SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 22
Downloaden Sie, um offline zu lesen
´                ´
           A MATEMATICA DO ENSINO MEDIO
                                Volume 1


         Solu¸oes dos Exerc´
             c˜            ıcios do Cap´
                                       ıtulo 5


5.1. Menor do que o dobro, pois na segunda metade da corrida n˜o foi
                                                                 a
cobrada a bandeirada. Algebricamente: se f (x) = ax + b ent˜o f (2x) =
                                                           a
2ax + b enquanto 2 · f (x) = 2ax + 2b.

5.2. Ao dizer que “a escala ´ linear”, estamos afirmando que a deslocamen-
                            e
tos iguais ao longo da linha correspondem acr´scimos iguais nos n´meros
                                                e                  u
acima dessa linha. Se x ´ a distˆncia de um ponto ao extremo esquerdo da
                         e       a
linha e f (x) ´ o n´mero acima desse ponto, ent˜o f (x) = ax + b. Como
              e    u                              a
f (0) = 17 e f (8) = 59, temos b = 17 e 8a + 17 = 59, donde a = 5, 25.
Portanto f (3) = 3 × 5, 25 + 17 = 32, 75.

5.3. Temos N = aC + b. Sabemos que 0 = 18a + b e 100 = 43a + b. Logo
a = 4 e b = −72. Segue-se que N = 4C − 72. Da´ C = 100 ⇒ N = 328.
                                             ı

5.4. O volume V (t) de agua na caixa no instante t ´ V (t) = 1000 − at.
                         ´                           e
Sabemos que V (6) = 850, logo 1000 − 6a = 850 e da´ a = 25. Portanto
                                                      ı
1000 − 25t = 500 ⇒ t = 20, ou seja, a agua ficar´ pela metade ap´s 20
                                        ´         a               o
horas, o que ocorrer´ as 8 da manh˜ do dia seguinte.
                    a`            a

5.5. Podemos imaginar que o garoto come¸ou com um palito (vertical) e,
                                           c
para cada quadrado que armou, precisou de 3 palitos. Logo, para fazer n
quadrados ele precisou de 3n+1 palitos. Alternativa: ele usou 4 palitos para
fazer o primeiro quadrado e mais 3 para fazer cada quadrado subseq¨ente.
                                                                      u
Assim, n quadrados requerer˜o 4 + 3(n − 1) = 3n + 1 palitos.
                            a

5.6. a) Um oper´rio, trabalhando as mesmas 8 horas di´rias, construiria
                a                                      a
o mesmo muro em 5 × 3 = 15 dias, logo 5 oper´rios, em iguais condi¸oes,
                                              a                    c˜
fariam o mesmo servi¸o em 15 ÷ 5 = 3 dias. Se o muro tivesse 15 metros,
                    c
esses mesmos 5 oper´rios, nas mesmas condi¸oes, terminariam o trabalho
                   a                       c˜
em (3/36) × 15 = 5/4 dias. Finalmente, esses 5 oper´rios, trabalhando 6
                                                   a
2


                                                                4
                                                                    8
horas por dia (em vez de 8) completariam o muro de 15 metros em 5 × 6 =        5
                                                                               3
dias (1 dia e 4 horas).
   b) As hip´teses utilizadas implicitamente acima foram de que o tempo
             o
necess´rio para fazer o muro ´ diretamente proporcional ao tamanho do
      a                        e
mesmo e inversamente proporcional ao n´mero de oper´rios e ao n´mero
                                         u             a          u
de horas di´rias de trabalho.
           a
   c) D = k · NC , onde k ´ a constante de proporcionalidade. Sabemos
                 ·H         e
                                                             36
que, pondo C = 36, N = 3 e H = 8, temos D = 5. Ent˜o 5 = k · 3·8 , donde
                                                      a
k = 10 . Portanto, a f´rmula procurada ´ D = 10 · NC .
     3                o                e      3    ·H

5.7. a) F = k · m1 m2 /d2
    b) pv = c · t
    c) r = k · /s
    d) ∆ = k · · ∆t

5.8. Temos Y = k/X, onde k ´ a constante de proporcionalidade. Seja
                              e
     125
X = 100 X = 4 X. Ent˜o Y = X = 4 X = 4 Y = 80% de Y . Logo Y sofre
             5
                     a        k
                                 5
                                   k
                                      5
um decr´scimo percentual de 20%.
       e

5.9. A fun¸ao afim a que se refere o enunciado ´ f (x) = a1 + (n − 1)r,
            c˜                                e
onde r ´ a raz˜o da P.A., mas o exerc´ n˜o precisa desta f´rmula para
        e      a                       ıcio a             o
ser resolvido. Basta saber que f existe.
    a) Esse trap´zio tem altura 1 e base m´dia ai , logo sua area ´ 1 · ai = ai .
                e                         e                  ´    e
   b) a1 + · · · + an ´ a area desse trap´zio maior porque ele ´ a justaposi¸ao
                      e ´                e                     e            c˜
dos trap´zios de altura 1 considerados no item anterior.
        e
         a1 +an
    c)      2     ´ a base m´dia do trap´zio maior porque
                  e         e           e

                   a1 + a n   f (1) + f (n)   f (1 − 1 ) + f (n + 1 )
                                                     2            2
                            =               =
                      2             2                    2
pois a fun¸ao afim f tem a propriedade f (x − h) + f (x + h) = f (x) + f (x ).
          c˜
Como a altura desse trap´zio ´ n + 2 − 1 = n, o resultado segue-se.
                        e    e     1
                                       2

5.10. Seja d o n´mero de degraus da escada, a qual sobe com a velocidade
                u
de s segundos para cada degrau. Ficando parada, a pessoa leva ds segundos
para subir a escada. Logo, pelos dados do problema,

                        (d − 5)s = 30     e   (d − 10)s = 20.
3

            30    20
Assim s = d−5 = d−10 e da´ 30d − 300 = 20d − 100 o que resulta em d = 20.
                         ı
A escada tem 20 degraus, gasta s = 20/(d − 10) = 20/10 = 2 segundos
para subir cada degrau. Logo, o tempo normalmente gasto no percurso ´   e
de 2 × 20 = 40 segundos.

5.11. Na 5a loja, Augusto gastou metade do que tinha e ainda lhe sobraram
22 reais. Logo entrou na 5a loja com 44 reais. Ao entrar na 4a loja, ele
tinha 88 reais; na 3a tinha 176; na 2a , 352; na 1a 704. Augusto come¸ou
                                                                       c
as compras com R$ 704,00. (Supondo um s´ estacionamento para todas as
                                             o
lojas. Caso pagasse o estacionamento ap´s cada compra a resposta seria
                                           o
R$ 764,00.)

5.12.

5.13. 25 + x + x = 95, x = 35, 25 + 35 = 60. Com 60 anos .

5.14. A m´dia antes da prova final ´ (4 · 2 + 6 · 3)/5 = 5, 2. A nota n que
            e                            e
ele precisa tirar satisfaz (5, 2 · 3 + n · 2)/5 ≥ 5. Da´ n ≥ 4, 7.
                                                       ı,

5.15. Sejam A, B e C respectivamente o n´mero de reais que Arnaldo,
                                             u
Beatriz e Carlos possuiam. Foram feitas 3 transferˆncias. Ap´s a primeira,
                                                  e         o
as quantias com que eles ficaram (sempre na ordem alfab´tica) foram A −
                                                          e
B − C, 2B, 2C. Ap´s a segunda opera¸ao: 2A − 2B − 2C, 2B − (A −
                     o                  c˜
B − C) − 2C, 4C, ou seja: 2A − 2B − 2C, 3B − A − C, 4C. E, no final:
4A − 4B − 4C, 6B − 2A − 2C, 4C − (2A − 2B − 2C) − (3B − A − C), isto ´: e
4A − 4B − 4C, 6B − 2A − 2C e 7C − A − B. Agora ´ s´ resolver o sistema:
                                                    e o
                        
                        4A − 4B − 4C = 16
                        
                        
                        
                          −2A + 6B − 2C = 16
                        
                        
                        −A − B + 7C = 16,
                        


o que nos d´ A = 26 reais, B = 14 reais e C = 8 reais.
           a
   Fazer tamb´m a solu¸ao via “tr´s-pra-diante”, como no Exerc´ 5.11.
             e        c˜         a                            ıcio

5.16. Sejam v a velocidade do carro que sai de A e w a velocidade do
carro que sai de B (medidas em metros p/minuto). Ap´s t minutos de
                                                     o
viagem eles se encontram a 720m de A. Ent˜o vt = 720 e, chamando
                                            a
de d a distˆncia entre A e B, temos (com o mesmo t) wt = d − 720.
           a
4

                     v    720
Eliminando t, vem: w = d−720 . Seja t o tempo decorrido desde o in´
                                                                  ıcio
do percurso at´ o segundo encontro dos carros. Levando em conta os 10
              e
minutos em que cada carro esteve parado, temos v(t − 10) = d + 400 e
w(t − 10) = 2d − 400. Dividindo membro a membro estas duas igualdades
        v     d+400                           720     d+400
resulta w = 2d−400 . Comparando, obtemos d−720 = 2d−400 . Segue-se
imediatamente que d = 1760.

5.17. Seja t minutos o tempo gasto pelo pedestre para ir de A a B. At´  e
chegar a B, ele foi ultrapassado por 16 trens (contando com o ultimo, que
                                                              ´
chegou junto com ele). Este ultimo trem saiu de A 16 × 3 = 48 minutos
                              ´
ap´s o pedestre, logo levou t − 48 minutos para ir de A a B. Sejam v a
  o
velocidade do pedestre e w a dos trens. Ent˜o w(t − 48) = vt = 3km.
                                            a
   Por outro lado, o primeiro trem que cruzou com o pedestre (na dire¸ao
                                                                     c˜
contr´ria) saiu de B 22 × 3 = 66 minutos antes do trem que estava saindo
     a
de B no momento em que chegava o pedestre. Logo, o tempo que aquele
primeiro trem gastou para ir de B at´ A foi 66 − t minutos. (Saiu h´ 66
                                     e                              a
minutos mas j´ chegou h´ t minutos.) Ent˜o w(66 − t) = vt = 3km.
               a         a               a
    Assim, t−48 = 66−t, donde t = 57 minutos e t−48 = 9 minutos. Como
w(t − 48) = 3k, segue-se que w = 1 min = 20km/h. A velocidade dos trens
                                  3
                                     km

                                                                  3
´, portanto, 20km por hora. A velocidade do pedestre ´ v = 3/t = 57 km
e                                                    e
por minuto, ou seja 180 km/h = 60 hora .
                     57         19
                                    km


5.18. a) Desloque o gr´fico uma unidade para baixo.
                      a
     b) Idem uma unidade para a direita.
     c) Imagem refletida do gr´fico em torno do eixo Y .
                             a
    d) Duas semi-retas com origem no ponto (1, −2). Uma passa pelo ponto
(0, 2) e a outra por (2, 0).
                                             1
    e) Duas semi-retas com origem no ponto ( 2 , −1). Uma passa por (0, 1)
e a outra por (1, 0).
   f) Uma figura W , formada a partir do gr´fico de f , refletindo a parte
                                          a
que tem y < 0 em torno do eixo X.
   g) A parte do gr´fico que tem x > 0 mais a reflex˜o dessa mesma parte
                   a                              a
em torno do eixo Y .
     h) O gr´fico de f , com a parte que tem y < 0 substitu´ pelo intervalo
            a                                             ıda
[ 1 , 2]
  2    do eixo X.
5

5.19. a) ∅;     b) R;    c) x < 8/3;       d) x > 1;       e) x ∈ {1, 3};   f)
−2 ≤ x ≤ 1;
  5
         2     g) x = ± 2 ; h) x ∈ [ 2 , 1] ∪ [ 3 , +∞).
                        3            1
                                                2
                          1
5.20. x ∈ [0, 1) ∪ (−∞, − 2 )
5.21. [8/3, +∞)
5.22. a) O angulo reto com v´rtice no ponto ( 3 , 5 ) e lados passando pelos
            ˆ                  e                2 2
pontos (−1, 0) e (4, 0).
    b)As semi-retas horizontais S = {(x, −2); x ≤ −1} e S = {(x, 2); x ≥
1}, juntamente com o segmento de reta que liga os pontos A = (−1, −2) a
B = (1, 2), os quais s˜o as origens dessas semi-retas.
                      a
5.23. a) O quadrado cujos v´rtices s˜o os pontos A = (1, 0), B = (0, 1),
                            e        a
C = (−1, 0) e D = (0, −1).
   b) As duas retas y = x + 1 e y = x − 1.
5.24. a) No intervalo [0, 3), o gr´fico coincide com o da fun¸ao y = 4x. No
                                  a                         c˜
intervalo [3, +∞), o gr´fico ´ o da fun¸ao y = 3, 6x.
                        a    e          c˜
    b) Se f (x) ´ o pre¸o de x quilos, pede-se o gr´fico da fun¸ao m(x) =
                e       c                          a           c˜
f (x)/x. Para 0 ≤ x < 3, m(x) ´ constante, igual a 4, e para x ≥ 3,
                                    e
m(x) = 3, 6.
                                           4
    c) Se 2, 7 < x < 3 ent˜o, pondo x = 3,6 x, temos x > x e f (x ) = 3, 6x
                          a
(pois x > 3) portanto f (x ) = 4x = f (x).
5.25. a) O consumidor paga 12 reais pelos trˆs primeiros quilos e 3,6 reais
                                               e
por cada quilo a seguir. Se f (x) ´ o pre¸o de x quilos ent˜o f (x) = 4x para
                                  e      c                 a
0 ≤ x ≤ 3 e f (x) = 12 + 3, 6(x − 3) para x > 3.
   b) f (x)/x = 4 para 0 < x ≤ 3 e 1,2+3,6x = 3, 6 + 1,2 para x > 3.
                                         x              x
6

    c) 12 + 3, 6(x − 3) = 15 ⇒ x = 3, 83 kg.

5.26. Se f (x) ´ o imposto a pagar para uma base de c´lculo de x reais
                e                                         a
temos f (x) = 0 se 0 ≤ x ≤ 900, f (x) = 0, 15x − 135 para 900 < x ≤ 1800 e
f (x) = 0, 25x − 315 para x > 1800.




