências)
Wal Mart – SP (além da construção incentiva produtos)
Leroy Merlin – RJ (está certificando AQUA)
Loja Pão de Açúcar – Indaiatuba (além da construção incentiva produtos)
Loja C&C – Marginal Pinheiros – SP (além da construção incentiva produtos)
Grupo Santander – Continuação do Programa Obra Sustentável
TENDÊNCIAS NO BRASIL
BNDES
 * Linha de financiamento para acessibilidade
 * BNDES FINEM: Financiamento a projetos de implantação, expansão e modernização de
empreendimentos. O valor mínimo de apoio pelo BNDES Finem - normalmente de R$ 10
milhões - pode ser reduzido a até R$ 1 milhão nas linhas de financiamento voltadas para
investimentos em Inovação, que são as seguintes:
      o Linha Capital Inovador (Foco na Empresa)
       Apoio a empresas no desenvolvimento de capacidade para empreender atividades
inovativas em caráter sistemático, por meio de investimentos tanto nos capitais intangíveis
quanto nos tangíveis, incluindo a implementação de centros de pesquisa e desenvolvimento.
      o Linha Inovação Produção
       Apoio a pesquisa e desenvolvimento ou inovação que apresentem oportunidade
comprovada de mercado ou a projetos de investimentos que visem à modernização da
capacidade produtiva necessária à absorção dos resultados do processo de pesquisa e
desenvolvimento ou inovação. O valor mínimo de apoio para esta linha é de R$ 3 milhões.
      o Linha Inovação Tecnológica (Foco no Projeto)
       Apoio a projetos de inovação de natureza tecnológica que busquem o desenvolvimento
de produtos e/ou processos novos ou significativamente aprimorados (pelo menos para o
mercado nacional) e que envolvam risco tecnológico e oportunidades de mercado.
TENDÊNCIAS NO BRASIL
O Selo Casa Azul, lançado em 02 de Junho de 2009, é o principal
instrumento do Programa de Construção Sustentável da CEF.

No mês de Novembro de 2009, foi divulgado o Guia do Proponente, que
orienta os interessados em se candidatar ao selo. Mas a CAIXA já
adianta que recebem esse título os projetos de empreendimentos dentro
de critérios sócio-ambientais que priorizam a economia de recursos
naturais e as práticas sociais.

Esses critérios estão agrupados em seis categorias:
- Inserção urbana
- Projeto e conforto
- Eficiência energética
- Conservação de recursos materiais
- Uso racional da água
- Práticas sociais
TENDÊNCIAS NO BRASIL
CEF – Selo Casa Azul:

No total são 46 condições a serem cumpridas. Como existem
empreendimentos habitacionais que podem não atender todas elas, o
banco criou a classificação desses projetos em ouro, prata e bronze.
Quem atingir pelo menos 24 critérios já recebe o selo ouro. Se cumprir
no mínimo 19 condições, ganha o selo prata. Para o bronze, é necessário
cumprir ao menos 14 critérios. Desde Janeiro de 2010, a Caixa tem
recebido projetos que se candidatam ao selo. Segundo o banco, a
concessão de crédito não estará vinculada à obtenção do selo. Esta é uma
iniciativa que pretende incentivar e reconhecer os proponentes
interessados em construir de forma sustentável e ser um estímulo ao uso
da metodologia, além de se caracterizar como um diferencial de venda.
Tendências:

• Política Nacional de Resíduos Sólidos (fora a CONAMA 307/02)

    Art. 20: Estão sujeitos à elaboração de plano de
    gerenciamento de resíduos sólidos:
    III - as empresas de construção civil

• Política Nacional de Mudanças Climáticas

 Art. 11. Os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos das políticas
 públicas e programas governamentais deverão compatibilizar-se com os
 princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos desta PNMC.
 Parágrafo único. Decreto do Poder Executivo estabelecerá, em
 consonância com a PNMC, os Planos setoriais de mitigação e de
 adaptação às mudanças climáticas visando à consolidação de uma
 economia de baixo consumo de carbono na (...) indústria da construção
 civil.
TENDÊNCIAS NO BRASIL
NBR 15575 - Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho

- Foco na funcionalidade da construção
 Estabelece três níveis de construção e para cada nível           estabelece
recomendações de vida útil (mínimo, intermediário e superior).

Especifica requisitos mínimos para:

•   Desempenho estrutural
•   Segurança contra incêndio
•   Segurança no uso e na operação
•   Estanqueidade
•   Desempenho térmico
•   Desempenho acústico
•   Desempenho lumínico
•   Durabilidade e manutenabilidade
•   Saúde, higiene e qualidade do ar
TENDÊNCIAS NO BRASIL
Selo Procel Edifica:

 Ainda pouco conhecido pelo mercado, deve certificar o primeiro edifício e se
tornar obrigatório em 2012

Certifica projetos que com redução de consumo e uso de energias alternativas.
Certificando edificações comerciais, públicas e residenciais desde 2007 em
caráter provisório, o Selo passará, a partir de 2012, a vigorar como lei. O
primeiro prédio deverá ser certificado na forma de um estudo piloto.

O objetivo do Selo é estimular os construtores e incorporadores a aderirem aos
conceitos de eficiência energética em edificações, viabilizando a
implementação da Lei 10.295/01 ("Lei de Eficiência Energética").

Ainda são raras as incorporadoras que se preocupam com o nível de eficiência
energética de seus empreendimentos e o selo visa ser um forte instrumento de
mudança no mercado.
TENDÊNCIAS NO BRASIL
Selo Procel Edifica:

Entre os itens a serem avaliados pelo programa estão:
        • Sistema de iluminação
        • Sistema de condicionamento de ar
        • Envoltória.

Para cada um deles, já existem pré-requisitos e recomendações para alcançar
as classificações que vão de "A" a "E", dependendo do nível de eficiência
energética da edificação. Para cada item, será atribuído um peso. A média
ponderada das três etiquetas irá determinar a classificação final do prédio.
Para manter a liberdade do projetista, a lei considera também a opção de
análise de conformidade por meio de simulação computacional. Neste caso, o
projeto não precisa seguir os itens prescritivos da lei, desde que seja
comprovado, por meio de simulação térmica e energética, que a solução
proposta apresenta eficiência maior ou igual à norma.
TENDÊNCIAS NO BRASIL –Políticas Públicas
Protocolo Ambiental da Construção Civil Sustentável: os setores da
indústria da construção civil + empresas de empreendimentos imobiliários do
Estado de SP.

Objetivo: promover ações para harmonizar as atividades de construção civil e
desenvolvimento urbano com a preservação do meio ambiente e da qualidade
de vida da população.

Etapas: contempla todas as fases do processo de construção, de projeto e
desempenho da obra até produção e utilização de insumos e destinação de
resíduos. Preocupações: eficiência energética,economia de água e outros
recursos naturais, a preservação da vegetação, adequação dos sistemas de
drenagem e movimentação de terra, etc.

Reconhecimento: Os empreendimentos que atenderem ao disposto no
protocolo, poderão receber um certificado de conduta ambiental, reconhecendo
a adoção de práticas ambientais sustentáveis na execução das obras.
TENDÊNCIAS NO BRASIL- CDHU
-A CDHU vem implantando práticas mais sustentáveis no programa de
habitação popular:
•placas solares
•madeira de reflorestamento
•medição individualizada de água
•aumento do pé-direito ( de 2,40 para 2,60) = melhoria do conforto térmico
•acessibilidade (desenho universal) em todas as habitações
-Meta de redução de 30% do consumo energético. Entrega até o final do ano de
40.000 habitações com essas novas diretrizes
-Fazem uso do Protocolo de Cooperação: Secretaria de
Habitação e Secretaria de Meio ambiente - estabelecer
diretrizes de sustentabilidade e baixo impacto ambiental
na construção civil
-Novas premissas: manter a população no local original
(contra a remoção total), buscar diversidade e qualidade
na construção.
-Requalificação do “produto” – habitações com 3 dorm,
de 42 para 64m² de área útil.
TENDÊNCIAS NO BRASIL
• Lei de previsão de painel solar no Estado de SP (Decreto Municipal (SP) nº 49.148/08:
regulamenta a Lei 14.459/07, sobre o aquecimento de água por energia solar em novas
edificações em São Paulo).
• Lei Municipal (SP) nº 14.018/05: Institui o Programa Municipal de Conservação e Uso
Racional da Água em Edificações, estabelecendo que os bens imóveis do Município, bem como
os locados, deverão ser adaptados no prazo de 10 (dez) anos.
• Lei de obrigatoriedade de realizar coleta seletiva de lixo no Munic.de SP
• Lei de compras públicas sustentáveis no Município de SP (agora Federal!)
• Lei de obrigatoriedade de ter cisterna e reter água da chuva (Mun. SP)
• Lei de obrigatoriedade de gerenciar resíduos de RCD
• Medição individual obrigatória
• Porcentagem de impermeabilidade do solo obrigatória.
• Acessibilidade (Federal): ABNT NBR 9050/04 e ABNT NBR 13994/97 (elevadores para
deficientes)
• Caixa de separação óleo e água (SP)
• Calculo de emissão de CO2 (Projeto de Lei em SP e Programa do PNUMA)
Aspectos Legais da Construção
         Sustentável
A Regulamentação Ambiental no
           Brasil
 Brasil Colônia
 Ordenações Afonsinas >> corte de árvores = crime de injúria ao
  rei
 Ordenações Filipinas >> corte de árvores, caça e poluição das
  águas
 Código Civil 1916: Direitos de vizinhança
 Constituição de 1934: Competência da União e Estados na
  proteção das belezas naturais, monumentos e obras de arte
 Código de Águas (1934)
 Código Florestas (1965)
 Código de Caça (1967)
 Código de Pesca (1967)
                   Visão Desenvolvimentista
 Criação da SEMA (1973) >> primeiros passos para a criação da
  PNMA
 Plano Nacional de Desenvolvimento (1974) >> mudança de
  mentalidade
 Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (1981)
 Lei da Ação Civil Pública (1985)
 Constituição Federal de 88 – “Constituição Verde”
 Lei de Crimes Ambientais (1998)
 Decreto 3179/99 – hoje revogado pelo Decreto 6514/08
 Lei do SNUC (9985/00)
 Política Nacional de Resíduos Sólidos (12.305/10)

                  Mudança de Paradigma
PNMA - Lei 6938/81
• Objetivos (art. 2º)
  Preservação, melhoria e recuperação da qualidade
  ambiental propícia à vida, visando assegurar, no país,
  condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos
  interesses da segurança nacional e à proteção da
  dignidade da vida humana.
• Instrumentos (art. 9º)
  Padrões de Qualidade; Zoneamento Ambiental; AIA;
  Licenciamento;    Espaços    Especialmente    Protegidos;
  Penalidades Disciplinares ou Compensatórias; Informação;
  Instrumentos Econômicos (concessão florestal, servidão,
  seguros ambientais, etc).
PNMA - Lei 6938/81
 • Responsabilização Ambiental
   Art. 14. Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação
   federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas
   necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos
   causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os
   transgressores:
   (...)
   § 1º. Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste
   artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de
   culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio
   ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. (...)
CF/88 – Art. 225:
 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
 bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
 impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo
 e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
 §1º Para assegurar a efetividade deste direito, incumbe ao poder
 público:
 (...)
 IV – exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
 potencialmente causadora de significativa degradação do meio
 ambiente , estudo prévio de impacto ambiental, (...)
 (...)
 § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
 ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a
 sanções penais e administrativas, independentemente da
 obrigação de reparar os danos causados.
Tríplice Responsabilização
 • PENAL
 • ADMINISTRATIVA
 • CIVIL

   As três esferas são independentes e autônomas e todo o qualquer
   empreendimento está sujeito à autuação no caso de inobservância
   da PNMA e das normas ambientais.
Sistema Nacional do Meio Ambiente



      Mas o que é o SISNAMA?


         Como se organiza?


     Em quais esferas trabalha?
SISNAMA
• Foi criado pela PNMA (art. 6º Lei 6938/81)

• Conjunto de órgãos e instituições dos diversos entes da
  Federação

• Base da gestão ambiental no Brasil

• Articulação dos órgãos ambientais existentes e
  atuantes em todas as esferas da Administração
  Pública, com base no fluxo de informações
Estrutura do SISNAMA
• Órgão superior: Conselho de Governo
• Órgão consultivo e deliberativo: CONAMA
• Órgão central: Ministério do Meio Ambiente
• Órgão executor: IBAMA (execução da política de
 preservação, conservação e uso sustentável       dos
 recursos naturais renováveis) e ICMBio
• Órgãos     setoriais:   órgãos     e  entidades  da
 administração federal ligados à proteção ambiental
• Órgãos seccionais: órgãos        ou   entidades  da
 Administração Estadual
• Órgãos locais: órgãos ou entidades municipais
ETAPA 2:
  ETAPA 1: Viabilidade                    Licenciamento
      Ambiental                             Ambiental

   Porque Analisar Aspectos Ambientais?
     Exigências >>> Sistema Nacional do Meio Ambiente
      Localização       Atividade       Tamanho do Empreendimento

     Legislação     Exigências Técnicas        Licenciamento


Conhecimento Prévio =    Mais Rapidez         Menor Custo

              Viabilidade do Empreendimento !!!
ETAPA 1: Viabilidade
           Ambiental



RESTRIÇÕES
                            ÁREAS
  LEGAIS
                         CONTAMINADAS
AMBIENTAIS
Restrições Legais Ambientais Histórico
• 1972: Conferência ONU Estocolmo: Desenvolvidos X em Desenvolvimento

• 1981: Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938): SISNAMA

• 1988: Constituição Federal: Competências

 PNMA/SISNAMA: Base do Licenciamento Ambiental
 Estudos: AIA (EIA/RIMA / RAP/ EAS) / EIV /
          Estudo de Viabilidade Ambiental/ Avaliação de Passivo Ambiental
 Res CONAMA 237/97 (art. 1º, I): Licenciamento ambiental é o processo administrativo
 (encadeamento de atos administrativos) por meio do qual o órgão competente licencia a
 localização, a instalação, a ampliação e a operação dos empreendimentos e atividades
 que utilizam recursos ambientais, que são efetiva ou potencialmente poluidores, ou que,
 de alguma forma, podem degradar o meio ambiente
 Licenças Prévia, Instalação, Operação
 Licenças Unificadas – De acordo com cada Órgão Público
Restrições Ambientais –
Competência – Licenciamento
 Federação:
 União, Estados, DF e Municípios >> autonomia política de cada ente
   federativo (art. 18 CF/88)

 Quem define/divide/atribui competência:   somente a Constituição
   Federal

 Regra para definição: predominância do interesse

  União: Interesse Geral
  Estados: Interesse Regional
  Municípios: Interesse Local
 Competência Material (Administrativa) >> cabe ao Executivo
  (poder de polícia)

Exclusiva:
• União – art. 21
• Estados – art. 25, § 1º .
• Municípios – art. 30, III a VIII

Comum:
• União, Estados, DF e Municípios – art. 23.
 Competência Legislativa >> cabe ao Legislativo

Privativa ou Exclusiva:
• da União – art. 22
• dos Estados – art. 25, §§ 1º e 2º
• dos Municípios – art. 30, I

Concorrente:
• entre a União, Estados e DF – art. 24

Suplementar:
• Municípios – art. 30, II
Legislação Ambiental
                      Lei 6.938/81 : Política Nacional do Meio Ambiente:
               SISNAMA – Sistema Nacional de Meio Ambiente
                           SISNAMA – Estado de São Paulo
     FEDERAL:
                                                                            MUNICIPAL:
                                           ESTADUAL:
    Órgão Central:
                                                                         Órgão Central (SP):
        MMA                            Órgão Central (SP):
                                                                               SVMA
                                               SMA
                                                                         Órgão Consultivo e
 Órgão Consultivo e                                                      Deliberativo (SP):
   Deliberativo:
                               Órgão Consultivo e Deliberativo (SP):           CADES
      CONAMA
                                            CONSEMA                    Órgãos Executores (SP):
                                                                         DECONT / DEPAVE
   Órgão Executor:
                                      Órgãos Executores (SP):
       IBAMA                                 CETESB
Instituto Chico Mendes           ( UNINDO DEPRN / DAIA / DUSM)
Legislação Ambiental
                     Lei 6.938/81 : Política Nacional do Meio Ambiente:
               SISNAMA – Sistema Nacional de Meio Ambiente
     FEDERAL:                           ESTADUAL (Bahia):                      MUNICIPAL (Salvador):
                                                                                    Órgão Central:
                                         Órgão Central:
   Órgão Central:                SEMA – Secretaria de Meio Ambiente          SEPLAN – Secretaria Municipal
                                                                              de Planejamento, Urbanismo e
        MMA
                                Órgão Consultivo e Deliberativo:                     Meio Ambiente
Órgão Consultivo e          CEPRAM – Conselho Estadual de Meio Ambiente
  Deliberativo:
                           CONERH – Conselho Estadual de Recursos Hídricos       Órgão Consultivo e
      CONAMA
                                                                                   Deliberativo:
  Órgão Executor:                        Órgão Executor:
                                                                             COMAM – Conselho Municipal
                            INEMA – Instituto do Meio Ambiente e Recursos
       IBAMA                                                                     de Meio Ambiente
                                   Hídricos (antigo IMA + INGA)
Instituto Chico Mendes
                                                                                   Órgão Executor:
                                                                               SMA – Superintendência do
                                                                                    Meio Ambiente
CONSULTA PRÉVIA / LICENCIAMENTO


             FEDERAL:                      ESTADUAL:                                MUNICIPAL:
               IBAMA                          INEMA                                      SMA
       Instituto Chico Mendes
                                   As licenças ambientais são emitidas pelo Conselho Estadual de Meio
IBAMA: Impactos Nacionais.         Ambiente (CEPRAM) ou pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos
Grandes Empreendimentos. Áreas     Hídricos (INEMA) para as atividades com potencial de impacto
Portuárias. Vegetação em estágio   ambiental estabelecidas no Anexo III do Regulamento da Lei
avançado. UCs Federais.            10.431/2006. O processo requer prévia inspeção local e análise técnica
                                   dos projetos, para os quais são estabelecidos os condicionantes a serem
                                   observados na elaboração do projeto executivo, durante a sua
                                   implantação e posterior operação. As licenças são de diferentes tipos, a
                                   depender da fase e tipologia do projeto: simplificada (LS) localização (LL),
                                   implantação (LI), operação e sua renovação (LO/RLO), alteração e
                                   operação da alteração (LA/LOA).
                                   As autorizações ambientais são concedidas pelo INEMA para a
                                   realização ou operação de empreendimentos e atividades, pesquisas e
                                   serviços de caráter temporário; a execução de obras que não resultem em
                                   instalações permanentes; a requalificação de áreas urbanas subnormais;
                                   o encerramento total ou a desativação parcial de empreendimentos ou
                                   atividades e a execução de obras que possibilitem a melhoria ambiental.
Competência e Licenciamento
      COMO RESOLVER?????
Competência e Licenciamento
      COMO RESOLVER?????

