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Rafaela Gonçalves de Grande
Sabrina Rafaela Bueno
Tiago Trindade Ribeiro
Docente: Dra. Josiane Marques Felcar
9º Semestre – Fisioterapia – Estágio Hospital Infantil
Câncer - Definição
O câncer infantil corresponde a um grupo de várias
doenças que têm em comum a proliferação
descontrolada de células anormais e que pode
ocorrer em qualquer local do organismo. Os
tumores mais frequentes na infância e na
adolescência são os do sistema nervoso central e
linfomas (sistema linfático).
Câncer - Definição
Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o
câncer já representa a primeira causa de morte
(7% do total) por doença entre crianças e
adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as
regiões.
Câncer - Incidência
 Estima-se que ocorrerão cerca de 12.600 casos
novos do câncer em crianças no Brasil por ano em
2016 e em 2017;
 As regiões sudeste e nordeste apresentarão os
maiores números de casos novos, 6.050 e 2.750,
respectivamente, seguidas pela região sul 1.320,
centro oeste 1.270 e norte 1.210.
Câncer - Etiologia
 Vários fatores genéticos e ambientais têm sido
associados com risco aumentado de câncer em
crianças;
 Um fator ambiental é a radiação ionizante a
exposição à radiação na infância pode ser o
resultado de explosões de bombas atômicas, de
precipitação radioativa nuclear ou, mais
comumente, o uso de irradiação para tratamento
médico;
Câncer - Etiologia
 Certos cânceres pediátricos podem ter tanto a
forma hereditária como a forma não hereditária.
Câncer – Sinais e Sintomas
 A posição do pediatra geral frente
ao reconhecimento dos sinais e
sintomas do câncer infantil;
 É frequente que aos primeiros sinais
do câncer a criança não se mostre
tão severamente doente o que pode
atrasar o seu diagnóstico;
 O pediatra geral será,
provavelmente, o primeiro médico
procurado pela família desta criança
e um dos responsáveis pelo
diagnóstico precoce.
Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
 Os tumores encefálicos são formas mais comum de
tumores sólidos em crianças e a segunda forma
mais comum e câncer pediátrico no geral;
 Os tumores encefálico algumas vezes são
congênitos, ocorrendo mais frequentemente em
crianças com idade entre 1 e 10 anos.
Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
 Os sinais e sintomas de tumores encefálicos em
crianças variam bastante, de acordo com o
tamanho e com a localização do tumor;
 Sintomas comuns incluem cefaleias, náuseas,
vômitos, irritabilidade, distúrbios de equilíbrio,
ataxia, hemiparesia e problemas visuais;
Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
 Meduloblastoma: os meduloblastomas
abragem de 10 a 20% dos tumores
primários do SNC predominantemente no
cerebelo;
 Os sinais precoces são os mesmos sinais
de aumento da pressão intracraniana,
assim como ataxia. Os tratamentos
incluem dissecção cirúrgica (se possível),
seguido de irradiação, pois o
meduloblastoma é muito radiossensíveis;
 Metástases podem ocorrer por meios das
meninges e áreas envolvidas fora do
SNC.
Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
 Astrocitoma: duas formas primárias de astrocitoma
podem ocorrer na infância, incluindo os astrocitomas
cerebelares e os astrocitomas subratentoriais;
 Os astrociomas cerebelares contribuem com 10 a 20%
dos tumores do SNC na infância, e os sintomas mais
comuns são os associados ao aumento da pressão
intracraniana e também a ataxia;
 O tratamento primário é cirúrgico com o objetivo de
ressecção total.
Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
 Ependimomas: contribuem com
10% dos tumores primários do SNC,
ocorrendo à fossa posterior e no
hemisfério cerebral;
 Os sinais e sintomas iniciais
relacionam-se ao aumento da
pressão intracraniana e incluem
convulsões e déficits cerebelares
focais nos tumores supratentoriais o
tratamento inclui ressecção
cirúrgica, se possível, seguida por
irradiação.
Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
 Gliomas do tronco encefálico: os
gliomas do tronco encefálicos contribuem
com 10 a 20% dos tumores do SNC em
crianças com sinais e sintomas que inclui
disfunção progressiva do nervo
encefálico e alteração na marcha;
 O tratamento médico primário para
gliomas do tronco encefálico é a
irradiação, porque a cirurgia é arriscada
devido à localização do tumor e a
quimioterapia não é considerada
benéfica. O tratamento é geralmente
paleativo, pois o prognóstico geral para
esses tumores é desfavorável.
Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
 Craniofaringeomas: craniofaringeomas são tumores
histologicamente benignos que contribuem com 6 a 9% dos
tumores primários do SNC em crianças. Eles ocorrem
principalmente na região da linha média supra-selar;
 Os sinais e sintomas incluem distúrbios visuais, cefaleia,
vômitos e distúrbios endócrinos. O tratamento de
craniofaringeomas inclui a ressecção cirúrgica total ou
subtotal com irradiação e a ressecção total não for possível.
.
Tipos de Câncer - Linfomas
 O linfoma não Hodgkin (LNH) é uma neoplasia
maligna sistêmica, constituída por células linfoides.
Este tumor compromete pacientes com idade entre
5 e 15 anos e as localizações mais frequentes são
abdome (52%), cabeça e pescoço (24%) e tórax
(13%).
