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“Quem salva uma vida
     salva a humanidade.
  A guerra contra as drogas
exige a participação de todos.”
           Anthony Wong,
    um dos maiores especialistas
brasileiros em toxicologia, – assessor
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Na fronteira entre
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invade tranquilamente
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      brasileiro.


      Numa ação que dura não mais do que
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      –chamada de técnica de “arremesso”–,
o avião voando em baixa altitude arremessa fardos
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 traficantes brasileiros recolhem as remessas,
   enquanto o avião retorna ao país vizinho
             sem ser importunado.
Mais algumas centenas de
  quilos de cocaína que
 serão distribuídos pelos
grandes centros urbanos e
 também por pequenos e
   isolados municípios
        brasileiros.
O próprio Ministro da
    Justiça reconhece
que há um “nível elevado
   de vulnerabilidade”
  nas nossas fronteiras.


                             Vulnerabilidade esta
                               que faz com que
                           narcotraficantes operem
                            tranquilamente, com a
                           certeza de que os riscos
                                que correm são
                                  diminutos.
O próprio Ministro da
    Justiça reconhece
que há um “nível elevado
   de vulnerabilidade”
  nas nossas fronteiras.


                             Vulnerabilidade esta
                           que faz com que a droga
                            esteja onipresente em
                              todas as cidades e
                            municípios brasileiros.
Numa esquina
     qualquer,
de uma cracolândia
     qualquer,
   de uma cidade
brasileira qualquer,
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  sem apresentar
 sequelas na vida.
Nenhuma vida
    se repete.

   Cada vez que
uma vida é perdida,
 é a Humanidade
   quem perde.
Não é preciso ser
 nenhum especialista
em segurança pública
    para constatar
   a crescente oferta
       de drogas,
  que circulam livres
   nos mais diversos
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 em todos os recantos
        do país.
O jornal Folha
  de São Paulo
    publicou
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contando a triste
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usuário de drogas,
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  e autuado por
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Pouco depois da
  prisão do filho,
ela ficou sabendo
   que sua nora,
Desirée, 35 anos,
 também viciada
     em crack,
estava grávida de
  quatro meses.
Ontem,
 Teresa Viega,
com seus passos
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  apressados,
 virava noites
  percorrendo
 a cracolândia,
  em busca de
notícias do filho.
Hoje, leva na mão
   uma sacola
  contendo três
    vasilhas de
macarrão, molho
   de tomate e
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 preparou, mais
  dez reais, que
 pretende deixar
   com a nora,
 caso a encontre.
Momentos de
  angústia,
marcados por
 lágrimas e
  insônias.
  O cálice de
   tristeza
transbordante.
O filho preso;
  a nora usuária
     de crack;
 o neto, ainda por
nascer, que virá ao
mundo sob o pesado
  fardo do vício.
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  sondar o que se
 passa no coração
    desta mãe e
    futura avó?
A epidemia de
 drogas que
vivenciamos é
 um fracasso
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  da família,
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  sociedade?
E diante do completo despreparo do Estado
   em vigiar nossas fronteiras desguarnecidas,
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          um fértil e crescente mercado.
O “nível elevado de vulnerabilidade” das nossas
fronteiras, conforme as palavras do senhor Ministro,
faz com que o filho e a nora grávida de dona Teresa, e
 milhares de milhares de outros brasileiros viciados,
  tenham fácil e pleno acesso ao objeto de seu vício.
As mãos estendidas,
      a venda a céu aberto
       às onze da manhã,
    numa esquina qualquer,
de uma cidade brasileira qualquer.
O jornal Correio Braziliense
  publicou recentemente a triste
      história de Isabela (*).

Com histórico de violência familiar
    e um pai viciado em crack,
 a infância fechou as portas para
     ela quando tinha apenas
         10 anos de idade.

      (*nome fictício em respeito ao ECA)
Na vida de Isabela, as fantasias
de criança se confundem com
 as alucinações causadas pela
     abstinência do crack.
Hoje com 12 anos, e internada
numa comunidade terapêutica,
    ela recorda que passou
   rapidamente da maconha
para a pedra que arruína vidas.
Em certa ocasião, ela conta, após
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  fugiu de casa e se abrigou na
plataforma inferior da Rodoviária
    de Brasília, protegida por
    um traficante de 29 anos.
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mas me dava proteção e a pedra.
Eu tinha que namorar com ele.
 Não gostava, mas era o jeito,
     eu tava dominada.”
O irmão de Isabela morreu
  há três meses, ao tentar
    assaltar um ônibus.
