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Alunas: Eliana Cruz, Fhabiene Carvalho, Lorena Souza e Rosana Lima.
Disciplina: História do Vale do Paraíba
Roteiro 2:
O Vale Urbano e Moderno: “Vale das Fábricas” (Séc. XX)
1) Os três artigos apresentam uma panorâmica geral na questão do desenvolvimento
industrial na região do Vale do Paraíba.
Um deles discute os fatores que associam a avaliação do desenvolvimento econômico
regional à análise da conjuntura histórica e das relações de poder que caracterizaram a
industrialização do Vale do Paraíba Paulista, com objetivo de concluir que a
industrialização do Vale do Paraíba Paulista reproduziu as assimetrias sociais brasileiras
em razão da efetivação de uma modernização conservadora no país, que se submetia às
características da divisão internacional do trabalho no pós Segunda Guerra Mundial e no
contexto da Guerra Fria.
Outra questão colocada é que não basta fazer um planejamento de desenvolvimento
pautado apenas na economia, mas também exige ações políticas contundentes, caso
contrário o planejamento do desenvolvimento se torna ineficiente, demonstrando também
a procura por respostas para as contradições geradas com a industrialização e a
urbanização, principalmente, com o aumento das assimetrias sociais e econômicas entre
as cidades com maior desenvolvimento e as demais da região do Vale do Paraíba Paulista
e salientando o papel do CODIVAP (Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale
do Paraíba).
O outro artigo identifica as políticas de incentivos à atração de indústrias em Jacareí, São
José dos Campos, Taubaté e Guaratinguetá no início do séc. XX e em Taubaté no seu
final. A alternativa industrial como solução para o problema do emprego criou raízes e
ainda sobrevive. Porém, ela não garante o desenvolvimento sustentável. Concluindo ao
final que a política de atração de investimentos prioriza o capital industrial transnacional,
fruto de uma cultura enraizada na população e que apoia o poder público que se propõe a
continuar incentivando-o em detrimento de outras políticas, como o apoio às
microempresas e outros setores de atividade, como o turismo, a agricultura etc.
O terceiro e último artigo dá enfoque no surgimento das indústrias têxteis no Vale do
Paraíba. Mesmo durante a decadência da atividade cafeeira houve um fluxo de capital
suficiente para a dinamização das atividades econômicas, especialmente nos municípios
localizados no médio Vale.
Sendo o desenvolvimento inicial da indústria têxtil caracterizado pela proliferação de
indústrias produtoras de artigos populares, passando algumas fábricas, no pós-guerra, a
produzirem artigos finos, inicialmente o capital era majoritariamente regional. Ao final
da República Velha a região somava parcela ponderável da produção nacional.
Referências
VIEIRA, Edson Trajano; SANTOS, Moacir José dos. Industrialização e
Desenvolvimento regional: Política do CODIVAP no Vale do Paraíba na década de
1970. Revista eletrônica do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da
Universidade do Contestado, Santa Catarina, Edição nº 2. novembro de 2012.
Ricci, Fabio. Um Século de Benefícios Fiscais: Políticas Públicas de Atração de
Investimentos e Desenvolvimento Dependente no Vale do Paraíba Paulista. Revista
Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v. 3, n. 4 (número especial), p. 140-
149, nov/2007, Taubaté, SP, Brasil.
Ricci, Fabio. ORIGENS E DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA TÊXTIL NO
VALE DO PARAÍBA PAULISTA. Programa de Pós-Graduação em Administração e
Núcleo de Pesquisas Econômicas e Sociais da Universidade de Taubaté -PPGA/NUPES
-UNITAU.
2) Vídeos:
1- https://www.youtube.com/watch?v=1gR_wvFFfVk
2- https://www.youtube.com/watch?v=EOup0MtTyic
3- https://www.youtube.com/watch?v=fes8leX14Bw
Imagens:
1)
Rio Paraíba e a urbanização às suas margens
2)
3)
Via Dutra no trecho de São José dos Campos
Comentários: Vídeos e Imagens
1)A imagem 1 está correlacionada com o vídeo 1, pois este trata da importância do Rio
Paraíba para Região do Vale paulista, especialmente na questão da urbanização.
