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Cadeira de 
HISTÓRIA DO PORTO 
Coleção de Manuais da Universidade 
Sénior Contemporânea 
Professor Doutor 
Artur Filipe dos Santos
Coleção de Manuais da Universidade 
Sénior Contemporânea 
Jardins e Praças do Porto 
PRAÇA DA REPÚBLICA 
(Jardim Teófilo Braga) 
Artur Filipe dos Santos 
2
AUTOR 
Artur Filipe dos Santos 
artursantosdocente@gmail.com 
www.artursantos.no.sapo.pt 
www.politicsandflags.wordpress.com 
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações 
Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor 
Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e 
Património, Protocolista, Sociólogo. 
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, 
membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e 
Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de 
Estudos de Protocolo. 
Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor 
da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em 
Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da 
Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e 
Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola 
Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal). 
Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. 
Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio 
Portugal. 
3 
Artur Filipe dos Santos
A Universidade Sénior 
Contemporânea 
Web: www.usc.no.sapo.pt 
Email: usc@sapo.pt 
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com 
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição 
vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que 
se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas 
matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em 
múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, 
internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade 
de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da 
USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. 
Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras 
lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais 
através de livraria online. 
4 
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
• A Praça da República é 
um largo na freguesia 
da Cedofeita da cidade 
do Porto. 
Artur Filipe dos Santos 
Coleção de Manuais da Universidade 
Sénior Contemporânea 
5 
Praça da República
Origem do nome 
• O nome inicial de 
"Praça de Santo Ovídio" 
deveu-se a uma capela 
que, desde meados do 
século XVII, existia junto 
à estrada de Braga de 
invocação de São Bento 
e de Santo Ovídio. 
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6 
Praça da República
Coleção de Manuais da Universidade 
Sénior Contemporânea 
• Essa estrada, chamada mesmo de Santo Ovídeo 
é a atual Rua Mártires da Liberdade 
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7 
Praça da República
• Após a insurreição 
militar de 1 de maio de 
1851 que levou à queda 
de Costa Cabral (1º 
Marqês de Tomar), o 
largo adotou o nome de 
"Campo da 
Regeneração". 
Artur Filipe dos Santos 
Coleção de Manuais da Universidade 
Sénior Contemporânea 
8 
Praça da República
9
• Com a implantação da 
República em Portugal, 
em 1910, o seu nome 
foi alterado para Praça 
da República, pela 
importância que o 
logradouro tivera na 
Revolta de 31 de 
Janeiro de 1891. 
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Praça da República 
detalhe da planta de W.B.Clarke 1833
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Sénior Contemporânea 
• A revolta tem início na madrugada do dia 31 de Janeiro, 
quando o Batalhão de Caçadores nº9, liderados por 
sargentos, se dirigem para o Campo de Santo Ovídio, 
hoje Praça da República, onde se encontra o Regimento 
de Infantaria 18 (R.I.18) 
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11 
Praça da República
História 
• Na segunda metade do 
século XVIII, João de 
Almada e Melo 
determinou que se 
abrisse uma ampla 
praça no antigo Campo 
de Santo Ovídio, pouco 
tempo depois foi 
construído o quartel 
militar de Santo Ovídio. 
Artur Filipe dos Santos 
Coleção de Manuais da Universidade 
Sénior Contemporânea 
12 
Praça da República
• Ocorreram, nesta praça, 
vários acontecimentos 
político-militares 
nomeadamente em 
1820, com a 
concentração das 
tropas liberais, e em 
1891, com as tropas 
republicanas, aquando 
da revolta de 31 de 
Janeiro. 
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Praça da República
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• Em 1910 a praça recebeu o nome atual. 
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Praça da República
• O Quartel de Santo 
Ovídio foi mandado 
construir em 1790 pela 
rainha D. Maria I e 
serviu como 
aquartelamento das 
unidades de infantaria, 
entre 1798 e 1952. 
Artur Filipe dos Santos 
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15 
Praça da República
• Estiveram aqui 
instalados os Comandos 
da I Região Militar do 
Porto de 1926 a 1970, 
da Região Militar do 
Porto entre 1970 e 
1975, da Região Militar 
do Norte de 1975 a 
2006. Desde essa data, 
alberga o Comando do 
Pessoal. 
