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Avaliação nota 10
Existem diversos instrumentos para analisar o desempenho do aluno e fazer com que
todos se integrem ao processo de aprendizagem. Escolha o seu


Paola Gentile (pagentile@abril.com.br), Cristiana Andrade




Vanda, do Pluri, em Presidente
Prudente: observação atenta do
trabalho com jogos matemáticos
feitos para detectar as
necessidades de cada aluno
Foto: Gilvan Barreto


Você tem alunos pendurados neste final de ano? Alguns deles terão de ser reprovados e isso o
angustia? Ou, ao contrário, muitos terão de ser aprovados, por causa dos ciclos, mesmo sem
saber tudo o que deveriam — e isso também o incomoda? A idéia de enfrentar um período de
recuperação até as vésperas do Natal tira seu sono? É bem provável que a resposta a essas
perguntas seja sim. Novembro é, tradicionalmente, um mês de estresse para todos os docentes e
grande parte do desgaste deve-se à necessidade de fechar as notas. A avaliação, que durante
décadas foi um instrumento ameaçador e autoritário, está mudando, mas continua sendo um
dos grandes nós da educação moderna.

Mas como fazer para não sofrer com esse aspecto tão importante do dia-a-dia da sala de aula?
Antes de mais nada, é preciso ter em mente que não há um certo e um errado quando se fala em
avaliação. Nesta edição, você vai encontrar alguns elementos para tornar mais produtivo esse
processo. Um deles é o quadro (no final desta reportagem), montado com a assessoria da
pedagoga Ilza Martins Sant’Anna e da consultora pedagógica da Fundação Victor Civita, Heloisa
Cerri Ramos, com as ferramentas mais usadas nas escolas. Todos os especialistas concordam
que nenhum é melhor do que outro. O ideal é mesclá-los, adaptando-os às necessidades (e à
realidade) de cada turma — e, claro, aos objetivos de cada educador.
Além disso, é fundamental saber que o próprio docente pode adotar, por conta própria, modelos
mais modernos de avaliar seus estudantes, como explica Mere Abramowicz no Fala, mestre!.
Outro lembrete importante é prestar atenção à questão lingüística. "Nem sempre a criança
compreende o que o professor quer dizer", ensina a psicóloga especialista em desenvolvimento
humano Elvira de Souza Lima (leia mais abaixo).

Nenhum a menos

Prefeitura contrata consultores para garantir a aprendizagem de todos os alunos da
rede
Cláudia Santos Silva tem 8 anos e é aluna do 2º ano do 1o ciclo da Escola Municipal Sebastião
Sayego de Carvalho, em Riberão Pires, na Grande São Paulo. Ela conhece bem letras e sílabas,
tem boa concentração nas atividades propostas, mas sofre para escrever palavras. Nem as aulas
de reforço, com diferentes estratégias de ensino, adiantaram. Se freqüentasse uma escola que
leva em consideração somente os resultados das provas, provavelmente já teria repetido dois
anos.

A prefeitura local, no entanto, quer saber por que Cláudia e outros 42 alunos da rede não
conseguem ser alfabetizados. Para isso, contratou a consultoria da psicóloga Elvira Souza Lima,
especialista em desenvolvimento humano. De acordo com Neusa Toyoko Nakano, secretária de
Educação do município, o trabalho tem como objetivo promover a inclusão de 100% dos
estudantes no processo de aprendizagem.

Elvira acompanha cada um dos meninos e meninas e, ao mesmo tempo, dá capacitação para os
professores. Assim, eles poderão reconhecer os problemas (no caso de Cláudia, um déficit de
memória que a impede de juntar sílabas) e solucioná-los em sala de aula. Ela analisa toda a
produção escolar dessas crianças — inclusive rascunhos e rabiscos aparentemente sem
importância — e assiste aulas ao lado delas para conhecer a dinâmica da classe.

O método mescla conhecimentos de Antropologia, Psicologia, Neurociências, Lingüística e
Estética e já foi aplicado em estudantes de Washington, Nova York e Porto Alegre. "É um
trabalho de avaliação que visa conhecer a maneira como cada um elabora o pensamento
cognitivo", explica Elvira.

Avaliação formativa

Esse processo atende pelo nome de avaliação formativa. Trabalhar assim é mais simples do que
parece. Vanda Felício dos Reis leciona Matemática para a 6ª série no Centro Educacional Pluri,
em Presidente Prudente, interior de São Paulo. Enquanto a garotada se concentra na solução
dos desafios propostos em jogos, ela prepara sua avaliação andando pela classe e anotando tudo
o que observa. Para cada diagnóstico que levanta, uma receita diferente. "O estudante que perde
na ‘Trilha da Matemática’ precisa receber mais explicações sobre áreas e perímetros, o que não
se sai bem no ‘Subindo e Escorregando’ requer novos exercícios sobre classificação e
comparação de números inteiros", explica Vanda.

É a partir dessas informações que Vanda planeja os conteúdos que vai trabalhar em sala de aula.
As anotações que ela faz são importantes, mas não são tudo. Os próprios alunos escrevem
relatórios individuais sobre o que sabiam antes, como participaram das tarefas, o que
apreenderam e as dificuldades encontradas. No final do bimestre, todos fazem uma prova. A
soma desses elementos indica a evolução dos estudantes e permite à professora conhecer a
maneira particular de cada um aprender. "Quanto mais completa for a análise sobre o
crescimento cognitivo da criança, mais chance eu tenho de ajudá-la", ensina Vanda.

De fato, restringir-se a exames pontuais com atribuição de notas e calcular a média dos
resultados não mede a quantidade nem a qualidade do aprendizado. É um jeito velho (e
ultrapassado) de enxergar o ensino. Sandra Záckia de Souza, professora do Departamento de
Administração Escolar e Economia da Educação da Universidade de São Paulo (USP), destaca
que essa transformação depende mais do uso que se faz dos resultados da avaliação do que dos
procedimentos e ferramentas usados. "A nota é apenas uma representação simplificada de um
momento do processo de aprendizagem", afirma ela. "O que vale é o crescimento do aluno em
relação a si próprio e aos objetivos propostos."

