O documento descreve o Palácio da Brejoeira e a Vila de Monção no norte de Portugal. O Palácio da Brejoeira é um imponente palácio neoclássico construído no início do século XIX e localizado na freguesia de Pinheiros. A vila de Monção está localizada na fronteira com a Espanha e tem uma longa história desde a ocupação romana.
PATRIMÓNIO CULTURAL -CITÂNIA DE BRITEIROS- Artur Filipe dos Santos - Universi...
Palácio Brejoeira destaque arquitetura Minho
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Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
Cadeira de PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTUGUÊS
Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
3. Palácio da Brejoeira
•Ex-líbris da região do Alto-Minho, o Palácio da Brejoeira é uma grandiosa construção em estilo neoclássico, dos princípios do século XIX.
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4. •Situado na freguesia de Pinheiros, concelho de Monção, está classificado como Património Nacional desde 1910.
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5. •asa senhorial, circundada de altos muros, ao gosto da época, com um frondoso parque de essências arbóreas centenárias e pouco vulgares
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Palácio da Brejoeira
6. •É um conjunto notável – Palácio, capela, bosque, jardins, vinhas e adega antiga – que seduz e encanta pela harmonia que dele emana. Para lá dos seus jardins, cultivam-se com esmero 18 dos 30 hectares da propriedade, com vinha de casta Alvarinho que Hermínia Paes transformou num dos mais emblemáticos vinhos da Sub-região de Monção.
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Palácio da Brejoeira
7. •Palácio construído na encantadora Quinta do Vale da Rosa, actual Quinta da Brejoeira, com grandes e luxuosos salões, imensa biblioteca, jardim de inverno, teatro, azulejos figurativos, pratas, loiças do oriente, mobiliário de madre pérola e pau-preto, tudo aqui é palaciano e pode ser visitado.
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8. •A seis quilómetros a sul de Monção, inscreve-se em uma vasta propriedade rural, dividida entre 18 hectares de vinha, oito de bosque e três de jardim. Este sumptuoso palácio constitui-se num expoente das moradias fidalgas no país.
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9. “Não descendemos de sangue real, mas do nosso sangue descendem reis”
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10. •História
•Foi erguido nos primeiros anos do século XIX, tendo as obras se prolongado até 1834. Embora não haja provas evidentes sobre quem foi o autor de seu projeto, este tem sido atribuído a Carlos Amarante, à época, um dos mais importantes arquitetos em atividade no norte do país.
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12. •Pertenceu inicialmente a Luís Pereira Velho de Moscoso, nascido em 1767. Não pertencendo à nobreza, Luís de Moscoso não podia construir um palácio com quatro torres e, para esse fim, pediu autorização ao rei para construir a terceira torre. As obras prosseguiram sob a direção do seu segundo filho, Simão (1805-1881)
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13. •Por volta de 1901, o palácio foi vendido a Pedro Maria da Fonseca Araújo, presidente da Associação Comercial do Porto, que lhe realizou amplas obras de restauro, quando enriqueceu o imóvel com uma capela palatina e um teatro, e empreendeu o revestimento das paredes do átrio e da escadaria com azulejos, a reforma dos jardins e do bosque, além da construção de um lago.
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Monárquico progressista, Pedro Araújo foi Vereador da Câmara Municipal do Porto (1890-1895), Presidente da Associação Comercial do Porto (1895- 1896, 1901-1905), membro da Câmara dos Pares (1905), Presidente da Liga Naval Portuguesa (1905) e Governador Civil do Porto (1910).
14. •Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 23 de junho de 1910.
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15. •Em 1937, o imóvel foi vendido a Francisco de Oliveira Pais, de Lisboa. Na década de 1960, por falência deste, o palácio foi adquirido pelo companheiro de sua filha, Feliciano dos Anjos Pereira, que fez construir uma moderna adega e, em 1977, lançou no mercado, com grande sucesso, uma marca própria, o vinho Alvarinho "Palácio da Brejoeira".
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16. •Atualmente o Palácio pertence a Maria Herminia Oliveira Paes.
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“Na década de sessenta, decide plantar a casta Alvarinho nas suas propriedades, para com ela fazer o príncipe dos vinhos verdes.”
17. •Considerado m dos mais imponentes solares do Norte do país, o palácio da Brejoeira beneficia, ainda, da mata e jardins envolventes, que lhe conferem um estatuto singular no campo da arquitectura civil portuguesa.
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18. •Edificado no início do século XIX e concluído, ainda que parcialmente em relação ao projecto inicial, apenas 28 anos mais tarde, este imóvel reveste-se de especial importância por representar "o encontro entre dois estilos - o barroco e o neoclássico"
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19. •De acordo com as informações disponíveis, e a crer nas referências de Dora Wordsworth, aquando da sua passagem por Portugal em 1845, a construção deste imóvel ter-se-ia iniciado em data próxima de 1806, devendo-se a iniciativa da sua edificação a Luís Pereira Velho de Moscoso.
