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Como escrever um bom parágrafo | Aula Sandra Portugal | 18/02/2014

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Como escrever um bom parágrafo | Aula Sandra Portugal | 18/02/2014

  1. 1. Universidade das Quebradas Linguagem e Expressão
  2. 2. Universidade das Quebradas http://www.youtube.com/watch?v=suQV83hsJGk Linguagem e Expressão
  3. 3. Universidade das Quebradas 1ª parte Como iniciar um parágrafo Linguagem e Expressão
  4. 4. Universidade das Quebradas Declaração A globalização é o estágio supremo da internacionalização. O processo de intercâmbio entre países, que marcou o desenvolvimento do capitalismo desde o período mercantil dos séculos 17 e 18, expandese com a industrialização, ganha novas bases com a grande indústria, nos fins do século 19, e, agora, adquire mais intensidade, mais amplitude e novas feições. O mundo inteiro torna-se envolvido em todo tipo de troca: técnica, comercial, financeira, cultural. Milton Santos Por uma globalização mais humana. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u351805.shtml Linguagem e Expressão
  5. 5. Universidade das Quebradas Indagação E se o imaginário da grande maioria das pessoas fosse diferente, se fosse negro e povoado por grandes personagens como os faraós? Decidi dar a um dos meus filhos o nome de um faraó do Império do Antigo Egipto, Khephren, pois desejava transmitir-lhe uma perspectiva mais vasta da História. Para que, através do seu nome de baptismo, soubesse que a história dos povos negros não se resume à escravatura. Lilian Thuram As minhas estrelas negras: de Lucy a Barack 0bama. Lisboa: Tinta-da-china, 2013, p. 25. Linguagem e Expressão
  6. 6. Universidade das Quebradas Definição O português afro-brasileiro designa aqui uma variedade constituída pelos padrões de comportamento linguístico de comunidades rurais compostas em sua maioria por descendentes diretos de escravos africanos que se fixaram em localidades remotas do interior do país, praticando até os dias de hoje a agricultura de subsistência. [...]Dessa forma, o português afro-brasileiro guardaria uma especificidade no universo mais amplo do português popular rural brasileiro (ou, mais precisamente, norma popular rural do português brasileiro), não apenas pelas características sócio-históricas próprias às comunidades em que ele é falado, mas, sobretudo, pelas características linguísticas que o distinguiriam das demais variedades do português popular do Brasil (ou melhor, da norma popular brasileira). O português afro-brasileiro. Dante Lucchesi, Alan Baxter, Ilza Ribeiro (orgs.). Salvador: EDUFBA, 2009, p. 32. Linguagem e Expressão
  7. 7. Universidade das Quebradas 2ª parte Como se estrutura um parágrafo Linguagem e Expressão
  8. 8. Universidade das Quebradas Explanação da declaração inicial Falar uma língua é assumir um mundo, uma cultura. O antilhano que quer ser branco o será tanto mais na medida em que tiver assumido o instrumento cultural que é a linguagem. Lembro-me, há pouco mais de um ano, em Lyon, após uma conferência onde eu havia traçado um paralelo entre a poesia negra e a poesia europeia, de um amigo francês me dizendo calorosamente: “No fundo você é um branco”. O fato de ter estudado um problema tão interessante através da língua do branco me atribuía o direito de cidadania. Frantz Fanon Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira . Salvador : EDUFBA, 2008, p.50. Linguagem e Expressão
  9. 9. Universidade das Quebradas Contraste Em nenhuma história do mundo se encontram páginas como as que se têm escrito ultimamente em nossa terra. A esses fazendeiros pródigos, que atiram pela janela fora a carne tarifada de seus cativos, carne que era a sua fortuna legal, porque era gênero de valor no mercado da desumanidade antiga e da afronta à moral e à civilização; a esses fazendeiros, que precedem a lei para afirmar que nunca, em nossa pátria, o interesse se colocará diante da Justiça, a rebeldia diante da razão, correspondem os libertos que, tendo parecido acumular ódios de três séculos, demonstram que nunca souberam senão sofrer resignados, que não viram, no seu martírio, um crime de opressores, mas uma tremenda e inexplicável fatalidade; os libertos que devendo ter aprendido na escravidão a anarquia, provam ao contrário que lá mesmo conservaram intactos o patriotismo e o amor da ordem, e saem do cativeiro para cooperar na obra do bem-estar geral, tanto que se iniciam na vida cedendo em favor da produção uma parte dos direitos da sua liberdade: - o salário. José do Patrocínio Cidade do Rio, 30/04/1888. Linguagem e Expressão