Relembrando conceitos

Por isso, não custa retomar alguns fundamentos. Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-
graduação em Educação na Universidade Federal da Bahia, diz que o processo de avaliar tem,
basicamente, três passos:

        conhecer o nível de desempenho do aluno (constatação da realidade);
        comparar essa informação com aquilo que é considerado importante no processo
        educativo (qualificação);
        tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.

afirma Luckesi.

Nesse sentido, é essencial definir critérios. "Cabe ao professor listar os itens realmente
importantes, informá-los aos alunos e evitar mudanças sem necessidade", defende Léa
Depresbiteris, pedagoga especialista em tecnologia educacional e psicologia escolar. Ou seja, só
avalie o que foi ensinado. Não adianta exigir que um grupo não orientado sobre as técnicas de
seminário se saia bem nesse modelo de apresentação. E é inviável exigir a aplicação prática da
tabuada na prova se, em classe, foi exigida apenas sua memorização.

Manter um pé na realidade da turma também é útil. Parece óbvio, mas nem sempre é isso que
ocorre. Uma escola do interior de São Paulo, por exemplo, escolheu o circo como tema do
semestre, sem pensar num "detalhe"; fazia tantos anos que a cidade não recebia uma trupe que
as crianças nunca haviam visto um espetáculo circense! Um bom caminho é reservar um tempo
para conversar com cada aluno, como fazem as escolas da rede municipal de Porto Alegre. Nesse
diagnóstico inicial, feito na primeira semana de aulas, a gurizada faz testes de escrita e leitura e
uma entrevista com o professor, para falar de hábitos e do relacionamento com a família.

Avançar é preciso

O exemplo da capital gaúcha encaixa-se bem no modelo proposto por Luckesi. Esse é o primeiro
passo, a chamada avaliação inicial ou diagnóstica. O segundo, batizado de avaliação processual
ou reguladora, é o conjunto de aferições feito no decorrer do processo de ensino-aprendizagem e
serve para mostrar ao professor se determinada tática pedagógica está ou não dando resultados
(em caso negativo, não perca tempo: busque alternativas e troque idéias com os colegas e a
coordenação). O terceiro é conhecido como avaliação somativa ou integradora, momento em
que o mestre estabelece o conceito final com base em tudo o que observou e anotou durante o
processo.

Clotilde Bernal, professora de Ciências Naturais da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Marcos Melegan, em São Paulo, sugere outro bom exemplo de diagnóstico inicial, com uma
vantagem: essa é uma tarefa que não precisa ser feita no início do ano letivo, mas sempre que
um novo conceito for introduzido em classe. O ponto de partida é lançar uma questão para a
turma e anotar as respostas no quadro-negro. A cada lição, as perguntas ficam mais específicas.
Assim, é possível listar dúvidas e curiosidades sobre o tema e, com essas informações, orientar
pesquisas (aliás, outro excelente momento para medir o interesse e a participação dos
estudantes e os procedimentos adotados por eles).

Trabalhar dessa maneira traz vantagens adicionais. Por ser mais dinâmico, o modelo reduziu
consideravelmente a indisciplina na sala de Clotilde. "Quando eu copiava os conteúdos no
quadro, só via a meninada sem interesse", lembra. O mais interessante é que a maioria dos
colegas dela ainda trabalha desse jeito — e avalia pelo sistema de provas e notas. "Nas reuniões
pedagógicas, sempre sugiro que todos mudem, mas ninguém quer saber", diz Clotilde. "Eu não
entendo por que tanta resistência. O resultado melhora tanto com o processo contínuo..."

Anotar sempre

Vanda, a professora de Matemática de Presidente Prudente, concorda 100%. "Antes, era possível
jogar o exercício no quadro e ficar lendo o jornal", conta. "Hoje, me envolvo muito mais, mas sei
cada ponto em que o aluno tem dificuldade e o que eu preciso fazer para envolvê-lo no processo
de aprendizagem. É gratificante ver o crescimento de cada um." As brincadeiras e jogos que
Vanda usa em sala de aula são um ótimo exemplo de avaliação processual. Como você pode
imaginar, essa prática gera uma grande quantidade de dados. E isso, obviamente, exige
organização para analisar esses dados. Do contrário, a avaliação somativa pode ser prejudicada.
"A chave é anotar tudo com muita objetividade, para não ser traído pela memória nem tirar
conclusões precipitadas", ensina Yeda Varlota, consultora de secretarias municipais que estão
implantando o sistema de ciclos.

Na Escola Cooperativa, em São Paulo, os professores usam diversas fichas. Uma funciona como
diário de classe, registro de tudo o que acontece na sala de aula, com destaque para a
participação de cada aluno. Assim que uma atividade é finalizada, são anotados os comentários
sobre o que aconteceu. No final do trimestre, o dossiê vira base para o preenchimento da ficha
de indicadores de avaliação. O documento contém informações sobre atitude, procedimentos e
apreensão de conteúdos e conceitos. Antes da definição do parecer, porém, o estudante também
faz sua auto-avaliação. "Queremos o mais completo registro do processo de aprendizagem",
define a coordenadora pedagógica Suzir Palhares.

Ao dialogar com a turma, a escola divide a responsabilidade sobre o resultado. A auto-avaliação
coloca o jovem como sujeito da própria educação e dá mais segurança ao educador, que muitas
vezes teme ser injusto ou tendencioso na hora de dar notas. Na hora do conceito final, não há
uma média matemática. O professor tem de rever o trabalho realizado. "Comparamos as últimas
produções dos alunos com as primeiras. É a evolução que importa", afirma Marly de Souza
Barbosa, professora de Língua Portuguesa da 3ª série na Cooperativa.