        Gestão Participativa –
        Participação Popular
                  +
      Comunicação Prévia com os
         Órgãos Ambientais
                  +
        Estudo de Viabilidade
             Ambiental
Gestão Participativa
Participação popular!
CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo – sancionado em 30/12/2010, o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva sancionou o PLC 190/10 regulamentando a profissão de Arquitetura e Urbanismo
- Associação de Arquitetos Paisagistas do Brasil - ABAP;
- Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo - ABEA;
- Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura - ASBEA;
- Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas - FNA;
- Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB.



                             Participação popular!
                             •   Sinduscon
                             •   Secovi
                             •   ABNT
                             •   CBCS
                             •   ANAB
                             •   GBC-Brasil
                             •   Fundação Vanzolini
Gestão Participativa na BA

Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental – CIEA

Fórum Baiano de Mudanças Climáticas globais e de Biodiversidade

Comitês de Bacias Hidrográficas – CBH


SEIA – SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS                     E
RECURSOS HÍDRICOS

    E na área da Construção Civil, quais são os conselhos, comitês,
                           sindicatos???
Comunicação com os Órgãos Ambientais
  EXEMPLO         SÃO PAULO – DEPRN:


  Solicitação de Certidão Negativa de Passivos Ambientais:
                                                                                Dependendo do
  - Com base em Autuações e Multas em Relação às Áreas Verdes                      estágio da
                                                                                Vegetação, pode
  Solicitação de Parecer Técnico Florestal                                     haver Consulta em
                                                                                 Outros Órgãos
  - Com base em Plantas Topográficas e Hidrogeológicas e
  Diagnóstico de Fauna e Flora                                                   (necessidade de
                                                                                   profissional
  Consulta Informal para obtenção de Autorizações                                  capacitado!)

  - Com base no Projeto, incluindo propostas de Supressão,
  Intervenção e Compensação Ambiental




          Supressão de vegetação ou exploração sem Licença: Pena de 3 meses a 1 ano de
                          detenção e multa de R$ 1.500,00 por hectare.
Estudo de Viabilidade Ambiental
 • Análise e caracterização da Área a ser estudada:

Equipe Técnica Multidisciplinar para Levantamento de Aspectos Ambientais:

                              Topógrafo
BASES CARTOGRÁFICAS:          Geólogo
Ex: Em SP: IGC / Emplasa      Biólogo/Ecólogo/Engo. Florestal /Arquiteto/Advogado


 • Levantamento e interpretação da legislação ambiental federal, estadual e municipal
 aplicáveis à área analisada, identificando restrições de uso e ocupação da área;

 • Pesquisa formal junto aos diversos órgãos relacionados, tais como Prefeitura, Secretaria
 municipal e estadual e Meio Ambiente, IBAMA, dentre outros, obtendo documentos relativos
 às restrições de uso e ocupação da área;

 • Estudo de Viabilidade Ambiental com base nas informações obtidas, apontando possíveis
 formas de uso e ocupação da área, apontando as eventuais restrições e possibilidades,
 considerando critérios ambientais e de conformidade legal diversos.
Estudo de Viabilidade Ambiental
• Estudo Preliminar – Análise de Campo Expedito – Análise de Fotos e Docs
• Estudo Detalhado – Análise de Campo Detalhada – Comparativo com Fotos e Docs
Estudo de Viabilidade Ambiental
• Córregos, Cursos D’Água, Nascentes, Mananciais, Lagos e Lagoas
• Vegetação
• APP – Área de Preservação Permanente
• Reserva Legal
• Fauna
• Áreas de Fragilidade Ambiental: mangue, restinga, topo de morro,
dunas, Mata Atlântica, zonas costeiras, Floresta Amazônica, cerrado
• Áreas de Proteção: Unidades de Conservação, Áreas de Preservação
Ambiental
• Faixa marginal de rodovia, ferrovia, linhas de transmissão e dutos
• Definição de Stakeholders: Vizinhança, lideranças, órgãos públicos.
EVA – Estudo de Viabilidade Ambiental
Objetivo:


• Avaliar restrições ambientais
de uso e ocupação do solo


• Levantar possíveis passivos
 ambientais


• Identificar potencialidades de
 uso e ocupação de áreas
EVA - Metodologia
  Levantamento e análise documental:
 levantamento e análise da matrícula
 do imóvel, levantamento
 planialtimétrico, estudos anteriores,
 plantas
EVA - Metodologia
• Obtenção de cartografia oficial
(IGC/EMPLASA) digitalizada
EVA - Metodologia
 Visita na área: visita para laudo
fotográfico, coordenadas e entrevistas
(dados históricos).
EVA - Metodologia
• Levantamento de modelos (mapas) de escoamento superficial:
identificação das “bacias de drenagem”. Orienta seleção de local para
construções (planejamento).
EVA - Metodologia
 Levantamento de legislação: identificação da legislação federal, estadual
e municipal aplicável, identificando possíveis restrições ou entraves
legais. Levantamento baseado também em dados encontrados, como
geografia local, expansão urbana, etc.
                             ZONA E META DE CONSERVAÇÃO
                                         OU                                        ATIVIDADES PERMITIDAS
                                     RECUPERAÇÃO

                                                                    Pesquisa científica relacionada à preservação, conservação
                                                                    e recuperação ambiental e ao manejo auto-sustentado das
                                                                    espécies da fauna e flora regional;
                                        Z1AEP                       Educação ambiental;
                              Sub-zona da Zona 1 Terrestre          Manejo auto-sustentado, condicionado à existência de
                                                                    Plano de Manejo;
                            Mínimo de 90% da zona com              Empreendimentos de ecoturismo com finalidade e padrões
                            cobertura vegetal nativa garantindo a   que não alterem as características ambientais da zona;
                            diversidade biológica das espécies      Pesca artesanal;
                                                                    Ocupação humana de baixos efeitos impactantes



                                            Z2T                     Todas as atividades possíveis para a Z1T
                                      Zona 2 Terrestre              Aqüicultura;
                                                                    Mineração com base nas diretrizes estabelecidas pelo Plano
                            Mínimo de 80% da zona com              Diretor Regional de Mineração, respeitadas as disposições do
                            cobertura vegetal nativa garantindo a   Plano Diretor Municipal;
                            diversidade biológica das espécies      Beneficiamento dos produtos de manejo sustentado.

                                            Z3T                     Todas as atividades possíveis para Z1T e Z2T
                                      Zona 3 Terrestre              Agropecuária, compreendendo unidades integradas de
                                                                    beneficiamento, processamento ou comercialização dos
                            Mínimo de 50% da zona com              produtos agroflorestais e pesqueiros, compatíveis com as
                            cobertura vegetal nativa, através da    características ambientais da zona;
                            formação de corredores entre            Ocupação humana com características rurais;
                            remanescentes de vegetação              Silvicultura.
EVA - Metodologia
Pesquisa junto aos órgãos públicos e
ambientais: interface com órgãos públicos e
ambientais municipais, estaduais e federais,
obtendo documentos relativos às restrições
da área objeto de estudo (maior garantia)
EVA - Metodologia
• Georeferenciamento: modelos explicativos
digitais de terreno (mapas, imagens e
figuras), indicando zoneamento, relevo,
declividade, vegetação e cobertura do solo e
mapa preliminar de APP e Reserva Legal.
EVA - Metodologia
• Elaboração de Relatório e Apresentação Finais: relatório apresentando
objetivo, metodologia, resultados, histórico da área, laudo fotográfico e
apresentação de todos os mapas, imagens e figuras utilizados, tabelas de áreas
indicando áreas de baixa, média ou alta restrição, conclusões e recomendações
para encaminhamento.
                                                   Quadro básico de áreas                    Hectares
                                            Propriedade (limites originais)                     174,8
                                            Propriedade (sem Parque Estadual)                   114,5
                                            Área de preservação permanente                      27,8
                                            Reserva legal                                       22,9
                                            Mata Atlântica em estágio protegido                 139,4
                                            Área sem grandes restrições de uso*                 26,5
                                               *sem restrições conforme Código Florestal e Lei da Mata
                                                                     Atlântica



                                              Áreas com baixa restrição de
                                                         uso                              Hectares
                                                            0 a 15m                         16,54
                                                            15 a 40m                         3,68
                                                         40 a 100m                           6,28
                                                             Total                           26,5
Área de Preservação Permanente - APP
APP – Definição: Lei Federal 4771/65 / Lei Federal 7.803/89 / MP 2166-67/2001– Código Florestal :


RIOS E CURSOS D’ÁGUA NATURAIS:
• 30 metros para cursos com menos de 10 metros de largura
• 50 metros para cursos com 10 a 50 metros de largura
• 100 metros para cursos com 50 a 200 metros de largura
• 200 metros para cursos com 200 a 600 metros de largura
• 500 metros para cursos com mais de 600 metros de largura


NASCENTES E OLHOS D’ÁGUA: 50 metros de raio mínimo ao redor de


TOPOS DE MORRO, MONTES, MONTANHAS E SERRAS: áreas delimitadas a partir da curva de nível
correspondente a 2/3 da altura mínima da elevação em relação a base (Res. CONAMA 303/02)


ENCOSTAS: declividade superior a 45º., equivalente a 100% na linha de maior declive


LAGOS E LAGOAS NATURAIS (Res. CONAMA 303/02):
• 30 metros para em áreas urbanas consolidadas
• 100 metros em áreas rurais (exceto corpos d`água com até 20 hectares de superfície, cuja faixa marginal
será de 50)
Área de Preservação Permanente - APP
APP – Definição: Lei Federal 4771/65 / Lei Federal 7.803/89 / MP 2166-67/2001– Código Florestal :


LAGOAS E LAGOS ARTIFICIAIS (Res. CONAMA 302/02):


• 30 metros para reservatórios em áreas urbanas consolidadas e 100 metros para áreas rurais
• 15 metros para reservatórios de geração de energia elétrica com até 10 hectares, sem prejuízo da
compensação ambiental
• 15 metros para reservatórios não utilizados em abastecimento público ou geração de energia elétrica, com
até 20 hectares de superfície e em área rural

RESTINGA: 300 metros medidos a partir da linha de preamar máxima (Res. CONAMA 4/85 e 303/02)

ALTITUDES: toda altitude superior a 1.800 m (Campos de Jordão: 1.628 m de altitude inicial)

LOCAIS ESPECIAIS (Res. CONAMA 303/02):

• Refúgio ou reprodução de aves migratórias
• Refúgio ou reprodução de exemplares da fauna ameaçadas de extinção que constem de lista elaborada pelo
Poder Público Federal, Estadual ou Municipal (Res. CONAMA 303/02)
• Em praias, em locais de nidificação e reprodução da fauna silvestre (Res. CONAMA 303/02)
Área de Preservação Permanente - APP
POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO (Res. CONAMA 369/06):                       INTERVENÇÃO DEVE SER:
                                                                        • Licenciada
• Interesse social
                                                                        • Motivada tecnicamente
• Utilidade pública
                                                                        • Inexistência de alternativa
• Vegetação eventual e de baixo impacto
                                                                         técnica e locacional

INTERVENÇÃO DE BAIXO IMPACTO EM APP EM SÃO PAULO (Dec. Est. 49.566/05):
Possibilidade de intervenções que impliquem em:
• Uso e ocupação de áreas desprovidas de vegetação nativa
• Supressão total ou parcial de vegetação nativa no estágio pioneiro de regeneração
• Corte de árvores isoladas, nativas ou exóticas


O que pode ser feito nesses casos?
 pequenas travessias de corpos d'água
 implantação, reforma e manutenção de tanques, açudes, bebedouros e barramentos
 manutenção de obras de infra-estrutura (serviços públicos: transporte / saneamento / energia)
 rampas de lançamento de barcos, ancoradouros e pequenas estruturas de apoio às embarcações
 instalação de equipamentos para captação e condução de água
 cercas de divisas de propriedades
Área de Preservação Permanente - APP

Aprovada pela Câmara dos Deputados a nova versão do Código
Florestal:
Diminuição das faixas de APP
Extensão de sua ocupação em topos de morro pela agricultura
Anistia aos desmatadores
Proposta ainda será votada pelo Senado
Case – APP
                                Áreas de Proteção Permanente – APPs:

OBS: Pode Compensar?
  Parecer Jurídico (protelar)
               X
Parecer Técnico (ajustar conduta)                                          Terreno
                                                                           no Litoral

                                          APP


                                                                Quiosque



                                                                  APP
                          Mar




             Terreno em Zona Litorânea – Área de Marinha – Quiosque não Permitido
Case – APP


             Lei Federal
             7.511/86, de
               08/07/86
Case – APP
Case – APP
Case – APP
Case – APP
Reserva Legal
•Código Florestal falava em 20% da área com cobertura arbórea, com a Lei 7.803/89
(Art. 16, § 2º), a RL passou a ser entendida como área de no mínimo 20% de cada
propriedade!
•Medida Provisória 2.166-67/01: manteve o percentual mínimo de 20% para a maior
parte das regiões do Brasil, 35% para Centro-Oeste, e elevou da Amazônia para
80%, manteve a obrigatoriedade de reflorestamento da área da RL e criou a
compensação de RL, desde que na mesma microbacia.
•Lei 8.171/91: Lei da Política Agrícola (art. 99) determina que as propriedades sem
RL ou com RL despida de mata devem reflorestar no prazo de 30 anos.
•Decreto Estadual (SP) 50.889/06: dispõe sobre a manutenção, recomposição,
condução e regeneração natural e compensação da área de RL de imóveis rurais
no Estado SP
•Lei Estadual (SP) 12.927/08: proprietário com menos de 20% de mata nativa pode
compensar plantando exótica ou com Sistemas Agroflorestais: plantio entre 600 e
1.700 indivíduos por hectare / 50% exótica e 50% nativa regional.
•Somente em Área Rural / Averbação no Cartório de Registro de Imóveis –
Obrigatório a partir de 11.06.2011
Mata Atlântica
                          Considerada Patrimônio Nacional pela CF/88 (art 225, § 4º)


  • Decreto Federal 750/93: Dispõe sobre o corte, exploração e supressão de vegetação primária ou nos
  estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica
  • Lei Federal 11.428/06: Dispõe sobre a utilização da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica
  •Decreto Federal 6660/08: Regulamenta a Lei 11.428/06


Res. CONAMA 388/07: Definição de vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de
regeneração da Mata Atlântica (convalidação de todas as resoluções)
• Res. 10/93: parâmetros de análise dos estágios de sucessão da Mata Atlântica
• Res. 01/94: define vegetação primária e secundária nos estágios pioneiro, inicial, médio e avançado de
regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de exploração da
vegetação nativa NO ESTADO DE SP
•Em SE a Res. CONAMA que trata do tema é a 34/1994



     Corte e Supressão da Mata Atlântica: Divergência de competência entre Dec. Fed. 750/93 e Lei Fed.
           11.428/06. Devem ser consultados tanto o IBAMA, quanto o órgão estadual competente.
Mata Atlântica
                    Considerada Patrimônio Nacional pela CF/88 (art 225, § 4º)


EM ÁREAS URBANAS:


• VEGETAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO AVANÇADO DE REGENERAÇÃO: Só é
permitido o corte em casos excepcionais, de utilidade pública. É OBRIGATÓRIA A COMPENSAÇÃO. Em
áreas urbanas a supressão é vedada para edificações / loteamentos.


• VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO: Só é permitido a supressão em
casos de utilidade pública e interesse social. Nas áreas urbanas, para edificação e loteamentos deve-se
preservar 50% e ser autorizada pelo órgão ambiental estadual.


• VEGETAÇÃO EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO: A supressão pode ser autorizada pelo órgão
ambiental estadual.
Mananciais
Lei Federal 6.766/79 - Não é permitido parcelamento do solo em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações,
antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas
Lei Estadual 1.172/76 – Delimita Áreas de Proteção de Mananciais em São Paulo
Lei Estadual 9.866/97 – Lei de Proteção e Recuperação de Bacias
Lei Estadual 11.216/02 – Altera a Lei 1.172/76
Lei nº 12.233 /06 – Lei Específica para a Bacia Hidrográfica de Guarapiranga


                               Atualização Constante da Legislação Ambiental
Entorno
Estudo de Viabilidade deve abranger Entorno (acesso vias públicas – Secret. Transportes, CET, etc)
Audiências Públicas (EIA/RIMA) (às vezes para a própria demolição)


          Transparência           Canais de Comunicação

                                                                            Denúncias Ambientais




                                                                           Desenvolvimento de Projetos de
                                                                                  Melhoria Social




                                                                                   Valorização do
                                                                                  Empreendimento


                                                                              Ex: Case Atibaia (venda)
Cases
Fazenda Trancoso, prazo legal e
falta de comunicação com órgão
ambiental (IBAMA).

Lei Estadual sobre Recursos
Naturais (Centro de Recursos
Ambientais da Bahia – CRA) –
manual de orientação para
requerimento de licenças e
autorizações.

Necessidade de engajamento
com órgãos nas 3 esferas para
incluir as   necessidades  no
planejamento do projeto.

Conclusão: Prazo mínimo de 13
meses (Portaria Minc) e máximo
de 5 anos!
Cases
Cases
Cases



        Cava de mineração
        Área Degradada
        Aterro de inerte
        300.000 m2
Cases

        - Carta da Emplasa
          não atualizada
        - Mudanças urbanas
        e
          deslocamento de
          terra alteram
        cursos
          d’água
        - Curso d’água
        natural
          ou não?
        - Zoneamento e Plano
          Diretor
Cases
Cases
Cases
Cases
Cases


        - Case Tapiraí –
               SP

        - Área de 769,56
               ha

          Limites não
           definidos

        Sentença de Ação
          Civil Pública
          Inexequível
Cases
Cases
Cases




Área de 174,8 hectares

Município de Ubatuba,
 Estado de São Paulo
Cases
    Limites da propriedade
   sobre aerofoto do ano de
             2001
Cases

  Unidades
 Altimétricas   Hectares
0-15              64,3
15-40             20
40-100            30,2
Acima de 100      60,3
Total            174,8
Zoneamento do litoral norte vigente   Plano diretor vigente X novo plano diretor em
                                      aprovação (segue zoneamento do litoral norte)
Quadro básico de áreas                    Hectares
Propriedade (limites originais)                     174,8
Propriedade (sem Parque Estadual)                   114,5
Área de preservação permanente                      27,8
Reserva legal                                       22,9
Mata Atlântica em estágio protegido                 139,4
Área sem grandes restrições de uso*                 26,5
   *sem restrições conforme Código Florestal e Lei da Mata
                         Atlântica




Áreas com baixa restrição de
           uso                              Hectares
             0 a 15m                           16,54
            15 a 40m                           3,68
           40 a 100m                           6,28
                Total                          26,5
Cases


Aproximação nos blocos de
      áreas "úteis“

Licenciamento facilitado
      nessas áreas

   Influência no valor
   econômico da área
EVA - Case
Case do trabalho


•Município: Guarujá
•Área: 1.584 m2
•Características: área rural




Solicitação do cliente:


 Obtenção de todas as licenças necessárias para construção de uma residência
no lote citado.
ÁREAS
CONTAMINADAS
ETAPA 1: Viabilidade
                               Ambiental


   RESTRIÇÕES                                                      ÁREAS
     LEGAIS                                                     CONTAMINADAS
   AMBIENTAIS
PASSIVO AMBIENTAL:

SEBRAE (1996): É o resultado econômico de uma empresa passível de ser sacrificado em função das
necessidades de preservação, recuperação e proteção do meio ambiente.

IBRACON (NPA 11 – Balanço e Ecologia): Toda agressão que se praticou/pratica contra o meio ambiente e
consiste no valor dos investimentos necessários para reabilitá-lo, bem como multas e indenizações em
potencial.

Passivo Administrativo (ex: sem licença) e Passivo Físico (ex: área contaminada/desmatamento)
Áreas Potencialmente Contaminadas (AP): são aquelas onde estão
sendo    ou    foram      desenvolvidas    atividades    potencialmente
contaminadoras, isto é, onde ocorre ou ocorreu o manejo de substâncias
cujas características físico-químicas, biológicas e toxicológicas podem
causar danos e/ou riscos aos bens a proteger.

Áreas Suspeitas de Contaminação (AS): são aquelas nas quais,
durante a realização da etapa de avaliação preliminar, foram
observadas falhas no projeto, problemas na forma de construção,
manutenção ou operação do empreendimento, indícios ou constatação
de vazamentos e outros. Essas constatações induzem a suspeitar da
presença de contaminação no solo e nas águas subterrâneas e/ou em
outros compartimentos do meio ambiente.
Contaminação X Poluição
Contaminação: Introdução no meio ambiente de organismos patogênicos, substâncias
tóxicas ou outros elementos, em concentrações que possam afetar a saúde humana. É um
caso particular de poluição. (Fonte: CETESB)

Poluição: É definida através da Lei Federal nº 6.938/81:

Art 3º: III - “Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
Metodologia de Avaliação de Áreas
                   Contaminadas
  Histórico da Área – onde levantar?/como fazer?/o que é preciso saber?

  Investigação Confirmatória – Verificação de Contaminação

  Investigação Detalhada – Definição de Fonte e Pluma de Contaminação

  Remediação = Passivo Ambiental (Valores de Remediação)

  Responsabilidades: Proprietário/Construtor/Comprador/Poder Público

  Comunicação e Averbação Cartório de Registro de Imóveis (CETESB-SP)
Importante:

• Responsabilidades: Proprietário/Construtor/Comprador/Poder Público
• Determinação da Corregedoria CG 167/2005 – Cartório de Registro de Imóveis entra
no site da CETESB-SP e envia matrícula para averbação (Termo de Área
Contaminada). Quando descontaminada, recebe Termo de Área Reabilitada (apto para
auso comercial, residencial, industrial, podendo ter ressalva, por exemplo, sobre uso
de água subterrânea).
Restauração
Condição
 Inicial                                 Reabilitação
                       Ação Corretiva
                                         Remediação

                                         Atenuação Natural
           Condição
            atual




                                    Recuperação Espontânea
                      Abandono

                                    Degradação
Terminologia
Recuperação: termo geral que designa a aplicação de técnicas para
tornar a área degradada apta ao uso novamente.

 Restauração: retorno de uma área degradada às condições
  existentes antes da degradação (o mais próximo possível de sua
  condição original).
 Reabilitação: ações de intervenção que visam atingir um risco
  tolerável à saúde e ao meio ambiente.
 Remediação: aplicação de técnicas visando a remoção, contenção ou
  redução das concentrações contaminantes.
 Atenuação Natural: realização de diversos processos de
  monitoramento de parâmetros físicos, químicos, nutricionais e
  microbiológicos do solo e aqüífero locais.
Veículos

• Solo

• Água

• Ar


Contaminação X Poluição
Tipos de Contaminantes
        Os tipos de contaminantes mais comuns encontrados são:

        - Metais pesados.
        - Plaguicidas e herbicidas.
        - Compostos orgânicos voláteis (VOC´s).
        - Policlorobifenilos (PCB´s).
        - Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (PAH).
        - Nutrientes.
        - Contaminantes radioativos
        - poluentes inorgânicos.
        - Emissões ácidas à atmosfera
        - Utilização de água de rega salina
        - Contaminação por atividades mineiras.
No diagnóstico da CETESB das áreas contaminadas no Estado de São Paulo, os contaminantes
mais encontrados foram Combustíveis (Benzeno, Tolueno, Xileno), PAHs (Naftaleno,
Antraceno), Metais Pesados (Cádmio, Chumbo, Cromo) e Solventes Halogenados
(Tricloroetileno, Tetracloreto de Carbono, Cloroformio).

                Valores Orientadores da CETESB – Base EPA
Dados
Dos 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos gerados
anualmente no Brasil, somente 600 mil toneladas recebem tratamento
adequado, conforme estimativa da Associação Brasileira de Empresas
de Tratamento, Recuperação e Disposição de Resíduos Especiais
(ABETRE). Os 78% restantes são depositados indevidamente em lixões,
sem qualquer tipo de tratamento.

Levantamento do Ministério da Saúde revela o mapa da contaminação
ambiental no Brasil e conclui que a população está adoecendo por
causa da poluição do solo e da água. O estudo aponta que hoje há 1,3
milhão de pessoas expostas diretamente ao perigo. São moradores
próximos às 15 mil áreas identificadas no relatório da Secretaria de
Vigilância em Saúde.
Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho especial para
mapear em todo o Brasil áreas que estão colocando em risco a saúde da
população devido à contaminação do solo.

Já foram identificados nada menos do que 15 mil locais afetados no país
pela poluição química.

A estimativa é de que 7 milhões de pessoas estão expostas ao perigo.

VIGISOLO – Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Solo
Contaminado:

Uma das áreas técnicas da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde
Ambiental da Secretaria de Vigilância em Saúde, que tem a
competência para recomendar e adotar medidas de prevenção e
controle dos fatores de risco e das doenças ou outros agravos à saúde
relacionados à contaminação por substâncias químicas no solo.
Ministério da Saúde - VIGISOLO
Em São Paulo




               Fonte: CETESB
Em São Paulo




               Fonte: CETESB
Ministério da Saúde - VIGISOLO
Até o fim de 2009 foi divulgado que seriam definidas 200
áreas prioritárias para uma intervenção dos órgãos
públicos de saúde, definidas por dois critérios: tempo de
existência e tamanho da população em risco.

DEZ/2010: A Vigilância em Saúde Ambiental de
Populações Expostas a Solo Contaminado, está atuando
em diversas áreas contaminadas, em diferentes estados e
municípios, em associação com Secretaria de Estado da
Saúde: por exemplo: em São Paulo: Vila Carioca, Keralux,
Estrada do Palanque, Pólo Petroquímico de Capuava e
Favela Paraguai; na Bahia: Bom Jesus da Serra, Boquira,
Brumado, Caetité , Jacobina, Serrinha; além de outros.
Cases – Áreas Contaminadas
1930 e 1940: LOVE CANAL – EUA

• Canal usado na construção da usina das Cataratas de Niagara abandonado
• Depósito de 20 mil toneladas de produtos químicos tóxicos em tambores
• Área aterrada e construídas casas, escola e playground
• Contaminação constatada em 1978
• Problemas de saúde, neurológicos e psicológicos (deformidade em recém-nascidos).
• Governo adquiriu cerca de 100 casas para demolição e transferência de habitantes
• Criou-se o Superfund


•1984: BOPHAL – INDIA

• Fábrica da empresa Union Carbide
• Vazamento de isocianato de metila
• 4.000 casos fatais
• No dia seguinte, as ações da empresa caíram à metade do valor
• A Union Carbide perdeu a posição de liderança mundial, bem como
mercado para a concorrência, com prejuízos financeiros e de imagem
inestimáveis, além dos impactos socioambientais
Cases – Áreas Contaminadas
1986: CHERNOBYL – UNIÃO SOVIÉTICA:

• Explosão de um reator nuclear e no vazamento de material radioativo
• Causas: falha de coordenação entre as equipes de operação durante realização de testes e problemas de
projeto do reator
• Contaminação de região na Ucrânia, Belarus, norte da Europa
• Mais de 100 mil pessoas retiradas do local, a maioria num raio de 30 quilômetros da usina
• 31 pessoas morreram no acidente e muitas outras ao longo do tempo
• Cerca de 270 mil pessoas vivem em áreas contaminadas com Césio-137 em níveis elevados , com sérios
problemas de contaminação do solo, de plantações e florestas, de depósitos de água, da vida aquática, etc.



•1989: EXXON VALDEZ, REGIÃO PRINCE WILLIAM SOUND, ALASCA

• Petroleiro Exxon Valdez chocou-se com blocos de gelo.
• Indefinição de responsabilidades entre empresa e administração do
terminal, falta de recursos materiais etc
• Combate ineficiente ao vazamento de óleo e contaminação de extensas
áreas
• 100 mil aves morreram e no mínimo 1000 lontras atingidas
• Os prejuízos da Exxon ultrapassaram US$ 10 bilhões (indenizações,
entre outros), além do desgaste da imagem comercial da empresa.
• A Exxon participava do Programa Atuação Responsável com a
Indústria Química, com bom desempenho ambiental.
Cases – Áreas Contaminadas
2010: VAZAMENTO BP – BRITISH PRETOLEUM – GOLFO DO MÉXICO :

Explosão da Plataforma Petroleira Deepwater Horizon, da BP

11 empregados da companhia morreram

BP já gastou 1,25 bilhão de dólares para tentar frear o vazamento de petróleo

BP prometeu mais 360 milhões de dólares para a construção das ilhas artificiais diante do litoral do
estado da Louisiana.

Desde o início do vazamento, há 47 dias, a empresa já perdeu cerca de um quarto do seu valor de
mercado, o equivalente a 42 bilhões de dólares.

O vice-presidente da BP, Darryl Willis, afirmou que a empresa já pagou mais de US$ 48 milhões em
18 mil reclamações. Em quase 50 dias, a BP recebeu 37 mil pedidos de ressarcimento. Ele disse que as
reclamações não pagas estão sendo processadas e nenhuma foi negada. Segundo o executivo, "vamos
pagar até que tivermos parado de pagar".

A BP indica que ainda é muito cedo para avaliar o custo total da maré negra
Cases – Áreas Contaminadas
2010: VAZAMENTO BP – BRITISH PRETOLEUM:

A maré negra se estende por um raio de 320 km ao redor do duto danificado e se dividiu em milhares de
pequenas manchas. Fragmentada em manchas menores, a maré negra agora ameaça os estados de Alabama,
Mississippi e Flórida, após contaminar mais de 200 km da costa da Luisiana.
Cases – Áreas Contaminadas
                                2010: VAZAMENTO BP – BRITISH PRETOLEUM:

• Custo operacional inicial= $500,000 / dia
• Custo operacional (com helicópteros, navios de apoio, etc.) = $1,000,000 / dia
• Custo de fabricação = $350,000,000 (em 2001 - hoje a substituição custará pelo menos o dobro)
Cases – Áreas Contaminadas
2001: BARÃO DE MAUÁ:
Abril de 2000: explosão em sala subterrânea, na caixa d'água do Condomínio Barão de
Mauá, provocada pela alta concentração de gás metano. Um operário morre e outro fica
gravemente ferido.

Agosto de 2001: estudo feito na área constata a presença de 44 substâncias tóxicas,
algumas cancerígenas.

Antes da construção do condomínio, o terreno abrigava um lixão de resíduos industriais
da COFAP.

Incorporadora SQG - Empreendimentos e Construções Ltda comprou o terreno
Construtora Soma só fez estudo de solidez do solo e não de contaminação
Foi construído no terreno um conjunto residencial com 9 Condomínios (1.760
apartamentos para 1.024 famílias)

Paulicoop: Cooperativa de moradores administra o local
A construtora Soma está com atividades paralisadas desde 2001
O processo corre na Justiça e cerca de 50% das famílias ainda habitam o local.
Cases – Áreas Contaminadas
2002: VILA CARIOCA:

Em abril de 2002 técnicos da vigilância sanitária estadual identificaram, através de exames de
água, uma grande contaminação na Vila Carioca (Região Sul da Capital Paulista), provocada por
um composto que a empresa Shell fabricava no local (dieldrin).

• Foi comprovada uma maior incidência de câncer naquela área, em comparação com o resto da
cidade.
• O estudo mostra também que a taxa de mortalidade é 78,2% maior na Vila Carioca se comparada
ao índice do Ipiranga, distrito onde o bairro está localizado.
• Dos 198 habitantes da Vila Carioca submetidos a exames, 73 foram afetados por pesticidas da
Shell, segundo relatório (contaminadas por DDE, um subproduto do pesticida DDT)
• O pesticida dieldrin – que é tóxico e, por isso, também teve seu uso proibido em vários países- foi
detectado em duas mulheres e um homem com mais de 60 anos

A Cetesb multou a Shell do Brasil em R$ 195 mil por não ter apresentado o laudo das
investigações de solo e águas subterrâneas, solicitado pela agência. O laudo permitirá um
diagnóstico mais completo da extensão da contaminação ambiental na Vila Carioca. A Shell
também foi multada em R$ 105 mil, por contaminação das águas subterrâneas na Vila Carioca.

