O documento discute vários tipos de câncer que acometem crianças, incluindo os tumores encefálicos mais comuns como meduloblastoma e astrocitoma, linfomas, neuroblastoma, tumor de Wilms, tumores ósseos como osteossarcoma e sarcoma de Ewing, rabdomiossarcoma e retinoblastoma. Ele também fornece informações sobre a definição de câncer infantil, incidência, etiologia, sinais e sintomas e tratamentos dos principais tipos de câncer pediátrico.
2. Câncer - Definição
O câncer infantil corresponde a um grupo de várias
doenças que têm em comum a proliferação
descontrolada de células anormais e que pode
ocorrer em qualquer local do organismo. Os
tumores mais frequentes na infância e na
adolescência são os do sistema nervoso central e
linfomas (sistema linfático).
3. Câncer - Definição
Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o
câncer já representa a primeira causa de morte
(7% do total) por doença entre crianças e
adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as
regiões.
4. Câncer - Incidência
Estima-se que ocorrerão cerca de 12.600 casos
novos do câncer em crianças no Brasil por ano em
2016 e em 2017;
As regiões sudeste e nordeste apresentarão os
maiores números de casos novos, 6.050 e 2.750,
respectivamente, seguidas pela região sul 1.320,
centro oeste 1.270 e norte 1.210.
5. Câncer - Etiologia
Vários fatores genéticos e ambientais têm sido
associados com risco aumentado de câncer em
crianças;
Um fator ambiental é a radiação ionizante a
exposição à radiação na infância pode ser o
resultado de explosões de bombas atômicas, de
precipitação radioativa nuclear ou, mais
comumente, o uso de irradiação para tratamento
médico;
6. Câncer - Etiologia
Certos cânceres pediátricos podem ter tanto a
forma hereditária como a forma não hereditária.
7. Câncer – Sinais e Sintomas
A posição do pediatra geral frente
ao reconhecimento dos sinais e
sintomas do câncer infantil;
É frequente que aos primeiros sinais
do câncer a criança não se mostre
tão severamente doente o que pode
atrasar o seu diagnóstico;
O pediatra geral será,
provavelmente, o primeiro médico
procurado pela família desta criança
e um dos responsáveis pelo
diagnóstico precoce.
8. Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
Os tumores encefálicos são formas mais comum de
tumores sólidos em crianças e a segunda forma
mais comum e câncer pediátrico no geral;
Os tumores encefálico algumas vezes são
congênitos, ocorrendo mais frequentemente em
crianças com idade entre 1 e 10 anos.
9. Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
Os sinais e sintomas de tumores encefálicos em
crianças variam bastante, de acordo com o
tamanho e com a localização do tumor;
Sintomas comuns incluem cefaleias, náuseas,
vômitos, irritabilidade, distúrbios de equilíbrio,
ataxia, hemiparesia e problemas visuais;
10. Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
Meduloblastoma: os meduloblastomas
abragem de 10 a 20% dos tumores
primários do SNC predominantemente no
cerebelo;
Os sinais precoces são os mesmos sinais
de aumento da pressão intracraniana,
assim como ataxia. Os tratamentos
incluem dissecção cirúrgica (se possível),
seguido de irradiação, pois o
meduloblastoma é muito radiossensíveis;
Metástases podem ocorrer por meios das
meninges e áreas envolvidas fora do
SNC.
11. Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
Astrocitoma: duas formas primárias de astrocitoma
podem ocorrer na infância, incluindo os astrocitomas
cerebelares e os astrocitomas subratentoriais;
Os astrociomas cerebelares contribuem com 10 a 20%
dos tumores do SNC na infância, e os sintomas mais
comuns são os associados ao aumento da pressão
intracraniana e também a ataxia;
O tratamento primário é cirúrgico com o objetivo de
ressecção total.
12. Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
Ependimomas: contribuem com
10% dos tumores primários do SNC,
ocorrendo à fossa posterior e no
hemisfério cerebral;
Os sinais e sintomas iniciais
relacionam-se ao aumento da
pressão intracraniana e incluem
convulsões e déficits cerebelares
focais nos tumores supratentoriais o
tratamento inclui ressecção
cirúrgica, se possível, seguida por
irradiação.
13. Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
Gliomas do tronco encefálico: os
gliomas do tronco encefálicos contribuem
com 10 a 20% dos tumores do SNC em
crianças com sinais e sintomas que inclui
disfunção progressiva do nervo
encefálico e alteração na marcha;
O tratamento médico primário para
gliomas do tronco encefálico é a
irradiação, porque a cirurgia é arriscada
devido à localização do tumor e a
quimioterapia não é considerada
benéfica. O tratamento é geralmente
paleativo, pois o prognóstico geral para
esses tumores é desfavorável.
14. Tipos de Câncer – Tumores
encefálicos
Craniofaringeomas: craniofaringeomas são tumores
histologicamente benignos que contribuem com 6 a 9% dos
tumores primários do SNC em crianças. Eles ocorrem
principalmente na região da linha média supra-selar;
Os sinais e sintomas incluem distúrbios visuais, cefaleia,
vômitos e distúrbios endócrinos. O tratamento de
craniofaringeomas inclui a ressecção cirúrgica total ou
subtotal com irradiação e a ressecção total não for possível.
.
15. Tipos de Câncer - Linfomas
O linfoma não Hodgkin (LNH) é uma neoplasia
maligna sistêmica, constituída por células linfoides.
Este tumor compromete pacientes com idade entre
5 e 15 anos e as localizações mais frequentes são
abdome (52%), cabeça e pescoço (24%) e tórax
(13%).
16. Tipos de Câncer – Linfomas
As células do LNH se
multiplicam rapidamente e o
tumor pode duplicar seu
tamanho em 24 a 48 horas;
Consequentemente, o tempo de
história é curto, a DHL elevada
e as crianças geralmente
apresentam grandes massas
abdominais ao diagnóstico;
17. Tipos de Câncer - Linfomas
O diagnóstico do LNH deve ser realizado de forma
precisa e urgente, tendo em vista a velocidade de
crescimento deste tumor;
O exame anatomopatológico do material, obtido
através de biópsia do tumor ou de linfonodo suspeito
elucida o diagnóstico;
A pesquisa de células neoplásicas no líquido ascítico ou
pleural é uma alternativa para evitar a biópsia
cirúrgica e deve ser utilizada sempre que possível. O
tratamento do LNH consiste em quimioterapia e o
prognóstico é excelente .
18. Tipos de Câncer - Neuroblastoma
O neuroblastoma é um tumor que se origina
das células indiferenciadas da crista neural,
podendo ocorrer no mediastino posterior,
região paravertebral, cervical e
retroperitoneal;
A faixa etária é de 19 meses, sendo que
89% têm menos de cinco anos de idade ao
diagnóstico;
A queixa de dor e distensão abdominal é
frequente. Outros sinais e sintomas,
causados por metástases, podem ocorrer,
tais como: dor óssea, febre, irritabilidade,
perda de peso, proptose, equimose ao
redor dos olhos;
19. Tipos de Câncer - Neuroblastoma
O tratamento do neuroblastoma depende de sua
classificação de risco e estadiamento, podendo
variar desde cirurgia até cirurgia e/ou
quimioterapia, radioterapia e transplante de
medula óssea.
20. Tipos de Câncer – Tumor de Wilms
É o principal tumor renal na
infância e ocorre em mesma
frequência entre os sexos e em
todas as raças;
A idade média de diagnóstico nos
tumores que atingem um dos rins é
de três anos de idade;
O sinal mais frequente é uma
massa no abdome, lisa e firme,
não dolorosa;
21. Tipos de Câncer – Tumor de Wilms
A presença do Tumor de Wilms
deve ser suspeitada em qualquer
criança pequena que apresente
uma massa abdominal;
Em 10-25% dos casos, sangue na
urina é um indicativo de tumor;
O tratamento imediato para
tumores que atingem um único rim
é a sua retirada, mesmo se
houver presença de metástase
pulmonar.
22. Tipos de Câncer - Nefroma Mesoblástico
Estes tumores geralmente aparecem nos primeiros
meses de vida;
As crianças são geralmente curadas com cirurgia, mas,
algumas vezes, é administrada também a
quimioterapia;
As crianças que tiveram estes tumores precisam ser
acompanhadas de perto durante o primeiro ano após
o tratamento.