  10. 10. Universidade das Quebradas Exemplo Os capoeiras estavam sempre presentes nos momentos de rebeldia na cidade, bem como nos momentos de fuga das senzalas e na proteção aos quilombos, marcando sempre, com sua presença, à maneira das camadas subalternizadas, o processo histórico no Brasil. Na chegada de D. João VI, por exemplo, quando houve o famoso desalojamento da população, para que surgissem habitações para a Família Real, o povo, descontente, saiu às ruas, com os capoeiras à frente, derrubando os guardas reais. O mesmo fizeram nas revoltas negras baianas, enfrentando e derrubando aqueles que prendiam alguns de seus companheiros. Júlio Tavares Dança de guerra – arquivo e arma. Belo Horizonte: Nandyala, 2012, p.118-119. Linguagem e Expressão
  11. 11. Universidade das Quebradas Enumeração A situação contemporânea revela, entre outras coisas, três tendências: 1. uma produção acelerada e artificial de necessidades; 2. uma incorporação limitada de modos de vida ditos racionais; 3. uma produção ilimitada de carência e escassez. Milton Santos Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. RJ: Record, 2008, p. 129. Linguagem e Expressão
  12. 12. Universidade das Quebradas Analogia Nada é pior em uma batalha do que não saber por onde vem o inimigo - a sua verdadeira posição. Uma das maiores invenções do arsenal de guerra dos Estados Unidos é o avião bombardeiro B-2 “Stealth” (furtivo), o qual não é notado pelos radares. O poder bélico desse avião é imenso, pois este chega de forma invisível até o território inimigo e por isto é temido pelos estragos que pode causar aos adversários. O negro brasileiro enfrenta em seu cotidiano um oponente deste porte. Poucos têm um radar que consiga captar de maneira precisa de onde partem as dificuldades que bombardeiam continuamente os negros. A invisibilidade da questão racial do negro brasileiro é incontestável. Inúmeros estudiosos a confirmam em seus trabalhos. Hélio Santos Discriminação racial no Brasil http://www2.tjce.jus.br:8080/esmec/wp-content/uploads/2008/10/discriminacao_racial_no_brasil.pdf Linguagem e Expressão
  13. 13. Universidade das Quebradas Causa e efeito Os longos dez anos de guerras alteraram definitivamente a vida daqueles homens que pegaram em armas mediante promessas de liberdade e que, cientes das modificações que suas participações acarretaram na estrutura da sociedade imperial e escravocrata, reivindicavam, cada qual da sua forma, maiores espaços sociais. No entanto, mesmo que as soluções tomadas nem sempre tenham sido positivas, o fato de escravos terem participado de guerras como soldados, por si só, provocou - a longo prazo - alterações importantes na legitimidade do equilíbrio social escravista dos oitocentos, contribuindo para seu enfraquecimento nas décadas seguintes. Daniela Vallandro de Carvalho Remeto para a Corte os pretos por achar perigosa a conservação deles na Província: as trajetórias de libertos pela Guerra (Revolução Farroupilha, séc. XIX). Caminhos da liberdade: Histórias da abolição e do pós-abolição no Brasil. Martha Abreu e Matheus Serva Pereira (orgs.) . Niterói : PPGHistória - UFF, 2011, p. 209. Linguagem e Expressão
  14. 14. Universidade das Quebradas Para concluir Se queremos realmente mudar a nossa sociedade e combater o racismo, a discriminação positiva ou o comunitarismo não são o caminho a seguir. Só uma mudança de imaginário poderá aproximar-nos e derrubar as barreiras culturais que nos separam. Só então será possível transpor o grande obstáculo que se esconde por detrás de termos e expressões como “minoria visível”, “diversidade” – os “vós” e os “nós” determinados pela cor da pele. Lilian Thuram As minhas estrelas negras: de Lucy a Barack Obama. Lisboa: Tinta-da-china, 2013, p. 17. Linguagem e Expressão

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