Lesões vesiculobolhosas

Lesões vesiculobolhosas
Nayanne Teles
Essas lesões na cavidade bucal são ulceras que tem bolhas frágeis e friáveis que se rompem facilmente
deixando a ulceração. As lesões vesiculares são elevações do epitélio com líquido no seu interior, as
bolhas são maiores e as vesículas menores.
Herpes
Família do herpes simples:
HSV1: Simples, é do tipo I, associado a metade superior do corpo
HSV-2: Simples, do tipo II, associado a metade inferior do corpo
VZV: Varicela zoster
EBV: Epstein Bar, que é a doença do beijo
CMV: Citomegalovírus, é a doença das glds salivares
HHV-6: Causa infarto
HH-7: Causa infarto
HHV-8: Sarcoma de Raposi
Estomatite herpética:Agente etiológico é o Herpesvírushominis, ele é dermatrófico. Existe o tipo I
associado a parte superior do corpo e do tipo II a parte inferior, principalmente a região genital,
pode passar para bucal com as práticas sexuais. A patogênese ocorre quando uma criança
soronegativa entra em contato com vírus, primeiro ela pode criar anticorpos sem muitas
manifestações, só febre baixa ou gengivoestomatite herpética ou fica com infecção subclínica. Nas
duas o vírus fica em latência e algum fator pode ativar esse vírus levando a doença secundária que
é o herpes labial, geniano e depois ele pode entrar em latência de novo. Clínica: Atinge
preferencialmente criança entre 6 e 5 anos, com início abrupto, a criança está bem e de repende
apresenta um estágio prodrômico surgindo a sintomatologia sistêmica como linfadenopatia
cervical, vesícula disseminada na cavidade oral e perilabial, afeta a gengiva e reicinde
espontaneamente. Diagnóstico: Clínico, pelas queixa e relatos de contato com alguém que tenha o
herpes. Pedi o teste sorológico (tipo I e II) ou cultura (requer tempo para coleta do material), fazer
exame citológico e biópsia, mas o que fecha mesmo é o sorológico. Diagnóstico diferencial: GNA é
comprometimento em gengiva, principalmente em pacientes com mais idade, vive estressado, o
que diferencia msm é inversão papilar. Existe faringite, eritema, varicela, herpes recidivante.
Tratamento: De suporte, orientar a mãe da criança, que ela precisa ser mto hidratada, dar comidas
pastosas sem ácido, nunca deixar de se alimentar e manter a higiene local. Manter a temperatura,
não usar anti-inflamatório, pois pode se tornar uma ulcera. Saber qual o analgésico que a criança
toma.
Herpes simples: Conhecido como herpes recidivante, recorrente, labial. Agente etiológico: Herpes
simples. A sintomatologia é prodrômica com vesículas que se agrupam, o paciente sente coceira,
eritema, aparece no mesmo lugar pois tem memória imunológica com remissas espontâneas e
recorrentes. A imunidade é importante pq pode não contaminar o parceiro. Não pode mexer no
local e coçar o olho, pode haver contaminação. A medicação é nas primeiras 48hs e o tratamento é
com orientação. O herpes intrabucal acontece mais no palato. Clínico: Se quiser ter a certeza faz o
teste sorológico. Diagnóstico diferencial: Estomatite aftosa que não aparece em palato e gengiva;
Estomatite herpética, as lesões são disseminadas com procedência sistêmica; Ulceras traumáticas,
não tem vesículas e bolhas antes; Impetigo, é bacteriano e causa bolhas e vesículas no corpo.
Prognóstico:É bom. Tratamento: Quando rompe a vesícula encurta o ciclo, mas antes faz o
isolamento da área para que os vírus não se espalhem. Fazer uso de antiviral como aciclovir em
pomada ou valaciclovir, fanciclovir. Aplicação do frio alivia; acumpultura; homeopatia que é uso de
plantas; laser de baixa potencia, são outras medidas de tratamento.