Para quem acha muito complexo envolver a garotada, existe uma velha prática tão eficiente
quanto: o conselho de classe. "As reuniões podem ser o caminho para superar o sistema de
notas", acredita Ilza Sant’Anna. "Elas servem para aperfeiçoar o trabalho docente e adaptar o
currículo." Em Porto Alegre, a Escola Municipal Dolores Alcarás Caldas não tem boletim nem
nota. O dossiê do educando é preparado durante as reuniões do conselho, quando a equipe
discute o relatório do professor-titular e faz uma comparação com a auto-avaliação do aluno e
da turma como um todo. A orientação gera é dividir a classe em grupos menores e trabalhar com
cada um deles no contraturno pelo menos uma vez por semana. "Conforme as necessidades, crio
tarefas específicas", diz Patrícia Costa, que leciona para o 1º ciclo.

Na Escola Estadual Emílio de Menezes, em Curitiba, a equipe pedagógica participa de seis
encontros anuais com a direção (quatro pré-conselhos por turma e dois conselhos
participativos). Nos primeiros, são discutidas as dificuldades de cada estudante. O reforço é
coordenado por graduandos em Pedagogia, que se tornam padrinhos de um grupo ou de um
aluno, acompanhando as atividades extraclasse. A idéia de envolver a família também surgiu
numa dessas reuniões: pais são convidados a se sentar ao lado dos filhos na classe, ajudando o
professor a detectar os motivos da falta de atenção ou da indisciplina.

Bons resultados

Observar, anotar, replanejar, envolver todos os alunos nas atividades de classe, fazer uma
avaliação precisa e abrangente. E agora, o que fazer com os resultados? Segundo os
especialistas, não se pode perder de vista que eles interessam a quatro públicos:

       ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se
       empenhar na superação das necessidades;
       aos pais, também responsáveis pela educação dos filhos e por parte significativa dos
       estímulos que eles recebem;
       ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática;
       à equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar da
       criança                        e                       do                       jovem.


       Cipriano Luckesi diz que, "enquanto é avaliado, o educando expõe sua capacidade de
       raciocinar e criar histórias, seu modo de entender e de viver".

   Essa é a razão pela qual todas as atividades avaliadas devem ser devolvidas aos autores com
   os respectivos comentários. Cuidado, porém, com o uso da caneta vermelha. Especialistas
   argumentam que ela pode constranger a garotada. Da mesma forma, encher o trabalho de
   anotações pode significar desrespeito. Tente ser discreto. Faça as considerações à parte ou
   use um lápis, ok?
Alguns educadores, como o espanhol Antoni Zabala e o suíço Philippe Perrenoud, defendem
    ainda que os detalhes da avaliação final permaneçam na privacidade aluno-professor. No
    Brasil prevalece outra corrente, com mais participação da comunidade escolar e da família.
    A Escola Projeto Vida, de São Paulo, não mantém os números finais restritos à sala de aula,
    mas procura um pouco de privacidade na hora de comunicá-los aos estudantes.

    Os de 1ª a 4ª série recebem duas cartas por ano dos professores, uma no final do 2º
    bimestre e outra no início do 4º. Sueli dos Santos, que leciona na 2ª série, começa o texto
    ressaltando as qualidades do aluno e destacando as boas intervenções e as atitudes de
    cooperação. "No meio e no final, aponto os momentos nos quais ele poderia ter se saído
    melhor", afirma. Depois de ler a carta, cada um conversa com o mestre. Muitos escrevem de
    volta, revelando dificuldades e alegrias. "Avaliar é um ato amoroso", diz Luckesi. "Nós,
    professores, temos de acolher os acertos e erros do aluno para ajudá-lo a progredir."

    Se você estiver diante de uma pilha de diários e precisa passar centenas de médias
    aritméticas avaliadas pelo sistema de provas, vá em frente. O ano está terminando e talvez
    não haja tempo para recomeçar o trabalho. No próximo ano, porém, que tal ler atentamente
    o quadro com as formas de avaliação mais comuns e encontrar as que, misturadas, melhor
    se adaptam à realidade de suas turmas? Com certeza, a aprendizagem dos alunos deixará de
    ser apenas um número — vermelho ou azul — num quadradinho do diário.