           CERCA DE 6.500 MORADORES DO BAIRRO PODEM TER SIDO EXPOSTOS
CASE:


OBRA SUSTENTÁVEL
Programa Obra Sustentável
• Elaboração do Programa Obra Sustentável, que
avalia o grau de sustentabilidade dos
empreendimentos financiados pelo Banco.
• Mais de 60 empreendimentos avaliados (projetos
e obras). Resultados positivos de mudança de
valores Guia de Boas Práticas na Construção Civil.
• O relatório traz cada item avaliado, aponta os
pontos fortes e as oportunidades de melhoria.
Requisitos Avaliações
PROCEL/LABEE, FAU, UNICAMP, POLI, UFRJ, UFRS, UFRN, etc
PBPQ-H – Critérios específicos da construção e qualidade
ANAB-Brasil e CBCS
HQE-Brasil LEED Brasil

SiMaC – Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas
Construtivos: trata dos diversos aspectos do desempenho de materiais
construtivos
Indicadores Econômicos e Sociais:

BNDES, IFC
GRI – Global Reportung Iniciative
ISE – índice de Sustentabilidade Empresarial
Indicadores de Responsabilidade Social do Ethos - RSE
Requisitos Avaliações
  Avaliações = Diagnostico Grau de Sustentabilidade




               Planejamento    Planejamento

Abrange:       Projeto                  Execução

                                                Uso e Ocupação
               Canteiro

                                                   Manutenção e
                                                   Reabilitação

                                                                  Demolição
   Análise do ciclo de vida do empreendimento
Relatório - Consultoria

                          Nota EVP da construtora


                          Nota EVP outros




                          Gráficos tipo radar para nota de
                          planejamento e projeto da
                          empresa avaliada comparando
                          com as outras empresas que já
                          foram avaliadas
 ANTES
Relatório - Consultoria
                                         Sub-critérios:               Diretrizes proj/ construtivo
 Política Socioambiental
                                                                                 x
                                         Gestão de Qualidade
   fatos                                                                0%      50%      100%
                                                            x
                                           0%    50%      100%
                                                                       Programas Ambientais/Sociais

                                          Gestão Ambiental                  x
                                                                           0%    50%      100%
                                                   x
 Pontos Fortes:                            0%     50%     100%            TOTAL: 40% (soma
                                                                          dividido por 5)

                                           Gestão de Resíduos          Notas variam de 0% -100% (de 10
 Oportunidades de melhoria                         x                   em 10), sendo que 100% equivale
                                                                       ao peso do critério, neste caso o
                                           0%    50%      100%
                                                                       peso é 1, então a nota final deste
                                                                       critério é 0,4.



                             40%                   Nota Política Socioambiental da empresa avaliada
                                   60%
                                                   Nota Política Socioambiental outros
                                         http://intranet.sistemambiental.com.br:8080/sistema/
                                         http://br.mozdev.org/download/
Etapa 1

Governança Corporativa
Políticas de sustentabilidade (socio-ambientais)

           • Gestão de Qualidade

           • Gestão Social

           • Gestão Ambiental

           • Diretrizes de projeto e construtivas
Organograma e Funções



  • Equipe de: gestão de qualidade, de segurança do trabalho, ambiental

  •Equipe qualificada e treinamentos
Stakeholders

         • Avaliação de satisfação do cliente

         • As-built

         • Manual do usuário

         • Comunicação com o cliente

         • Comunicação com a vizinhança

         • Relacionamento com funcionários e publico interno

         • Relacionamento com investidores e financiadores
Análise de viabilidade econômica e
ambiental do empreendimento
 • Licenciamento/ autorizações

 • Pesquisa de mercado (definição do padrão do edifício e perfil do
 usuário) quanto a sustentabilidade

 • Estudo de viabilidade econômica quanto a melhorias/tecnologias
 ambientais em projeto e canteiro

 • Levantamento das características físico e socioambientais do
 terreno

 • Estudo de viabilidade ambiental do empreendimento (restrições,
 passivos ambientais, legislação)
Análise de viabilidade econômica e
     ambiental do empreendimento
Arcabouço Legal

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o fórum brasileiro de
normalização e é organizada através de Comitês Brasileiros

CB 02 - Comitê Brasileiro da Construção Civil - acervo atual composto de 943
Normas

Normas gerais para viabilidade e contratação 3,4%
Normas de projeto e especificações 58,2%
Normas de execução de serviços 10,3%                            Normas gerais para viabilidade e
                                                                contratação
Normas de ensaios - Controle Tecn. 27,6%
                                                                Normas de projeto e especificações
Normas de manutenção 0,5%
                                                                Normas de execução de serviços

                                                                Normas de ensaios - Controle
                                                                Tecnológico
                                                                Normas de manutenção
Análise e Valorização do Entorno

    • Análise e melhoria da infra-estrutura para o entorno

    • Impacto do edifício no entorno (ambiental, social e econômico)

    • Melhoria da circulação e mobilidade do entorno imediato e
    diretrizes da secretaria de trafego local

    • Melhorias ambientais, econômicas e sociais do entorno
Comunicação Comunidade / Empresa

   • Política / Programa de comunicação com a comunidade do
   entorno quanto ao início da obra

   •Canal de Comunicação

   • Laudo de Vistoria
Quem planeja tem menos risco e mais
             segurança.



Quem planeja não se esforça tanto para lucrar
com seu negócio.




                                Porque eu vou querer ter dor de cabeça e
                                stress?????
Etapa 2

Projeto de Arquitetura
Concepção de Projeto



         • Resposta as questões de planejamento

         • Conceito de 3R (redução, reuso e reciclagem)

         • Menor impacto na implantação e melhor eficiência
Eficiência Energética


  • Aquecimento da água

  • Iluminação com sensores de presença e/ou células fotoelétricas

  • Circuitos independentes e lâmpadas econômicas nas áreas comuns

  • Fontes de energia mais limpas e eficientes

  • Maximização da iluminação natural e da ventilação natural
Conforto Ambiental no Edifício


  • Conforto térmico

  • Conforto acústico

  • Maximização da ventilação natural

  • Maximização da iluminação natural
Conforto Ambiental no Edifício
            Conforto Ambiental X Clima Regional
                         COBERTURA

                                                      insolação
ventos


                       Conforto térmico
                       Conforto luminoso
                       Conforto acústico
                                                       ruído
         FACHADAS                          FACHADAS




                           EXTERIOR
Conforto Ambiental no Edifício
 Fachadas:
 - Aberturas (janelas) que permita: ventilação cruzada / Efeito
   chaminé / ventilação noturna / uso de peitoris ventilados
 - Fachadas duplas ventiladas
Conforto Ambiental no Edifício
 Fachadas:
 - Fachadas duplas ventiladas
Conforto Ambiental no Edifício
Fachadas:
- Fachadas verdes
Conforto Ambiental no Edifício
 Fachadas:

 - Brises
Conforto Ambiental no Edifício

 Fachadas:
 - Janelas altas e maiores para melhor distribuição da luz
   (persianas de enrolar)
Conforto Ambiental no Edifício
Fachadas:
- Altura do pé direito – maior ventilação
- Bandeja de luz
Conforto Ambiental no Edifício
Coberturas:
- Iluminação zenital (sheds)
Conforto Ambiental no Edifício
Coberturas:
- coberturas com isolante
  térmico
- coberturas vegetadas
  (arrefecimento passivo)
Água (Retenção, Reuso e Consumo)

• Medidor individual

• Caixa acoplada, válvula economizadora ou descarga dual-flux

• Metais economizadores ( torneiras, restritores de vazão e
arejadores de pressão)

• Retenção e infiltração de água

• Tratamento e reúso para lavagem de áreas comuns, irrigação
de jardim, ou espelho d’água.
Materiais e Memorial Descritivo
• Especificação detalhada dos
materiais no memorial descritivo

• Escolha de produtos e materiais
mais sustentáveis

• Escolha do fornecedor

• Proibição de materiais com
componentes tóxicos ou proibitivos
no mercado

• Sistemas construtivo que
minimizam desperdício ou possuem
menor impacto ambiental
Materiais e Memorial Descritivo
Aquecimento Global : cimento CPIII = diminuição de 78% de Kg
CO2 comparado ao cimento tradicional (CPI)

                             1000


                              800
          kg CO2/t cimento




                              600
                                                     78%

                              400


                              200


                                0
                                    CP I   CP II E   CP III   CP IV
Materiais e Memorial Descritivo
Escolha dos materiais quanto ao processo construtivo
Diferenciais
Pensando nos materiais na fase de Projeto, pode-se definir processos
construtivos mais limpos, sem perda, com menos trabalho e menor custo
(Garden Village / Rodobens):
- Construção pré-moldada (paredes)
- Material plástico reciclado
- Estrutura de aço em substituição da madeira
Coleta seletiva


     • Infra-estrutura para coleta seletiva (espaço físico
     adequado e instalações especificas para resíduos (ex.
     pilha, bateria, lâmpada, óleo de cozinha)

     • Viabilidade da coleta seletiva (boa localização:
     fluxo de usuários e próximo a saída /
     disponibilização de informação, manual do usuário,
     programas, parcerias)
Acessibilidade e Segurança


    • Atende a norma NBR 9050

    • Projeto vai além da norma

    •Priorização do pedestre/ciclista
Acessibilidade e segurança
ABNT NBR 9050:2004 – Acessibilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos

-Todos as edificações urbanas novas, bem como as reformas e ampliações
de edificações devem atender ao disposto nesta norma.

- Acessíveis em suas áreas de uso comum: edificações residenciais
multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais. As unidades
autônomas acessíveis devem ser localizadas em rota acessível.
Acessibilidade e segurança
Diferenciais

-CDHU: novo modelo = conceitos de Desenho Universal -
pessoas com deficiência temporária ou permanente,
crianças, idosos, gestantes e obesos

•banheiros maiores com barras de apoio na porta,
•vãos de portas e corredores ampliados para 90 cm,
•tomadas, interruptores de luz, pias e janelas serão
adaptados com altura adequada
•campainhas com sinais sonoros e luminosos para
deficientes
auditivos ou visuais
•pisos antiderrapantes e com diferença de textura
•As áreas comuns do condomínio passam a ter rampas de
acesso e faixas elevadas para a travessia de ruas.
                                Fonte: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=200257&c=6#4
As soluções
podem
estar logo
ali...
Grandes
benefícios
com
SIMPLES
soluções
Fonte: Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável 2008-Tishman Speyer
Etapa 3

Canteiro de Obras
Canteiro de obras
   Maior risco (acidentes)
    Maior visibilidade
   Maior número de leis




 Programa Obra sustentável
       (ferramenta-
 resguardo/auxilio/fomento)
Demolição


 • Minimização de impactos na demolição de edificações existentes

 • Minimização de impactos na demolição de stand de vendas

 • Remoção de espécies arbóreas
Demolição
Corte de árvores
-A prefeitura SP pode exigir o plantio de mais de 150
mudas para compensar a retirada de 1 árvore. Multa
mínima corte = R$10.000,00 com risco de embargo.

Fascination Penthouses/ Tishman Speyer:

- 80% dos 220 apartamentos vendidos
-Multa R$420.000,00s pelo manejo não autorizado de cerca
de 40 árvores
-Empresa recorreu a multa, alegando que realizou o corte e
o replantio de árvores após a emissão e a publicação da
licença de obra.
-Obra paralisada por pelo menos 1 mês

 Fonte: Planeta Sustentável, por Daniel Nunes Gonçalves (Revista Veja São Paulo - 22/10/2008), em:
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/conteudo_393507.shtml
Relacionamento com o Entorno

   • Comunicação com comunidade sobre o início da obra

   • Laudo de vistoria de vizinhança

   • Comunicação através de placas nos limites da obra

   • Formas de resolução de reclamações

   • Melhorias/benfeitorias/mobilização do entorno
Acesso e Deslocamento

• Logística de materiais

• Ocorrência de obstrução de via para
descarregamento

• Sinalização de segurança dos pedestres
no entorno da obra

• As sinalizações dentro do canteiro
atendem às normas técnicas,
principalmente em segurança

• Armazenamento dos resíduos ou
materiais
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MBA Construção Sustentável: Aspectos Legais

