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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
APRESENTAÇÃO
A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador chega à sua
quinta edição, consolidada como uma referência para a compreensão
das perspectivas dos empresários do setor de transporte.
Com a importância que esta avaliação vem assumindo, ampliamos
sua abrangência. Mais de 500 empresários do transporte rodoviário
de cargas e de passageiros, das empresas de navegação marítima e
interior e também representantes de concessionárias de transporte
ferroviário de cargas foram ouvidos. Essa foi a primeira vez que os
ferroviários participaram do levantamento.
Nesta edição da sondagem realizada pela Confederação Nacional do
Transporte, é possível conhecer o que os transportadores esperam da
economia e das obras de infraestrutura. Eles também indicam alguns
dos principais problemas que atingem o setor e avaliam aspectos
como inflação, investimentos e custos, bem como o impacto sobre a
atividade transportadora.
Ao conhecer as necessidades apontadas para o ano de 2014, nosso
objetivo é desenvolver um trabalho mais direcionado, com foco nas
ações que fortaleçam o setor.
Esta é mais uma contribuição para que a CNT possa cumprir o papel
de incentivar o desenvolvimento do transporte no Brasil.
Senador Clésio Andrade
Presidente da CNT
ÍNDICE
Dados técnicos............................................................................................................................................... 04
Introdução ...................................................................................................................................................... 05
Análise dos Resultados
	 Temas Macroeconômicos .......................................................................................................... 06
	 Investimentos ............................................................................................................................... 16
	 Atividade empresarial ................................................................................................................ 26
Conclusão ........................................................................................................................................................ 37
Apêndices
	 Perfil dos entrevistados ............................................................................................................ 40
	 Comparativo entre as fases da Sondagem Expectativas Econômicas 	
	 do Transportador......................................................................................................................... 41
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
4
DADOS TÉCNICOS
Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 (rodoviário, aquaviário
e ferroviário)
Público-alvo: empresas de transporte rodoviário de cargas e passageiros, empresas de
navegação marítima e interior e concessionárias de transporte ferroviário de cargas.
Abrangência geográfica: nacional
Método de coleta de dados: contato telefônico
Respostas válidas1
: 516
Período de coleta: 11 de janeiro a 24 de fevereiro de 2014.
1 - O perfil dos entrevistados, quanto ao porte, encontra-se no Apêndice 1.
RODOVIÁRIO
Atividade principal Entrevistas Percentual (%)
Transporte de cargas 351 76,6
Transporte de passageiros 107 23,4
Total 458 100
AQUAVIÁRIO
Atividade principal Entrevistas Percentual (%)
Navegação interior 36 67,9
Transporte marítimo 17 32,1
Total 53 100
FERROVIÁRIO
Atividade principal Entrevistas Percentual (%)
Ferroviário de cargas 5 100
Total 5 100
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
5
INTRODUÇÃO
O transporte cumpre um papel fundamental na qualidade de vida da população e no
crescimento nacional devido às nossas diversas atividades - seja a locomoção, a entrega
de um produto que adquirimos ou a produção e distribuição de nossos alimentos –. Diante
disso, compreender a percepção dos transportadores quanto ao desempenho da economia,
suas perspectivas quanto à sua atividade, bem como as dificuldades enfrentadas pelo setor,
é necessário para que medidas sejam tomadas de forma a aumentar a eficiência do serviço
de transporte.
Nesse sentido, o objetivo desse estudo é disponibilizar informações a respeito das
expectativas dos transportadores sobre suas atividades empresariais, investimentos no
Brasil e temas macroeconômicos. Além das questões tradicionalmente apresentadas aos
transportadores, outras foram inseridas de forma a identificar: (i) as ações tidas como
emergenciais para a dinamização do sistema de transporte; (ii) a avaliação dos empresários
sobre as novas concessões; (iii) a opinião do setor sobre os possíveis motivos que dificultam
a realização dos investimentos em infraestrutura de transporte; e (iv) a oferta de mão de
obra qualificada no setor.
Nesse contexto, é possível desenvolver o planejamento estratégico setorial, tal como a
estruturação de ações pela CNT em prol dos interesses do setor de transporte. Essa quinta
edição do estudo incluiu, pela primeira vez, o transporte ferroviário. As entrevistas que
deram origem a este relatório foram realizadas com 516 empresas de transporte. Dessas,
458 são do modal rodoviário (cargas e passageiros), 53 do aquaviário (marítimo e navegação
interior), além de 5 das 6 concessionárias ferroviárias que atuam em território nacional.
Os resultados obtidos nesta Sondagem demonstram que os empresários do setor de
transporte estão menos otimistas do que em períodos anteriores. Vislumbrando um cenário
de baixo crescimento econômico, pressão inflacionária e altas taxas de juros, em meio a um
ambiente de baixa confiança na gestão econômica do governo, os transportadores estão
cautelosos em seus planos de investimento.
As expectativas dos transportadores são apresentadas nesse relatório-síntese na seguinte
ordem: temas macroeconômicos, investimentos e atividade empresarial. O perfil dos
entrevistados e o histórico comparativo das fases da Sondagem estão disponibilizados nos
apêndices.
A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador é realizada em duas fases. A Fase 1,
realizada no início de cada ano, tem como objetivo identificar as projeções e as perspectivas
dos empresários do setor de transporte. Já a Fase 2, realizada no segundo semestre do ano,
tem por finalidade reavaliar as expectativas dos transportadores considerando os eventos
econômicos do primeiro semestre do ano.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
6
PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB
CENÁRIO PESSIMISTA EM RELAÇÃO AO DESEMPENHO
ECONÔMICO PREDOMINA ENTRE OS TRANSPORTADORES
70,9% dos transportadores entrevistados não acreditam em um aumento de dinamismo
na economia brasileira em 2014. 29,8% dos entrevistados acreditam que, em 2014, a taxa
de crescimento do PIB brasileiro deverá ser inferior aos 2,3% registrados em 2013 e 41,1%
dizem que a taxa irá manter-se. Apenas 26,6% esperam por uma melhora desse indicador de
atividade econômica. Cabe destacar que, no mesmo período de 2013, 42,9% dos entrevistados
acreditavam no aumento do crescimento econômico. Já no segundo semestre do ano
passado, a proporção era de 30,3%.
O cenário revela o pessimismo do setor em um período que, historicamente, os empresários
estão mais otimistas com as possibilidades crescimento no ano. O ceticismo pode estar
relacionado, entre outros, à elevação da taxa de juros doméstica, à expectativa de elevação
dopreçodosinsumoseàdificuldadedeoGovernoFederalrealizarinvestimentosnecessários.
41,7 37,7
20,0
25,6
35,9
20,0
2,6 1,9 0,0
Reduzirá
29,8%
Mantém-se
41,1%
Aumentará
26,6%
Não sabe
2,5%
100,0
80,0
60,0
40,0 30,1
24,5
60,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para o
crescimento do PIB (%)
Expectativa para o crescimento
do PIB por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
7
INFLAÇÃO
TRANSPORTADORES ESPERAM POR ELEVAÇÃO
DA INFLAÇÃO EM 2014
Apenas 7,2% dos transportadores acreditam que a taxa de inflação, em 2014, será inferior
à registrada em 2013 (5,9% a.a.) e, para 63,2%, o índice superará a do ano anterior. A
expectativa do setor de transporte está alinhada à do mercado que, segundo o Relatório
Focus2
de 07 de março de 2014, acredita que o IPCA do ano será de 6,12%. Os transportadores
rodoviários são os mais pessimistas e os ferroviários os mais otimistas quanto à elevação
dos preços no ano.
Deve-se considerar nesse ponto o impacto da inflação para o setor. Para 49,8% dos
transportadores entrevistados, a inflação tem elevado impacto em sua atividade. Assim, a
elevaçãodainflaçãopoderepresentarpressãosobreoscustosecomprometerodesempenho
do setor no ano.
Os resultados, entretanto, são semelhantes aos registrados na Fase 1 da Sondagem 2013
e apresentam redução de 9 pontos percentuais em relação à Fase 2 daquele ano, o que
pode indicar uma redução no pessimismo do setor quanto ao índice e uma interrupção da
tendência de crescimento linear da expectativa de alta inflacionária.
37,10
50,9
20,0
12,0
3,8 0,0 0,90 0,0 0,0
Baixo
11,0%
Moderado
38,4%
Elevado
49,8%
Não sabe
0,8%
100,0
80,0
60,0
40,0
50,0 45,3
80,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Impacto da inflação
na atividade (%)
Impacto da inflação
na atividade por modal (%)
Elevado Moderado Baixo Não sabe
27,5
34,0
40,0
64,4
54,7
40,0
1,3 1,9 00,0
Reduzirá
7,2%
Mantém-se
28,3%
Aumentará
63,2%
Não sabe
1,3%
100,0
80,0
60,0
40,0
6,8 9,4
20,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para a taxa da
inflação (%)
Expectativa para a taxa
de inflação por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
2 - Relatório divulgado pelo Banco Central do Brasil sobre as expectativas de mercado.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
8
CARGA TRIBUTÁRIA DO SETOR
DIFERENTES PERCEPÇÕES SOBRE A CARGA TRIBUTÁRIA
DIVIDEM O SETOR DE TRANSPORTE
53,5% dos transportadores rodoviários acreditam no aumento do custo com pagamento
de tributos em 2014. Entretanto, para os empresários que operam na navegação e nas
concessionárias ferroviárias a expectativa é de manutenção para 52,8% e 80,0% dos
empresários, respectivamente.
QuandoquestionadossobreosbenéficosdasLeisnº12.715/2012e12.788/2013,quedesoneraram
a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos, os transportadores revelaram
que, dos 56,2% que conhecem a nova legislação vigente, 52,8% esperam redução da carga
tributária referente às obrigações previdenciárias das empresas.
O fato mostra que as empresas esperam por elevação de outros tributos que incidem sobre
a atividade de transporte de cargas e passageiros como, por exemplo, o ICMS e o Imposto de
Renda. Isso se torna um fator de risco para a gestão das empresas, uma vez que, para 74,6%
delas, a carga tributária tem um impacto elevado em sua atividade e pode, se comprovada a
expectativa, gerar aumento no preço da prestação do serviço.
39,3
52,8
80,0
53,5
43,4
20,0
0,9 0,0 0,0
Reduzirá
6,0%
Mantém-se
41,1%
Aumentará
52,1%
Não sabe
0,8%
100,0
80,0
60,0
40,0
6,3 3,8 0,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para
carga tributária (%)
Expectativa para carga
tributária por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
44,1 45,3
0,0
Sim
56,2%
Não
43,8%
100,0
80,0
60,0
40,0
55,9 54,7
100,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Conhece as Leis de
desoneração da folha de
pagamentos?
Conhece as Leis de desoneração da folha de
pagamentos? - Por modal (%)
Sim Não
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
9
Reduzirá a carga tributária
52,8%
A carga tributária será mantida
14,8%
O processo de recolhimentocontinuará complexo
10,0%
Não sabe
3,8%
Sim, simplificará o recolhimento do tributo
18,4%
Benefício da desoneração da folha de pagamentos (%)
Benefícios da desoneração da folha de pagamentos por modal (%)
18,0
27,6
3,1
10,3
0,00,0
100,0
80,0
60,0
40,0
53,9
60,0
41,4
20,0
0,0
Reduzirá a
carga tributária
Simplicará o
recolhimento
do tributo
A carga
tributária será
mantida
O processo de
recolhimento
continuará
complexo
Não sabe
14,8 13,8
20,0 20,0
10,2 6,9
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
15,5
9,4
0,0
10,9
1,9 0,0 0,9 0,0 0,0
Baixo
9,9%
Moderado
14,7%
Elevado
74,6%
Não sabe
0,8%
100,0
80,0
60,0
40,0
72,7
88,7
100,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Impacto da carga tributária
na atividade (%)
Impacto da carga tributária na
atividade por modal (%)
Elevado Moderado Baixo Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
10
JUROS
TRANSPORTADORES ACREDITAM NA CONTINUAÇÃO DO
PROCESSO DE ELEVAÇÃO DA TAXA DE JUROS
Após sucessivos aumentos, desde abril de 2013, a taxa básica de juros – Selic – chegou a
10,75% a.a. em fevereiro de 20143
e a expectativa dos empresários do setor de transporte
é de que ela ultrapasse esse valor até o final do ano. Para 70,7% dos entrevistados os
juros praticados no país terão patamar superior ao registrado em 2013. Apesar disso e
da expectativa do mercado, que prevê a Selic para o ano em 11%4
, 5,6% dos empresários
acreditam na possibilidade de redução do custo do capital no país.
A taxa de juros é uma variável de grande impacto para o setor de transporte segundo 55,2%
dos entrevistados. A importância atribuída a essa variável é mais evidente no segmento
ferroviário, onde 60,0% dos concessionários concordam que os juros têm elevado impacto
sobre a atividade.
De uma forma geral, os reflexos da elevação da taxa de juros no país já afetaram o setor.
Em janeiro de 2014, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES -
modificou a taxa de juros praticada no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento
– PSI – de 4% a.a. para 6% a.a.. Com a mudança na taxa para financiamento, 72,7% dos
entrevistados que têm conhecimento da modificação, afirmaram que alteraram suas
previsões de investimento para 2014. Entre os modais, o ferroviário foi o que sofreu menor
impacto no planejamento devido à elevação da taxa PSI.
3 - Na reunião 181, realizada em 25 e 26 de fevereiro, o Copom elevou a Selic em 0,25% p.p redefinindo a taxa em
10,75% a.a.. Em ata o Comitê de Política Monetária não divulgou viés.
4 - Relatório Focus do Banco Central do Brasil de 07 de março de 2014.
21,8
28,3
20,0
71,6
64,1 60,0
1,1 1,9 0,0
Reduzirá
5,6%
Mantém-se
22,5%
Aumentará
70,7%
Não sabe
1,2%
100,0
80,0
60,0
40,0
5,5 5,7
20,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para taxa
de juros (%)
Expectativa para taxa
de juros por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
-
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
11
30,1
47,2
12,2
3,8 0,0 1,8 0,0 0,0
Baixo
11,2%
Moderado
32,0%
Elevado
55,2%
Não sabe
1,6%
100,0
80,0
60,0
40,0
55,9
49,0
60,0 40,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Impacto da taxa de juros
na atividade (%)
Impacto da taxa de juros
na atividade por modal (%)
Elevado Moderado Baixo Não sabe
64,2
34,0
60,0
35,8
66,0
40,0
Sim
61,0%
Não
39,0%
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Sim Não
Tem conhecimento da
elevação da taxa
de juros PSI?
Tem conhecimento da elevação da taxa
de juros PSI? - Por modal (%)
27,2
16,7
66,7
0,3 0,0 0,0
Sim
72,7%
Não
27,0%
Não sabe
0,3%
100,0
80,0
60,0
40,0
72,5
83,3
33,3
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Planejamento foi afetado
pela nova taxa do PSI?
Planejamento foi afetado pela nova
taxa do PSI? - Por modal (%)
Sim Não Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
12
TAXA DE CÂMBIO
TRANSPORTADORES NÃO ESPERAM POR REDUÇÃO
DA TAXA DE CÂMBIO EM 2014
Para 45,8% dos transportadores entrevistados, a taxa de câmbio deverá se elevar em 2014.
Já outros 39,7% acreditam na manutenção da taxa registrada em dezembro de 2013. O
incremento na taxa de câmbio significa perda de valor do Real frente às moedas estrangeiras,
o que , para o setor de transporte, afeta o custo de aquisição de insumos importados.
Contudo, os empresários revelam que o impacto sobre a atividade não é tão expressivo.