Os nove jeitos mais comuns de avaliar
    1. Prova objetiva
                  Série de perguntas diretas, para respostas curtas, com apenas uma solução
definição
                  possível
                  Avaliar quanto o aluno apreendeu sobre dados singulares e específicos do
função
                  conteúdo
                  É familiar às crianças, simples de preparar e de responder e pode abranger
vantagens
                  grande parte do exposto em sala de aula
                  Pode ser respondida ao acaso ou de memória e sua análise não permite
atenção
                  constatar quanto o aluno adquiriu de conhecimento
                  Selecione os conteúdos para elaborar as questões e faça as chaves de
planejamento      correção; elabore as instruções sobre a maneira adequada de responder às
                  perguntas
                  Defina o valor de cada questão e multiplique-o pelo número de respostas
análise
                  corretas
                 Liste os conteúdos que os alunos precisam memorizar; ensine estratégias
como utilizar as
                 que facilitem associações, como listas agrupadas por idéias, relações com
informações
                 elementos gráficos e ligações com conteúdos já assimilados
    2. Prova dissertativa
                  Série de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações, resumir,
definição
                  analisar e julgar
                  Verificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos,
função
                  formular idéias e redigi-las
vantagens         O aluno tem liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilidades
de organização, interpretação e expressão
                 Não mede o domínio do conhecimento, cobre amostra pequena do
atenção
                 conteúdo e não permite amostragem
                 Elabore poucas questões e dê tempo suficiente para que os alunos possam
planejamento
                 pensar e sistematizar seus pensamentos
                 Defina o valor de cada pergunta e atribua pesos a clareza das idéias, para a
análise
                 capacidade de argumentação e conclusão e a apresentação da prova
como utilizar as Se o desempenho não for satisfatório, crie experiências e motivações que
informações      permitam ao aluno chegar à formação dos conceitos mais importantes
    3. Seminário
                 Exposição oral para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio
definição
                 adequados ao assunto
                 Possibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma
função
                 eficaz
                 Contribui para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exige pesquisa,
vantagens        planejamento e organização das informações; desenvolve a oralidade em
                 público
                 Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar comparações
atenção
                 na apresentação de um tímido ou outro desinibido
                 Ajude na delimitação do tema, forneça bibliografia e fontes de pesquisa,
planejamento     esclareça os procedimentos apropriados de apresentação; defina a duração
                 e a data da apresentação; solicite relatório individual de todos os alunos
                 Atribua pesos à abertura, ao desenvolvimento do tema, aos materiais
análise          utilizados e à conclusão. Estimule a classe a fazer perguntas e emitir
                 opiniões
                 Caso a apresentação não tenha sido satisfatória, planeje atividades
como utilizar as
                 específicas que possam auxiliar no desenvolvimento dos objetivos não
informações
                 atingidos
    4. Trabalho em grupo
                 Atividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc) realizadas
definição
                 coletivamente
função           Desenvolver o espírito colaborativo e a socialização
                 Possibilita o trabalho organizado em classes numerosas e a abrangência de
vantagens
                 diversos conteúdos em caso de escassez de tempo
                 Conheça as características pessoais de cada aluno para                    evitar
atenção
                 comparações na apresentação de um tímido ou outro desinibido
                 Proponha uma série de atividades relacionadas ao conteúdo a ser
planejamento     trabalhado, forneça fontes de pesquisa, ensine os procedimentos
                 necessários e indique os materiais básicos para a consecução dos objetivos
                 Observe se houve participação de todos e colaboração entre os colegas,
análise
                 atribua valores às diversas etapas do processo e ao produto final
como utilizar as Em caso de haver problemas de socialização, organize jogos e atividades
informações      em que a colaboração seja o elemento principal
    5. Debate
definição       Discussão em que os alunos expõem seus pontos de vista a respeito de
assunto polêmico
                 Aprender a defender uma opinião fundamentando-a em argumentos
função
                 convincentes
                 Desenvolve a habilidade de argumentação e a oralidade; faz com que o
vantagens
                 aluno aprenda a escutar com um propósito
                 Como mediador, dê chance de participação a todos e não tente apontar
atenção          vencedores, pois em um debate deve-se priorizar o fluxo de informações
                 entre as pessoas
                 Defina o tema, oriente a pesquisa prévia, combine com os alunos o tempo,
                 as regras e os procedimentos; mostre exemplos de bons debates. No final,
planejamento
                 peça relatórios que contenham os pontos discutidos. Se possível, filme a
                 discussão para análise posterior
                 Estabeleça pesos para a pertinência da intervenção, a adequação do uso da
análise
                 palavra e a obediência às regras combinadas
como utilizar as Crie outros debates em grupos menores; analise o filme e aponte as
informações      deficiências e os momentos positivos
    6. Relatório individual
                 Texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos
definição
                 temáticos
função           Averiguar se o aluno adquiriu conhecimento e se conhece estruturas de texto
                 É possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de
vantagens
                 atividades coletivas ou individuais
atenção          Evite julgar a opinião do aluno
                 Defina o tema e oriente a turma sobre a estrutura apropriada (introdução,
                 desenvolvimento, conclusão e outros itens que julgar necessários,
planejamento
                 dependendo da extensão do trabalho); o melhor modo de apresentação e o
                 tamanho aproximado
                 Estabeleça pesos para cada item que for avaliado (estrutura do texto,
análise
                 gramática, apresentação)
                 Só se aprende a escrever escrevendo. Caso algum aluno apresente
como utilizar as
                 dificuldade em itens essenciais, crie atividades específicas, indique bons
informações
                 livros e solicite mais trabalhos escritos
    7. Auto-avaliação
                 Análise oral ou por escrito, em formato livre, que o aluno faz do próprio
definição
                 processo de aprendizagem
                 Fazer o aluno adquirir capacidade de analisar suas aptidões e atitudes,
função
                 pontos fortes e fracos
                 O aluno torna-se sujeito do processo de aprendizagem, adquire
vantagens        responsabilidade sobre ele, aprende a enfrentar limitações e a aperfeiçoar
                 potencialidades
                 O aluno só se abrirá se sentir que há um clima de confiança entre o
atenção
                 professor e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-lo a aprender
                 Forneça ao aluno um roteiro de auto-avaliação, definindo as áreas sobre as
planejamento     quais você gostaria que ele discorresse; liste habilidades e comportamentos
                 e peça para ele indicar aquelas em que se considera apto e aquelas em que
precisa de reforço
                Use esse documento ou depoimento como uma das principais fontes para o
análise
                planejamento dos próximos conteúdos
como utilizar as Ao tomar conhecimento das necessidades do aluno, sugira atividades
informações      individuais ou em grupo para ajudá-lo a superar as dificuldades
    8. Observação
                 Análise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano escolar ou em
definição
                 situações planejadas
                 Seguir o desenvolvimento do aluno e ter informações sobre as áreas afetiva,
função
                 cognitiva e psicomotora
                 Perceber como o aluno constrói o conhecimento, seguindo de perto todos os
vantagens
                 passos desse processo
                 Faça anotações no momento em que ocorre o fato; evite generalizações e
atenção          julgamentos subjetivos; considere somente os dados fundamentais no
                 processo de aprendizagem
                 Elabore uma ficha organizada (check-list, escalas de classificação) prevendo
planejamento     atitudes, habilidades e competências que serão observadas. Isso vai auxiliar
                 na percepção global da turma e na interpretação dos dados
                 Compare as anotações do início do ano com os dados mais recentes para
análise          perceber o que o aluno já realiza com autonomia e o que ainda precisa de
                 acompanhamento
                 Esse instrumento serve como uma lupa sobre o processo de
como utilizar as
                 desenvolvimento do aluno e permite a elaboração de intervenções
informações
                 específicas para cada caso
    9. Conselho de classe
definição        Reunião liderada pela equipe pedagógica de uma determinada turma
                 Compartilhar informações sobre a classe e sobre cada aluno para embasar
função
                 a tomada de decisões
                 Favorece a integração entre professores, a análise do currículo e a eficácia
vantagens        dos métodos utilizados; facilita a compreensão dos fatos com a exposição
                 de diversos pontos de vista
                 Faça sempre observações concretas e não rotule o aluno; cuidado para que
atenção          a reunião não se torne apenas uma confirmação de aprovação ou de
                 reprovação
                 Conhecendo a pauta de discussão, liste os itens que pretende comentar.
planejamento     Todos os participantes devem ter direito à palavra para enriquecer o
                 diagnóstico dos problemas, suas causas e soluções
                 O resultado final deve levar a um consenso da equipe em relação às
análise          intervenções necessárias no processo de ensino-aprendizagem
                 considerando as áreas afetiva, cognitiva e psicomotora dos alunos
                 O professor deve usar essas reuniões como ferramenta de auto-análise. A
como utilizar as
                 equipe deve prever mudanças tanto na prática diária de cada docente como
informações
                 também no currículo e na dinâmica escolar, sempre que necessário