Um dia, a irmã mais velha,
 também viciada em crack,
        foi atrás dela.
Isabela acabou concordando
 com a internação em uma
  comunidade terapêutica.
Hoje, aos 12 anos de idade,
a menina do outro lado da vidraça
 precisará da força de um gigante
    para superar um presente
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   incertezas, e tentar reverter
        seu infeliz destino.
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 haverão de ser interrompidas,
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    haverão de ser ceifadas,
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  tão pobre em educação,
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  É preciso entender que a
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nossa sociedade encontra-se
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A única maneira
   de vencermos a guerra
      contra as drogas
        é combatendo
   não somente o tráfico,
    mas, principalmente,
  as causas dos desvalores
 que solapam as bases éticas
e morais da nossa sociedade.
Somente conseguiremos
     reverter a situação
    quando começarmos
   a combater as causas e
não tão somente os sintomas.

  Prevenir é sempre mais
     sensato e eficiente
  do que tentar remediar.
A televisão aberta, por ser
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   em conformidade com a lei,
    pautar-se mediante uma
        programação com
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     cultural e informativa.
No entanto, infelizmente, há
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preocupada unicamente com seus
  lucros bilionários, enterrou a
   educação, a arte e a cultura,
   – disseminando tão somente
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Vejamos o exemplo do programa
     Big Brother, que, segundo
o subprocurador-geral da República,
    Aurélio Rios, “é um grande
desserviço e serve muito à deseducação.
Não estimula a criação, o princípio de solidariedade,
      os valores éticos da pessoa e da família”.
Ao solapar as bases éticas e
  morais, geração após geração,
       não estaria a televisão
desguarnecendo os telespectadores
  das forças necessárias para se
          recusar o falso
   e ilusório apelo das drogas?
Um programa que é
“um grande desserviço” e que
“serve muito à deseducação”
 invadindo milhões de lares
 e mentes em horário nobre.
BBB, A Fazenda,
   Mulheres Ricas, Zorra Total
Horário nobre da televisão brasileira.
     Como foi que permitimos
        chegar a este ponto?
   Até quando haveremos de tolerar tamanha afronta?
“Não deixe de bisbilhotar
          a futilidade!”
 “Salve, salve a mediocridade!”
      “Pra que educação,
       arte ou cultura?”
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Darcy Ribeiro, um dos maiores
educadores brasileiros, nos alertava:
“Enquanto num turno a escola educa,
no contra-turno a televisão deseduca.
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vendem uma droga como sendo o elixir da felicidade.
Artistas com fortíssimo apelo junto ao
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Emissoras de tevê, empresários, publicitários e artistas
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Cada vez que
   uma vida é
    perdida,
é a Humanidade
  quem perde.
Precisamos
urgentemente
  repensar o
 absurdo dos
comerciais de
   cerveja.
Até quando
    o lobby de
emissoras de tevê
  e empresários
 haverá de falar
 mais alto do que
 os interesses da
    sociedade?
Até quando
   motoristas
  alcoolizados
 continuarão a
  ceifar vidas
   inocentes
impunemente?
O inócuo e
risível aviso de
 “aprecie com
 moderação”.
Enquanto não
  combatermos as causas
estruturais que alimentam
 a ignorância existencial
       – que conduz
      à proliferação do
     uso das drogas –,
    não haverá solução
    para o triste cenário
       que prevalece.
Até lá,
   aviões continuarão
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E nossas forças policiais
 estaduais continuarão
    a ‘enxugar gelo’,
  prendendo cada vez
       mais e mais
 usuários e traficantes,
abarrotando ainda mais
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 e degradantes prisões.
É preciso ter claro
em mente que enquanto
houver pessoas dispostas
      a usar drogas,
    haverá traficantes
  prontos para oferecer
 e faturar com o tráfico.
  Na nossa sociedade
de consumo, o comércio
de drogas infelizmente
 segue as diretrizes de
   demanda e oferta,
    conforme outra
 mercadoria qualquer.
Precisamos problematizar
   o nosso atual mosaico
   social – tão repleto de
        falhas graves,
  que nos têm conduzido
    à epidemia de crack
     e de outras drogas.
Vejamos alguns componentes
   da nossa estrutura social
 que precisam ser discutidos
  e sanados, caso queiramos
    alcançar uma sociedade
inclusiva, soberana e livre:...
Corrupção
                       Política
                                          Graves
 Baixa qualidade                       Desigualdades
  da Educação                             Sociais
                        Uso de
                     Drogas Ilícitas
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              frente à proliferação
              das drogas, e a toda
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                dela resultantes.