5.27. a) As parcelas a deduzir s˜o 0, 1320, 3207, 6 e 17468, 1.
                                a
    b) 0, 26 · 5000 = 1300.
    c) N˜o.
        a
   d) Em cada faixa de renda, devemos ter ax − p = b(x − q) = bx − bq,
                                  p
para todo x. Ou seja: b = a e q = a · Assim:
    – At´ 8800: b = 0, q arbitr´rio
        e                      a
    – De 8800 a 17160: b = 15%, q = 8800
    – De 17160 a 158450: b = 26%, q = 12336, 92
    – Mais de 158450: b = 35%, q = 49908, 86
    f) Inicialmente, calculamos o IR nos pontos de mudan¸a de faixa:
                                                        c


                              Renda      I.R
                               8800       0
                              17160    1254,24
                              158450   37983,40

   Logo, um IR igual a R$ 20.000,00 ´ pago na faixa de tributa¸ao de
                                      e                             c˜
17160 a 158450. A renda correspondente satisfaz 0, 26x − 3207, 60 = 20000,
ou seja, ´ igual a R$ 89.260,00.
         e
7

5.28. a)                   
                           0, 10n, se 1 ≤ n ≤ 19
                           
                           
                           
                    f (x) = 0, 08n, se 20 ≤ n ≤ 49
                           
                           
                           0, 06n, se n ≥ 50
                           




    b) A distor¸ao consiste no fato de que ´ mais barato fazer, por exemplo,
               c˜                          e
20 c´pias (R$ 1,60) do que 19 c´pias (R$ 1,90). Uma escala mais razo´vel
     o                           o                                      a
seria:
   – 0,10 por c´pia, pelas primeiras 19 c´pias
               o                         o
   – 0,08 por c´pia adicional, at´ 49 c´pias
               o                 e     o
   – 0,06 por c´pia adicional, a partir da 50a c´pia
               o                                o

Nota: Estamos substituindo o exerc´ 5.29 por este outro, que aparecer´
                                     ıcio                            a
a partir da 9 a edi¸ao com o enunciado abaixo:
                   c˜

5.29. Resolva as seguintes equa¸oes:
                               c˜
   a) |x − 2| = 2x − 1;   b) |3x − 6| = x + 3;   c) |x − 2| = x − 3.
5.29a) Procuremos, separadamente, as solu¸oes x ≥ 2 e as x ≤ 2. Se x ≥ 2
                                         c˜
a equa¸ao dada ´ x − 2 = 2x − 1, logo x = −1. Portanto n˜o h´ solu¸oes
       c˜       e                                         a a       c˜
x ≤ 2. Se x ≤ 2 ent˜o temos 2 − x = 2x − 1, logo x = 1, que ´ menor do
                    a                                        e
que 2. Portanto a solu¸ao ´ x = 1.
                      c˜ e
   b) Novamente, separemos os casos. Se 3x−6 ≥ 0 (isto ´, se x ≥ 2) ent˜o
                                                       e               a
a equa¸ao ´ 3x − 6x + 3, donde x = 4,5, uma boa solu¸ao. Se 3x − 6 ≤ 0
      c˜ e                                           c˜
8

(ou seja, x ≤ 2) ent˜o ficamos com 6 − 3x = 3, donde x = 3/4, que tamb´m
                    a                                                   e
serve, pois 3/4 < 2. Portanto a equa¸ao dada admite duas ra´
                                    c˜                     ızes: 4,5 e 3/4.
   c) Se x ≥ 2 ent˜o temos x − 2 = x − 3, sem solu¸ao. Se x ≤ 2, ficamos
                   a                              c˜
com 2 − x = x − 3 e da´ x = 2, 5, que ´ maior do que 2. Logo a equa¸ao
                       ı              e                             c˜
dada n˜o tem ra´
      a         ızes.
                                    α
5.30. a) Se a ≤ x ≤ c, f (x) =      2 [d   − c − x + c + x − d] = 0.
                            α
    Se c ≤ x ≤ d, f (x) =   2 [d   − c + x − c + x − d] = α(x − c).
                                                                D
    Como f (d) = D temos α(d − c) = D, ou seja, α =            d−c .
                            α
    Se d ≤ x ≤ b, f (x) =   2 [d   − c + x − c − x + d] = α(d − c) = D.
    O segundo caso ´ an´logo.
                   e a
    b) Se a fun¸ao poligonal f : [a, b] → R ´ afim em cada um dos intervalos
                  c˜                             e
[ti−1 , ti ], com a = t0 < t1 < · · · < tn = b, afirmamos que f = c + ϕ1 + · · · +
ϕn , onde c = f (a) e cada ϕi : [a, b] → R ´ a fun¸ao-rampa igual a zero no
                                                e       c˜
intervalo [a, ti−1 ] e igual a f (ti ) − f (ti−1 ) no intervalo [ti , b]. No caso da
fun¸ao f cujo gr´fico ´ a Figura 24, temos c = 0 e f = ϕ1 + ϕ2 + ϕ3 , onde
    c˜              a     e
as fun¸oes-rampa ϕ1 , ϕ2 ϕ3 tˆm os seguintes gr´ficos:
         c˜                        e                   a




    c) A primeira observa¸ao resulta imediatamente dos itens a) e b). Quanto
                         c˜
9

a fun¸ao f da Figura 24, o item a) nos diz que
`    c˜
                                   1
                            ϕ1 (x) = (1 + |x + 1| − |x|),
                                   2
                                     1
                          ϕ2 (x) = − (1 + |x| − |x − 1|)
                                     2
                                   1
                        e ϕ3 (x) = (3 + |x − 1| − |x − 4|).
                                   2
Portanto
                                          1
f (x) = ϕ1 (x) + ϕ2 (x) + ϕ3 (x) =          (3 − 2|x| + 2|x − 1| + |x + 1| − |x − 4|).
                                          2
                               rb               rb
5.31. Seja f (x) = ra x + b1 − ra a1 , sendo ra e rb as raz˜es das progress˜es  o            o
(a1 , a2 , . . . , an , . . . ) e (b1 , b2 , . . . , bn , . . . ), respectivamente. A fun¸ao f ´
                                                                                         c˜    e
                          rb               rb            rb                    rb
afim e f (an ) = ra an + b1 − ra a1 = ra (an − a1 ) + b1 = ra [(n − 1)ra ] + b1 =
b1 + (n − 1)rb = bn .
     A unicidade ´ obvia pois s´ existe uma fun¸ao afim f tal que f (a1 ) = b1
                          e´                  o                        c˜
e f (a2 ) = b2 .

5.32. Para x quilˆmetros, A cobra 100 + x reais e B cobra 200 + 0, 8x reais.
                 o
O pre¸o de B ser´ menor que o de A para 200 + 0, 8x < 100 + x, ou seja,
     c           a
para x > 500.
   Para quilometragem superior a 500km, B ´ mais vantajosa.
                                              e
   Para quilometragem inferior a 500km, A ´ mais vantajosa.
                                            e

5.33. A afirma¸ao feita decorre do fato de que, para n ∈ Z, tem-se n · x
                 c˜
racional se, e somente se, x ´ racional. Evidentemente, a fun¸ao f n˜o ´
                             e                               c˜     a e
mon´tona.
     o

5.34. Para todo x ∈ R, como sen[2π(x + 1)] = sen(2πx), segue-se que
f (x + 1) − f (x) = 7, portanto a seq¨ˆncia f (x), f (x + 1), . . . , f (x + n), . . .
                                     ue
´ uma progress˜o aritm´tica de raz˜o 7. A maneira mais r´pida de ver
e                a        e           a                               a
que f ´ crescente ´ usar o C´lculo Diferencial. A derivada de f ´ f (x) =
       e           e          a                                           e
7 + 2π · cos(πx). Como |2π · cos(πx)| ≤ 2π < 7, tem-se f (x) > 0 para todo
x, logo f ´ crescente.
           e
´                ´
            A MATEMATICA DO ENSINO MEDIO
                                 Volume 1


         Solu¸oes dos Exerc´
             c˜            ıcios do Cap´
                                       ıtulo 6


6.1. a) Como (3,5) ´ o v´rtice, a equa¸ao pode ser escrita y = a(x − 3) 2 + 5.
                    e    e            c˜
Como (5,13) pertence a par´bola, 13 = a(5 − 3)2 + 5 e a = 2. Portanto,
                       `     a
y = 2(x − 3) 2 + 5 = 2x2 − 12x + 23. A resposta ´ f (x) = 2x2 − 12x + 23.
                                                 e
    b) Adotando um novo sistema de coordenadas X, Y , com eixos nas retas
do desenho, o v´rtice da par´bola passa a ser o ponto (0, −8) e o ponto (2, 0)
                e           a
pertence a par´bola. A equa¸ao pode ser escrita Y = a(X − 0) 2 − 8. Como
          `    a             c˜
(2, 0) pertence a par´bola, 0 = a(2 − 0)2 − 8 e a = 2. Portanto, nesse
                 `    a
sistema a equa¸ao ´ Y = 2(X − 0)2 − 8 = 2X 2 − 8.
               c˜ e
No sistema de coordenadas do enunciado, a equa¸ao ser´ da forma y + k =
                                                    c˜   a
        2 − 8. Como os pontos (1, 0) e (−2, 3) pertencem a par´bola, temos
2(x
 + h)                                                     `    a
9 + k = 2(1 + h)2 − 8
                              . Subtraindo as equa¸oes, obtemos 6 = 12h−6.
                                                    c˜
3 + k = 2(−2 + h)2 − 8
Da´ h = 1 e, substituindo na primeira equa¸ao, k = −9. A equa¸ao da
   ı,                                            c˜                   c˜
par´bola ´ y−9 = 2(x+1)
    a     e                2 −8, isto ´, y = 2x2 +4x+3. Observe que o v´rtice
                                      e                                e
da par´bola ´ o ponto (−1, 1) e que a figura n˜o tem as propor¸oes corretas,
      a      e                                  a              c˜
pois o ponto (1, 9) est´ duas unidades a direita do v´rtice a figura mostra
                        a                  `           e
esse ponto um pouco mais abaixo e a esquerda da sua posi¸ao correta. A
                                         `                   c˜
resposta ´ f (x) = 2x
         e            2 + 4x + 3.


6.2. a1 < 0, a2 > 0 e a3 > 0 pois a primeira est´ com a concavidade
                                                        a
para baixo e as outras est˜o com a concavidade voltada para cima. c 1 > 0,
                          a
c2 < 0 e c3 > 0, pois c = f (0) e a primeira e a terceira par´bolas cortam
                                                               a
o eixo vertical em sua parte positiva e a segunda o faz na parte negativa.
                     e      e b
Como a abscissa do v´rtice ´ − 2a , a e b tˆm sinais iguais quando a abscissa
                                           e
do v´rtice ´ negativa e tˆm sinais contr´rios quando a abscissa do v´rtice
     e     e             e                a                            e
´ positiva. Portanto a e b tˆm sinais contr´rios na primeira e na terceira
e                            e               a
par´bolas e tˆm sinais iguais na segunda par´bola. Logo, b1 > 0, b2 > 0 e
   a          e                                a
b3 < 0.
11

6.3. a) f (x) = x2 − 8x + 23 = x2 − 8x + 16 + 7 = (x − 4)2 + 7. N˜o h´a a
ra´
  ızes reais, o eixo de simetria ´ a reta x = 4 e o valor m´
                                 e                         ınimo ´ 7.
                                                                 e
    b) f (x) = 8x − 2x2 = −2(x2 − 4x) = −2(x2 − 4x + 4 − 4) = −2[(x − 2)2 −
4] = −2(x − 2)2 + 8. O eixo de simetria ´ a reta x = 2, o valor m´ximo ´ 8
                                          e                         a     e
e as ra´ızes s˜o os valores para os quais (x − 2)
              a                                   2 = 4, ou seja, x − 2 = ±2.

As ra´ızes s˜o x1 = 4 e x2 = 0.
            a

6.4. Uma homotetia (semelhan¸a) de raz˜o k (e centro na origem) trans-
                                 c        a
forma o ponto (x, y) no ponto (X, Y ) = (kx, ky) e transforma a par´bola
                                                                      a
y = ax  2 na par´bola Y = X 2 , ou seja, Y = a X 2 . Portanto, as par´bolas
                a                                                    a
                      k      k                 k
y = ax  2 e y = a x2 s˜o semelhantes e a raz˜o de semelhan¸a ´ k tal que
                       a                      a              c e
                  1
      a                 1
ai = k , ou seja, k = a1 · Logo, as par´bolas do problema s˜o semelhantes
                                       a                    a
entre si. Como qualquer par´bola pode ter equa¸ao da forma y = ax 2 , bas-
                              a                  c˜
tando par isso escolher convenientemente o sistema de eixos, concloui-se
que quaisquer duas par´bolas s˜o semelhantes entre si.
                          a     a

6.5. Trace a bissetriz do primeiro quadrante. Isso pode ser feito porque n˜o
                                                                          a
depende da escala dos eixos. O ponto de interse¸ao (distinto da origem) da
                                                 c˜
bissetriz com a par´bola ´ (0, 5; 0, 5). Dobre a abscissa desse ponto e vocˆ
                    a      e                                                e
obter´ a unidade procurada.
      a

6.6. O v´rtice da par´bola y = x2 − 4x + 3 ´ (2, −1), que corresponde ao
         e           a                      e
ponto mais baixo do gr´fico. E
                       a      ´ claro que quanto mais afastado do v´rtice
                                                                   e
estiver um ponto, mais alto ele estar´.
                                     a
Em [1,4], o m´ınimo ocorre em x = 2 e ´ igual a −1; o m´ximo ocorre em
                                       e               a
x = 4 e ´ igual a 4
        e           2 − 4 · 4 + 3 = 3.

               ınimo ocorre em x = 6 e ´ igual a 62 − 4 · 6 + 3 = 15; o
Em [6, 10], o m´                          e
m´ximo ocorre em x = 10 e ´ igual a 10
 a                         e           2 − 4 · 10 + 3 = 63.


                                                                  x1 +x2 2       x2 +x2
6.7. a) Provemos inicialmente que, se x1 = x2 , ent˜o
                                                   a                         <      2 ·
                                                                                  1   2
                                                                     2
Ora,

                      2                                       2
x2 + x 2
 1     2   x1 + x 2           x2 − 2x1 x2 + x2
                               1             2     x1 − x 2
         −                =                    =                  > 0, se x1 = x2 .
   2          2                      4                2
12

Se x1 = x2 e a > 0 ent˜o
                      a

         x1 + x 2        x1 + x 2 2       x1 + x 2
     f              =a               +b
            2               2                2
                              x 2 + x2     x1 + x 2
                      +c<a 1         2
                                       +b            +c
                                  2            2
                      (ax2 + bx1 + c) + (ax2 + bx2 + c)
                         1                 2              f (x1 ) + f (x2 )
                    =                                   =                   ·
                                       2                          2
b) Provemos inicialmente que, se x1 = x2 e 0 < α < 1, ent˜o [αx1 + (1 −
                                                         a
α)x2 ] 2 < αx2 + (1 − α)x2 .
             1           2
Ora, αx2 + (1 − α)x2 − [αx1 + (1 − α)x2 ]2 = (α − α2 )x2 − 2α(1 − α)x1 x2 +
        1           2                                  1
(α − α2 )x2 = α(1 − α)[x1 − x2 ]2 > 0 se x1 = x2 e 0 < α < 1.
          2
Se x1 = x2 , 0 < α < 1 e a > 0, f [αx1 + (1 − α)x2 ] = a[αx1 + (1 − α)x2 ]2 +
b[αx1 + (1 − α)x2 ] + c < a[αx2 + (1 − α)x2 ] + b[αx1 + (1 − α)x2 ] + c =
                               1             2
αax2 +αbx1 +αc+(1−α)x2 +(1−α)bx2 +(1−α)c = αf (x1 )+(1−α)f (x2 ).
    1                      2

6.8. Solu¸˜o 1
         ca
    Se a = 2p + 1, b = 2q + 1 e c = 2r + 1 ent˜o b2 − 4ac = 4q(q + 1) − 16pr −
                                              a
8p−8r −3. Observe que q(q +1) ´ um produto de dois inteiros consecutivos
                                   e
e, de dois inteiros consecutivos, sempre um deles ´ par. Ent˜o 4q(q + 1) ´
                                                     e          a            e
m´ltiplo de 8. Tamb´m ´ m´ltiplo de 8 o n´mero −16pr − 8p − 8r. Logo,
  u                    e e u                  u
b2 = 4ac ´ 3 unidades menor que um m´ ltiplo de 8, ou seja, ´ um n´ mero
          e                               u                      e      u
que dividido por 8 d´ resto 5. Se um n´mero dividido por 8 der resto 0, 1,
                      a                  u
2, 3, 4, 5, 6, 7, seu quadrado dividido por 8 dar´ resto 0, 1, 4, 1, 0, 1, 4,
                                                    a
1, respectivamente. Nenhum quadrado perfeito d´ resto 5 quando dividido
                                                    a
por 8. Logo, b   2 − 4ac n˜o ´ quadrado perfeito e as ra´
                          a e                             ızes n˜o podem ser
                                                                a
racionais.