Tipos de Câncer – Linfomas
 As células do LNH se
multiplicam rapidamente e o
tumor pode duplicar seu
tamanho em 24 a 48 horas;
 Consequentemente, o tempo de
história é curto, a DHL elevada
e as crianças geralmente
apresentam grandes massas
abdominais ao diagnóstico;
Tipos de Câncer - Linfomas
 O diagnóstico do LNH deve ser realizado de forma
precisa e urgente, tendo em vista a velocidade de
crescimento deste tumor;
 O exame anatomopatológico do material, obtido
através de biópsia do tumor ou de linfonodo suspeito
elucida o diagnóstico;
 A pesquisa de células neoplásicas no líquido ascítico ou
pleural é uma alternativa para evitar a biópsia
cirúrgica e deve ser utilizada sempre que possível. O
tratamento do LNH consiste em quimioterapia e o
prognóstico é excelente .
Tipos de Câncer - Neuroblastoma
 O neuroblastoma é um tumor que se origina
das células indiferenciadas da crista neural,
podendo ocorrer no mediastino posterior,
região paravertebral, cervical e
retroperitoneal;
 A faixa etária é de 19 meses, sendo que
89% têm menos de cinco anos de idade ao
diagnóstico;
 A queixa de dor e distensão abdominal é
frequente. Outros sinais e sintomas,
causados por metástases, podem ocorrer,
tais como: dor óssea, febre, irritabilidade,
perda de peso, proptose, equimose ao
redor dos olhos;
Tipos de Câncer - Neuroblastoma
 O tratamento do neuroblastoma depende de sua
classificação de risco e estadiamento, podendo
variar desde cirurgia até cirurgia e/ou
quimioterapia, radioterapia e transplante de
medula óssea.
Tipos de Câncer – Tumor de Wilms
 É o principal tumor renal na
infância e ocorre em mesma
frequência entre os sexos e em
todas as raças;
 A idade média de diagnóstico nos
tumores que atingem um dos rins é
de três anos de idade;
 O sinal mais frequente é uma
massa no abdome, lisa e firme,
não dolorosa;
Tipos de Câncer – Tumor de Wilms
 A presença do Tumor de Wilms
deve ser suspeitada em qualquer
criança pequena que apresente
uma massa abdominal;
 Em 10-25% dos casos, sangue na
urina é um indicativo de tumor;
 O tratamento imediato para
tumores que atingem um único rim
é a sua retirada, mesmo se
houver presença de metástase
pulmonar.
Tipos de Câncer - Nefroma Mesoblástico
 Estes tumores geralmente aparecem nos primeiros
meses de vida;
 As crianças são geralmente curadas com cirurgia, mas,
algumas vezes, é administrada também a
quimioterapia;
 As crianças que tiveram estes tumores precisam ser
acompanhadas de perto durante o primeiro ano após
o tratamento.
Tipos de Câncer - Sarcoma de células
claras de rim
 Estes tumores são muito mais propensos a se
disseminarem para outras partes do corpo do que os
tumores de Wilms, e são mais difíceis de serem
curados;
 Como esses tumores são raros, o tratamento muitas
vezes é realizado como parte de um estudo clínico;
 Geralmente é similar ao tratamento intensivo dos
tumores de Wilms.
Tipos de Câncer - Tumor Rabdoide
de rim
 Estes tumores ocorrem mais frequentemente
em crianças e bebês;
 Eles tendem a se espalhar para outras partes
do corpo rapidamente, e na maioria dos casos
já está disseminado quando diagnosticado, o
que torna difícil sua cura;
 Como esses tumores são raros, o tratamento
pode ser realizado como parte de um estudo
clínico, geralmente incluindo quimioterapia
com vários medicamentos diferentes.
Tipos de Câncer - Carcinomas de
células renais
 Este é o tipo mais comum de câncer de rim
em adultos, mas também contribui para um
pequeno número de tumores renais em
crianças;
 É raro em crianças pequenas, mas na
verdade é mais comum do que o tumor de
Wilms em adolescentes;
 O tratamento e o prognóstico para este
tipo de câncer dependem do estadiamento
no momento do diagnóstico, se pode ser
completamente retirado cirurgicamente.
Tipos de Câncer – Tumores ósseos
 Os tumores ósseos primários representam cerca de
10% das neoplasias malignas que acometem
crianças e adolescentes;
 Entre esses tumores, duas variedades se destacam
por representarem mais de 95% dos casos: o
osteossarcoma e o sarcoma de Ewing.
Tipos de Câncer – Tumores ósseos
 OSTEOSSARCOMA: é um tumor primário dos
ossos, derivado do mesênquima primitivo,
constituído por células fusiformes malignas
proliferantes do estroma, que produzem tecido
osteóide ou osso imaturo;
 É raro antes dos cinco anos de idade;
 O pico de incidência ocorre na segunda
década de vida, com prevalência aos 16 anos
nas meninas e aos 18 anos nos meninos, fase
coincidente com o crescimento ósseo intenso da
adolescência;
Tipos de Câncer – Tumores ósseos
 Um fator causador do osteossarcoma bem
documentado é a exposição à irradiação;
 Ocorre também, a longo prazo, em sobreviventes
de câncer que foram tratados com radioterapia.
