O documento discute as tendências da mobilidade e como desenvolver soluções mobile de forma estratégica considerando os princípios básicos da mobilidade, o comportamento do usuário, os limites tecnológicos e o modelo de negócios. Apresenta casos de sucesso e defende que o foco deve estar no negócio e não na tecnologia, com a web responsiva sendo uma alternativa viável aos aplicativos nativos em muitos casos.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
TDC2017 | São Paulo - Trilha Mobile How we figured out we had a SRE team at - Por quanto tempo vamos precisar de Apps
1.
2. A Gradium é uma empresa de Software sob
demanda, especialista em .NET e Front End.
Também trabalhamos com Comunicação
Digital e Gameficação, tendo sido responsável
por todas as interações em Redes Sociais do
TDC Floripa 2017
3.
4.
5. Mais do que uma plataforma de Apps ou uma
coleção de Smartphones, “Mobile” é um
conceito e precisa ser tratado como tal. Ao
pensar em soluções Mobile, desde o princípio
é preciso uma visão mais ampla.
6. Apesar de ser uma tecnologia jovem (menos
de 30 anos no Brasil), o Mobile conserva os
mesmos princípios desde seu lançamento e
que precisam ser considerados nas soluções
que desenvolvemos.
7. O princípio básico de Mobilidade é a conexão
ampla entre indivíduos em qualquer lugar e
qualquer tempo. Os primeiros aparelhos
permitiam isso através de voz e dados (apesar
de estes dados serem restritos a texto)
8. Mesmo os primeiros aparelhos já traziam
funções utilitárias menos complexas como
Calculadora e Agenda. Um primeiro passo
para funções que extrapolam a comunicação.
9. Através de jogos, Rádio FM e outras features,
a Mobilidade ocupa um papel fundamental no
entretenimento, devido a disponibilidade
irrestrita que preenche os momentos de
micro tédio.
10. Os primeiros telefones celulares, como o
Nokia 3310 ou o 5120, estão entre os mais
vendidos de toda história da telefonia
mundial, demonstrando sua solidez de
princípios e oferta de valor para a mobilidade.
11. Há menos de 10 anos, um lançamento
revolucionaria a indústria da mobilidade, e
seus formatos. Apesar de não ser o primeiro
smartphone, o software que acompanhava o
parelho definiu o contexto de negócios deste
segmento até os dias de hoje.
12. A primeira App Store, definiu a forma de
encapsulamento e relacionamento dos
softwares mobile junto aos seus
consumidores. Interessante perceber que,
após uma tendência de “virtualização” no
desenvolvimento de software para desktops,
no Mobile voltamos a desenvolver de forma
nativa.
Número total de downloads
desde seu lançamento até 2016
13. A partir de então, há um embate entre
plataformas (antes 3, agora 2) pautado nesta
lógica de aplicativos, uma relação que apesar
de pujante, possui um desgaste perceptível.
14. As novas tecnologias impulsionam os gurus
para previsões mais catastróficas sobre os
mercados de aplicativos. Para além de
alarmismo, acreditamos que é preciso
reavaliar nosso entendimento de
desenvolvimento Mobile a partir de 3 eixos.
15.
16. O Eixo social vai definir a relação das pessoas
com a mobilidade nos próximos anos. A forma
como o usuário se relaciona com a tecnologia
é a principal tendência a ser observada.
17. Apesar do número expressivo de
Smartphones e a avidez por downloads dos
Brsileiros, os números de receitas/vendas de e
através de Apps são pouco significativos.
18. Os aplicativos preferidos são gratuitos e
agregadores de função social e de
entretenimento. Percebe-se um viés utilitário
no interesse, o que justifica a decisão de
compra de um App apenas em caso de
serviços muito específicos e a baixa percepção
de valor dos indivíduos.
19. O número excessivo de aparelhos interferiu
no comportamento social e hoje qualquer
aplicação mobile compete pela atenção dos
usuários. O usuário investe seu pouco tempo
em aplicações que entregam mais valor por
minuto usado conforme sua percepção
20. Os links, e seu compartilhamento, são as
pontes que conectam a Internet e seus
conteúdos. Os Apps não lidam muito bem
com a lógica de links e apesar das tentativas
de criar browsers específicos em aplicativos
sociais, ainda é difícil navegar por referências,
quando operando em uma aplicação nativa.
21. Apesar da evolução tecnológica, alguns limites
estão sendo alcançados como: Memória,
Resfriamento e Custo.
