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Terciarização das economias
• Processo pelo qual os serviços centralizam a maioria
das actividades económicas, abrangendo a maior
parte da população activa. As funções dos serviços
expandem-se, quer desenvolvidas por empresas
terciárias
autónomas
(bancos,
seguradoras
escritórios de advogados, empresas de consultoria
etc), quer no interior de empresas industriais e
agrícolas.
• Nos países desenvolvidos, a tendência actual é para
o sector terciário representar dois terços da
capacidade de emprego e de produção. Tal situação
deve-se aos seguintes factores:
• Incremento dos serviços nas industrias informatização,
robotização etc;
• Incremento dos serviços relacionados com a comercialização
dos bens, marketing e publicidade;
• Incremento da subcontratação de serviços que anteriormente
eram desempenhados pelas próprias empresas, serviços de
limpeza, manutenção e reparação de equipamentos,
segurança etc;
• Incremento dos serviços de trabalhos domésticos
anteriormente
exercidos
pelas
próprias
famílias,
engomadorias, limpeza do lar, refeições pré-confeccionadas,
centros de explicações, creches, infantários, lar de idosos etc;
• Aumento do nível de vida das famílias e adopção de modos
de vida urbanos e consumistas que leva ao aumento de
serviços de saúde, educação , lazer, cultura, turismo,
restauração etc.
Desemprego Total
Desemprego Total
Taxa de Desemprego por Género
Taxa de Desemprego por Género
Taxa de Emprego por Sector de Actividade
Consequências da inovação tecnológica nos processos
produtivos
•
•

•
•

•

Reduz a necessidade de mão-de-obra pouco qualificada
Gera desemprego, provocado pelos desequilíbrios entre os ramos de
actividade em declínio e os novos ramos de actividade os quais
necessitam de uma mão-de-obra com qualificações académicas e
profissionais mais elevadas.
Aumenta a produtividade e a competitividade das empresas.
Gera novos postos de trabalho, contudo é necessário processos de
reajustamento e adaptação dos recursos humanos às novas exigências do
mercado de trabalho, nomeadamente exige maiores níveis de
escolaridade e qualificações profissionais.
Exige formação ao longo da vida para manter o emprego que forneça aos
indivíduos novas competências necessárias, quer à utilização das
tecnologias de informação e comunicação, quer à aquisição de
conhecimentos científicos nas mais diversas áreas.
Investigação e desenvolvimento (I&D)
•

•

Actualmente nas sociedades mais desenvolvidas tem-se assistido à
intensificação dos processos de investigação e desenvolvimento (I&D),
que tem possibilitado a descoberta de novas tecnologias que aplicadas
aos processos produtivos aumentam a eficiência do trabalho, que se
traduz num aumento da produtividade, crescimento e desenvolvimento
económico.
Nº de investigadores por mil activos em Portugal
Políticas de prevenção do desemprego e de criação de
emprego
• Medidas de prevenção do desemprego e activação de
emprego:
- fomentar a formação profissional dos jovens, através de
estágios profissionais;
- fomentar a formação profissional dos desempregados;
- apoiar a criação do próprio emprego.
• Medidas de inclusão social:
- fomentar a inserção no mercado de trabalho de pessoas com
deficiência.
- fomentar a inserção no mercado de trabalho de pessoas com
baixo nível de escolaridade e qualificação profissional,
nomeadamente através da formação profissional.
Importância da formação profissional inicial e ao
longo da vida no desenvolvimento económico
• Proporciona uma melhoria das qualificações dos
recursos humanos, contribuindo para o aumento da
produtividade das empresas.
• Proporciona uma melhor adaptação dos recursos
humanos à inovação tecnológica e organizacional.
Capital (noção e tipos)
•

Capital – Conjunto de bens produzidos que são utilizados na produção
de outros bens e serviços.

