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INFEÇÕES SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS/ HPV
• Infeções Sexualmente Transmissíveis
• O que são?
• Principais doenças sexualmente transmissíveis.
• Causas e Sintomas principais
• Formas de prevenção e rastreio
• HPV
• O que é?
• Tipos de HPV
• Atuação no Infetado
• Principais formas de contágio e sintomas
• Vacina do HPV - Prevenção
• Teste de Papanicolau – Diagnóstico
• O preconceito afeta a prevenção
• Cancro do Colo do Útero
• Em suma
• Fontes
ÍNDICE
INFEÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSIVEIS
• Infeções sexualmente transmissíveis
são doenças transmitidas
essencialmente através do contato
sexual não protegido, estando um
dos parceiros infetado.
• Podem ser muito graves, pois
frequentemente alastram-se a outras
partes do corpo, no entanto a
intensa pesquisa médica tem vindo
a reduzir o aparecimento destas
doenças.
• Antigamente conhecidas como
doenças venéreas, a sigla utilizada
para as representar é IST.
O QUE SÃO?
PRINCIPAIS
DST´S
• Quanto aos sintomas, podemos distinguir:
• Corrimento vaginal nas mulheres e uretral nos homens
• Comichão nos órgãos sexuais
• Ardor ao urinar
• Feridas, borbulhas ou inchaços nos órgãos sexuais
• Vontade frequente de urinar
SINTOMAS E CAUSAS COMUNS
• Normalmente, as DST´s
existem em situações em que o
casal tem relações sexuais sem
a utilização de preservativo
como o virus do HIV ou então
através de feridas na área
genital, contato entre a mãe e o
feto , partilhar seringas
infectadas, sexo oral, tatuagens
com agulhas não esterilizadas e
partilhar objectos cortantes ou
pessoais (lâminas, escovas de
dentes, máquinas de barbear,
entre outros) tal como no vírus
do HPV.
• Os elementos causadores de
DST´s são bactérias, parasitas e
vírus.
FORMAS DE PREVENÇÃO E
RASTREIO
No caso de suspeita de contaminação
por uma DST, os procedimentos
preventivos são sempre contactar um
médico, ter em atenção o
desenvolvimento e prevenir o
acontecimento de relações sexuais.
Os métodos de prevenção primária variam de
acordo com a doença, podem ir do simples uso
de preservativo para prevenir a SIDA, até à
abstinência completa de relações sexuais.
Esta previne totalmente qualquer DST, no
entanto é obrigatória em relação a portadores de
doenças. como a hepatite C.
A maioria de métodos contracetivos não servem
de qualquer proteção na prevenção de DST´s,
sendo o preservativo o único que o faz.
Em Portugal, o SNS
providencia consulta
regulares à população
feminina em termos de
rastreio para doenças
sexualmente
transmissíveis, a cada 2
anos, entre os 16 e 50
anos. A população
masculina disponibiliza
também de exames
prostáticos gratuitos.
HPV
Vírus do HPV
HPV, ou vírus do papiloma humano, vem do
inglês ”Human Papilomavirus”. É um vírus
que infecta a pele e possui mais de
200 variações diferentes, e a maioria aparece
através de verrugas, geralmente
em locais escondidos.
A principal forma de transmissão do HPV é
através de relações sexuais, e é a doença
sexualmente transmissível mais frequente e
conhecida, sendo que geralmente as mulheres
são as que mais possuem o problema. A
maioria das situações não apresenta sintomas
clínicos, e se a pessoa demora muito tempo a
descobrir, o vírus pode desenvolver-se até
cancro do colo do útero, o tipo de HPV mais
conhecido e grave.
O QUE É?
O HPV pode ser classificado como tendo baixo risco
de cancro (é o caso dos tipos 6 e 11 do HPV, que são
responsáveis por 90% dos condilomas acuminados ou
verrugas genitais) e alto risco de resultar em cancro
(16, 18, 31, 45, 33, 26, 35, 39, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e
68) , que podem provocar alterações celulares e
originar lesões pré-cancerosas, que podem evoluir para
cancro no prazo médio de 10 anos, Os tipos 16 e 18
são os mais frequentes e são responsáveis por cerca de
75% dos casos. As vacinas existentes no mercado são
específicas na proteção contra os HPV 16 e 18..