Uma Educação plena,
   capaz de revelar
 a beleza e o encanto
      do existir.
Uma Educação plena,
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Uma Educação integral, capaz de conduzir
       cada pequeno brasileiro
        rumo à sua plenitude.
Existir é resistir.
Apesar do mundo que aí está, é preciso insistir,
    remover tudo que impede, que trava,
             tudo que encobre.
Educar as futuras gerações de modo que
      possam resistir ao falso encanto das drogas,
         e evitar as amizades comprometedoras,
– e, ainda assim, que sejam capazes de compreender
       e amar aqueles que sofrem pelas drogas.
Que as nossas crianças possam conduzir
um país que se diz agigantar na economia mundial,
  também pelas veredas da justiça e do bem-estar
 social, e pelos caminhos da verdadeira felicidade.
Que possamos deixar de lado a nossa inércia
       e sair da nossa zona de conforto,
 de modo a contribuir efetivamente com ações
práticas para a realização das melhorias sociais
      que se encontram ao nosso alcance.
Recordar que para além da nossa família biológica,
     pertencemos também à família humana,
         – diante da qual também temos
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“Quem salva uma vida
 salva a humanidade.”
“Só a participação cidadã
é capaz de mudar esse país.”
                       Betinho
Um outro mundo é possível.
Projeto “Compaixão e Cidadania”
   Um espaço para refletirmos sobre temas essenciais.
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O flagelo das drogas!

  • 1. “Quem salva uma vida salva a humanidade. A guerra contra as drogas exige a participação de todos.” Anthony Wong, um dos maiores especialistas brasileiros em toxicologia, – assessor da OMS (Organização Mundial de Saúde)
  • 2. Na fronteira entre Brasil e Bolívia, um avião monomotor invade tranquilamente o espaço aéreo brasileiro. Numa ação que dura não mais do que alguns breves minutos e sem maiores riscos –chamada de técnica de “arremesso”–, o avião voando em baixa altitude arremessa fardos de cocaína enrolados em sacos resistentes.
  • 3. Em fazendas particulares e áreas descampadas, pontos anteriormente determinados, traficantes brasileiros recolhem as remessas, enquanto o avião retorna ao país vizinho sem ser importunado.
  • 4. Mais algumas centenas de quilos de cocaína que serão distribuídos pelos grandes centros urbanos e também por pequenos e isolados municípios brasileiros.
  • 5. O próprio Ministro da Justiça reconhece que há um “nível elevado de vulnerabilidade” nas nossas fronteiras. Vulnerabilidade esta que faz com que narcotraficantes operem tranquilamente, com a certeza de que os riscos que correm são diminutos.
  • 6. O próprio Ministro da Justiça reconhece que há um “nível elevado de vulnerabilidade” nas nossas fronteiras. Vulnerabilidade esta que faz com que a droga esteja onipresente em todas as cidades e municípios brasileiros.
  • 7. Numa esquina qualquer, de uma cracolândia qualquer, de uma cidade brasileira qualquer, um jovem acende um cachimbo de crack.
  • 8. O flagelo da epidemia do crack, o vício praticamente no primeiro consumo, e a irreversibilidade da doença neuropsíquica que ele promove.
  • 9. Farrapos humanos, poucos são os que conseguirão se adaptar novamente à sociedade, ao trabalho, ao estudo, sem apresentar sequelas na vida.
  • 10. Nenhuma vida se repete. Cada vez que uma vida é perdida, é a Humanidade quem perde.
  • 11. Não é preciso ser nenhum especialista em segurança pública para constatar a crescente oferta de drogas, que circulam livres nos mais diversos ambientes sociais, e em todos os recantos do país.
  • 12.
  • 13. O jornal Folha de São Paulo publicou recentemente uma reportagem contando a triste história de Teresa Viega, de 68 anos de idade.
  • 14. Seu filho, João, usuário de drogas, foi preso com 19 pedras de crack, e autuado por tráfico de entorpecentes.
  • 15. Pouco depois da prisão do filho, ela ficou sabendo que sua nora, Desirée, 35 anos, também viciada em crack, estava grávida de quatro meses.
  • 16. Ontem, Teresa Viega, com seus passos curtos e apressados, virava noites percorrendo a cracolândia, em busca de notícias do filho.
  • 17. Hoje, leva na mão uma sacola contendo três vasilhas de macarrão, molho de tomate e salsicha que preparou, mais dez reais, que pretende deixar com a nora, caso a encontre.
  • 18. Momentos de angústia, marcados por lágrimas e insônias. O cálice de tristeza transbordante.