  • 1. MBA Construção Sustentável Aspectos Legais da Construção Sustentável Daniella Mac Dowell / Veridiana Lima Nov/2011
  • 2. Apresentações e qualificações Nome Formação Onde trabalha Qual o grau de familiaridade com Gestão Ambiental, Licenciamento Ambiental ou Construção Sustentável
  • 3. Sumário Aspectos Legais e Sustentabilidade: Impactos do setor da construção Histórico de elaboração de leis/normas/acontecimentos Tendências legais/políticas públicas Cases – Foco Avaliação de Sustentabilidade Passo a Passo para elaborar EVA Cases de Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA Restrições Ambientais para construir Área de Preservação Permanente - APP Reserva legal Unidades de Conservação - UCs Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Comunicação com Órgãos Ambientais Áreas contaminadas Indicadores da Construção Sustentável
  • 4. FILME: “The Corporation” OBS: Anotar idéias, reflexões, dúvidas, questionamentos que surgirem durante o filme.
  • 5. Lucro, mas não a qualquer preço ECONÔMICO PROFIT Qualidade de vida à todos os seres Limites biofísicos humanos do planeta 3 Ps SOCIAL AMBIENTAL PEOPLE PLANET Desenvolvimento Sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades. Comissão Brundtland, Nosso Futuro Comum, 1987
  • 8. Crescimento da população mundial Tempo para o População Ano próximo bilhão (em anos) 1 bilhão 1802 126 2 bilhões 1928 33 3 bilhões 1961 13 4 bilhões 1974 13 5 bilhões 1987 12 6 bilhões 1999 11 7 bilhões* 2011 15 8 bilhões* 2026 24 9 bilhões* 2050 20 10 bilhões* 2070 26 11 bilhões* 2096 não calculado (*) estimativa Fonte: Wikipedia
  • 9. Benefícios da Formalidade no Setor: •Maior produtividade •Maior qualidade •Menor índice de absenteísmo •Menores riscos No acumulado do ano de 2009 ,o emprego com carteira de trabalho assinada na construção aumentou 9,17%. Isso significa que o número de trabalhadores formais no Brasil passou de 1.931.244 em janeiro para 2.108.429 em dezembro de 2009. O ano de 2010 iniciou aquecido. O número de empregos formais gerados de janeiro pelo setor demonstrou novo recorde, um resultado de 54.330 novos postos de trabalhos que representou mais de 42% do total de empregos gerados no período. Existem 118.993 empresas de Construção Civil no país, responsáveis pela ocupação formal de 1.462.589 trabalhadores; Quase 94% são micro e pequenas empresas, que empregam até 29 trabalhadores Fonte :http://www.cbicdados.com.br/constructnumeros2.asp
  • 10. O Brasil vai precisar de 27,7 milhões de novas moradias até 2020, para zerar o atual déficit habitacional e acabar os cortiços/ favelas. (FGV SindusCon-SP). O Ministério das Cidades anunciou no 5º Fórum Urbano Mundial, no Rio de Janeiro, que de 2007 para 2008 o déficit habitacional no Brasil foi reduzido de 6,3 milhões para 5,8 milhões de domicílios - queda de 8%. No entanto, houve piora no indicador que mede o total de moradias com infraestrutura inadequada, que aumentou em 500 mil, chegando a 11 milhões de unidades, ou 22% dos domicílios urbanos. 2005 e 2006, foram construídas 1,6 milhão de moradias. Em 2008, para 1,434 milhão de novas famílias, foram construídas 1,778 milhão de novas habitações. Terá que subir para 2 milhões/ano.
  • 11. NO MUNDO: NO BRASIL: Os edifícios são responsáveis por: Estimativa de que construção civil é responsável por: -17% do consumo de água potável; -40% dos recursos naturais extraídos; - 25% do consumo de madeira; -50% dos resíduos sólidos urbanos - 33% das emissões de CO2 ; (construções e demolições); - 40% do uso de recursos naturais -50% do consumo de energia elétrica (materiais); (operação das edificações). - 40% do consumo de energia (fonte USGBC – United States Green (fonte FGV – União Nacional da Building Council) Construção)
  • 13. Consumo energético Fonte: BNE 2009 https://ben.epe.gov.br/downloads/Resultados_Pre_BEN_2009.pdf
  • 14. Consumo do chuveiro elétrico na demanda residencial BRASIL Microondas Lava Roupa 500 Ferro 450 Som 400 350 TV Watt-Hora 300 Ar Condicionado 250 Chuveiro 200 Lampadas 150 Freezer 100 50 Geladeira 0 11 13 15 17 19 21 23 1 3 5 7 9 Horas Fonte: Poli USP
  • 15. Emissão de CO2  Brasil - Maior poluidor da América Latina – 52% das emissões (PNUMA- DEZ/2010).  Produção de cimento e aço (altas temperaturas + liberação de CO2 do calcário + transporte)
  • 16. Extração da Areia Areia usada em São Paulo - transportada à distâncias superiores a 200Km http://www.univap.br
  • 18. Extração de matérias primas e biodiversidade Responsabilização solidária do construtor >> deve solicitar sempre a licença ambiental válida ao minerador de quem adquire os recursos / matéria-prima.  Há uma tendência de esgotamento dos recursos naturais não renováveis
  • 19. VIDEO DE 1:45 minutos sobre a extração do gesso http://issonaoenormal.com.br/post/devastacao-do-gesso
  • 20.  O setor consome 50% dos recursos extraídos da natureza;  Produz 40% de todo o resíduo gerado no mundo;  Deposita-os em terrenos baldios, várzeas e cursos de água. Fonte: Energy efficient buildings around the world <http://www.wbcsd.org/web/eeb>
  • 21. Aterro em São Paulo 80m
  • 22. Volume de RCDs por Município % DE RESÍDUOS MUNICÍPIO FONTE TON / DIA URBANOS São Paulo I&T – 2003 17.240 55% Guarulhos I&T – 2001 1.308 50% Diadema I&T – 2001 458 57% Campinas PMC – 1996 1.800 64% Piracicaba I&T – 2001 620 67% São José dos Campos I&T – 1995 733 67% Ribeirão Preto I&T – 1995 1.043 70% Jundiaí I&T – 1997 712 62% São José do Rio Preto I&T – 1997 687 58% Santo André I&T – 1997 1.013 54% Fonte: I&T / SINDUSCON-SP
  • 23. Volume de reciclagem por país Figura 1 - Geração RCDs - Milhões Ton / Ano Figura 2 - Percentual de RCDs Reciclado 100 100 80 80 60 60 40 40 20 20 0 0 Alemanha Holanda Com. Europeia Alemanha Inglaterra França Canadá Brasil (média) Fonte: RUCH et al. 1997 / FREEMAN; HARDER 1997 / SIMONS; HENDERIECKX 1994 / BOILEAU 1997 / PINTO 1999 / MOMBER 2002
  • 24. PROCESSO PRODUTIVO DE AGREGADO RECICLADO: Caminhão entrega Avaliação visual Separação Britagem material da qualidade Manual dos resíduos (caçambas) Separação Classificaçã magnética/densidad Peneiramento o e de metais Empilhamento (pá carregadeira) Estocagem Venda (frota cliente ou terceirizada)
  • 25. O que fazer com o entulho do canteiro? • Destinação = Reciclagem: Caçamba de entulho deve ser licenciada >> responsabilidade solidária. Há muitas que levam resíduo perigoso ao Aterro >> IRREGULARIDADE. • É importante separar os resíduos no canteiro para agregar valor à cada item, valorizando a potencializando a comercialização. Quanto menos misturado, mais fácil vender. • No que estes resíduos podem se transformar: pedra, brita, rachão, cavaco, compensado, etc. • Onde se aplicam os resíduos reciclados: base e sub base de pavimentação; envelopamento de tubo; algumas soluções de contenção de erosão. >> Não podem ser usados para estruturas, embora já existam estudos, ainda não é recomendado..
  • 26. VENDA DE AGREGADO RECICLADO EM SÃO PAULO (2008): VALOR DO VALOR DE MERCADO DO PRODUTO % DE CLIENTES / PRODUTO NATURAL – NÃO PRODUTO RECICLADO REDUÇÃO COMPRADORES RECICLADO (JUN/2007) ATTR Areia R$ 13,00/m3 (+ R$ 28,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de 46,42% Governo (obras públicas), frete) frete) Construtoras, Construção de Estradas, Lojas de Materiais, Brita 1 R$ 13,00/m3 (+ R$ 26,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de 50% Fabricantes de Blocos, frete) frete)* Empresas (Ex: saneamento básico utiliza o material para Brita 2 R$ 13,00/m3 (+ R$ 26,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de 50% envelopar tubulações) frete) frete)* Pedrisco R$ 13,00/m3 (+ R$ 28,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de 46,42% frete) frete) Rachão R$ 13,00/m3 (+ R$ 22,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de 59% frete) frete) Madeira R$ 15,00/m3 (+ --------------------- ---------- Fabricantes de Compensado e frete) Empresas que utilizam a madeira como combustível
  • 27. VENDA DE AGREGADO RECICLADO EM SÃO PAULO (2010): VALOR DO VALOR DE MERCADO DO PRODUTO % DE CLIENTES / PRODUTO NATURAL – NÃO PRODUTO RECICLADO REDUÇÃO COMPRADORES RECICLADO ATTR Areia R$ 32,50/m3 (+ R$ 60,00/m³ (+ frete) 45,83% Governo (obras públicas), frete) Construtoras, Construção de Estradas, Lojas de Brita 1 R$ 32,50/m3 (+ R$ 50,00/m³ (+ frete)* 35% Materiais, Fabricantes de frete) Blocos, Empresas (Ex: Brita 2 R$ 32,50/m3 (+ R$ 45,00/m³ (+ frete)* 27,77% saneamento básico utiliza o frete) material para envelopar tubulações) Pedrisco R$ 32,50/m3 (+ R$ 50,00/m³ (+ frete) 35% frete) Rachão R$ 32,50/m3 (+ R$ 46,00/m³ (+ frete) 29,34% frete) Madeira R$ 10,00/saca --------------------- ---------- Fabricantes de Compensado serragem com 30 kg (+ e Empresas que utilizam a frete) madeira como combustível Fontes: Urbem Tecnologia Ambiental, Empresa Fenix, Pedreira Anhanguera S/A Empresa de Mineração
  • 28. Construção muda o microclima urbano São Paulo + 7oC
  • 30. Histórico Agenda 21 on Sustainable Construction , 1999 (CIB – International Council for Research and Inovation in Building and Construction) • Agenda específica para o setor da Construção Civil • Ressalta papel da indústria da construção e do ambiente construído no desenvolvimento sustentável da sociedade Elementos chave: • Redução no consumo energético e na extração de recursos naturais • Conservação de área naturais e biodiversidade • Manutenção da qualidade do ambiente construído e salubridade do ar interior
  • 31. Histórico Agenda 21 Brasileira – Elaborada pelo MMA e Comissão de Políticas e Desenvolvimento Sustentável, apontando inovações tecnológicas e organizacionais como elementos estratégicos. • Redução de perdas e desperdício de materiais • Reciclagem de resíduos • Eficiência energética • Conservação da água • Melhoria da qualidade do ar interior • Durabilidade e manutenção • Tratamento do déficit habitacional, de infra-estrutura e saneamento • Melhoria da qualidade do processo construtivo
  • 32. Alguns Selos Reconhecidos no Mundo SISTEMA APLICAÇÃO PAÍS BREEAM Escritórios, Instituições de Ensino, Instituições Reino Unido Públicas EcoHomes Residenciais Reino Unido Habitat & Environnment Residenciais França NF Bâtiments Tertiaires Escritórios e Instituições Educacionais França Démarche HQE HK BEAM 4.03 Escritórios, Instituições de Ensino, Saúde, China Instituições Públicas, Hotéis e Residenciais LEED 2.1 Escritórios e Instituições Públicas EUA Casbee Escritórios e Instituições Japão No Brasil: Adaptação do HQE (Francês) – AQUA – Fundação Vanzolini Adaptação do LEED (EUA) – LEED – GBC Brasil
  • 33. Inglaterra – Residências sustentáveis até 2016. China – 450 milhões de novas casas com certificado GBC até 2012. Status dos GBC Brasil já está adaptado. Padrões HQE = ACQUA Adaptação Brasileira Construtivos no Mundo: Requisitos Físicos, Térmicos e Energéticos Padrões Construtivos são Essenciais para a Melhora de Eficiência Energética e Redução de Impactos dos Edifícios Fonte: Busch 2000
  • 34.
  • 35. •18 Empreendimentos certificados LEED no Brasil + 75 Empreendimentos não sigilosos em Certificação LEED no Brasil, num total de 190 registrados • 6 empreendimento certificados e outros empreendimentos buscando certificação AQUA
  • 36. TENDÊNCIAS MUNDIAIS –Políticas Públicas Inglaterra - Casas novas “carbono zero”: a partir de 2016 todas as novas casas devem reduzir emissão de CO2 pela fonte de energia utilizada. -Código para Casas Sustentáveis: começou como um programa voluntário que mensura a sustentabilidade dos novos projetos em categorias. Define desempenhos mínimos para uso de água e energia, também provê informações a respeito do impacto ambiental do empreendimento e os custos potenciais, além de ser uma ferramenta de diferenciação em termos de sustentabilidade. A partir de maio de 2008, a avaliação passou a ser MANDATÓRIA.
  • 37. TENDÊNCIAS MUNDIAIS –Políticas Públicas Inglaterra - Política de Compras Responsáveis: lançada pelo Grupo de Autoridades Locais de Londres (GLA), tem por objetivo assegurar que as contratações sejam um mecanismo de promoção da sustentabilidade econômica, social e ambiental. Um dos pilares-chave desta estratégia é o Programa de Eficiência Energética em Edifícios (Buildings Energy Efficiency Programme - BEEP), que almeja reduzir emissões de CO2 dos edifícios do grupo GLA em 20% até 2010 e 60% até 2025 e, através disso, atuar também como um exemplo para os setores público e privado. Seu foco é atualizar constantemente os edifícios com relação a medidas de eficiência energética. Contratos já assinados devem levar a uma redução anual 8 mil ton de CO2, além de uma economia de Є 1,3 milhões para o GLA.
  • 38. TENDÊNCIAS MUNDIAIS –Políticas Públicas Hawaii Pioneiro nos EUA em publicar lei requerendo que as novas construções, a partir de 1 de janeiro de 2010, estejam equipadas com energia solar ou outro sistema de aquecimento de água eficiente. Hoje, o arquipélago é “quase totalmente dependente de petróleo importado, para suprir tais energias, e estimativas mostram que com esta lei, o consumo será diminuído em 30 mil barris no primeiro ano, declinando exponencialmente nos seguintes”, segundo o Senador Gary L. Hooser. Com o advento da energia solar espera-se um corte de 30% no uso de eletricidade pelas residências, impedindo que mais de 10 mil toneladas de gás de efeito estufa entrem na atmosfera todos os anos. A lei também estabelece processos para assegurar o controle da qualidade dos equipamentos, prevê exceções e outras alternativas energéticas eficientes além de uma redução de impostos para residências que instalarem os equipamentos antes de 2010.
  • 39. TENDÊNCIAS NO BRASIL ETHOS – Indicadores para a Construção Civil http://www.ethos.org.br/docs/conceitos_praticas/indicadores/download/ GRI – Global Reporting Initiative – Relatório Even http://www.even.com.br/sustentabilidade.aspx ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial/BOVESPA – Carteira de 1/12/2009 a 31/12/2010 – estréia da Construção Civil – Even http://www.ces.fgvsp.br/gvces/index.php?page=Conteudo&id=30 Agência do Banco Real – Cotia (piloto, que serviu como diretrizes para agências) Wal Mart – SP (além da construção incentiva produtos) Leroy Merlin – RJ (está certificando AQUA) Loja Pão de Açúcar – Indaiatuba (além da construção incentiva produtos) Loja C&C – Marginal Pinheiros – SP (além da construção incentiva produtos) Grupo Santander – Continuação do Programa Obra Sustentável
  • 40. TENDÊNCIAS NO BRASIL BNDES * Linha de financiamento para acessibilidade * BNDES FINEM: Financiamento a projetos de implantação, expansão e modernização de empreendimentos. O valor mínimo de apoio pelo BNDES Finem - normalmente de R$ 10 milhões - pode ser reduzido a até R$ 1 milhão nas linhas de financiamento voltadas para investimentos em Inovação, que são as seguintes: o Linha Capital Inovador (Foco na Empresa) Apoio a empresas no desenvolvimento de capacidade para empreender atividades inovativas em caráter sistemático, por meio de investimentos tanto nos capitais intangíveis quanto nos tangíveis, incluindo a implementação de centros de pesquisa e desenvolvimento. o Linha Inovação Produção Apoio a pesquisa e desenvolvimento ou inovação que apresentem oportunidade comprovada de mercado ou a projetos de investimentos que visem à modernização da capacidade produtiva necessária à absorção dos resultados do processo de pesquisa e desenvolvimento ou inovação. O valor mínimo de apoio para esta linha é de R$ 3 milhões. o Linha Inovação Tecnológica (Foco no Projeto) Apoio a projetos de inovação de natureza tecnológica que busquem o desenvolvimento de produtos e/ou processos novos ou significativamente aprimorados (pelo menos para o mercado nacional) e que envolvam risco tecnológico e oportunidades de mercado.
  • 41. TENDÊNCIAS NO BRASIL O Selo Casa Azul, lançado em 02 de Junho de 2009, é o principal instrumento do Programa de Construção Sustentável da CEF. No mês de Novembro de 2009, foi divulgado o Guia do Proponente, que orienta os interessados em se candidatar ao selo. Mas a CAIXA já adianta que recebem esse título os projetos de empreendimentos dentro de critérios sócio-ambientais que priorizam a economia de recursos naturais e as práticas sociais. Esses critérios estão agrupados em seis categorias: - Inserção urbana - Projeto e conforto - Eficiência energética - Conservação de recursos materiais - Uso racional da água - Práticas sociais
  • 42. TENDÊNCIAS NO BRASIL CEF – Selo Casa Azul: No total são 46 condições a serem cumpridas. Como existem empreendimentos habitacionais que podem não atender todas elas, o banco criou a classificação desses projetos em ouro, prata e bronze. Quem atingir pelo menos 24 critérios já recebe o selo ouro. Se cumprir no mínimo 19 condições, ganha o selo prata. Para o bronze, é necessário cumprir ao menos 14 critérios. Desde Janeiro de 2010, a Caixa tem recebido projetos que se candidatam ao selo. Segundo o banco, a concessão de crédito não estará vinculada à obtenção do selo. Esta é uma iniciativa que pretende incentivar e reconhecer os proponentes interessados em construir de forma sustentável e ser um estímulo ao uso da metodologia, além de se caracterizar como um diferencial de venda.
  • 43. Tendências: • Política Nacional de Resíduos Sólidos (fora a CONAMA 307/02) Art. 20: Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: III - as empresas de construção civil • Política Nacional de Mudanças Climáticas Art. 11. Os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos das políticas públicas e programas governamentais deverão compatibilizar-se com os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos desta PNMC. Parágrafo único. Decreto do Poder Executivo estabelecerá, em consonância com a PNMC, os Planos setoriais de mitigação e de adaptação às mudanças climáticas visando à consolidação de uma economia de baixo consumo de carbono na (...) indústria da construção civil.