Somente os de alto risco estão relacionados a tumores
malignos. A maioria das infecções são rápidas e
transitórias, muitas vezes até sendo combatidas
espontaneamente pelo sistema imunitário,
principalmente pelas mulheres mais jovens. As
infecções causadas pelo HPV são mais comuns na
região genital, geralmente através de verrugas, e
existem também as lesões que não apresentam nenhum
sintoma, podendo progredir para o cancro do colo do
útero caso não sejam tratadas precocemente.
TIPOS DE HPV
Normal
Baixo
Risco
Alto
Risco
Cancro
• A maioria dos indivíduos (>90%) consegue eliminar o vírus naturalmente em
cerca de 18 meses, sem que ocorra nenhuma manisfetação clínica.
• Em um pequeno número de casos, o vírus pode se multiplicar e então provocar
o aparecimento de lesões, como as verrugas genitais (visíveis a olho nu) ou
"lesões microscópicas" que só são visíveis através de aparelhos com lente de
aumento. Tecnicamente, a lesão "microscópica" é chamada de lesão subclínica.
• Sabe-se que a verruga genital é altamente contagiosa e que a infecção
subclínica tem menor poder de transmissão, porém esta particularidade ainda
continua sendo muito estudada.
• O vírus pode permanecer "adormecido" (latente) dentro da célula por vários
anos, sem causar nenhuma manisfetação clínica e/ou subclínica. A diminuição
da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e,
consequentemente, provocar o aparecimento de lesões clínicas e/ou
subclínicas.
ATUAÇÃO NO INFETADO
A transmissão do HPV dá-se através do contato íntimo desprotegido com o
indivíduo infectado com o vírus. É estimado que cerca de 75% dos homens e
mulheres sexualmente activos irão ter pelo menos uma infecção por HPV em alguma
altura da sua vida. Não há cura conhecida para as infeções por HPV, mas a grande
maioria das pessoas tem um sistema imune adequado e consegue eliminar a infeção
do seu organismo. Embora uma elevada percentagem de pessoas sexualmente ativas
seja infetada pelo HPV, só numa pequena proporção irá ter o potencial de evoluir
para cancro. O tempo de incubação do vírus varia de 1 mês a 2 anos e durante este
período apesar de não haver sintomas, o indivíduo já pode contaminar outros
porque já pode apresentar verrugas invisíveis a olho nu, mas que podem passar para
o outro.
Os sintomas do HPV são:
• Várias pequenas verrugas na região íntima masculina ou feminina.
• Estas verrugas podem ainda estar presentes na região do colo do útero (não são
facilmente visíveis) e não estar presente na região íntima externa feminina.
• Os sintomas podem estar ausentes, apesar da presença do vírus. Isto ocorre
principalmente nos homens, mas também pode acontecer nas mulheres.
PRINCIPAIS FORMAS DE CONTÁGIO E SINTOMAS
Afinal é possível
morrer por amor…
“ QUANDO DURMO COM UMA RAPARIGA DE LISBOA POSSO,
SEM SABER, ESTAR A DORMIR COM METADE DA
POPULAÇÃO LISBOETA…!”
• A vacina não protege contra todos os tipos de HPV que
podem provocar cancro, mas previne o cancro do colo do
útero associado aos dois tipos de HPV mais frequentes.
• A idade ideal para vacinação é entre os 10 e 13 anos,
sendo que, atualmente, estão recomendadas duas doses,
administradas com intervalo de seis meses. A
administração da vacina deve ser registada no Boletim
Individual de Saúde.
• Em Portugal são comercializados dois tipos de vacina:
Bivalente - Contempla os serotipos 16 e 18, responsáveis
por cerca de 70% de casos de cancro do colo do útero.
Tetravalente - Contempla os serotipos 16, 18, 6 e 11,
responsáveis por cerca de 90% das verrugas anogenitais.
• Todavia, a vacina não protege contra a infeção por todos
os tipos de HPV, não prevenindo a totalidade dos casos de
cancro do colo do útero, cancros anogenitais e verrugas
genitais.