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16 
Praça da República
Quartel de Santo Ovídeo 
• O Quartel de Santo 
Ovídio foi construído 
por Aviso Régio de 20 
de Fevereiro de 1790 da 
Rainha D. Maria I para 
albergar o 2º Regimento 
de Infantaria do Porto, 
que fora criado em 
1762 e instalado nos 
celeiros da Cordoaria. 
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Praça da República
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• O autor do projecto do Quartel foi o Tenente- 
Coronel Engenheiro do Reino, Reinaldo 
Oudinot. As obras arrastaram-se até 1805- 
1806. 
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18 
Praça da República
• Em 1809 serviu de 
aquartelamento 
temporário e 
posteriormente de 
prisão às tropas 
francesas, do General 
Soult, na 2ª Invasão. 
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19 
Praça da República
• Apesar de ter sido 
construído de raiz como 
quartel para um 
regimento de infantaria, 
foi ocupado ao longo 
dos anos para outro 
tipo de tropas. 
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20 
Praça da República
• Missa Campal 
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• Assim coexistiram, em diferentes épocas, conjuntos 
diversos de tropas de infantaria com artilharia, cavalaria 
e engenharia, ou inclusive milícias (durante o cerco do 
Porto – Batalhão de Milícias de Santo Ovídio). 
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21 
Praça da República
• Em 1939, dá-se a fusão 
dos dois Regimentos de 
Infantaria da Cidade, 
ficando o RI6 alojado no 
Quartel de Santo Ovídio. 
Em 17 de Setembro de 
1950, o RI 6 inaugura o 
seu novo quartel no Viso, 
continuando no entanto, 
responsável pelo Quartel 
de Santo Ovídio. 
Artur Filipe dos Santos 
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22 
Praça da República
• Em 1951, foi aqui 
instalado o Grupo de 
Armazéns do Porto, do 
Depósito Geral de 
Material de Guerra, por 
Auto celebrado em 12 
de Fevereiro de 1952, 
recebe do RI 6 o Prédio 
Militar nº14 – Quartel 
de Santo Ovídio. 
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23 
Praça da República
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• Em 1953, instalaram-se neste Quartel, a título 
provisório, alguns materiais do recém-criado 
Agrupamento de Defesa Anti-aérea, mais tarde 
designado Centro de Operações da Defesa Anti-aérea 
do Porto. 
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24 
Praça da República
• Com a reorganização de 
1926 as Divisões são 
extintas, dando lugar às 
Regiões Militares, das 
quais a 1ª Região 
Militar, com sede no 
Porto, manteve esta 
designação até 1970. 
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25 
Praça da República
• A 1ª Região Militar, após 
adiamento de vários 
anos, dá cumprimento ao 
Despacho do Ministro da 
Defesa Nacional, Santos 
Costa, de 20 de Fevereiro 
de 1958, e recebe 
oficialmente as 
instalações pelas 16 horas 
de um Sábado dia 08 de 
Março de 1958 em 
cerimónia presidida pelo 
referido Ministro. 
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26 
Praça da República
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• A 1ª Região Militar 
manteve esta designação 
até 1970, tendo a partir 
dessa data e até 1975 
tomado a designação de 
Região Militar do Porto. 
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Praça da República
• Em 1975 por Decreto- 
Lei nº 181/77 de 4 de 
Maio, passa a designar-se 
Região Militar do 
Norte. 
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28 
Praça da República
• Pela Portaria nº616/93 de 
30 de Junho, tendo como 
objectivo o efectivo 
exercício de Comando do 
Exército o território 
nacional é dividido em 
Regiões Militares, tendo a 
Região Militar Norte 
(RMN) ficado sedeada no 
Porto, no Quartel de 
Santo Ovídio. 
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Praça da República
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• Nesta reorganização a RMN absorveu parte da 
Região Militar do Centro designadamente as 
áreas dos distritos de Aveiro, Coimbra, Viseu, 
Guarda e Leiria. 
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30 
Praça da República
• Com esta reestruturação 
o Quartel de Santo 
Ovídio, passou a alojar 
desde 1993 até 2006 o 
Comando e Quartel- 
General da Região Militar 
do Norte, sendo este QG 
extinto em 15 de Julho de 
2006, pelo Despacho 
130/CEME/2006 de 20 de 
Junho. 
