1. Terciarização das economias
• Processo pelo qual os serviços centralizam a maioria
das actividades económicas, abrangendo a maior
parte da população activa. As funções dos serviços
expandem-se, quer desenvolvidas por empresas
terciárias
autónomas
(bancos,
seguradoras
escritórios de advogados, empresas de consultoria
etc), quer no interior de empresas industriais e
agrícolas.
• Nos países desenvolvidos, a tendência actual é para
o sector terciário representar dois terços da
capacidade de emprego e de produção. Tal situação
deve-se aos seguintes factores:
2. • Incremento dos serviços nas industrias informatização,
robotização etc;
• Incremento dos serviços relacionados com a comercialização
dos bens, marketing e publicidade;
• Incremento da subcontratação de serviços que anteriormente
eram desempenhados pelas próprias empresas, serviços de
limpeza, manutenção e reparação de equipamentos,
segurança etc;
• Incremento dos serviços de trabalhos domésticos
anteriormente
exercidos
pelas
próprias
famílias,
engomadorias, limpeza do lar, refeições pré-confeccionadas,
centros de explicações, creches, infantários, lar de idosos etc;
• Aumento do nível de vida das famílias e adopção de modos
de vida urbanos e consumistas que leva ao aumento de
serviços de saúde, educação , lazer, cultura, turismo,
restauração etc.
6. Consequências da inovação tecnológica nos processos
produtivos
•
•
•
•
•
Reduz a necessidade de mão-de-obra pouco qualificada
Gera desemprego, provocado pelos desequilíbrios entre os ramos de
actividade em declínio e os novos ramos de actividade os quais
necessitam de uma mão-de-obra com qualificações académicas e
profissionais mais elevadas.
Aumenta a produtividade e a competitividade das empresas.
Gera novos postos de trabalho, contudo é necessário processos de
reajustamento e adaptação dos recursos humanos às novas exigências do
mercado de trabalho, nomeadamente exige maiores níveis de
escolaridade e qualificações profissionais.
Exige formação ao longo da vida para manter o emprego que forneça aos
indivíduos novas competências necessárias, quer à utilização das
tecnologias de informação e comunicação, quer à aquisição de
conhecimentos científicos nas mais diversas áreas.
7. Investigação e desenvolvimento (I&D)
•
•
Actualmente nas sociedades mais desenvolvidas tem-se assistido à
intensificação dos processos de investigação e desenvolvimento (I&D),
que tem possibilitado a descoberta de novas tecnologias que aplicadas
aos processos produtivos aumentam a eficiência do trabalho, que se
traduz num aumento da produtividade, crescimento e desenvolvimento
económico.
Nº de investigadores por mil activos em Portugal
8. Políticas de prevenção do desemprego e de criação de
emprego
• Medidas de prevenção do desemprego e activação de
emprego:
- fomentar a formação profissional dos jovens, através de
estágios profissionais;
- fomentar a formação profissional dos desempregados;
- apoiar a criação do próprio emprego.
• Medidas de inclusão social:
- fomentar a inserção no mercado de trabalho de pessoas com
deficiência.
- fomentar a inserção no mercado de trabalho de pessoas com
baixo nível de escolaridade e qualificação profissional,
nomeadamente através da formação profissional.
9. Importância da formação profissional inicial e ao
longo da vida no desenvolvimento económico
• Proporciona uma melhoria das qualificações dos
recursos humanos, contribuindo para o aumento da
produtividade das empresas.
• Proporciona uma melhor adaptação dos recursos
humanos à inovação tecnológica e organizacional.
10. Capital (noção e tipos)
•
Capital – Conjunto de bens produzidos que são utilizados na produção
de outros bens e serviços.
•
Tipos de capital
Capital financeiro – conjunto de elementos líquidos (dinheiro, depósitos bancários) ou
quase líquidos (acções de outras empresas).
Capital técnico – conjunto de bens indirectos ou intermediários que permitem a produção
de outros bens.
Capital circulante – são todos os bens utilizados no processo produtivo que se extinguem
após a sua transformação, uma vez que passam a estar incorporados noutros bens
(matérias-primas, combustível, matérias auxiliares).
Capital fixo – são todos os bens utilizados ao longo de vários processos produtivos. Estes
bens ao longo de cada processo produtivo perdem parte das suas propriedades (máquinas,
ferramentas, instalações, viaturas).
Capital humano – conjunto de capacidades produtivas do indivíduo. O capital humano
inclui os conhecimentos, a experiência e o saber fazer adquiridos ao longo dos tempos pelo
trabalhador.
Capital natural – são todos os recursos naturais de que a sociedade dispõe e utiliza na
satisfação das necessidades. Este deve ser utilizado de forma a salvaguardar a sua
utilização futura pelas sociedades, daí que os problemas de poluição e de esgotamento de
recursos naturais devam ser ponderados pelas sociedades actuais.
11. Custo médio e custo marginal
• Custo médio ou custo unitário (Cm) é o custo por
unidade produzida.
• Custo total médio (Cm) = Custo total (ct)/quant produzida (Y)
•
Custo variável médio (Cvm) = Custo variável (cv)/quantidade produzida (Y)
•
Custo fixo médio (Cfm) = Custo fixo (cf)/ quantidade produzida (Y)
• Custo marginal – é o acréscimo do custo total que se verifica
na produção de mais uma unidade produto.
• Custo marginal (Cmg) = acréscimo nos custos totais/acréscimo da quant
produzida (Y)
12.
13. Continuação
• O aumento da produção proporciona a redução do
custo médio até a um certo ponto ou limite (ponto
mínimo do custo médio), a partir daí o custo médio
aumenta. À medida que a produção aumenta o
custo médio decresce até ao ponto mínimo do custo
médio, que indica o nº óptimo de unidades a
produzir, a partir daí o custo médio cresce.
• À medida que a produção aumenta o custo marginal
decresce até ao ponto onde a curva do custo
marginal intersecta a curva do custo médio, a partir
daí o custo marginal cresce.