23. Tipos de Câncer - Sarcoma de células
claras de rim
Estes tumores são muito mais propensos a se
disseminarem para outras partes do corpo do que os
tumores de Wilms, e são mais difíceis de serem
curados;
Como esses tumores são raros, o tratamento muitas
vezes é realizado como parte de um estudo clínico;
Geralmente é similar ao tratamento intensivo dos
tumores de Wilms.
24. Tipos de Câncer - Tumor Rabdoide
de rim
Estes tumores ocorrem mais frequentemente
em crianças e bebês;
Eles tendem a se espalhar para outras partes
do corpo rapidamente, e na maioria dos casos
já está disseminado quando diagnosticado, o
que torna difícil sua cura;
Como esses tumores são raros, o tratamento
pode ser realizado como parte de um estudo
clínico, geralmente incluindo quimioterapia
com vários medicamentos diferentes.
25. Tipos de Câncer - Carcinomas de
células renais
Este é o tipo mais comum de câncer de rim
em adultos, mas também contribui para um
pequeno número de tumores renais em
crianças;
É raro em crianças pequenas, mas na
verdade é mais comum do que o tumor de
Wilms em adolescentes;
O tratamento e o prognóstico para este
tipo de câncer dependem do estadiamento
no momento do diagnóstico, se pode ser
completamente retirado cirurgicamente.
26. Tipos de Câncer – Tumores ósseos
Os tumores ósseos primários representam cerca de
10% das neoplasias malignas que acometem
crianças e adolescentes;
Entre esses tumores, duas variedades se destacam
por representarem mais de 95% dos casos: o
osteossarcoma e o sarcoma de Ewing.
27. Tipos de Câncer – Tumores ósseos
OSTEOSSARCOMA: é um tumor primário dos
ossos, derivado do mesênquima primitivo,
constituído por células fusiformes malignas
proliferantes do estroma, que produzem tecido
osteóide ou osso imaturo;
É raro antes dos cinco anos de idade;
O pico de incidência ocorre na segunda
década de vida, com prevalência aos 16 anos
nas meninas e aos 18 anos nos meninos, fase
coincidente com o crescimento ósseo intenso da
adolescência;
28. Tipos de Câncer – Tumores ósseos
Um fator causador do osteossarcoma bem
documentado é a exposição à irradiação;
Ocorre também, a longo prazo, em sobreviventes
de câncer que foram tratados com radioterapia.
29. Tipos de Câncer – Tumores ósseos
SARCOMA DE EWING: é um
tumor ósseo que surge mais
frequentemente na coluna
óssea;
Ele pode originar-se de ossos
longos, como o fêmur e o
úmero, mas também pode ser
encontrado nas costelas e na
pelve;
30. Tipos de Câncer – Tumores ósseos
É visto principalmente em
indivíduos entre 10 e 25
anos de idade, afetando
mais comumente
adolescentes;
Os sintomas incluem dor,
edema, febre, calafrios e
fraqueza. Locais comuns
de metástase incluem o
pulmão e outros ossos.
31. Tipos de Câncer - Rabdomiossarcoma
É a neoplasia de partes moles mais frequente na
infância;
Pode surgir em qualquer sítio do organismo, mas
35% dos casos ocorrem nas regiões de cabeça e
pescoço, sendo a órbita o sítio primário mais
comum;
32. Tipos de Câncer - Rabdomiossarcoma
Aproximadamente 25% das crianças apresentam
doença metastática ao diagnóstico, e os principais
locais de acometimento são pulmões, medula óssea,
ossos e linfonodos.
33. Tipos de Câncer - Retinoblastoma
É o tumor oftalmológico maligno mais
comum na população pediátrica.
A sobrevida excede 90%, sendo, assim,
uma das neoplasias da infância com a
maior taxa de cura, 75% dos casos são
unilaterais, com uma frequência
ligeiramente maior em meninos,
especialmente naqueles com doença
bilateral;
A maioria dos casos é esporádica, no
entanto alguns são hereditários, seguindo
um padrão de penetrância alto, como um
traço autossômico dominante.