27,7% dos participantes declararam que a variável tem impacto elevado em sua atividade, o
resultado é 9,8 pontos percentuais menor que o revelado em setembro de 2013. Atualmente
62,2% acreditam que o impacto é moderado ou baixo.
Em relação à elevação da taxa de câmbio, 80,6% acreditam que esse aumento poderá afetar
a economia brasileira em 2014, enquanto que 13,2% acreditam que não. Os concessionários
ferroviários são os mais pessimistas, 100% dos entrevistados prevêem um impacto do
câmbio sobre a economia brasileira em 2014.
40,4
33,9
40,0 45,4 47,2
60,0
8,5 15,1
0,0
Reduzirá
5,4%
Mantém-se
39,7%
Aumentará
45,8%
Não sabe
9,1%
100,0
80,0
60,0
40,0
5,7 3,8
0,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para taxa
de câmbio
Expectativa para taxa
de câmbio por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
38,0
43,4 40,0
23,6 24,5 20,0
10,5 7,6
0,0
Baixo
23,6%
Moderado
38,6%
Elevado
27,7%
Não sabe
10,1%
100,0
80,0
60,0
40,0 27,9 24,5
40,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Impacto da taxa de câmbio
na atividade (%)
Impacto da taxa de câmbio
na atividade por modal (%)
Elevado Moderado Baixo Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
13
12,9
17,0
0,0
5,0
17,0
0,0
Sim
80,6%
Não
13,2%
Não sabe
6,2%
100,0
80,0
60,0
40,0
82,1
66,0
100,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
A taxa de câmbio tem
impacto na economia?
A taxa de câmbio tem impacto na economia? -
Por modal (%)
Sim Não Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
14
DESEMPENHO ECONÔMICO E CONFIANÇA NA
POLÍTICA ECONÔMICA
CRESCE A DESCONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA DO
GOVERNO FEDERAL
52,3% dos transportadores revelaram baixo grau de confiança na gestão econômica. O
resultado é 4,5 pontos percentuais superior ao registrado em setembro de 2013, o que indica
um agravamento da crise de credibilidade do Governo Federal junto aos empresários do setor
de transporte.
Paraostransportadores,obaixodesempenhodaeconomiaéconsequênciadapolíticaeconômica
adotada no país (78,9%) e não reflexo de crises internacionais (20,1%). A dificuldade de gestão
e a opção pelo crescimento baseado no consumo, entre outros, são apontados por 100% dos
concessionários ferroviários como responsáveis pelo atual cenário econômico brasileiro.
Apesar de não acreditarem que crises internacionais sejam responsáveis pelo reduzido
dinamismo econômico, 69,4% dos empresários entrevistados acreditam que ainda há a
possibilidade de uma crise internacional afetar a economia brasileira em 2014. No que se
refere às implicações de tal crise sobre a economia brasileira, 43,6% crêem que o impacto será
moderado e 13,8% que será elevado.
19,7
26,4
0,0
79,5
71,7
100,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Política econômica adotada pelo governo brasileiro
78,9%
Não sabe
1,0%
Reflexos das crises econômicas internacionais
20,1%
Qual o principal fator para a perda de dinamismo econômico?
Qual o principal fator para a perda de dinamismo econômico? - Por modal (%)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Política
econômica
adotada
pelo governo
brasileiro
Reflexos das
crises
econômicas
internacionais
Não sabe
0,9 1,9 0,0
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
15
42,1
52,8
0,0
53,5
37,7
100,0
0,0 1,9 0,0
Baixo
52,3%
Moderado
42,8%
Elevado
4,7%
Não sabe
0,2%
100,0
80,0
60,0
40,0
4,4 7,6
0,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Qual seu grau de confiança
no governo em relação à
gestão econômica?
Qual seu grau de confiança no governo em
relação à gestão econômica? - Por modal (%)
Elevado Moderado Baixo Não sabe
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Sim, com impacto moderado sobre a economia brasileira
43,6%
Sim, com impacto elevado sobre a economia brasileira
13,8%
Sim, com impacto baixo sobre a economia brasileira
12,0%
Não sabe
0,6%
Não
30,0
Existe uma crise internacional capaz de afetar a economia brasileira?
Existe uma crise internacional capaz de afetar a economia brasileira? - Por modal (%)
28,6
45,3
0,0
14,0 11,3
20,0
12,0 9,4
40,0
0,4 0,01,9
100,0
80,0
60,0
40,0
45,0
32,1
40,0
20,0
0,0
Sim, com
impacto
moderado
sobre a
economia
brasileira
Não Sim, com
impacto
elevado sobre a
economia
brasileira
Sim, com
impacto baixo
sobre a
economia
brasileira
Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
16
INVESTIMENTO NO PAÍS
MANUTENÇÃO DO NÍVEL DE INVESTIMENTOS PARA 2014
Apesar dos diversos anúncios de investimentos feitos pelo Governo Federal desde 2012,
o setor de transporte revela-se cético no que se refere à sua efetiva realização em 2014.
Os empresários estão menos otimistas quanto ao volume de investimento total no país,
quando comparado com o primeiro semestre de 2013. 41,3% dos entrevistados acreditam
que os investimentos (públicos e privados) serão mantidos no mesmo patamar de 2013 e
33,9% esperam por uma redução.
Quando questionados sobre o investimento público em infraestrutura geral, apenas 29,8%
dos transportadores esperam por elevação dos dispêndios em obras de infraestrutura.
O pessimismo é o maior já revelado pela Sondagem. Nesta edição, 27,5% declararam que
o investimento será reduzido. Já na primeira Sondagem, em 2012, apenas 15,9% previam
tal cenário.
Em substituição a uma situação de grande otimismo em fevereiro de 2013, atualmente os
usuários revelam-se cautelosos quando o tema é investimento público em infraestrutura
de transporte rodoviário, aquaviário e ferroviário. Para 47,9% dos entrevistados, haverá
manutenção dos recursos destinados ao setor e, para 23,4%, o investimento poderá reduzir-se.
Paraaexpectativadeinvestimentosprivados,observa-seumequilíbrioentreotimismoecautela.
Para 44,0% dos empresários, o volume de recursos privados empregados em infraestrutura de
transporte se elevará, mas para outros 45,5% o investimento será mantido, mesmo com a
previsão de investimentos das novas concessionárias rodoviárias previstos para 2014.
Ainda sobre infraestrutura de transporte, em harmonia com a expectativa quanto ao volume de
investimento, os entrevistados não esperam por melhoria na qualidade das rodovias, portos,
hidrovias e terminais hidroviários. Para 49,7% deles a qualidade atual será mantida e, para
21,7%, haverá piora das condições da infraestrutura disponível.
40,6
47,2
40,0
22,7
37,7 40,0
0,4 0,00,0
Reduzirá
33,9%
Mantém-se
41,3%
Aumentará
24,4%
Não sabe
0,4%
100,0
80,0
60,0
40,0 36,3
15,1
20,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para
investimentos total no país
Expectativa para investimentos total no país
por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
17
41,5
49,0
40,0
29,7 30,2
40,0
0,2 0,01,9
Reduzirá
27,5%
Mantém-se
42,3%
Aumentará
29,8%
Não sabe
0,4%
100,0
80,0
60,0
40,0 28,6
18,9 20,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para
investimento em
infraestrutura geral
Expectativa para investimento em infraestrutura
geral por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
47,4
33,9
0,0
41,3
62,3
100,0
1,1 0,00,0
Reduzirá
9,5%
Mantém-se
45,5%
Aumentará
44,0%
Não sabe
1,0%
100,0
80,0
60,0
40,0
10,2
3,8 0,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para
investimento privado em
infraestrutura de transporte
Expectativa para investimento privado em
infraestrutura de transporte por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
47,6 51,0
40,0
27,1
37,7 40,0
0,4 0,00,0
Reduzirá
23,4%
Mantém-se
47,9%
Aumentará
28,3%
Não sabe
0,4%
100,0
80,0
60,0
40,0
24,9
11,3
20,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para
investimento público em
infraestrutura de transporte
Expectativa para investimento público em
infraestrutura de transporte
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
49,6 51,0
26,2
39,6
1,1 0,0
Melhorar
27,6%
Manter-se
49,7%
Piorar
21,7%
Não sabe
1,0%
100,0
80,0
60,0
40,0
23,1
9,420,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Expectativa para a condição
das rodovias/ portos/
hidrovias
Expectativa para a condição das rodovias/
portos/ hidrovias por modal (%)
Piorar Manter-se Melhorar Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
18
INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA:
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
INEFICIÊNCIA: FALTA TRANSPARÊNCIA NA DIVULGAÇÃO
DOS GASTOS E FALTA PLANEJAMENTO NA REALIZAÇÃO
DOS INVESTIMENTOS
Os recursos são públicos e a Lei da Transparência garante acesso amplo aos dados de
execução orçamentária do governo. Apesar disso, a complexidade de acesso aos dados
e a demora em sua divulgação faz com que apenas 5,2% dos transportadores tenham
conhecimento de quanto foi investido, em 2013, pelo Governo Federal em infraestrutura
de transporte.
Em 2013, dos R$ 15,4 bilhões autorizados para investimento em transporte, apenas R$ 10,4
bilhões foram pagos, incluindo restos a pagar pagos de anos anteriores. Diante dessa
informação, os transportadores foram questionados se o volume investido foi capaz de
solucionar os entraves logísticos do país e 96,5% avaliaram que não.
Os transportadores (95,3%) também declararam não ter conhecimento do volume de
recursos destinados à infraestrutura de transporte em 2014. Segundo dados do Siga
Brasil5
, foram disponibilizados R$ 15,7 bilhões para investimentos em intervenções no
setor. Entretanto, quando informados desse volume, os entrevistados (89,3%) revelaram
não acreditar na capacidade de o Governo Federal realizar integralmente o investimento
durante o ano.
A falta de planejamento é, segundo os entrevistados (63,3%), o principal motivo para que
o investimento autorizado não seja realizado no Brasil6
. Outros fatores também afetam a
capacidade de gestão dos recursos e impactarão na realização das obras de transporte
em 2014: eleições, Copa do Mundo e realocação de recursos do transporte para outras
áreas de interesse do Governo Federal.
5 - Sistema para acompanhamento da execução orçamentária disponibilizado pelo Senado Federal.
6 - Nesta questão os entrevistados puderam apontar mais de um item.
5,5
0,0
40,0
94,5
100,0
60,0
Sim
5,2%
Não
94,8%
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Conhece o montante que foi
investido em transportes
pelo governo 2013?
Conhece o montante que foi investido em
transportes pelo governo 2013? - Por modal (%)
Sim Não
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
19
0,2 1,9 0,03,5 0,0 0,0
96,3 98,1 100,0
Não foram capazes de solucionar os problemas de logística do país
96,5%
Foram capazes de solucionar os problemas de logístiva no país
3,1%
Não sabe
0,4%
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Os recursos investidos em 2013 foram capazes de solucionar os problemas do
transporte?
Os recursos investidos em 2013 foram capazes de solucionar os problemas do
transporte? - Por modal (%)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Não sabeForam capazes de solucionarNão foram capazes de solucionar
4,4 1,9
60,0
95,6 98,1
40,0
Sim
4,7%
Não
95,3%
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Conhece o valor autorizado
para investimento em
transporte em 2014?
Conhece o valor autorizado para investimento em
transporte em 2014? - Por modal (%)
Sim Não
89,5 88,7
80,0
1,1 0,0 0,0
Sim
9,7%
Não
89,3%
Não sabe
1,0%
100,0
80,0
60,0
40,0
9,4 11,3
20,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
O governo será capaz de executar
todas as obras de transporte
autorizadas para 2014?
O governo será capaz de executar todas as obras de
transporte autorizadas para 2014? - Por modal (%)
Sim Não Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
20
63,3
30,6
22,1
22,1
2,0
1,7
Falta de planejmaneto
Eleições 2014
Realocação de recursos para outras áreas
Copa do mundo 2014
Outros motivos
Não sabe
0 10080604020
Qual o motivo de o governo não conseguir realizar os investimentos autorizados?
Nota: Nesta questão, o entrevistado poderia responder mais de um ítem
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
21
AÇÕES EMERGENCIAIS PARA O
DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE
INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA E
DESBUROCRATIZAÇÃO SÃO FUNDAMENTAIS
Questionados sobre qual seria a principal medida a ser implementada pelo Governo
Federal para solucionar os atuais entraves e desenvolver o setor de transporte no país, os
empresários revelaram que investimento em infraestrutura, redução da carga tributária e
desburocratização são urgentes.
Ressalte-se que algumas das medidas necessárias para dinamizar o setor não necessitam
de grandes desembolsos por parte do ente público e nem dependem de um longo prazo
de implementação.
Melhorias na qualidade das rodovias
41,7%
Desoneração do combustível
10,0%
Outras medidas
21,4%
Redução da carga tributária
26,9%
Rodoviário
Redução da burocracia para operar nos postos e terminais
28,3%
Melhorias na acessibilidade aos pontos
17,0%
Outras medidas
30,2%
Redução da carga tributária
24,5%
Aquaviário
Aplicação dos recursos provenientes dos arrendamentos pagos pelas concessionárias no próprio setor
80,0%
Melhoria na acessibilidade aos portos
20,0%
Ferroviário
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
22
PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA
CONCESSÕES SÃO APROVADAS PELO SETOR
80,2% dos transportadores aprovam a participação do setor privado no provimento de
infraestrutura de transporte. Os transportadores acreditam que o investimento realizado
e a operação pela iniciativa privada é uma forma eficiente de viabilizar as intervenções
necessárias para o setor.
Quando questionados sobre as concessões rodoviárias, 80,6% dos transportadores
rodoviáriosafirmaramaprová-las. Sobreasrodoviasconcessionadasem2013peloGoverno
Federal7
, 61,6% dos entrevistados as utilizam atualmente. Destes, 41,5% continuarão
utilizando, pois preferem transitar em uma rodovia conservada e outros 58,2% o farão
porque esta é a única alternativa.
7 - BR-050 GO/MG, BR-163 MT, BR-060-153-262 DF/GO/MG, BR-163 MS, BR-040 DF/GO/MG
20,1
3,8 0,0 1,5 1,9 0,0
Aprova
80,2%
Desaprova
18,2%
Não sabe
1,6%
100,0
80,0
60,0
40,0
78,4
94,3
100,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Opinião sobre a participação da
iniciativa privada nos investimentos
em infraestrutura de transporte
Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos
investimentos em infraestrutura de transporte -
Por modal (%)
Aprova Desaprova Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
23
Sim
80,6%
Não sabe
2,4%
Não
17,0%
Aprova as novas concessões
das rodovias brasileiras?
Não, utilizarei uma rota alternativa com um menor custo
0,3%
Sim
61,6%
Não sabe
3,0%
Não
35,4%
Utiliza alguma rodovia que
foi concessionada em 2013?
Sim, pois é a única alternativa
58,2%
Sim, pois prefiro transitar em rodovia conservada
41,5%
Continuará utilizando essa rota?
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
24
NOVO MODELO DE CONCESSÃO
DE FERROVIAS
TRANSPORTADORES FERROVIÁRIOS TÊM DÚVIDAS
SOBRE A EFICIÊNCIA DO NOVO MODELO DE
CONCESSÕES DO GOVERNO
Anunciado pelo Governo Federal, em 2012, como parte do Programa de Investimento
em Logística – PIL-, o Novo Modelo de Concessão de Ferrovias – NMCF– é conhecido por
100% das atuais concessionárias de ferrovias entrevistadas. Com o objetivo de elevar a
participação da iniciativa privada nos serviços de infraestrutura de transporte, o NMCF
prevê a possibilidade da participação da iniciativa privada de duas formas: gestão da
infraestrutura ou prestação do serviço de transporte ferroviário de cargas.