Tipos de Câncer – Tumores ósseos
 SARCOMA DE EWING: é um
tumor ósseo que surge mais
frequentemente na coluna
óssea;
 Ele pode originar-se de ossos
longos, como o fêmur e o
úmero, mas também pode ser
encontrado nas costelas e na
pelve;
Tipos de Câncer – Tumores ósseos
 É visto principalmente em
indivíduos entre 10 e 25
anos de idade, afetando
mais comumente
adolescentes;
 Os sintomas incluem dor,
edema, febre, calafrios e
fraqueza. Locais comuns
de metástase incluem o
pulmão e outros ossos.
Tipos de Câncer - Rabdomiossarcoma
 É a neoplasia de partes moles mais frequente na
infância;
 Pode surgir em qualquer sítio do organismo, mas
35% dos casos ocorrem nas regiões de cabeça e
pescoço, sendo a órbita o sítio primário mais
comum;
Tipos de Câncer - Rabdomiossarcoma
 Aproximadamente 25% das crianças apresentam
doença metastática ao diagnóstico, e os principais
locais de acometimento são pulmões, medula óssea,
ossos e linfonodos.
Tipos de Câncer - Retinoblastoma
 É o tumor oftalmológico maligno mais
comum na população pediátrica.
 A sobrevida excede 90%, sendo, assim,
uma das neoplasias da infância com a
maior taxa de cura, 75% dos casos são
unilaterais, com uma frequência
ligeiramente maior em meninos,
especialmente naqueles com doença
bilateral;
 A maioria dos casos é esporádica, no
entanto alguns são hereditários, seguindo
um padrão de penetrância alto, como um
traço autossômico dominante.
Tipos de Câncer - Tumores do
Mediastino
 Os tumores mediastinais na criança compreendem
um grupo de lesões com origem em diversos tecidos
embrionários;
 Eles podem apresentar-se como desde cistos
benignos até lesões malignas de alta
agressividade, embora raros esses tumores são
responsáveis por grande morbimortalidade em
crianças e adolescentes;
Tipos de Câncer - Tumores do
Mediastino
 As manifestações clínicas dessas lesões são inespecíficas e,
geralmente, originadas do crescimento de uma massa em
local limitado, ocasionando compressão das estruturas
adjacentes;
 As manifestações respiratórias mais comuns são tosse,
dispneia, hemoptise e infecções respiratórias recorrentes.
Outros sintomas que podem ocorrer são disfagia, dor
torácica e febre;
 A cirurgia tem papel fundamental, para ressecção curativa
da lesão, ou para realizar biópsia e diagnóstico etiológico
do tumor.
Tipos de Câncer - Tumores de
Testículos
 Os tumores de testículo são exemplos de neoplasias que
apresentam padrão bimodal de incidência, com um pico
em crianças e outro em adolescentes;
 Os tumores de testículo são raros e correspondem, no
sexo masculino, a 1-2% dos tumores sólidos pediátricos;
 Embora raros esses tumores possuem características
clínicas, epidemiológicas, histológicas e comportamento
biológico distintos nas diferentes faixas etárias;
Tipos de Câncer - Tumores de
Testículos
 São divididos em duas categorias principais:
tumores de células germinativas (TCGs) e tumores
não germinativos, derivados do estroma ou cordão
espermático.
Tratamento Médico
 As primeiras formas de tratamento médico
utilizadas para crianças com câncer incluem a
cirurgia, a quimioterapia e a irradiação;
 Esses tratamentos podem ser usados
individualmente ou em combinação, dependendo
do tipo de câncer e de sua localidade no corpo.
Tratamento Médico
 CIRURGIA: A cirurgia para crianças
com tumores sólidos é feita para
erradicar o tumor mediante a remoção
do máximo possível de células
cancerosas e pré-cancerosas;
 Uma grande margem de tecido
normal ao redor da borda do tumor
também pode ser retirada em função
da possibilidade de haver células
transicionais.
Tratamento Médico
 QUIMIOTERAPIA: são
substancias químicas usadas
sozinhas ou combinadas, para
controlar ou aliviar o processo
de câncer;
 Esses agentes rompem com a
capacidade reprodutiva das
células em diferentes estágios
do ciclo celular.
Tratamento Médico
Os objetivos da quimioterapia incluem:
 Diminuição pré-operatória do tumor;
 Terapia curativa;
 Terapia adjuvante para tratar tumores
residuais ou metástases;
 Terapia paliativa para alívio dos sintomas.
Tratamento Médico
 RADIOTERAPIA: atinge diretamente o mecanismo de
divisão celular, tornando-se bastante eficiente nas
células cancerosas devido a sua característica de
crescimento desordenado;
 Em crianças apesar dos tumores apresentarem maior
velocidade de crescimento, proliferando-se mais
rapidamente e tornando-se assim mais sensível à
radiação, as células normais também estão em processo
de reprodução contínuo, por estar em fase de
desenvolvimento.
Tratamento Médico
Os objetivos da radioterapia incluem:
 Redução pré-operatória do tamanho do tumor;
 Destruição pós-operatória de tumor residual;
 Destruição de tumor que não pode ser
removido cirurgicamente;
 Diminuição do tamanho do tumor para alivio
paliativo dos sintomas.
Tratamento Médico
 TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA: As altas doses
de quimioterapia e irradiação necessárias para
matar as células cancerosas também provocam a
morte de células da medula óssea;
 Assim, novas células de medula óssea não-expostas
à poderosa terapia devem ser providenciadas, isso
é conseguido colhendo-se células saudáveis de um
doador histocompatível e transfundindo-as ao
paciente afetado;
Tratamento Médico
 A medula do doador é, então, disseminada no
osso do paciente e, se não for rejeitada, começa a
produzir células sanguíneas saudáveis novamente;
 Os principais tipos de transplante de medula óssea
incluem: Autólogo e Alogênico.
