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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI 
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS 
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA 
ANÁLISE INTERDISCIPLINAR DO MEIO AMBIENTE CORRELACIONADA AOS 
PROJETOS DE OBRAS CIVIS DENTRO DO CAMPUS PETRONIO PORTELA DA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
ANTONIA GONÇALVES DOS REIS 
Teresina - PI 
2014
2 
ANTONIA GONÇALVES DOS REIS 
ANALISE INTERDISCIPLINAR DO MEIO AMBIENTE CORRELACIONADA AOS 
PROJETOS DE OBRAS CIVIS DENTRO DO CAMPUS PETRONIO PORTELA SOB 
A VISÃO DOS ACADEMICOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
Projeto de Pesquisa realizado na 
disciplina Métodos e Técnicas de 
Pesquisa em geografia no 1º / 2014 
como pré-requisito para obtenção de 
aprovação. 
Orientador: Carlos Sait Pereira de 
Andrade 
Teresina – PI 
2014
3 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO......................................................................................4 
2 JUSTIFICATIVA...................................................................................4 
3 PROBLEMATIZAÇÃO........................................................................5 
4 OBJETIVOS...........................................................................................5 
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................6 
6 METODOLOGIA..................................................................................9 
7 CRONOGRAMA..................................................................................9 
REFERÊNCIAS ....................................................................................
4 
1 INTRODUÇÃO 
O tema da pesquisa é analise interdisciplinar do meio ambiente correlacionada aos 
projetos de obras civis realizadas dentro do Campus Petrônio Portela, sob a visão dos 
acadêmicos da UFPI dos cursos de: Geografia, Biologia e Arquitetura. 
O objeto de estudo são os projetos civis relacionados ao impacto ambiental 
presente na área de estudo. 
O estudo a ser realizado na Universidade será motivado pela observação de que a 
os projetos civis realizados dentro do Campus são de forma desordenada e que não há 
uma preocupação com o meio local, sobretudo é inexistente uma área de Reserva Legal, 
sendo os Institutos de Ensino Superior pouco trabalham a educação ambiental apesar de 
serem responsáveis pela formação de diversos profissionais que trabalharão com 
sustentabilidade e educação ambiental. 
2 JUSTIFICATIVA 
A Universidade Federal do Piauí - UFPI foi instalada em 01 de março de 1971 a 
partir da fusão de algumas faculdades isoladas que existiam no Estado - Faculdade de 
Direito, Faculdade Católica de Filosofia, Faculdade de Odontologia, Faculdade de 
Administração (Parnaíba) e Faculdade de Medicina. 
Desde a sua criação até os dias atuais a Universidade passa por um processo de 
crescimento constante, sobretudo populacional, pois com o aumento dos centros; são 
necessárias obras civis para acompanhamento de tal desenvolvimento. 
Assim, este estudo que se pretende realizar na UFPI Campus Petrônio Portela, 
compreendendo a percepção dos próprios estudantes, acerca desse desenvolvimento e 
sua capacidade de associação com os impactos causados no Instituto, a fim de levantar 
indagações dentro da própria Universidade na qual possamos traçar um perfil crítico dos 
alunos no meio intelectual que estão inseridos. 
A importância do tema está relacionada, portanto, à ampliação dos conhecimentos 
sobre educação ambiental e, sobretudo servir de subsídio para futuras pesquisas, em
diversas áreas do conhecimento com o intuito de instigar um desenvolvimento 
sustentável através de tais pesquisas. 
5 
3 PROBLEMATIZAÇÃO 
A Agenda 2015 teresinense revelou vários problemas ambientais decorrentes do 
acelerado crescimento urbano das últimas décadas. Esse processo é incompatível com o 
crescimento populacional e desenvolvimento econômico, considerando a necessidade de 
proteção ao ambiente e o estabelecimento de uma qualidade de vida. Dentre as 
atividades que estão contribuindo para a degradação do ambiente urbano da capital, 
podemos citar a construção civil, que teve como recorte de área nesta pesquisa a 
Universidade Federal do Piauí Campus Petrônio Portela. 
A pesquisa será desenvolvida a partir do seguinte questionamento: Como os 
alunos compreendem a manifestação dos impactos ambientais que esta relacionada a 
atividade da construção civil ? 