No que se refere à infraestrutura e operação da malha ferroviária, no âmbito do NMCF,
haverá uma série licitações para a construção de novos trechos ferroviários que serão
operados por agentes privados8
, mas que não realizarão o transporte de mercadorias,
como ocorre no modelo atual. Esse concessionário deverá vender toda a sua capacidade
de transporte para a Valec9
que realizará ofertas públicas dessa capacidade. Para a
realização do transporte, foi instituída a figura do Operador Ferroviário Independente10
–
OFI – que comprará da estatal a capacidade necessária para realizar suas movimentações.
Diante disso, 80,0% dos transportadores ferroviários avaliam que o novo modelo de
operação do sistema ferroviário nacional será menos eficiente do que o atual. Para a
maioria (60,0%), a ausência de garantias de que o Governo Federal será capaz de
comprar toda a capacidade de transporte é o principal problema do NMCF. Além da
questão financiamento, a falta de informações sobre os investimentos necessários para a
construção das ferrovias foi apontada por 20% dos entrevistados, enquanto outros 20%
declararam que o modelo não está bem formulado.
A complexidade do NMCF e as lacunas existentes na normatização apresentada fizeram
com que, apenas depois de um ano de seu anúncio, as novas regras fossem aprovadas pelo
Tribunal de Contas da União – TCU – e a primeira concessão autorizada. Entretanto, até o
momento, existem dúvidas acerca da implementação e operação das novas normas do setor.
8 - As atuais concessionárias de ferrovias não poderão participar dessas licitações.
9 - No que se refere à Valec, existe a possibilidade de ela ser substituída por outra empresa pública. Nesse
caso, a nova Estatal será a responsável pela compra de toda a capacidade de transporte da nova malha de
ferrovias.
10 - Esse depende de autorização para sua operação.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
25
Será mais eficiente que o modelo atual
20,0%
Será menos eficiente que o modelo atual
80,0%
Eficiência do Novo Modelo de Concessão de Ferrovias
O novo modelo de concessão de ferrovias não está bem formulado
20,0%
Pouca informação sobre os investimentos necessários para a construção das novas ferrovias
20,0%
Ausência de garantias do Governo Federal para a compra de capacidade de transporte
60,0%
Problemas do Novo Modelo de Concessão de Ferrovias
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
26
ATIVIDADE DE TRANSPORTE
TRANSPORTADORES ESTÃO MENOS OTIMISTAS QUANTO
AO DESEMPENHO DE SUA ATIVIDADE
43,2% dos empresários esperam por aumento na receita bruta em 2014, o resultado é 19,3
pontos percentuais menor que o registrado no mesmo período de 2013. Apenas o modal
ferroviário declara-se otimista. O ceticismo sobre o crescimento econômico do país se
refletenasprojeçõesdosetoreindicamenordinamismonaatividade.Esseposicionamento
já havia sido identificado na Sondagem imediatamente anterior, de setembro de 2013, e ele
se manteve estável nesse início de ano.
O número de viagens deve manter-se semelhante ao registrado, em 2013, para 41,7% dos
entrevistados, enquanto que 18,2% temem pela redução da demanda no setor. Para a
expectativa sobre o volume de cargas e passageiros transportados, não há uma definição
clara para o setor: 41,5% acreditam na manutenção e 41,6% na elevação da movimentação.
Diante da expectativa de manutenção do ritmo de atividade das empresas, apenas 33,3%
dos empresários planejam contratar empregados em 2014. O resultado das expectativas
sobre a atividade é preocupante, pois indica um ano pouco dinâmico e sem grandes
oportunidades de expansão para o setor que é fundamental para o funcionamento
adequado dos demais setores produtivos da economia.
41,1
35,9
0,0
41,7
50,9
100,0
1,5 0,0 0,0
Reduzirá
15,3%
Mantém-se
40,1%
Aumentará
43,2%
Não sabe
1,4%
100,0
80,0
60,0
40,0
15,7 13,2
0,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para receita bruta Expectativa para receita bruta - Por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
42,6 37,7
0,0
37,8
47,2
100,0
0,6 1,9 0,0
Reduzirá
18,2%
Mantém-se
41,7%
Aumentará
39,3%
Não sabe
0,8%
100,0
80,0
60,0
40,0
19,0
13,2
0,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para número de
viagens
Expectativa para número de viagens -
Por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
27
42,6
35,8
0,0
40,2
49,1
100,0
0,9 1,9 0,0
Reduzirá
15,9%
Mantém-se
41,5%
Aumentará
41,6%
Não sabe
1,0%
100,0
80,0
60,0
40,0
16,4 13,2
0,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para o volume
de cargas e passageiros
transportados
Expectativa para o volume de cargas e
passageiros transportados - Por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
53,5
41,5
80,0
32,3
45,3
0,0 1,7 1,9
20,0
Reduzirá
12,2%
Mantém-se
52,5%
Aumentará
33,3%
Não sabe
2,0%
100,0
80,0
60,0
40,0
12,5 11,3
0,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para
contratação formal
Expectativa para contratação formal -
Por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
28
CUSTO DOS INSUMOS
INFLAÇÃO: PRESSÃO SOBRE CUSTO DOS INSUMOS
DO TRANSPORTE
Combustíveis, lubrificantes e pneus devem apresentar inflação, em 2014, para mais de
80% dos transportadores. A Sondagem indica que 85,1% dos entrevistados acreditam que
o preço do diesel/bunker11
irá aumentar, ante 79,3% em setembro de 2013.
Deve-se considerar que a elevação do preço de combustível tem um impacto elevado no
custo operacional do transporte, por ser o principal insumo. Além disso, o IPCA indicou,
em 2013, inflação de 15,62% para o diesel ao mesmo tempo em que a economia brasileira
apresentou alta de 5,9%. Os dados apontam uma inflação de custos no setor de transporte
superior à observada nos demais setores da economia.
84,8% dos entrevistados prevêem também elevação no preço dos óleos lubrificantes,
apenas 1,2% dos transportadores acreditam na possibilidade de redução do preço do
insumo este ano. Para os transportadores rodoviários de cargas e passageiros (86,4%), os
pneus apresentarão elevação no preço.
O setor aquaviário revela-se menos pessimista sobre a elevação do preço de taxas portuárias
e o serviço de praticagem. Dos entrevistados, 45,3% esperam por elevação no valor pago em
taxas portuárias e outros 39,6% avaliam que as taxas se manterão em 2014. Sobre a praticagem
a situação é semelhante: 47,2% projetam elevação do custo e 33,9%, manutenção.
Quando questionados sobre o impacto da Nova Lei dos Portos sobre a prestação do serviço
de praticagem, os transportadores revelaram que, até o momento, a Lei não foi capaz de
promover o aumento da oferta do serviço, o que tem impacto direto sobre o preço. 46,7%
afirmaram que não houve aumento na oferta de práticos e outros 33,3% declararam
perceber elevação da oferta nas regiões em que operam.
11 -Bunker é o combustível utilizado no motor de um navio. Ele é formado por uma mistura entre óleo
combustível e óleo diesel.
9,8
24,5
0,0
86,9
69,8
80,0
1,1 3,8
20,0
Reduzirá
2,1%
Mantém-se
11,2%
Aumentará
85,1%
Não sabe
1,6%
100,0
80,0
60,0
40,0
2,2 1,9 0,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para o preço do
diesel / bunker
Expectativa para o preço do diesel / bunker por
modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
29
12,6 15,1
0,0
85,6
79,2 80,0
0,7 3,8
20,0
Reduzirá
1,2%
Mantém-se
12,8%
Aumentará
84,8%
Não sabe
1,2%
100,0
80,0
60,0
40,0
1,1 1,9 0,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para o preço de
lubrificantes
Expectativa para o preço de lubrificantes -
Por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Reduzirá
2,0%
Mantém-se
10,7%
Aumentará
86,4%
Não sabe
0,9%
Expectativa para o preço
de pneus
Não sabe
Reduzirá
3,8%
Mantém-se
33,9%
Aumentará
47,2%
15,1%
Praticagem
Reduzirá
11,3%
Mantém-se
39,6%
Aumentará
Não sabe
45,3%
3,8%
Taxas portuárias
Sim, aumentou oferta
33,3%
Não, não houve aumento da oferta nem melhora na qualidade do serviço
26,7%
Não, não houve aumento da oferta
20,0%
Não sabe
20,0%
A Nova Lei dos Portos afetou
a oferta de práticos?
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
30
INVESTIMENTOS DO SETOR
PESSIMISMO AFETA OS PLANOS DE INVESTIMENTO
DO SETOR DE TRANSPORTE
Frota, abrangência geográfica e instalações físicas não devem receber grande volume de
investimento em 2014. O setor está cauteloso, diante das previsões de baixo crescimento
econômico e sem expectativa de ampliação de faturamento e movimentação de cargas
e passageiros, apenas 28,8% dos transportadores rodoviários e aquaviários pretendem
aumentar a frota.
A abrangência geográfica (área de atuação) será mantida para 66,1% dos transportadores.
O resultado reforça o cenário de prudência dos empresários do setor, a manutenção da
área de atuação das empresas é um indicativo de dificuldade de realização de negócios
no ano. Assim, 73,4% dos transportadores manterão suas instalações físicas e não farão
investimento em ativos imobiliários em 2014. As concessionárias ferroviárias foram
questionadas a respeito do número de terminais e apenas 20,0% declararam pretender
aumentar a quantidade em 2014.
62,0
43,4
26,2
50,9
0,4 0,0
Reduzirá
10,7%
Mantém-se
60,1%
Aumentará
28,8%
Não sabe
0,4%
100,0
80,0
60,0
40,0
11,4
5,7
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Expectativa para tamanho
da frota
Expectativa para tamanho da frota -
Por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
31
73,4 73,6
80,0
21,8 24,5 20,0
0,7 0,0 0,0
Reduzirá
3,9%
Mantém-se
73,4%
Aumentará
22,1%
Não sabe
0,6%
100,0
80,0
60,0
40,0
4,1 1,9 0,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para instalações
físicas
Expectativa para instalações físicas -
Por modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
67,0
58,5 60,0
26,0
35,8 40,0
0,9 1,9 0,0
Reduzirá
5,8%
Mantém-se
66,1%
Aumentará
27,1%
Não sabe
1,0%
100,0
80,0
60,0
40,0
6,1 3,8 0,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Expectativa para
abrangência geográfica
Expectativa para abrangência geográfica por
modal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Não sabe
0,0%
Reduzirá
0,0%
Mantém-se
40,0%
Aumentará
60,0%
Expectativa para tamanho
da frota - Vagões
Não sabe
0,0%
Reduzirá
0,0%
Mantém-se
40,0%
Aumentará
60,0%
Expectativa para tamanho
da frota - Locomotivas
Expectativa para tamanho da frota (%)
100,0
80,0
60,0
40,0
0,0 0,0
20,0
0,0
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
40,040,0
60,0 60,0
0,0 0,0
Vagões
Locomotivas
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
32
AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS EM 2013 E 2014
APESAR DA EXPECTATIVA DE BAIXO CRESCIMENTO
ECONÔMICO, A MAIORIA DOS TRANSPORTADORES
DEVE ADQUIRIR VEÍCULOS ESTE ANO
2013 foi um ano de muitas compras para o setor de transporte: 60,6% das empresas fizeram
aquisição de veículos/ embarcações. Destaque para o fato de que todas as concessionárias
de ferrovias declararam ter feito investimento em material rodante no ano passado.
56,8% das empresas respondentes pretendem realizar compra de veículos em 2014. Com
os planos de investimentos já definidos, 80% das concessionárias ferroviárias devem
adquirir vagões e locomotivas e 54,7% das Empresas Brasileiras de Navegação – EBN –
encomendarão novas embarcações.
Para viabilizar tais investimentos em suas frotas, os empresários do rodoviário (37,7%)
pretendem utilizar o Leasing (incluindo o Finame Leasing do BNDES), outros 23,8%, o
Programa de Sustentação do Investimento –PSI – do BNDES e apenas 2,3% tem a intenção
de utilizar o Procaminhoneiro, também do BNDES.
As EBNs pretendem utilizar os recursos do Finame BNDES (44,8%), adquirir embarcações
com recursos próprios (24,1%) ou solicitar o financiamento com recursos do Fundo da
Marinha Mercante – FMM – (17,2%). Já as ferrovias devem utilizar pagamentos à vista
(50%) e financiamentos pelo Programa de Sustentação do Investimento – PSI – (50,0%).
Atenta-se para uma pequena redução na participação do PSI no financiamento de veículos,
quando comparamos as formas de pagamento utilizados em 2013 e as previstas para 2014.
Um dos fatores que justificaria o fato é a modificação da taxa de juros praticada pelo
BNDES. Como apresentado anteriormente nesta Sondagem, a instituição elevou a taxa de
4,0% a.a. para 6,0% a.a., o que afetou o planejamento das empresas de transporte.
Apesar de não ter a intenção de expandir as frotas, os empresários do setor de transporte
têm, em seus planejamentos para 2014, o objetivo de aquisição de veículos, embarcações e
material rodante. O cenário indica, então, um movimento gradual em direção à renovação
da frota do setor.
Quando questionados sobre o tema, 63,0% dos transportadores entrevistados afirmaram
ter interesse em renovar sua frota. O resultado revela a preocupação do empresário do
setor em manter seus veículos modernos de forma a oferecer um serviço de melhor
qualidade e reduzir seus custos de manutenção.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
33
36,9
52,8
0,0 1,3 0,0 0,0
Sim
60,6%
Não
38,2%
Não sabe
1,2%
100,0
80,0
60,0
40,0
61,8
47,2
100,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Adquiriu veículos em 2013? Adquiriu veículos em 2013? -
Por modal (%)
Sim Não Não sabe
39,9
43,4
20,0
3,3 1,9 0,0
Sim
56,8%
Não
40,1%
Não sabe
3,1%
100,0
80,0
60,0
40,0
56,8
54,7
80,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Pretende adquirir veículos
em 2014?
Pretende adquirir veículos em 2014? -
Por modal (%)
Sim Não Não sabe
36,5 32,1
20,0
1,30 0,0 0,0
Sim
63,0%
Não
35,8%
Não sabe
1,2%
100,0
80,0
60,0
40,0
62,2
67,9
80,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Tem interesse em renovar
sua frota?
Tem interesse em renovar sua frota? -
Por modal (%)
Sim Não Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
34
FORMA COMO PRETENDE ADQUIRIR VEÍCULO EM 2014
Rodoviário 2013 2014
Leasing (incluindo Finame Leasing) 35,7 37,7
PSI (BNDES) 29,0 23,8
Financiamento com banco privado 19,1 19,6
À vista 3,5 3,8
Consórcio 2,5 3,5
Outras formas de fnanciamento 2,1 0,8
Procaminhoneiro 1,4 2,3
Não sabe 6,7 8,5
Total 100,0 100,0
Aquaviário 2013 2014
À vista 32,0 24,1
Financiamento via FINAME - BNDES 28,0 44,8
Financiamento por banco privado 16,0 10,3
Financiamento pelo Fundo da Marinha Mercante 12,0 17,2
Outros financiamentos via BNDES 4,0 0,0
Outras formas de financiamento 4,0 3,4
Não sabe 4,0 0,0
Total 100,0 100,0
Ferroviário 2013 2014
À vista 40,0 50,0
PSI (BNDES) 40,0 50,0
Consórcio 20,0 0,0
Total 100,0 100,0
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
35
MÃO DE OBRA
ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA PREJUDICA
DESENVOLVIMENTO DO SETOR
85,9% dos empresários entrevistados pela Sondagem Expectativas Econômicas do
Transportador 2014 revelaram que têm dificuldade em contratar mão de obra qualificada
para atuar em suas empresas. O problema é comum aos três modais pesquisados e
acomete diversas áreas das empresas. Os entrevistados apontaram os principais fatos
que ocasionam essa situação12
.