Tratamento Fisioterapêutico
 A fisioterapia oncológica vem
conquistando cada vez mais espaço,
tendo em vista a sua importante ação
na preservação, manutenção,
desenvolvimento e restauração da
integridade física dos pacientes;
 O paciente com câncer é um paciente
diferenciado, pois além de estar
debilitado pela doença em si, os
tratamentos oncológicos adotados
podem ocasionar sequelas temporárias
ou definitivas, onde é papel da
fisioterapia atuar de forma a
minimizá-las ou erradicá-las;
Tratamento Fisioterapêutico
 O tratamento fisioterapêutico é eficaz no pré e pós-
cirurgico, quimio e/ou radioterapia, poderão deixar
sequelas sensitivas, motoras, vasculares ou respiratórias
importantes, além de ocasionar edemas, disfunções
ventilatórias, e restrição de movimentos.
Tratamento Fisioterapêutico
A fisioterapia se faz presente nas diferentes fases de
intervenção do tratamento oncológico:
 No pré-operatório seu principal objetivo é o preparo para o
procedimento cirúrgico e redução de complicações;
 Durante o período de internação, a fisioterapia atua
prevenindo, minimizando e tratando as complicações
respiratórias, motoras e circulatórias provenientes do
posicionamento prolongado no leito;
 Por fim, existe a assistência ambulatorial, que deve ser
prestada de forma contínua e enquanto o paciente dela
necessitar.
Tratamento Fisioterapêutico
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO CÂNCER ÓSSEO
 As sessões de fisioterapia pré-operatória incluem
instruções sobre a deambulação com dispositivos de
apoio, assim como exercícios para serem indicados
imediatamente após a cirurgia;
 Imediatamente após a cirurgia em caso de amputação,
uma prótese inicial é colocada no membro residual
ainda na sala de cirurgia;
 O treino de marcha é iniciado geralmente um ou dois
dias após a cirurgia.
Tratamento Fisioterapêutico
O tratamento fisioterapêutico de amputados no pós-
operatório inclui exercícios de:
 ADM;
 Programa de posicionamento do membro;
 Treino de marcha;
 Exercícios posturais.
Tratamento Fisioterapêutico
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM TUMORES DO SNC
 A fisioterapia para crianças com tumores no SNC é
extremamente amplo devido à grande variedade
de sinais e sintomas que podem ocorrer,
dependendo do tamanho e da localidade do tumor
e do tratamento médico utilizado;
 A maioria dos pacientes com tumores encefálicos
submete-se inicialmente a uma ressecção cirúrgica.
Tratamento Fisioterapêutico
Os fisioterapeutas dever ser requisitados para, iniciar
um programa terapêutico, ainda no leito de:
 ADM passiva;
 Exercícios respiratórios;
 Posicionamento.
Tratamento Fisioterapêutico
As sequelas neurológicas mais comuns de tumores do
SNC, em pacientes cirúrgicos ou não, incluem:
 Hemiparesia;
 Ataxia;
 Dismetria;
 Distúrbios do equilibro.
Tratamento Fisioterapêutico
 O tratamento fisioterapêutico de pacientes com
hemiparesia decorrente de um tumor deve incluir
atividades para manter o estado
musculoesquelético do lado afetado, incluindo:
 ADM passiva;
 Posicionamento;
 Educação sensorial.
Tratamento Fisioterapêutico
 Para pacientes com ataxia e dismetria, o
tratamento fisioterapêutico deve incluir atividades
que estimulem o sistema neuromuscular;
 A provisão de apoio manual, de aproximação e de
resistência, assim como a adição de pesos no tronco
ou nas extremidades, pode aumentar a resposta
proprioceptiva e melhorar a estabilidade proximal,
resultando em movimentos distais mais harmônicos.
Tratamento Fisioterapêutico
Fisioterapia nos distúrbios do equilíbrio, a incorporação
de tarefas funcionais nas atividades de equilíbrio pode
resultar na melhora do desempenho do paciente entre
elas:
 Balanças de equilíbrio;
 Pranchas inclinadas;
São frequentemente utilizadas para a promoção das
habilidades de equilíbrio da criança.
Referencias
 Câncer infantil [homepage na Internet]. São Paulo: Instituto nacional de câncer José
Alencar Gomes da Silva [atualizada em 2016 Mar 18: acesso em 2016 Abr 1].
Disponível em: http://www2.inca.gov.br /tiposdecancer/site/home/infantil/
 Morgan CR. Oncologia pediátrica. In: Fridman F, Hhan ST, editores. Fisioterapia
Pediátrica. 3ª ed. São Paulo: Artemed; 2002. p. 290-309.
 Rodrigues M, Camargo B. diagnóstico precoce do câncer infantil: Responsabilidade de
todos. Rev Assoc Med Bras. 2003 Ago 10;49(1):29-4.
 Takamatu. Tumor de wilms: características clínicas e cirúrgicas [dissertação]. Porto Alegre:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2006.
 Fraga JC, Komlós M, Takamatu E, Camargo L, Contelli F, Brunetto A, Antunes C. Tumores
do mediastino em crianças. J Pneumol. 2003 Set/Out;29(5):253-7.