Solu¸˜o 2
    ca
    Suponhamos que a equa¸ao ax2 + bx + c = 0 admita uma raiz racional.
                             c˜
     p
Seja q a fra¸ao irredut´ que ´ igual a essa raiz. Como p satisfaz a equa¸ao,
            c˜         ıvel    e                          q               c˜
subsitutindo e simplificando obtemos ap     2 + bpq + cq 2 = 0. Os n´ meros p
                                                                     u
                                         p
e q n˜o podem ser ambos pares, pois q ´ irredut´
      a                                     e        ıvel. p e q n˜o podem
                                                                    a
ser ambos ´ ımpares, pois a soma de trˆs n´meros ´
                                      e u           ımpares, ap 2 + bpq + cq 2 ,

n˜o pode ser igual a zero. Ent˜o um dos n´meros p e q ´ par e o outro
 a                               a             u              e
´´
e ımpar. Nesse caso, duas das parcelas de ap    2 + bpq + cq 2 ser˜o pares e a
                                                                  a
13

outra ser´ ´
          a ımpar, o que far´ com que a soma seja ´
                            a                     ımpar. Isso ´ absurdo
                                                              e
pois ap 2 + bpq + cq 2 = 0.


6.9. a) No in´ıcio, quando o carretel da direita est´ vazio, uma volta ´ dada
                                                    a                  e
em pouco tempo; no final, quando grande parte da fita j´ est´ enrolada no
                                                           a   a
carretel da direita, passa-se mais tempo durante uma volta do carretel.
   b) A velocidade v de deslocamento da fita ´ constante.
                                            e
Se a espessura da fita ´ c, os raios (m´dios) das voltas s˜o r, r +c, r +2c, . . .
                      e               e                  a
e os comprimentos das voltas s˜o 2πr, 2π(r + c), 2π(r + 2c), . . . Os tempos
                                 a
gastos para enrolar essas voltas s˜o 2πr/v, 2π(r + c)/v, 2π(r + 2c)/v, . . .
                                   a
O tempo total para enrolar as n primeiras voltas ´
                                                 e

              2πr 2π(r + c) 2π(r + 2c)          2π[r + (n − 1)c]
      T (n) =     +          +          + ··· +
               v       v           v                   v
              2πr    πc            πc 2 π(2r − c)
            =     n+    n(n − 1) =   n +           n,
               v     v             v          v

que ´ da forma T (n) = an2 + bn.
    e
    c) Se T (n) = an2 +bn e T (100) = 555, T (200) = 1 176, T (300) = 1 863
e T (400) = 2 616, G(n) = T (n) = an + b e G(100) = 5, 55, G(200) = 5, 88,
                             n
G(300) = 6, 21 e G(400) = 6, 54.
Os pontos (100; 5, 55), (200; 5, 88), (300; 6, 21) e (400; 6, 54) s˜o colineares.
                                                                   a
Eles pertencem a reta v = 0, 003 3x + 5, 22. Ent˜o, a = 0, 0003 3 e b =
                 `                                     a
5, 22.    G(n) = 0, 003 3n + 5, 22 e T (n) = 0, 0033n2 + 5, 22n. E claro  ´
que houve um pouco de sorte neste exerc´     ıcio. Na vida real, dificilmente as
leituras do contador em instantes prefixados seriam todas n´meros inteiros:
                                                                u
haveria erros de contagem de tempo, haveria erros de leitura do contador,
inevit´veis no caso de leituras n˜o-inteiras. Apesar de tudo, o modelo
       a                            a
G(n) = an + b ´ adequado se os pontos forem aproximadamente colineares.
               e
    d) T (1750) = 19 241, 25 e G(1900) = 21 831. T (1900) − T (1750) ∼         =
2 590. A resposta ´ 2 590s, ou seja, um pouco menos de 43min 10s.
                  e

6.10. a) n + 1. Cada nova reta que se tra¸a come¸a criando uma nova
                                           c       c
regi˜o e cria uma nova regi˜o ap´s cada interse¸ao com cada uma das n
    a                      a    o              c˜
retas j´ tra¸adas.
       a    c
   b) Rn+1 = Rn + n + 1. Como Rn+1 − Rn = n + 1 forma uma progress˜o
                                                                  a
14

aritm´tica, Rn ´ dado por uma fun¸ao polinomial do segundo grau em n.
     e         e                 c˜

Rn = (Rn − Rn−1 ) + (Rn−1 − Rm−2 ) + · · · + (R3 − R2 ) + (T2 − R1 ) + R1
                                            (n + 2)(n − 1)
     = n + (n − 1) + · · · + 3 + 2 + R1 =                  + R1
                                                  2
         n2 + n − 2     n2 + n + 2
     =              +2=            ·
             2              2

6.11. Cada nova circunferˆncia que se tra¸a intersecta cada uma das circun-
                           e              c
ferˆncias j´ tra¸adas em 2 pontos e, ap´s cada interse¸ao com cada uma das
   e       a    c                      o              c˜
n circunferˆncias j´ tra¸adas, cria uma nova regi˜o. Logo, R n+1 = Rn + 2n.
            e      a    c                        a
Da´ı,

R1 = (Rm − Rn−1 ) + (Rn−1 − Rn−2 ) + · · · + (R3 − R2 ) + (R2 − R1 ) + R1
                                                    [2(n − 1) + 2](n − 1)
     = 2(n − 1) + 2(n − 2) + · · · + 4 + 2 + R1 =                         + R1
                                                              2
     = n2 − n + r1 = n2 − n + 2.

6.12. Seja f (t) a posi¸ao, em metros, no instante t segundos.
                       c˜
               1   2 + bt + c. Como f (0) = 17, f (10) = 45 e f (20) = 81,
Temos f (t) = 2 at 
                     c = 17
                     
                     
                     
obtemos o sistema 50a + 10b + c = 45         . Substituindo c = 17, obte-
                     
                     
                     200a + 20b + c = 81
                     
    
    50a + 20b = 28
mos                       . Subtraindo da segunda equa¸ao o qu´druplo da
                                                        c˜     a
    200a + 20b = 64
primeira, obtemos −20b = −48, b = 2, 4.
Substituindo, resulta a = 0, 08. Temos f (t) = 0, 04t2 + 2, 4t + 17.
Da´ f (5) = 30, f (15) = 62 e f (25) = 102.
   ı,
6.13. Se f (t) ´ a posi¸ao no instante t, temos f (0) = 0, f (1) = 30,
                  e       c˜
f (2) = 55, f (3) = 75. Se a for¸a for constante, f (t) = at2 + bt + c.
                                c
                                                     
         c = 0
                                 c = 0
                                                      c = 0
                                                       
         
                                 
                                                      
                                                       
                                                     
         a + b + c = 30
                                 a + b = 30
                                                      1 + b = 30
                                                       

          4a + 2b + c = 55
                                4a + 2b = 55
                                                      2a = −5
                                                       
          
                                
                                                      
                                                       
                                                     
          9a + 3b + c = 75
                                9a + 3b = 75
                                                      6a = −15
                                                       
15

a = 2, 5 b = 32, 5 c = 0.
    a) Como o sistema tem solu¸ao, os dados s˜o compat´
                                 c˜           a            ıveis com a hip´tese
                                                                           o
da for¸a constante.
       c
    b) f (t) = −2, 5t2 + 32, 5t. Da´ f (5) = −2, 5 · 25 + 32, 5 · 5 = 100. Est´
                                    ı,                                        a
a 100m do ponto onde come¸ou a frenagem.
                               c
    c) A velocidade ´ f (t) = 2at + b = −5t + 32, 5. A velocidade ´ nula
                      e                                                  e
quando t = 6, 5. O ve´  ıculo demora 6,5 segundos para chegar ao repouso.
    d) f (0) = 32, 5 m/s.
6.14. a) (x − x1 )2 + (x − x2 )2 + · · · + (x − xn )2 = nx2 − 2(x1 + x2 + · · · +
           1      2           n e  ınimo para x = − 2a = x1 +x2 +···+xn ·
xn )x + (x2 + x2 + · · · + x2 ) ´ m´                   b
                                                                 n
    b) Suponhamos que x1 ≤ x2 ≤ · · · ≤ xn . A fun¸ao f (x) = |x − x1 | +
                                                         c˜
|x − x2 | + · · · + |x − xn | ´ uma fun¸ao poligonal, cujo gr´fico ´ formado
                               e         c˜                    a     e
por segmentos de reta tais que dois segmentos consecutivos tem um v´rtice e
em comum. Para x ≤ x1 , todos os valores absolutos s˜o iguais a (xi − x);
                                                           a
portanto, a inclina¸ao do gr´fico ´ igual a −n, para x ≤ x 1 . Para x1 ≤
                      c˜         a   e
x ≤ x2 , o primeiro valor absoluto ´ igual a |x1 − x|, sendo os demais iguais
                                     e
a |x − x|, para i = 2, . . . , n. Logo, a inclina¸ao ´ igual a −n + 2, neste
                                                  c˜ e
intervalo. Quando n ´ ´  e ımpar, a inclina¸ao troca de sinal (pasando de −1
                                            c˜
para 1) no ponto mediano x(n+1)/2 ; logo, a fun¸ao assume seu valor m´
                                                  c˜                      ınimo
neste ponto. Quando n ´ par, a inclina¸ao ´ nula no intervalo [xn/2 x(n/2)+1 ];
                           e              c˜ e
logo, f (x) ´ m´
             e ınimo em cada ponto deste intervalo. Os gr´ficos abaixo
                                                                  a
ilustram estas duas situa¸oes.
                             c˜




6.15. a) Se os lados s˜o x e y (medidos em cent´
                       a                        ımetros), temos, pela
                                   60−y     y
semelhan¸a dos triˆngulos brancos, x = 80−x · Da´ 3x + 4y = 240 e
        c         a                               ı,
         3                         3       3 2
y = 60 − 4 x. A area ´ xy = x 60 − 4 x = − 4 x + 60x e ´ m´xima para
                ´    e                                 e a
16

        b
x = − 2a = 40. Nesse caso, y = 30. O retˆngulo da maior area tem lados
                                             a                ´
iguais a 40cm e 30cm e area igual a 1200 cm
                         ´                     2.

     b) Na segunda figura, seja x o lado do retˆngulo apoiado na hipotenusa
                                               a
e y o outro lado. A altura do triˆngulo retˆngulo ´ h = bc = 60×80 = 48cm.
                                  a         a       e     a     100
Usando semelhan¸a de triˆngulos, temos 100 = 48 · Da´ y = 48(100−x) · A
                  c        a                 x     48−y
                                                           ı,       100
area do retˆngulo ´ xy = 48x(100−x) , cujo valor m´ximo ocorre para x = 50
´           a      e          100                   a
cm, com area igual a 1200 cm2 .
          ´
A conclus˜o ´ que os dois modos de apoiar o retˆnguo sobre um dos lados do
          a e                                    a
triˆngulo conduzem a triˆngulos com a mesma area m´xima (igual a metade
   a                     a                       ´      a           `
da area do triˆngulo). E
    ´          a        ´ poss´ demonstrar que, caso o retˆngulo n˜o se
                               ıvel                            a        a
ap´ie sobre um dos lados, sua area ser´ menor que esta metade. Assim,
   o                              ´       a
para obter retˆngulos de area m´xima ´ realmente necess´rio apoiar um de
               a          ´       a     e                   a
seus lados sobre o contorno do triˆngulo.
                                    a
6.16. Se os lados s˜o x e y, temos 2x + y = 80, y = 80 − 2x. A area ´ xy =
                   a                                           ´    e
x(80 − 2x) = −2x  2 + 80x e deve ser m´xima. Devemos ter x = − b = 20.
                                       a                          2a
Da´ y = 80 − 2 · 20 = 40. A cerca deve ter os lados perpendiculares ao rio
   ı,
medindo 20 metros e o lado paralelo ao rio medindo 40 metros.
6.17. No instante t, Q est´ em (0, t) e P est´ em (2t − 2, 0). A distˆncia
                             a                   a                    a
P Q satisfaz P Q 2 = (2t − 2)2 + t2 = 5t2 − 8t + 4. P Q ser´ m´
                                                           a ınima quando
(P Q) 2 o for. Isso ocorre no instante t = − b = 0, 8. Para t = 0, 8 temos
                                              2a
                     √         √
P Q2 = 0, 8 e P Q = 0, 8 = 2 5 5 ·.
                                   2
6.18. z = x2 + y 2 = x2 + 12−3x = 16 x2 − 9 x + 9 ser´ m´
                             4
                                      25
                                            2         a ınimo para
         b
x = − 2a = 1, 44. Neste caso, y = 1, 92. O valor m´
                                                  ınimo procurado ´
                                                                  e
1, 44 2 + 1, 922 = 5, 76.

Outro modo:
17

Se x + 4y = 12, o ponto (x, y) pertence a reta desenhada. x2 + y 2 ´ o
                                           `                            e
quadrado da distˆncia do ponto (x, y) a origem.
                  a                      `            x 2 + y 2 ser´ m´
                                                                   a ınimo
quando o ponto (x, y) for o ponto da reta situado mais pr´ximo da origem,
                                                          o
isto ´, quando o ponto (x, y) for o p´ da perpendicular baixada da origem
     e                               e
a reta. Nesse caso, o valor m´
`                              ınimo de x2 + y 2 ser´ o quadrado da altura
                                                    a
relativa a hipotenusa do triˆngulo retˆngulo formado pela reta com os eixos
         `                  a         a
coordenados. Os catetos s˜o 3 e 4, a hipotenusa ´ 5 e a altura h satisfaz
                            a                      e
ah = bc, 5h = 3x4 = 12. h = 2, 4 e a resposta ´ h2 = 5, 76.
                                                 e

6.19. Se x passageiros ocupam os lugares, a receita da empresa ´ 800x +
                                                                e
10(100 − x)x = −10x 2 + 1 800x. A receita ser´ m´xima para x = − b = 90.
                                             a a                 2a

6.20. Reduzindo t reais no pre¸o da caixa, ele vender´ 300 + 40t caixas a
                                 c                   a
20−t reais cada, arrecadando R = (300+40t)(20−t) = −40t 2 +500t+6000.
                                   b
A receita ser´ m´xima se t = − 2a = 6, 25. O pre¸o deve ser 20 − 6, 25 =
              a a                                c
13, 75 reais para que a receita seja m´xima.
                                      a

6.21. Se o pre¸o unit´rio ´ p, quem compra x balas paga, sem desconto,
              c      a    e
                                         x          p
px. Com desconto, o pre¸o pago ´ px 1 − 100 = px − 100 x2 .
                        c       e
O gr´fico do pre¸o pago em fun¸ao de x ´ um arco de par´bola.
    a          c             c˜       e               a




Todos os que compraram entre 40 (inclusive) e 50 balas poderiam obter
mais balas pelo mesmo pre¸o. A resposta ´ Daniel.
                         c              e

6.22. Reduzindo t reais, s˜o vendidos 300+100t ingressos a 9−t reais cada
                          a
e a receita ´ de (300 + 100t)(9 − t) = 100(−t2 + 6t + 27) reais. A receita
            e
                         b
ser´ m´xima para t = − 2a = 3. O pre¸o deve ser 6 reais.
   a a                                c
18

6.23. O v´rtice da par´bola y = 21x − x2 , que ´ o ponto mais alto do
            e             a                         e
                                           b
gr´fico, ´ um ponto de abscissa x = − 2a = 10, 5. Quanto mais perto do
  a      e
v´rtice estiver o ponto, mais alto estar´. Como n deve ser inteiro, os pontos
 e                                      a
de abscissa inteira que est˜o mais pr´ximos do v´rtice s˜o n = 10 e n = 11.
                            a         o          e      a
Em ambos, o valor de 21n − n2 ´ 110.
                              e

6.24.