Diante desse questionamento foram direcionadas as seguintes hipóteses: 
 A falta de estruturação dos projetos civis está contribuindo para a degradação 
ambiental e a desconfiguração da paisagem local. 
 Tais projetos necessitam de uma abordagem integrada de varias ciências, para atender 
as necessidades de espaço físico com menor interferência no meio. 
A pesquisa tem interesse de explicar essas hipóteses e contribuir para o 
desenvolvimento sustentável dessa Universidade, para um melhor planejamento das 
atividades causadoras de impactos ambientais. 
4 OBJETIVOS 
4.1 Geral 
Analisar (sob)a percepção dos estudantes dos cursos de Arquitetura, Biologia e 
Geografia da UFPI sobre os impactos ambientais produzidos pelos edifícios da UFPI do 
Campus Petrônio Portela na cidade de Teresina-PI. 
4.2 Específicos 
4.2.1 Identificar os impactos ambientais de natureza física e biológica na Universidade 
Federal do Piauí observado pelos estudantes.
4.2.2 Caracterizar cada impacto correlacionando com o projeto de obra civil, quando 
6 
houver. 
4.2.3 Descrever as condições ambientais das áreas degradadas mais apontadas pelos 
alunos. 
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A Educação Ambiental transformadora parte da compreensão de que o quadro 
da crise em que vivemos não permite soluções compatibilistas entre ambientalismo e 
capitalismo ou alternativas moralistas que deslocam o comportamental do histórico 
cultural e do modo como a sociedade está estruturada. 
Buscando o respaldo na legislação, de que a educação é um direito de todos e 
dever da Família e do Estado, o art. 205 da Constituição Federal de 1988 informa que a 
educação ”será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao 
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho”. Acrescenta o inciso VI1 ao parágrafo 1º do art. 225, o 
qual impõe ao Poder Público e a toda a coletividade a promoção imprescindível da 
Educação Ambiental nos diversos níveis de ensino, aliada a conscientização da 
sociedade sobre a necessária preservação ambiental. 
Entende-se por Educação Ambiental os processos por meio dos quais o 
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,habilidades, 
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso 
comum do povo, essencial a sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.(lei 9.795,de 
27 de abril de 1999, Capítulo I.Art.I.). 
A Constituição Federal estabeleceu o ensino da Educação Ambiental nas 
modalidades de ensino na Educação Básica, Média e Superior, na educação formal, pois 
através desta será um caminho para a conscientização e sensibilização ambiental e 
também pelo fato de abranger um grande público que atuarão como multiplicadores. 
A educação é uma forma de transformação social e não apenas um instrumento 
de defesa ambiental e da cidadania. Sendo assim a consciência ecológica está conectada 
a utilização sustentável dos recursos naturais, gerando novos princípios, valores e 
conceitos para uma nova racionalidade, questionando e problematizando os paradigmas
científicos com base no que foi constituída a civilização moderna. Assim, é possível 
compreender a Educação Ambiental como um processo de construção de valores 
sociais, de conhecimentos e atitudes voltadas para alternativas sustentáveis de 
desenvolvimento, por todos os indivíduos e pela coletividade no decorrer da história. 
Leff (2001), sustenta a tese de que a nova racionalidade social, entendida como 
racionalidade ambiental precisa ser construída sob uma nova ética entre a existência 
humana e a transformação social voltada a uma reorientação do 15progresso científico e 
tecnológico. Um novo saber científico e tecnológico deve surgir em virtude da crise 
planetária e civilizatória, exigindo a construção do conhecimento por meio da Educação 
Ambiental, onde práticas produtivas e atividades políticas intervenham na práxis 
educativa das relações entre o homem e a natureza. 
Os problemas sócio-ambientais, econômicos e culturais emergentes na sociedade 
contemporânea, especialmente no Brasil, acentuam-se com o aumento e concentração 
da população nas áreas urbanas sem infra-estrutura adequada, bem como, a diversidade 
de setores econômicos e tecnológicos sendo implantados ao mesmo tempo, que 
potencializam danos ambientais. 