 Nogueira Neto FB, Petrilli AS, Macedo CRPD, Caran EMM. Tumores de testículos em
crianças e adolescentes. J Pediatr. 2012 Mai 26;88(1):87-2.
DISCENTES: Rafaela Gonçalves de Grande
Sabrina Rafaela Bueno
Tiago Trindade Ribeiro

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  • 1. Rafaela Gonçalves de Grande Sabrina Rafaela Bueno Tiago Trindade Ribeiro Docente: Dra. Josiane Marques Felcar 9º Semestre – Fisioterapia – Estágio Hospital Infantil
  • 2. Câncer - Definição O câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são os do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático).
  • 3. Câncer - Definição Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (7% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões.
  • 4. Câncer - Incidência  Estima-se que ocorrerão cerca de 12.600 casos novos do câncer em crianças no Brasil por ano em 2016 e em 2017;  As regiões sudeste e nordeste apresentarão os maiores números de casos novos, 6.050 e 2.750, respectivamente, seguidas pela região sul 1.320, centro oeste 1.270 e norte 1.210.
  • 5. Câncer - Etiologia  Vários fatores genéticos e ambientais têm sido associados com risco aumentado de câncer em crianças;  Um fator ambiental é a radiação ionizante a exposição à radiação na infância pode ser o resultado de explosões de bombas atômicas, de precipitação radioativa nuclear ou, mais comumente, o uso de irradiação para tratamento médico;
  • 6. Câncer - Etiologia  Certos cânceres pediátricos podem ter tanto a forma hereditária como a forma não hereditária.
  • 7. Câncer – Sinais e Sintomas  A posição do pediatra geral frente ao reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer infantil;  É frequente que aos primeiros sinais do câncer a criança não se mostre tão severamente doente o que pode atrasar o seu diagnóstico;  O pediatra geral será, provavelmente, o primeiro médico procurado pela família desta criança e um dos responsáveis pelo diagnóstico precoce.
  • 8. Tipos de Câncer – Tumores encefálicos  Os tumores encefálicos são formas mais comum de tumores sólidos em crianças e a segunda forma mais comum e câncer pediátrico no geral;  Os tumores encefálico algumas vezes são congênitos, ocorrendo mais frequentemente em crianças com idade entre 1 e 10 anos.
  • 9. Tipos de Câncer – Tumores encefálicos  Os sinais e sintomas de tumores encefálicos em crianças variam bastante, de acordo com o tamanho e com a localização do tumor;  Sintomas comuns incluem cefaleias, náuseas, vômitos, irritabilidade, distúrbios de equilíbrio, ataxia, hemiparesia e problemas visuais;
  • 10. Tipos de Câncer – Tumores encefálicos  Meduloblastoma: os meduloblastomas abragem de 10 a 20% dos tumores primários do SNC predominantemente no cerebelo;  Os sinais precoces são os mesmos sinais de aumento da pressão intracraniana, assim como ataxia. Os tratamentos incluem dissecção cirúrgica (se possível), seguido de irradiação, pois o meduloblastoma é muito radiossensíveis;  Metástases podem ocorrer por meios das meninges e áreas envolvidas fora do SNC.
  • 11. Tipos de Câncer – Tumores encefálicos  Astrocitoma: duas formas primárias de astrocitoma podem ocorrer na infância, incluindo os astrocitomas cerebelares e os astrocitomas subratentoriais;  Os astrociomas cerebelares contribuem com 10 a 20% dos tumores do SNC na infância, e os sintomas mais comuns são os associados ao aumento da pressão intracraniana e também a ataxia;  O tratamento primário é cirúrgico com o objetivo de ressecção total.
  • 12. Tipos de Câncer – Tumores encefálicos  Ependimomas: contribuem com 10% dos tumores primários do SNC, ocorrendo à fossa posterior e no hemisfério cerebral;  Os sinais e sintomas iniciais relacionam-se ao aumento da pressão intracraniana e incluem convulsões e déficits cerebelares focais nos tumores supratentoriais o tratamento inclui ressecção cirúrgica, se possível, seguida por irradiação.
  • 13. Tipos de Câncer – Tumores encefálicos  Gliomas do tronco encefálico: os gliomas do tronco encefálicos contribuem com 10 a 20% dos tumores do SNC em crianças com sinais e sintomas que inclui disfunção progressiva do nervo encefálico e alteração na marcha;  O tratamento médico primário para gliomas do tronco encefálico é a irradiação, porque a cirurgia é arriscada devido à localização do tumor e a quimioterapia não é considerada benéfica. O tratamento é geralmente paleativo, pois o prognóstico geral para esses tumores é desfavorável.
  • 14. Tipos de Câncer – Tumores encefálicos  Craniofaringeomas: craniofaringeomas são tumores histologicamente benignos que contribuem com 6 a 9% dos tumores primários do SNC em crianças. Eles ocorrem principalmente na região da linha média supra-selar;  Os sinais e sintomas incluem distúrbios visuais, cefaleia, vômitos e distúrbios endócrinos. O tratamento de craniofaringeomas inclui a ressecção cirúrgica total ou subtotal com irradiação e a ressecção total não for possível. .
  • 15. Tipos de Câncer - Linfomas  O linfoma não Hodgkin (LNH) é uma neoplasia maligna sistêmica, constituída por células linfoides. Este tumor compromete pacientes com idade entre 5 e 15 anos e as localizações mais frequentes são abdome (52%), cabeça e pescoço (24%) e tórax (13%).