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31 
Praça da República
• O Comando do Pessoal foi 
criado no quadro de 
reorganização do Exército 
de 1993 (Decreto-Lei Nº 
50/93, de 26 de Fevereiro), 
consubstanciando a 
separação das tarefas de 
planeamento das tarefas de 
direcção e execução, que 
até aqui estavam reunidas 
no Departamento de 
Pessoal do Estado-Maior do 
Exército. 
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32 
Praça da República
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• Ocupou, inicialmente, parte das instalações da extinta 
Direcção do Serviço de Pessoal, no Terreiro do Paço, em 
Lisboa, até 25SET06, sendo transferido nesta data para as 
instalações do extinto QG/RMN, no Porto (Quartel de Santo 
Ovídio), assegurando as actividades de direcção e execução 
inerentes ao pessoal. 
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Praça da República
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34 
Praça da República 
• O director do 
Departamento de 
Pessoal, 
tradicionalmente 
designado por 
Ajudante-General do 
Exército, assumiu o 
Comando do Pessoal do 
Exército, mantendo a 
mesma designação.
Dia Festivo 
• 26 DE NOVEMBRO - O 
Comando do Pessoal 
soleniza no dia 26 de 
Novembro o seu dia 
festivo (publicação do 
Regimento Anadel-Mor, 
1443) 
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Divisa 
• “SOMOS NÓS QUE 
FAZEMOS O DESTINO” 
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• A praça alberga o 
Jardim de Teófilo Braga, 
espaço relvado com 
arvoredo, alguns 
canteiros floridos e 
várias esculturas. 
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37 
Praça da República
• Entre as estátuas do 
jardim encontram-se 
Baco (1916) de António 
Teixeira Lopes. 
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Praça da República
• Na escultura que representa 
Baco, uma alegoria pagã, que 
representa o deus romano 
do vinho, filho de Júpiter e 
de Semele. Constituído por 
um alto pedestal em granito, 
o monumento em forma de 
tronco de pirâmide 
quadrangular, tem as arestas 
chanfradas. 
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Praça da República
• Na sua parte superior, 
apresenta cachos de 
uva entrelaçados, 
pendendo sobre os 
chanfros das arestas. 
Em cima do pedestal, 
está Baco, em bronze, 
sorridente, e coroado 
de frutos. 
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Praça da República
• Estátua do Padre Américo 
(1959) de Henrique 
Moreira. Na escultura do 
Padre Américo, cujo nome 
completo foi Américo 
Monteiro de Aguiar, 
pretende-se homenagear 
esta importante figura da 
igreja, um benfeitor que 
dedicou a sua vida aos mais 
carenciados, 
nomeadamente aos jovens. 
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41 
Praça da República
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• Com esta escultura, pretende louvar-se a sua 
vida e obra a grandes obras, em prol dos mais 
desfavorecidos. 
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Praça da República
• A sua obra mais 
conhecida e destacada é a 
Casa do Gaiato, 
sendofundada a primeira, 
em 7 de janeiro de 1940, 
no lugar de Bujos, em 
Miranda do Corvo, 
seguindo-se várias outras 
até à última, em Setúbal, 
em Algeruz, a 1 de julho 
de 1955. 
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Praça da República
• O Padre Américo 
nasceu no concelho de 
Penafiel, a 23 de 
outubro de 1887. 
Faleceu, após se dedicar 
a inúmeras obras, em 
1956, vítima de 
acidente de viação. 
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Praça da República
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• Em 1986, teve início o seu processo de 
glorificação canónica. 
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Praça da República 
• Estátua República 
(2010) do escultor 
Bruno Marques.
• Na escultura que 
representa o rapto de 
Ganimedes, em que 
Zeus, disfarçado de 
águia, rapta o jovem. 
Esta obra foi premiada 
no Salon de Paris, em 
1900. 
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• A escultura Rapto de Ganímedes (1910), de 
Fernandes de Sá, esteve nesta praça durante 
100 anos, tendo sido transferida para o Jardim 
de João Chagas, na Cordoaria, em 2010. 
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Praça da República
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Praça da República 
• Em 1790 Francisco de Almada 
e Mendonça mandou abrir, 
por ordem da rainha D. Maria 
I, uma praça no antigo campo 
de Santo Ovídio. Começou por 
chamar-se Praça ou Campo de 
Santo Ovídio dada a existência 
de uma capela, a Capela de S. 