Panarício herpético: É uma infecção comum nos dedos, é menos recorrente, pode está associado a
manifestações sistêmicas como linfadenopatia, tende a prolongar-se.
Varicela zoster: É um vírus neutrófilo, ou seja, dermatológico e neurológico. Existe a infecção
primária que é a varicela ou catapora, é o vírus em latência. A secundária é quando sai da latência
causando o zoster. Clínico: Catapora tem sintomatologia prodrômica, é mais frequente em
crianças, provoca enxatema pruriginoso com acometimento crânio-caudal, começa na cabeça e
termina nos pés com febre frequente e pode comprometer a boca e qlr região, tem muita coceira.
Diagnóstico: É clínico. Tratamento: Não deve coçar porque pode levar a uma infecção causando
cicatrizes. O tratamento de suporte é uso de antitérmico, banhos com permanganato de potássio e
loções calmantes, vacinar a criança pois ela se torna mais resistente.
Zoster: Conhecido como cobreiro, os antigos que saiam para agricultura se deixavam uma camisa
no chão uma cobra poderia passar por cima e a pessoa pegava o zoster. As 48h antes é muito
importante, deve-se usar medicação para evitar neuralgia pós herpética. Agente: Vírus varicela
zoster que é a reativação da catapora. Clínica: Sintomatologia prodrômica com muita dor, a
erupção vesicular acompanha o trajeto do nervo, tem uma característica marcante que é a
unilateralidade com envolvimento ocular e sequelas, aparecem manchas e com dor por causa do
nervo. Fazer uso de morfina pois a dor é muito dilacerante é justamente a neuralgia pós herpética.
A síndrome de Hamsay Hunt o paciente tem paralisia e zoster, atinge o pavilhão auricular e pode
atingi mais de um ramo. Realmente acompanha o trajeto do nervo. Tratamento: Medicação
sistêmica, uso de antivirais como aciclovir 5x ao dia nas primeiras 48h, fazer associação de
poliantibióticos para evitar infecção secundária. Usar tilex, solatino por causa da dor e cremes
anestésicos que facilitam a alimentação.

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  • 1. Lesões vesiculobolhosas Nayanne Teles Essas lesões na cavidade bucal são ulceras que tem bolhas frágeis e friáveis que se rompem facilmente deixando a ulceração. As lesões vesiculares são elevações do epitélio com líquido no seu interior, as bolhas são maiores e as vesículas menores. Herpes Família do herpes simples: HSV1: Simples, é do tipo I, associado a metade superior do corpo HSV-2: Simples, do tipo II, associado a metade inferior do corpo VZV: Varicela zoster EBV: Epstein Bar, que é a doença do beijo CMV: Citomegalovírus, é a doença das glds salivares HHV-6: Causa infarto HH-7: Causa infarto HHV-8: Sarcoma de Raposi Estomatite herpética:Agente etiológico é o Herpesvírushominis, ele é dermatrófico. Existe o tipo I associado a parte superior do corpo e do tipo II a parte inferior, principalmente a região genital, pode passar para bucal com as práticas sexuais. A patogênese ocorre quando uma criança soronegativa entra em contato com vírus, primeiro ela pode criar anticorpos sem muitas manifestações, só febre baixa ou gengivoestomatite herpética ou fica com infecção subclínica. Nas duas o vírus fica em latência e algum fator pode ativar esse vírus levando a doença secundária que é o herpes labial, geniano e depois ele pode entrar em latência de novo. Clínica: Atinge preferencialmente criança entre 6 e 5 anos, com início abrupto, a criança está bem e de repende apresenta um estágio prodrômico surgindo a sintomatologia sistêmica como linfadenopatia cervical, vesícula disseminada na cavidade oral e perilabial, afeta a gengiva e reicinde espontaneamente. Diagnóstico: Clínico, pelas queixa e relatos de contato com alguém que tenha o herpes. Pedi o teste sorológico (tipo I e II) ou cultura (requer tempo para coleta do