O documento discute como as empresas podem usar redes sociais internas para compartilhar conhecimento entre funcionários e reter capital intelectual. Ele sugere que as áreas de gestão de pessoas, comunicação interna, TI e marketing trabalhem juntos para implantar com sucesso plataformas de colaboração online que permitam a discussão profissional e a coleta de ideias dos funcionários.
2. Intranets e Capital Intelectual
As mídias sociais ultrapassaram os limites da vida privada. Os profissionais são 2.0 antes, durante e depois do
expediente. É possível estabelecer políticas, mas nunca evitar a utilização das redes públicas nas empresas.
Principalmente com a popularização dos dispositivos móveis.
A grande questão para os administradores, é descobrir como extrair informações relevantes de seus
funcionários através da utilização das mídias e comunidades sociais. Não estamos falando em monitorar o
que eles escrevem no twitter, mas sim, chancelar um canal corporativo de discussão, onde os funcionários
possam discutir sobre assuntos profissionais. Quando bem utilizado e analisado, o conteúdo produzido
por essas redes internas pode resultar em novos modelos de gestão ou, no mínimo, retenção do capital
intelectual das empresas.
Como são as empresas 2.0
Somente empresas inovadoras ou gestores vanguardistas identificam oportunidade de melhorar métodos de
gestão de pessoas e gestão do conhecimento através de plataformas digitais. Geralmente, essas propostas
surgem em empresas de inovação e tecnologia, que possuem no aprendizado colaborativo sua essência.
A chance de sucesso também é maior nas que possuem a maioria dos funcionários trabalhando com
computador.
3. Plataformas de intranet e sites internos estão entre as mais populares maneiras de proporcionar uma
centralização do conhecimento, mas o desafio atual é transformá-los de “depósito de conteúdo” em
“ambiente de colaboração”. Além disso, precisa estar adaptada a realidade de cada empresa e atender as
necessidades coletivas.
Não adianta fazer um blog e não permitir comentários ou, elaborar um fórum para banco de ideias quando
não existe uma previsão de quando essas sugestões serão analisadas. A frustração dos colaboradores será
inevitável. Políticas bem claras de utilização devem ser definidas junto com a plataforma.
Independente da mídia (própria, paga ou gratuita), as empresas e seus departamentos de gestão de pessoas
devem observar sua finalidade e elaborar algumas métricas para analisar o retorno.
Endomarketing, comunicação interna, gestão de pessoas e TI
Essas quatro áreas precisarão trabalhar em conjunto para garantir o sucesso de um projeto de redes sociais
corporativas. A equipe de gestão de pessoas precisa definir os objetivos e metas da plataforma; a TI irá propor
as ferramentas mais indicadas; a comunicação interna precisará fomentar a utilização do canal; o marketing
encontrará maneiras de aproveitar as oportunidades criadas por elas. Saber coordenar esse trabalho e atribuir
peso a cada uma delas é o desafio de quem gerencia essa implantação.
4. Após implantada, o trabalho apenas
começa. A cultura web precisa ser
enraizada entre os funcionários. Essa etapa
merece muita atenção, pois, em breve
proporcionarão retornos significativos:
mapeamento de competências, coleta de
novas ideias, oferecimento de um único
ponto de acesso e compartilhamento de
informações serão algumas recompensas
pelo esforço feito na implantação.
Muitos funcionários acreditam que recebem
muitos e-mail por dia e não conseguem
mais filtrar o que é realmente relevante. Será
que uma intranet não seria o lugar ideal
para organizar essas informações?
Ao lado, um organograma com alguns
passos que podem ser seguidos na
implantação da plataforma colaborativa na
empresa.
5. Comportamento dos profissionais
Os grupos de profissionais de mesma área ou envolvidos em projetos comuns, produzem informação
a todo instante, estão construindo o “conhecimento coletivo organizacional” enquanto trabalham. Esse
conhecimento informal pode ser tirado da esfera empírica e registrado em ferramentas como as redes e
mídias sociais. É uma maneira de materializar uma nova técnica que pode estar sendo criada pelo grupo,
registrar momentos e gerenciar as informações que mantém essas pessoas conectadas. Quando esses
profissionais estivem em empresas geograficamente separadas, essas ferramentas se justificam ainda mais. Se
a ferramenta possuir usabilidade e navegação facilitada, nem é necessário se preocupar com o aculturamento
das pessoas, essa troca de informações acontecerá espontâneamente.
Havendo alguma resistência por parte dos funcionários cabe aos gestores e suas equipes de endomarketing
instruí-los, mostrando as possibilidades de agregar conhecimento e adquirir vantagem na utilização da mídia
digital.
Primeiros Passos
Iniciar com um planejamento pequeno é o ideal para um gerencimento eficiente. Como exemplo, algumas
corporações procuram iniciar o trabalho produzindo um blog, uma forma de armazenar e explorar os
conteúdos informativos em uma nova plataforma. Mesmo que ainda um pouco unilateral (quanto mais
bidirecional for o canal, mais democracia e transparência é exigido para não comprometer a credibilidade),
será uma alternativa fácil para prolongar a vida de outros canais como a revista ou jornal mural, promovendo,
a partir dele, o início de debates e trabalho colaborativo.
Vale a pena conferir outras ferramentas como os wikis, microblogs corporativos e redes sociais.
6. Dicas:
Segundo uma pesquisa da Forrest Research , o segredo da adoção de um software ou plataforma social
está mais em estudar quem as usa do que a tecnologia em si. Na Talk: Estratégias Digitais uma rede social
corporativa foi escolhida para substituir o blog interno. A ferramenta possui características e estilo de
navegação semelhante ao Facebook, isso facilitou a utilização e agilizou os resultados, já que, treinamentos e
adaptações não foram necessários. Atualmente 90% dos colaboradores da empresa já aderiram e são ativos
no Social Base. Além das divulgações institucionais, a rede possibilita que pessoas do mesmo grupo de
atuação compartilhem ideias, resultados e conteúdos de interesses comuns.
Converse com os mais atarefados e ocupados, eles usam as mídias sociais para encurtar caminhos e acelerar
processos, serão os primeiros interessados em testar as soluções. Procure prestar atenção no que os mais
jovens estão fazendo. São os que naturalmente buscam ou sugerem ferramentas de colaboração.
Originalmente publicado no vol. II do e-book: Para Entender as Mídias Sociais.
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