2) A imagem 2 está correlacionada com o vídeo 2, pois esse trata da urbanização e
industrialização na cidade de Taubaté e a consequente criação da Companhia Taubaté
Industrial (CTI) na década de 50.
3) A imagem 3 está correlacionada com o vídeo 3, pois esse apresenta a história da
Rodovia Presidente Dutra desde seu início e destaca sua importância para a urbanização
e industrialização do Vale mediante facilitação da logística.
3) - Sabemos que o rio Paraíba do Sul, tem um marco significativo na história do
desenvolvimento das cidades que estão ao seu redor. Muitas indústrias assim como a
urbanização foram progredindo e trazendo melhorias no campo econômico, político e
social, porém essas indústrias trouxeram também más consequências ambientais, pois
muitos metais e resíduos foram parar no fundo do rio. Quais seriam os meios de
conscientização dessas industrias, já que a culpa é centralizada na sociedade e no
governo?
- São José dos Campos se tornou um polo industrial por ser próximo da capital São Paulo?
- Quais foram os motivos que influenciaram a vinda das indústrias para o Vale do Paraíba?
- Qual foi a principal consequência da industrialização no Vale do Paraíba paulista?
4) Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, o
patrimônio cultural de um povo é formado pelo conjunto dos saberes, fazeres, expressões,
práticas e seus produtos, que remetem à história, à memória e à identidade desse povo.
Região metropolitana é o conjunto de diferentes municípios próximos e interligados entre
si, normalmente construída ao redor de uma metrópole, uma cidade central e mais
desenvolvida.
5) No ano de 1932, se multiplicam as manifestações populares no Brasil por causa do
descontentamento do povo com o cenário político estabelecido por Vargas. A repressão
a uma dessas manifestações acarretou na morte de quatro jovens, Martins, Miragaia,
Dráuzio e Cardoso em São Paulo. Sob a sigla MMDC (iniciais dos jovens mortos) o
movimento paulista se ergueu para que se estabelecesse no país uma nova constituição.
Para essa luta, que começou em 9 de julho de 1932 e culminou em um dos maiores
conflitos armados do século XX em solo brasileiro, deram o nome de Revolução
Constitucionalista. Os paulistas perderam o embate armado, mas conseguiram que uma
nova constituição fosse estabelecida dois anos depois em 1934. A sustento da Revolução
de 1932 foi a população, que pegou em armas para manter as conquistas sociais e seu
modo de vida. Muito mais do que os políticos, os verdadeiros responsáveis pelo
movimento e pela eclosão da guerra foram as pessoas comuns, que não hesitaram em sair
às ruas, protestar e, depois de 9 de julho de 1932, tomar em armas e marchar para as
frentes de combate ou trabalhar em atividades de apoio ao esforço de guerra.
Na região do Vale do Paraíba, em suas fronteiras, soldados da região defenderam o ideal
paulista, travaram diversas batalhas e protagonizaram uma história, dando a uma de suas
cidades o título de capital da revolução, a cidade de Cruzeiro. Na cidade, as marcas da
revolução ainda sobrevivem e se tornaram pontos turísticos, como o Grande Túnel da
Mantiqueira na divisa com Passa Quatro (MG), cenário de uma das mais sangrentas
batalhas entre os pracinhas paulistas e as tropas de Getúlio Vargas para defender a
promulgação de uma nova constituição no país. Soldados de alguns batalhões de
voluntários no Vale do Paraíba às sextas-feiras, deixavam a linha de frente para passar o
fim de semana em São Paulo, como narra Paulo Duarte em "Palmares Pelo Avesso", o
trem blindado deu provas de bravura. Se, na Frente Sul, a covardia de alguns sargentos e
tenentes era desmoralizante, a coragem dos voluntários retardou o avanço do inimigo. E
se, na Frente Mineira, havia traidores, a Coluna de Cavalaria do Coronel Romão Gomes
deu provas de bravura e competência militar.