• A vacina é exclusivamente preventiva e deve ser
administrada, de preferência, antes do início da vida sexual
ativa.
• A maior incerteza no que respeita à vacina diz respeito à
duração da imunidade, uma vez que, tratando-se de um
fármaco novo, não é possível comprovar a sua persistência
para além de cinco anos.
VACINA DO HPV - PREVENÇÃO
Campanha brasileira de
vacinação contra o HPV
O teste de Papanicolau (ou colpocitologia) é um exame
utilizado para detectar a presença de cancro e de
situações pré-cancerosas do colo do útero. Se um teste
de Papanicolau detectar uma lesão pré-cancerosa (uma
alteração na superfície do colo do útero que pode
evoluir para um cancro), o médico pode tratar ou
remover o tecido anormal para prevenir a sua evolução.
Se o teste de Papanicolau detectar um cancro do colo
do útero nos seus estádios mais iniciais, pode ser
possível tratar e curar o cancro antes que este se
dissemine.
Além do cancro de colo do útero e de suas lesões, o
exame ajuda a diagnosticar infecções vaginais como
Gardnerella vaginalis, Tricomoníase e candidíase.
"Como a coleta do exame envolve exame genital,
também é possível perceber doenças sexualmente
transmissíveis, como sífilis, gonorreia, condilomatose,
clamídia e cancroide", afirma o ginecologista Rodrigo
Hurtado.
TESTE DE PAPANICOLAU - DIAGNÓSTICO
Teste de papanicolau normal
Amostra de uma célula infetada
Na verdade, este teste não é
específico para detetar HPV. "No
entanto, o exame pode detectar a
presença de anormalidades nas
células do colo ou da vagina que são
causadas pelo HPV", explica o
ginecologista Achilles Cruz,
especialista em ginecologia e
obstetrícia pelo Hospital das Clínicas
da FMUSP.
"Estudos mostram que cerca de 50%
das pessoas infetadas podem ter falha
na detecção do vírus HPV por meio
do teste de Papanicolau", conta
Achilles Cruz. Por isso, é importante
realizá-lo anualmente bem como
exames complementares dependendo
das condições da mulher - o
ginecologista terá o cuidado de
avaliar quais casos são necessários. Como realizar um teste de Papanicolau
Espelho
Como a contaminação pelo HPV está
ligada ao ato sexual, ainda há um certo
preconceito por parte de alguns
médicos na hora de prescrever a vacina
a determinadas pacientes (sobretudo as
casadas) e também resistência de
algumas mulheres em tomá-la. O
pensamento é: “Se sou casada e tenho
um parceiro estável, porquê prevenir-
me?”. É como se o fato de tomar a
vacina indicasse que a pessoa tem ou
teve algum tipo de comportamento
promíscuo.. Por outro lado, o preço
elevado da vacina (80 euros por dose)
pode ser visto como um obstáculo a
fazer a vacina chegar a todas as
mulheres.
O PRECONCEITO AFETA A PREVENÇÃO
Também apelidado de cancro cervical é um tipo de
cancro que demora muitos anos para se
desenvolver. As alterações das células que dão
origem ao cancro do colo do útero são facilmente
descobertas no teste de Papanicolau. Conforme a
doença avança, os principais sintomas são
sangramento vaginal, corrimento e dor. O colo do
útero é a parte do útero localizada no final da
vagina. Por localizar-se entre os órgãos externos e
internos, fica mais exposto ao risco de contrais
doenças.
A principal causa é a infecção pelo vírus do HPV.
Fatores como o início precoce da atividade sexual,
a diversidade de parceiros, o fumo e a má higiene
íntima podem facilitar a infecção.
Este cancro é a evolução de apenas as estirpes do
vírus de alto risco, que foram já anteriormente
referidas (16, 18, 31, 45, 33, 26, 35, 39, 51, 52, 56,
58, 59, 66 e 68).