6.25. a) x2 − 5x + 6 = 0 equivale a x = 2 ou x = 3. O conjunto ´ formado
                                                               e
pelos pontos de duas retas verticais.
     b) Par´bola.
           a

6.26. Fazendo x2 = y, obtemos y 2 + y − 20 > 0. Da´ y < −5 ou y > 4,
                                                         ı,
isto ´, x
     e    2 < −5 ou x2 > 4. A primeira alternativa ´ absurda. Logo, x 2 > 4,
                                                   e
x 2 − 4 > 0. A resposta ´ x < −2 ou x > 2.
                        e
                                
        c = f (0)
                                c = f (0)
                                 
        
                                
                                 
6.27. a + b + c = f (1)       ;    a + b = f (1) − f (0)    ;
        
                                
                                 
        4a + 2b + c = f (2)
                                4a + 2b = f (2) − f (0)
                                 

         
         c = f (0)
         
         
         
           a + b = f (1) − f (0)
         
         
         2a = f (2) − 2f (1) + f (0)
         

          f (2)−2f (1)+f (0)          −3f (0)+4f (1)−f (2)
Da´ a =
  ı,              2          ,   b=            2             , c = f (0).

6.28. Se o quilo custar 12 + t reais, ser˜o vendidos 10 − 5t quilos e a receita
                                         a
ser´ (12 + t)(100 − 5t) = −5t2 + 40t + 1 200 reais. A receita ser´ m´xima
   a                                                                a a
            b
para t = − 2a = 4. O pre¸o deve ser 16 reais.
                         c
19

6.29. Se os lados s˜o 3t e 4t, o imposto ´ 7 · 3t · 4t + 2 500 − 60 · 14t =
                      a                    e
    2 − 840t + 2 500 e ser´ m´                b
84t                       a ınimo para t = − 2a = 5. Os lados devem medir
15 e 12 metros. O imposto de 84 · 52 − 840 · 5 + 2 500 = 400 reais.
Se o lado maior do retˆngulo ´ x = 4t, o imposto ´ y = 84t2 −840t+2 500 =
                        a      e                 e
5.35x  2 − 210x + 2 500.


6.30. Uma forma de resolver o problema ´ designar por x um dos lados do
                                            e
                                                                         a
retˆngulo, cujo per´
   a               ımetro ´ expresso, ent˜o, pela fun¸ao f (x) = 2 x + x .
                            e              a          c˜
Normalmente, o valor m´    ınimo de f ´ obtido atrav´s do uso de C´lculo,
                                       e             e               a
assunto normalmente n˜o conhecido pelos alunos do Ensino M´dio. Alter-
                        a                                      e
nativamente, designemos por 2p o per´ ımetro. Os valores poss´ ıveis de 2p
                                     x + y = p
s˜o aqueles para os quais o sistema
 a                                                  tem solu¸ao ou, equiva-
                                                            c˜
                                     xy = a
lentemente, a equa¸ao x(p − x) = a (ou seja, x2 − px + a = 0) tem solu¸ao.
                   c˜                                                   c˜
Deve-se ter, portanto, p 2 − 4a ≥ 0, isto ´, p ≥ 2√a. Logo, o valor m´
                                          e                           ınimo
                 √
      ımetro ´ 4 a.
do per´       e
           √                                                           √
6.31. y = x se e somente se y 2 = x e y ≥ 0. Logo, o gr´fico de y = x ´
                                                         a                 e
formado pelos pontos da par´bola y
                              a      2 = x situados acima do eixo dos x ou

sobre ele.




                    √
6.32. Chamando x de y, obtemos a equa¸ao de segundo grau y + m = y 2 ,
                                          c˜
ou seja, y 2 − y − m = 0.

Essa equa¸ao em y ter´ dus ra´ reais diferentes quando seu discriminante
           c˜           a     ızes
∆ = 1 + 4m for positivo, ou seja, quando m > − 1 · Cada raiz em y que seja
                                               4
maior que ou igual a zero dar´ uma raiz para a equa¸ao em x e cada raiz
                               a                     c˜
negativa da equa¸ao em y n˜o dar´ raiz para a equa¸ao em x.
                  c˜        a      a                c˜
O produto das ra´ da equa¸ao em y ´ igual a −m e a soma das ra´ da
                   ızes       c˜       e                           ızes
equa¸ao em y ´ igual a 1. Portanto:
     c˜         e
20

     i) m > 0. A equa¸ao em y tem duas ra´
                     c˜                  ızes de sinais contr´rios.
                                                             a

     ii) m = 0. A equa¸ao em y tem uma raiz nula e uma raiz positiva.
                      c˜
        1
 iii) − 4 < m < 0. A equa¸ao em y tem duas ra´
                         c˜                  ızes positivas distintas.
           1
 iv) m = − 4 · A equa¸ao em y tem duas ra´
                     c˜                  ızes positivas iguais.
              1
     v) m < − 4 · A equa¸ao em y n˜o tem raiz real.
                        c˜        a

Logo:

     a) m > 0. A equa¸ao em x tem uma unica raiz.
                     c˜               ´

     b) − 1 < m ≤ 0. A equa¸ao em x tem duas ra´
          4                c˜                  ızes.

     c) m = − 1 · A equa¸ao em x tem uma unica raiz.
              4         c˜               ´

     d) m < − 1 · A equa¸ao em x n˜o tem raiz real.
              4         c˜        a

                                                          2
6.33. Se d ´ o diˆmetro, o per´
             e      a             ımetro ´ πd e a area ´ πd · O pre¸o de A ´
                                         e         ´    e 4         c       e
α = 5πd  2 + 15πd + 200 e o pre¸o de B ´ β = 4, 5πd2 + 20πd + 600, sendo
                                  c        e
d > 0. A ´ mais vantajosa quando β − α = −0, 5πd2 + 5πd + 400 > 0. Este
          e
trinˆmio tem duas ra´
    o                   ızes de sinais contr´rios; d deve estar compreendido
                                            a
entre elas e ser positivo. Logo, devemos ter 0 < d < 5 + 25 + 800 ∼ 21, 72
                                                                   π =
metros.
Na outra situa¸ao, α = 4, 5πd2 + 20πd + 400 e β = 5πd2 + 10πd + 150. A
                 c˜
´ mais vantajosa quando β − α = 0, 5πd2 − 10πd − 250 > 0. Este trinˆmo
e                                                                        o
tem duas ra´  ızes de sinais contr´rios; d deve ser exterior ao intervalo das
                                   a
  ızes e ser positivo, isto ´, d > 10 + 100 + 500 ∼ 26, 10 metros.
ra´                         e                     π =

6.34. S = ax + by + ax + bc · Os valores de S s˜o positivos quando x > 0 e
                          x                    a
negativos quando x < 0. Temos ax   2 − Sx + bc = 0. O discriminante deve
                                                                  √
ser maior que ou igual a 0. Portanto, S 2 − 4abc ≥ 0. Da´ S ≥ 2 abc ou
                                                          ı,
       √                                          √
S ≤ −2 abc. Para x > 0, o menor valor de S ´ 2 abc.
                                               e

6.35. Sejam 1, c, h as dimens˜es, em metros, do buraco. Devemos ter
                                 o
1 · c · h = 300. O custo ´ y = 10c + 30h = 10c + 9 000 · Como c > 0, temos
                         e                         c
y > 0. Temos 10c   2 − yc + 9 = 9 000 = 0. O discriminante deve ser maior

que ou igual a 0. Portanto, y 2 − 360 000 ≥ 0 e, como y > 0, y ≥ 600. O
21

custo m´ınimo ´ 600 reais. Se y = 600, 10c2 − 600c + 9 000 = 0 e c = 30
              e
metros. Se c = 30, h = 10 metros.

6.36. Um espres´rio entrou com o capital x e trabalhou 2 dias por semana;
                 a
o outro investiu 100 − x e trabalhou dois dias em cada semana. Seus lucros
foram respectivamente 99 − x e 99 − (100 − x) = x − 1. O lucro de cada
um por dia de servi¸o ´ (99 − x)/2 e (x − 1)/3. Cada real aplicado rendeu,
                    c e
por dia de servi¸o, o lucro
                c
                          99 − x      x−1
                                 =            ,
                            2x     3(100 − x)
a igualdade traduzindo a equitatividade da sociedade. Simplificando, che-
gamos a equa¸ao x2 − 595x + 29.700 = 0, cujas ra´
       `      c˜                                  ızes s˜o 55 e 540. Como
                                                        a
540 > 100, o valor de x que responde a quest˜o ´ x = 55. Portanto um
                                              a e
s´cio entrou com 55 mil reais e outro com 45 mil.
 o
Observa¸oes: 1. Se chamarmos de x o capital investido pelo s´cio que
         c˜                                                 o
trabalhou 3 dias por semana, teremos
                          99 − x      x−1
                                 =            ,
                            3x     2(100 − x)

o que levar´ a equa¸ao x2 + 395x − 19.800 = 0, cujas ra´ s˜o 45 e −440.
           a`       c˜                                 ızes a
Como o problema n˜o comporta resposta negativa, devemos ter x = 45 e o
                    a
outro s´cio entrou com 100 − x = 55 mil reais.
       o
    2. A primeira solu¸ao ´, do ponto de vista did´tico, prefer´ porque
                       c˜ e                        a           ıvel
mostra que as vezes a raiz que n˜o serve pode tamb´m ser positiva.
            `                    a                  e
    3. Ao resolver este problema deve-se ter o cuidado de observar que 99
mil reais n˜o ´ o lucro de cada empres´rio e sim a soma do capital que ele
           a e                        a
investiu mais o lucro.
                                                               12
6.37. Se a velocidade da corrente ´ v, os tempos gastos s˜o 12+v horas
                                   e                      a
     8            12      8          240−4v
e 12−v horas.    12+v + 12−v = 2;    144−v 2
                                             = 2; 120 − 2v = 144 − v 2 ;
v 2 − 2v − 24 = 0. A unica raiz positiva ´ 6. A velocidade da corrente ´
                       ´                 e                              e
6km/h e os tempos s˜o 12/18 h = 2/3 h = 40 min (a favor da corrente) e
                     a
1h20min (contra a corrente).

6.38. Com x alunos, a parte de cada um seria 405/x reais. Com x − 2
                                          a 405
alunos, cada um daria 405/(x−2) reais. Ent˜o x−2 = 405 +1, 2. Eliminando
                                                    x
22

denominadores e simplificando: x2 − 2x − 675 = 0. A unica raiz positiva
                                                   ´
desta equa¸ao ´ 27. Logo a turma tinha 27 alunos.
          c˜ e

6.39. a) Se f ´ quadr´tica, f (x) = ax2 + f x + c, com a = 0, e ϕ(x) =
                      e           a
f (x + h) − f (x) = a(x + h)2 + b(x + h) + c − (ax2 + bx + c) = 2ahx + ah2 + bh
´ afim e n˜o-constante, qualquer que seja h = 0.
e           a
    b) Suponhamos, para h = 0 fixado, ϕ(x) = f (x + h) − f (x) = px + q,
com p = 0.
Seja x1 , x2 , . . . , xn , . . . uma progress˜o aritm´tica n˜o-constante, de raz˜o
                                              a         e    a                   a
r.
Afirmamos que f (x1 ), f (x2 ), . . . , f (xn ), . . . ´ uma progres˜o aritm´tica de
                                                      e             a       e
segunda ordem n˜o-degenerada. Com efeito, f (xn+1 ) − f (xn ) = f (xn +
                        a
r) − f (xn ) = pxn + q = yn ´ uma progress˜o aritm´tica n˜o-constante, pois
                                    e              a       e      a
yn+1 − yn = pxn+1 + q − (pxn + q) = p(xn+1 − xn ) = pr ´ constante e   e
diferente de zero. Logo, pelo Teorema de Caracteriza¸ao, f ´ quadr´tica.
                                                               c˜     e       a

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

PA e PG
PA e PGPA e PG
PA e PG
 
CfSd 2016 matematica - 2 v1
CfSd 2016   matematica - 2 v1CfSd 2016   matematica - 2 v1
CfSd 2016 matematica - 2 v1
 
Pg Lista
Pg ListaPg Lista
Pg Lista
 
Provas 1º
Provas 1ºProvas 1º
Provas 1º
 
Sequências - pa e pg - definições e exercícios - AP 15
Sequências - pa e pg - definições e exercícios - AP 15Sequências - pa e pg - definições e exercícios - AP 15
Sequências - pa e pg - definições e exercícios - AP 15
 
Ex algebra (10)
Ex algebra  (10)Ex algebra  (10)
Ex algebra (10)
 
Fu log 2016
Fu log 2016Fu log 2016
Fu log 2016
 
Matematica 1 exercicios gabarito 05
Matematica 1 exercicios gabarito 05Matematica 1 exercicios gabarito 05
Matematica 1 exercicios gabarito 05
 
Mat em funcoes exponenciais e logarítmicas sol vol1 cap8
Mat em funcoes exponenciais e logarítmicas sol vol1 cap8Mat em funcoes exponenciais e logarítmicas sol vol1 cap8
Mat em funcoes exponenciais e logarítmicas sol vol1 cap8
 
Mat funcoes 002 exercicios
Mat funcoes  002 exerciciosMat funcoes  002 exercicios
Mat funcoes 002 exercicios
 
Pa Lista2
Pa Lista2Pa Lista2
Pa Lista2
 
Funcoes1
Funcoes1Funcoes1
Funcoes1
 
Resumo MA14 - Aritmética - Unidades 1 e 2
Resumo MA14 - Aritmética - Unidades 1 e 2Resumo MA14 - Aritmética - Unidades 1 e 2
Resumo MA14 - Aritmética - Unidades 1 e 2
 
Derivadas
DerivadasDerivadas
Derivadas
 
Matemática - 12.º Ano - Ficha de trabalho sobre derivadas
Matemática - 12.º Ano - Ficha de trabalho sobre derivadasMatemática - 12.º Ano - Ficha de trabalho sobre derivadas
Matemática - 12.º Ano - Ficha de trabalho sobre derivadas
 