•

Tipos de capital

 Capital financeiro – conjunto de elementos líquidos (dinheiro, depósitos bancários) ou
quase líquidos (acções de outras empresas).
 Capital técnico – conjunto de bens indirectos ou intermediários que permitem a produção
de outros bens.
 Capital circulante – são todos os bens utilizados no processo produtivo que se extinguem
após a sua transformação, uma vez que passam a estar incorporados noutros bens
(matérias-primas, combustível, matérias auxiliares).
 Capital fixo – são todos os bens utilizados ao longo de vários processos produtivos. Estes
bens ao longo de cada processo produtivo perdem parte das suas propriedades (máquinas,
ferramentas, instalações, viaturas).
 Capital humano – conjunto de capacidades produtivas do indivíduo. O capital humano
inclui os conhecimentos, a experiência e o saber fazer adquiridos ao longo dos tempos pelo
trabalhador.
 Capital natural – são todos os recursos naturais de que a sociedade dispõe e utiliza na
satisfação das necessidades. Este deve ser utilizado de forma a salvaguardar a sua
utilização futura pelas sociedades, daí que os problemas de poluição e de esgotamento de
recursos naturais devam ser ponderados pelas sociedades actuais.
Custo médio e custo marginal
• Custo médio ou custo unitário (Cm) é o custo por
unidade produzida.
• Custo total médio (Cm) = Custo total (ct)/quant produzida (Y)
•

Custo variável médio (Cvm) = Custo variável (cv)/quantidade produzida (Y)

•

Custo fixo médio (Cfm) = Custo fixo (cf)/ quantidade produzida (Y)

• Custo marginal – é o acréscimo do custo total que se verifica
na produção de mais uma unidade produto.
• Custo marginal (Cmg) = acréscimo nos custos totais/acréscimo da quant
produzida (Y)
Continuação

• O aumento da produção proporciona a redução do
custo médio até a um certo ponto ou limite (ponto
mínimo do custo médio), a partir daí o custo médio
aumenta. À medida que a produção aumenta o
custo médio decresce até ao ponto mínimo do custo
médio, que indica o nº óptimo de unidades a
produzir, a partir daí o custo médio cresce.
• À medida que a produção aumenta o custo marginal
decresce até ao ponto onde a curva do custo
marginal intersecta a curva do custo médio, a partir
daí o custo marginal cresce.

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Terciarização%20das%20economias[1]