Bento e Santo Ovídio, que foi 
construída pelo Dr. João 
Carneiro de Morais e sua 
esposa no ano de 1665, em 
terreno da sua Quinta da 
Boavista, que mais tarde, se 
chamou de Santo Ovídio.
• A capela foi destruída 
nos anos 90 do século 
XVIII. 
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Praça da República
• Santo Ovídio – de 
origem siciliana, foi 
enviado para Braga no 
ano de 95 pelo papa 
Clemente I, e martir 
em 135 - patrono das 
dores de ouvidos e 
dos maridos infieis. 
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Praça da República
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Praça da República 
• Esteve prevista a 
abertura de uma rua, 
em frente à Rua de 
Gonçalo Cristovão, mas 
que, por motivos de 
não acordo entre 
proprietários de casas a 
destruir e a câmara, 
nunca foi aberta.
• Alguns anos depois foi 
aberta a Rua de Álvares 
Cabral, nos terrenos da 
Quinta de Santo 
Ovídeo, propriedade do 
Conde de Resende, 
sogro de Almeida 
Garret. 
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Praça da República
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• Nesta praça verificaram-se vários 
acontecimentos importantes da nossa História, 
que deram origem a outras designações. 
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Praça da República
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Praça da República 
• António Bernardo de 
Costa Cabral 
• Em consequência da 
insurreição militar de 1 
de Maio de 1851, que 
provocou a queda de 
Costa Cabral, passou a 
chamar-se Campo da 
Regeneração.
• Em 24 de Agosto de 1820, 
foi desta praça de saíram 
os revoltosos liberais. 
Fernandes Tomaz foi o 
criador do Sinédrio, 
deputado e presidente da 
Assembleia constituinte 
em 1820. Pormenor do 
quadro na Assembleia da 
República, em que se vê 
Fernandes Tomás a 
discursar na Assembleia 
Constituinte de 1821. 
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Praça da República
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• “No dia 31 de Janeiro de 1891, eclodiu no Porto um 
levantamento militar que, motivado e contrário à 
cedência do Governo e da Coroa ao Ultimatum de 1890 
imposto pela Inglaterra, pretendeu instalar um governo 
provisório e chegou mesmo a proclamar a República na 
Praça da Liberdade. 
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Praça da República
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Praça da República 
• A liderar e a impulsionar a 
então designada «Revolta 
do Porto», apoiando as 
forças reunidas e 
comandadas por capitão 
Amaral Leitão, alferes 
Rodolfo Malheiro e tenente 
Coelho, destacaram-se, 
entre outras consideradas 
figuras intelectuais da 
época, Alves da Veiga, 
Basílio Teles, João Chagas, 
Paz dos Reis, Sampaio 
Bruno e Verdial Cardoso.
• Após empolgante percurso desde 
a actual Praça da República até à 
entrada na Praça da Batalha, os 
revoltosos foram inopidamente 
parados por um poderoso ataque 
da Guarda Municipal que, 
posicionada na escadaria da 
Igreja de Santo Ildefonso, abriu 
violenta descarga fuzilante sobre 
a multidão em marcha, tendo-se 
aí registado, entre mortos e 
feridos, à volta de meia-centena 
de vítimas, o que desde logo 
intimidou e obrigou à dispersão 
das hostes revolucionárias. 
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Praça da República
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• Em severo rigor repressivo, 
os implicados na gorada 
intentona, cerca de 700 
revoltosos civis e militares, 
foram sumariamente 
julgados por Conselhos de 
Guerra instalados a bordo 
de navios estacionados ao 
largo de Leixões e 
sentenciados a penas que 
oscilaram entre 18 meses 
e 15 anos de reclusão. 
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60 
Praça da República
Artur Filipe dos Santos 
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Sénior Contemporânea 
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Praça da República 
• Daqui e em memórica 
honra do ocorrido, logo que 
a República foi enfim 
decisivamente proclamada 
em 1910, entre as diversas 
ruas da cidade que 
tomaram o nome das mais 
importantes figuras 
revolucionárias, a rua de 
Santo António, que ascende 
da Estação de São Bento à 
Batalha, passou a chamar-se 
31 de Janeiro.” Do J.N.