  • 19. O filho preso; a nora usuária de crack; o neto, ainda por nascer, que virá ao mundo sob o pesado fardo do vício. Quem poderá sondar o que se passa no coração desta mãe e futura avó?
  • 20. A epidemia de drogas que vivenciamos é um fracasso individual, da família, ou da nossa sociedade?
  • 21. E diante do completo despreparo do Estado em vigiar nossas fronteiras desguarnecidas, a droga produzida na Colômbia, Bolívia, Peru e Paraguai encontra nas ruas das cidades brasileiras um fértil e crescente mercado.
  • 22. O “nível elevado de vulnerabilidade” das nossas fronteiras, conforme as palavras do senhor Ministro, faz com que o filho e a nora grávida de dona Teresa, e milhares de milhares de outros brasileiros viciados, tenham fácil e pleno acesso ao objeto de seu vício.
  • 23. As mãos estendidas, a venda a céu aberto às onze da manhã, numa esquina qualquer, de uma cidade brasileira qualquer.
  • 24. O jornal Correio Braziliense publicou recentemente a triste história de Isabela (*). Com histórico de violência familiar e um pai viciado em crack, a infância fechou as portas para ela quando tinha apenas 10 anos de idade. (*nome fictício em respeito ao ECA)
  • 25. Na vida de Isabela, as fantasias de criança se confundem com as alucinações causadas pela abstinência do crack. Hoje com 12 anos, e internada numa comunidade terapêutica, ela recorda que passou rapidamente da maconha para a pedra que arruína vidas.
  • 26. Em certa ocasião, ela conta, após passar três dias sem comer, fugiu de casa e se abrigou na plataforma inferior da Rodoviária de Brasília, protegida por um traficante de 29 anos. “Era um negão cabuloso, mas me dava proteção e a pedra. Eu tinha que namorar com ele. Não gostava, mas era o jeito, eu tava dominada.”
  • 27. O irmão de Isabela morreu há três meses, ao tentar assaltar um ônibus. Um dia, a irmã mais velha, também viciada em crack, foi atrás dela. Isabela acabou concordando com a internação em uma comunidade terapêutica.
  • 28. Hoje, aos 12 anos de idade, a menina do outro lado da vidraça precisará da força de um gigante para superar um presente de degradação, um futuro de incertezas, e tentar reverter seu infeliz destino.
  • 29. Quantas infâncias ainda haverão de ser interrompidas, Quantas vidas ainda haverão de ser ceifadas, Quantas famílias arruinadas, Antes que acordemos para a necessidade de unirmos forças e agirmos conjuntamente contra este mal que acomete a nossa sociedade?
  • 30. Que sociedade é esta que construímos, tão pobre em educação, e tão repleta de valores desvirtuados? É preciso entender que a epidemia das drogas é apenas um sintoma de que nossa sociedade encontra-se gravemente doente.
  • 31. A única maneira de vencermos a guerra contra as drogas é combatendo não somente o tráfico, mas, principalmente, as causas dos desvalores que solapam as bases éticas e morais da nossa sociedade.
  • 32. Somente conseguiremos reverter a situação quando começarmos a combater as causas e não tão somente os sintomas. Prevenir é sempre mais sensato e eficiente do que tentar remediar.
  • 33. A televisão aberta, por ser uma concessão pública, deveria, em conformidade com a lei, pautar-se mediante uma programação com finalidade educativa, artística, cultural e informativa.
  • 34. No entanto, infelizmente, há tempos a televisão brasileira, preocupada unicamente com seus lucros bilionários, enterrou a educação, a arte e a cultura, – disseminando tão somente a futilidade e a mediocridade.
  • 35. Vejamos o exemplo do programa Big Brother, que, segundo o subprocurador-geral da República, Aurélio Rios, “é um grande desserviço e serve muito à deseducação. Não estimula a criação, o princípio de solidariedade, os valores éticos da pessoa e da família”.
  • 36. Ao solapar as bases éticas e morais, geração após geração, não estaria a televisão desguarnecendo os telespectadores das forças necessárias para se recusar o falso e ilusório apelo das drogas?
  • 37. Um programa que é “um grande desserviço” e que “serve muito à deseducação” invadindo milhões de lares e mentes em horário nobre.
  • 38. BBB, A Fazenda, Mulheres Ricas, Zorra Total Horário nobre da televisão brasileira. Como foi que permitimos chegar a este ponto? Até quando haveremos de tolerar tamanha afronta?
  • 39. “Não deixe de bisbilhotar a futilidade!” “Salve, salve a mediocridade!” “Pra que educação, arte ou cultura?” “Vamos banalizar a existência!”