22. Dentre os aparelhos mais vendidos, a característica
mais comum é a quantidade reduzida de memória
(segunda ou terceira linha de produto). Ao passo que
os aplicativos e o tráfego de dados cada vez ocupa
mais memória e processamento dos aparelhos, além é
claro de um consumo enorme de bateria.
23. No contexto tecnológico, nem sempre o App
Mobile é o primeiro desenvolvimento,
gerando pequenos “Frankensteins” de
features diferentes entre versões Desktop e
Mobile ou mesmo entre Mobile de
plataformas diferentes. O maior risco e
frustrar a expectativa do cliente.
24. Definir qual plataforma será a primeira ou a
necessidade nativa de cada plataforma são
problemas constantes. Mesmo que o ideal
seja o desenvolvimento em todas as
plataformas, os custos e desafios para isso
podem acabar condenando uma boa solução.
25. Do ponto de vista de negócios, rentabilizar
uma aplicação vai depender do entendimento
de qual o valor é possível ser agregado e de
que forma o pagante, quando identificado,
percebe este valor.
26. Apresentação de um case de App
desenvolvido pela empresa Craftbox, o
Dietbox, que apostou no valor do serviço, com
poucos clientes qualificados, foco no
segmento e suas demandas e alto valor
agregado.
27. Neste caso, antes da aplicação, foi trabalhado
um modelo de negócio capaz de gerar valor
através do serviço.
OBS.: A marca Dietbox teve seu design
elaborado por Julio Matos
28. Dada a consolidação das Lojas de Aplicativos,
o relacionamento com os clientes de um App,
considerando principalmente sua aquisição,
acabou regulado pelas plataformas. Com suas
regras e cláusulas de barreira, elas definiram
os padrões de aplicações Mobile.
29. Isto provoca a perda de controle sobre o
relacionamento e a manutenção dos clientes
e impede, em certo ponto, que seja possível
adaptações rápidas no escopo das aplicações.
Além é claro da saturação massiva das Lojas
obrigar as empresas a promover seus
aplicativos de forma ostensiva.
30. Apresentado um case da Nubank, como foram
criados Microserviços que gerenciam os
dados do aplicativo, retirando dele o peso e a
necessidade de atualizações, para lidar
melhor com o tempo de publicação das
alterações na App Store.
31. Baixar um App pode ser um compromisso
grande. Não só pela memória comprometida
ou o pacote de dados, mas o número de
informações solicitadas e autorizadas no
processo. Talvez o potencial cliente quisesse
algo bem mais simples para esse momento,
mas não é possível realizar esse
relacionamento de forma progressiva.
32. Em 2014 estivemos na trilha Mobile do TDC
Floripa, traçando paralelos de nossa visão
sobre como a responsividade era uma
alternativa viável aos Apps. Desde lá já
pregávamos o Dev Mobile com foco na
solução de negócio e com diversas vantagens
da responsividade.
33. A aplicação web pode trabalhar bem o tráfego
de conteúdo e a aquisição através dos links,
gerando a percepção de entrega muito mais
orgânica e rápida.
34. Tudo está rodando em um Navegador, com
dados otimizado para mobile (Mobile First),
deixando espaço para o smartphone gerenciar
suas requisições.
35. Desenvolver apenas uma vez, a partir de um
conceito mobile, significa não só ganhos na
redução de custos, mas também agilidade no
desenvolvimento e capacidade de alcançar
muito mais rápido um protótipo testável e
múltiplas plataformas.
36. Com a responsividade, seu App está em
“casa”. Você tem liberdade para gerenciar,
realizar alterações, permitir ou negar
informações. Mesmo que ainda não seja
possível uma feature de “Push Notification” (a
sinalização de que o app precisa de sua
atenção), o ganho de valor da solução pode
suplantar essa deficiência.;
37. Possibilidade de realizar o Relacionamento
passo a passo, fornecendo mais informações e
tornando a aquisição plenamente consciente
e orgânica.
38. Apesar de alguma deficiências ainda entre s
plataformas, a Web Responsiva pode fornecer
as ferramentas necessária para que o seu
serviço se diferencie e atinja os resultados.
39. A dica final é “foque no negócio”. Muito antes
da tecnologia, é o negócio que ira definir seu
fracasso ou sucesso com a aplicação. Fica a
provocação de analisar e se perguntar “por
que nesta solução preferimos desenvolver um
App nativo.
40. Se você leu até aqui, não deixe de se conectar
conosco, fazer suas perguntas e esclarecer
suas dúvidas. Elas vão nos ajudar a melhorar e
entender ainda mais a Mobilidade!