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  • 1. Avaliação nota 10 Existem diversos instrumentos para analisar o desempenho do aluno e fazer com que todos se integrem ao processo de aprendizagem. Escolha o seu Paola Gentile (pagentile@abril.com.br), Cristiana Andrade Vanda, do Pluri, em Presidente Prudente: observação atenta do trabalho com jogos matemáticos feitos para detectar as necessidades de cada aluno Foto: Gilvan Barreto Você tem alunos pendurados neste final de ano? Alguns deles terão de ser reprovados e isso o angustia? Ou, ao contrário, muitos terão de ser aprovados, por causa dos ciclos, mesmo sem saber tudo o que deveriam — e isso também o incomoda? A idéia de enfrentar um período de recuperação até as vésperas do Natal tira seu sono? É bem provável que a resposta a essas perguntas seja sim. Novembro é, tradicionalmente, um mês de estresse para todos os docentes e grande parte do desgaste deve-se à necessidade de fechar as notas. A avaliação, que durante décadas foi um instrumento ameaçador e autoritário, está mudando, mas continua sendo um dos grandes nós da educação moderna. Mas como fazer para não sofrer com esse aspecto tão importante do dia-a-dia da sala de aula? Antes de mais nada, é preciso ter em mente que não há um certo e um errado quando se fala em avaliação. Nesta edição, você vai encontrar alguns elementos para tornar mais produtivo esse processo. Um deles é o quadro (no final desta reportagem), montado com a assessoria da pedagoga Ilza Martins Sant’Anna e da consultora pedagógica da Fundação Victor Civita, Heloisa Cerri Ramos, com as ferramentas mais usadas nas escolas. Todos os especialistas concordam que nenhum é melhor do que outro. O ideal é mesclá-los, adaptando-os às necessidades (e à realidade) de cada turma — e, claro, aos objetivos de cada educador.
  • 2. Além disso, é fundamental saber que o próprio docente pode adotar, por conta própria, modelos mais modernos de avaliar seus estudantes, como explica Mere Abramowicz no Fala, mestre!. Outro lembrete importante é prestar atenção à questão lingüística. "Nem sempre a criança compreende o que o professor quer dizer", ensina a psicóloga especialista em desenvolvimento humano Elvira de Souza Lima (leia mais abaixo). Nenhum a menos Prefeitura contrata consultores para garantir a aprendizagem de todos os alunos da rede Cláudia Santos Silva tem 8 anos e é aluna do 2º ano do 1o ciclo da Escola Municipal Sebastião Sayego de Carvalho, em Riberão Pires, na Grande São Paulo. Ela conhece bem letras e sílabas, tem boa concentração nas atividades propostas, mas sofre para escrever palavras. Nem as aulas de reforço, com diferentes estratégias de ensino, adiantaram. Se freqüentasse uma escola que leva em consideração somente os resultados das provas, provavelmente já teria repetido dois anos. A prefeitura local, no entanto, quer saber por que Cláudia e outros 42 alunos da rede não conseguem ser alfabetizados. Para isso, contratou a consultoria da psicóloga Elvira Souza Lima, especialista em desenvolvimento humano. De acordo com Neusa Toyoko Nakano, secretária de Educação do município, o trabalho tem como objetivo promover a inclusão de 100% dos estudantes no processo de aprendizagem. Elvira acompanha cada um dos meninos e meninas e, ao mesmo tempo, dá capacitação para os professores. Assim, eles poderão reconhecer os problemas (no caso de Cláudia, um déficit de memória que a impede de juntar sílabas) e solucioná-los em sala de aula. Ela analisa toda a produção escolar dessas crianças — inclusive rascunhos e rabiscos aparentemente sem importância — e assiste aulas ao lado delas para conhecer a dinâmica da classe. O método mescla conhecimentos de Antropologia, Psicologia, Neurociências, Lingüística e Estética e já foi aplicado em estudantes de Washington, Nova York e Porto Alegre. "É um trabalho de avaliação que visa conhecer a maneira como cada um elabora o pensamento cognitivo", explica Elvira. Avaliação formativa Esse processo atende pelo nome de avaliação formativa. Trabalhar assim é mais simples do que parece. Vanda Felício dos Reis leciona Matemática para a 6ª série no Centro Educacional Pluri, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. Enquanto a garotada se concentra na solução dos desafios propostos em jogos, ela prepara sua avaliação andando pela classe e anotando tudo o que observa. Para cada diagnóstico que levanta, uma receita diferente. "O estudante que perde na ‘Trilha da Matemática’ precisa receber mais explicações sobre áreas e perímetros, o que não se sai bem no ‘Subindo e Escorregando’ requer novos exercícios sobre classificação e comparação de números inteiros", explica Vanda. É a partir dessas informações que Vanda planeja os conteúdos que vai trabalhar em sala de aula. As anotações que ela faz são importantes, mas não são tudo. Os próprios alunos escrevem
  • 3. relatórios individuais sobre o que sabiam antes, como participaram das tarefas, o que apreenderam e as dificuldades encontradas. No final do bimestre, todos fazem uma prova. A soma desses elementos indica a evolução dos estudantes e permite à professora conhecer a maneira particular de cada um aprender. "Quanto mais completa for a análise sobre o crescimento cognitivo da criança, mais chance eu tenho de ajudá-la", ensina Vanda. De fato, restringir-se a exames pontuais com atribuição de notas e calcular a média dos resultados não mede a quantidade nem a qualidade do aprendizado. É um jeito velho (e ultrapassado) de enxergar o ensino. Sandra Záckia de Souza, professora do Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação da Universidade de São Paulo (USP), destaca que essa transformação depende mais do uso que se faz dos resultados da avaliação do que dos procedimentos e ferramentas usados. "A nota é apenas uma representação simplificada de um momento do processo de aprendizagem", afirma ela. "O que vale é o crescimento do aluno em relação a si próprio e aos objetivos propostos." Relembrando conceitos Por isso, não custa retomar alguns fundamentos. Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós- graduação em Educação na Universidade Federal da Bahia, diz que o processo de avaliar tem, basicamente, três passos: conhecer o nível de desempenho do aluno (constatação da realidade); comparar essa informação com aquilo que é considerado importante no processo educativo (qualificação); tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados. afirma Luckesi. Nesse sentido, é essencial definir critérios. "Cabe ao professor listar os itens realmente importantes, informá-los aos alunos e evitar mudanças sem necessidade", defende Léa Depresbiteris, pedagoga especialista em tecnologia educacional e psicologia escolar. Ou seja, só avalie o que foi ensinado. Não adianta exigir que um grupo não orientado sobre as técnicas de seminário se saia bem nesse modelo de apresentação. E é inviável exigir a aplicação prática da tabuada na prova se, em classe, foi exigida apenas sua memorização. Manter um pé na realidade da turma também é útil. Parece óbvio, mas nem sempre é isso que ocorre. Uma escola do interior de São Paulo, por exemplo, escolheu o circo como tema do semestre, sem pensar num "detalhe"; fazia tantos anos que a cidade não recebia uma trupe que as crianças nunca haviam visto um espetáculo circense! Um bom caminho é reservar um tempo para conversar com cada aluno, como fazem as escolas da rede municipal de Porto Alegre. Nesse diagnóstico inicial, feito na primeira semana de aulas, a gurizada faz testes de escrita e leitura e uma entrevista com o professor, para falar de hábitos e do relacionamento com a família. Avançar é preciso O exemplo da capital gaúcha encaixa-se bem no modelo proposto por Luckesi. Esse é o primeiro passo, a chamada avaliação inicial ou diagnóstica. O segundo, batizado de avaliação processual
  • 4. ou reguladora, é o conjunto de aferições feito no decorrer do processo de ensino-aprendizagem e serve para mostrar ao professor se determinada tática pedagógica está ou não dando resultados (em caso negativo, não perca tempo: busque alternativas e troque idéias com os colegas e a coordenação). O terceiro é conhecido como avaliação somativa ou integradora, momento em que o mestre estabelece o conceito final com base em tudo o que observou e anotou durante o processo. Clotilde Bernal, professora de Ciências Naturais da Escola Municipal de Ensino Fundamental Marcos Melegan, em São Paulo, sugere outro bom exemplo de diagnóstico inicial, com uma vantagem: essa é uma tarefa que não precisa ser feita no início do ano letivo, mas sempre que um novo conceito for introduzido em classe. O ponto de partida é lançar uma questão para a turma e anotar as respostas no quadro-negro. A cada lição, as perguntas ficam mais específicas. Assim, é possível listar dúvidas e curiosidades sobre o tema e, com essas informações, orientar pesquisas (aliás, outro excelente momento para medir o interesse e a participação dos estudantes e os procedimentos adotados por eles). Trabalhar dessa maneira traz vantagens adicionais. Por ser mais dinâmico, o modelo reduziu consideravelmente a indisciplina na sala de Clotilde. "Quando eu copiava os conteúdos no quadro, só via a meninada sem interesse", lembra. O mais interessante é que a maioria dos colegas dela ainda trabalha desse jeito — e avalia pelo sistema de provas e notas. "Nas reuniões pedagógicas, sempre sugiro que todos mudem, mas ninguém quer saber", diz Clotilde. "Eu não entendo por que tanta resistência. O resultado melhora tanto com o processo contínuo..." Anotar sempre Vanda, a professora de Matemática de Presidente Prudente, concorda 100%. "Antes, era possível jogar o exercício no quadro e ficar lendo o jornal", conta. "Hoje, me envolvo muito mais, mas sei cada ponto em que o aluno tem dificuldade e o que eu preciso fazer para envolvê-lo no processo de aprendizagem. É gratificante ver o crescimento de cada um." As brincadeiras e jogos que Vanda usa em sala de aula são um ótimo exemplo de avaliação processual. Como você pode imaginar, essa prática gera uma grande quantidade de dados. E isso, obviamente, exige organização para analisar esses dados. Do contrário, a avaliação somativa pode ser prejudicada. "A chave é anotar tudo com muita objetividade, para não ser traído pela memória nem tirar conclusões precipitadas", ensina Yeda Varlota, consultora de secretarias municipais que estão implantando o sistema de ciclos. Na Escola Cooperativa, em São Paulo, os professores usam diversas fichas. Uma funciona como diário de classe, registro de tudo o que acontece na sala de aula, com destaque para a participação de cada aluno. Assim que uma atividade é finalizada, são anotados os comentários sobre o que aconteceu. No final do trimestre, o dossiê vira base para o preenchimento da ficha de indicadores de avaliação. O documento contém informações sobre atitude, procedimentos e apreensão de conteúdos e conceitos. Antes da definição do parecer, porém, o estudante também faz sua auto-avaliação. "Queremos o mais completo registro do processo de aprendizagem", define a coordenadora pedagógica Suzir Palhares. Ao dialogar com a turma, a escola divide a responsabilidade sobre o resultado. A auto-avaliação coloca o jovem como sujeito da própria educação e dá mais segurança ao educador, que muitas
  • 5. vezes teme ser injusto ou tendencioso na hora de dar notas. Na hora do conceito final, não há uma média matemática. O professor tem de rever o trabalho realizado. "Comparamos as últimas produções dos alunos com as primeiras. É a evolução que importa", afirma Marly de Souza Barbosa, professora de Língua Portuguesa da 3ª série na Cooperativa. Para quem acha muito complexo envolver a garotada, existe uma velha prática tão eficiente quanto: o conselho de classe. "As reuniões podem ser o caminho para superar o sistema de notas", acredita Ilza Sant’Anna. "Elas servem para aperfeiçoar o trabalho docente e adaptar o currículo." Em Porto Alegre, a Escola Municipal Dolores Alcarás Caldas não tem boletim nem nota. O dossiê do educando é preparado durante as reuniões do conselho, quando a equipe discute o relatório do professor-titular e faz uma comparação com a auto-avaliação do aluno e da turma como um todo. A orientação gera é dividir a classe em grupos menores e trabalhar com cada um deles no contraturno pelo menos uma vez por semana. "Conforme as necessidades, crio tarefas específicas", diz Patrícia Costa, que