Para os transportadores rodoviários, a principal causa da dificuldade em contratar
funcionários é a escassez de profissionais qualificados no setor (71,5%). Além disso, a
falta de experiência (19,4%) e o elevado custo da mão de obra (17,9%) comprometem as
contratações do setor.
Para os empresários do modal aquaviário, a baixa oferta de profissionais qualificados
(45,2%) e a falta de escolas destinadas à qualificação de profissionais (35,7%) são os
dois maiores entraves que limitam a contratação de tripulação e equipe de apoio. São
os mesmos problemas enfrentados pelas concessionárias ferroviárias: falta de cursos de
qualificação (60,0%) e escassez de mão de obra (40,0%).
Na oportunidade, os empresários revelaram os segmentos que apresentam maior carência
de profissionais: motoristas de caminhão, oficiais13
para as embarcações e maquinistas.
12 - Para esta questão, o entrevistado pode identificar mais de uma causa.
13 - Existem apenas duas escolas de formação de oficiais da Marinha no Brasil: o Centro de Instrução
Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e o Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaga) no
Pará. Estas são responsáveis pela formação de pessoal qualificado para atuar tanto na navegação interior e
marítima, quanto nas operações do pré-sal.
86,5
79,2
100,0
13,5
20,8
0,0
Sim
85,9%
Não
14,1%
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Rodoviário
Aquaviário
Ferroviário
Existe dificuldade para a
contratação de mão de obra
qualificada?
Existe dificuldade para a contratação de mão de
obra qualificada? - Por modal (%)
Sim Não
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
36
PRINCIPAIS MOTIVOS PARA A DIFICULDADE DE CONTRATAÇÃO DO SETOR
Rodoviário (%) Aquaviário (%) Ferroviário (%)
Escassez de profissionais qualificados /
formados no mercado
71,5 45,2 40
Profissionais com pouco tempo de
experiência na atividade
19,4 19 0
Elevado custo de mão de obra
qualificada
17,9 14,3 20
Falta de cursos e treinamentos
direcionados ao setor
13,9 35,7 60
Elevados encargos sociais 16,7 9,5 20
Concorrência com outras empresas 9,3 9,5 0
Outros 1 0 0
Não sabe 0,3 0 0
Nota: para esta questão o entrevistado pode apontar mais de uma alternativa
CARÊNCIA DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS
Rodoviário (%)
Motoristas de caminhão / carreta 53,7
Motoristas de ônibus rodoviário e urbano 19,2
Profissionais de logística 8,7
Condutores de Veículos de Transportes de Produtos Perigosos - MOPP 7,2
Gerentes operacionais 4,4
Mecânico / manutenção 3,1
Operador de empilhadeira 0,9
Outros 1,3
Não sabe 1,5
Total 100
Aquaviário (%)
Oficiais 52,8
Marinheiro Auxiliar de Máquinas (MAM) 24,5
Marinheiro Auxiliar de Convés (MAC) 7,5
Não sabe 1,9
Outros 13,3
Total 100
Ferroviário (%)
Maquinista 40
Mecânico de manutenção ferroviária 40
Mantenedor de via permanente 20
Total 100
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
37
CONCLUSÃO
A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1, realizada com 516
transportadores, evidenciou que o empresário está menos otimista do que em anos
anteriores e mais receoso quanto a capacidade de o Governo Federal gerenciar a economia.
Para a maioria dos entrevistados (70,9%), o crescimento da economia não será superior
à taxa de crescimento do PIB, de 2,3%, registrada em 2013. Além disso, a expectativa é de
elevação da inflação, da taxa de juros e da carga tributária.
O baixo investimento em infraestrutura de transporte também preocupa os entrevistados e é
apontado, em todos os modais, como uma das ações urgentes a ser tomadas pelo governo. A
expectativa de ampliação do montante investido, em 2014, é baixa e 49,7% dos entrevistados
esperam por manutenção na qualidade da infraestrutura disponível. A falta de planejamento
das ações é, segundo os empresários, o principal motivo para que os investimentos previstos
não sejam realizados.
Nesse ponto, é relevante considerar que o Estado é o responsável por disponibilizar, direta
ou indiretamente, a necessária infraestrutura de transporte. Entretanto, não só a quantidade
de rodovias, portos, terminais e ferrovias deve ser observada pelo gestor público, mas,
principalmente, sua qualidade. Isso porque segurança, eficiência e rentabilidade do
transporte dependem das condições das vias disponibilizadas no país.
Diante disso e cientes das dificuldades enfrentadas pelo governo para a realização dos
investimentos, 80,2% dos transportadores apoiam a participação da iniciativa privada
no provimento de infraestrutura por considerar esta uma forma eficiente de viabilizar os
investimentos necessários de forma mais célere. Um bom exemplo disso pode ser dado
pelos transportadores rodoviários entrevistados que revelaram que menos de 1% dos que
atualmente utilizam as rodovias recém concessionadas buscarão rotas alternativas de
menor custo.
Ainda sobre a participação da iniciativa privada no setor de infraestrutura de transporte,
as concessionárias alertam sobre os riscos do Novo Modelo de Concessão de Ferrovias.
Segundo 80,0% dos atuais transportadores ferroviários, o novo modelo ferroviário será
menos eficiente que o atual e, para eles, o principal problema é a falta de garantia de
manutenção da possibilidade de compra da capacidade pelo governo no logo prazo. O setor
ainda denuncia que os recursos pagos ao governo pelo arrendamento não estão sendo
investidos no aprimoramento da malha ferroviária nacional.
Ante a esse cenário esperado de reduzido crescimento econômico, alta inflação, elevada
taxa de juros e baixo investimento em infraestrutura, apenas 43,2% dos transportadores
têm esperança de ter sua receita bruta aumentada em 2014. Reflexo da provável tímida
produção, 39,3% dos transportadores esperam por um aumento no número de viagens
realizadas por seus veículos e apenas 33,3% planejam contratar novos funcionários.
Com isso, o empresário está mais cauteloso no que se refere aos seus investimentos e a
expectativa é de manutenção: da frota, de sua área de atuação e de suas instalações físicas.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
38
Aparentemente, a inflação sobre os insumos é o principal temor dos transportadores.
Para 85,1% deles haverá elevação do preço do diesel em 2014. Apesar de o combustível
ter registrado inflação de 15,6% em 2013, ou seja, 9,7 pontos percentuais superior à taxa
de inflação geral medida pelo IPCA, o preço continua defasado em relação ao mercado
internacional, o que respalda a previsão dos empresários. Os óleos lubrificantes também
têm expectativa de alta no preço para 84,8% dos empresários e 86,4% dos transportadores
rodoviários acreditam na elevação do preço dos pneus.
Um outro tipo de insumo, o capital humano, também é entrave ao desenvolvimento do
transporte. 85,9% dos empresários têm dificuldade em contratar mão de obra qualificada
para atuar em diversos segmentos do setor. Esse problema é um fator que limita a expansão
e compromete o desenvolvimento do serviço de transporte. Para solucionar o fato, ampliar o
número de centros de qualificação é necessário dado que, para os empresários, escassez de
profissionais capacitados no mercado, falta de instituições formadoras e falta de experiência
são as grandes causas desse obstáculo.
Diante dos dados apresentados, é possível constatar que o setor de transporte prevê um
ano de dificuldades no que se refere à economia. O resultado revela ainda a necessidade
de se enfrentar uma série de problemas para viabilizar o crescimento econômico tais
como: solucionar os entraves do transporte com destaque para o baixo investimento
em infraestrutura de transporte e o ineficiente planejamento do sistema logístico; e
equacionar a elevada carga tributária e o excesso de burocracia nas operações. Além
disso, ações que incentivam a qualificação da população em idade economicamente ativa
devem ser prioridade do governo.
Este levantamento é parte das ações da CNT em busca do desenvolvimento do setor de
transporte e subsídio ao crescimento econômico brasileiro. A Sondagem Expectativas
Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1, em sua quinta edição, reafirma o compromisso
desta confederação de apoiar a dinamização e o fortalecimento do transporte no país.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
39
APÊNDICE
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
40
APÊNDICE 1
PERFIL DOS ENTREVISTADOS – PORTE DAS EMPRESAS
GERAL
(%) Rodoviário
(n=436)
(%) Aquaviário
(n=52)
(%) Ferroviário
(n=5)
Frequência (%)
1 a 49 empregados 229 44 45,6 35,1 0
50 a 99 empregados 51 9,8 9,4 14 0
100 a 499 empregados 146 28,1 27,3 35,1 20
Mais de 500 empregados 88 16,9 16,6 14 80
Nenhum 3 0,6 0,7 0 0
NS/NR 3 0,6 0,4 1,8 0
Total 520 100 100 100 100
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
41
APÊNDICE 2
COMPARATIVO ENTRE AS FASES DA SONDAGEM
EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para a taxa de inflação (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
15,9
8,9 5,0 6,1 7,2
41,9 38,9
30,1
20,1
28,3
38,4
50,0
62,6
72,2
63,2
3,8 2,2 2,3 1,6 1,3
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Expectativa para o crescimento do PIB (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
8,7
51,1
10,9
25,8 29,8
45,7
32,2
41,9 40,6 41,1 37,7
13,3
42,9
30,3 26,6
8,0 3,3 4,3 3,3 2,5
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Impacto da inflação na atividade (%)
Elevado Moderado Baixo Não sabe
39,8 41,1
49,9
56,0
49,8 50,2 52,2
44,3
38,7 38,4
8,3
4,4 5,0 4,1
11,0
1,7 2,2 0,8 1,2 0,8
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
42
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para carga tributária (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
5,9 8,9
17,3
9,8 6,0
40,1 43,3
35,0
42,4 41,1
51,2 46,7 44,8 46,2
52,1
2,8 1,1 2,9 1,6 0,8
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Impacto da carga tributária na atividade (%)
Elevado Moderado Baixo Não sabe
87,2 87,8
83,5 81,2
74,6
10,7 11,1 13,8 17,0 14,7
1,4 0,0 2,5 1,0
9,9
0,7 1,1 0,2 0,8 0,8
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para a taxa de juros (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
32,5 33,3
16,9
5,9 5,6
29,8
44,4
50,3
25,8 22,5
34,9
20,0
30,1
66,0 70,7
2,8 2,2 2,7 2,3 1,2
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Impacto da taxa de juros na atividade (%)
Elevado Moderado Baixo Não sabe
64,7
54,4
49,6
60,3 55,2
25,3
35,6 38,1
32,0 32,0
8,7 8,9 11,7
5,9
11,2
1,4 1,1 0,6 1,8 1,6
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
43
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Expectativa para taxa de câmbio (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
5,5 5,4
27,9
39,7
55,9
45,8
10,7 9,1
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Impacto da taxa de câmbio na atividade (%)
Elevado Moderado Baixo Não sabe
37,5
27,7
33,6 38,6
18,4
23,6
10,5 10,1
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
A taxa de câmbio tem impacto na economia? (%)
Sim Não Não sabe
76,5 80,6
18,0 13,2
5,5 6,2
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Qual o principal fator para a perda de dinamismo econômico? (%)
Política econômica Reflexos das crises Não sabe
71,3
78,9
26,0
20,1
2,7 1,0
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
44
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Qual seu grau de confiança no governo em relação à gestão econômica? (%)
Elevado Moderado Baixo Não sabe
4,3 4,7
47,3 42,8 47,8
52,3
0,6 0,2
41,1 43,6
30,3 30,0
18,0 13,8 9,6 12,0
1,0 0,6
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Existe uma crise internacional capaz de afetar a economia brasileira? (%)
Sim, com impacto
moderado
Não Sim, com impacto
elevado
Sim, com impacto
baixo
Não sabe
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para investimento total no país (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
10,4
25,6
7,8
23,2
33,9
39,1 42,2 41,0
49,6
41,3 45,3
27,8
48,3
26,0 24,4
5,2 4,4 2,9 1,2 0,4
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para investimento em infraestrutura geral (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
15,9
22,2
9,3
19,9
27,5
33,6
43,4
33,8
45,7 42,3 46,7
32,2
54,6
33,6 29,8
3,8 2,2 2,3 0,8 0,4
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
45
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para investimento público em infraestrutura de transporte (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
18,3
23,3
9,9
20,9 23,4
38,1 42,2
34,4
46,6 47,9
40,1
31,1
53,8
30,9 28,3
3,5 3,3 1,9 1,6 0,4
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para investimento privado em infraestrutura de transporte (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
9,7 14,4
6,6
15,4
9,5
37,4 38,9
32,8
43,0 45,5 46,7
42,2
56,5
38,7
44,0
6,2 4,4 4,1 2,9 1,0
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para a condição das rodovias/ portos/ hidrovias (%)
Piorar Manter-se Melhorar Não sabe
24,9 28,9
19,4
30,5
21,7
35,3
43,3 40,6
48,6 49,7
38,8
26,7
38,8
20,5
27,6
1,0 1,1 1,2 0,4 1,0
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em
infraestrutura de transporte (%)
Aprova Desaprova Não sabe
78,7 80,2
71,7
25,4
19,4 18,2
1,9 2,9 1,6
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
46
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para receita bruta (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
11,8
41,1
6,6
16,0 15,3
28,4
33,3 29,7
40,0 40,1
57,8
24,4
62,7
43,0 43,2
2,1 1,1 1,0 1,0 1,4
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para número de viagens (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
14,5
44,4
14,4
21,7 18,2
27,0 30,0 28,7
38,3 41,7
57,8
24,4
55,7
39,6 39,3
0,7 1,1 1,2 0,4 0,8
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para o volume de cargas e passageiros transportados (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
13,8
38,9
10,9
17,8 15,9
26,6
31,1 28,3
37,9 41,5
54,0
27,8
59,8
43,1 41,6
5,5 2,2 1,0 1,2 1,0
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para contratação formal (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
16,6
31,1
6,6 10,7 12,2
38,8
46,7
40,0
55,5 52,5
42,6
21,1
52,6
33,2 33,3
2,1 1,1 0,8 0,6 2,0
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
47
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para o preço do diesel/ bunker (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
6,2
0,0 0,8 2,3 2,1
32,2
14,4 11,5
18,2
11,2
60,2
84,4 87,5
79,3
85,1
1,4 1,1 0,2 0,2 1,6
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para o preço de lubrificantes (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
5,9
0,0 1,0 1,8 1,2
24,6
13,3 9,9
18,2
12,8
68,5
85,6 88,5
79,0
84,8
1,0 1,1 0,6 1,0 1,2
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para o preço de pneus (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
5,9
0,0 0,9 1,4 2,0
20,1 21,1
9,3
17,0
10,7
73,4 77,8
89,6
80,9
86,4
0,7 1,1 0,2 0,7 0,9
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
30,8
45,3 44,2
3,8
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Expectativa para o preço de taxas portuárias (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
1,9
11,3
23,1
39,6
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
48
42,3
47,2
7,7
15,1
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Expectativa para o preço de praticagem (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
5,8 3,8
44,2
33,9
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para tamanho da frota (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
9,7
17,8
5,0 5,9 10,7
44,6
61,1
42,7
65,0 60,1
44,6
20,0
52,1
28,3 28,8
1,0 1,1 0,2 0,8 0,4
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para abrangência geográfica (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
4,8
14,4
3,3 2,3 5,8
62,3 64,4 63,9
75,2
66,1
31,1
17,8
32,0
22,3
27,1
1,7 3,3 0,8 0,2 1,0
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Expectativa para instalações físicas (%)
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
4,2
11,1
1,6 2,3 3,9
60,9
75,6
61,3
77,6 73,4
33,2
11,1
36,7
19,3 22,1
1,7 2,2 0,4 0,8 0,6
Fase 1 (2012)
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1
Rodoviário, aquaviário e ferroviário
49
32,2
69,3
54,3
60,6 65,6
30,3
45,3
38,2
2,2 0,4 0,4 1,2
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Fase 2 (2012)
Fase 1 (2013)
Fase 2 (2013)
Fase 1 (2014)
Adquiriu veículos no ano/período anterior? (%)
Sim Não Não sabe
66,8
32,2
68,2
35,2
56,8
20,4
55,6
29,1
61,1
40,1
12,8 12,2
2,7 3,7 3,1
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Pretende adquirir veículos neste ano? (%)
Sim Não Não sabe
Fase 1 (2012)
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Expectativas dos transportadores para 2014

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Expectativas dos transportadores para 2014

  • 1.
