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Instituto Federal do Ceará (IFCE) – Campus Maracanaú 
Curso: Tecnologia em Manutenção Industrial - (2013.2) 
Aluna: Sylvielly Silva de Sousa 
Disciplina: Tecnologia do Materiais 
Professor : Dr. Francisco Nélio
• Martensita é uma fase metaestável, que resulta da transformação da 
austenita. 
• O carbono permanece como uma impureza intersticial na martensita, por 
isso forma uma solução sólida supersaturada. 
• Sua estrutura é TCC (Tetragonal de Corpo Centrado).
• Os aços inoxidáveis martensíticos apresentam boa resistência mecânica e à 
corrosão. 
• O principal objetivo dos tratamentos térmicos de têmpera e revenimento 
para estes tipos de aços é melhorar essas características. 
• Os aços inoxidáveis martensíticos do tipo 13Cr5Ni0,02%C são empregados 
na indústria química e de petróleo. 
• O teor de carbono é menor nessa classe de aço, em relação à outros aços 
inoxidáveis convencionais. Em consequência disso, necessita da adição de 
elementos de liga como Ni. 
• Com isso, as melhorias nas propriedades mecânicas e de corrosão estão 
ligadas à composição química e às temperaturas de revenimento do material.
• Aço inoxidável martensítico tipo: 13%Cr-5%Ni-0,02%C 
• Formato dos corpos de prova: cilíndrico 
• Diâmetro dos corpos de prova: 50mm 
• Comprimento dos corpos de prova: 250mm 
• Análise de microestrutura: através de microscopia óptica 
•
 Tabela 1 - Composição química do aço inoxidável martensítico em (em %peso). Material 
analisado de acordo com a norma da ASMT A743-743-98.
• Tabela 2 – Condições dos tratamentos térmicos empregados.
Micrografia: 
• Fig. 1a – Microestrutura constituída por matriz martensítica com tratamento 
de revenimento, resfriado ao ar e sem alívio de tensão.
• Fig. 1b - Microestrutura constituída de matriz martensítica, com tratamento 
de revenimento, resfriamento em água sem alívio de tensão.
Nas duas micrografias, pode-se observar que 
apesar de as duas amostras terem sido 
resfriadas em meios diferentes (fig. 1a ao ar e 
fig. 1b em água) suas microestruturas não 
sofreram modificações
• Fig. 2 a - Microestrutura na condição de revenido, com resfriamento ao ar e 
com alívio de tensão.
• Fig. 2 b - Microestrutura na condição de revenido, com resfriamento em 
água e com alívio de tensão.
Com o alívio de tensões, pode-se observar 
nas microestruturas que a martensita 
encontra-se na forma de ripas. O meio em 
que cada amostra foi resfriada não 
influenciou na microestrutura.
• Tabela 3 – Resultados de dureza do aço inoxidável martensítico, em Rockwell 
C.
• Com relação aos resultados obtidos de dureza, as seções transversais e longitudinais 
não tiveram uma variação significativa. 
• Na condição sem alívio de tensão, tanto o resfriamento ao ar quanto em água não 
influenciou na dureza do aço. 
• Com o alívio de tensão, o valor de dureza foi menor em relação as amostras anteriores, 
devido a configuração da martensita na microestrutura, em forma de ripas.
• Tabela 4 – Resultados obtidos através dos ensaios de tração.
• Os ensaios de tração foram realizados nas condições A e C, por não ter sido observada 
uma variação significativa da microestrutura nem nos valores de dureza das amostras 
revenidas e resfriadas ao ar e em água. 
• Com relação aos dados obtidos pelo o ensaio de tração, com o revenimento da 
martensita, houve um pequeno aumento da tenacidade e da ductilidade após o 
resfriamento. 
• Não houve redução da resistência mecânica. 
• A dureza elevada da martensita deve-se à área entre os contornos de cementita e da 
martensita, pois elas impedem a movimentação das discordâncias durante a deformação 
plástica.
• Com base nesses resultados, as formas de resfriamento (seja ao ar ou em água) 
realizados no aço em questão não alterou sua microestrutura. 
• O que pode alterar sua microestrutura são os procedimentos de alívio de tensões, o que 
consequentemente diminui a dureza do material, tornando-o mais dúctil. 
• Os valores obtidos nos ensaios de tração quando realizado o alívio de tensões nas 
amostras, estão mais próximos dos valores recomendados pela norma.
 Eloy Strobel Filho, Alex Pereira de Lima, Neide Aparecida Mariano - Efeito do 
tratamento térmico na caracterização microestrutural e das propriedades 
mecânicas do aço inoxidável martensítico do tipo 13Cr5Ni0,02C - Revista 
Escola de Minas 
 William D. Callister Jr. – Ciência e Engenharia dos Materiais 8ª edição, 2012 
 Spectru Instrumental Científico Ltda. - Tratamento térmico dos aços: 
recozimento, revenido, têmpera e normalização 
 Pedro Müri – Uma breve revisão dos aços martensíticos e supermartensíticos 
utilizados na indústria de petróleo – Engenharia Metalúrgica e de Materiais – 
COPPE (UFRJ)
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Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos

  • 1. Instituto Federal do Ceará (IFCE) – Campus Maracanaú Curso: Tecnologia em Manutenção Industrial - (2013.2) Aluna: Sylvielly Silva de Sousa Disciplina: Tecnologia do Materiais Professor : Dr. Francisco Nélio
  • 2. • Martensita é uma fase metaestável, que resulta da transformação da austenita. • O carbono permanece como uma impureza intersticial na martensita, por isso forma uma solução sólida supersaturada. • Sua estrutura é TCC (Tetragonal de Corpo Centrado).