• Na Praça da República, 
depois de ter servido de 
parada e local de treino 
militar, foi implantado, 
em 1915/16, o Jardim de 
Teófilo Braga(1843/1924), 
que foi escritor, poeta e 
político. Foi Presidente da 
República de 29 de Maio 
a 4 da Agosto de 1915. 
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Praça da República 
Teófilo Braga - Pintura de Martinho da Fonseca
Bibliografia 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_da_Rep%C3%BAblica_(Porto) 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Regenera%C3%A7%C3%A3o_(hist%C3%B3ria) 
http://portoarc.blogspot.pt/search/label/Est%C3%A1tuas%20na%20Pra%C3%A7a% 
20da%20Rep%C3%BAblica 
http://portoarc.blogspot.pt/search/label/Pra%C3%A7a%20da%20R%C3%A9publica 
http://doportoenaoso.blogspot.pt/search?q=pra%C3%A7a+da+rep%C3%BAblica 
http://www.historiadeportugal.info/praca-da-republica-porto/ 
http://viasromanas.planetaclix.pt/ 
http://www.waymarking.com/waymarks/WMH7X4_Quartel_de_Santo_Ovdio_Port 
o_Portugal 
http://www.portoantigo.org/2009/02/quartel-de-santo-ovidio.html 
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História do Porto - Jardins e Praças do Porto PRAÇA DA REPÚBLICA (Jardim Teófilo Braga) - Artur Filipe dos Santos - Universidade Sénior Contemporânea

  • 1. Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
  • 2. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardins e Praças do Porto PRAÇA DA REPÚBLICA (Jardim Teófilo Braga) Artur Filipe dos Santos 2
  • 3. AUTOR Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com www.artursantos.no.sapo.pt www.politicsandflags.wordpress.com • Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. • Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal). Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. 3 Artur Filipe dos Santos
  • 4. A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: usc@sapo.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online. 4 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 5. • A Praça da República é um largo na freguesia da Cedofeita da cidade do Porto. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 5 Praça da República
  • 6. Origem do nome • O nome inicial de "Praça de Santo Ovídio" deveu-se a uma capela que, desde meados do século XVII, existia junto à estrada de Braga de invocação de São Bento e de Santo Ovídio. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 6 Praça da República
  • 7. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • Essa estrada, chamada mesmo de Santo Ovídeo é a atual Rua Mártires da Liberdade Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 7 Praça da República
  • 8. • Após a insurreição militar de 1 de maio de 1851 que levou à queda de Costa Cabral (1º Marqês de Tomar), o largo adotou o nome de "Campo da Regeneração". Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 8 Praça da República
  • 9. 9
  • 10. • Com a implantação da República em Portugal, em 1910, o seu nome foi alterado para Praça da República, pela importância que o logradouro tivera na Revolta de 31 de Janeiro de 1891. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 10 Praça da República detalhe da planta de W.B.Clarke 1833
  • 11. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • A revolta tem início na madrugada do dia 31 de Janeiro, quando o Batalhão de Caçadores nº9, liderados por sargentos, se dirigem para o Campo de Santo Ovídio, hoje Praça da República, onde se encontra o Regimento de Infantaria 18 (R.I.18) Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 11 Praça da República
  • 12. História • Na segunda metade do século XVIII, João de Almada e Melo determinou que se abrisse uma ampla praça no antigo Campo de Santo Ovídio, pouco tempo depois foi construído o quartel militar de Santo Ovídio. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 12 Praça da República
  • 13. • Ocorreram, nesta praça, vários acontecimentos político-militares nomeadamente em 1820, com a concentração das tropas liberais, e em 1891, com as tropas republicanas, aquando da revolta de 31 de Janeiro. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 13 Praça da República
  • 14. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • Em 1910 a praça recebeu o nome atual. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 14 Praça da República
  • 15. • O Quartel de Santo Ovídio foi mandado construir em 1790 pela rainha D. Maria I e serviu como aquartelamento das unidades de infantaria, entre 1798 e 1952. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 15 Praça da República
  • 16. • Estiveram aqui instalados os Comandos da I Região Militar do Porto de 1926 a 1970, da Região Militar do Porto entre 1970 e 1975, da Região Militar do Norte de 1975 a 2006. Desde essa data, alberga o Comando do Pessoal. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 16 Praça da República
  • 17. Quartel de Santo Ovídeo • O Quartel de Santo Ovídio foi construído por Aviso Régio de 20 de Fevereiro de 1790 da Rainha D. Maria I para albergar o 2º Regimento de Infantaria do Porto, que fora criado em 1762 e instalado nos celeiros da Cordoaria. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 17 Praça da República