  • 2. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário
  • 3. APRESENTAÇÃO A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador chega à sua quinta edição, consolidada como uma referência para a compreensão das perspectivas dos empresários do setor de transporte. Com a importância que esta avaliação vem assumindo, ampliamos sua abrangência. Mais de 500 empresários do transporte rodoviário de cargas e de passageiros, das empresas de navegação marítima e interior e também representantes de concessionárias de transporte ferroviário de cargas foram ouvidos. Essa foi a primeira vez que os ferroviários participaram do levantamento. Nesta edição da sondagem realizada pela Confederação Nacional do Transporte, é possível conhecer o que os transportadores esperam da economia e das obras de infraestrutura. Eles também indicam alguns dos principais problemas que atingem o setor e avaliam aspectos como inflação, investimentos e custos, bem como o impacto sobre a atividade transportadora. Ao conhecer as necessidades apontadas para o ano de 2014, nosso objetivo é desenvolver um trabalho mais direcionado, com foco nas ações que fortaleçam o setor. Esta é mais uma contribuição para que a CNT possa cumprir o papel de incentivar o desenvolvimento do transporte no Brasil. Senador Clésio Andrade Presidente da CNT
  • 4. ÍNDICE Dados técnicos............................................................................................................................................... 04 Introdução ...................................................................................................................................................... 05 Análise dos Resultados Temas Macroeconômicos .......................................................................................................... 06 Investimentos ............................................................................................................................... 16 Atividade empresarial ................................................................................................................ 26 Conclusão ........................................................................................................................................................ 37 Apêndices Perfil dos entrevistados ............................................................................................................ 40 Comparativo entre as fases da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador......................................................................................................................... 41
  • 5. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 4 DADOS TÉCNICOS Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 (rodoviário, aquaviário e ferroviário) Público-alvo: empresas de transporte rodoviário de cargas e passageiros, empresas de navegação marítima e interior e concessionárias de transporte ferroviário de cargas. Abrangência geográfica: nacional Método de coleta de dados: contato telefônico Respostas válidas1 : 516 Período de coleta: 11 de janeiro a 24 de fevereiro de 2014. 1 - O perfil dos entrevistados, quanto ao porte, encontra-se no Apêndice 1. RODOVIÁRIO Atividade principal Entrevistas Percentual (%) Transporte de cargas 351 76,6 Transporte de passageiros 107 23,4 Total 458 100 AQUAVIÁRIO Atividade principal Entrevistas Percentual (%) Navegação interior 36 67,9 Transporte marítimo 17 32,1 Total 53 100 FERROVIÁRIO Atividade principal Entrevistas Percentual (%) Ferroviário de cargas 5 100 Total 5 100
  • 6. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 5 INTRODUÇÃO O transporte cumpre um papel fundamental na qualidade de vida da população e no crescimento nacional devido às nossas diversas atividades - seja a locomoção, a entrega de um produto que adquirimos ou a produção e distribuição de nossos alimentos –. Diante disso, compreender a percepção dos transportadores quanto ao desempenho da economia, suas perspectivas quanto à sua atividade, bem como as dificuldades enfrentadas pelo setor, é necessário para que medidas sejam tomadas de forma a aumentar a eficiência do serviço de transporte. Nesse sentido, o objetivo desse estudo é disponibilizar informações a respeito das expectativas dos transportadores sobre suas atividades empresariais, investimentos no Brasil e temas macroeconômicos. Além das questões tradicionalmente apresentadas aos transportadores, outras foram inseridas de forma a identificar: (i) as ações tidas como emergenciais para a dinamização do sistema de transporte; (ii) a avaliação dos empresários sobre as novas concessões; (iii) a opinião do setor sobre os possíveis motivos que dificultam a realização dos investimentos em infraestrutura de transporte; e (iv) a oferta de mão de obra qualificada no setor. Nesse contexto, é possível desenvolver o planejamento estratégico setorial, tal como a estruturação de ações pela CNT em prol dos interesses do setor de transporte. Essa quinta edição do estudo incluiu, pela primeira vez, o transporte ferroviário. As entrevistas que deram origem a este relatório foram realizadas com 516 empresas de transporte. Dessas, 458 são do modal rodoviário (cargas e passageiros), 53 do aquaviário (marítimo e navegação interior), além de 5 das 6 concessionárias ferroviárias que atuam em território nacional. Os resultados obtidos nesta Sondagem demonstram que os empresários do setor de transporte estão menos otimistas do que em períodos anteriores. Vislumbrando um cenário de baixo crescimento econômico, pressão inflacionária e altas taxas de juros, em meio a um ambiente de baixa confiança na gestão econômica do governo, os transportadores estão cautelosos em seus planos de investimento. As expectativas dos transportadores são apresentadas nesse relatório-síntese na seguinte ordem: temas macroeconômicos, investimentos e atividade empresarial. O perfil dos entrevistados e o histórico comparativo das fases da Sondagem estão disponibilizados nos apêndices. A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador é realizada em duas fases. A Fase 1, realizada no início de cada ano, tem como objetivo identificar as projeções e as perspectivas dos empresários do setor de transporte. Já a Fase 2, realizada no segundo semestre do ano, tem por finalidade reavaliar as expectativas dos transportadores considerando os eventos econômicos do primeiro semestre do ano.
  • 7. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 6 PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB CENÁRIO PESSIMISTA EM RELAÇÃO AO DESEMPENHO ECONÔMICO PREDOMINA ENTRE OS TRANSPORTADORES 70,9% dos transportadores entrevistados não acreditam em um aumento de dinamismo na economia brasileira em 2014. 29,8% dos entrevistados acreditam que, em 2014, a taxa de crescimento do PIB brasileiro deverá ser inferior aos 2,3% registrados em 2013 e 41,1% dizem que a taxa irá manter-se. Apenas 26,6% esperam por uma melhora desse indicador de atividade econômica. Cabe destacar que, no mesmo período de 2013, 42,9% dos entrevistados acreditavam no aumento do crescimento econômico. Já no segundo semestre do ano passado, a proporção era de 30,3%. O cenário revela o pessimismo do setor em um período que, historicamente, os empresários estão mais otimistas com as possibilidades crescimento no ano. O ceticismo pode estar relacionado, entre outros, à elevação da taxa de juros doméstica, à expectativa de elevação dopreçodosinsumoseàdificuldadedeoGovernoFederalrealizarinvestimentosnecessários. 41,7 37,7 20,0 25,6 35,9 20,0 2,6 1,9 0,0 Reduzirá 29,8% Mantém-se 41,1% Aumentará 26,6% Não sabe 2,5% 100,0 80,0 60,0 40,0 30,1 24,5 60,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para o crescimento do PIB (%) Expectativa para o crescimento do PIB por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 8. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 7 INFLAÇÃO TRANSPORTADORES ESPERAM POR ELEVAÇÃO DA INFLAÇÃO EM 2014 Apenas 7,2% dos transportadores acreditam que a taxa de inflação, em 2014, será inferior à registrada em 2013 (5,9% a.a.) e, para 63,2%, o índice superará a do ano anterior. A expectativa do setor de transporte está alinhada à do mercado que, segundo o Relatório Focus2 de 07 de março de 2014, acredita que o IPCA do ano será de 6,12%. Os transportadores rodoviários são os mais pessimistas e os ferroviários os mais otimistas quanto à elevação dos preços no ano. Deve-se considerar nesse ponto o impacto da inflação para o setor. Para 49,8% dos transportadores entrevistados, a inflação tem elevado impacto em sua atividade. Assim, a elevaçãodainflaçãopoderepresentarpressãosobreoscustosecomprometerodesempenho do setor no ano. Os resultados, entretanto, são semelhantes aos registrados na Fase 1 da Sondagem 2013 e apresentam redução de 9 pontos percentuais em relação à Fase 2 daquele ano, o que pode indicar uma redução no pessimismo do setor quanto ao índice e uma interrupção da tendência de crescimento linear da expectativa de alta inflacionária. 37,10 50,9 20,0 12,0 3,8 0,0 0,90 0,0 0,0 Baixo 11,0% Moderado 38,4% Elevado 49,8% Não sabe 0,8% 100,0 80,0 60,0 40,0 50,0 45,3 80,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Impacto da inflação na atividade (%) Impacto da inflação na atividade por modal (%) Elevado Moderado Baixo Não sabe 27,5 34,0 40,0 64,4 54,7 40,0 1,3 1,9 00,0 Reduzirá 7,2% Mantém-se 28,3% Aumentará 63,2% Não sabe 1,3% 100,0 80,0 60,0 40,0 6,8 9,4 20,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para a taxa da inflação (%) Expectativa para a taxa de inflação por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 2 - Relatório divulgado pelo Banco Central do Brasil sobre as expectativas de mercado.
  • 9. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 8 CARGA TRIBUTÁRIA DO SETOR DIFERENTES PERCEPÇÕES SOBRE A CARGA TRIBUTÁRIA DIVIDEM O SETOR DE TRANSPORTE 53,5% dos transportadores rodoviários acreditam no aumento do custo com pagamento de tributos em 2014. Entretanto, para os empresários que operam na navegação e nas concessionárias ferroviárias a expectativa é de manutenção para 52,8% e 80,0% dos empresários, respectivamente. QuandoquestionadossobreosbenéficosdasLeisnº12.715/2012e12.788/2013,quedesoneraram a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos, os transportadores revelaram que, dos 56,2% que conhecem a nova legislação vigente, 52,8% esperam redução da carga tributária referente às obrigações previdenciárias das empresas. O fato mostra que as empresas esperam por elevação de outros tributos que incidem sobre a atividade de transporte de cargas e passageiros como, por exemplo, o ICMS e o Imposto de Renda. Isso se torna um fator de risco para a gestão das empresas, uma vez que, para 74,6% delas, a carga tributária tem um impacto elevado em sua atividade e pode, se comprovada a expectativa, gerar aumento no preço da prestação do serviço. 39,3 52,8 80,0 53,5 43,4 20,0 0,9 0,0 0,0 Reduzirá 6,0% Mantém-se 41,1% Aumentará 52,1% Não sabe 0,8% 100,0 80,0 60,0 40,0 6,3 3,8 0,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para carga tributária (%) Expectativa para carga tributária por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 44,1 45,3 0,0 Sim 56,2% Não 43,8% 100,0 80,0 60,0 40,0 55,9 54,7 100,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Conhece as Leis de desoneração da folha de pagamentos? Conhece as Leis de desoneração da folha de pagamentos? - Por modal (%) Sim Não
  • 10. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 9 Reduzirá a carga tributária 52,8% A carga tributária será mantida 14,8% O processo de recolhimentocontinuará complexo 10,0% Não sabe 3,8% Sim, simplificará o recolhimento do tributo 18,4% Benefício da desoneração da folha de pagamentos (%) Benefícios da desoneração da folha de pagamentos por modal (%) 18,0 27,6 3,1 10,3 0,00,0 100,0 80,0 60,0 40,0 53,9 60,0 41,4 20,0 0,0 Reduzirá a carga tributária Simplicará o recolhimento do tributo A carga tributária será mantida O processo de recolhimento continuará complexo Não sabe 14,8 13,8 20,0 20,0 10,2 6,9 Rodoviário Aquaviário Ferroviário 15,5 9,4 0,0 10,9 1,9 0,0 0,9 0,0 0,0 Baixo 9,9% Moderado 14,7% Elevado 74,6% Não sabe 0,8% 100,0 80,0 60,0 40,0 72,7 88,7 100,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Impacto da carga tributária na atividade (%) Impacto da carga tributária na atividade por modal (%) Elevado Moderado Baixo Não sabe
  • 11. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 10 JUROS TRANSPORTADORES ACREDITAM NA CONTINUAÇÃO DO PROCESSO DE ELEVAÇÃO DA TAXA DE JUROS Após sucessivos aumentos, desde abril de 2013, a taxa básica de juros – Selic – chegou a 10,75% a.a. em fevereiro de 20143 e a expectativa dos empresários do setor de transporte é de que ela ultrapasse esse valor até o final do ano. Para 70,7% dos entrevistados os juros praticados no país terão patamar superior ao registrado em 2013. Apesar disso e da expectativa do mercado, que prevê a Selic para o ano em 11%4 , 5,6% dos empresários acreditam na possibilidade de redução do custo do capital no país. A taxa de juros é uma variável de grande impacto para o setor de transporte segundo 55,2% dos entrevistados. A importância atribuída a essa variável é mais evidente no segmento ferroviário, onde 60,0% dos concessionários concordam que os juros têm elevado impacto sobre a atividade. De uma forma geral, os reflexos da elevação da taxa de juros no país já afetaram o setor. Em janeiro de 2014, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES - modificou a taxa de juros praticada no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento – PSI – de 4% a.a. para 6% a.a.. Com a mudança na taxa para financiamento, 72,7% dos entrevistados que têm conhecimento da modificação, afirmaram que alteraram suas previsões de investimento para 2014. Entre os modais, o ferroviário foi o que sofreu menor impacto no planejamento devido à elevação da taxa PSI. 3 - Na reunião 181, realizada em 25 e 26 de fevereiro, o Copom elevou a Selic em 0,25% p.p redefinindo a taxa em 10,75% a.a.. Em ata o Comitê de Política Monetária não divulgou viés. 4 - Relatório Focus do Banco Central do Brasil de 07 de março de 2014. 21,8 28,3 20,0 71,6 64,1 60,0 1,1 1,9 0,0 Reduzirá 5,6% Mantém-se 22,5% Aumentará 70,7% Não sabe 1,2% 100,0 80,0 60,0 40,0 5,5 5,7 20,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para taxa de juros (%) Expectativa para taxa de juros por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe -
  • 12. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 11 30,1 47,2 12,2 3,8 0,0 1,8 0,0 0,0 Baixo 11,2% Moderado 32,0% Elevado 55,2% Não sabe 1,6% 100,0 80,0 60,0 40,0 55,9 49,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Impacto da taxa de juros na atividade (%) Impacto da taxa de juros na atividade por modal (%) Elevado Moderado Baixo Não sabe 64,2 34,0 60,0 35,8 66,0 40,0 Sim 61,0% Não 39,0% 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Sim Não Tem conhecimento da elevação da taxa de juros PSI? Tem conhecimento da elevação da taxa de juros PSI? - Por modal (%) 27,2 16,7 66,7 0,3 0,0 0,0 Sim 72,7% Não 27,0% Não sabe 0,3% 100,0 80,0 60,0 40,0 72,5 83,3 33,3 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Planejamento foi afetado pela nova taxa do PSI? Planejamento foi afetado pela nova taxa do PSI? - Por modal (%) Sim Não Não sabe