34. Tipos de Câncer - Tumores do
Mediastino
Os tumores mediastinais na criança compreendem
um grupo de lesões com origem em diversos tecidos
embrionários;
Eles podem apresentar-se como desde cistos
benignos até lesões malignas de alta
agressividade, embora raros esses tumores são
responsáveis por grande morbimortalidade em
crianças e adolescentes;
35. Tipos de Câncer - Tumores do
Mediastino
As manifestações clínicas dessas lesões são inespecíficas e,
geralmente, originadas do crescimento de uma massa em
local limitado, ocasionando compressão das estruturas
adjacentes;
As manifestações respiratórias mais comuns são tosse,
dispneia, hemoptise e infecções respiratórias recorrentes.
Outros sintomas que podem ocorrer são disfagia, dor
torácica e febre;
A cirurgia tem papel fundamental, para ressecção curativa
da lesão, ou para realizar biópsia e diagnóstico etiológico
do tumor.
36. Tipos de Câncer - Tumores de
Testículos
Os tumores de testículo são exemplos de neoplasias que
apresentam padrão bimodal de incidência, com um pico
em crianças e outro em adolescentes;
Os tumores de testículo são raros e correspondem, no
sexo masculino, a 1-2% dos tumores sólidos pediátricos;
Embora raros esses tumores possuem características
clínicas, epidemiológicas, histológicas e comportamento
biológico distintos nas diferentes faixas etárias;
37. Tipos de Câncer - Tumores de
Testículos
São divididos em duas categorias principais:
tumores de células germinativas (TCGs) e tumores
não germinativos, derivados do estroma ou cordão
espermático.
38. Tratamento Médico
As primeiras formas de tratamento médico
utilizadas para crianças com câncer incluem a
cirurgia, a quimioterapia e a irradiação;
Esses tratamentos podem ser usados
individualmente ou em combinação, dependendo
do tipo de câncer e de sua localidade no corpo.
39. Tratamento Médico
CIRURGIA: A cirurgia para crianças
com tumores sólidos é feita para
erradicar o tumor mediante a remoção
do máximo possível de células
cancerosas e pré-cancerosas;
Uma grande margem de tecido
normal ao redor da borda do tumor
também pode ser retirada em função
da possibilidade de haver células
transicionais.
40. Tratamento Médico
QUIMIOTERAPIA: são
substancias químicas usadas
sozinhas ou combinadas, para
controlar ou aliviar o processo
de câncer;
Esses agentes rompem com a
capacidade reprodutiva das
células em diferentes estágios
do ciclo celular.
41. Tratamento Médico
Os objetivos da quimioterapia incluem:
Diminuição pré-operatória do tumor;
Terapia curativa;
Terapia adjuvante para tratar tumores
residuais ou metástases;
Terapia paliativa para alívio dos sintomas.
42. Tratamento Médico
RADIOTERAPIA: atinge diretamente o mecanismo de
divisão celular, tornando-se bastante eficiente nas
células cancerosas devido a sua característica de
crescimento desordenado;
Em crianças apesar dos tumores apresentarem maior
velocidade de crescimento, proliferando-se mais
rapidamente e tornando-se assim mais sensível à
radiação, as células normais também estão em processo
de reprodução contínuo, por estar em fase de
desenvolvimento.
43. Tratamento Médico
Os objetivos da radioterapia incluem:
Redução pré-operatória do tamanho do tumor;
Destruição pós-operatória de tumor residual;
Destruição de tumor que não pode ser
removido cirurgicamente;
Diminuição do tamanho do tumor para alivio
paliativo dos sintomas.
44. Tratamento Médico
TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA: As altas doses
de quimioterapia e irradiação necessárias para
matar as células cancerosas também provocam a
morte de células da medula óssea;
Assim, novas células de medula óssea não-expostas
à poderosa terapia devem ser providenciadas, isso
é conseguido colhendo-se células saudáveis de um
doador histocompatível e transfundindo-as ao
paciente afetado;
45. Tratamento Médico
A medula do doador é, então, disseminada no
osso do paciente e, se não for rejeitada, começa a
produzir células sanguíneas saudáveis novamente;
Os principais tipos de transplante de medula óssea
incluem: Autólogo e Alogênico.