  • 18. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • O autor do projecto do Quartel foi o Tenente- Coronel Engenheiro do Reino, Reinaldo Oudinot. As obras arrastaram-se até 1805- 1806. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 18 Praça da República
  • 19. • Em 1809 serviu de aquartelamento temporário e posteriormente de prisão às tropas francesas, do General Soult, na 2ª Invasão. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 19 Praça da República
  • 20. • Apesar de ter sido construído de raiz como quartel para um regimento de infantaria, foi ocupado ao longo dos anos para outro tipo de tropas. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 20 Praça da República
  • 21. • Missa Campal Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • Assim coexistiram, em diferentes épocas, conjuntos diversos de tropas de infantaria com artilharia, cavalaria e engenharia, ou inclusive milícias (durante o cerco do Porto – Batalhão de Milícias de Santo Ovídio). Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 21 Praça da República
  • 22. • Em 1939, dá-se a fusão dos dois Regimentos de Infantaria da Cidade, ficando o RI6 alojado no Quartel de Santo Ovídio. Em 17 de Setembro de 1950, o RI 6 inaugura o seu novo quartel no Viso, continuando no entanto, responsável pelo Quartel de Santo Ovídio. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 22 Praça da República
  • 23. • Em 1951, foi aqui instalado o Grupo de Armazéns do Porto, do Depósito Geral de Material de Guerra, por Auto celebrado em 12 de Fevereiro de 1952, recebe do RI 6 o Prédio Militar nº14 – Quartel de Santo Ovídio. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 23 Praça da República
  • 24. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • Em 1953, instalaram-se neste Quartel, a título provisório, alguns materiais do recém-criado Agrupamento de Defesa Anti-aérea, mais tarde designado Centro de Operações da Defesa Anti-aérea do Porto. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 24 Praça da República
  • 25. • Com a reorganização de 1926 as Divisões são extintas, dando lugar às Regiões Militares, das quais a 1ª Região Militar, com sede no Porto, manteve esta designação até 1970. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 25 Praça da República
  • 26. • A 1ª Região Militar, após adiamento de vários anos, dá cumprimento ao Despacho do Ministro da Defesa Nacional, Santos Costa, de 20 de Fevereiro de 1958, e recebe oficialmente as instalações pelas 16 horas de um Sábado dia 08 de Março de 1958 em cerimónia presidida pelo referido Ministro. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 26 Praça da República
  • 27. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • A 1ª Região Militar manteve esta designação até 1970, tendo a partir dessa data e até 1975 tomado a designação de Região Militar do Porto. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 27 Praça da República
  • 28. • Em 1975 por Decreto- Lei nº 181/77 de 4 de Maio, passa a designar-se Região Militar do Norte. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 28 Praça da República
  • 29. • Pela Portaria nº616/93 de 30 de Junho, tendo como objectivo o efectivo exercício de Comando do Exército o território nacional é dividido em Regiões Militares, tendo a Região Militar Norte (RMN) ficado sedeada no Porto, no Quartel de Santo Ovídio. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 29 Praça da República
  • 30. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • Nesta reorganização a RMN absorveu parte da Região Militar do Centro designadamente as áreas dos distritos de Aveiro, Coimbra, Viseu, Guarda e Leiria. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 30 Praça da República
  • 31. • Com esta reestruturação o Quartel de Santo Ovídio, passou a alojar desde 1993 até 2006 o Comando e Quartel- General da Região Militar do Norte, sendo este QG extinto em 15 de Julho de 2006, pelo Despacho 130/CEME/2006 de 20 de Junho. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 31 Praça da República
  • 32. • O Comando do Pessoal foi criado no quadro de reorganização do Exército de 1993 (Decreto-Lei Nº 50/93, de 26 de Fevereiro), consubstanciando a separação das tarefas de planeamento das tarefas de direcção e execução, que até aqui estavam reunidas no Departamento de Pessoal do Estado-Maior do Exército. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 32 Praça da República
  • 33. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • Ocupou, inicialmente, parte das instalações da extinta Direcção do Serviço de Pessoal, no Terreiro do Paço, em Lisboa, até 25SET06, sendo transferido nesta data para as instalações do extinto QG/RMN, no Porto (Quartel de Santo Ovídio), assegurando as actividades de direcção e execução inerentes ao pessoal. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 33 Praça da República
  • 34. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 34 Praça da República • O director do Departamento de Pessoal, tradicionalmente designado por Ajudante-General do Exército, assumiu o Comando do Pessoal do Exército, mantendo a mesma designação.