  • 13. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 12 TAXA DE CÂMBIO TRANSPORTADORES NÃO ESPERAM POR REDUÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO EM 2014 Para 45,8% dos transportadores entrevistados, a taxa de câmbio deverá se elevar em 2014. Já outros 39,7% acreditam na manutenção da taxa registrada em dezembro de 2013. O incremento na taxa de câmbio significa perda de valor do Real frente às moedas estrangeiras, o que , para o setor de transporte, afeta o custo de aquisição de insumos importados. Contudo, os empresários revelam que o impacto sobre a atividade não é tão expressivo. 27,7% dos participantes declararam que a variável tem impacto elevado em sua atividade, o resultado é 9,8 pontos percentuais menor que o revelado em setembro de 2013. Atualmente 62,2% acreditam que o impacto é moderado ou baixo. Em relação à elevação da taxa de câmbio, 80,6% acreditam que esse aumento poderá afetar a economia brasileira em 2014, enquanto que 13,2% acreditam que não. Os concessionários ferroviários são os mais pessimistas, 100% dos entrevistados prevêem um impacto do câmbio sobre a economia brasileira em 2014. 40,4 33,9 40,0 45,4 47,2 60,0 8,5 15,1 0,0 Reduzirá 5,4% Mantém-se 39,7% Aumentará 45,8% Não sabe 9,1% 100,0 80,0 60,0 40,0 5,7 3,8 0,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para taxa de câmbio Expectativa para taxa de câmbio por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 38,0 43,4 40,0 23,6 24,5 20,0 10,5 7,6 0,0 Baixo 23,6% Moderado 38,6% Elevado 27,7% Não sabe 10,1% 100,0 80,0 60,0 40,0 27,9 24,5 40,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Impacto da taxa de câmbio na atividade (%) Impacto da taxa de câmbio na atividade por modal (%) Elevado Moderado Baixo Não sabe
  • 14. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 13 12,9 17,0 0,0 5,0 17,0 0,0 Sim 80,6% Não 13,2% Não sabe 6,2% 100,0 80,0 60,0 40,0 82,1 66,0 100,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário A taxa de câmbio tem impacto na economia? A taxa de câmbio tem impacto na economia? - Por modal (%) Sim Não Não sabe
  • 15. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 14 DESEMPENHO ECONÔMICO E CONFIANÇA NA POLÍTICA ECONÔMICA CRESCE A DESCONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA DO GOVERNO FEDERAL 52,3% dos transportadores revelaram baixo grau de confiança na gestão econômica. O resultado é 4,5 pontos percentuais superior ao registrado em setembro de 2013, o que indica um agravamento da crise de credibilidade do Governo Federal junto aos empresários do setor de transporte. Paraostransportadores,obaixodesempenhodaeconomiaéconsequênciadapolíticaeconômica adotada no país (78,9%) e não reflexo de crises internacionais (20,1%). A dificuldade de gestão e a opção pelo crescimento baseado no consumo, entre outros, são apontados por 100% dos concessionários ferroviários como responsáveis pelo atual cenário econômico brasileiro. Apesar de não acreditarem que crises internacionais sejam responsáveis pelo reduzido dinamismo econômico, 69,4% dos empresários entrevistados acreditam que ainda há a possibilidade de uma crise internacional afetar a economia brasileira em 2014. No que se refere às implicações de tal crise sobre a economia brasileira, 43,6% crêem que o impacto será moderado e 13,8% que será elevado. 19,7 26,4 0,0 79,5 71,7 100,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Política econômica adotada pelo governo brasileiro 78,9% Não sabe 1,0% Reflexos das crises econômicas internacionais 20,1% Qual o principal fator para a perda de dinamismo econômico? Qual o principal fator para a perda de dinamismo econômico? - Por modal (%) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Política econômica adotada pelo governo brasileiro Reflexos das crises econômicas internacionais Não sabe 0,9 1,9 0,0
  • 16. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 15 42,1 52,8 0,0 53,5 37,7 100,0 0,0 1,9 0,0 Baixo 52,3% Moderado 42,8% Elevado 4,7% Não sabe 0,2% 100,0 80,0 60,0 40,0 4,4 7,6 0,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Qual seu grau de confiança no governo em relação à gestão econômica? Qual seu grau de confiança no governo em relação à gestão econômica? - Por modal (%) Elevado Moderado Baixo Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário Sim, com impacto moderado sobre a economia brasileira 43,6% Sim, com impacto elevado sobre a economia brasileira 13,8% Sim, com impacto baixo sobre a economia brasileira 12,0% Não sabe 0,6% Não 30,0 Existe uma crise internacional capaz de afetar a economia brasileira? Existe uma crise internacional capaz de afetar a economia brasileira? - Por modal (%) 28,6 45,3 0,0 14,0 11,3 20,0 12,0 9,4 40,0 0,4 0,01,9 100,0 80,0 60,0 40,0 45,0 32,1 40,0 20,0 0,0 Sim, com impacto moderado sobre a economia brasileira Não Sim, com impacto elevado sobre a economia brasileira Sim, com impacto baixo sobre a economia brasileira Não sabe
  • 17. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 16 INVESTIMENTO NO PAÍS MANUTENÇÃO DO NÍVEL DE INVESTIMENTOS PARA 2014 Apesar dos diversos anúncios de investimentos feitos pelo Governo Federal desde 2012, o setor de transporte revela-se cético no que se refere à sua efetiva realização em 2014. Os empresários estão menos otimistas quanto ao volume de investimento total no país, quando comparado com o primeiro semestre de 2013. 41,3% dos entrevistados acreditam que os investimentos (públicos e privados) serão mantidos no mesmo patamar de 2013 e 33,9% esperam por uma redução. Quando questionados sobre o investimento público em infraestrutura geral, apenas 29,8% dos transportadores esperam por elevação dos dispêndios em obras de infraestrutura. O pessimismo é o maior já revelado pela Sondagem. Nesta edição, 27,5% declararam que o investimento será reduzido. Já na primeira Sondagem, em 2012, apenas 15,9% previam tal cenário. Em substituição a uma situação de grande otimismo em fevereiro de 2013, atualmente os usuários revelam-se cautelosos quando o tema é investimento público em infraestrutura de transporte rodoviário, aquaviário e ferroviário. Para 47,9% dos entrevistados, haverá manutenção dos recursos destinados ao setor e, para 23,4%, o investimento poderá reduzir-se. Paraaexpectativadeinvestimentosprivados,observa-seumequilíbrioentreotimismoecautela. Para 44,0% dos empresários, o volume de recursos privados empregados em infraestrutura de transporte se elevará, mas para outros 45,5% o investimento será mantido, mesmo com a previsão de investimentos das novas concessionárias rodoviárias previstos para 2014. Ainda sobre infraestrutura de transporte, em harmonia com a expectativa quanto ao volume de investimento, os entrevistados não esperam por melhoria na qualidade das rodovias, portos, hidrovias e terminais hidroviários. Para 49,7% deles a qualidade atual será mantida e, para 21,7%, haverá piora das condições da infraestrutura disponível. 40,6 47,2 40,0 22,7 37,7 40,0 0,4 0,00,0 Reduzirá 33,9% Mantém-se 41,3% Aumentará 24,4% Não sabe 0,4% 100,0 80,0 60,0 40,0 36,3 15,1 20,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para investimentos total no país Expectativa para investimentos total no país por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 18. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 17 41,5 49,0 40,0 29,7 30,2 40,0 0,2 0,01,9 Reduzirá 27,5% Mantém-se 42,3% Aumentará 29,8% Não sabe 0,4% 100,0 80,0 60,0 40,0 28,6 18,9 20,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para investimento em infraestrutura geral Expectativa para investimento em infraestrutura geral por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 47,4 33,9 0,0 41,3 62,3 100,0 1,1 0,00,0 Reduzirá 9,5% Mantém-se 45,5% Aumentará 44,0% Não sabe 1,0% 100,0 80,0 60,0 40,0 10,2 3,8 0,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para investimento privado em infraestrutura de transporte Expectativa para investimento privado em infraestrutura de transporte por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 47,6 51,0 40,0 27,1 37,7 40,0 0,4 0,00,0 Reduzirá 23,4% Mantém-se 47,9% Aumentará 28,3% Não sabe 0,4% 100,0 80,0 60,0 40,0 24,9 11,3 20,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para investimento público em infraestrutura de transporte Expectativa para investimento público em infraestrutura de transporte Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 49,6 51,0 26,2 39,6 1,1 0,0 Melhorar 27,6% Manter-se 49,7% Piorar 21,7% Não sabe 1,0% 100,0 80,0 60,0 40,0 23,1 9,420,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Expectativa para a condição das rodovias/ portos/ hidrovias Expectativa para a condição das rodovias/ portos/ hidrovias por modal (%) Piorar Manter-se Melhorar Não sabe
  • 19. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 18 INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA: EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA INEFICIÊNCIA: FALTA TRANSPARÊNCIA NA DIVULGAÇÃO DOS GASTOS E FALTA PLANEJAMENTO NA REALIZAÇÃO DOS INVESTIMENTOS Os recursos são públicos e a Lei da Transparência garante acesso amplo aos dados de execução orçamentária do governo. Apesar disso, a complexidade de acesso aos dados e a demora em sua divulgação faz com que apenas 5,2% dos transportadores tenham conhecimento de quanto foi investido, em 2013, pelo Governo Federal em infraestrutura de transporte. Em 2013, dos R$ 15,4 bilhões autorizados para investimento em transporte, apenas R$ 10,4 bilhões foram pagos, incluindo restos a pagar pagos de anos anteriores. Diante dessa informação, os transportadores foram questionados se o volume investido foi capaz de solucionar os entraves logísticos do país e 96,5% avaliaram que não. Os transportadores (95,3%) também declararam não ter conhecimento do volume de recursos destinados à infraestrutura de transporte em 2014. Segundo dados do Siga Brasil5 , foram disponibilizados R$ 15,7 bilhões para investimentos em intervenções no setor. Entretanto, quando informados desse volume, os entrevistados (89,3%) revelaram não acreditar na capacidade de o Governo Federal realizar integralmente o investimento durante o ano. A falta de planejamento é, segundo os entrevistados (63,3%), o principal motivo para que o investimento autorizado não seja realizado no Brasil6 . Outros fatores também afetam a capacidade de gestão dos recursos e impactarão na realização das obras de transporte em 2014: eleições, Copa do Mundo e realocação de recursos do transporte para outras áreas de interesse do Governo Federal. 5 - Sistema para acompanhamento da execução orçamentária disponibilizado pelo Senado Federal. 6 - Nesta questão os entrevistados puderam apontar mais de um item. 5,5 0,0 40,0 94,5 100,0 60,0 Sim 5,2% Não 94,8% 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Conhece o montante que foi investido em transportes pelo governo 2013? Conhece o montante que foi investido em transportes pelo governo 2013? - Por modal (%) Sim Não
  • 20. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 19 0,2 1,9 0,03,5 0,0 0,0 96,3 98,1 100,0 Não foram capazes de solucionar os problemas de logística do país 96,5% Foram capazes de solucionar os problemas de logístiva no país 3,1% Não sabe 0,4% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Os recursos investidos em 2013 foram capazes de solucionar os problemas do transporte? Os recursos investidos em 2013 foram capazes de solucionar os problemas do transporte? - Por modal (%) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Não sabeForam capazes de solucionarNão foram capazes de solucionar 4,4 1,9 60,0 95,6 98,1 40,0 Sim 4,7% Não 95,3% 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Conhece o valor autorizado para investimento em transporte em 2014? Conhece o valor autorizado para investimento em transporte em 2014? - Por modal (%) Sim Não 89,5 88,7 80,0 1,1 0,0 0,0 Sim 9,7% Não 89,3% Não sabe 1,0% 100,0 80,0 60,0 40,0 9,4 11,3 20,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário O governo será capaz de executar todas as obras de transporte autorizadas para 2014? O governo será capaz de executar todas as obras de transporte autorizadas para 2014? - Por modal (%) Sim Não Não sabe
  • 21. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 20 63,3 30,6 22,1 22,1 2,0 1,7 Falta de planejmaneto Eleições 2014 Realocação de recursos para outras áreas Copa do mundo 2014 Outros motivos Não sabe 0 10080604020 Qual o motivo de o governo não conseguir realizar os investimentos autorizados? Nota: Nesta questão, o entrevistado poderia responder mais de um ítem
  • 22. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 21 AÇÕES EMERGENCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA E DESBUROCRATIZAÇÃO SÃO FUNDAMENTAIS Questionados sobre qual seria a principal medida a ser implementada pelo Governo Federal para solucionar os atuais entraves e desenvolver o setor de transporte no país, os empresários revelaram que investimento em infraestrutura, redução da carga tributária e desburocratização são urgentes. Ressalte-se que algumas das medidas necessárias para dinamizar o setor não necessitam de grandes desembolsos por parte do ente público e nem dependem de um longo prazo de implementação. Melhorias na qualidade das rodovias 41,7% Desoneração do combustível 10,0% Outras medidas 21,4% Redução da carga tributária 26,9% Rodoviário Redução da burocracia para operar nos postos e terminais 28,3% Melhorias na acessibilidade aos pontos 17,0% Outras medidas 30,2% Redução da carga tributária 24,5% Aquaviário Aplicação dos recursos provenientes dos arrendamentos pagos pelas concessionárias no próprio setor 80,0% Melhoria na acessibilidade aos portos 20,0% Ferroviário
  • 23. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 22 PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA CONCESSÕES SÃO APROVADAS PELO SETOR 80,2% dos transportadores aprovam a participação do setor privado no provimento de infraestrutura de transporte. Os transportadores acreditam que o investimento realizado e a operação pela iniciativa privada é uma forma eficiente de viabilizar as intervenções necessárias para o setor. Quando questionados sobre as concessões rodoviárias, 80,6% dos transportadores rodoviáriosafirmaramaprová-las. Sobreasrodoviasconcessionadasem2013peloGoverno Federal7 , 61,6% dos entrevistados as utilizam atualmente. Destes, 41,5% continuarão utilizando, pois preferem transitar em uma rodovia conservada e outros 58,2% o farão porque esta é a única alternativa. 7 - BR-050 GO/MG, BR-163 MT, BR-060-153-262 DF/GO/MG, BR-163 MS, BR-040 DF/GO/MG 20,1 3,8 0,0 1,5 1,9 0,0 Aprova 80,2% Desaprova 18,2% Não sabe 1,6% 100,0 80,0 60,0 40,0 78,4 94,3 100,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte - Por modal (%) Aprova Desaprova Não sabe
  • 24. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 23 Sim 80,6% Não sabe 2,4% Não 17,0% Aprova as novas concessões das rodovias brasileiras? Não, utilizarei uma rota alternativa com um menor custo 0,3% Sim 61,6% Não sabe 3,0% Não 35,4% Utiliza alguma rodovia que foi concessionada em 2013? Sim, pois é a única alternativa 58,2% Sim, pois prefiro transitar em rodovia conservada 41,5% Continuará utilizando essa rota?