6) O crescimento da indústria pesada em São Paulo ampliou a presença de setores mais
complexos, como a indústria automobilística, concentrada na Grande São Paulo,
principalmente até meados da década de 1970. Posteriormente, ainda durante a década de
1970, ampliou-se a industrialização do interior do estado, com as novas plantas das
grandes empresas multinacionais.
O deslocamento industrial foi fortemente influenciado por estímulos governamentais,
dentre os quais se destacam a construção das refinarias de petróleo, em São José dos
Campos e Paulínia, o programa do álcool, o desenvolvimento da indústria eletrônica com
subsídio estatal e a melhoria e duplicação das estradas. Na esfera municipal, foram
intensificados os subsídios fiscais, com a criação dos Distritos Industriais, provocando
grande endividamento das prefeituras, que criaram programas de incentivos além de suas
possibilidades financeiras. A expansão da malha rodoviária paulista ligou as áreas
produtivas do estado, reduzindo os custos de transporte e de matéria-prima para as
fábricas. A produção industrial, que se iniciara e que se instalara em torno (Grande São
Paulo), seguiu em direção ao interior do estado, gerando um crescimento, mesmo que
lento e inferior ao da região metropolitana, maior do que o rural, assistindo-se, no período,
à urbanização do interior (LENCIONI, 1994).
7) Em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso
pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar,
pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma
santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde
haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes,
até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o
primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se
tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura. Durante os próximos
15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe Pedroso, um dos pescadores, e
passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a
fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório,
que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada
vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela
no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A
imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome. Daí
em diante a devoção a Santa foi tomando cada vez maior, e até ser construída anos depois
a Basílica em Aparecida, a cidade que leva o nome da Santa e se tornar gradativamente o
que conhecemos hoje.
8) Ao estudar a região do Vale do Paraíba, vemos que sua contribuição para o país durante
anos foram completamente significativas, principalmente na época do café, logo depois
vemos a importância da região no movimento de 1932, que agiu de maneira muito
significativa, ganhando visibilidade por levar seus ideias até o fim e que constroem e
marcam o imaginário de toda a população da região, tanto no passado como para os dias
atuais, logo após vemos a industrialização do Vale e novamente sua visibilidade para o
país; tais transformações são tão significativas que sustentam o imaginário de toda a
história do Vale existente dentro de cada um que aqui reside.

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  • 1. Alunas: Eliana Cruz, Fhabiene Carvalho, Lorena Souza e Rosana Lima. Disciplina: História do Vale do Paraíba Roteiro 2: O Vale Urbano e Moderno: “Vale das Fábricas” (Séc. XX) 1) Os três artigos apresentam uma panorâmica geral na questão do desenvolvimento industrial na região do Vale do Paraíba. Um deles discute os fatores que associam a avaliação do desenvolvimento econômico regional à análise da conjuntura histórica e das relações de poder que caracterizaram a industrialização do Vale do Paraíba Paulista, com objetivo de concluir que a industrialização do Vale do Paraíba Paulista reproduziu as assimetrias sociais brasileiras em razão da efetivação de uma modernização conservadora no país, que se submetia às características da divisão internacional do trabalho no pós Segunda Guerra Mundial e no contexto da Guerra Fria. Outra questão colocada é que não basta fazer um planejamento de desenvolvimento pautado apenas na economia, mas também exige ações políticas contundentes, caso contrário o planejamento do desenvolvimento se torna ineficiente, demonstrando também a procura por respostas para as contradições geradas com a industrialização e a urbanização, principalmente, com o aumento das assimetrias sociais e econômicas entre as cidades com maior desenvolvimento