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Um beijo (do latim basium) é o
toque dos lábios com qualquer
coisa, normalmente uma
pessoa. Na cultura ocidental é
considerado um gesto de
afeição. Entre amigos, é
utilizado como cumprimento ou
despedida. O beijo nos lábios
de outra pessoa é um símbolo
de afeição romântica
O beijo
Bejinho
Beijo Antes de Cristo
Os mais antigos relatos sobre o beijo
remontam a 2500 a.C., nas paredes
dos templos de Khajuraho, na Índia.
Diz-se que na Suméria, antiga
Mesopotâmia, as pessoas
costumavam enviar beijos aos deuses
. Na Antiguidade também era comum,
para gregos e romanos, o beijo entre
guerreiros no retorno dos combates.
Era uma espécie de prova de
reconhecimento. Aliás, os gregos
adoravam beijar. Mas foram os
romanos que difundiram a prática. Os
imperadores permitiam que os nobres
mais influentes beijassem seus lábios,
e os menos importantes as mãos. Os
súditos podiam beijar apenas os pés.
Eles tinham três tipos de beijos:
o basium, entre conhecidos;
o osculum, entre amigos; e o suavium,
ou beijo dos amantes.
Beijos, beijos...
Na Escócia, era costume o padre beijar 
os lábios da noiva ao final da cerimônia. 
AcreditavNa Escócia, era costume o 
padre beijar os lábios da noiva ao final 
da cerimônia. Acreditava-se que a 
felicidade conjugal dependia dessa 
benção. Já na festa, a noiva deveria 
beijar todos os homens na boca, em 
troca de dinheiro. Na Rússia, uma das 
mais altas formas de reconhecimento 
oficial era o beijo do czar.
No século XV, os nobres franceses 
podiam beijar qualquer mulher. Na Itália, 
entretanto, se um homem beijasse uma 
donzela em público, era obrigado a casar 
imediatamente. No latim, beijo significa 
toque dos lábios. Na cultura ocidental, 
ele é considerado gesto de afeição. 
Entre amigos, é utilizado como 
cumprimento ou despedida; entre 
amantes e apaixonados, como prova da 
paixão.
Beijos para os pedidos
Mas é também um sinal de
reverência, ao se beijar, por
exemplo, o anel do Papa ou de
membros da alta hierarquia da 
Igreja. No Brasil, D. João
VI introduziu a cerimônia
do beija-mão: em
determinados dias o acesso
ao Paço Imperial era liberado a
todos que desejassem
apresentar alguma
reivindicação ao monarca. Em
sinal de respeito, tanto os
nobres, como as pessoas mais
simples, até mesmo os escravos,
beijavam-lhe a mão direita
antes de fazer seu pedido. Esse
hábito foi mantido por D. Pedro
I e por D. Pedro II.
Beijos para os pedidos
Mas é também um sinal de
reverência, ao se beijar, por
exemplo, o anel do Papa ou de
membros da alta hierarquia da 
Igreja. No Brasil, D. João
VI introduziu a cerimônia
do beija-mão: em
determinados dias o acesso
ao Paço Imperial era liberado a
todos que desejassem
apresentar alguma
reivindicação ao monarca. Em
sinal de respeito, tanto os
nobres, como as pessoas mais
simples, até mesmo os escravos,
beijavam-lhe a mão direita
antes de fazer seu pedido. Esse
hábito foi mantido por D. Pedro
I e por D. Pedro II.

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