  • 25. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 24 NOVO MODELO DE CONCESSÃO DE FERROVIAS TRANSPORTADORES FERROVIÁRIOS TÊM DÚVIDAS SOBRE A EFICIÊNCIA DO NOVO MODELO DE CONCESSÕES DO GOVERNO Anunciado pelo Governo Federal, em 2012, como parte do Programa de Investimento em Logística – PIL-, o Novo Modelo de Concessão de Ferrovias – NMCF– é conhecido por 100% das atuais concessionárias de ferrovias entrevistadas. Com o objetivo de elevar a participação da iniciativa privada nos serviços de infraestrutura de transporte, o NMCF prevê a possibilidade da participação da iniciativa privada de duas formas: gestão da infraestrutura ou prestação do serviço de transporte ferroviário de cargas. No que se refere à infraestrutura e operação da malha ferroviária, no âmbito do NMCF, haverá uma série licitações para a construção de novos trechos ferroviários que serão operados por agentes privados8 , mas que não realizarão o transporte de mercadorias, como ocorre no modelo atual. Esse concessionário deverá vender toda a sua capacidade de transporte para a Valec9 que realizará ofertas públicas dessa capacidade. Para a realização do transporte, foi instituída a figura do Operador Ferroviário Independente10 – OFI – que comprará da estatal a capacidade necessária para realizar suas movimentações. Diante disso, 80,0% dos transportadores ferroviários avaliam que o novo modelo de operação do sistema ferroviário nacional será menos eficiente do que o atual. Para a maioria (60,0%), a ausência de garantias de que o Governo Federal será capaz de comprar toda a capacidade de transporte é o principal problema do NMCF. Além da questão financiamento, a falta de informações sobre os investimentos necessários para a construção das ferrovias foi apontada por 20% dos entrevistados, enquanto outros 20% declararam que o modelo não está bem formulado. A complexidade do NMCF e as lacunas existentes na normatização apresentada fizeram com que, apenas depois de um ano de seu anúncio, as novas regras fossem aprovadas pelo Tribunal de Contas da União – TCU – e a primeira concessão autorizada. Entretanto, até o momento, existem dúvidas acerca da implementação e operação das novas normas do setor. 8 - As atuais concessionárias de ferrovias não poderão participar dessas licitações. 9 - No que se refere à Valec, existe a possibilidade de ela ser substituída por outra empresa pública. Nesse caso, a nova Estatal será a responsável pela compra de toda a capacidade de transporte da nova malha de ferrovias. 10 - Esse depende de autorização para sua operação.
  • 26. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 25 Será mais eficiente que o modelo atual 20,0% Será menos eficiente que o modelo atual 80,0% Eficiência do Novo Modelo de Concessão de Ferrovias O novo modelo de concessão de ferrovias não está bem formulado 20,0% Pouca informação sobre os investimentos necessários para a construção das novas ferrovias 20,0% Ausência de garantias do Governo Federal para a compra de capacidade de transporte 60,0% Problemas do Novo Modelo de Concessão de Ferrovias
  • 27. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 26 ATIVIDADE DE TRANSPORTE TRANSPORTADORES ESTÃO MENOS OTIMISTAS QUANTO AO DESEMPENHO DE SUA ATIVIDADE 43,2% dos empresários esperam por aumento na receita bruta em 2014, o resultado é 19,3 pontos percentuais menor que o registrado no mesmo período de 2013. Apenas o modal ferroviário declara-se otimista. O ceticismo sobre o crescimento econômico do país se refletenasprojeçõesdosetoreindicamenordinamismonaatividade.Esseposicionamento já havia sido identificado na Sondagem imediatamente anterior, de setembro de 2013, e ele se manteve estável nesse início de ano. O número de viagens deve manter-se semelhante ao registrado, em 2013, para 41,7% dos entrevistados, enquanto que 18,2% temem pela redução da demanda no setor. Para a expectativa sobre o volume de cargas e passageiros transportados, não há uma definição clara para o setor: 41,5% acreditam na manutenção e 41,6% na elevação da movimentação. Diante da expectativa de manutenção do ritmo de atividade das empresas, apenas 33,3% dos empresários planejam contratar empregados em 2014. O resultado das expectativas sobre a atividade é preocupante, pois indica um ano pouco dinâmico e sem grandes oportunidades de expansão para o setor que é fundamental para o funcionamento adequado dos demais setores produtivos da economia. 41,1 35,9 0,0 41,7 50,9 100,0 1,5 0,0 0,0 Reduzirá 15,3% Mantém-se 40,1% Aumentará 43,2% Não sabe 1,4% 100,0 80,0 60,0 40,0 15,7 13,2 0,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para receita bruta Expectativa para receita bruta - Por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 42,6 37,7 0,0 37,8 47,2 100,0 0,6 1,9 0,0 Reduzirá 18,2% Mantém-se 41,7% Aumentará 39,3% Não sabe 0,8% 100,0 80,0 60,0 40,0 19,0 13,2 0,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para número de viagens Expectativa para número de viagens - Por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 28. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 27 42,6 35,8 0,0 40,2 49,1 100,0 0,9 1,9 0,0 Reduzirá 15,9% Mantém-se 41,5% Aumentará 41,6% Não sabe 1,0% 100,0 80,0 60,0 40,0 16,4 13,2 0,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para o volume de cargas e passageiros transportados Expectativa para o volume de cargas e passageiros transportados - Por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 53,5 41,5 80,0 32,3 45,3 0,0 1,7 1,9 20,0 Reduzirá 12,2% Mantém-se 52,5% Aumentará 33,3% Não sabe 2,0% 100,0 80,0 60,0 40,0 12,5 11,3 0,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para contratação formal Expectativa para contratação formal - Por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 29. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 28 CUSTO DOS INSUMOS INFLAÇÃO: PRESSÃO SOBRE CUSTO DOS INSUMOS DO TRANSPORTE Combustíveis, lubrificantes e pneus devem apresentar inflação, em 2014, para mais de 80% dos transportadores. A Sondagem indica que 85,1% dos entrevistados acreditam que o preço do diesel/bunker11 irá aumentar, ante 79,3% em setembro de 2013. Deve-se considerar que a elevação do preço de combustível tem um impacto elevado no custo operacional do transporte, por ser o principal insumo. Além disso, o IPCA indicou, em 2013, inflação de 15,62% para o diesel ao mesmo tempo em que a economia brasileira apresentou alta de 5,9%. Os dados apontam uma inflação de custos no setor de transporte superior à observada nos demais setores da economia. 84,8% dos entrevistados prevêem também elevação no preço dos óleos lubrificantes, apenas 1,2% dos transportadores acreditam na possibilidade de redução do preço do insumo este ano. Para os transportadores rodoviários de cargas e passageiros (86,4%), os pneus apresentarão elevação no preço. O setor aquaviário revela-se menos pessimista sobre a elevação do preço de taxas portuárias e o serviço de praticagem. Dos entrevistados, 45,3% esperam por elevação no valor pago em taxas portuárias e outros 39,6% avaliam que as taxas se manterão em 2014. Sobre a praticagem a situação é semelhante: 47,2% projetam elevação do custo e 33,9%, manutenção. Quando questionados sobre o impacto da Nova Lei dos Portos sobre a prestação do serviço de praticagem, os transportadores revelaram que, até o momento, a Lei não foi capaz de promover o aumento da oferta do serviço, o que tem impacto direto sobre o preço. 46,7% afirmaram que não houve aumento na oferta de práticos e outros 33,3% declararam perceber elevação da oferta nas regiões em que operam. 11 -Bunker é o combustível utilizado no motor de um navio. Ele é formado por uma mistura entre óleo combustível e óleo diesel. 9,8 24,5 0,0 86,9 69,8 80,0 1,1 3,8 20,0 Reduzirá 2,1% Mantém-se 11,2% Aumentará 85,1% Não sabe 1,6% 100,0 80,0 60,0 40,0 2,2 1,9 0,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para o preço do diesel / bunker Expectativa para o preço do diesel / bunker por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 30. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 29 12,6 15,1 0,0 85,6 79,2 80,0 0,7 3,8 20,0 Reduzirá 1,2% Mantém-se 12,8% Aumentará 84,8% Não sabe 1,2% 100,0 80,0 60,0 40,0 1,1 1,9 0,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para o preço de lubrificantes Expectativa para o preço de lubrificantes - Por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Reduzirá 2,0% Mantém-se 10,7% Aumentará 86,4% Não sabe 0,9% Expectativa para o preço de pneus Não sabe Reduzirá 3,8% Mantém-se 33,9% Aumentará 47,2% 15,1% Praticagem Reduzirá 11,3% Mantém-se 39,6% Aumentará Não sabe 45,3% 3,8% Taxas portuárias Sim, aumentou oferta 33,3% Não, não houve aumento da oferta nem melhora na qualidade do serviço 26,7% Não, não houve aumento da oferta 20,0% Não sabe 20,0% A Nova Lei dos Portos afetou a oferta de práticos?
  • 31. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 30 INVESTIMENTOS DO SETOR PESSIMISMO AFETA OS PLANOS DE INVESTIMENTO DO SETOR DE TRANSPORTE Frota, abrangência geográfica e instalações físicas não devem receber grande volume de investimento em 2014. O setor está cauteloso, diante das previsões de baixo crescimento econômico e sem expectativa de ampliação de faturamento e movimentação de cargas e passageiros, apenas 28,8% dos transportadores rodoviários e aquaviários pretendem aumentar a frota. A abrangência geográfica (área de atuação) será mantida para 66,1% dos transportadores. O resultado reforça o cenário de prudência dos empresários do setor, a manutenção da área de atuação das empresas é um indicativo de dificuldade de realização de negócios no ano. Assim, 73,4% dos transportadores manterão suas instalações físicas e não farão investimento em ativos imobiliários em 2014. As concessionárias ferroviárias foram questionadas a respeito do número de terminais e apenas 20,0% declararam pretender aumentar a quantidade em 2014. 62,0 43,4 26,2 50,9 0,4 0,0 Reduzirá 10,7% Mantém-se 60,1% Aumentará 28,8% Não sabe 0,4% 100,0 80,0 60,0 40,0 11,4 5,7 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Expectativa para tamanho da frota Expectativa para tamanho da frota - Por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 32. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 31 73,4 73,6 80,0 21,8 24,5 20,0 0,7 0,0 0,0 Reduzirá 3,9% Mantém-se 73,4% Aumentará 22,1% Não sabe 0,6% 100,0 80,0 60,0 40,0 4,1 1,9 0,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para instalações físicas Expectativa para instalações físicas - Por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 67,0 58,5 60,0 26,0 35,8 40,0 0,9 1,9 0,0 Reduzirá 5,8% Mantém-se 66,1% Aumentará 27,1% Não sabe 1,0% 100,0 80,0 60,0 40,0 6,1 3,8 0,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para abrangência geográfica Expectativa para abrangência geográfica por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Não sabe 0,0% Reduzirá 0,0% Mantém-se 40,0% Aumentará 60,0% Expectativa para tamanho da frota - Vagões Não sabe 0,0% Reduzirá 0,0% Mantém-se 40,0% Aumentará 60,0% Expectativa para tamanho da frota - Locomotivas Expectativa para tamanho da frota (%) 100,0 80,0 60,0 40,0 0,0 0,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 40,040,0 60,0 60,0 0,0 0,0 Vagões Locomotivas
  • 33. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 32 AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS EM 2013 E 2014 APESAR DA EXPECTATIVA DE BAIXO CRESCIMENTO ECONÔMICO, A MAIORIA DOS TRANSPORTADORES DEVE ADQUIRIR VEÍCULOS ESTE ANO 2013 foi um ano de muitas compras para o setor de transporte: 60,6% das empresas fizeram aquisição de veículos/ embarcações. Destaque para o fato de que todas as concessionárias de ferrovias declararam ter feito investimento em material rodante no ano passado. 56,8% das empresas respondentes pretendem realizar compra de veículos em 2014. Com os planos de investimentos já definidos, 80% das concessionárias ferroviárias devem adquirir vagões e locomotivas e 54,7% das Empresas Brasileiras de Navegação – EBN – encomendarão novas embarcações. Para viabilizar tais investimentos em suas frotas, os empresários do rodoviário (37,7%) pretendem utilizar o Leasing (incluindo o Finame Leasing do BNDES), outros 23,8%, o Programa de Sustentação do Investimento –PSI – do BNDES e apenas 2,3% tem a intenção de utilizar o Procaminhoneiro, também do BNDES. As EBNs pretendem utilizar os recursos do Finame BNDES (44,8%), adquirir embarcações com recursos próprios (24,1%) ou solicitar o financiamento com recursos do Fundo da Marinha Mercante – FMM – (17,2%). Já as ferrovias devem utilizar pagamentos à vista (50%) e financiamentos pelo Programa de Sustentação do Investimento – PSI – (50,0%). Atenta-se para uma pequena redução na participação do PSI no financiamento de veículos, quando comparamos as formas de pagamento utilizados em 2013 e as previstas para 2014. Um dos fatores que justificaria o fato é a modificação da taxa de juros praticada pelo BNDES. Como apresentado anteriormente nesta Sondagem, a instituição elevou a taxa de 4,0% a.a. para 6,0% a.a., o que afetou o planejamento das empresas de transporte. Apesar de não ter a intenção de expandir as frotas, os empresários do setor de transporte têm, em seus planejamentos para 2014, o objetivo de aquisição de veículos, embarcações e material rodante. O cenário indica, então, um movimento gradual em direção à renovação da frota do setor. Quando questionados sobre o tema, 63,0% dos transportadores entrevistados afirmaram ter interesse em renovar sua frota. O resultado revela a preocupação do empresário do setor em manter seus veículos modernos de forma a oferecer um serviço de melhor qualidade e reduzir seus custos de manutenção.