  • 1. Terciarização das economias • Processo pelo qual os serviços centralizam a maioria das actividades económicas, abrangendo a maior parte da população activa. As funções dos serviços expandem-se, quer desenvolvidas por empresas terciárias autónomas (bancos, seguradoras escritórios de advogados, empresas de consultoria etc), quer no interior de empresas industriais e agrícolas. • Nos países desenvolvidos, a tendência actual é para o sector terciário representar dois terços da capacidade de emprego e de produção. Tal situação deve-se aos seguintes factores:
  • 2. • Incremento dos serviços nas industrias informatização, robotização etc; • Incremento dos serviços relacionados com a comercialização dos bens, marketing e publicidade; • Incremento da subcontratação de serviços que anteriormente eram desempenhados pelas próprias empresas, serviços de limpeza, manutenção e reparação de equipamentos, segurança etc; • Incremento dos serviços de trabalhos domésticos anteriormente exercidos pelas próprias famílias, engomadorias, limpeza do lar, refeições pré-confeccionadas, centros de explicações, creches, infantários, lar de idosos etc; • Aumento do nível de vida das famílias e adopção de modos de vida urbanos e consumistas que leva ao aumento de serviços de saúde, educação , lazer, cultura, turismo, restauração etc.
  • 4. Taxa de Desemprego por Género Taxa de Desemprego por Género
  • 5. Taxa de Emprego por Sector de Actividade
  • 6. Consequências da inovação tecnológica nos processos produtivos • • • • • Reduz a necessidade de mão-de-obra pouco qualificada Gera desemprego, provocado pelos desequilíbrios entre os ramos de actividade em declínio e os novos ramos de actividade os quais necessitam de uma mão-de-obra com qualificações académicas e profissionais mais elevadas. Aumenta a produtividade e a competitividade das empresas. Gera novos postos de trabalho, contudo é necessário processos de reajustamento e adaptação dos recursos humanos às novas exigências do mercado de trabalho, nomeadamente exige maiores níveis de escolaridade e qualificações profissionais. Exige formação ao longo da vida para manter o emprego que forneça aos indivíduos novas competências necessárias, quer à utilização das tecnologias de informação e comunicação, quer à aquisição de conhecimentos científicos nas mais diversas áreas.
  • 7. Investigação e desenvolvimento (I&D) • • Actualmente nas sociedades mais desenvolvidas tem-se assistido à intensificação dos processos de investigação e desenvolvimento (I&D), que tem possibilitado a descoberta de novas tecnologias que aplicadas aos processos produtivos aumentam a eficiência do trabalho, que se traduz num aumento da produtividade, crescimento e desenvolvimento económico. Nº de investigadores por mil activos em Portugal
  • 8. Políticas de prevenção do desemprego e de criação de emprego • Medidas de prevenção do desemprego e activação de emprego: - fomentar a formação profissional dos jovens, através de estágios profissionais; - fomentar a formação profissional dos desempregados; - apoiar a criação do próprio emprego. • Medidas de inclusão social: - fomentar a inserção no mercado de trabalho de pessoas com deficiência. - fomentar a inserção no mercado de trabalho de pessoas com baixo nível de escolaridade e qualificação profissional, nomeadamente através da formação profissional.
  • 9. Importância da formação profissional inicial e ao longo da vida no desenvolvimento económico • Proporciona uma melhoria das qualificações dos recursos humanos, contribuindo para o aumento da produtividade das empresas. • Proporciona uma melhor adaptação dos recursos humanos à inovação tecnológica e organizacional.
  • 10. Capital (noção e tipos) • Capital – Conjunto de bens produzidos que são utilizados na produção de outros bens e serviços. • Tipos de capital  Capital financeiro – conjunto de elementos líquidos (dinheiro, depósitos bancários) ou quase líquidos (acções de outras empresas).  Capital técnico – conjunto de bens indirectos ou intermediários que permitem a produção de outros bens.  Capital circulante – são todos os bens utilizados no processo produtivo que se extinguem após a sua transformação, uma vez que passam a estar incorporados noutros bens (matérias-primas, combustível, matérias auxiliares).  Capital fixo – são todos os bens utilizados ao longo de vários processos produtivos. Estes bens ao longo de cada processo produtivo perdem parte das suas propriedades (máquinas, ferramentas, instalações, viaturas).  Capital humano – conjunto de capacidades produtivas do indivíduo. O capital humano inclui os conhecimentos, a experiência e o saber fazer adquiridos ao longo dos tempos pelo trabalhador.  Capital natural – são todos os recursos naturais de que a sociedade dispõe e utiliza na satisfação das necessidades. Este deve ser utilizado de forma a salvaguardar a sua utilização futura pelas sociedades, daí que os problemas de poluição e de esgotamento de recursos naturais devam ser ponderados pelas sociedades actuais.
  • 11. Custo médio e custo marginal • Custo médio ou custo unitário (Cm) é o custo por unidade produzida. • Custo total médio (Cm) = Custo total (ct)/quant produzida (Y) • Custo variável médio (Cvm) = Custo variável (cv)/quantidade produzida (Y) • Custo fixo médio (Cfm) = Custo fixo (cf)/ quantidade produzida (Y) • Custo marginal – é o acréscimo do custo total que se verifica na produção de mais uma unidade produto. • Custo marginal (Cmg) = acréscimo nos custos totais/acréscimo da quant produzida (Y)
  • 12.
  • 13. Continuação • O aumento da produção proporciona a redução do custo médio até a um certo ponto ou limite (ponto mínimo do custo médio), a partir daí o custo médio aumenta. À medida que a produção aumenta o custo médio decresce até ao ponto mínimo do custo médio, que indica o nº óptimo de unidades a produzir, a partir daí o custo médio cresce. • À medida que a produção aumenta o custo marginal decresce até ao ponto onde a curva do custo marginal intersecta a curva do custo médio, a partir daí o custo marginal cresce.