A formação de educadores e formadores de opinião através da Educação 
Ambiental, facilita a construção do conhecimento e saber ambiental, levando a todos os 
setores informações, tecnologias e práticas sustentáveis que possam agir de forma 
interdisciplinar e integrada entre todos os setores e atores da sociedade. Isso porque a 
Educação Ambiental contempla a dimensão ambiental, mas também estimula a 
construção de uma nova ética e comprometimento do cidadão com seu espaço de vida. 
A Educação Ambiental é vista por Leff (1999, p. 128) como ferramenta teórico-metodológica 
de uma nova racionalidade, centrada numa perspectiva de 
sustentabilidade, pois “a educação ambiental adquire um sentido estratégico na 
condução do processo de transição para uma sociedade sustentável”. 
É consenso entre os atores sociais que as diversas ciências não se comunicam, 
não interagem e permanecem isoladas em seus clãs. Umas não sabem das práticas das 
outras de forma que nem imaginam o quanto podem trocar e se complementarem. 
Ressalva-se a efetivação do diálogo interdisciplinar que possibilite a realização de 
pesquisas e práticas voltadas à Educação Ambiental. 
De acordo com Costa (2004, p.221): A Educação Ambiental trata-se do 
processo de aprendizagem e comunicação de problemas relacionados à interação dos 
7
homens com seu ambiente natural. É o instrumento de formação de uma consciência por 
meio do conhecimento e da reflexão sobre a realidade ambiental. Nesta perspectiva o 
Educador ambiental, deve ter por finalidade desenvolver atividades de Educação 
Ambiental, como um processo permanente e não de forma isolada. Assim como, os 
problemas a serem discutidos devem ser abordados interagindo o homem com o meio 
ambiente. Pois,sendo homem parte do ambiente, é também responsável pelos problemas 
ambientais. 
Reigota (1994) considera a Educação Ambiental acima de tudo como uma 
educação política, que prepara o cidadão para a autogestão e para a reivindicação de 
justiça social e de ética nas relações humanas e com a natureza.O primeiro passo 
segundo o autor, é o conhecimento das concepções de meio ambiente das pessoas 
envolvidas no processo. Capra (1982,1996) proporciona uma reflexão profunda sobre a 
crise multidimensional que está causando progressiva degradação mundial, analisando-a 
como fruto de uma crise constituída historicamente, baseando-se numa visão de mundo 
fragmentada, em que os seres vivos são considerados como máquinas e a sociedade se 
vê em uma luta competitiva pela existência com a crença em um progresso material 
ilimitado. Esta crise está levando a humanidade a uma condição fundamental para a sua 
sobrevivência; a necessidade de uma transformação radical em suas percepções, 
pensamentos, valores e comportamentos, fundamentada na visão holística, sistêmica e 
multidisciplinar. O envolvimento das pessoas na concretização desta mudança de 
paradigmas só pode ocorrer através de um processo de educação efetivo e coerente com 
esta visão. 
A Educação Ambiental é uma forma abrangente de educação que se propõe a 
todos os cidadãos, inserindo a variável meio ambiente em suas dimensões física, 
química, biológica, econômica, política e cultural em todas as disciplinas e em todos os 
veículos de transmissão de conhecimento. 
Entendemos que há necessidade de uma consciência ambiental, sobretudo no 
meio acadêmico, tendo em vista que vários cursos inclusive os de licenciatura no futuro 
irão repassar esses conhecimentos adquiridos e instigar a jovens e crianças uma 
percepção do meio, na qual estão inseridos. Sendo proposta deste projeto concluir o 
ciclo de pesquisas com uma palestra voltada aos cursos entrevistados: Geografia, 
Biologia e Arquitetura. 
8
9 
6 METODOLOGIA 
Objetivando atender as metas deste estudo, será adotada uma metodologia 
organizada nas seguintes etapas: pesquisa bibliográfica sobre o tema a ser investigado; 
pesquisa de campo com entrevistas realizadas a estudantes da UFPI; e por fim a etapa 
de tratamento dos dados obtidos com a pesquisa de campo. 
I) Pesquisa de campo – destinada a obtenção de dados a respeito de fenômenos que 
ocorrem no presente. As observações serão utilizadas para o exame atento 
dos conhecimentos, fatos acompanhados aos detalhes dos objetos de estudo, 
sendo complementares pelas entrevistas. 
II) Entrevistas – irão possibilitar o registro das informações, sendo 
importantes na análise e interpretação dos dados coletados. 