  • 16. Tipos de Câncer – Linfomas  As células do LNH se multiplicam rapidamente e o tumor pode duplicar seu tamanho em 24 a 48 horas;  Consequentemente, o tempo de história é curto, a DHL elevada e as crianças geralmente apresentam grandes massas abdominais ao diagnóstico;
  • 17. Tipos de Câncer - Linfomas  O diagnóstico do LNH deve ser realizado de forma precisa e urgente, tendo em vista a velocidade de crescimento deste tumor;  O exame anatomopatológico do material, obtido através de biópsia do tumor ou de linfonodo suspeito elucida o diagnóstico;  A pesquisa de células neoplásicas no líquido ascítico ou pleural é uma alternativa para evitar a biópsia cirúrgica e deve ser utilizada sempre que possível. O tratamento do LNH consiste em quimioterapia e o prognóstico é excelente .
  • 18. Tipos de Câncer - Neuroblastoma  O neuroblastoma é um tumor que se origina das células indiferenciadas da crista neural, podendo ocorrer no mediastino posterior, região paravertebral, cervical e retroperitoneal;  A faixa etária é de 19 meses, sendo que 89% têm menos de cinco anos de idade ao diagnóstico;  A queixa de dor e distensão abdominal é frequente. Outros sinais e sintomas, causados por metástases, podem ocorrer, tais como: dor óssea, febre, irritabilidade, perda de peso, proptose, equimose ao redor dos olhos;
  • 19. Tipos de Câncer - Neuroblastoma  O tratamento do neuroblastoma depende de sua classificação de risco e estadiamento, podendo variar desde cirurgia até cirurgia e/ou quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea.
  • 20. Tipos de Câncer – Tumor de Wilms  É o principal tumor renal na infância e ocorre em mesma frequência entre os sexos e em todas as raças;  A idade média de diagnóstico nos tumores que atingem um dos rins é de três anos de idade;  O sinal mais frequente é uma massa no abdome, lisa e firme, não dolorosa;
  • 21. Tipos de Câncer – Tumor de Wilms  A presença do Tumor de Wilms deve ser suspeitada em qualquer criança pequena que apresente uma massa abdominal;  Em 10-25% dos casos, sangue na urina é um indicativo de tumor;  O tratamento imediato para tumores que atingem um único rim é a sua retirada, mesmo se houver presença de metástase pulmonar.
  • 22. Tipos de Câncer - Nefroma Mesoblástico  Estes tumores geralmente aparecem nos primeiros meses de vida;  As crianças são geralmente curadas com cirurgia, mas, algumas vezes, é administrada também a quimioterapia;  As crianças que tiveram estes tumores precisam ser acompanhadas de perto durante o primeiro ano após o tratamento.
  • 23. Tipos de Câncer - Sarcoma de células claras de rim  Estes tumores são muito mais propensos a se disseminarem para outras partes do corpo do que os tumores de Wilms, e são mais difíceis de serem curados;  Como esses tumores são raros, o tratamento muitas vezes é realizado como parte de um estudo clínico;  Geralmente é similar ao tratamento intensivo dos tumores de Wilms.
  • 24. Tipos de Câncer - Tumor Rabdoide de rim  Estes tumores ocorrem mais frequentemente em crianças e bebês;  Eles tendem a se espalhar para outras partes do corpo rapidamente, e na maioria dos casos já está disseminado quando diagnosticado, o que torna difícil sua cura;  Como esses tumores são raros, o tratamento pode ser realizado como parte de um estudo clínico, geralmente incluindo quimioterapia com vários medicamentos diferentes.
  • 25. Tipos de Câncer - Carcinomas de células renais  Este é o tipo mais comum de câncer de rim em adultos, mas também contribui para um pequeno número de tumores renais em crianças;  É raro em crianças pequenas, mas na verdade é mais comum do que o tumor de Wilms em adolescentes;  O tratamento e o prognóstico para este tipo de câncer dependem do estadiamento no momento do diagnóstico, se pode ser completamente retirado cirurgicamente.
  • 26. Tipos de Câncer – Tumores ósseos  Os tumores ósseos primários representam cerca de 10% das neoplasias malignas que acometem crianças e adolescentes;  Entre esses tumores, duas variedades se destacam por representarem mais de 95% dos casos: o osteossarcoma e o sarcoma de Ewing.
  • 27. Tipos de Câncer – Tumores ósseos  OSTEOSSARCOMA: é um tumor primário dos ossos, derivado do mesênquima primitivo, constituído por células fusiformes malignas proliferantes do estroma, que produzem tecido osteóide ou osso imaturo;  É raro antes dos cinco anos de idade;  O pico de incidência ocorre na segunda década de vida, com prevalência aos 16 anos nas meninas e aos 18 anos nos meninos, fase coincidente com o crescimento ósseo intenso da adolescência;
  • 28. Tipos de Câncer – Tumores ósseos  Um fator causador do osteossarcoma bem documentado é a exposição à irradiação;  Ocorre também, a longo prazo, em sobreviventes de câncer que foram tratados com radioterapia.
  • 29. Tipos de Câncer – Tumores ósseos  SARCOMA DE EWING: é um tumor ósseo que surge mais frequentemente na coluna óssea;  Ele pode originar-se de ossos longos, como o fêmur e o úmero, mas também pode ser encontrado nas costelas e na pelve;
  • 30. Tipos de Câncer – Tumores ósseos  É visto principalmente em indivíduos entre 10 e 25 anos de idade, afetando mais comumente adolescentes;  Os sintomas incluem dor, edema, febre, calafrios e fraqueza. Locais comuns de metástase incluem o pulmão e outros ossos.