Matemática - PA e PG
Matemática - PA e PGMatemática - PA e PG
Matemática - PA e PG
 
1º matemática
1º matemática1º matemática
1º matemática
 
PA e PG 2015 termo geral e soma
PA e PG 2015 termo geral e somaPA e PG 2015 termo geral e soma
PA e PG 2015 termo geral e soma
 
Pa Lista1
Pa Lista1Pa Lista1
Pa Lista1
 
Mat pa pg exercicios gabarito
Mat pa  pg exercicios gabaritoMat pa  pg exercicios gabarito
Mat pa pg exercicios gabarito
 

Ähnlich wie Mat em funcoes afins e quadraticas sol vol1 cap5

Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012
Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012
Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012oim_matematica
 
Matematica questões resolvidas i
Matematica questões resolvidas iMatematica questões resolvidas i
Matematica questões resolvidas icon_seguir
 
Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1
Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1
Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1Ana Tapadinhas
 
Razão e proporção
Razão e proporçãoRazão e proporção
Razão e proporçãowalissongbs
 
Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.Ajudar Pessoas
 
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabaritoprofzwipp
 
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAProva do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAthieresaulas
 
11 questões gabaritadas de matemática
11 questões gabaritadas de matemática11 questões gabaritadas de matemática
11 questões gabaritadas de matemáticaLUZIANDERSON RAMOS
 
2011 simulado p2
2011 simulado p22011 simulado p2
2011 simulado p2Autonoma
 
Exercícios recuperação 2º bi matemática 7º ano.pdf
Exercícios recuperação 2º bi matemática 7º ano.pdf Exercícios recuperação 2º bi matemática 7º ano.pdf
Exercícios recuperação 2º bi matemática 7º ano.pdf Marcos Denilson
 
prof.Calazans(Mat. e suas tecnologias)-Simulado comentado 01
prof.Calazans(Mat. e suas tecnologias)-Simulado comentado 01prof.Calazans(Mat. e suas tecnologias)-Simulado comentado 01
prof.Calazans(Mat. e suas tecnologias)-Simulado comentado 01ProfCalazans
 

Ähnlich wie Mat em funcoes afins e quadraticas sol vol1 cap5 (20)

Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012
Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012
Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012
 
Matematica questões resolvidas i
Matematica questões resolvidas iMatematica questões resolvidas i
Matematica questões resolvidas i
 
Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1
Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1
Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1
 
Aulão 05 05-2013
Aulão 05 05-2013Aulão 05 05-2013
Aulão 05 05-2013
 
Razão e proporção
Razão e proporçãoRazão e proporção
Razão e proporção
 
1 gabarito 7ªa e 8
1 gabarito 7ªa e 81 gabarito 7ªa e 8
1 gabarito 7ªa e 8
 
Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.
 
12042014
1204201412042014
12042014
 
10052014
1005201410052014
10052014
 
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
 
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAProva do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
 
11012014
1101201411012014
11012014
 
1705 matemática apostila amostra
1705 matemática   apostila amostra1705 matemática   apostila amostra
1705 matemática apostila amostra
 
11 questões gabaritadas de matemática
11 questões gabaritadas de matemática11 questões gabaritadas de matemática
11 questões gabaritadas de matemática
 
2011 simulado p2
2011 simulado p22011 simulado p2
2011 simulado p2
 
1 gabarito 7ªa e 8
1 gabarito 7ªa e 81 gabarito 7ªa e 8
1 gabarito 7ªa e 8
 
Exercícios recuperação 2º bi matemática 7º ano.pdf
Exercícios recuperação 2º bi matemática 7º ano.pdf Exercícios recuperação 2º bi matemática 7º ano.pdf
Exercícios recuperação 2º bi matemática 7º ano.pdf
 
prof.Calazans(Mat. e suas tecnologias)-Simulado comentado 01
prof.Calazans(Mat. e suas tecnologias)-Simulado comentado 01prof.Calazans(Mat. e suas tecnologias)-Simulado comentado 01
prof.Calazans(Mat. e suas tecnologias)-Simulado comentado 01
 

Mehr von trigono_metrico

Pro cefet fasciculo 03 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 03 resolução comentadaPro cefet fasciculo 03 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 03 resolução comentadatrigono_metrico
 
Pro cefet fasciculo 04 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 04 resolução comentadaPro cefet fasciculo 04 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 04 resolução comentadatrigono_metrico
 
Ap geometria plana resolvidos
Ap geometria plana resolvidosAp geometria plana resolvidos
Ap geometria plana resolvidostrigono_metrico
 
Dfato vestibular fasciculo 3
Dfato vestibular fasciculo  3Dfato vestibular fasciculo  3
Dfato vestibular fasciculo 3trigono_metrico
 
Ap geometria analitica resolvidos
Ap geometria analitica resolvidosAp geometria analitica resolvidos
Ap geometria analitica resolvidostrigono_metrico
 
Dfato vestibular fasciculo 5
Dfato vestibular fasciculo  5Dfato vestibular fasciculo  5
Dfato vestibular fasciculo 5trigono_metrico
 
Ap trigonometria numeros complexo
Ap trigonometria numeros complexoAp trigonometria numeros complexo
Ap trigonometria numeros complexotrigono_metrico
 
Apostila 3 calculo i integrais
Apostila 3 calculo i integraisApostila 3 calculo i integrais
Apostila 3 calculo i integraistrigono_metrico
 
Dfato vestibular fasciculo 2
Dfato vestibular fasciculo  2Dfato vestibular fasciculo  2
Dfato vestibular fasciculo 2trigono_metrico
 
Dfato vestibular fasciculo 4
Dfato vestibular fasciculo  4Dfato vestibular fasciculo  4
Dfato vestibular fasciculo 4trigono_metrico
 
Apostila 2 matematica basica
Apostila 2 matematica basicaApostila 2 matematica basica
Apostila 2 matematica basicatrigono_metrico
 
Apostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadasApostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadastrigono_metrico
 
Mat exercicios resolvidos 011
Mat exercicios resolvidos  011Mat exercicios resolvidos  011
Mat exercicios resolvidos 011trigono_metrico
 

Mehr von trigono_metrico (20)

Pro cefet fasciculo 03 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 03 resolução comentadaPro cefet fasciculo 03 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 03 resolução comentada
 
Pro cefet fasciculo 04 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 04 resolução comentadaPro cefet fasciculo 04 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 04 resolução comentada
 
Ap matemática m1
Ap matemática m1Ap matemática m1
Ap matemática m1
 
Ap geometria resolvidos
Ap geometria resolvidosAp geometria resolvidos
Ap geometria resolvidos
 
Ap matemática m2
Ap matemática m2Ap matemática m2
Ap matemática m2
 
Ap geometria plana resolvidos
Ap geometria plana resolvidosAp geometria plana resolvidos
Ap geometria plana resolvidos
 
Ap matemática m3
Ap matemática m3Ap matemática m3
Ap matemática m3
 
Dfato vestibular fasciculo 3
Dfato vestibular fasciculo  3Dfato vestibular fasciculo  3
Dfato vestibular fasciculo 3
 
Apostila 3 funções
Apostila 3 funçõesApostila 3 funções
Apostila 3 funções
 
Ap geometria analitica resolvidos
Ap geometria analitica resolvidosAp geometria analitica resolvidos
Ap geometria analitica resolvidos
 
Dfato vestibular fasciculo 5
Dfato vestibular fasciculo  5Dfato vestibular fasciculo  5
Dfato vestibular fasciculo 5
 
Apostila 1 calculo i
Apostila 1 calculo iApostila 1 calculo i
Apostila 1 calculo i
 
Ap trigonometria numeros complexo
Ap trigonometria numeros complexoAp trigonometria numeros complexo
Ap trigonometria numeros complexo
 
Apostila 3 calculo i integrais
Apostila 3 calculo i integraisApostila 3 calculo i integrais
Apostila 3 calculo i integrais
 
Dfato vestibular fasciculo 2
Dfato vestibular fasciculo  2Dfato vestibular fasciculo  2
Dfato vestibular fasciculo 2
 
Apostila trigonometria
Apostila trigonometriaApostila trigonometria
Apostila trigonometria
 
Dfato vestibular fasciculo 4
Dfato vestibular fasciculo  4Dfato vestibular fasciculo  4
Dfato vestibular fasciculo 4
 
Apostila 2 matematica basica
Apostila 2 matematica basicaApostila 2 matematica basica
Apostila 2 matematica basica
 
Apostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadasApostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadas
 
Mat exercicios resolvidos 011
Mat exercicios resolvidos  011Mat exercicios resolvidos  011
Mat exercicios resolvidos 011
 

Kürzlich hochgeladen

Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptxDoutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptxThye Oliver
 
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...LizanSantos1
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptxDoutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
 