  • 35. Dia Festivo • 26 DE NOVEMBRO - O Comando do Pessoal soleniza no dia 26 de Novembro o seu dia festivo (publicação do Regimento Anadel-Mor, 1443) Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 35 Praça da República
  • 36. Divisa • “SOMOS NÓS QUE FAZEMOS O DESTINO” Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 36 Praça da República
  • 37. • A praça alberga o Jardim de Teófilo Braga, espaço relvado com arvoredo, alguns canteiros floridos e várias esculturas. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 37 Praça da República
  • 38. • Entre as estátuas do jardim encontram-se Baco (1916) de António Teixeira Lopes. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 38 Praça da República
  • 39. • Na escultura que representa Baco, uma alegoria pagã, que representa o deus romano do vinho, filho de Júpiter e de Semele. Constituído por um alto pedestal em granito, o monumento em forma de tronco de pirâmide quadrangular, tem as arestas chanfradas. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 39 Praça da República
  • 40. • Na sua parte superior, apresenta cachos de uva entrelaçados, pendendo sobre os chanfros das arestas. Em cima do pedestal, está Baco, em bronze, sorridente, e coroado de frutos. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 40 Praça da República
  • 41. • Estátua do Padre Américo (1959) de Henrique Moreira. Na escultura do Padre Américo, cujo nome completo foi Américo Monteiro de Aguiar, pretende-se homenagear esta importante figura da igreja, um benfeitor que dedicou a sua vida aos mais carenciados, nomeadamente aos jovens. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 41 Praça da República
  • 42. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • Com esta escultura, pretende louvar-se a sua vida e obra a grandes obras, em prol dos mais desfavorecidos. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 42 Praça da República
  • 43. • A sua obra mais conhecida e destacada é a Casa do Gaiato, sendofundada a primeira, em 7 de janeiro de 1940, no lugar de Bujos, em Miranda do Corvo, seguindo-se várias outras até à última, em Setúbal, em Algeruz, a 1 de julho de 1955. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 43 Praça da República
  • 44. • O Padre Américo nasceu no concelho de Penafiel, a 23 de outubro de 1887. Faleceu, após se dedicar a inúmeras obras, em 1956, vítima de acidente de viação. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 44 Praça da República
  • 45. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • Em 1986, teve início o seu processo de glorificação canónica. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 45 Praça da República
  • 46. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 46 Praça da República • Estátua República (2010) do escultor Bruno Marques.
  • 47. • Na escultura que representa o rapto de Ganimedes, em que Zeus, disfarçado de águia, rapta o jovem. Esta obra foi premiada no Salon de Paris, em 1900. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 47 Praça da República
  • 48. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • A escultura Rapto de Ganímedes (1910), de Fernandes de Sá, esteve nesta praça durante 100 anos, tendo sido transferida para o Jardim de João Chagas, na Cordoaria, em 2010. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 48 Praça da República
  • 49. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 49 Praça da República • Em 1790 Francisco de Almada e Mendonça mandou abrir, por ordem da rainha D. Maria I, uma praça no antigo campo de Santo Ovídio. Começou por chamar-se Praça ou Campo de Santo Ovídio dada a existência de uma capela, a Capela de S. Bento e Santo Ovídio, que foi construída pelo Dr. João Carneiro de Morais e sua esposa no ano de 1665, em terreno da sua Quinta da Boavista, que mais tarde, se chamou de Santo Ovídio.
  • 50. • A capela foi destruída nos anos 90 do século XVIII. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 50 Praça da República
  • 51. • Santo Ovídio – de origem siciliana, foi enviado para Braga no ano de 95 pelo papa Clemente I, e martir em 135 - patrono das dores de ouvidos e dos maridos infieis. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 51 Praça da República
  • 52. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 52 Praça da República • Esteve prevista a abertura de uma rua, em frente à Rua de Gonçalo Cristovão, mas que, por motivos de não acordo entre proprietários de casas a destruir e a câmara, nunca foi aberta.