  • 31. Tipos de Câncer - Rabdomiossarcoma  É a neoplasia de partes moles mais frequente na infância;  Pode surgir em qualquer sítio do organismo, mas 35% dos casos ocorrem nas regiões de cabeça e pescoço, sendo a órbita o sítio primário mais comum;
  • 32. Tipos de Câncer - Rabdomiossarcoma  Aproximadamente 25% das crianças apresentam doença metastática ao diagnóstico, e os principais locais de acometimento são pulmões, medula óssea, ossos e linfonodos.
  • 33. Tipos de Câncer - Retinoblastoma  É o tumor oftalmológico maligno mais comum na população pediátrica.  A sobrevida excede 90%, sendo, assim, uma das neoplasias da infância com a maior taxa de cura, 75% dos casos são unilaterais, com uma frequência ligeiramente maior em meninos, especialmente naqueles com doença bilateral;  A maioria dos casos é esporádica, no entanto alguns são hereditários, seguindo um padrão de penetrância alto, como um traço autossômico dominante.
  • 34. Tipos de Câncer - Tumores do Mediastino  Os tumores mediastinais na criança compreendem um grupo de lesões com origem em diversos tecidos embrionários;  Eles podem apresentar-se como desde cistos benignos até lesões malignas de alta agressividade, embora raros esses tumores são responsáveis por grande morbimortalidade em crianças e adolescentes;
  • 35. Tipos de Câncer - Tumores do Mediastino  As manifestações clínicas dessas lesões são inespecíficas e, geralmente, originadas do crescimento de uma massa em local limitado, ocasionando compressão das estruturas adjacentes;  As manifestações respiratórias mais comuns são tosse, dispneia, hemoptise e infecções respiratórias recorrentes. Outros sintomas que podem ocorrer são disfagia, dor torácica e febre;  A cirurgia tem papel fundamental, para ressecção curativa da lesão, ou para realizar biópsia e diagnóstico etiológico do tumor.
  • 36. Tipos de Câncer - Tumores de Testículos  Os tumores de testículo são exemplos de neoplasias que apresentam padrão bimodal de incidência, com um pico em crianças e outro em adolescentes;  Os tumores de testículo são raros e correspondem, no sexo masculino, a 1-2% dos tumores sólidos pediátricos;  Embora raros esses tumores possuem características clínicas, epidemiológicas, histológicas e comportamento biológico distintos nas diferentes faixas etárias;
  • 37. Tipos de Câncer - Tumores de Testículos  São divididos em duas categorias principais: tumores de células germinativas (TCGs) e tumores não germinativos, derivados do estroma ou cordão espermático.
  • 38. Tratamento Médico  As primeiras formas de tratamento médico utilizadas para crianças com câncer incluem a cirurgia, a quimioterapia e a irradiação;  Esses tratamentos podem ser usados individualmente ou em combinação, dependendo do tipo de câncer e de sua localidade no corpo.
  • 39. Tratamento Médico  CIRURGIA: A cirurgia para crianças com tumores sólidos é feita para erradicar o tumor mediante a remoção do máximo possível de células cancerosas e pré-cancerosas;  Uma grande margem de tecido normal ao redor da borda do tumor também pode ser retirada em função da possibilidade de haver células transicionais.
  • 40. Tratamento Médico  QUIMIOTERAPIA: são substancias químicas usadas sozinhas ou combinadas, para controlar ou aliviar o processo de câncer;  Esses agentes rompem com a capacidade reprodutiva das células em diferentes estágios do ciclo celular.
  • 41. Tratamento Médico Os objetivos da quimioterapia incluem:  Diminuição pré-operatória do tumor;  Terapia curativa;  Terapia adjuvante para tratar tumores residuais ou metástases;  Terapia paliativa para alívio dos sintomas.
  • 42. Tratamento Médico  RADIOTERAPIA: atinge diretamente o mecanismo de divisão celular, tornando-se bastante eficiente nas células cancerosas devido a sua característica de crescimento desordenado;  Em crianças apesar dos tumores apresentarem maior velocidade de crescimento, proliferando-se mais rapidamente e tornando-se assim mais sensível à radiação, as células normais também estão em processo de reprodução contínuo, por estar em fase de desenvolvimento.
  • 43. Tratamento Médico Os objetivos da radioterapia incluem:  Redução pré-operatória do tamanho do tumor;  Destruição pós-operatória de tumor residual;  Destruição de tumor que não pode ser removido cirurgicamente;  Diminuição do tamanho do tumor para alivio paliativo dos sintomas.
  • 44. Tratamento Médico  TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA: As altas doses de quimioterapia e irradiação necessárias para matar as células cancerosas também provocam a morte de células da medula óssea;  Assim, novas células de medula óssea não-expostas à poderosa terapia devem ser providenciadas, isso é conseguido colhendo-se células saudáveis de um doador histocompatível e transfundindo-as ao paciente afetado;
  • 45. Tratamento Médico  A medula do doador é, então, disseminada no osso do paciente e, se não for rejeitada, começa a produzir células sanguíneas saudáveis novamente;  Os principais tipos de transplante de medula óssea incluem: Autólogo e Alogênico.