CANCRO DO COLO DO ÚTERO
EM SUMA
• www.slideshare.net - Ricardo Pais- HIV/DST
• www.wikipedia.com
• www.significados.com.br
• www.hpvinfo.com.br
• www.prevencaodecancer.com.br
• www.tuasaude.com
• www.portaldasaude.pt
• https://hmsportugal.wordpress.com
• www.minhavida.com.br
• http://erosdita.ne10.uol.com.br/
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Doenças Sexualmente Transmissíveis

  • 2. • Infeções Sexualmente Transmissíveis • O que são? • Principais doenças sexualmente transmissíveis. • Causas e Sintomas principais • Formas de prevenção e rastreio • HPV • O que é? • Tipos de HPV • Atuação no Infetado • Principais formas de contágio e sintomas • Vacina do HPV - Prevenção • Teste de Papanicolau – Diagnóstico • O preconceito afeta a prevenção • Cancro do Colo do Útero • Em suma • Fontes ÍNDICE
  • 4. • Infeções sexualmente transmissíveis são doenças transmitidas essencialmente através do contato sexual não protegido, estando um dos parceiros infetado. • Podem ser muito graves, pois frequentemente alastram-se a outras partes do corpo, no entanto a intensa pesquisa médica tem vindo a reduzir o aparecimento destas doenças. • Antigamente conhecidas como doenças venéreas, a sigla utilizada para as representar é IST. O QUE SÃO?
  • 6. • Quanto aos sintomas, podemos distinguir: • Corrimento vaginal nas mulheres e uretral nos homens • Comichão nos órgãos sexuais • Ardor ao urinar • Feridas, borbulhas ou inchaços nos órgãos sexuais • Vontade frequente de urinar SINTOMAS E CAUSAS COMUNS • Normalmente, as DST´s existem em situações em que o casal tem relações sexuais sem a utilização de preservativo como o virus do HIV ou então através de feridas na área genital, contato entre a mãe e o feto , partilhar seringas infectadas, sexo oral, tatuagens com agulhas não esterilizadas e partilhar objectos cortantes ou pessoais (lâminas, escovas de dentes, máquinas de barbear, entre outros) tal como no vírus do HPV. • Os elementos causadores de DST´s são bactérias, parasitas e vírus.
  • 7. FORMAS DE PREVENÇÃO E RASTREIO No caso de suspeita de contaminação por uma DST, os procedimentos preventivos são sempre contactar um médico, ter em atenção o desenvolvimento e prevenir o acontecimento de relações sexuais. Os métodos de prevenção primária variam de acordo com a doença, podem ir do simples uso de preservativo para prevenir a SIDA, até à abstinência completa de relações sexuais. Esta previne totalmente qualquer DST, no entanto é obrigatória em relação a portadores de doenças. como a hepatite C. A maioria de métodos contracetivos não servem de qualquer proteção na prevenção de DST´s, sendo o preservativo o único que o faz. Em Portugal, o SNS providencia consulta regulares à população feminina em termos de rastreio para doenças sexualmente transmissíveis, a cada 2 anos, entre os 16 e 50 anos. A população masculina disponibiliza também de exames prostáticos gratuitos.
  • 8.
  • 10. HPV, ou vírus do papiloma humano, vem do inglês ”Human Papilomavirus”. É um vírus que infecta a pele e possui mais de 200 variações diferentes, e a maioria aparece através de verrugas, geralmente em locais escondidos. A principal forma de transmissão do HPV é através de relações sexuais, e é a doença sexualmente transmissível mais frequente e conhecida, sendo que geralmente as mulheres são as que mais possuem o problema. A maioria das situações não apresenta sintomas clínicos, e se a pessoa demora muito tempo a descobrir, o vírus pode desenvolver-se até cancro do colo do útero, o tipo de HPV mais conhecido e grave. O QUE É?