  • 53. • Alguns anos depois foi aberta a Rua de Álvares Cabral, nos terrenos da Quinta de Santo Ovídeo, propriedade do Conde de Resende, sogro de Almeida Garret. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 53 Praça da República
  • 54. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • Nesta praça verificaram-se vários acontecimentos importantes da nossa História, que deram origem a outras designações. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 54 Praça da República
  • 55. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 55 Praça da República • António Bernardo de Costa Cabral • Em consequência da insurreição militar de 1 de Maio de 1851, que provocou a queda de Costa Cabral, passou a chamar-se Campo da Regeneração.
  • 56. • Em 24 de Agosto de 1820, foi desta praça de saíram os revoltosos liberais. Fernandes Tomaz foi o criador do Sinédrio, deputado e presidente da Assembleia constituinte em 1820. Pormenor do quadro na Assembleia da República, em que se vê Fernandes Tomás a discursar na Assembleia Constituinte de 1821. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 56 Praça da República
  • 57. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • “No dia 31 de Janeiro de 1891, eclodiu no Porto um levantamento militar que, motivado e contrário à cedência do Governo e da Coroa ao Ultimatum de 1890 imposto pela Inglaterra, pretendeu instalar um governo provisório e chegou mesmo a proclamar a República na Praça da Liberdade. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 57 Praça da República
  • 58. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 58 Praça da República • A liderar e a impulsionar a então designada «Revolta do Porto», apoiando as forças reunidas e comandadas por capitão Amaral Leitão, alferes Rodolfo Malheiro e tenente Coelho, destacaram-se, entre outras consideradas figuras intelectuais da época, Alves da Veiga, Basílio Teles, João Chagas, Paz dos Reis, Sampaio Bruno e Verdial Cardoso.
  • 59. • Após empolgante percurso desde a actual Praça da República até à entrada na Praça da Batalha, os revoltosos foram inopidamente parados por um poderoso ataque da Guarda Municipal que, posicionada na escadaria da Igreja de Santo Ildefonso, abriu violenta descarga fuzilante sobre a multidão em marcha, tendo-se aí registado, entre mortos e feridos, à volta de meia-centena de vítimas, o que desde logo intimidou e obrigou à dispersão das hostes revolucionárias. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 59 Praça da República
  • 60. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea • Em severo rigor repressivo, os implicados na gorada intentona, cerca de 700 revoltosos civis e militares, foram sumariamente julgados por Conselhos de Guerra instalados a bordo de navios estacionados ao largo de Leixões e sentenciados a penas que oscilaram entre 18 meses e 15 anos de reclusão. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ 60 Praça da República
  • 61. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 61 Praça da República • Daqui e em memórica honra do ocorrido, logo que a República foi enfim decisivamente proclamada em 1910, entre as diversas ruas da cidade que tomaram o nome das mais importantes figuras revolucionárias, a rua de Santo António, que ascende da Estação de São Bento à Batalha, passou a chamar-se 31 de Janeiro.” Do J.N.
  • 62. • Na Praça da República, depois de ter servido de parada e local de treino militar, foi implantado, em 1915/16, o Jardim de Teófilo Braga(1843/1924), que foi escritor, poeta e político. Foi Presidente da República de 29 de Maio a 4 da Agosto de 1915. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 62 Praça da República Teófilo Braga - Pintura de Martinho da Fonseca
  • 63. Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_da_Rep%C3%BAblica_(Porto) http://pt.wikipedia.org/wiki/Regenera%C3%A7%C3%A3o_(hist%C3%B3ria) http://portoarc.blogspot.pt/search/label/Est%C3%A1tuas%20na%20Pra%C3%A7a% 20da%20Rep%C3%BAblica http://portoarc.blogspot.pt/search/label/Pra%C3%A7a%20da%20R%C3%A9publica http://doportoenaoso.blogspot.pt/search?q=pra%C3%A7a+da+rep%C3%BAblica http://www.historiadeportugal.info/praca-da-republica-porto/ http://viasromanas.planetaclix.pt/ http://www.waymarking.com/waymarks/WMH7X4_Quartel_de_Santo_Ovdio_Port o_Portugal http://www.portoantigo.org/2009/02/quartel-de-santo-ovidio.html http://www.exercito.pt/sites/CmdPess/Historial/Paginas/default.aspx 63