O problema dos métodos de Educação Ambiental,embora exista, é bem menos 
importante, já que a dificuldade maior não se reduz a uma opção entre métodos, mas na 
dificuldade para se tomar decisão estratégica quanto às finalidades, princípio e 
caminhos seletivos de conteúdo (Souza, 2000) 
As informações sobre a os projetos civis dentro da UFPI e seus impactos 
ambientais serão coletadas também através de estudos anteriores realizados acerca do 
tema. 
O estudo também será principalmente através de entrevistas e questionários 
aplicados a partir de trabalhos de campo e é através de tais questionários e entrevistas 
que será possível uma análise integrada objetivando traçar um perfil da opinião dos 
alunos sobre este tema. 
7 CRONOGRAMA 
As etapas seguintes serão desenvolvidas seguindo um planejamento das ações 
metodológicas de acordo com o prazo estipulado para a realização da disciplina. No esquema a 
seguir, detalharemos a ações programadas: 
Atividades 
Maio./14 
Junho/14 
Julho./14 
1. Definição do 
tema. 
x x
10 
2. Levantamento 
Bibliográfico. 
x x 
3. Leitura do 
material. 
x 
4. Reuniões com o 
orientador. 
x 
5. Estruturação do 
Projeto de 
Pesquisa. 
x 
x 
8 RESULTADOS ESPERADOS 
Alcançar a meta de construir ou conduzir as aglomerações para a formação das 
sociedades sustentáveis significa o comprometimento das práticas urbanas incorporadas 
à dimensão ambiental na produção do espaço. 
Através da dimensão ambiental, é preciso incorporar a idéia de limite dos recursos 
naturais básicos como a água, o solo e o ar, buscando alternativas para reduzir o seu 
desperdício e sua degradação. 
Proporcionar aos alunos entrevistados uma visão mais crítica do meio na qual 
estão inseridos, e sobretudo, fazê-los pensar em como suas respectivas ciências podem 
contribuir para uma maior sustentabilidade.
11 
9 REFERÊNCIAS 
TERESINA. Agenda 2015: plano de desenvolvimento sustentável. Teresina: PMT: 
conselho estratégico de Teresina, 2002. 
SOUZA, N. M. e. Educação ambiental: dilemas da prática contemporânea. Rio de 
Janeiro: 
Thex / Universidade Estácio de Sá, 2000. 
SPOSITO, M. E. B. O embate entre as questões ambientais e sociais no urbano. In: 
SPOSITO, M. E. B.; LEMOS, A. I. G. (Org.). Dilemas urbanos: novas abordagens 
sobre a cidade. São Paulo: Contexto, 2003. p. 295-307.

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Análise de Obras na UFPI

  • 1. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA ANÁLISE INTERDISCIPLINAR DO MEIO AMBIENTE CORRELACIONADA AOS PROJETOS DE OBRAS CIVIS DENTRO DO CAMPUS PETRONIO PORTELA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ ANTONIA GONÇALVES DOS REIS Teresina - PI 2014
  • 2. 2 ANTONIA GONÇALVES DOS REIS ANALISE INTERDISCIPLINAR DO MEIO AMBIENTE CORRELACIONADA AOS PROJETOS DE OBRAS CIVIS DENTRO DO CAMPUS PETRONIO PORTELA SOB A VISÃO DOS ACADEMICOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ Projeto de Pesquisa realizado na disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa em geografia no 1º / 2014 como pré-requisito para obtenção de aprovação. Orientador: Carlos Sait Pereira de Andrade Teresina – PI 2014
  • 3. 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................4 2 JUSTIFICATIVA...................................................................................4 3 PROBLEMATIZAÇÃO........................................................................5 4 OBJETIVOS...........................................................................................5 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................6 6 METODOLOGIA..................................................................................9 7 CRONOGRAMA..................................................................................9 REFERÊNCIAS ....................................................................................