  • 46. Tratamento Fisioterapêutico  A fisioterapia oncológica vem conquistando cada vez mais espaço, tendo em vista a sua importante ação na preservação, manutenção, desenvolvimento e restauração da integridade física dos pacientes;  O paciente com câncer é um paciente diferenciado, pois além de estar debilitado pela doença em si, os tratamentos oncológicos adotados podem ocasionar sequelas temporárias ou definitivas, onde é papel da fisioterapia atuar de forma a minimizá-las ou erradicá-las;
  • 47. Tratamento Fisioterapêutico  O tratamento fisioterapêutico é eficaz no pré e pós- cirurgico, quimio e/ou radioterapia, poderão deixar sequelas sensitivas, motoras, vasculares ou respiratórias importantes, além de ocasionar edemas, disfunções ventilatórias, e restrição de movimentos.
  • 48. Tratamento Fisioterapêutico A fisioterapia se faz presente nas diferentes fases de intervenção do tratamento oncológico:  No pré-operatório seu principal objetivo é o preparo para o procedimento cirúrgico e redução de complicações;  Durante o período de internação, a fisioterapia atua prevenindo, minimizando e tratando as complicações respiratórias, motoras e circulatórias provenientes do posicionamento prolongado no leito;  Por fim, existe a assistência ambulatorial, que deve ser prestada de forma contínua e enquanto o paciente dela necessitar.
  • 49. Tratamento Fisioterapêutico INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO CÂNCER ÓSSEO  As sessões de fisioterapia pré-operatória incluem instruções sobre a deambulação com dispositivos de apoio, assim como exercícios para serem indicados imediatamente após a cirurgia;  Imediatamente após a cirurgia em caso de amputação, uma prótese inicial é colocada no membro residual ainda na sala de cirurgia;  O treino de marcha é iniciado geralmente um ou dois dias após a cirurgia.
  • 50. Tratamento Fisioterapêutico O tratamento fisioterapêutico de amputados no pós- operatório inclui exercícios de:  ADM;  Programa de posicionamento do membro;  Treino de marcha;  Exercícios posturais.
  • 51. Tratamento Fisioterapêutico INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM TUMORES DO SNC  A fisioterapia para crianças com tumores no SNC é extremamente amplo devido à grande variedade de sinais e sintomas que podem ocorrer, dependendo do tamanho e da localidade do tumor e do tratamento médico utilizado;  A maioria dos pacientes com tumores encefálicos submete-se inicialmente a uma ressecção cirúrgica.
  • 52. Tratamento Fisioterapêutico Os fisioterapeutas dever ser requisitados para, iniciar um programa terapêutico, ainda no leito de:  ADM passiva;  Exercícios respiratórios;  Posicionamento.
  • 53. Tratamento Fisioterapêutico As sequelas neurológicas mais comuns de tumores do SNC, em pacientes cirúrgicos ou não, incluem:  Hemiparesia;  Ataxia;  Dismetria;  Distúrbios do equilibro.
  • 54. Tratamento Fisioterapêutico  O tratamento fisioterapêutico de pacientes com hemiparesia decorrente de um tumor deve incluir atividades para manter o estado musculoesquelético do lado afetado, incluindo:  ADM passiva;  Posicionamento;  Educação sensorial.
  • 55. Tratamento Fisioterapêutico  Para pacientes com ataxia e dismetria, o tratamento fisioterapêutico deve incluir atividades que estimulem o sistema neuromuscular;  A provisão de apoio manual, de aproximação e de resistência, assim como a adição de pesos no tronco ou nas extremidades, pode aumentar a resposta proprioceptiva e melhorar a estabilidade proximal, resultando em movimentos distais mais harmônicos.
  • 56. Tratamento Fisioterapêutico Fisioterapia nos distúrbios do equilíbrio, a incorporação de tarefas funcionais nas atividades de equilíbrio pode resultar na melhora do desempenho do paciente entre elas:  Balanças de equilíbrio;  Pranchas inclinadas; São frequentemente utilizadas para a promoção das habilidades de equilíbrio da criança.
  • 57. Referencias  Câncer infantil [homepage na Internet]. São Paulo: Instituto nacional de câncer José Alencar Gomes da Silva [atualizada em 2016 Mar 18: acesso em 2016 Abr 1]. Disponível em: http://www2.inca.gov.br /tiposdecancer/site/home/infantil/  Morgan CR. Oncologia pediátrica. In: Fridman F, Hhan ST, editores. Fisioterapia Pediátrica. 3ª ed. São Paulo: Artemed; 2002. p. 290-309.  Rodrigues M, Camargo B. diagnóstico precoce do câncer infantil: Responsabilidade de todos. Rev Assoc Med Bras. 2003 Ago 10;49(1):29-4.  Takamatu. Tumor de wilms: características clínicas e cirúrgicas [dissertação]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2006.  Fraga JC, Komlós M, Takamatu E, Camargo L, Contelli F, Brunetto A, Antunes C. Tumores do mediastino em crianças. J Pneumol. 2003 Set/Out;29(5):253-7.  Nogueira Neto FB, Petrilli AS, Macedo CRPD, Caran EMM. Tumores de testículos em crianças e adolescentes. J Pediatr. 2012 Mai 26;88(1):87-2.
  • 58. DISCENTES: Rafaela Gonçalves de Grande Sabrina Rafaela Bueno Tiago Trindade Ribeiro