material), fazer exame citológico e biópsia, mas o que fecha mesmo é o sorológico. Diagnóstico diferencial: GNA é comprometimento em gengiva, principalmente em pacientes com mais idade, vive estressado, o que diferencia msm é inversão papilar. Existe faringite, eritema, varicela, herpes recidivante. Tratamento: De suporte, orientar a mãe da criança, que ela precisa ser mto hidratada, dar comidas pastosas sem ácido, nunca deixar de se alimentar e manter a higiene local. Manter a temperatura, não usar anti-inflamatório, pois pode se tornar uma ulcera. Saber qual o analgésico que a criança toma. Herpes simples: Conhecido como herpes recidivante, recorrente, labial. Agente etiológico: Herpes simples. A sintomatologia é prodrômica com vesículas que se agrupam, o paciente sente coceira, eritema, aparece no mesmo lugar pois tem memória imunológica com remissas espontâneas e recorrentes. A imunidade é importante pq pode não contaminar o parceiro. Não pode mexer no local e coçar o olho, pode haver contaminação. A medicação é nas primeiras 48hs e o tratamento é com orientação. O herpes intrabucal acontece mais no palato. Clínico: Se quiser ter a certeza faz o teste sorológico. Diagnóstico diferencial: Estomatite aftosa que não aparece em palato e gengiva; Estomatite herpética, as lesões são disseminadas com procedência sistêmica; Ulceras traumáticas, não tem vesículas e bolhas antes; Impetigo, é bacteriano e causa bolhas e vesículas no corpo. Prognóstico:É bom. Tratamento: Quando rompe a vesícula encurta o ciclo, mas antes faz o isolamento da área para que os vírus não se espalhem. Fazer uso de antiviral como aciclovir em pomada ou valaciclovir, fanciclovir. Aplicação do frio alivia; acumpultura; homeopatia que é uso de plantas; laser de baixa potencia, são outras medidas de tratamento. Panarício herpético: É uma infecção comum nos dedos, é menos recorrente, pode está associado a manifestações sistêmicas como linfadenopatia, tende a prolongar-se.
  • 2. Varicela zoster: É um vírus neutrófilo, ou seja, dermatológico e neurológico. Existe a infecção primária que é a varicela ou catapora, é o vírus em latência. A secundária é quando sai da latência causando o zoster. Clínico: Catapora tem sintomatologia prodrômica, é mais frequente em crianças, provoca enxatema pruriginoso com acometimento crânio-caudal, começa na cabeça e termina nos pés com febre frequente e pode comprometer a boca e qlr região, tem muita coceira. Diagnóstico: É clínico. Tratamento: Não deve coçar porque pode levar a uma infecção causando cicatrizes. O tratamento de suporte é uso de antitérmico, banhos com permanganato de potássio e loções calmantes, vacinar a criança pois ela se torna mais resistente. Zoster: Conhecido como cobreiro, os antigos que saiam para agricultura se deixavam uma camisa no chão uma cobra poderia passar por cima e a pessoa pegava o zoster. As 48h antes é muito importante, deve-se usar medicação para evitar neuralgia pós herpética. Agente: Vírus varicela zoster que é a reativação da catapora. Clínica: Sintomatologia prodrômica com muita dor, a erupção vesicular acompanha o trajeto do nervo, tem uma característica marcante que é a unilateralidade com envolvimento ocular e sequelas, aparecem manchas e com dor por causa do nervo. Fazer uso de morfina pois a dor é muito dilacerante é justamente a neuralgia pós herpética. A síndrome de Hamsay Hunt o paciente tem paralisia e zoster, atinge o pavilhão auricular e pode atingi mais de um ramo. Realmente acompanha o trajeto do nervo. Tratamento: Medicação sistêmica, uso de antivirais como aciclovir 5x ao dia nas primeiras 48h, fazer associação de poliantibióticos para evitar infecção secundária. Usar tilex, solatino por causa da dor e cremes anestésicos que facilitam a alimentação.