leciona para o 1º ciclo. Na Escola Estadual Emílio de Menezes, em Curitiba, a equipe pedagógica participa de seis encontros anuais com a direção (quatro pré-conselhos por turma e dois conselhos participativos). Nos primeiros, são discutidas as dificuldades de cada estudante. O reforço é coordenado por graduandos em Pedagogia, que se tornam padrinhos de um grupo ou de um aluno, acompanhando as atividades extraclasse. A idéia de envolver a família também surgiu numa dessas reuniões: pais são convidados a se sentar ao lado dos filhos na classe, ajudando o professor a detectar os motivos da falta de atenção ou da indisciplina. Bons resultados Observar, anotar, replanejar, envolver todos os alunos nas atividades de classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente. E agora, o que fazer com os resultados? Segundo os especialistas, não se pode perder de vista que eles interessam a quatro públicos: ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades; aos pais, também responsáveis pela educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que eles recebem; ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática; à equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar da criança e do jovem. Cipriano Luckesi diz que, "enquanto é avaliado, o educando expõe sua capacidade de raciocinar e criar histórias, seu modo de entender e de viver". Essa é a razão pela qual todas as atividades avaliadas devem ser devolvidas aos autores com os respectivos comentários. Cuidado, porém, com o uso da caneta vermelha. Especialistas argumentam que ela pode constranger a garotada. Da mesma forma, encher o trabalho de anotações pode significar desrespeito. Tente ser discreto. Faça as considerações à parte ou use um lápis, ok?
  • 6. Alguns educadores, como o espanhol Antoni Zabala e o suíço Philippe Perrenoud, defendem ainda que os detalhes da avaliação final permaneçam na privacidade aluno-professor. No Brasil prevalece outra corrente, com mais participação da comunidade escolar e da família. A Escola Projeto Vida, de São Paulo, não mantém os números finais restritos à sala de aula, mas procura um pouco de privacidade na hora de comunicá-los aos estudantes. Os de 1ª a 4ª série recebem duas cartas por ano dos professores, uma no final do 2º bimestre e outra no início do 4º. Sueli dos Santos, que leciona na 2ª série, começa o texto ressaltando as qualidades do aluno e destacando as boas intervenções e as atitudes de cooperação. "No meio e no final, aponto os momentos nos quais ele poderia ter se saído melhor", afirma. Depois de ler a carta, cada um conversa com o mestre. Muitos escrevem de volta, revelando dificuldades e alegrias. "Avaliar é um ato amoroso", diz Luckesi. "Nós, professores, temos de acolher os acertos e erros do aluno para ajudá-lo a progredir." Se você estiver diante de uma pilha de diários e precisa passar centenas de médias aritméticas avaliadas pelo sistema de provas, vá em frente. O ano está terminando e talvez não haja tempo para recomeçar o trabalho. No próximo ano, porém, que tal ler atentamente o quadro com as formas de avaliação mais comuns e encontrar as que, misturadas, melhor se adaptam à realidade de suas turmas? Com certeza, a aprendizagem dos alunos deixará de ser apenas um número — vermelho ou azul — num quadradinho do diário. Os nove jeitos mais comuns de avaliar 1. Prova objetiva Série de perguntas diretas, para respostas curtas, com apenas uma solução definição possível Avaliar quanto o aluno apreendeu sobre dados singulares e específicos do função conteúdo É familiar às crianças, simples de preparar e de responder e pode abranger vantagens grande parte do exposto em sala de aula Pode ser respondida ao acaso ou de memória e sua análise não permite atenção constatar quanto o aluno adquiriu de conhecimento Selecione os conteúdos para elaborar as questões e faça as chaves de planejamento correção; elabore as instruções sobre a maneira adequada de responder às perguntas Defina o valor de cada questão e multiplique-o pelo número de respostas análise corretas Liste os conteúdos que os alunos precisam memorizar; ensine estratégias como utilizar as que facilitem associações, como listas agrupadas por idéias, relações com informações elementos gráficos e ligações com conteúdos já assimilados 2. Prova dissertativa Série de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações, resumir, definição analisar e julgar Verificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos, função formular idéias e redigi-las vantagens O aluno tem liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilidades
  • 7. de organização, interpretação e expressão Não mede o domínio do conhecimento, cobre amostra pequena do atenção conteúdo e não permite amostragem Elabore poucas questões e dê tempo suficiente para que os alunos possam planejamento pensar e sistematizar seus pensamentos Defina o valor de cada pergunta e atribua pesos a clareza das idéias, para a análise capacidade de argumentação e conclusão e a apresentação da prova como utilizar as Se o desempenho não for satisfatório, crie experiências e motivações que informações permitam ao aluno chegar à formação dos conceitos mais importantes 3. Seminário Exposição oral para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio definição adequados ao assunto Possibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma função eficaz Contribui para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exige pesquisa, vantagens planejamento e organização das informações; desenvolve a oralidade em público Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar comparações atenção na apresentação de um tímido ou outro desinibido Ajude na delimitação do tema, forneça bibliografia e fontes de pesquisa, planejamento esclareça os procedimentos apropriados de apresentação; defina a duração e a data da apresentação; solicite relatório individual de todos os alunos Atribua pesos à abertura, ao desenvolvimento do tema, aos materiais análise utilizados e à conclusão. Estimule a classe a fazer perguntas e emitir opiniões Caso a apresentação não tenha sido satisfatória, planeje atividades como utilizar as específicas que possam auxiliar no desenvolvimento dos