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 

Mat em funcoes afins e quadraticas sol vol1 cap5

  • 1. ´ ´ A MATEMATICA DO ENSINO MEDIO Volume 1 Solu¸oes dos Exerc´ c˜ ıcios do Cap´ ıtulo 5 5.1. Menor do que o dobro, pois na segunda metade da corrida n˜o foi a cobrada a bandeirada. Algebricamente: se f (x) = ax + b ent˜o f (2x) = a 2ax + b enquanto 2 · f (x) = 2ax + 2b. 5.2. Ao dizer que “a escala ´ linear”, estamos afirmando que a deslocamen- e tos iguais ao longo da linha correspondem acr´scimos iguais nos n´meros e u acima dessa linha. Se x ´ a distˆncia de um ponto ao extremo esquerdo da e a linha e f (x) ´ o n´mero acima desse ponto, ent˜o f (x) = ax + b. Como e u a f (0) = 17 e f (8) = 59, temos b = 17 e 8a + 17 = 59, donde a = 5, 25. Portanto f (3) = 3 × 5, 25 + 17 = 32, 75. 5.3. Temos N = aC + b. Sabemos que 0 = 18a + b e 100 = 43a + b. Logo a = 4 e b = −72. Segue-se que N = 4C − 72. Da´ C = 100 ⇒ N = 328. ı 5.4. O volume V (t) de agua na caixa no instante t ´ V (t) = 1000 − at. ´ e Sabemos que V (6) = 850, logo 1000 − 6a = 850 e da´ a = 25. Portanto ı 1000 − 25t = 500 ⇒ t = 20, ou seja, a agua ficar´ pela metade ap´s 20 ´ a o horas, o que ocorrer´ as 8 da manh˜ do dia seguinte. a` a 5.5. Podemos imaginar que o garoto come¸ou com um palito (vertical) e, c para cada quadrado que armou, precisou de 3 palitos. Logo, para fazer n quadrados ele precisou de 3n+1 palitos. Alternativa: ele usou 4 palitos para fazer o primeiro quadrado e mais 3 para fazer cada quadrado subseq¨ente. u Assim, n quadrados requerer˜o 4 + 3(n − 1) = 3n + 1 palitos. a 5.6. a) Um oper´rio, trabalhando as mesmas 8 horas di´rias, construiria a a o mesmo muro em 5 × 3 = 15 dias, logo 5 oper´rios, em iguais condi¸oes, a c˜ fariam o mesmo servi¸o em 15 ÷ 5 = 3 dias. Se o muro tivesse 15 metros, c esses mesmos 5 oper´rios, nas mesmas condi¸oes, terminariam o trabalho a c˜ em (3/36) × 15 = 5/4 dias. Finalmente, esses 5 oper´rios, trabalhando 6 a
  • 2. 2 4 8 horas por dia (em vez de 8) completariam o muro de 15 metros em 5 × 6 = 5 3 dias (1 dia e 4 horas). b) As hip´teses utilizadas implicitamente acima foram de que o tempo o necess´rio para fazer o muro ´ diretamente proporcional ao tamanho do a e mesmo e inversamente proporcional ao n´mero de oper´rios e ao n´mero u a u de horas di´rias de trabalho. a c) D = k · NC , onde k ´ a constante de proporcionalidade. Sabemos ·H e 36 que, pondo C = 36, N = 3 e H = 8, temos D = 5. Ent˜o 5 = k · 3·8 , donde a k = 10 . Portanto, a f´rmula procurada ´ D = 10 · NC . 3 o e 3 ·H 5.7. a) F = k · m1 m2 /d2 b) pv = c · t c) r = k · /s d) ∆ = k · · ∆t 5.8. Temos Y = k/X, onde k ´ a constante de proporcionalidade. Seja e 125 X = 100 X = 4 X. Ent˜o Y = X = 4 X = 4 Y = 80% de Y . Logo Y sofre 5 a k 5 k 5 um decr´scimo percentual de 20%. e 5.9. A fun¸ao afim a que se refere o enunciado ´ f (x) = a1 + (n − 1)r, c˜ e onde r ´ a raz˜o da P.A., mas o exerc´ n˜o precisa desta f´rmula para e a ıcio a o ser resolvido. Basta saber que f existe. a) Esse trap´zio tem altura 1 e base m´dia ai , logo sua area ´ 1 · ai = ai . e e ´ e b) a1 + · · · + an ´ a area desse trap´zio maior porque ele ´ a justaposi¸ao e ´ e e c˜ dos trap´zios de altura 1 considerados no item anterior. e a1 +an c) 2 ´ a base m´dia do trap´zio maior porque e e e a1 + a n f (1) + f (n) f (1 − 1 ) + f (n + 1 ) 2 2 = = 2 2 2 pois a fun¸ao afim f tem a propriedade f (x − h) + f (x + h) = f (x) + f (x ). c˜ Como a altura desse trap´zio ´ n + 2 − 1 = n, o resultado segue-se. e e 1 2 5.10. Seja d o n´mero de degraus da escada, a qual sobe com a velocidade u de s segundos para cada degrau. Ficando parada, a pessoa leva ds segundos para subir a escada. Logo, pelos dados do problema, (d − 5)s = 30 e (d − 10)s = 20.
  • 3. 3 30 20 Assim s = d−5 = d−10 e da´ 30d − 300 = 20d − 100 o que resulta em d = 20. ı A escada tem 20 degraus, gasta s = 20/(d − 10) = 20/10 = 2 segundos para subir cada degrau. Logo, o tempo normalmente gasto no percurso ´ e de 2 × 20 = 40 segundos. 5.11. Na 5a loja, Augusto gastou metade do que tinha e ainda lhe sobraram 22 reais. Logo entrou na 5a loja com 44 reais. Ao entrar na 4a loja, ele tinha 88 reais; na 3a tinha 176; na 2a , 352; na 1a 704. Augusto come¸ou c as compras com R$ 704,00. (Supondo um s´ estacionamento para todas as o lojas. Caso pagasse o estacionamento ap´s cada compra a resposta seria o R$ 764,00.) 5.12. 5.13. 25 + x + x = 95, x = 35, 25 + 35 = 60. Com 60 anos . 5.14. A m´dia antes da prova final ´ (4 · 2 + 6 · 3)/5 = 5, 2. A nota n que e e ele precisa tirar satisfaz (5, 2 · 3 + n · 2)/5 ≥ 5. Da´ n ≥ 4, 7. ı, 5.15. Sejam A, B e C respectivamente o n´mero de reais que Arnaldo, u Beatriz e Carlos possuiam. Foram feitas 3 transferˆncias. Ap´s a primeira, e o as quantias com que eles ficaram (sempre na ordem alfab´tica) foram A − e B − C, 2B, 2C. Ap´s a segunda opera¸ao: 2A − 2B − 2C, 2B − (A − o c˜ B − C) − 2C, 4C, ou seja: 2A − 2B − 2C, 3B − A − C, 4C. E, no final: 4A − 4B − 4C, 6B − 2A − 2C, 4C − (2A − 2B − 2C) − (3B − A − C), isto ´: e 4A − 4B − 4C, 6B − 2A − 2C e 7C − A − B. Agora ´ s´ resolver o sistema: e o  4A − 4B − 4C = 16    −2A + 6B − 2C = 16   −A − B + 7C = 16,  o que nos d´ A = 26 reais, B = 14 reais e C = 8 reais. a Fazer tamb´m a solu¸ao via “tr´s-pra-diante”, como no Exerc´ 5.11. e c˜ a ıcio 5.16. Sejam v a velocidade do carro que sai de A e w a velocidade do carro que sai de B (medidas em metros p/minuto). Ap´s t minutos de o viagem eles se encontram a 720m de A. Ent˜o vt = 720 e, chamando a de d a distˆncia entre A e B, temos (com o mesmo t) wt = d − 720. a
  • 4. 4 v 720 Eliminando t, vem: w = d−720 . Seja t o tempo decorrido desde o in´ ıcio do percurso at´ o segundo encontro dos carros. Levando em conta os 10 e minutos em que cada carro esteve parado, temos v(t − 10) = d + 400 e w(t − 10) = 2d − 400. Dividindo membro a membro estas duas igualdades v d+400 720 d+400 resulta w = 2d−400 . Comparando, obtemos d−720 = 2d−400 . Segue-se imediatamente que d = 1760. 5.17. Seja t minutos o tempo gasto pelo pedestre para ir de A a B. At´ e chegar a B, ele foi ultrapassado por 16 trens (contando com o ultimo, que ´ chegou junto com ele). Este ultimo trem saiu de A 16 × 3 = 48 minutos ´ ap´s o pedestre, logo levou t − 48 minutos para ir de A a B. Sejam v a o velocidade do pedestre e w a dos trens. Ent˜o w(t − 48) = vt = 3km. a Por outro lado, o primeiro trem que cruzou com o pedestre (na dire¸ao c˜ contr´ria) saiu de B 22 × 3 = 66 minutos antes do trem que estava saindo a de B no momento em que chegava o pedestre. Logo, o tempo que aquele primeiro trem gastou para ir de B at´ A foi 66 − t minutos. (Saiu h´ 66 e a minutos mas j´ chegou h´ t minutos.) Ent˜o w(66 − t) = vt = 3km. a a a Assim, t−48 = 66−t, donde t = 57 minutos e t−48 = 9 minutos. Como w(t − 48) = 3k, segue-se que w = 1 min = 20km/h. A velocidade dos trens 3 km 3 ´, portanto, 20km por hora. A velocidade do pedestre ´ v = 3/t = 57 km e e por minuto, ou seja 180 km/h = 60 hora . 57 19 km 5.18. a) Desloque o gr´fico uma unidade para baixo. a b) Idem uma unidade para a direita. c) Imagem refletida do gr´fico em torno do eixo Y . a d) Duas semi-retas com origem no ponto (1, −2). Uma passa pelo ponto (0, 2) e a outra por (2, 0). 1 e) Duas semi-retas com origem no ponto ( 2 , −1). Uma passa por (0, 1) e a outra por (1, 0). f) Uma figura W , formada a partir do gr´fico de f , refletindo a parte a que tem y < 0 em torno do eixo X. g) A parte do gr´fico que tem x > 0 mais a reflex˜o dessa mesma parte a a em torno do eixo Y . h) O gr´fico de f , com a parte que tem y < 0 substitu´ pelo intervalo a ıda [ 1 , 2] 2 do eixo X.
  • 5. 5 5.19. a) ∅; b) R; c) x < 8/3; d) x > 1; e) x ∈ {1, 3}; f) −2 ≤ x ≤ 1; 5 2 g) x = ± 2 ; h) x ∈ [ 2 , 1] ∪ [ 3 , +∞). 3 1 2 1 5.20. x ∈ [0, 1) ∪ (−∞, − 2 ) 5.21. [8/3, +∞) 5.22. a) O angulo reto com v´rtice no ponto ( 3 , 5 ) e lados passando pelos ˆ e 2 2 pontos (−1, 0) e (4, 0). b)As semi-retas horizontais S = {(x, −2); x ≤ −1} e S = {(x, 2); x ≥ 1}, juntamente com o segmento de reta que liga os pontos A = (−1, −2) a B = (1, 2), os quais s˜o as origens dessas semi-retas. a 5.23. a) O quadrado cujos v´rtices s˜o os pontos A = (1, 0), B = (0, 1), e a C = (−1, 0) e D = (0, −1). b) As duas retas y = x + 1 e y = x − 1. 5.24. a) No intervalo [0, 3), o gr´fico coincide com o da fun¸ao y = 4x. No a c˜ intervalo [3, +∞), o gr´fico ´ o da fun¸ao y = 3, 6x. a e c˜ b) Se f (x) ´ o pre¸o de x quilos, pede-se o gr´fico da fun¸ao m(x) = e c a c˜ f (x)/x. Para 0 ≤ x < 3, m(x) ´ constante, igual a 4, e para x ≥ 3, e m(x) = 3, 6. 4 c) Se 2, 7 < x < 3 ent˜o, pondo x = 3,6 x, temos x > x e f (x ) = 3, 6x a (pois x > 3) portanto f (x ) = 4x = f (x). 5.25. a) O consumidor paga 12 reais pelos trˆs primeiros quilos e 3,6 reais e por cada quilo a seguir. Se f (x) ´ o pre¸o de x quilos ent˜o f (x) = 4x para e c a 0 ≤ x ≤ 3 e f (x) = 12 + 3, 6(x − 3) para x > 3. b) f (x)/x = 4 para 0 < x ≤ 3 e 1,2+3,6x = 3, 6 + 1,2 para x > 3. x x
  • 6. 6 c) 12 + 3, 6(x − 3) = 15 ⇒ x = 3, 83 kg. 5.26. Se f (x) ´ o imposto a pagar para uma base de c´lculo de x reais e a temos f (x) = 0 se 0 ≤ x ≤ 900, f (x) = 0, 15x − 135 para 900 < x ≤ 1800 e f (x) = 0, 25x − 315 para x > 1800. 5.27. a) As parcelas a deduzir s˜o 0, 1320, 3207, 6 e 17468, 1. a b) 0, 26 · 5000 = 1300. c) N˜o. a d) Em cada faixa de renda, devemos ter ax − p = b(x − q) = bx − bq, p para todo x. Ou seja: b = a e q = a · Assim: – At´ 8800: b = 0, q arbitr´rio e a – De 8800 a 17160: b = 15%, q = 8800 – De 17160 a 158450: b = 26%, q = 12336, 92 – Mais de 158450: b = 35%, q = 49908, 86 f) Inicialmente, calculamos o IR nos pontos de mudan¸a de faixa: c Renda I.R 8800 0 17160 1254,24 158450 37983,40 Logo, um IR igual a R$ 20.000,00 ´ pago na faixa de tributa¸ao de e c˜ 17160 a 158450. A renda correspondente satisfaz 0, 26x − 3207, 60 = 20000, ou seja, ´ igual a R$ 89.260,00. e
  • 7. 7 5.28. a)  0, 10n, se 1 ≤ n ≤ 19    f (x) = 0, 08n, se 20 ≤ n ≤ 49   0, 06n, se n ≥ 50  b) A distor¸ao consiste no fato de que ´ mais barato fazer, por exemplo, c˜ e 20 c´pias (R$ 1,60) do que 19 c´pias (R$ 1,90). Uma escala mais razo´vel o o a seria: – 0,10 por c´pia, pelas primeiras 19 c´pias o o – 0,08 por c´pia adicional, at´ 49 c´pias o e o – 0,06 por c´pia adicional, a partir da 50a c´pia o o Nota: Estamos substituindo o exerc´ 5.29 por este outro, que aparecer´ ıcio a a partir da 9 a edi¸ao com o enunciado abaixo: c˜ 5.29. Resolva as seguintes equa¸oes: c˜ a) |x − 2| = 2x − 1; b) |3x − 6| = x + 3; c) |x − 2| = x − 3. 5.29a) Procuremos, separadamente, as solu¸oes x ≥ 2 e as x ≤ 2. Se x ≥ 2 c˜ a equa¸ao dada ´ x − 2 = 2x − 1, logo x = −1. Portanto n˜o h´ solu¸oes c˜ e a a c˜ x ≤ 2. Se x ≤ 2 ent˜o temos 2 − x = 2x − 1, logo x = 1, que ´ menor do a e que 2. Portanto a solu¸ao ´ x = 1. c˜ e b) Novamente, separemos os casos. Se 3x−6 ≥ 0 (isto ´, se x ≥ 2) ent˜o e a a equa¸ao ´ 3x − 6x + 3, donde x = 4,5, uma boa solu¸ao. Se 3x − 6 ≤ 0 c˜ e c˜
  • 8. 8 (ou seja, x ≤ 2) ent˜o ficamos com 6 − 3x = 3, donde x = 3/4, que tamb´m a e serve, pois 3/4 < 2. Portanto a equa¸ao dada admite duas ra´ c˜ ızes: 4,5 e 3/4. c) Se x ≥ 2 ent˜o temos x − 2 = x − 3, sem solu¸ao. Se x ≤ 2, ficamos a c˜ com 2 − x = x − 3 e da´ x = 2, 5, que ´ maior do que 2. Logo a equa¸ao ı e c˜ dada n˜o tem ra´ a ızes. α 5.30. a) Se a ≤ x ≤ c, f (x) = 2 [d − c − x + c + x − d] = 0. α Se c ≤ x ≤ d, f (x) = 2 [d − c + x − c + x − d] = α(x − c). D Como f (d) = D temos α(d − c) = D, ou seja, α = d−c . α Se d ≤ x ≤ b, f (x) = 2 [d − c + x − c − x + d] = α(d − c) = D. O segundo caso ´ an´logo. e a b) Se a fun¸ao poligonal f : [a, b] → R ´ afim em cada um dos intervalos c˜ e [ti−1 , ti ], com a = t0 < t1 < · · · < tn = b, afirmamos que f = c + ϕ1 + · · · + ϕn , onde c = f (a) e cada ϕi : [a, b] → R ´ a fun¸ao-rampa igual a zero no e c˜ intervalo [a, ti−1 ] e igual a f (ti ) − f (ti−1 ) no intervalo [ti , b]. No caso da fun¸ao f cujo gr´fico ´ a Figura 24, temos c = 0 e f = ϕ1 + ϕ2 + ϕ3 , onde c˜ a e as fun¸oes-rampa ϕ1 , ϕ2 ϕ3 tˆm os seguintes gr´ficos: c˜ e a c) A primeira observa¸ao resulta imediatamente dos itens a) e b). Quanto c˜