  • 44. TENDÊNCIAS NO BRASIL NBR 15575 - Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Foco na funcionalidade da construção Estabelece três níveis de construção e para cada nível estabelece recomendações de vida útil (mínimo, intermediário e superior). Especifica requisitos mínimos para: • Desempenho estrutural • Segurança contra incêndio • Segurança no uso e na operação • Estanqueidade • Desempenho térmico • Desempenho acústico • Desempenho lumínico • Durabilidade e manutenabilidade • Saúde, higiene e qualidade do ar
  • 45. TENDÊNCIAS NO BRASIL Selo Procel Edifica: Ainda pouco conhecido pelo mercado, deve certificar o primeiro edifício e se tornar obrigatório em 2012 Certifica projetos que com redução de consumo e uso de energias alternativas. Certificando edificações comerciais, públicas e residenciais desde 2007 em caráter provisório, o Selo passará, a partir de 2012, a vigorar como lei. O primeiro prédio deverá ser certificado na forma de um estudo piloto. O objetivo do Selo é estimular os construtores e incorporadores a aderirem aos conceitos de eficiência energética em edificações, viabilizando a implementação da Lei 10.295/01 ("Lei de Eficiência Energética"). Ainda são raras as incorporadoras que se preocupam com o nível de eficiência energética de seus empreendimentos e o selo visa ser um forte instrumento de mudança no mercado.
  • 46. TENDÊNCIAS NO BRASIL Selo Procel Edifica: Entre os itens a serem avaliados pelo programa estão: • Sistema de iluminação • Sistema de condicionamento de ar • Envoltória. Para cada um deles, já existem pré-requisitos e recomendações para alcançar as classificações que vão de "A" a "E", dependendo do nível de eficiência energética da edificação. Para cada item, será atribuído um peso. A média ponderada das três etiquetas irá determinar a classificação final do prédio. Para manter a liberdade do projetista, a lei considera também a opção de análise de conformidade por meio de simulação computacional. Neste caso, o projeto não precisa seguir os itens prescritivos da lei, desde que seja comprovado, por meio de simulação térmica e energética, que a solução proposta apresenta eficiência maior ou igual à norma.
  • 47. TENDÊNCIAS NO BRASIL –Políticas Públicas Protocolo Ambiental da Construção Civil Sustentável: os setores da indústria da construção civil + empresas de empreendimentos imobiliários do Estado de SP. Objetivo: promover ações para harmonizar as atividades de construção civil e desenvolvimento urbano com a preservação do meio ambiente e da qualidade de vida da população. Etapas: contempla todas as fases do processo de construção, de projeto e desempenho da obra até produção e utilização de insumos e destinação de resíduos. Preocupações: eficiência energética,economia de água e outros recursos naturais, a preservação da vegetação, adequação dos sistemas de drenagem e movimentação de terra, etc. Reconhecimento: Os empreendimentos que atenderem ao disposto no protocolo, poderão receber um certificado de conduta ambiental, reconhecendo a adoção de práticas ambientais sustentáveis na execução das obras.
  • 48. TENDÊNCIAS NO BRASIL- CDHU -A CDHU vem implantando práticas mais sustentáveis no programa de habitação popular: •placas solares •madeira de reflorestamento •medição individualizada de água •aumento do pé-direito ( de 2,40 para 2,60) = melhoria do conforto térmico •acessibilidade (desenho universal) em todas as habitações -Meta de redução de 30% do consumo energético. Entrega até o final do ano de 40.000 habitações com essas novas diretrizes -Fazem uso do Protocolo de Cooperação: Secretaria de Habitação e Secretaria de Meio ambiente - estabelecer diretrizes de sustentabilidade e baixo impacto ambiental na construção civil -Novas premissas: manter a população no local original (contra a remoção total), buscar diversidade e qualidade na construção. -Requalificação do “produto” – habitações com 3 dorm, de 42 para 64m² de área útil.
  • 49. TENDÊNCIAS NO BRASIL • Lei de previsão de painel solar no Estado de SP (Decreto Municipal (SP) nº 49.148/08: regulamenta a Lei 14.459/07, sobre o aquecimento de água por energia solar em novas edificações em São Paulo). • Lei Municipal (SP) nº 14.018/05: Institui o Programa Municipal de Conservação e Uso Racional da Água em Edificações, estabelecendo que os bens imóveis do Município, bem como os locados, deverão ser adaptados no prazo de 10 (dez) anos. • Lei de obrigatoriedade de realizar coleta seletiva de lixo no Munic.de SP • Lei de compras públicas sustentáveis no Município de SP (agora Federal!) • Lei de obrigatoriedade de ter cisterna e reter água da chuva (Mun. SP) • Lei de obrigatoriedade de gerenciar resíduos de RCD • Medição individual obrigatória • Porcentagem de impermeabilidade do solo obrigatória. • Acessibilidade (Federal): ABNT NBR 9050/04 e ABNT NBR 13994/97 (elevadores para deficientes) • Caixa de separação óleo e água (SP) • Calculo de emissão de CO2 (Projeto de Lei em SP e Programa do PNUMA)
  • 50. Aspectos Legais da Construção Sustentável
  • 51. A Regulamentação Ambiental no Brasil  Brasil Colônia  Ordenações Afonsinas >> corte de árvores = crime de injúria ao rei  Ordenações Filipinas >> corte de árvores, caça e poluição das águas  Código Civil 1916: Direitos de vizinhança  Constituição de 1934: Competência da União e Estados na proteção das belezas naturais, monumentos e obras de arte  Código de Águas (1934)  Código Florestas (1965)  Código de Caça (1967)  Código de Pesca (1967) Visão Desenvolvimentista
  • 52.  Criação da SEMA (1973) >> primeiros passos para a criação da PNMA  Plano Nacional de Desenvolvimento (1974) >> mudança de mentalidade  Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (1981)  Lei da Ação Civil Pública (1985)  Constituição Federal de 88 – “Constituição Verde”  Lei de Crimes Ambientais (1998)  Decreto 3179/99 – hoje revogado pelo Decreto 6514/08  Lei do SNUC (9985/00)  Política Nacional de Resíduos Sólidos (12.305/10) Mudança de Paradigma
  • 53. PNMA - Lei 6938/81 • Objetivos (art. 2º) Preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. • Instrumentos (art. 9º) Padrões de Qualidade; Zoneamento Ambiental; AIA; Licenciamento; Espaços Especialmente Protegidos; Penalidades Disciplinares ou Compensatórias; Informação; Instrumentos Econômicos (concessão florestal, servidão, seguros ambientais, etc).
  • 54. PNMA - Lei 6938/81 • Responsabilização Ambiental Art. 14. Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores: (...) § 1º. Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. (...)
  • 55. CF/88 – Art. 225: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. §1º Para assegurar a efetividade deste direito, incumbe ao poder público: (...) IV – exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente , estudo prévio de impacto ambiental, (...) (...) § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
  • 56. Tríplice Responsabilização • PENAL • ADMINISTRATIVA • CIVIL As três esferas são independentes e autônomas e todo o qualquer empreendimento está sujeito à autuação no caso de inobservância da PNMA e das normas ambientais.
  • 57. Sistema Nacional do Meio Ambiente Mas o que é o SISNAMA? Como se organiza? Em quais esferas trabalha?
  • 58. SISNAMA • Foi criado pela PNMA (art. 6º Lei 6938/81) • Conjunto de órgãos e instituições dos diversos entes da Federação • Base da gestão ambiental no Brasil • Articulação dos órgãos ambientais existentes e atuantes em todas as esferas da Administração Pública, com base no fluxo de informações
  • 59. Estrutura do SISNAMA • Órgão superior: Conselho de Governo • Órgão consultivo e deliberativo: CONAMA • Órgão central: Ministério do Meio Ambiente • Órgão executor: IBAMA (execução da política de preservação, conservação e uso sustentável dos recursos naturais renováveis) e ICMBio • Órgãos setoriais: órgãos e entidades da administração federal ligados à proteção ambiental • Órgãos seccionais: órgãos ou entidades da Administração Estadual • Órgãos locais: órgãos ou entidades municipais
  • 60. ETAPA 2: ETAPA 1: Viabilidade Licenciamento Ambiental Ambiental Porque Analisar Aspectos Ambientais? Exigências >>> Sistema Nacional do Meio Ambiente Localização Atividade Tamanho do Empreendimento Legislação Exigências Técnicas Licenciamento Conhecimento Prévio = Mais Rapidez Menor Custo Viabilidade do Empreendimento !!!
  • 61. ETAPA 1: Viabilidade Ambiental RESTRIÇÕES ÁREAS LEGAIS CONTAMINADAS AMBIENTAIS
  • 62. Restrições Legais Ambientais Histórico • 1972: Conferência ONU Estocolmo: Desenvolvidos X em Desenvolvimento • 1981: Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938): SISNAMA • 1988: Constituição Federal: Competências PNMA/SISNAMA: Base do Licenciamento Ambiental Estudos: AIA (EIA/RIMA / RAP/ EAS) / EIV / Estudo de Viabilidade Ambiental/ Avaliação de Passivo Ambiental Res CONAMA 237/97 (art. 1º, I): Licenciamento ambiental é o processo administrativo (encadeamento de atos administrativos) por meio do qual o órgão competente licencia a localização, a instalação, a ampliação e a operação dos empreendimentos e atividades que utilizam recursos ambientais, que são efetiva ou potencialmente poluidores, ou que, de alguma forma, podem degradar o meio ambiente Licenças Prévia, Instalação, Operação Licenças Unificadas – De acordo com cada Órgão Público
  • 63. Restrições Ambientais – Competência – Licenciamento Federação: União, Estados, DF e Municípios >> autonomia política de cada ente federativo (art. 18 CF/88) Quem define/divide/atribui competência: somente a Constituição Federal Regra para definição: predominância do interesse  União: Interesse Geral  Estados: Interesse Regional  Municípios: Interesse Local
  • 64.  Competência Material (Administrativa) >> cabe ao Executivo (poder de polícia) Exclusiva: • União – art. 21 • Estados – art. 25, § 1º . • Municípios – art. 30, III a VIII Comum: • União, Estados, DF e Municípios – art. 23.
  • 65.  Competência Legislativa >> cabe ao Legislativo Privativa ou Exclusiva: • da União – art. 22 • dos Estados – art. 25, §§ 1º e 2º • dos Municípios – art. 30, I Concorrente: • entre a União, Estados e DF – art. 24 Suplementar: • Municípios – art. 30, II
  • 66. Legislação Ambiental Lei 6.938/81 : Política Nacional do Meio Ambiente: SISNAMA – Sistema Nacional de Meio Ambiente SISNAMA – Estado de São Paulo FEDERAL: MUNICIPAL: ESTADUAL: Órgão Central: Órgão Central (SP): MMA Órgão Central (SP): SVMA SMA Órgão Consultivo e Órgão Consultivo e Deliberativo (SP): Deliberativo: Órgão Consultivo e Deliberativo (SP): CADES CONAMA CONSEMA Órgãos Executores (SP): DECONT / DEPAVE Órgão Executor: Órgãos Executores (SP): IBAMA CETESB Instituto Chico Mendes ( UNINDO DEPRN / DAIA / DUSM)
  • 67. Legislação Ambiental Lei 6.938/81 : Política Nacional do Meio Ambiente: SISNAMA – Sistema Nacional de Meio Ambiente FEDERAL: ESTADUAL (Bahia): MUNICIPAL (Salvador): Órgão Central: Órgão Central: Órgão Central: SEMA – Secretaria de Meio Ambiente SEPLAN – Secretaria Municipal de Planejamento, Urbanismo e MMA Órgão Consultivo e Deliberativo: Meio Ambiente Órgão Consultivo e CEPRAM – Conselho Estadual de Meio Ambiente Deliberativo: CONERH – Conselho Estadual de Recursos Hídricos Órgão Consultivo e CONAMA Deliberativo: Órgão Executor: Órgão Executor: COMAM – Conselho Municipal INEMA – Instituto do Meio Ambiente e Recursos IBAMA de Meio Ambiente Hídricos (antigo IMA + INGA) Instituto Chico Mendes Órgão Executor: SMA – Superintendência do Meio Ambiente
  • 68. CONSULTA PRÉVIA / LICENCIAMENTO FEDERAL: ESTADUAL: MUNICIPAL: IBAMA INEMA SMA Instituto Chico Mendes As licenças ambientais são emitidas pelo Conselho Estadual de Meio IBAMA: Impactos Nacionais. Ambiente (CEPRAM) ou pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Grandes Empreendimentos. Áreas Hídricos (INEMA) para as atividades com potencial de impacto Portuárias. Vegetação em estágio ambiental estabelecidas no Anexo III do Regulamento da Lei avançado. UCs Federais. 10.431/2006. O processo requer prévia inspeção local e análise técnica dos projetos, para os quais são estabelecidos os condicionantes a serem observados na elaboração do projeto executivo, durante a sua implantação e posterior operação. As licenças são de diferentes tipos, a depender da fase e tipologia do projeto: simplificada (LS) localização (LL), implantação (LI), operação e sua renovação (LO/RLO), alteração e operação da alteração (LA/LOA). As autorizações ambientais são concedidas pelo INEMA para a realização ou operação de empreendimentos e atividades, pesquisas e serviços de caráter temporário; a execução de obras que não resultem em instalações permanentes; a requalificação de áreas urbanas subnormais; o encerramento total ou a desativação parcial de empreendimentos ou atividades e a execução de obras que possibilitem a melhoria ambiental.
  • 69. Competência e Licenciamento COMO RESOLVER?????
  • 70. Competência e Licenciamento COMO RESOLVER????? Gestão Participativa – Participação Popular + Comunicação Prévia com os Órgãos Ambientais + Estudo de Viabilidade Ambiental
  • 71. Gestão Participativa Participação popular! CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo – sancionado em 30/12/2010, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o PLC 190/10 regulamentando a profissão de Arquitetura e Urbanismo - Associação de Arquitetos Paisagistas do Brasil - ABAP; - Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo - ABEA; - Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura - ASBEA; - Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas - FNA; - Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB. Participação popular! • Sinduscon • Secovi • ABNT • CBCS • ANAB • GBC-Brasil • Fundação Vanzolini
  • 72. Gestão Participativa na BA Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental – CIEA Fórum Baiano de Mudanças Climáticas globais e de Biodiversidade Comitês de Bacias Hidrográficas – CBH SEIA – SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS E RECURSOS HÍDRICOS E na área da Construção Civil, quais são os conselhos, comitês, sindicatos???
  • 73. Comunicação com os Órgãos Ambientais EXEMPLO SÃO PAULO – DEPRN: Solicitação de Certidão Negativa de Passivos Ambientais: Dependendo do - Com base em Autuações e Multas em Relação às Áreas Verdes estágio da Vegetação, pode Solicitação de Parecer Técnico Florestal haver Consulta em Outros Órgãos - Com base em Plantas Topográficas e Hidrogeológicas e Diagnóstico de Fauna e Flora (necessidade de profissional Consulta Informal para obtenção de Autorizações capacitado!) - Com base no Projeto, incluindo propostas de Supressão, Intervenção e Compensação Ambiental Supressão de vegetação ou exploração sem Licença: Pena de 3 meses a 1 ano de detenção e multa de R$ 1.500,00 por hectare.
  • 74. Estudo de Viabilidade Ambiental • Análise e caracterização da Área a ser estudada: Equipe Técnica Multidisciplinar para Levantamento de Aspectos Ambientais: Topógrafo BASES CARTOGRÁFICAS: Geólogo Ex: Em SP: IGC / Emplasa Biólogo/Ecólogo/Engo. Florestal /Arquiteto/Advogado • Levantamento e interpretação da legislação ambiental federal, estadual e municipal aplicáveis à área analisada, identificando restrições de uso e ocupação da área; • Pesquisa formal junto aos diversos órgãos relacionados, tais como Prefeitura, Secretaria municipal e estadual e Meio Ambiente, IBAMA, dentre outros, obtendo documentos relativos às restrições de uso e ocupação da área; • Estudo de Viabilidade Ambiental com base nas informações obtidas, apontando possíveis formas de uso e ocupação da área, apontando as eventuais restrições e possibilidades, considerando critérios ambientais e de conformidade legal diversos.
  • 75. Estudo de Viabilidade Ambiental • Estudo Preliminar – Análise de Campo Expedito – Análise de Fotos e Docs • Estudo Detalhado – Análise de Campo Detalhada – Comparativo com Fotos e Docs
  • 76. Estudo de Viabilidade Ambiental • Córregos, Cursos D’Água, Nascentes, Mananciais, Lagos e Lagoas • Vegetação • APP – Área de Preservação Permanente • Reserva Legal • Fauna • Áreas de Fragilidade Ambiental: mangue, restinga, topo de morro, dunas, Mata Atlântica, zonas costeiras, Floresta Amazônica, cerrado • Áreas de Proteção: Unidades de Conservação, Áreas de Preservação Ambiental • Faixa marginal de rodovia, ferrovia, linhas de transmissão e dutos • Definição de Stakeholders: Vizinhança, lideranças, órgãos públicos.
  • 77. EVA – Estudo de Viabilidade Ambiental Objetivo: • Avaliar restrições ambientais de uso e ocupação do solo • Levantar possíveis passivos ambientais • Identificar potencialidades de uso e ocupação de áreas
  • 78. EVA - Metodologia Levantamento e análise documental: levantamento e análise da matrícula do imóvel, levantamento planialtimétrico, estudos anteriores, plantas
  • 79. EVA - Metodologia • Obtenção de cartografia oficial (IGC/EMPLASA) digitalizada
  • 80. EVA - Metodologia Visita na área: visita para laudo fotográfico, coordenadas e entrevistas (dados históricos).
  • 81. EVA - Metodologia • Levantamento de modelos (mapas) de escoamento superficial: identificação das “bacias de drenagem”. Orienta seleção de local para construções (planejamento).