e as demais da região do Vale do Paraíba Paulista e salientando o papel do CODIVAP (Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraíba). O outro artigo identifica as políticas de incentivos à atração de indústrias em Jacareí, São José dos Campos, Taubaté e Guaratinguetá no início do séc. XX e em Taubaté no seu final. A alternativa industrial como solução para o problema do emprego criou raízes e ainda sobrevive. Porém, ela não garante o desenvolvimento sustentável. Concluindo ao final que a política de atração de investimentos prioriza o capital industrial transnacional, fruto de uma cultura enraizada na população e que apoia o poder público que se propõe a continuar incentivando-o em detrimento de outras políticas, como o apoio às microempresas e outros setores de atividade, como o turismo, a agricultura etc. O terceiro e último artigo dá enfoque no surgimento das indústrias têxteis no Vale do Paraíba. Mesmo durante a decadência da atividade cafeeira houve um fluxo de capital suficiente para a dinamização das atividades econômicas, especialmente nos municípios localizados no médio Vale. Sendo o desenvolvimento inicial da indústria têxtil caracterizado pela proliferação de indústrias produtoras de artigos populares, passando algumas fábricas, no pós-guerra, a
  • 2. produzirem artigos finos, inicialmente o capital era majoritariamente regional. Ao final da República Velha a região somava parcela ponderável da produção nacional. Referências VIEIRA, Edson Trajano; SANTOS, Moacir José dos. Industrialização e Desenvolvimento regional: Política do CODIVAP no Vale do Paraíba na década de 1970. Revista eletrônica do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado, Santa Catarina, Edição nº 2. novembro de 2012. Ricci, Fabio. Um Século de Benefícios Fiscais: Políticas Públicas de Atração de Investimentos e Desenvolvimento Dependente no Vale do Paraíba Paulista. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v. 3, n. 4 (número especial), p. 140- 149, nov/2007, Taubaté, SP, Brasil. Ricci, Fabio. ORIGENS E DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA TÊXTIL NO VALE DO PARAÍBA PAULISTA. Programa de Pós-Graduação em Administração e Núcleo de Pesquisas Econômicas e Sociais da Universidade de Taubaté -PPGA/NUPES -UNITAU. 2) Vídeos: 1- https://www.youtube.com/watch?v=1gR_wvFFfVk 2- https://www.youtube.com/watch?v=EOup0MtTyic 3- https://www.youtube.com/watch?v=fes8leX14Bw Imagens: 1) Rio Paraíba e a urbanização às suas margens
  • 3. 2) 3) Via Dutra no trecho de São José dos Campos
  • 4. Comentários: Vídeos e Imagens 1)A imagem 1 está correlacionada com o vídeo 1, pois este trata da importância do Rio Paraíba para Região do Vale paulista, especialmente na questão da urbanização. 2) A imagem 2 está correlacionada com o vídeo 2, pois esse trata da urbanização e industrialização na cidade de Taubaté e a consequente criação da Companhia Taubaté Industrial (CTI) na década de 50. 3) A imagem 3 está correlacionada com o vídeo 3, pois esse apresenta a história da Rodovia Presidente Dutra desde seu início e destaca sua importância para a urbanização e industrialização do Vale mediante facilitação da logística. 3) - Sabemos que o rio Paraíba do Sul, tem um marco significativo na história do desenvolvimento das cidades que estão ao seu redor. Muitas indústrias assim como a urbanização foram progredindo e trazendo melhorias no campo econômico, político e social, porém essas indústrias trouxeram também más consequências ambientais, pois muitos metais e resíduos foram parar no fundo do rio. Quais seriam os meios de conscientização dessas industrias, já que a culpa é centralizada na sociedade e no governo? - São José dos Campos se tornou um polo industrial por ser próximo da capital São Paulo? - Quais foram os motivos que influenciaram a vinda das indústrias para o Vale do Paraíba? - Qual foi a principal consequência da industrialização no Vale do Paraíba paulista? 4) Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, o patrimônio cultural de um povo é formado pelo conjunto dos saberes, fazeres, expressões, práticas e seus produtos, que remetem à história, à memória e à identidade desse povo. Região metropolitana é o conjunto de diferentes municípios próximos e interligados entre si, normalmente construída ao redor de uma metrópole, uma cidade central e mais desenvolvida. 