  • 4. 4 1 INTRODUÇÃO O tema da pesquisa é analise interdisciplinar do meio ambiente correlacionada aos projetos de obras civis realizadas dentro do Campus Petrônio Portela, sob a visão dos acadêmicos da UFPI dos cursos de: Geografia, Biologia e Arquitetura. O objeto de estudo são os projetos civis relacionados ao impacto ambiental presente na área de estudo. O estudo a ser realizado na Universidade será motivado pela observação de que a os projetos civis realizados dentro do Campus são de forma desordenada e que não há uma preocupação com o meio local, sobretudo é inexistente uma área de Reserva Legal, sendo os Institutos de Ensino Superior pouco trabalham a educação ambiental apesar de serem responsáveis pela formação de diversos profissionais que trabalharão com sustentabilidade e educação ambiental. 2 JUSTIFICATIVA A Universidade Federal do Piauí - UFPI foi instalada em 01 de março de 1971 a partir da fusão de algumas faculdades isoladas que existiam no Estado - Faculdade de Direito, Faculdade Católica de Filosofia, Faculdade de Odontologia, Faculdade de Administração (Parnaíba) e Faculdade de Medicina. Desde a sua criação até os dias atuais a Universidade passa por um processo de crescimento constante, sobretudo populacional, pois com o aumento dos centros; são necessárias obras civis para acompanhamento de tal desenvolvimento. Assim, este estudo que se pretende realizar na UFPI Campus Petrônio Portela, compreendendo a percepção dos próprios estudantes, acerca desse desenvolvimento e sua capacidade de associação com os impactos causados no Instituto, a fim de levantar indagações dentro da própria Universidade na qual possamos traçar um perfil crítico dos alunos no meio intelectual que estão inseridos. A importância do tema está relacionada, portanto, à ampliação dos conhecimentos sobre educação ambiental e, sobretudo servir de subsídio para futuras pesquisas, em
  • 5. diversas áreas do conhecimento com o intuito de instigar um desenvolvimento sustentável através de tais pesquisas. 5 3 PROBLEMATIZAÇÃO A Agenda 2015 teresinense revelou vários problemas ambientais decorrentes do acelerado crescimento urbano das últimas décadas. Esse processo é incompatível com o crescimento populacional e desenvolvimento econômico, considerando a necessidade de proteção ao ambiente e o estabelecimento de uma qualidade de vida. Dentre as atividades que estão contribuindo para a degradação do ambiente urbano da capital, podemos citar a construção civil, que teve como recorte de área nesta pesquisa a Universidade Federal do Piauí Campus Petrônio Portela. A pesquisa será desenvolvida a partir do seguinte questionamento: Como os alunos compreendem a manifestação dos impactos ambientais que esta relacionada a atividade da construção civil ? Diante desse questionamento foram direcionadas as seguintes hipóteses:  A falta de estruturação dos projetos civis está contribuindo para a degradação ambiental e a desconfiguração da paisagem local.  Tais projetos necessitam de uma abordagem integrada de varias ciências, para atender as necessidades de espaço físico com menor interferência no meio. A pesquisa tem interesse de explicar essas hipóteses e contribuir para o desenvolvimento sustentável dessa Universidade, para um melhor planejamento das atividades causadoras de impactos ambientais. 4 OBJETIVOS 4.1 Geral Analisar (sob)a percepção dos estudantes dos cursos de Arquitetura, Biologia e Geografia da UFPI sobre os impactos ambientais produzidos pelos edifícios da UFPI do Campus Petrônio Portela na cidade de Teresina-PI. 4.2 Específicos 4.2.1 Identificar os impactos ambientais de natureza física e biológica na Universidade Federal do Piauí observado pelos estudantes.