  • 82. EVA - Metodologia Levantamento de legislação: identificação da legislação federal, estadual e municipal aplicável, identificando possíveis restrições ou entraves legais. Levantamento baseado também em dados encontrados, como geografia local, expansão urbana, etc. ZONA E META DE CONSERVAÇÃO OU ATIVIDADES PERMITIDAS RECUPERAÇÃO Pesquisa científica relacionada à preservação, conservação e recuperação ambiental e ao manejo auto-sustentado das espécies da fauna e flora regional; Z1AEP Educação ambiental; Sub-zona da Zona 1 Terrestre Manejo auto-sustentado, condicionado à existência de Plano de Manejo; Mínimo de 90% da zona com Empreendimentos de ecoturismo com finalidade e padrões cobertura vegetal nativa garantindo a que não alterem as características ambientais da zona; diversidade biológica das espécies Pesca artesanal; Ocupação humana de baixos efeitos impactantes Z2T Todas as atividades possíveis para a Z1T Zona 2 Terrestre Aqüicultura; Mineração com base nas diretrizes estabelecidas pelo Plano Mínimo de 80% da zona com Diretor Regional de Mineração, respeitadas as disposições do cobertura vegetal nativa garantindo a Plano Diretor Municipal; diversidade biológica das espécies Beneficiamento dos produtos de manejo sustentado. Z3T Todas as atividades possíveis para Z1T e Z2T Zona 3 Terrestre Agropecuária, compreendendo unidades integradas de beneficiamento, processamento ou comercialização dos Mínimo de 50% da zona com produtos agroflorestais e pesqueiros, compatíveis com as cobertura vegetal nativa, através da características ambientais da zona; formação de corredores entre Ocupação humana com características rurais; remanescentes de vegetação Silvicultura.
  • 83. EVA - Metodologia Pesquisa junto aos órgãos públicos e ambientais: interface com órgãos públicos e ambientais municipais, estaduais e federais, obtendo documentos relativos às restrições da área objeto de estudo (maior garantia)
  • 84. EVA - Metodologia • Georeferenciamento: modelos explicativos digitais de terreno (mapas, imagens e figuras), indicando zoneamento, relevo, declividade, vegetação e cobertura do solo e mapa preliminar de APP e Reserva Legal.
  • 85. EVA - Metodologia • Elaboração de Relatório e Apresentação Finais: relatório apresentando objetivo, metodologia, resultados, histórico da área, laudo fotográfico e apresentação de todos os mapas, imagens e figuras utilizados, tabelas de áreas indicando áreas de baixa, média ou alta restrição, conclusões e recomendações para encaminhamento. Quadro básico de áreas Hectares Propriedade (limites originais) 174,8 Propriedade (sem Parque Estadual) 114,5 Área de preservação permanente 27,8 Reserva legal 22,9 Mata Atlântica em estágio protegido 139,4 Área sem grandes restrições de uso* 26,5 *sem restrições conforme Código Florestal e Lei da Mata Atlântica Áreas com baixa restrição de uso Hectares 0 a 15m 16,54 15 a 40m 3,68 40 a 100m 6,28 Total 26,5
  • 86. Área de Preservação Permanente - APP APP – Definição: Lei Federal 4771/65 / Lei Federal 7.803/89 / MP 2166-67/2001– Código Florestal : RIOS E CURSOS D’ÁGUA NATURAIS: • 30 metros para cursos com menos de 10 metros de largura • 50 metros para cursos com 10 a 50 metros de largura • 100 metros para cursos com 50 a 200 metros de largura • 200 metros para cursos com 200 a 600 metros de largura • 500 metros para cursos com mais de 600 metros de largura NASCENTES E OLHOS D’ÁGUA: 50 metros de raio mínimo ao redor de TOPOS DE MORRO, MONTES, MONTANHAS E SERRAS: áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 da altura mínima da elevação em relação a base (Res. CONAMA 303/02) ENCOSTAS: declividade superior a 45º., equivalente a 100% na linha de maior declive LAGOS E LAGOAS NATURAIS (Res. CONAMA 303/02): • 30 metros para em áreas urbanas consolidadas • 100 metros em áreas rurais (exceto corpos d`água com até 20 hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50)
  • 87. Área de Preservação Permanente - APP APP – Definição: Lei Federal 4771/65 / Lei Federal 7.803/89 / MP 2166-67/2001– Código Florestal : LAGOAS E LAGOS ARTIFICIAIS (Res. CONAMA 302/02): • 30 metros para reservatórios em áreas urbanas consolidadas e 100 metros para áreas rurais • 15 metros para reservatórios de geração de energia elétrica com até 10 hectares, sem prejuízo da compensação ambiental • 15 metros para reservatórios não utilizados em abastecimento público ou geração de energia elétrica, com até 20 hectares de superfície e em área rural RESTINGA: 300 metros medidos a partir da linha de preamar máxima (Res. CONAMA 4/85 e 303/02) ALTITUDES: toda altitude superior a 1.800 m (Campos de Jordão: 1.628 m de altitude inicial) LOCAIS ESPECIAIS (Res. CONAMA 303/02): • Refúgio ou reprodução de aves migratórias • Refúgio ou reprodução de exemplares da fauna ameaçadas de extinção que constem de lista elaborada pelo Poder Público Federal, Estadual ou Municipal (Res. CONAMA 303/02) • Em praias, em locais de nidificação e reprodução da fauna silvestre (Res. CONAMA 303/02)
  • 88. Área de Preservação Permanente - APP POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO (Res. CONAMA 369/06): INTERVENÇÃO DEVE SER: • Licenciada • Interesse social • Motivada tecnicamente • Utilidade pública • Inexistência de alternativa • Vegetação eventual e de baixo impacto técnica e locacional INTERVENÇÃO DE BAIXO IMPACTO EM APP EM SÃO PAULO (Dec. Est. 49.566/05): Possibilidade de intervenções que impliquem em: • Uso e ocupação de áreas desprovidas de vegetação nativa • Supressão total ou parcial de vegetação nativa no estágio pioneiro de regeneração • Corte de árvores isoladas, nativas ou exóticas O que pode ser feito nesses casos?  pequenas travessias de corpos d'água  implantação, reforma e manutenção de tanques, açudes, bebedouros e barramentos  manutenção de obras de infra-estrutura (serviços públicos: transporte / saneamento / energia)  rampas de lançamento de barcos, ancoradouros e pequenas estruturas de apoio às embarcações  instalação de equipamentos para captação e condução de água  cercas de divisas de propriedades
  • 89. Área de Preservação Permanente - APP Aprovada pela Câmara dos Deputados a nova versão do Código Florestal: Diminuição das faixas de APP Extensão de sua ocupação em topos de morro pela agricultura Anistia aos desmatadores Proposta ainda será votada pelo Senado
  • 90. Case – APP Áreas de Proteção Permanente – APPs: OBS: Pode Compensar? Parecer Jurídico (protelar) X Parecer Técnico (ajustar conduta) Terreno no Litoral APP Quiosque APP Mar Terreno em Zona Litorânea – Área de Marinha – Quiosque não Permitido
  • 91. Case – APP Lei Federal 7.511/86, de 08/07/86
  • 96. Reserva Legal •Código Florestal falava em 20% da área com cobertura arbórea, com a Lei 7.803/89 (Art. 16, § 2º), a RL passou a ser entendida como área de no mínimo 20% de cada propriedade! •Medida Provisória 2.166-67/01: manteve o percentual mínimo de 20% para a maior parte das regiões do Brasil, 35% para Centro-Oeste, e elevou da Amazônia para 80%, manteve a obrigatoriedade de reflorestamento da área da RL e criou a compensação de RL, desde que na mesma microbacia. •Lei 8.171/91: Lei da Política Agrícola (art. 99) determina que as propriedades sem RL ou com RL despida de mata devem reflorestar no prazo de 30 anos. •Decreto Estadual (SP) 50.889/06: dispõe sobre a manutenção, recomposição, condução e regeneração natural e compensação da área de RL de imóveis rurais no Estado SP •Lei Estadual (SP) 12.927/08: proprietário com menos de 20% de mata nativa pode compensar plantando exótica ou com Sistemas Agroflorestais: plantio entre 600 e 1.700 indivíduos por hectare / 50% exótica e 50% nativa regional. •Somente em Área Rural / Averbação no Cartório de Registro de Imóveis – Obrigatório a partir de 11.06.2011
  • 97. Mata Atlântica Considerada Patrimônio Nacional pela CF/88 (art 225, § 4º) • Decreto Federal 750/93: Dispõe sobre o corte, exploração e supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica • Lei Federal 11.428/06: Dispõe sobre a utilização da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica •Decreto Federal 6660/08: Regulamenta a Lei 11.428/06 Res. CONAMA 388/07: Definição de vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica (convalidação de todas as resoluções) • Res. 10/93: parâmetros de análise dos estágios de sucessão da Mata Atlântica • Res. 01/94: define vegetação primária e secundária nos estágios pioneiro, inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de exploração da vegetação nativa NO ESTADO DE SP •Em SE a Res. CONAMA que trata do tema é a 34/1994 Corte e Supressão da Mata Atlântica: Divergência de competência entre Dec. Fed. 750/93 e Lei Fed. 11.428/06. Devem ser consultados tanto o IBAMA, quanto o órgão estadual competente.
  • 98. Mata Atlântica Considerada Patrimônio Nacional pela CF/88 (art 225, § 4º) EM ÁREAS URBANAS: • VEGETAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO AVANÇADO DE REGENERAÇÃO: Só é permitido o corte em casos excepcionais, de utilidade pública. É OBRIGATÓRIA A COMPENSAÇÃO. Em áreas urbanas a supressão é vedada para edificações / loteamentos. • VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO: Só é permitido a supressão em casos de utilidade pública e interesse social. Nas áreas urbanas, para edificação e loteamentos deve-se preservar 50% e ser autorizada pelo órgão ambiental estadual. • VEGETAÇÃO EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO: A supressão pode ser autorizada pelo órgão ambiental estadual.
  • 99. Mananciais Lei Federal 6.766/79 - Não é permitido parcelamento do solo em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas Lei Estadual 1.172/76 – Delimita Áreas de Proteção de Mananciais em São Paulo Lei Estadual 9.866/97 – Lei de Proteção e Recuperação de Bacias Lei Estadual 11.216/02 – Altera a Lei 1.172/76 Lei nº 12.233 /06 – Lei Específica para a Bacia Hidrográfica de Guarapiranga Atualização Constante da Legislação Ambiental
  • 100. Entorno Estudo de Viabilidade deve abranger Entorno (acesso vias públicas – Secret. Transportes, CET, etc) Audiências Públicas (EIA/RIMA) (às vezes para a própria demolição) Transparência Canais de Comunicação Denúncias Ambientais Desenvolvimento de Projetos de Melhoria Social Valorização do Empreendimento Ex: Case Atibaia (venda)
  • 101. Cases Fazenda Trancoso, prazo legal e falta de comunicação com órgão ambiental (IBAMA). Lei Estadual sobre Recursos Naturais (Centro de Recursos Ambientais da Bahia – CRA) – manual de orientação para requerimento de licenças e autorizações. Necessidade de engajamento com órgãos nas 3 esferas para incluir as necessidades no planejamento do projeto. Conclusão: Prazo mínimo de 13 meses (Portaria Minc) e máximo de 5 anos!
  • 102. Cases
  • 103. Cases
  • 104. Cases Cava de mineração Área Degradada Aterro de inerte 300.000 m2
  • 105. Cases - Carta da Emplasa não atualizada - Mudanças urbanas e deslocamento de terra alteram cursos d’água - Curso d’água natural ou não? - Zoneamento e Plano Diretor
  • 106. Cases
  • 107. Cases
  • 108. Cases
  • 109. Cases
  • 110. Cases - Case Tapiraí – SP - Área de 769,56 ha Limites não definidos Sentença de Ação Civil Pública Inexequível
  • 111. Cases
  • 112. Cases
  • 113. Cases Área de 174,8 hectares Município de Ubatuba, Estado de São Paulo
  • 114. Cases Limites da propriedade sobre aerofoto do ano de 2001
  • 115. Cases Unidades Altimétricas Hectares 0-15 64,3 15-40 20 40-100 30,2 Acima de 100 60,3 Total 174,8
  • 116.
  • 117. Zoneamento do litoral norte vigente Plano diretor vigente X novo plano diretor em aprovação (segue zoneamento do litoral norte)
  • 118.
  • 119. Quadro básico de áreas Hectares Propriedade (limites originais) 174,8 Propriedade (sem Parque Estadual) 114,5 Área de preservação permanente 27,8 Reserva legal 22,9 Mata Atlântica em estágio protegido 139,4 Área sem grandes restrições de uso* 26,5 *sem restrições conforme Código Florestal e Lei da Mata Atlântica Áreas com baixa restrição de uso Hectares 0 a 15m 16,54 15 a 40m 3,68 40 a 100m 6,28 Total 26,5
  • 120. Cases Aproximação nos blocos de áreas "úteis“ Licenciamento facilitado nessas áreas Influência no valor econômico da área
  • 121. EVA - Case Case do trabalho •Município: Guarujá •Área: 1.584 m2 •Características: área rural Solicitação do cliente:  Obtenção de todas as licenças necessárias para construção de uma residência no lote citado.
  • 123. ETAPA 1: Viabilidade Ambiental RESTRIÇÕES ÁREAS LEGAIS CONTAMINADAS AMBIENTAIS PASSIVO AMBIENTAL: SEBRAE (1996): É o resultado econômico de uma empresa passível de ser sacrificado em função das necessidades de preservação, recuperação e proteção do meio ambiente. IBRACON (NPA 11 – Balanço e Ecologia): Toda agressão que se praticou/pratica contra o meio ambiente e consiste no valor dos investimentos necessários para reabilitá-lo, bem como multas e indenizações em potencial. Passivo Administrativo (ex: sem licença) e Passivo Físico (ex: área contaminada/desmatamento)
  • 124. Áreas Potencialmente Contaminadas (AP): são aquelas onde estão sendo ou foram desenvolvidas atividades potencialmente contaminadoras, isto é, onde ocorre ou ocorreu o manejo de substâncias cujas características físico-químicas, biológicas e toxicológicas podem causar danos e/ou riscos aos bens a proteger. Áreas Suspeitas de Contaminação (AS): são aquelas nas quais, durante a realização da etapa de avaliação preliminar, foram observadas falhas no projeto, problemas na forma de construção, manutenção ou operação do empreendimento, indícios ou constatação de vazamentos e outros. Essas constatações induzem a suspeitar da presença de contaminação no solo e nas águas subterrâneas e/ou em outros compartimentos do meio ambiente.
  • 125. Contaminação X Poluição Contaminação: Introdução no meio ambiente de organismos patogênicos, substâncias tóxicas ou outros elementos, em concentrações que possam afetar a saúde humana. É um caso particular de poluição. (Fonte: CETESB) Poluição: É definida através da Lei Federal nº 6.938/81: Art 3º: III - “Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
  • 126. Metodologia de Avaliação de Áreas Contaminadas Histórico da Área – onde levantar?/como fazer?/o que é preciso saber? Investigação Confirmatória – Verificação de Contaminação Investigação Detalhada – Definição de Fonte e Pluma de Contaminação Remediação = Passivo Ambiental (Valores de Remediação) Responsabilidades: Proprietário/Construtor/Comprador/Poder Público Comunicação e Averbação Cartório de Registro de Imóveis (CETESB-SP) Importante: • Responsabilidades: Proprietário/Construtor/Comprador/Poder Público • Determinação da Corregedoria CG 167/2005 – Cartório de Registro de Imóveis entra no site da CETESB-SP e envia matrícula para averbação (Termo de Área Contaminada). Quando descontaminada, recebe Termo de Área Reabilitada (apto para auso comercial, residencial, industrial, podendo ter ressalva, por exemplo, sobre uso de água subterrânea).
  • 127. Restauração Condição Inicial Reabilitação Ação Corretiva Remediação Atenuação Natural Condição atual Recuperação Espontânea Abandono Degradação
  • 128. Terminologia Recuperação: termo geral que designa a aplicação de técnicas para tornar a área degradada apta ao uso novamente.  Restauração: retorno de uma área degradada às condições existentes antes da degradação (o mais próximo possível de sua condição original).  Reabilitação: ações de intervenção que visam atingir um risco tolerável à saúde e ao meio ambiente.  Remediação: aplicação de técnicas visando a remoção, contenção ou redução das concentrações contaminantes.  Atenuação Natural: realização de diversos processos de monitoramento de parâmetros físicos, químicos, nutricionais e microbiológicos do solo e aqüífero locais.
  • 129. Veículos • Solo • Água • Ar Contaminação X Poluição
  • 130. Tipos de Contaminantes Os tipos de contaminantes mais comuns encontrados são: - Metais pesados. - Plaguicidas e herbicidas. - Compostos orgânicos voláteis (VOC´s). - Policlorobifenilos (PCB´s). - Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (PAH). - Nutrientes. - Contaminantes radioativos - poluentes inorgânicos. - Emissões ácidas à atmosfera - Utilização de água de rega salina - Contaminação por atividades mineiras. No diagnóstico da CETESB das áreas contaminadas no Estado de São Paulo, os contaminantes mais encontrados foram Combustíveis (Benzeno, Tolueno, Xileno), PAHs (Naftaleno, Antraceno), Metais Pesados (Cádmio, Chumbo, Cromo) e Solventes Halogenados (Tricloroetileno, Tetracloreto de Carbono, Cloroformio). Valores Orientadores da CETESB – Base EPA
  • 131. Dados Dos 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos gerados anualmente no Brasil, somente 600 mil toneladas recebem tratamento adequado, conforme estimativa da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento, Recuperação e Disposição de Resíduos Especiais (ABETRE). Os 78% restantes são depositados indevidamente em lixões, sem qualquer tipo de tratamento. Levantamento do Ministério da Saúde revela o mapa da contaminação ambiental no Brasil e conclui que a população está adoecendo por causa da poluição do solo e da água. O estudo aponta que hoje há 1,3 milhão de pessoas expostas diretamente ao perigo. São moradores próximos às 15 mil áreas identificadas no relatório da Secretaria de Vigilância em Saúde.
  • 132. Ministério da Saúde O Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho especial para mapear em todo o Brasil áreas que estão colocando em risco a saúde da população devido à contaminação do solo. Já foram identificados nada menos do que 15 mil locais afetados no país pela poluição química. A estimativa é de que 7 milhões de pessoas estão expostas ao perigo. VIGISOLO – Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Solo Contaminado: Uma das áreas técnicas da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Vigilância em Saúde, que tem a competência para recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos fatores de risco e das doenças ou outros agravos à saúde relacionados à contaminação por substâncias químicas no solo.