objetivos não informações atingidos 4. Trabalho em grupo Atividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc) realizadas definição coletivamente função Desenvolver o espírito colaborativo e a socialização Possibilita o trabalho organizado em classes numerosas e a abrangência de vantagens diversos conteúdos em caso de escassez de tempo Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar atenção comparações na apresentação de um tímido ou outro desinibido Proponha uma série de atividades relacionadas ao conteúdo a ser planejamento trabalhado, forneça fontes de pesquisa, ensine os procedimentos necessários e indique os materiais básicos para a consecução dos objetivos Observe se houve participação de todos e colaboração entre os colegas, análise atribua valores às diversas etapas do processo e ao produto final como utilizar as Em caso de haver problemas de socialização, organize jogos e atividades informações em que a colaboração seja o elemento principal 5. Debate definição Discussão em que os alunos expõem seus pontos de vista a respeito de
  • 8. assunto polêmico Aprender a defender uma opinião fundamentando-a em argumentos função convincentes Desenvolve a habilidade de argumentação e a oralidade; faz com que o vantagens aluno aprenda a escutar com um propósito Como mediador, dê chance de participação a todos e não tente apontar atenção vencedores, pois em um debate deve-se priorizar o fluxo de informações entre as pessoas Defina o tema, oriente a pesquisa prévia, combine com os alunos o tempo, as regras e os procedimentos; mostre exemplos de bons debates. No final, planejamento peça relatórios que contenham os pontos discutidos. Se possível, filme a discussão para análise posterior Estabeleça pesos para a pertinência da intervenção, a adequação do uso da análise palavra e a obediência às regras combinadas como utilizar as Crie outros debates em grupos menores; analise o filme e aponte as informações deficiências e os momentos positivos 6. Relatório individual Texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos definição temáticos função Averiguar se o aluno adquiriu conhecimento e se conhece estruturas de texto É possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de vantagens atividades coletivas ou individuais atenção Evite julgar a opinião do aluno Defina o tema e oriente a turma sobre a estrutura apropriada (introdução, desenvolvimento, conclusão e outros itens que julgar necessários, planejamento dependendo da extensão do trabalho); o melhor modo de apresentação e o tamanho aproximado Estabeleça pesos para cada item que for avaliado (estrutura do texto, análise gramática, apresentação) Só se aprende a escrever escrevendo. Caso algum aluno apresente como utilizar as dificuldade em itens essenciais, crie atividades específicas, indique bons informações livros e solicite mais trabalhos escritos 7. Auto-avaliação Análise oral ou por escrito, em formato livre, que o aluno faz do próprio definição processo de aprendizagem Fazer o aluno adquirir capacidade de analisar suas aptidões e atitudes, função pontos fortes e fracos O aluno torna-se sujeito do processo de aprendizagem, adquire vantagens responsabilidade sobre ele, aprende a enfrentar limitações e a aperfeiçoar potencialidades O aluno só se abrirá se sentir que há um clima de confiança entre o atenção professor e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-lo a aprender Forneça ao aluno um roteiro de auto-avaliação, definindo as áreas sobre as planejamento quais você gostaria que ele discorresse; liste habilidades e comportamentos e peça para ele indicar aquelas em que se considera apto e aquelas em que
  • 9. precisa de reforço Use esse documento ou depoimento como uma das principais fontes para o análise planejamento dos próximos conteúdos como utilizar as Ao tomar conhecimento das necessidades do aluno, sugira atividades informações individuais ou em grupo para ajudá-lo a superar as dificuldades 8. Observação Análise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano escolar ou em definição situações planejadas Seguir o desenvolvimento do aluno e ter informações sobre as áreas afetiva, função cognitiva e psicomotora Perceber como o aluno constrói o conhecimento, seguindo de perto todos os vantagens passos desse processo Faça anotações no momento em que ocorre o fato; evite generalizações e atenção julgamentos subjetivos; considere somente os dados fundamentais no processo de aprendizagem Elabore uma ficha organizada (check-list, escalas de classificação) prevendo planejamento atitudes, habilidades e competências que serão observadas. Isso vai auxiliar na percepção global da turma e na interpretação dos dados Compare as anotações do início do ano com os dados mais recentes para análise perceber o que o aluno já realiza com autonomia e o que ainda precisa de acompanhamento Esse instrumento serve como uma lupa sobre o processo de como utilizar as desenvolvimento do aluno e permite a elaboração de intervenções informações específicas para cada caso 9. Conselho de classe definição Reunião liderada pela equipe pedagógica de uma determinada turma Compartilhar informações sobre a classe e sobre cada aluno para embasar função a tomada de decisões Favorece a integração entre professores, a análise do currículo e a eficácia vantagens dos métodos utilizados; facilita a compreensão dos fatos com a exposição de diversos pontos de vista Faça sempre observações concretas e não rotule o aluno; cuidado para que atenção a reunião não se torne apenas uma confirmação de aprovação ou de reprovação Conhecendo a pauta de discussão, liste os itens que pretende comentar. planejamento Todos os participantes devem ter direito à palavra para enriquecer o diagnóstico dos problemas, suas causas e soluções O resultado final deve levar a um consenso da equipe em relação às análise intervenções necessárias no processo de ensino-aprendizagem considerando as áreas afetiva, cognitiva e psicomotora dos alunos O professor deve usar essas reuniões como ferramenta de auto-análise. A como utilizar as equipe deve prever mudanças tanto na prática diária de cada docente como informações também no currículo e na dinâmica escolar, sempre que necessário