  • 40. Darcy Ribeiro, um dos maiores educadores brasileiros, nos alertava: “Enquanto num turno a escola educa, no contra-turno a televisão deseduca. Onde haveremos de chegar assim?”
  • 41. O absurdo das propagandas de cerveja, que vendem uma droga como sendo o elixir da felicidade.
  • 42. Artistas com fortíssimo apelo junto ao público infanto-juvenil influenciando jovens e adolescentes a beber cada vez mais, e mais cedo.
  • 43. Emissoras de tevê, empresários, publicitários e artistas faturando bilhões, – e quem paga a conta derradeira somos nós, a sociedade.
  • 44.
  • 45. Cada vez que uma vida é perdida, é a Humanidade quem perde.
  • 46. Precisamos urgentemente repensar o absurdo dos comerciais de cerveja.
  • 47. Até quando o lobby de emissoras de tevê e empresários haverá de falar mais alto do que os interesses da sociedade?
  • 48. Até quando motoristas alcoolizados continuarão a ceifar vidas inocentes impunemente?
  • 49. O inócuo e risível aviso de “aprecie com moderação”.
  • 50. Enquanto não combatermos as causas estruturais que alimentam a ignorância existencial – que conduz à proliferação do uso das drogas –, não haverá solução para o triste cenário que prevalece.
  • 51. Até lá, aviões continuarão a despejar fardos e mais fardos de cocaína. E nossas forças policiais estaduais continuarão a ‘enxugar gelo’, prendendo cada vez mais e mais usuários e traficantes, abarrotando ainda mais as nossas já desumanas e degradantes prisões.
  • 52. É preciso ter claro em mente que enquanto houver pessoas dispostas a usar drogas, haverá traficantes prontos para oferecer e faturar com o tráfico. Na nossa sociedade de consumo, o comércio de drogas infelizmente segue as diretrizes de demanda e oferta, conforme outra mercadoria qualquer.
  • 53. Precisamos problematizar o nosso atual mosaico social – tão repleto de falhas graves, que nos têm conduzido à epidemia de crack e de outras drogas. Vejamos alguns componentes da nossa estrutura social que precisam ser discutidos e sanados, caso queiramos alcançar uma sociedade inclusiva, soberana e livre:...
  • 54. Corrupção Política Graves Baixa qualidade Desigualdades da Educação Sociais Uso de Drogas Ilícitas Criminalidade Consumo de e Violência Bebidas Alcoólicas Pobreza Existencial Individualismo Exacerbado Programação Materialismo Televisiva e Consumismo
  • 55. Toda a violência, desumanidade, crise, caos e confusão que nos rodeia sinaliza para a impossibilidade de continuidade.
  • 56. Toda a violência, desumanidade, crise, caos e confusão que nos rodeia Somente por meio sinaliza para a impossibilidadevalorização da de continuidade. Educação da poderemos fazer frente à proliferação das drogas, e a toda a violência e degradação dela resultantes.
  • 57. Uma Educação plena, capaz de revelar a beleza e o encanto do existir.
  • 58. Uma Educação plena, capaz de revelar a beleza e o encanto do existir. Uma Educação integral, capaz de conduzir cada pequeno brasileiro rumo à sua plenitude.
  • 59. Existir é resistir. Apesar do mundo que aí está, é preciso insistir, remover tudo que impede, que trava, tudo que encobre.
  • 60. Educar as futuras gerações de modo que possam resistir ao falso encanto das drogas, e evitar as amizades comprometedoras, – e, ainda assim, que sejam capazes de compreender e amar aqueles que sofrem pelas drogas.
  • 61. Que as nossas crianças possam conduzir um país que se diz agigantar na economia mundial, também pelas veredas da justiça e do bem-estar social, e pelos caminhos da verdadeira felicidade.
  • 62. Que possamos deixar de lado a nossa inércia e sair da nossa zona de conforto, de modo a contribuir efetivamente com ações práticas para a realização das melhorias sociais que se encontram ao nosso alcance.
  • 63. Recordar que para além da nossa família biológica, pertencemos também à família humana, – diante da qual também temos deveres e responsabilidades.
  • 64. “Quem salva uma vida salva a humanidade.”
  • 65. “Só a participação cidadã é capaz de mudar esse país.” Betinho
  • 66. Um outro mundo é possível.
  • 67. Projeto “Compaixão e Cidadania” Um espaço para refletirmos sobre temas essenciais. compaixao_cidadania@hotmail.com PARA RECEBER PPS: http://br.groups.yahoo.com/group/rastro_de_sol/