  • 11. O HPV pode ser classificado como tendo baixo risco de cancro (é o caso dos tipos 6 e 11 do HPV, que são responsáveis por 90% dos condilomas acuminados ou verrugas genitais) e alto risco de resultar em cancro (16, 18, 31, 45, 33, 26, 35, 39, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e 68) , que podem provocar alterações celulares e originar lesões pré-cancerosas, que podem evoluir para cancro no prazo médio de 10 anos, Os tipos 16 e 18 são os mais frequentes e são responsáveis por cerca de 75% dos casos. As vacinas existentes no mercado são específicas na proteção contra os HPV 16 e 18.. Somente os de alto risco estão relacionados a tumores malignos. A maioria das infecções são rápidas e transitórias, muitas vezes até sendo combatidas espontaneamente pelo sistema imunitário, principalmente pelas mulheres mais jovens. As infecções causadas pelo HPV são mais comuns na região genital, geralmente através de verrugas, e existem também as lesões que não apresentam nenhum sintoma, podendo progredir para o cancro do colo do útero caso não sejam tratadas precocemente. TIPOS DE HPV Normal Baixo Risco Alto Risco Cancro
  • 12. • A maioria dos indivíduos (>90%) consegue eliminar o vírus naturalmente em cerca de 18 meses, sem que ocorra nenhuma manisfetação clínica. • Em um pequeno número de casos, o vírus pode se multiplicar e então provocar o aparecimento de lesões, como as verrugas genitais (visíveis a olho nu) ou "lesões microscópicas" que só são visíveis através de aparelhos com lente de aumento. Tecnicamente, a lesão "microscópica" é chamada de lesão subclínica. • Sabe-se que a verruga genital é altamente contagiosa e que a infecção subclínica tem menor poder de transmissão, porém esta particularidade ainda continua sendo muito estudada. • O vírus pode permanecer "adormecido" (latente) dentro da célula por vários anos, sem causar nenhuma manisfetação clínica e/ou subclínica. A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões clínicas e/ou subclínicas. ATUAÇÃO NO INFETADO
  • 13. A transmissão do HPV dá-se através do contato íntimo desprotegido com o indivíduo infectado com o vírus. É estimado que cerca de 75% dos homens e mulheres sexualmente activos irão ter pelo menos uma infecção por HPV em alguma altura da sua vida. Não há cura conhecida para as infeções por HPV, mas a grande maioria das pessoas tem um sistema imune adequado e consegue eliminar a infeção do seu organismo. Embora uma elevada percentagem de pessoas sexualmente ativas seja infetada pelo HPV, só numa pequena proporção irá ter o potencial de evoluir para cancro. O tempo de incubação do vírus varia de 1 mês a 2 anos e durante este período apesar de não haver sintomas, o indivíduo já pode contaminar outros porque já pode apresentar verrugas invisíveis a olho nu, mas que podem passar para o outro. Os sintomas do HPV são: • Várias pequenas verrugas na região íntima masculina ou feminina. • Estas verrugas podem ainda estar presentes na região do colo do útero (não são facilmente visíveis) e não estar presente na região íntima externa feminina. • Os sintomas podem estar ausentes, apesar da presença do vírus. Isto ocorre principalmente nos homens, mas também pode acontecer nas mulheres. PRINCIPAIS FORMAS DE CONTÁGIO E SINTOMAS
  • 15. “ QUANDO DURMO COM UMA RAPARIGA DE LISBOA POSSO, SEM SABER, ESTAR A DORMIR COM METADE DA POPULAÇÃO LISBOETA…!”