5) No ano de 1932, se multiplicam as manifestações populares no Brasil por causa do descontentamento do povo com o cenário político estabelecido por Vargas. A repressão a uma dessas manifestações acarretou na morte de quatro jovens, Martins, Miragaia, Dráuzio e Cardoso em São Paulo. Sob a sigla MMDC (iniciais dos jovens mortos) o movimento paulista se ergueu para que se estabelecesse no país uma nova constituição. Para essa luta, que começou em 9 de julho de 1932 e culminou em um dos maiores conflitos armados do século XX em solo brasileiro, deram o nome de Revolução Constitucionalista. Os paulistas perderam o embate armado, mas conseguiram que uma nova constituição fosse estabelecida dois anos depois em 1934. A sustento da Revolução de 1932 foi a população, que pegou em armas para manter as conquistas sociais e seu modo de vida. Muito mais do que os políticos, os verdadeiros responsáveis pelo movimento e pela eclosão da guerra foram as pessoas comuns, que não hesitaram em sair
  • 5. às ruas, protestar e, depois de 9 de julho de 1932, tomar em armas e marchar para as frentes de combate ou trabalhar em atividades de apoio ao esforço de guerra. Na região do Vale do Paraíba, em suas fronteiras, soldados da região defenderam o ideal paulista, travaram diversas batalhas e protagonizaram uma história, dando a uma de suas cidades o título de capital da revolução, a cidade de Cruzeiro. Na cidade, as marcas da revolução ainda sobrevivem e se tornaram pontos turísticos, como o Grande Túnel da Mantiqueira na divisa com Passa Quatro (MG), cenário de uma das mais sangrentas batalhas entre os pracinhas paulistas e as tropas de Getúlio Vargas para defender a promulgação de uma nova constituição no país. Soldados de alguns batalhões de voluntários no Vale do Paraíba às sextas-feiras, deixavam a linha de frente para passar o fim de semana em São Paulo, como narra Paulo Duarte em "Palmares Pelo Avesso", o trem blindado deu provas de bravura. Se, na Frente Sul, a covardia de alguns sargentos e tenentes era desmoralizante, a coragem dos voluntários retardou o avanço do inimigo. E se, na Frente Mineira, havia traidores, a Coluna de Cavalaria do Coronel Romão Gomes deu provas de bravura e competência militar. 6) O crescimento da indústria pesada em São Paulo ampliou a presença de setores mais complexos, como a indústria automobilística, concentrada na Grande São Paulo, principalmente até meados da década de 1970. Posteriormente, ainda durante a década de 1970, ampliou-se a industrialização do interior do estado, com as novas plantas das grandes empresas multinacionais. O deslocamento industrial foi fortemente influenciado por estímulos governamentais, dentre os quais se destacam a construção das refinarias de petróleo, em São José dos Campos e Paulínia, o programa do álcool, o desenvolvimento da indústria eletrônica com subsídio estatal e a melhoria e duplicação das estradas. Na esfera municipal, foram intensificados os subsídios fiscais, com a criação dos Distritos Industriais, provocando grande endividamento das prefeituras, que criaram programas de incentivos além de suas possibilidades financeiras. A expansão da malha rodoviária paulista ligou as áreas produtivas do estado, reduzindo os custos de transporte e de matéria-prima para as fábricas. A produção industrial, que se iniciara e que se instalara em torno (Grande São Paulo), seguiu em direção ao interior do estado, gerando um crescimento, mesmo que lento e inferior ao da região metropolitana, maior do que o rural, assistindo-se, no período, à urbanização do interior (LENCIONI, 1994). 7) Em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura. Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório,
  • 6. que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome. Daí em diante a devoção a Santa foi tomando cada vez maior, e até ser construída anos depois a Basílica em Aparecida, a cidade que leva o nome da Santa e se tornar gradativamente o que conhecemos hoje. 8) Ao estudar a região do Vale do Paraíba, vemos que sua contribuição para o país durante anos foram completamente significativas, principalmente na época do café, logo depois vemos a importância da região no movimento de 1932, que agiu de maneira muito significativa, ganhando visibilidade por levar seus ideias até o fim e que constroem e marcam o imaginário de toda a população da região, tanto no passado como para os dias atuais, logo após vemos a industrialização do Vale e novamente sua visibilidade para o país; tais transformações são tão significativas que sustentam o imaginário de toda a história do Vale existente dentro de cada um que aqui reside.