  • 9. 9 a fun¸ao f da Figura 24, o item a) nos diz que ` c˜ 1 ϕ1 (x) = (1 + |x + 1| − |x|), 2 1 ϕ2 (x) = − (1 + |x| − |x − 1|) 2 1 e ϕ3 (x) = (3 + |x − 1| − |x − 4|). 2 Portanto 1 f (x) = ϕ1 (x) + ϕ2 (x) + ϕ3 (x) = (3 − 2|x| + 2|x − 1| + |x + 1| − |x − 4|). 2 rb rb 5.31. Seja f (x) = ra x + b1 − ra a1 , sendo ra e rb as raz˜es das progress˜es o o (a1 , a2 , . . . , an , . . . ) e (b1 , b2 , . . . , bn , . . . ), respectivamente. A fun¸ao f ´ c˜ e rb rb rb rb afim e f (an ) = ra an + b1 − ra a1 = ra (an − a1 ) + b1 = ra [(n − 1)ra ] + b1 = b1 + (n − 1)rb = bn . A unicidade ´ obvia pois s´ existe uma fun¸ao afim f tal que f (a1 ) = b1 e´ o c˜ e f (a2 ) = b2 . 5.32. Para x quilˆmetros, A cobra 100 + x reais e B cobra 200 + 0, 8x reais. o O pre¸o de B ser´ menor que o de A para 200 + 0, 8x < 100 + x, ou seja, c a para x > 500. Para quilometragem superior a 500km, B ´ mais vantajosa. e Para quilometragem inferior a 500km, A ´ mais vantajosa. e 5.33. A afirma¸ao feita decorre do fato de que, para n ∈ Z, tem-se n · x c˜ racional se, e somente se, x ´ racional. Evidentemente, a fun¸ao f n˜o ´ e c˜ a e mon´tona. o 5.34. Para todo x ∈ R, como sen[2π(x + 1)] = sen(2πx), segue-se que f (x + 1) − f (x) = 7, portanto a seq¨ˆncia f (x), f (x + 1), . . . , f (x + n), . . . ue ´ uma progress˜o aritm´tica de raz˜o 7. A maneira mais r´pida de ver e a e a a que f ´ crescente ´ usar o C´lculo Diferencial. A derivada de f ´ f (x) = e e a e 7 + 2π · cos(πx). Como |2π · cos(πx)| ≤ 2π < 7, tem-se f (x) > 0 para todo x, logo f ´ crescente. e
  • 10. ´ ´ A MATEMATICA DO ENSINO MEDIO Volume 1 Solu¸oes dos Exerc´ c˜ ıcios do Cap´ ıtulo 6 6.1. a) Como (3,5) ´ o v´rtice, a equa¸ao pode ser escrita y = a(x − 3) 2 + 5. e e c˜ Como (5,13) pertence a par´bola, 13 = a(5 − 3)2 + 5 e a = 2. Portanto, ` a y = 2(x − 3) 2 + 5 = 2x2 − 12x + 23. A resposta ´ f (x) = 2x2 − 12x + 23. e b) Adotando um novo sistema de coordenadas X, Y , com eixos nas retas do desenho, o v´rtice da par´bola passa a ser o ponto (0, −8) e o ponto (2, 0) e a pertence a par´bola. A equa¸ao pode ser escrita Y = a(X − 0) 2 − 8. Como ` a c˜ (2, 0) pertence a par´bola, 0 = a(2 − 0)2 − 8 e a = 2. Portanto, nesse ` a sistema a equa¸ao ´ Y = 2(X − 0)2 − 8 = 2X 2 − 8. c˜ e No sistema de coordenadas do enunciado, a equa¸ao ser´ da forma y + k = c˜ a 2 − 8. Como os pontos (1, 0) e (−2, 3) pertencem a par´bola, temos 2(x  + h) ` a 9 + k = 2(1 + h)2 − 8 . Subtraindo as equa¸oes, obtemos 6 = 12h−6. c˜ 3 + k = 2(−2 + h)2 − 8 Da´ h = 1 e, substituindo na primeira equa¸ao, k = −9. A equa¸ao da ı, c˜ c˜ par´bola ´ y−9 = 2(x+1) a e 2 −8, isto ´, y = 2x2 +4x+3. Observe que o v´rtice e e da par´bola ´ o ponto (−1, 1) e que a figura n˜o tem as propor¸oes corretas, a e a c˜ pois o ponto (1, 9) est´ duas unidades a direita do v´rtice a figura mostra a ` e esse ponto um pouco mais abaixo e a esquerda da sua posi¸ao correta. A ` c˜ resposta ´ f (x) = 2x e 2 + 4x + 3. 6.2. a1 < 0, a2 > 0 e a3 > 0 pois a primeira est´ com a concavidade a para baixo e as outras est˜o com a concavidade voltada para cima. c 1 > 0, a c2 < 0 e c3 > 0, pois c = f (0) e a primeira e a terceira par´bolas cortam a o eixo vertical em sua parte positiva e a segunda o faz na parte negativa. e e b Como a abscissa do v´rtice ´ − 2a , a e b tˆm sinais iguais quando a abscissa e do v´rtice ´ negativa e tˆm sinais contr´rios quando a abscissa do v´rtice e e e a e ´ positiva. Portanto a e b tˆm sinais contr´rios na primeira e na terceira e e a par´bolas e tˆm sinais iguais na segunda par´bola. Logo, b1 > 0, b2 > 0 e a e a b3 < 0.
  • 11. 11 6.3. a) f (x) = x2 − 8x + 23 = x2 − 8x + 16 + 7 = (x − 4)2 + 7. N˜o h´a a ra´ ızes reais, o eixo de simetria ´ a reta x = 4 e o valor m´ e ınimo ´ 7. e b) f (x) = 8x − 2x2 = −2(x2 − 4x) = −2(x2 − 4x + 4 − 4) = −2[(x − 2)2 − 4] = −2(x − 2)2 + 8. O eixo de simetria ´ a reta x = 2, o valor m´ximo ´ 8 e a e e as ra´ızes s˜o os valores para os quais (x − 2) a 2 = 4, ou seja, x − 2 = ±2. As ra´ızes s˜o x1 = 4 e x2 = 0. a 6.4. Uma homotetia (semelhan¸a) de raz˜o k (e centro na origem) trans- c a forma o ponto (x, y) no ponto (X, Y ) = (kx, ky) e transforma a par´bola a y = ax 2 na par´bola Y = X 2 , ou seja, Y = a X 2 . Portanto, as par´bolas a a k k k y = ax 2 e y = a x2 s˜o semelhantes e a raz˜o de semelhan¸a ´ k tal que a a c e 1 a 1 ai = k , ou seja, k = a1 · Logo, as par´bolas do problema s˜o semelhantes a a entre si. Como qualquer par´bola pode ter equa¸ao da forma y = ax 2 , bas- a c˜ tando par isso escolher convenientemente o sistema de eixos, concloui-se que quaisquer duas par´bolas s˜o semelhantes entre si. a a 6.5. Trace a bissetriz do primeiro quadrante. Isso pode ser feito porque n˜o a depende da escala dos eixos. O ponto de interse¸ao (distinto da origem) da c˜ bissetriz com a par´bola ´ (0, 5; 0, 5). Dobre a abscissa desse ponto e vocˆ a e e obter´ a unidade procurada. a 6.6. O v´rtice da par´bola y = x2 − 4x + 3 ´ (2, −1), que corresponde ao e a e ponto mais baixo do gr´fico. E a ´ claro que quanto mais afastado do v´rtice e estiver um ponto, mais alto ele estar´. a Em [1,4], o m´ınimo ocorre em x = 2 e ´ igual a −1; o m´ximo ocorre em e a x = 4 e ´ igual a 4 e 2 − 4 · 4 + 3 = 3. ınimo ocorre em x = 6 e ´ igual a 62 − 4 · 6 + 3 = 15; o Em [6, 10], o m´ e m´ximo ocorre em x = 10 e ´ igual a 10 a e 2 − 4 · 10 + 3 = 63. x1 +x2 2 x2 +x2 6.7. a) Provemos inicialmente que, se x1 = x2 , ent˜o a < 2 · 1 2 2 Ora, 2 2 x2 + x 2 1 2 x1 + x 2 x2 − 2x1 x2 + x2 1 2 x1 − x 2 − = = > 0, se x1 = x2 . 2 2 4 2
  • 12. 12 Se x1 = x2 e a > 0 ent˜o a x1 + x 2 x1 + x 2 2 x1 + x 2 f =a +b 2 2 2 x 2 + x2 x1 + x 2 +c<a 1 2 +b +c 2 2 (ax2 + bx1 + c) + (ax2 + bx2 + c) 1 2 f (x1 ) + f (x2 ) = = · 2 2 b) Provemos inicialmente que, se x1 = x2 e 0 < α < 1, ent˜o [αx1 + (1 − a α)x2 ] 2 < αx2 + (1 − α)x2 . 1 2 Ora, αx2 + (1 − α)x2 − [αx1 + (1 − α)x2 ]2 = (α − α2 )x2 − 2α(1 − α)x1 x2 + 1 2 1 (α − α2 )x2 = α(1 − α)[x1 − x2 ]2 > 0 se x1 = x2 e 0 < α < 1. 2 Se x1 = x2 , 0 < α < 1 e a > 0, f [αx1 + (1 − α)x2 ] = a[αx1 + (1 − α)x2 ]2 + b[αx1 + (1 − α)x2 ] + c < a[αx2 + (1 − α)x2 ] + b[αx1 + (1 − α)x2 ] + c = 1 2 αax2 +αbx1 +αc+(1−α)x2 +(1−α)bx2 +(1−α)c = αf (x1 )+(1−α)f (x2 ). 1 2 6.8. Solu¸˜o 1 ca Se a = 2p + 1, b = 2q + 1 e c = 2r + 1 ent˜o b2 − 4ac = 4q(q + 1) − 16pr − a 8p−8r −3. Observe que q(q +1) ´ um produto de dois inteiros consecutivos e e, de dois inteiros consecutivos, sempre um deles ´ par. Ent˜o 4q(q + 1) ´ e a e m´ltiplo de 8. Tamb´m ´ m´ltiplo de 8 o n´mero −16pr − 8p − 8r. Logo, u e e u u b2 = 4ac ´ 3 unidades menor que um m´ ltiplo de 8, ou seja, ´ um n´ mero e u e u que dividido por 8 d´ resto 5. Se um n´mero dividido por 8 der resto 0, 1, a u 2, 3, 4, 5, 6, 7, seu quadrado dividido por 8 dar´ resto 0, 1, 4, 1, 0, 1, 4, a 1, respectivamente. Nenhum quadrado perfeito d´ resto 5 quando dividido a por 8. Logo, b 2 − 4ac n˜o ´ quadrado perfeito e as ra´ a e ızes n˜o podem ser a racionais. Solu¸˜o 2 ca Suponhamos que a equa¸ao ax2 + bx + c = 0 admita uma raiz racional. c˜ p Seja q a fra¸ao irredut´ que ´ igual a essa raiz. Como p satisfaz a equa¸ao, c˜ ıvel e q c˜ subsitutindo e simplificando obtemos ap 2 + bpq + cq 2 = 0. Os n´ meros p u p e q n˜o podem ser ambos pares, pois q ´ irredut´ a e ıvel. p e q n˜o podem a ser ambos ´ ımpares, pois a soma de trˆs n´meros ´ e u ımpares, ap 2 + bpq + cq 2 , n˜o pode ser igual a zero. Ent˜o um dos n´meros p e q ´ par e o outro a a u e ´´ e ımpar. Nesse caso, duas das parcelas de ap 2 + bpq + cq 2 ser˜o pares e a a
  • 13. 13 outra ser´ ´ a ımpar, o que far´ com que a soma seja ´ a ımpar. Isso ´ absurdo e pois ap 2 + bpq + cq 2 = 0. 6.9. a) No in´ıcio, quando o carretel da direita est´ vazio, uma volta ´ dada a e em pouco tempo; no final, quando grande parte da fita j´ est´ enrolada no a a carretel da direita, passa-se mais tempo durante uma volta do carretel. b) A velocidade v de deslocamento da fita ´ constante. e Se a espessura da fita ´ c, os raios (m´dios) das voltas s˜o r, r +c, r +2c, . . . e e a e os comprimentos das voltas s˜o 2πr, 2π(r + c), 2π(r + 2c), . . . Os tempos a gastos para enrolar essas voltas s˜o 2πr/v, 2π(r + c)/v, 2π(r + 2c)/v, . . . a O tempo total para enrolar as n primeiras voltas ´ e 2πr 2π(r + c) 2π(r + 2c) 2π[r + (n − 1)c] T (n) = + + + ··· + v v v v 2πr πc πc 2 π(2r − c) = n+ n(n − 1) = n + n, v v v v que ´ da forma T (n) = an2 + bn. e c) Se T (n) = an2 +bn e T (100) = 555, T (200) = 1 176, T (300) = 1 863 e T (400) = 2 616, G(n) = T (n) = an + b e G(100) = 5, 55, G(200) = 5, 88, n G(300) = 6, 21 e G(400) = 6, 54. Os pontos (100; 5, 55), (200; 5, 88), (300; 6, 21) e (400; 6, 54) s˜o colineares. a Eles pertencem a reta v = 0, 003 3x + 5, 22. Ent˜o, a = 0, 0003 3 e b = ` a 5, 22. G(n) = 0, 003 3n + 5, 22 e T (n) = 0, 0033n2 + 5, 22n. E claro ´ que houve um pouco de sorte neste exerc´ ıcio. Na vida real, dificilmente as leituras do contador em instantes prefixados seriam todas n´meros inteiros: u haveria erros de contagem de tempo, haveria erros de leitura do contador, inevit´veis no caso de leituras n˜o-inteiras. Apesar de tudo, o modelo a a G(n) = an + b ´ adequado se os pontos forem aproximadamente colineares. e d) T (1750) = 19 241, 25 e G(1900) = 21 831. T (1900) − T (1750) ∼ = 2 590. A resposta ´ 2 590s, ou seja, um pouco menos de 43min 10s. e 6.10. a) n + 1. Cada nova reta que se tra¸a come¸a criando uma nova c c regi˜o e cria uma nova regi˜o ap´s cada interse¸ao com cada uma das n a a o c˜ retas j´ tra¸adas. a c b) Rn+1 = Rn + n + 1. Como Rn+1 − Rn = n + 1 forma uma progress˜o a
  • 14. 14 aritm´tica, Rn ´ dado por uma fun¸ao polinomial do segundo grau em n. e e c˜ Rn = (Rn − Rn−1 ) + (Rn−1 − Rm−2 ) + · · · + (R3 − R2 ) + (T2 − R1 ) + R1 (n + 2)(n − 1) = n + (n − 1) + · · · + 3 + 2 + R1 = + R1 2 n2 + n − 2 n2 + n + 2 = +2= · 2 2 6.11. Cada nova circunferˆncia que se tra¸a intersecta cada uma das circun- e c ferˆncias j´ tra¸adas em 2 pontos e, ap´s cada interse¸ao com cada uma das e a c o c˜ n circunferˆncias j´ tra¸adas, cria uma nova regi˜o. Logo, R n+1 = Rn + 2n. e a c a Da´ı, R1 = (Rm − Rn−1 ) + (Rn−1 − Rn−2 ) + · · · + (R3 − R2 ) + (R2 − R1 ) + R1 [2(n − 1) + 2](n − 1) = 2(n − 1) + 2(n − 2) + · · · + 4 + 2 + R1 = + R1 2 = n2 − n + r1 = n2 − n + 2. 6.12. Seja f (t) a posi¸ao, em metros, no instante t segundos. c˜ 1 2 + bt + c. Como f (0) = 17, f (10) = 45 e f (20) = 81, Temos f (t) = 2 at  c = 17    obtemos o sistema 50a + 10b + c = 45 . Substituindo c = 17, obte-   200a + 20b + c = 81   50a + 20b = 28 mos . Subtraindo da segunda equa¸ao o qu´druplo da c˜ a 200a + 20b = 64 primeira, obtemos −20b = −48, b = 2, 4. Substituindo, resulta a = 0, 08. Temos f (t) = 0, 04t2 + 2, 4t + 17. Da´ f (5) = 30, f (15) = 62 e f (25) = 102. ı, 6.13. Se f (t) ´ a posi¸ao no instante t, temos f (0) = 0, f (1) = 30, e c˜ f (2) = 55, f (3) = 75. Se a for¸a for constante, f (t) = at2 + bt + c. c    c = 0  c = 0  c = 0           a + b + c = 30  a + b = 30  1 + b = 30  4a + 2b + c = 55  4a + 2b = 55  2a = −5           9a + 3b + c = 75  9a + 3b = 75  6a = −15 