  • 16. • A vacina não protege contra todos os tipos de HPV que podem provocar cancro, mas previne o cancro do colo do útero associado aos dois tipos de HPV mais frequentes. • A idade ideal para vacinação é entre os 10 e 13 anos, sendo que, atualmente, estão recomendadas duas doses, administradas com intervalo de seis meses. A administração da vacina deve ser registada no Boletim Individual de Saúde. • Em Portugal são comercializados dois tipos de vacina: Bivalente - Contempla os serotipos 16 e 18, responsáveis por cerca de 70% de casos de cancro do colo do útero. Tetravalente - Contempla os serotipos 16, 18, 6 e 11, responsáveis por cerca de 90% das verrugas anogenitais. • Todavia, a vacina não protege contra a infeção por todos os tipos de HPV, não prevenindo a totalidade dos casos de cancro do colo do útero, cancros anogenitais e verrugas genitais. • A vacina é exclusivamente preventiva e deve ser administrada, de preferência, antes do início da vida sexual ativa. • A maior incerteza no que respeita à vacina diz respeito à duração da imunidade, uma vez que, tratando-se de um fármaco novo, não é possível comprovar a sua persistência para além de cinco anos. VACINA DO HPV - PREVENÇÃO Campanha brasileira de vacinação contra o HPV
  • 17. O teste de Papanicolau (ou colpocitologia) é um exame utilizado para detectar a presença de cancro e de situações pré-cancerosas do colo do útero. Se um teste de Papanicolau detectar uma lesão pré-cancerosa (uma alteração na superfície do colo do útero que pode evoluir para um cancro), o médico pode tratar ou remover o tecido anormal para prevenir a sua evolução. Se o teste de Papanicolau detectar um cancro do colo do útero nos seus estádios mais iniciais, pode ser possível tratar e curar o cancro antes que este se dissemine. Além do cancro de colo do útero e de suas lesões, o exame ajuda a diagnosticar infecções vaginais como Gardnerella vaginalis, Tricomoníase e candidíase. "Como a coleta do exame envolve exame genital, também é possível perceber doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorreia, condilomatose, clamídia e cancroide", afirma o ginecologista Rodrigo Hurtado. TESTE DE PAPANICOLAU - DIAGNÓSTICO Teste de papanicolau normal Amostra de uma célula infetada
  • 18. Na verdade, este teste não é específico para detetar HPV. "No entanto, o exame pode detectar a presença de anormalidades nas células do colo ou da vagina que são causadas pelo HPV", explica o ginecologista Achilles Cruz, especialista em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da FMUSP. "Estudos mostram que cerca de 50% das pessoas infetadas podem ter falha na detecção do vírus HPV por meio do teste de Papanicolau", conta Achilles Cruz. Por isso, é importante realizá-lo anualmente bem como exames complementares dependendo das condições da mulher - o ginecologista terá o cuidado de avaliar quais casos são necessários. Como realizar um teste de Papanicolau Espelho
  • 19. Como a contaminação pelo HPV está ligada ao ato sexual, ainda há um certo preconceito por parte de alguns médicos na hora de prescrever a vacina a determinadas pacientes (sobretudo as casadas) e também resistência de algumas mulheres em tomá-la. O pensamento é: “Se sou casada e tenho um parceiro estável, porquê prevenir- me?”. É como se o fato de tomar a vacina indicasse que a pessoa tem ou teve algum tipo de comportamento promíscuo.. Por outro lado, o preço elevado da vacina (80 euros por dose) pode ser visto como um obstáculo a fazer a vacina chegar a todas as mulheres. O PRECONCEITO AFETA A PREVENÇÃO
  • 20.
  • 21. Também apelidado de cancro cervical é um tipo de cancro que demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que dão origem ao cancro do colo do útero são facilmente descobertas no teste de Papanicolau. Conforme a doença avança, os principais sintomas são sangramento vaginal, corrimento e dor. O colo do útero é a parte do útero localizada no final da vagina. Por localizar-se entre os órgãos externos e internos, fica mais exposto ao risco de contrais doenças. A principal causa é a infecção pelo vírus do HPV. Fatores como o início precoce da atividade sexual, a diversidade de parceiros, o fumo e a má higiene íntima podem facilitar a infecção. Este cancro é a evolução de apenas as estirpes do vírus de alto risco, que foram já anteriormente referidas (16, 18, 31, 45, 33, 26, 35, 39, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e 68). CANCRO DO COLO DO ÚTERO
  • 23. • www.slideshare.net - Ricardo Pais- HIV/DST • www.wikipedia.com • www.significados.com.br • www.hpvinfo.com.br • www.prevencaodecancer.com.br • www.tuasaude.com • www.portaldasaude.pt • https://hmsportugal.wordpress.com • www.minhavida.com.br • http://erosdita.ne10.uol.com.br/ FONTES

Notas do Editor

  1. How Can I reduce my risk of getting an STI
  2. https://www.youtube.com/watch?v=PKiPfX80pK4
  3. https://www.youtube.com/watch?v=HwxLHGqRpCM
  4. http://www.youtube.com/watch?v=yHMqSM1oHNo