  • 3. • Os aços inoxidáveis martensíticos apresentam boa resistência mecânica e à corrosão. • O principal objetivo dos tratamentos térmicos de têmpera e revenimento para estes tipos de aços é melhorar essas características. • Os aços inoxidáveis martensíticos do tipo 13Cr5Ni0,02%C são empregados na indústria química e de petróleo. • O teor de carbono é menor nessa classe de aço, em relação à outros aços inoxidáveis convencionais. Em consequência disso, necessita da adição de elementos de liga como Ni. • Com isso, as melhorias nas propriedades mecânicas e de corrosão estão ligadas à composição química e às temperaturas de revenimento do material.
  • 4. • Aço inoxidável martensítico tipo: 13%Cr-5%Ni-0,02%C • Formato dos corpos de prova: cilíndrico • Diâmetro dos corpos de prova: 50mm • Comprimento dos corpos de prova: 250mm • Análise de microestrutura: através de microscopia óptica •
  • 5.  Tabela 1 - Composição química do aço inoxidável martensítico em (em %peso). Material analisado de acordo com a norma da ASMT A743-743-98.
  • 6. • Tabela 2 – Condições dos tratamentos térmicos empregados.
  • 7. Micrografia: • Fig. 1a – Microestrutura constituída por matriz martensítica com tratamento de revenimento, resfriado ao ar e sem alívio de tensão.
  • 8. • Fig. 1b - Microestrutura constituída de matriz martensítica, com tratamento de revenimento, resfriamento em água sem alívio de tensão.
  • 9. Nas duas micrografias, pode-se observar que apesar de as duas amostras terem sido resfriadas em meios diferentes (fig. 1a ao ar e fig. 1b em água) suas microestruturas não sofreram modificações
  • 10. • Fig. 2 a - Microestrutura na condição de revenido, com resfriamento ao ar e com alívio de tensão.
  • 11. • Fig. 2 b - Microestrutura na condição de revenido, com resfriamento em água e com alívio de tensão.
  • 12. Com o alívio de tensões, pode-se observar nas microestruturas que a martensita encontra-se na forma de ripas. O meio em que cada amostra foi resfriada não influenciou na microestrutura.
  • 13. • Tabela 3 – Resultados de dureza do aço inoxidável martensítico, em Rockwell C.
  • 14. • Com relação aos resultados obtidos de dureza, as seções transversais e longitudinais não tiveram uma variação significativa. • Na condição sem alívio de tensão, tanto o resfriamento ao ar quanto em água não influenciou na dureza do aço. • Com o alívio de tensão, o valor de dureza foi menor em relação as amostras anteriores, devido a configuração da martensita na microestrutura, em forma de ripas.
  • 15. • Tabela 4 – Resultados obtidos através dos ensaios de tração.
  • 16. • Os ensaios de tração foram realizados nas condições A e C, por não ter sido observada uma variação significativa da microestrutura nem nos valores de dureza das amostras revenidas e resfriadas ao ar e em água. • Com relação aos dados obtidos pelo o ensaio de tração, com o revenimento da martensita, houve um pequeno aumento da tenacidade e da ductilidade após o resfriamento. • Não houve redução da resistência mecânica. • A dureza elevada da martensita deve-se à área entre os contornos de cementita e da martensita, pois elas impedem a movimentação das discordâncias durante a deformação plástica.
  • 17. • Com base nesses resultados, as formas de resfriamento (seja ao ar ou em água) realizados no aço em questão não alterou sua microestrutura. • O que pode alterar sua microestrutura são os procedimentos de alívio de tensões, o que consequentemente diminui a dureza do material, tornando-o mais dúctil. • Os valores obtidos nos ensaios de tração quando realizado o alívio de tensões nas amostras, estão mais próximos dos valores recomendados pela norma.
  • 18.  Eloy Strobel Filho, Alex Pereira de Lima, Neide Aparecida Mariano - Efeito do tratamento térmico na caracterização microestrutural e das propriedades mecânicas do aço inoxidável martensítico do tipo 13Cr5Ni0,02C - Revista Escola de Minas  William D. Callister Jr. – Ciência e Engenharia dos Materiais 8ª edição, 2012  Spectru Instrumental Científico Ltda. - Tratamento térmico dos aços: recozimento, revenido, têmpera e normalização  Pedro Müri – Uma breve revisão dos aços martensíticos e supermartensíticos utilizados na indústria de petróleo – Engenharia Metalúrgica e de Materiais – COPPE (UFRJ)