46. Tratamento Fisioterapêutico
A fisioterapia oncológica vem
conquistando cada vez mais espaço,
tendo em vista a sua importante ação
na preservação, manutenção,
desenvolvimento e restauração da
integridade física dos pacientes;
O paciente com câncer é um paciente
diferenciado, pois além de estar
debilitado pela doença em si, os
tratamentos oncológicos adotados
podem ocasionar sequelas temporárias
ou definitivas, onde é papel da
fisioterapia atuar de forma a
minimizá-las ou erradicá-las;
47. Tratamento Fisioterapêutico
O tratamento fisioterapêutico é eficaz no pré e pós-
cirurgico, quimio e/ou radioterapia, poderão deixar
sequelas sensitivas, motoras, vasculares ou respiratórias
importantes, além de ocasionar edemas, disfunções
ventilatórias, e restrição de movimentos.
48. Tratamento Fisioterapêutico
A fisioterapia se faz presente nas diferentes fases de
intervenção do tratamento oncológico:
No pré-operatório seu principal objetivo é o preparo para o
procedimento cirúrgico e redução de complicações;
Durante o período de internação, a fisioterapia atua
prevenindo, minimizando e tratando as complicações
respiratórias, motoras e circulatórias provenientes do
posicionamento prolongado no leito;
Por fim, existe a assistência ambulatorial, que deve ser
prestada de forma contínua e enquanto o paciente dela
necessitar.
49. Tratamento Fisioterapêutico
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO CÂNCER ÓSSEO
As sessões de fisioterapia pré-operatória incluem
instruções sobre a deambulação com dispositivos de
apoio, assim como exercícios para serem indicados
imediatamente após a cirurgia;
Imediatamente após a cirurgia em caso de amputação,
uma prótese inicial é colocada no membro residual
ainda na sala de cirurgia;
O treino de marcha é iniciado geralmente um ou dois
dias após a cirurgia.
50. Tratamento Fisioterapêutico
O tratamento fisioterapêutico de amputados no pós-
operatório inclui exercícios de:
ADM;
Programa de posicionamento do membro;
Treino de marcha;
Exercícios posturais.
51. Tratamento Fisioterapêutico
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM TUMORES DO SNC
A fisioterapia para crianças com tumores no SNC é
extremamente amplo devido à grande variedade
de sinais e sintomas que podem ocorrer,
dependendo do tamanho e da localidade do tumor
e do tratamento médico utilizado;
A maioria dos pacientes com tumores encefálicos
submete-se inicialmente a uma ressecção cirúrgica.
52. Tratamento Fisioterapêutico
Os fisioterapeutas dever ser requisitados para, iniciar
um programa terapêutico, ainda no leito de:
ADM passiva;
Exercícios respiratórios;
Posicionamento.
53. Tratamento Fisioterapêutico
As sequelas neurológicas mais comuns de tumores do
SNC, em pacientes cirúrgicos ou não, incluem:
Hemiparesia;
Ataxia;
Dismetria;
Distúrbios do equilibro.
54. Tratamento Fisioterapêutico
O tratamento fisioterapêutico de pacientes com
hemiparesia decorrente de um tumor deve incluir
atividades para manter o estado
musculoesquelético do lado afetado, incluindo:
ADM passiva;
Posicionamento;
Educação sensorial.
55. Tratamento Fisioterapêutico
Para pacientes com ataxia e dismetria, o
tratamento fisioterapêutico deve incluir atividades
que estimulem o sistema neuromuscular;
A provisão de apoio manual, de aproximação e de
resistência, assim como a adição de pesos no tronco
ou nas extremidades, pode aumentar a resposta
proprioceptiva e melhorar a estabilidade proximal,
resultando em movimentos distais mais harmônicos.
56. Tratamento Fisioterapêutico
Fisioterapia nos distúrbios do equilíbrio, a incorporação
de tarefas funcionais nas atividades de equilíbrio pode
resultar na melhora do desempenho do paciente entre
elas:
Balanças de equilíbrio;
Pranchas inclinadas;
São frequentemente utilizadas para a promoção das
habilidades de equilíbrio da criança.
57. Referencias
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Alencar Gomes da Silva [atualizada em 2016 Mar 18: acesso em 2016 Abr 1].
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