  • 133. Ministério da Saúde - VIGISOLO
  • 134. Em São Paulo Fonte: CETESB
  • 135. Em São Paulo Fonte: CETESB
  • 136. Ministério da Saúde - VIGISOLO Até o fim de 2009 foi divulgado que seriam definidas 200 áreas prioritárias para uma intervenção dos órgãos públicos de saúde, definidas por dois critérios: tempo de existência e tamanho da população em risco. DEZ/2010: A Vigilância em Saúde Ambiental de Populações Expostas a Solo Contaminado, está atuando em diversas áreas contaminadas, em diferentes estados e municípios, em associação com Secretaria de Estado da Saúde: por exemplo: em São Paulo: Vila Carioca, Keralux, Estrada do Palanque, Pólo Petroquímico de Capuava e Favela Paraguai; na Bahia: Bom Jesus da Serra, Boquira, Brumado, Caetité , Jacobina, Serrinha; além de outros.
  • 137. Cases – Áreas Contaminadas 1930 e 1940: LOVE CANAL – EUA • Canal usado na construção da usina das Cataratas de Niagara abandonado • Depósito de 20 mil toneladas de produtos químicos tóxicos em tambores • Área aterrada e construídas casas, escola e playground • Contaminação constatada em 1978 • Problemas de saúde, neurológicos e psicológicos (deformidade em recém-nascidos). • Governo adquiriu cerca de 100 casas para demolição e transferência de habitantes • Criou-se o Superfund •1984: BOPHAL – INDIA • Fábrica da empresa Union Carbide • Vazamento de isocianato de metila • 4.000 casos fatais • No dia seguinte, as ações da empresa caíram à metade do valor • A Union Carbide perdeu a posição de liderança mundial, bem como mercado para a concorrência, com prejuízos financeiros e de imagem inestimáveis, além dos impactos socioambientais
  • 138. Cases – Áreas Contaminadas 1986: CHERNOBYL – UNIÃO SOVIÉTICA: • Explosão de um reator nuclear e no vazamento de material radioativo • Causas: falha de coordenação entre as equipes de operação durante realização de testes e problemas de projeto do reator • Contaminação de região na Ucrânia, Belarus, norte da Europa • Mais de 100 mil pessoas retiradas do local, a maioria num raio de 30 quilômetros da usina • 31 pessoas morreram no acidente e muitas outras ao longo do tempo • Cerca de 270 mil pessoas vivem em áreas contaminadas com Césio-137 em níveis elevados , com sérios problemas de contaminação do solo, de plantações e florestas, de depósitos de água, da vida aquática, etc. •1989: EXXON VALDEZ, REGIÃO PRINCE WILLIAM SOUND, ALASCA • Petroleiro Exxon Valdez chocou-se com blocos de gelo. • Indefinição de responsabilidades entre empresa e administração do terminal, falta de recursos materiais etc • Combate ineficiente ao vazamento de óleo e contaminação de extensas áreas • 100 mil aves morreram e no mínimo 1000 lontras atingidas • Os prejuízos da Exxon ultrapassaram US$ 10 bilhões (indenizações, entre outros), além do desgaste da imagem comercial da empresa. • A Exxon participava do Programa Atuação Responsável com a Indústria Química, com bom desempenho ambiental.
  • 139. Cases – Áreas Contaminadas 2010: VAZAMENTO BP – BRITISH PRETOLEUM – GOLFO DO MÉXICO : Explosão da Plataforma Petroleira Deepwater Horizon, da BP 11 empregados da companhia morreram BP já gastou 1,25 bilhão de dólares para tentar frear o vazamento de petróleo BP prometeu mais 360 milhões de dólares para a construção das ilhas artificiais diante do litoral do estado da Louisiana. Desde o início do vazamento, há 47 dias, a empresa já perdeu cerca de um quarto do seu valor de mercado, o equivalente a 42 bilhões de dólares. O vice-presidente da BP, Darryl Willis, afirmou que a empresa já pagou mais de US$ 48 milhões em 18 mil reclamações. Em quase 50 dias, a BP recebeu 37 mil pedidos de ressarcimento. Ele disse que as reclamações não pagas estão sendo processadas e nenhuma foi negada. Segundo o executivo, "vamos pagar até que tivermos parado de pagar". A BP indica que ainda é muito cedo para avaliar o custo total da maré negra
  • 140. Cases – Áreas Contaminadas 2010: VAZAMENTO BP – BRITISH PRETOLEUM: A maré negra se estende por um raio de 320 km ao redor do duto danificado e se dividiu em milhares de pequenas manchas. Fragmentada em manchas menores, a maré negra agora ameaça os estados de Alabama, Mississippi e Flórida, após contaminar mais de 200 km da costa da Luisiana.
  • 141. Cases – Áreas Contaminadas 2010: VAZAMENTO BP – BRITISH PRETOLEUM: • Custo operacional inicial= $500,000 / dia • Custo operacional (com helicópteros, navios de apoio, etc.) = $1,000,000 / dia • Custo de fabricação = $350,000,000 (em 2001 - hoje a substituição custará pelo menos o dobro)
  • 142. Cases – Áreas Contaminadas 2001: BARÃO DE MAUÁ: Abril de 2000: explosão em sala subterrânea, na caixa d'água do Condomínio Barão de Mauá, provocada pela alta concentração de gás metano. Um operário morre e outro fica gravemente ferido. Agosto de 2001: estudo feito na área constata a presença de 44 substâncias tóxicas, algumas cancerígenas. Antes da construção do condomínio, o terreno abrigava um lixão de resíduos industriais da COFAP. Incorporadora SQG - Empreendimentos e Construções Ltda comprou o terreno Construtora Soma só fez estudo de solidez do solo e não de contaminação Foi construído no terreno um conjunto residencial com 9 Condomínios (1.760 apartamentos para 1.024 famílias) Paulicoop: Cooperativa de moradores administra o local A construtora Soma está com atividades paralisadas desde 2001 O processo corre na Justiça e cerca de 50% das famílias ainda habitam o local.
  • 143. Cases – Áreas Contaminadas 2002: VILA CARIOCA: Em abril de 2002 técnicos da vigilância sanitária estadual identificaram, através de exames de água, uma grande contaminação na Vila Carioca (Região Sul da Capital Paulista), provocada por um composto que a empresa Shell fabricava no local (dieldrin). • Foi comprovada uma maior incidência de câncer naquela área, em comparação com o resto da cidade. • O estudo mostra também que a taxa de mortalidade é 78,2% maior na Vila Carioca se comparada ao índice do Ipiranga, distrito onde o bairro está localizado. • Dos 198 habitantes da Vila Carioca submetidos a exames, 73 foram afetados por pesticidas da Shell, segundo relatório (contaminadas por DDE, um subproduto do pesticida DDT) • O pesticida dieldrin – que é tóxico e, por isso, também teve seu uso proibido em vários países- foi detectado em duas mulheres e um homem com mais de 60 anos A Cetesb multou a Shell do Brasil em R$ 195 mil por não ter apresentado o laudo das investigações de solo e águas subterrâneas, solicitado pela agência. O laudo permitirá um diagnóstico mais completo da extensão da contaminação ambiental na Vila Carioca. A Shell também foi multada em R$ 105 mil, por contaminação das águas subterrâneas na Vila Carioca. CERCA DE 6.500 MORADORES DO BAIRRO PODEM TER SIDO EXPOSTOS
  • 145. Programa Obra Sustentável • Elaboração do Programa Obra Sustentável, que avalia o grau de sustentabilidade dos empreendimentos financiados pelo Banco. • Mais de 60 empreendimentos avaliados (projetos e obras). Resultados positivos de mudança de valores Guia de Boas Práticas na Construção Civil. • O relatório traz cada item avaliado, aponta os pontos fortes e as oportunidades de melhoria.
  • 146. Requisitos Avaliações PROCEL/LABEE, FAU, UNICAMP, POLI, UFRJ, UFRS, UFRN, etc PBPQ-H – Critérios específicos da construção e qualidade ANAB-Brasil e CBCS HQE-Brasil LEED Brasil SiMaC – Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos: trata dos diversos aspectos do desempenho de materiais construtivos Indicadores Econômicos e Sociais: BNDES, IFC GRI – Global Reportung Iniciative ISE – índice de Sustentabilidade Empresarial Indicadores de Responsabilidade Social do Ethos - RSE
  • 147. Requisitos Avaliações Avaliações = Diagnostico Grau de Sustentabilidade Planejamento Planejamento Abrange: Projeto Execução Uso e Ocupação Canteiro Manutenção e Reabilitação Demolição Análise do ciclo de vida do empreendimento
  • 148. Relatório - Consultoria Nota EVP da construtora Nota EVP outros Gráficos tipo radar para nota de planejamento e projeto da empresa avaliada comparando com as outras empresas que já foram avaliadas ANTES
  • 149. Relatório - Consultoria Sub-critérios: Diretrizes proj/ construtivo Política Socioambiental x Gestão de Qualidade fatos 0% 50% 100% x 0% 50% 100% Programas Ambientais/Sociais Gestão Ambiental x 0% 50% 100% x Pontos Fortes: 0% 50% 100% TOTAL: 40% (soma dividido por 5) Gestão de Resíduos Notas variam de 0% -100% (de 10 Oportunidades de melhoria x em 10), sendo que 100% equivale ao peso do critério, neste caso o 0% 50% 100% peso é 1, então a nota final deste critério é 0,4. 40% Nota Política Socioambiental da empresa avaliada 60% Nota Política Socioambiental outros http://intranet.sistemambiental.com.br:8080/sistema/ http://br.mozdev.org/download/
  • 151. Políticas de sustentabilidade (socio-ambientais) • Gestão de Qualidade • Gestão Social • Gestão Ambiental • Diretrizes de projeto e construtivas
  • 152. Organograma e Funções • Equipe de: gestão de qualidade, de segurança do trabalho, ambiental •Equipe qualificada e treinamentos
  • 153. Stakeholders • Avaliação de satisfação do cliente • As-built • Manual do usuário • Comunicação com o cliente • Comunicação com a vizinhança • Relacionamento com funcionários e publico interno • Relacionamento com investidores e financiadores
  • 154. Análise de viabilidade econômica e ambiental do empreendimento • Licenciamento/ autorizações • Pesquisa de mercado (definição do padrão do edifício e perfil do usuário) quanto a sustentabilidade • Estudo de viabilidade econômica quanto a melhorias/tecnologias ambientais em projeto e canteiro • Levantamento das características físico e socioambientais do terreno • Estudo de viabilidade ambiental do empreendimento (restrições, passivos ambientais, legislação)
  • 155. Análise de viabilidade econômica e ambiental do empreendimento Arcabouço Legal A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o fórum brasileiro de normalização e é organizada através de Comitês Brasileiros CB 02 - Comitê Brasileiro da Construção Civil - acervo atual composto de 943 Normas Normas gerais para viabilidade e contratação 3,4% Normas de projeto e especificações 58,2% Normas de execução de serviços 10,3% Normas gerais para viabilidade e contratação Normas de ensaios - Controle Tecn. 27,6% Normas de projeto e especificações Normas de manutenção 0,5% Normas de execução de serviços Normas de ensaios - Controle Tecnológico Normas de manutenção
  • 156. Análise e Valorização do Entorno • Análise e melhoria da infra-estrutura para o entorno • Impacto do edifício no entorno (ambiental, social e econômico) • Melhoria da circulação e mobilidade do entorno imediato e diretrizes da secretaria de trafego local • Melhorias ambientais, econômicas e sociais do entorno
  • 157. Comunicação Comunidade / Empresa • Política / Programa de comunicação com a comunidade do entorno quanto ao início da obra •Canal de Comunicação • Laudo de Vistoria
  • 158. Quem planeja tem menos risco e mais segurança. Quem planeja não se esforça tanto para lucrar com seu negócio. Porque eu vou querer ter dor de cabeça e stress?????
  • 159. Etapa 2 Projeto de Arquitetura
  • 160. Concepção de Projeto • Resposta as questões de planejamento • Conceito de 3R (redução, reuso e reciclagem) • Menor impacto na implantação e melhor eficiência
  • 161. Eficiência Energética • Aquecimento da água • Iluminação com sensores de presença e/ou células fotoelétricas • Circuitos independentes e lâmpadas econômicas nas áreas comuns • Fontes de energia mais limpas e eficientes • Maximização da iluminação natural e da ventilação natural
  • 162. Conforto Ambiental no Edifício • Conforto térmico • Conforto acústico • Maximização da ventilação natural • Maximização da iluminação natural
  • 163. Conforto Ambiental no Edifício Conforto Ambiental X Clima Regional COBERTURA insolação ventos Conforto térmico Conforto luminoso Conforto acústico ruído FACHADAS FACHADAS EXTERIOR
  • 164. Conforto Ambiental no Edifício Fachadas: - Aberturas (janelas) que permita: ventilação cruzada / Efeito chaminé / ventilação noturna / uso de peitoris ventilados - Fachadas duplas ventiladas
  • 165. Conforto Ambiental no Edifício Fachadas: - Fachadas duplas ventiladas
  • 166. Conforto Ambiental no Edifício Fachadas: - Fachadas verdes
  • 167. Conforto Ambiental no Edifício Fachadas: - Brises
  • 168. Conforto Ambiental no Edifício Fachadas: - Janelas altas e maiores para melhor distribuição da luz (persianas de enrolar)
  • 169. Conforto Ambiental no Edifício Fachadas: - Altura do pé direito – maior ventilação - Bandeja de luz
  • 170. Conforto Ambiental no Edifício Coberturas: - Iluminação zenital (sheds)
  • 171. Conforto Ambiental no Edifício Coberturas: - coberturas com isolante térmico - coberturas vegetadas (arrefecimento passivo)
  • 172. Água (Retenção, Reuso e Consumo) • Medidor individual • Caixa acoplada, válvula economizadora ou descarga dual-flux • Metais economizadores ( torneiras, restritores de vazão e arejadores de pressão) • Retenção e infiltração de água • Tratamento e reúso para lavagem de áreas comuns, irrigação de jardim, ou espelho d’água.
  • 173. Materiais e Memorial Descritivo • Especificação detalhada dos materiais no memorial descritivo • Escolha de produtos e materiais mais sustentáveis • Escolha do fornecedor • Proibição de materiais com componentes tóxicos ou proibitivos no mercado • Sistemas construtivo que minimizam desperdício ou possuem menor impacto ambiental
  • 174. Materiais e Memorial Descritivo Aquecimento Global : cimento CPIII = diminuição de 78% de Kg CO2 comparado ao cimento tradicional (CPI) 1000 800 kg CO2/t cimento 600 78% 400 200 0 CP I CP II E CP III CP IV
  • 175. Materiais e Memorial Descritivo Escolha dos materiais quanto ao processo construtivo Diferenciais Pensando nos materiais na fase de Projeto, pode-se definir processos construtivos mais limpos, sem perda, com menos trabalho e menor custo (Garden Village / Rodobens): - Construção pré-moldada (paredes) - Material plástico reciclado - Estrutura de aço em substituição da madeira
  • 176. Coleta seletiva • Infra-estrutura para coleta seletiva (espaço físico adequado e instalações especificas para resíduos (ex. pilha, bateria, lâmpada, óleo de cozinha) • Viabilidade da coleta seletiva (boa localização: fluxo de usuários e próximo a saída / disponibilização de informação, manual do usuário, programas, parcerias)
  • 177. Acessibilidade e Segurança • Atende a norma NBR 9050 • Projeto vai além da norma •Priorização do pedestre/ciclista
  • 178. Acessibilidade e segurança ABNT NBR 9050:2004 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos -Todos as edificações urbanas novas, bem como as reformas e ampliações de edificações devem atender ao disposto nesta norma. - Acessíveis em suas áreas de uso comum: edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais. As unidades autônomas acessíveis devem ser localizadas em rota acessível.
  • 179. Acessibilidade e segurança Diferenciais -CDHU: novo modelo = conceitos de Desenho Universal - pessoas com deficiência temporária ou permanente, crianças, idosos, gestantes e obesos •banheiros maiores com barras de apoio na porta, •vãos de portas e corredores ampliados para 90 cm, •tomadas, interruptores de luz, pias e janelas serão adaptados com altura adequada •campainhas com sinais sonoros e luminosos para deficientes auditivos ou visuais •pisos antiderrapantes e com diferença de textura •As áreas comuns do condomínio passam a ter rampas de acesso e faixas elevadas para a travessia de ruas. Fonte: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=200257&c=6#4
  • 182. Fonte: Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável 2008-Tishman Speyer
  • 184. Canteiro de obras Maior risco (acidentes) Maior visibilidade Maior número de leis Programa Obra sustentável (ferramenta- resguardo/auxilio/fomento)
  • 185. Demolição • Minimização de impactos na demolição de edificações existentes • Minimização de impactos na demolição de stand de vendas • Remoção de espécies arbóreas
  • 186. Demolição Corte de árvores -A prefeitura SP pode exigir o plantio de mais de 150 mudas para compensar a retirada de 1 árvore. Multa mínima corte = R$10.000,00 com risco de embargo. Fascination Penthouses/ Tishman Speyer: - 80% dos 220 apartamentos vendidos -Multa R$420.000,00s pelo manejo não autorizado de cerca de 40 árvores -Empresa recorreu a multa, alegando que realizou o corte e o replantio de árvores após a emissão e a publicação da licença de obra. -Obra paralisada por pelo menos 1 mês Fonte: Planeta Sustentável, por Daniel Nunes Gonçalves (Revista Veja São Paulo - 22/10/2008), em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/conteudo_393507.shtml
  • 187. Relacionamento com o Entorno • Comunicação com comunidade sobre o início da obra • Laudo de vistoria de vizinhança • Comunicação através de placas nos limites da obra • Formas de resolução de reclamações • Melhorias/benfeitorias/mobilização do entorno
  • 188. Acesso e Deslocamento • Logística de materiais • Ocorrência de obstrução de via para descarregamento • Sinalização de segurança dos pedestres no entorno da obra • As sinalizações dentro do canteiro atendem às normas técnicas, principalmente em segurança • Armazenamento dos resíduos ou materiais