  • 15. 15 a = 2, 5 b = 32, 5 c = 0. a) Como o sistema tem solu¸ao, os dados s˜o compat´ c˜ a ıveis com a hip´tese o da for¸a constante. c b) f (t) = −2, 5t2 + 32, 5t. Da´ f (5) = −2, 5 · 25 + 32, 5 · 5 = 100. Est´ ı, a a 100m do ponto onde come¸ou a frenagem. c c) A velocidade ´ f (t) = 2at + b = −5t + 32, 5. A velocidade ´ nula e e quando t = 6, 5. O ve´ ıculo demora 6,5 segundos para chegar ao repouso. d) f (0) = 32, 5 m/s. 6.14. a) (x − x1 )2 + (x − x2 )2 + · · · + (x − xn )2 = nx2 − 2(x1 + x2 + · · · + 1 2 n e ınimo para x = − 2a = x1 +x2 +···+xn · xn )x + (x2 + x2 + · · · + x2 ) ´ m´ b n b) Suponhamos que x1 ≤ x2 ≤ · · · ≤ xn . A fun¸ao f (x) = |x − x1 | + c˜ |x − x2 | + · · · + |x − xn | ´ uma fun¸ao poligonal, cujo gr´fico ´ formado e c˜ a e por segmentos de reta tais que dois segmentos consecutivos tem um v´rtice e em comum. Para x ≤ x1 , todos os valores absolutos s˜o iguais a (xi − x); a portanto, a inclina¸ao do gr´fico ´ igual a −n, para x ≤ x 1 . Para x1 ≤ c˜ a e x ≤ x2 , o primeiro valor absoluto ´ igual a |x1 − x|, sendo os demais iguais e a |x − x|, para i = 2, . . . , n. Logo, a inclina¸ao ´ igual a −n + 2, neste c˜ e intervalo. Quando n ´ ´ e ımpar, a inclina¸ao troca de sinal (pasando de −1 c˜ para 1) no ponto mediano x(n+1)/2 ; logo, a fun¸ao assume seu valor m´ c˜ ınimo neste ponto. Quando n ´ par, a inclina¸ao ´ nula no intervalo [xn/2 x(n/2)+1 ]; e c˜ e logo, f (x) ´ m´ e ınimo em cada ponto deste intervalo. Os gr´ficos abaixo a ilustram estas duas situa¸oes. c˜ 6.15. a) Se os lados s˜o x e y (medidos em cent´ a ımetros), temos, pela 60−y y semelhan¸a dos triˆngulos brancos, x = 80−x · Da´ 3x + 4y = 240 e c a ı, 3 3 3 2 y = 60 − 4 x. A area ´ xy = x 60 − 4 x = − 4 x + 60x e ´ m´xima para ´ e e a
  • 16. 16 b x = − 2a = 40. Nesse caso, y = 30. O retˆngulo da maior area tem lados a ´ iguais a 40cm e 30cm e area igual a 1200 cm ´ 2. b) Na segunda figura, seja x o lado do retˆngulo apoiado na hipotenusa a e y o outro lado. A altura do triˆngulo retˆngulo ´ h = bc = 60×80 = 48cm. a a e a 100 Usando semelhan¸a de triˆngulos, temos 100 = 48 · Da´ y = 48(100−x) · A c a x 48−y ı, 100 area do retˆngulo ´ xy = 48x(100−x) , cujo valor m´ximo ocorre para x = 50 ´ a e 100 a cm, com area igual a 1200 cm2 . ´ A conclus˜o ´ que os dois modos de apoiar o retˆnguo sobre um dos lados do a e a triˆngulo conduzem a triˆngulos com a mesma area m´xima (igual a metade a a ´ a ` da area do triˆngulo). E ´ a ´ poss´ demonstrar que, caso o retˆngulo n˜o se ıvel a a ap´ie sobre um dos lados, sua area ser´ menor que esta metade. Assim, o ´ a para obter retˆngulos de area m´xima ´ realmente necess´rio apoiar um de a ´ a e a seus lados sobre o contorno do triˆngulo. a 6.16. Se os lados s˜o x e y, temos 2x + y = 80, y = 80 − 2x. A area ´ xy = a ´ e x(80 − 2x) = −2x 2 + 80x e deve ser m´xima. Devemos ter x = − b = 20. a 2a Da´ y = 80 − 2 · 20 = 40. A cerca deve ter os lados perpendiculares ao rio ı, medindo 20 metros e o lado paralelo ao rio medindo 40 metros. 6.17. No instante t, Q est´ em (0, t) e P est´ em (2t − 2, 0). A distˆncia a a a P Q satisfaz P Q 2 = (2t − 2)2 + t2 = 5t2 − 8t + 4. P Q ser´ m´ a ınima quando (P Q) 2 o for. Isso ocorre no instante t = − b = 0, 8. Para t = 0, 8 temos 2a √ √ P Q2 = 0, 8 e P Q = 0, 8 = 2 5 5 ·. 2 6.18. z = x2 + y 2 = x2 + 12−3x = 16 x2 − 9 x + 9 ser´ m´ 4 25 2 a ınimo para b x = − 2a = 1, 44. Neste caso, y = 1, 92. O valor m´ ınimo procurado ´ e 1, 44 2 + 1, 922 = 5, 76. Outro modo:
  • 17. 17 Se x + 4y = 12, o ponto (x, y) pertence a reta desenhada. x2 + y 2 ´ o ` e quadrado da distˆncia do ponto (x, y) a origem. a ` x 2 + y 2 ser´ m´ a ınimo quando o ponto (x, y) for o ponto da reta situado mais pr´ximo da origem, o isto ´, quando o ponto (x, y) for o p´ da perpendicular baixada da origem e e a reta. Nesse caso, o valor m´ ` ınimo de x2 + y 2 ser´ o quadrado da altura a relativa a hipotenusa do triˆngulo retˆngulo formado pela reta com os eixos ` a a coordenados. Os catetos s˜o 3 e 4, a hipotenusa ´ 5 e a altura h satisfaz a e ah = bc, 5h = 3x4 = 12. h = 2, 4 e a resposta ´ h2 = 5, 76. e 6.19. Se x passageiros ocupam os lugares, a receita da empresa ´ 800x + e 10(100 − x)x = −10x 2 + 1 800x. A receita ser´ m´xima para x = − b = 90. a a 2a 6.20. Reduzindo t reais no pre¸o da caixa, ele vender´ 300 + 40t caixas a c a 20−t reais cada, arrecadando R = (300+40t)(20−t) = −40t 2 +500t+6000. b A receita ser´ m´xima se t = − 2a = 6, 25. O pre¸o deve ser 20 − 6, 25 = a a c 13, 75 reais para que a receita seja m´xima. a 6.21. Se o pre¸o unit´rio ´ p, quem compra x balas paga, sem desconto, c a e x p px. Com desconto, o pre¸o pago ´ px 1 − 100 = px − 100 x2 . c e O gr´fico do pre¸o pago em fun¸ao de x ´ um arco de par´bola. a c c˜ e a Todos os que compraram entre 40 (inclusive) e 50 balas poderiam obter mais balas pelo mesmo pre¸o. A resposta ´ Daniel. c e 6.22. Reduzindo t reais, s˜o vendidos 300+100t ingressos a 9−t reais cada a e a receita ´ de (300 + 100t)(9 − t) = 100(−t2 + 6t + 27) reais. A receita e b ser´ m´xima para t = − 2a = 3. O pre¸o deve ser 6 reais. a a c
  • 18. 18 6.23. O v´rtice da par´bola y = 21x − x2 , que ´ o ponto mais alto do e a e b gr´fico, ´ um ponto de abscissa x = − 2a = 10, 5. Quanto mais perto do a e v´rtice estiver o ponto, mais alto estar´. Como n deve ser inteiro, os pontos e a de abscissa inteira que est˜o mais pr´ximos do v´rtice s˜o n = 10 e n = 11. a o e a Em ambos, o valor de 21n − n2 ´ 110. e 6.24. 6.25. a) x2 − 5x + 6 = 0 equivale a x = 2 ou x = 3. O conjunto ´ formado e pelos pontos de duas retas verticais. b) Par´bola. a 6.26. Fazendo x2 = y, obtemos y 2 + y − 20 > 0. Da´ y < −5 ou y > 4, ı, isto ´, x e 2 < −5 ou x2 > 4. A primeira alternativa ´ absurda. Logo, x 2 > 4, e x 2 − 4 > 0. A resposta ´ x < −2 ou x > 2. e   c = f (0)  c = f (0)      6.27. a + b + c = f (1) ; a + b = f (1) − f (0) ;     4a + 2b + c = f (2)  4a + 2b = f (2) − f (0)   c = f (0)    a + b = f (1) − f (0)   2a = f (2) − 2f (1) + f (0)  f (2)−2f (1)+f (0) −3f (0)+4f (1)−f (2) Da´ a = ı, 2 , b= 2 , c = f (0). 6.28. Se o quilo custar 12 + t reais, ser˜o vendidos 10 − 5t quilos e a receita a ser´ (12 + t)(100 − 5t) = −5t2 + 40t + 1 200 reais. A receita ser´ m´xima a a a b para t = − 2a = 4. O pre¸o deve ser 16 reais. c
  • 19. 19 6.29. Se os lados s˜o 3t e 4t, o imposto ´ 7 · 3t · 4t + 2 500 − 60 · 14t = a e 2 − 840t + 2 500 e ser´ m´ b 84t a ınimo para t = − 2a = 5. Os lados devem medir 15 e 12 metros. O imposto de 84 · 52 − 840 · 5 + 2 500 = 400 reais. Se o lado maior do retˆngulo ´ x = 4t, o imposto ´ y = 84t2 −840t+2 500 = a e e 5.35x 2 − 210x + 2 500. 6.30. Uma forma de resolver o problema ´ designar por x um dos lados do e a retˆngulo, cujo per´ a ımetro ´ expresso, ent˜o, pela fun¸ao f (x) = 2 x + x . e a c˜ Normalmente, o valor m´ ınimo de f ´ obtido atrav´s do uso de C´lculo, e e a assunto normalmente n˜o conhecido pelos alunos do Ensino M´dio. Alter- a e nativamente, designemos por 2p o per´ ımetro. Os valores poss´ ıveis de 2p x + y = p s˜o aqueles para os quais o sistema a tem solu¸ao ou, equiva- c˜ xy = a lentemente, a equa¸ao x(p − x) = a (ou seja, x2 − px + a = 0) tem solu¸ao. c˜ c˜ Deve-se ter, portanto, p 2 − 4a ≥ 0, isto ´, p ≥ 2√a. Logo, o valor m´ e ınimo √ ımetro ´ 4 a. do per´ e √ √ 6.31. y = x se e somente se y 2 = x e y ≥ 0. Logo, o gr´fico de y = x ´ a e formado pelos pontos da par´bola y a 2 = x situados acima do eixo dos x ou sobre ele. √ 6.32. Chamando x de y, obtemos a equa¸ao de segundo grau y + m = y 2 , c˜ ou seja, y 2 − y − m = 0. Essa equa¸ao em y ter´ dus ra´ reais diferentes quando seu discriminante c˜ a ızes ∆ = 1 + 4m for positivo, ou seja, quando m > − 1 · Cada raiz em y que seja 4 maior que ou igual a zero dar´ uma raiz para a equa¸ao em x e cada raiz a c˜ negativa da equa¸ao em y n˜o dar´ raiz para a equa¸ao em x. c˜ a a c˜ O produto das ra´ da equa¸ao em y ´ igual a −m e a soma das ra´ da ızes c˜ e ızes equa¸ao em y ´ igual a 1. Portanto: c˜ e
  • 20. 20 i) m > 0. A equa¸ao em y tem duas ra´ c˜ ızes de sinais contr´rios. a ii) m = 0. A equa¸ao em y tem uma raiz nula e uma raiz positiva. c˜ 1 iii) − 4 < m < 0. A equa¸ao em y tem duas ra´ c˜ ızes positivas distintas. 1 iv) m = − 4 · A equa¸ao em y tem duas ra´ c˜ ızes positivas iguais. 1 v) m < − 4 · A equa¸ao em y n˜o tem raiz real. c˜ a Logo: a) m > 0. A equa¸ao em x tem uma unica raiz. c˜ ´ b) − 1 < m ≤ 0. A equa¸ao em x tem duas ra´ 4 c˜ ızes. c) m = − 1 · A equa¸ao em x tem uma unica raiz. 4 c˜ ´ d) m < − 1 · A equa¸ao em x n˜o tem raiz real. 4 c˜ a 2 6.33. Se d ´ o diˆmetro, o per´ e a ımetro ´ πd e a area ´ πd · O pre¸o de A ´ e ´ e 4 c e α = 5πd 2 + 15πd + 200 e o pre¸o de B ´ β = 4, 5πd2 + 20πd + 600, sendo c e d > 0. A ´ mais vantajosa quando β − α = −0, 5πd2 + 5πd + 400 > 0. Este e trinˆmio tem duas ra´ o ızes de sinais contr´rios; d deve estar compreendido a entre elas e ser positivo. Logo, devemos ter 0 < d < 5 + 25 + 800 ∼ 21, 72 π = metros. Na outra situa¸ao, α = 4, 5πd2 + 20πd + 400 e β = 5πd2 + 10πd + 150. A c˜ ´ mais vantajosa quando β − α = 0, 5πd2 − 10πd − 250 > 0. Este trinˆmo e o tem duas ra´ ızes de sinais contr´rios; d deve ser exterior ao intervalo das a ızes e ser positivo, isto ´, d > 10 + 100 + 500 ∼ 26, 10 metros. ra´ e π = 6.34. S = ax + by + ax + bc · Os valores de S s˜o positivos quando x > 0 e x a negativos quando x < 0. Temos ax 2 − Sx + bc = 0. O discriminante deve √ ser maior que ou igual a 0. Portanto, S 2 − 4abc ≥ 0. Da´ S ≥ 2 abc ou ı, √ √ S ≤ −2 abc. Para x > 0, o menor valor de S ´ 2 abc. e 6.35. Sejam 1, c, h as dimens˜es, em metros, do buraco. Devemos ter o 1 · c · h = 300. O custo ´ y = 10c + 30h = 10c + 9 000 · Como c > 0, temos e c y > 0. Temos 10c 2 − yc + 9 = 9 000 = 0. O discriminante deve ser maior que ou igual a 0. Portanto, y 2 − 360 000 ≥ 0 e, como y > 0, y ≥ 600. O
  • 21. 21 custo m´ınimo ´ 600 reais. Se y = 600, 10c2 − 600c + 9 000 = 0 e c = 30 e metros. Se c = 30, h = 10 metros. 6.36. Um espres´rio entrou com o capital x e trabalhou 2 dias por semana; a o outro investiu 100 − x e trabalhou dois dias em cada semana. Seus lucros foram respectivamente 99 − x e 99 − (100 − x) = x − 1. O lucro de cada um por dia de servi¸o ´ (99 − x)/2 e (x − 1)/3. Cada real aplicado rendeu, c e por dia de servi¸o, o lucro c 99 − x x−1 = , 2x 3(100 − x) a igualdade traduzindo a equitatividade da sociedade. Simplificando, che- gamos a equa¸ao x2 − 595x + 29.700 = 0, cujas ra´ ` c˜ ızes s˜o 55 e 540. Como a 540 > 100, o valor de x que responde a quest˜o ´ x = 55. Portanto um a e s´cio entrou com 55 mil reais e outro com 45 mil. o Observa¸oes: 1. Se chamarmos de x o capital investido pelo s´cio que c˜ o trabalhou 3 dias por semana, teremos 99 − x x−1 = , 3x 2(100 − x) o que levar´ a equa¸ao x2 + 395x − 19.800 = 0, cujas ra´ s˜o 45 e −440. a` c˜ ızes a Como o problema n˜o comporta resposta negativa, devemos ter x = 45 e o a outro s´cio entrou com 100 − x = 55 mil reais. o 2. A primeira solu¸ao ´, do ponto de vista did´tico, prefer´ porque c˜ e a ıvel mostra que as vezes a raiz que n˜o serve pode tamb´m ser positiva. ` a e 3. Ao resolver este problema deve-se ter o cuidado de observar que 99 mil reais n˜o ´ o lucro de cada empres´rio e sim a soma do capital que ele a e a investiu mais o lucro. 12 6.37. Se a velocidade da corrente ´ v, os tempos gastos s˜o 12+v horas e a 8 12 8 240−4v e 12−v horas. 12+v + 12−v = 2; 144−v 2 = 2; 120 − 2v = 144 − v 2 ; v 2 − 2v − 24 = 0. A unica raiz positiva ´ 6. A velocidade da corrente ´ ´ e e 6km/h e os tempos s˜o 12/18 h = 2/3 h = 40 min (a favor da corrente) e a 1h20min (contra a corrente). 6.38. Com x alunos, a parte de cada um seria 405/x reais. Com x − 2 a 405 alunos, cada um daria 405/(x−2) reais. Ent˜o x−2 = 405 +1, 2. Eliminando x
  • 22. 22 denominadores e simplificando: x2 − 2x − 675 = 0. A unica raiz positiva ´ desta equa¸ao ´ 27. Logo a turma tinha 27 alunos. c˜ e 6.39. a) Se f ´ quadr´tica, f (x) = ax2 + f x + c, com a = 0, e ϕ(x) = e a f (x + h) − f (x) = a(x + h)2 + b(x + h) + c − (ax2 + bx + c) = 2ahx + ah2 + bh ´ afim e n˜o-constante, qualquer que seja h = 0. e a b) Suponhamos, para h = 0 fixado, ϕ(x) = f (x + h) − f (x) = px + q, com p = 0. Seja x1 , x2 , . . . , xn , . . . uma progress˜o aritm´tica n˜o-constante, de raz˜o a e a a r. Afirmamos que f (x1 ), f (x2 ), . . . , f (xn ), . . . ´ uma progres˜o aritm´tica de e a e segunda ordem n˜o-degenerada. Com efeito, f (xn+1 ) − f (xn ) = f (xn + a r) − f (xn ) = pxn + q = yn ´ uma progress˜o aritm´tica n˜o-constante, pois e a e a yn+1 − yn = pxn+1 + q − (pxn + q) = p(xn+1 − xn ) = pr ´ constante e e diferente de zero. Logo, pelo Teorema de Caracteriza¸ao, f ´ quadr´tica. c˜ e a