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20. •A amplitude e arrojo do projecto, aliadas às despesas implicadas, terá retardado a sua conclusão, que se verificou, ao que tudo indica, cerca de 1834.
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21. •Ainda assim, abandonou-se a planta quadrada, com quatro torreões e pátio central, para dar lugar a um palácio de planta em L, com duas fachadas e apenas três torreões. Não se sabe quem foi o autor do projecto, embora o nome do arquitecto bracarense Carlos Amarante surja, por vezes, associado a este imóvel.
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22. •A fachada principal destaca- se pela monumentalidade dos seus torreões laterais, com mais um andar, e pelo corpo central, mais elevado. O alçado é aberto por janelas simétricas, de linguagem barroca, que ocupam toda a superfície. Remata o conjunto a platibanda que percorre, também, os torreões, estes últimos coroados por urnas (motivo neoclássico).
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23. • O corpo central, mantendo o ritmo dos vãos (mas com espaçamentos diferentes entre as janelas), é elevado pela platibanda, característica já neoclássica, tal como outros elementos que fazem desta zona central o contraponto oitocentista ao gosto barroco, presente no recorte e disposição das molduras das janelas.
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24. •Se estas tinham como objectivo animar a fachada, a verdade é que a solução resulta algo monótona e tradicional, numa tipologia de fachada longa, com torres nas extremidades, e que acentua a importância do corpo central. Em todo o caso, não deixa de ser um modelo empregue em composições neoclássicas, como o Palácio da Ajuda
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25. •Da mesma forma, podemos entender o alçado lateral, marcado pelo frontão triangular, ao centro, que faz destacar as janelas de sacada que lhe correspondem.
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Palácio da Brejoeira
26. Palácio da Brejoeira
•No interior, ganha especial interesse a escadaria de acesso ao andar nobre, bem como a decoração neoclássica dos salões, conhecendo- se o nome de alguns dos artistas que aqui trabalharam, bem como do mestre que os dirigiu - Domingos Pereira, natural de Vila Nova de Cerveira
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27. Palácio da Brejoeira
•Já no século XX, o palácio foi objecto de intervenções, como é o caso dos azulejos do átrio, da autoria de Jorge Pinto, entre muitas outras, que alteraram a espacialidade original.
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28. Palácio da Brejoeira
•Posto à venda em hasta pública em 1901, o imóvel foi adquirido pelo Conselheiro Pedro Maria da Fonseca Araújo, remontando a este período o teatro.
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29. Palácio da Brejoeira
•Actualmente, é nos seus terrenos agrícolas que se cultiva a casta nobre "Alvarinho", responsável pela produção de um dos mais importantes vinhos verdes da região.
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30. Palácio da Brejoeira
•Características
•Em estilo neoclássico, apresenta planta em forma de "L". As suas quatro fachadas são limitadas por três torreões.
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31. Palácio da Brejoeira
•No seu interior encontram-se faustosos salões com valiosas pinturas e frescos e distinta decoração, bem como uma capela e um teatro.
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32. •Está rodeado de frondosa mata e encantadores jardins com magnólias e japoneiras.
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33. Vila de Monção
•Monção é uma vila raiana portuguesa no Distrito de Viana do Castelo, região Norte e sub-região do Minho- Lima, com cerca de 2 500 habitantes.
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34. Vila de Monção
•É sede de um município com 211,31 km² de área1 e 19 230 habitantes (20112 ), subdividido em 24 freguesias.3 O município é limitado a norte por Salvaterra do Minho (Galiza, Espanha) e Arbo (Galiza, Espanha), a leste pelo município de Melgaço, a sul por Arcos de Valdevez, a sudoeste por Paredes de Coura e a oeste por Valença.
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35. Vila de Monção
•O ponto mais alto do concelho no alto de S. António de Vale dos Poldros, com 1 114 metros de altitude, na freguesia de Riba de Mouro.
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36. Vila de Monção
•Está localizado a dois quilómetros do município galego de Salvaterra do Minho, ao qual está ligado por uma ponte sobre o rio Minho.
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37. Vila de Monção
•Situada bem na fronteira com Espanha, e dela separada pelo bonito Rio Minho, a vila de Monção regista ocupação humana desde tempos remotos, estando a sua fundação envolta em lendas e sobre a qual restam ainda bastante dúvidas.