  • 6. 4.2.2 Caracterizar cada impacto correlacionando com o projeto de obra civil, quando 6 houver. 4.2.3 Descrever as condições ambientais das áreas degradadas mais apontadas pelos alunos. 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A Educação Ambiental transformadora parte da compreensão de que o quadro da crise em que vivemos não permite soluções compatibilistas entre ambientalismo e capitalismo ou alternativas moralistas que deslocam o comportamental do histórico cultural e do modo como a sociedade está estruturada. Buscando o respaldo na legislação, de que a educação é um direito de todos e dever da Família e do Estado, o art. 205 da Constituição Federal de 1988 informa que a educação ”será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Acrescenta o inciso VI1 ao parágrafo 1º do art. 225, o qual impõe ao Poder Público e a toda a coletividade a promoção imprescindível da Educação Ambiental nos diversos níveis de ensino, aliada a conscientização da sociedade sobre a necessária preservação ambiental. Entende-se por Educação Ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.(lei 9.795,de 27 de abril de 1999, Capítulo I.Art.I.). A Constituição Federal estabeleceu o ensino da Educação Ambiental nas modalidades de ensino na Educação Básica, Média e Superior, na educação formal, pois através desta será um caminho para a conscientização e sensibilização ambiental e também pelo fato de abranger um grande público que atuarão como multiplicadores. A educação é uma forma de transformação social e não apenas um instrumento de defesa ambiental e da cidadania. Sendo assim a consciência ecológica está conectada a utilização sustentável dos recursos naturais, gerando novos princípios, valores e conceitos para uma nova racionalidade, questionando e problematizando os paradigmas
  • 7. científicos com base no que foi constituída a civilização moderna. Assim, é possível compreender a Educação Ambiental como um processo de construção de valores sociais, de conhecimentos e atitudes voltadas para alternativas sustentáveis de desenvolvimento, por todos os indivíduos e pela coletividade no decorrer da história. Leff (2001), sustenta a tese de que a nova racionalidade social, entendida como racionalidade ambiental precisa ser construída sob uma nova ética entre a existência humana e a transformação social voltada a uma reorientação do 15progresso científico e tecnológico. Um novo saber científico e tecnológico deve surgir em virtude da crise planetária e civilizatória, exigindo a construção do conhecimento por meio da Educação Ambiental, onde práticas produtivas e atividades políticas intervenham na práxis educativa das relações entre o homem e a natureza. Os problemas sócio-ambientais, econômicos e culturais emergentes na sociedade contemporânea, especialmente no Brasil, acentuam-se com o aumento e concentração da população nas áreas urbanas sem infra-estrutura adequada, bem como, a diversidade de setores econômicos e tecnológicos sendo implantados ao mesmo tempo, que potencializam danos ambientais. A formação de educadores e formadores de opinião através da Educação Ambiental, facilita a construção do conhecimento e saber ambiental, levando a todos os setores informações, tecnologias e práticas sustentáveis que possam agir de forma interdisciplinar e integrada entre todos os setores e atores da sociedade. Isso porque a Educação Ambiental contempla a dimensão ambiental, mas também estimula a construção de uma nova ética e comprometimento do cidadão com seu espaço de vida. A Educação Ambiental é vista por Leff (1999, p. 128) como ferramenta teórico-metodológica de uma nova racionalidade, centrada numa perspectiva de sustentabilidade, pois “a educação ambiental adquire um sentido estratégico na condução do processo de transição para uma sociedade sustentável”. É consenso entre os atores sociais que as diversas ciências não se comunicam, não interagem e permanecem isoladas em seus clãs. Umas não sabem das práticas das outras de forma que nem imaginam o quanto podem trocar e se complementarem. Ressalva-se a efetivação do diálogo interdisciplinar que possibilite a realização de pesquisas e práticas voltadas à Educação Ambiental. De acordo com Costa (2004, p.221): A Educação Ambiental trata-se do processo de aprendizagem e comunicação de problemas relacionados à interação dos 7