  • 34. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 33 36,9 52,8 0,0 1,3 0,0 0,0 Sim 60,6% Não 38,2% Não sabe 1,2% 100,0 80,0 60,0 40,0 61,8 47,2 100,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Adquiriu veículos em 2013? Adquiriu veículos em 2013? - Por modal (%) Sim Não Não sabe 39,9 43,4 20,0 3,3 1,9 0,0 Sim 56,8% Não 40,1% Não sabe 3,1% 100,0 80,0 60,0 40,0 56,8 54,7 80,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Pretende adquirir veículos em 2014? Pretende adquirir veículos em 2014? - Por modal (%) Sim Não Não sabe 36,5 32,1 20,0 1,30 0,0 0,0 Sim 63,0% Não 35,8% Não sabe 1,2% 100,0 80,0 60,0 40,0 62,2 67,9 80,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Tem interesse em renovar sua frota? Tem interesse em renovar sua frota? - Por modal (%) Sim Não Não sabe
  • 35. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 34 FORMA COMO PRETENDE ADQUIRIR VEÍCULO EM 2014 Rodoviário 2013 2014 Leasing (incluindo Finame Leasing) 35,7 37,7 PSI (BNDES) 29,0 23,8 Financiamento com banco privado 19,1 19,6 À vista 3,5 3,8 Consórcio 2,5 3,5 Outras formas de fnanciamento 2,1 0,8 Procaminhoneiro 1,4 2,3 Não sabe 6,7 8,5 Total 100,0 100,0 Aquaviário 2013 2014 À vista 32,0 24,1 Financiamento via FINAME - BNDES 28,0 44,8 Financiamento por banco privado 16,0 10,3 Financiamento pelo Fundo da Marinha Mercante 12,0 17,2 Outros financiamentos via BNDES 4,0 0,0 Outras formas de financiamento 4,0 3,4 Não sabe 4,0 0,0 Total 100,0 100,0 Ferroviário 2013 2014 À vista 40,0 50,0 PSI (BNDES) 40,0 50,0 Consórcio 20,0 0,0 Total 100,0 100,0
  • 36. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 35 MÃO DE OBRA ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA PREJUDICA DESENVOLVIMENTO DO SETOR 85,9% dos empresários entrevistados pela Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 revelaram que têm dificuldade em contratar mão de obra qualificada para atuar em suas empresas. O problema é comum aos três modais pesquisados e acomete diversas áreas das empresas. Os entrevistados apontaram os principais fatos que ocasionam essa situação12 . Para os transportadores rodoviários, a principal causa da dificuldade em contratar funcionários é a escassez de profissionais qualificados no setor (71,5%). Além disso, a falta de experiência (19,4%) e o elevado custo da mão de obra (17,9%) comprometem as contratações do setor. Para os empresários do modal aquaviário, a baixa oferta de profissionais qualificados (45,2%) e a falta de escolas destinadas à qualificação de profissionais (35,7%) são os dois maiores entraves que limitam a contratação de tripulação e equipe de apoio. São os mesmos problemas enfrentados pelas concessionárias ferroviárias: falta de cursos de qualificação (60,0%) e escassez de mão de obra (40,0%). Na oportunidade, os empresários revelaram os segmentos que apresentam maior carência de profissionais: motoristas de caminhão, oficiais13 para as embarcações e maquinistas. 12 - Para esta questão, o entrevistado pode identificar mais de uma causa. 13 - Existem apenas duas escolas de formação de oficiais da Marinha no Brasil: o Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e o Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaga) no Pará. Estas são responsáveis pela formação de pessoal qualificado para atuar tanto na navegação interior e marítima, quanto nas operações do pré-sal. 86,5 79,2 100,0 13,5 20,8 0,0 Sim 85,9% Não 14,1% 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Existe dificuldade para a contratação de mão de obra qualificada? Existe dificuldade para a contratação de mão de obra qualificada? - Por modal (%) Sim Não
  • 37. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 36 PRINCIPAIS MOTIVOS PARA A DIFICULDADE DE CONTRATAÇÃO DO SETOR Rodoviário (%) Aquaviário (%) Ferroviário (%) Escassez de profissionais qualificados / formados no mercado 71,5 45,2 40 Profissionais com pouco tempo de experiência na atividade 19,4 19 0 Elevado custo de mão de obra qualificada 17,9 14,3 20 Falta de cursos e treinamentos direcionados ao setor 13,9 35,7 60 Elevados encargos sociais 16,7 9,5 20 Concorrência com outras empresas 9,3 9,5 0 Outros 1 0 0 Não sabe 0,3 0 0 Nota: para esta questão o entrevistado pode apontar mais de uma alternativa CARÊNCIA DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS Rodoviário (%) Motoristas de caminhão / carreta 53,7 Motoristas de ônibus rodoviário e urbano 19,2 Profissionais de logística 8,7 Condutores de Veículos de Transportes de Produtos Perigosos - MOPP 7,2 Gerentes operacionais 4,4 Mecânico / manutenção 3,1 Operador de empilhadeira 0,9 Outros 1,3 Não sabe 1,5 Total 100 Aquaviário (%) Oficiais 52,8 Marinheiro Auxiliar de Máquinas (MAM) 24,5 Marinheiro Auxiliar de Convés (MAC) 7,5 Não sabe 1,9 Outros 13,3 Total 100 Ferroviário (%) Maquinista 40 Mecânico de manutenção ferroviária 40 Mantenedor de via permanente 20 Total 100
  • 38. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 37 CONCLUSÃO A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1, realizada com 516 transportadores, evidenciou que o empresário está menos otimista do que em anos anteriores e mais receoso quanto a capacidade de o Governo Federal gerenciar a economia. Para a maioria dos entrevistados (70,9%), o crescimento da economia não será superior à taxa de crescimento do PIB, de 2,3%, registrada em 2013. Além disso, a expectativa é de elevação da inflação, da taxa de juros e da carga tributária. O baixo investimento em infraestrutura de transporte também preocupa os entrevistados e é apontado, em todos os modais, como uma das ações urgentes a ser tomadas pelo governo. A expectativa de ampliação do montante investido, em 2014, é baixa e 49,7% dos entrevistados esperam por manutenção na qualidade da infraestrutura disponível. A falta de planejamento das ações é, segundo os empresários, o principal motivo para que os investimentos previstos não sejam realizados. Nesse ponto, é relevante considerar que o Estado é o responsável por disponibilizar, direta ou indiretamente, a necessária infraestrutura de transporte. Entretanto, não só a quantidade de rodovias, portos, terminais e ferrovias deve ser observada pelo gestor público, mas, principalmente, sua qualidade. Isso porque segurança, eficiência e rentabilidade do transporte dependem das condições das vias disponibilizadas no país. Diante disso e cientes das dificuldades enfrentadas pelo governo para a realização dos investimentos, 80,2% dos transportadores apoiam a participação da iniciativa privada no provimento de infraestrutura por considerar esta uma forma eficiente de viabilizar os investimentos necessários de forma mais célere. Um bom exemplo disso pode ser dado pelos transportadores rodoviários entrevistados que revelaram que menos de 1% dos que atualmente utilizam as rodovias recém concessionadas buscarão rotas alternativas de menor custo. Ainda sobre a participação da iniciativa privada no setor de infraestrutura de transporte, as concessionárias alertam sobre os riscos do Novo Modelo de Concessão de Ferrovias. Segundo 80,0% dos atuais transportadores ferroviários, o novo modelo ferroviário será menos eficiente que o atual e, para eles, o principal problema é a falta de garantia de manutenção da possibilidade de compra da capacidade pelo governo no logo prazo. O setor ainda denuncia que os recursos pagos ao governo pelo arrendamento não estão sendo investidos no aprimoramento da malha ferroviária nacional. Ante a esse cenário esperado de reduzido crescimento econômico, alta inflação, elevada taxa de juros e baixo investimento em infraestrutura, apenas 43,2% dos transportadores têm esperança de ter sua receita bruta aumentada em 2014. Reflexo da provável tímida produção, 39,3% dos transportadores esperam por um aumento no número de viagens realizadas por seus veículos e apenas 33,3% planejam contratar novos funcionários. Com isso, o empresário está mais cauteloso no que se refere aos seus investimentos e a expectativa é de manutenção: da frota, de sua área de atuação e de suas instalações físicas.
  • 39. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 38 Aparentemente, a inflação sobre os insumos é o principal temor dos transportadores. Para 85,1% deles haverá elevação do preço do diesel em 2014. Apesar de o combustível ter registrado inflação de 15,6% em 2013, ou seja, 9,7 pontos percentuais superior à taxa de inflação geral medida pelo IPCA, o preço continua defasado em relação ao mercado internacional, o que respalda a previsão dos empresários. Os óleos lubrificantes também têm expectativa de alta no preço para 84,8% dos empresários e 86,4% dos transportadores rodoviários acreditam na elevação do preço dos pneus. Um outro tipo de insumo, o capital humano, também é entrave ao desenvolvimento do transporte. 85,9% dos empresários têm dificuldade em contratar mão de obra qualificada para atuar em diversos segmentos do setor. Esse problema é um fator que limita a expansão e compromete o desenvolvimento do serviço de transporte. Para solucionar o fato, ampliar o número de centros de qualificação é necessário dado que, para os empresários, escassez de profissionais capacitados no mercado, falta de instituições formadoras e falta de experiência são as grandes causas desse obstáculo. Diante dos dados apresentados, é possível constatar que o setor de transporte prevê um ano de dificuldades no que se refere à economia. O resultado revela ainda a necessidade de se enfrentar uma série de problemas para viabilizar o crescimento econômico tais como: solucionar os entraves do transporte com destaque para o baixo investimento em infraestrutura de transporte e o ineficiente planejamento do sistema logístico; e equacionar a elevada carga tributária e o excesso de burocracia nas operações. Além disso, ações que incentivam a qualificação da população em idade economicamente ativa devem ser prioridade do governo. Este levantamento é parte das ações da CNT em busca do desenvolvimento do setor de transporte e subsídio ao crescimento econômico brasileiro. A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1, em sua quinta edição, reafirma o compromisso desta confederação de apoiar a dinamização e o fortalecimento do transporte no país.
  • 40. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 39 APÊNDICE
  • 41. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 40 APÊNDICE 1 PERFIL DOS ENTREVISTADOS – PORTE DAS EMPRESAS GERAL (%) Rodoviário (n=436) (%) Aquaviário (n=52) (%) Ferroviário (n=5) Frequência (%) 1 a 49 empregados 229 44 45,6 35,1 0 50 a 99 empregados 51 9,8 9,4 14 0 100 a 499 empregados 146 28,1 27,3 35,1 20 Mais de 500 empregados 88 16,9 16,6 14 80 Nenhum 3 0,6 0,7 0 0 NS/NR 3 0,6 0,4 1,8 0 Total 520 100 100 100 100
  • 42. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 41 APÊNDICE 2 COMPARATIVO ENTRE AS FASES DA SONDAGEM EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para a taxa de inflação (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 15,9 8,9 5,0 6,1 7,2 41,9 38,9 30,1 20,1 28,3 38,4 50,0 62,6 72,2 63,2 3,8 2,2 2,3 1,6 1,3 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) Expectativa para o crescimento do PIB (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 8,7 51,1 10,9 25,8 29,8 45,7 32,2 41,9 40,6 41,1 37,7 13,3 42,9 30,3 26,6 8,0 3,3 4,3 3,3 2,5 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Impacto da inflação na atividade (%) Elevado Moderado Baixo Não sabe 39,8 41,1 49,9 56,0 49,8 50,2 52,2 44,3 38,7 38,4 8,3 4,4 5,0 4,1 11,0 1,7 2,2 0,8 1,2 0,8 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014)
  • 43. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 42 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para carga tributária (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 5,9 8,9 17,3 9,8 6,0 40,1 43,3 35,0 42,4 41,1 51,2 46,7 44,8 46,2 52,1 2,8 1,1 2,9 1,6 0,8 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Impacto da carga tributária na atividade (%) Elevado Moderado Baixo Não sabe 87,2 87,8 83,5 81,2 74,6 10,7 11,1 13,8 17,0 14,7 1,4 0,0 2,5 1,0 9,9 0,7 1,1 0,2 0,8 0,8 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para a taxa de juros (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 32,5 33,3 16,9 5,9 5,6 29,8 44,4 50,3 25,8 22,5 34,9 20,0 30,1 66,0 70,7 2,8 2,2 2,7 2,3 1,2 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Impacto da taxa de juros na atividade (%) Elevado Moderado Baixo Não sabe 64,7 54,4 49,6 60,3 55,2 25,3 35,6 38,1 32,0 32,0 8,7 8,9 11,7 5,9 11,2 1,4 1,1 0,6 1,8 1,6 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014)
  • 44. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 43 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) Expectativa para taxa de câmbio (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 5,5 5,4 27,9 39,7 55,9 45,8 10,7 9,1 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) Impacto da taxa de câmbio na atividade (%) Elevado Moderado Baixo Não sabe 37,5 27,7 33,6 38,6 18,4 23,6 10,5 10,1 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) A taxa de câmbio tem impacto na economia? (%) Sim Não Não sabe 76,5 80,6 18,0 13,2 5,5 6,2 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) Qual o principal fator para a perda de dinamismo econômico? (%) Política econômica Reflexos das crises Não sabe 71,3 78,9 26,0 20,1 2,7 1,0
  • 45. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 44 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) Qual seu grau de confiança no governo em relação à gestão econômica? (%) Elevado Moderado Baixo Não sabe 4,3 4,7 47,3 42,8 47,8 52,3 0,6 0,2 41,1 43,6 30,3 30,0 18,0 13,8 9,6 12,0 1,0 0,6 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) Existe uma crise internacional capaz de afetar a economia brasileira? (%) Sim, com impacto moderado Não Sim, com impacto elevado Sim, com impacto baixo Não sabe 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para investimento total no país (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 10,4 25,6 7,8 23,2 33,9 39,1 42,2 41,0 49,6 41,3 45,3 27,8 48,3 26,0 24,4 5,2 4,4 2,9 1,2 0,4 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para investimento em infraestrutura geral (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 15,9 22,2 9,3 19,9 27,5 33,6 43,4 33,8 45,7 42,3 46,7 32,2 54,6 33,6 29,8 3,8 2,2 2,3 0,8 0,4 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014)
  • 46. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 45 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para investimento público em infraestrutura de transporte (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 18,3 23,3 9,9 20,9 23,4 38,1 42,2 34,4 46,6 47,9 40,1 31,1 53,8 30,9 28,3 3,5 3,3 1,9 1,6 0,4 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para investimento privado em infraestrutura de transporte (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 9,7 14,4 6,6 15,4 9,5 37,4 38,9 32,8 43,0 45,5 46,7 42,2 56,5 38,7 44,0 6,2 4,4 4,1 2,9 1,0 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para a condição das rodovias/ portos/ hidrovias (%) Piorar Manter-se Melhorar Não sabe 24,9 28,9 19,4 30,5 21,7 35,3 43,3 40,6 48,6 49,7 38,8 26,7 38,8 20,5 27,6 1,0 1,1 1,2 0,4 1,0 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte (%) Aprova Desaprova Não sabe 78,7 80,2 71,7 25,4 19,4 18,2 1,9 2,9 1,6
  • 47. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 46 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para receita bruta (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 11,8 41,1 6,6 16,0 15,3 28,4 33,3 29,7 40,0 40,1 57,8 24,4 62,7 43,0 43,2 2,1 1,1 1,0 1,0 1,4 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para número de viagens (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 14,5 44,4 14,4 21,7 18,2 27,0 30,0 28,7 38,3 41,7 57,8 24,4 55,7 39,6 39,3 0,7 1,1 1,2 0,4 0,8 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para o volume de cargas e passageiros transportados (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 13,8 38,9 10,9 17,8 15,9 26,6 31,1 28,3 37,9 41,5 54,0 27,8 59,8 43,1 41,6 5,5 2,2 1,0 1,2 1,0 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para contratação formal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 16,6 31,1 6,6 10,7 12,2 38,8 46,7 40,0 55,5 52,5 42,6 21,1 52,6 33,2 33,3 2,1 1,1 0,8 0,6 2,0 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014)
  • 48. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 47 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para o preço do diesel/ bunker (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 6,2 0,0 0,8 2,3 2,1 32,2 14,4 11,5 18,2 11,2 60,2 84,4 87,5 79,3 85,1 1,4 1,1 0,2 0,2 1,6 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para o preço de lubrificantes (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 5,9 0,0 1,0 1,8 1,2 24,6 13,3 9,9 18,2 12,8 68,5 85,6 88,5 79,0 84,8 1,0 1,1 0,6 1,0 1,2 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para o preço de pneus (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 5,9 0,0 0,9 1,4 2,0 20,1 21,1 9,3 17,0 10,7 73,4 77,8 89,6 80,9 86,4 0,7 1,1 0,2 0,7 0,9 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 30,8 45,3 44,2 3,8 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) Expectativa para o preço de taxas portuárias (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 1,9 11,3 23,1 39,6
  • 49. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 48 42,3 47,2 7,7 15,1 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) Expectativa para o preço de praticagem (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 5,8 3,8 44,2 33,9 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para tamanho da frota (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 9,7 17,8 5,0 5,9 10,7 44,6 61,1 42,7 65,0 60,1 44,6 20,0 52,1 28,3 28,8 1,0 1,1 0,2 0,8 0,4 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para abrangência geográfica (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 4,8 14,4 3,3 2,3 5,8 62,3 64,4 63,9 75,2 66,1 31,1 17,8 32,0 22,3 27,1 1,7 3,3 0,8 0,2 1,0 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Expectativa para instalações físicas (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 4,2 11,1 1,6 2,3 3,9 60,9 75,6 61,3 77,6 73,4 33,2 11,1 36,7 19,3 22,1 1,7 2,2 0,4 0,8 0,6 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014)
  • 50. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 49 32,2 69,3 54,3 60,6 65,6 30,3 45,3 38,2 2,2 0,4 0,4 1,2 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014) Adquiriu veículos no ano/período anterior? (%) Sim Não Não sabe 66,8 32,2 68,2 35,2 56,8 20,4 55,6 29,1 61,1 40,1 12,8 12,2 2,7 3,7 3,1 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Pretende adquirir veículos neste ano? (%) Sim Não Não sabe Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Fase 2 (2013) Fase 1 (2014)