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38. Vila de Monção
•Sabe-se que em 404 a.c. os Celtas conquistaram Monção e deram-lhe o nome de "Obobriga", e já em 40 d.c. Monção era já uma importante vila romana, chamada "Mamia".
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39. Vila de Monção
•Ocupada pelos Suevos em 410 d.C., chamou-se “Orosion”, ficando traduzida para latim como “Mons Sanctus”, derivando daí “Monção“.
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40. •Com a formação do Reino Português, Monção torna-se num importante ponto defensivo, pela proximidade com a fronteira Espanhola, como se pode constatar pelo que ainda resta das Muralhas do seu Castelo.
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41. •De facto, durante toda a Idade Média e em épocas posteriores, Monção foi palco de variadas lutas, curiosamente muitas delas tendo como protagonistas Mulheres, como é o caso de Deu-La- Deu Martins, D. Mariana de Lencastre Condessa de Castelo Melhor e o de Helena Peres.
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42. •Monção orgulha-se de ter sido o palco do Tratado da Ponte de Muro (1386) que sela o casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre, tendo sido um momento decisivo da independência de Portugal conquistada em Aljubarrota.
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43. •Diversos monumentos denotam a rica história desta vila, como a Românica Igreja Matriz do século XII, ou as Igrejas da Misericórdia e de Santo António dos Capuchos, ou a Fortaleza Militar, e as muitas Casas Senhoriais e Brasonadas que pululam na região, como o Palácio da Brejoeira, em estilo neo- clássico, ou a Casa das Rodas.
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44. •Um dos locais mais afamados da vila é a sua Estância Termal, integrada junto ao rio Minho, num bonito conjunto muito arborizado, estando as suas águas estão especialmente indicadas no tratamento de reumatismos, bronquites e afecções das vias respiratórias superiores.
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45. •No que toca à Gastronomia, Monção destaca-se pelo seu Cabrito assado no forno, pelo arroz de açafrão e pelo chouriço de Lordelo, bem como nos pãezinhos de Deuladeu e nas barrigas de freira, no que toca à doçaria.
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46. •Mas Monção é igualmente conhecido pelo seu vinho Alvarinho, sendo esta casta a mais nobre das castas de uvas da Região Demarcada dos Vinhos Verdes.
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47. •O Alvarinho produz-se somente na sub-região de Monção, em terrenos pouco férteis e de meia encosta granítica, tendo exactamente sido desta região que Portugal exportou o primeiro vinho para Inglaterra.
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48. •Monção, terra de costumes e tradições é célebre pelas suas festividades populares, destacando-se anualmente, na Quinta- feira de Corpo de Deus, a Festa da Coca, que inclui um pitoresco «combate» ritual entre São Jorge e o dragão (a «coca»).
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49. •História
•Monção teve carta de foral de D. Afonso III datada de 12 de Março de 1261.
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50. •Tornou-se célebre no decurso das guerras fernandinas, devido à enérgica acção de Deu-la- deu Martins, esposa do alcaide local, que conseguiu pôr fim ao cerco que os castelhanos lhe impuseram, atirando- lhes com os seus últimos víveres.
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51. •É esse o motivo pelo qual ainda hoje aparece, nas armas desta vila, uma mulher a meio corpo, em cima de uma torre, brandindo com um pão em cada uma das mãos; à sua volta surge, numa bordadura, a divisa da vila, corruptela do nome da heroína: «Deus o deu, Deus o há dado»
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52. •Património
•Castro de São Caetano, castro da Idade do Ferro, localizado no lugar de Outeiro, freguesia de Longos Vales.
•Castelo de Monção.
•Palácio da Brejoeira.
•Igreja de Valadares.
•Igreja de Longos Vales
•Igreja de Ceivães
•Termas de Monção
•Torre de Lapela
•Ponte da Barbeita
•Cine-Teatro João Verde
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53. Vinho Alvarinho
•Alvarinho é uma casta branca da espécie da Vitis vinifera originária da Galiza. É a mais nobre das castas brancas portuguesas e produz um vinho de elevadíssima qualidade.
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54. Vinho Alvarinho
•Actualmente é plantada em diversas regiões de Portugal e do Mundo, mas é na Sub-região de Monção e Melgaço que se revela e atinge o máximo das suas potencialidades.
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55. •O vinho monovarietal da casta Alvarinho (Vinho Alvarinho) é um vinho que possui cor intensa, palha e com reflexos citrinos. O aroma é intenso, distinto, delicado e complexo, que vai desde o marmelo, pêssego, banana, limão, maracujá e líchia (carácter frutado), a flor de laranjeira e violeta (carácter floral), a avelã e noz (carácter amendoado) e a mel (carácter caramelizado). Seu sabor é complexo, macio, redondo, harmonioso, encorpado e persistente.
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