  • 8. homens com seu ambiente natural. É o instrumento de formação de uma consciência por meio do conhecimento e da reflexão sobre a realidade ambiental. Nesta perspectiva o Educador ambiental, deve ter por finalidade desenvolver atividades de Educação Ambiental, como um processo permanente e não de forma isolada. Assim como, os problemas a serem discutidos devem ser abordados interagindo o homem com o meio ambiente. Pois,sendo homem parte do ambiente, é também responsável pelos problemas ambientais. Reigota (1994) considera a Educação Ambiental acima de tudo como uma educação política, que prepara o cidadão para a autogestão e para a reivindicação de justiça social e de ética nas relações humanas e com a natureza.O primeiro passo segundo o autor, é o conhecimento das concepções de meio ambiente das pessoas envolvidas no processo. Capra (1982,1996) proporciona uma reflexão profunda sobre a crise multidimensional que está causando progressiva degradação mundial, analisando-a como fruto de uma crise constituída historicamente, baseando-se numa visão de mundo fragmentada, em que os seres vivos são considerados como máquinas e a sociedade se vê em uma luta competitiva pela existência com a crença em um progresso material ilimitado. Esta crise está levando a humanidade a uma condição fundamental para a sua sobrevivência; a necessidade de uma transformação radical em suas percepções, pensamentos, valores e comportamentos, fundamentada na visão holística, sistêmica e multidisciplinar. O envolvimento das pessoas na concretização desta mudança de paradigmas só pode ocorrer através de um processo de educação efetivo e coerente com esta visão. A Educação Ambiental é uma forma abrangente de educação que se propõe a todos os cidadãos, inserindo a variável meio ambiente em suas dimensões física, química, biológica, econômica, política e cultural em todas as disciplinas e em todos os veículos de transmissão de conhecimento. Entendemos que há necessidade de uma consciência ambiental, sobretudo no meio acadêmico, tendo em vista que vários cursos inclusive os de licenciatura no futuro irão repassar esses conhecimentos adquiridos e instigar a jovens e crianças uma percepção do meio, na qual estão inseridos. Sendo proposta deste projeto concluir o ciclo de pesquisas com uma palestra voltada aos cursos entrevistados: Geografia, Biologia e Arquitetura. 8
  • 9. 9 6 METODOLOGIA Objetivando atender as metas deste estudo, será adotada uma metodologia organizada nas seguintes etapas: pesquisa bibliográfica sobre o tema a ser investigado; pesquisa de campo com entrevistas realizadas a estudantes da UFPI; e por fim a etapa de tratamento dos dados obtidos com a pesquisa de campo. I) Pesquisa de campo – destinada a obtenção de dados a respeito de fenômenos que ocorrem no presente. As observações serão utilizadas para o exame atento dos conhecimentos, fatos acompanhados aos detalhes dos objetos de estudo, sendo complementares pelas entrevistas. II) Entrevistas – irão possibilitar o registro das informações, sendo importantes na análise e interpretação dos dados coletados. O problema dos métodos de Educação Ambiental,embora exista, é bem menos importante, já que a dificuldade maior não se reduz a uma opção entre métodos, mas na dificuldade para se tomar decisão estratégica quanto às finalidades, princípio e caminhos seletivos de conteúdo (Souza, 2000) As informações sobre a os projetos civis dentro da UFPI e seus impactos ambientais serão coletadas também através de estudos anteriores realizados acerca do tema. O estudo também será principalmente através de entrevistas e questionários aplicados a partir de trabalhos de campo e é através de tais questionários e entrevistas que será possível uma análise integrada objetivando traçar um perfil da opinião dos alunos sobre este tema. 7 CRONOGRAMA As etapas seguintes serão desenvolvidas seguindo um planejamento das ações metodológicas de acordo com o prazo estipulado para a realização da disciplina. No esquema a seguir, detalharemos a ações programadas: Atividades Maio./14 Junho/14 Julho./14 1. Definição do tema. x x
  • 10. 10 2. Levantamento Bibliográfico. x x 3. Leitura do material. x 4. Reuniões com o orientador. x 5. Estruturação do Projeto de Pesquisa. x x 8 RESULTADOS ESPERADOS Alcançar a meta de construir ou conduzir as aglomerações para a formação das sociedades sustentáveis significa o comprometimento das práticas urbanas incorporadas à dimensão ambiental na produção do espaço. Através da dimensão ambiental, é preciso incorporar a idéia de limite dos recursos naturais básicos como a água, o solo e o ar, buscando alternativas para reduzir o seu desperdício e sua degradação. Proporcionar aos alunos entrevistados uma visão mais crítica do meio na qual estão inseridos, e sobretudo, fazê-los pensar em como suas respectivas ciências podem contribuir para uma maior sustentabilidade.
  • 11. 11 9 REFERÊNCIAS TERESINA. Agenda 2015: plano de desenvolvimento sustentável. Teresina: PMT: conselho estratégico de Teresina, 2002. SOUZA, N. M. e. Educação ambiental: dilemas da prática contemporânea. Rio de Janeiro: Thex / Universidade Estácio de Sá, 2000. SPOSITO, M. E. B. O embate entre as questões ambientais e sociais no urbano. In: SPOSITO, M. E. B.; LEMOS, A. I. G. (Org.). Dilemas urbanos: novas abordagens sobre a cidade. São Paulo: Contexto, 2003. p. 295-307.