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a6 DIÁRIO DA SERRA
TERÇA-FEIRA, 1º DE DEZEMBRO DE 2015Saúde
BRUNA ZECHEL
opiniao@diariodaserra.jor.br
Espaço Abertopor Paulo André*
O LUXO E A INOVAÇÃO
O consumo de bens de
luxo executa uma função
útil no sistema de coope-
ração social. Em primeiro
lugar, a defesa do consu-
mo de luxo não deve ser
feita com o argumento de
que esse tipo de consumo
distribui dinheiro entre as
pessoas. Segundo esse ar-
gumento, se os ricos não se
permitissem usufruir do
luxo, o pobre não teria ren-
da. Isto é uma bobagem,
pois se não houvesse o
consumo de bens de luxo,
o capital e o trabalho neles
empregados seriam aplica-
dos à produção de outros
bens: artigos de consumo
de massa, artigos neces-
sários, e não “supérfluos”.
Portanto, para formar um
conceito correto do signifi-
cado social do consumo de
luxo é necessário, acima de
tudo, compreender que o
conceito de luxo é inteira-
mente relativo.
Luxo consiste em um
modo de vida de alguém
que se coloca em total con-
traste com o da grande
massa de seus contempo-
râneos. O conceito de luxo
é essencialmente histórico.
Muitas das coisas que nos
parecem constituir neces-
sidades hoje em dia foram,
em algum momento do
passado, consideradas coi-
sas de luxo.
Quando, na Idade Mé-
dia, uma senhora da aris-
tocracia bizantina em vez
de utilizar seus próprios
dedos para se alimentar,
fazia uso de um objeto de
ouro que poderia ser con-
siderado um precursor do
garfo, os venezianos o con-
siderariam um luxo ímpio,
e considerariam muito jus-
to se essa senhora fosse
acometida de uma terrível
doença. Isto seria, assim
supunham, uma punição
bem merecida, vinda de
Deus, por esta extravagân-
cia antinatural.
Em meados do século
XIX, considerava-se um
luxo ter um banheiro den-
tro de casa, mesmo na In-
glaterra. Ao final do século
XIX, não havia automóveis;
no início do século XX, a
posse de um desses veícu-
los era sinal de um modo
de vida particularmente
luxuoso. Hoje,muito mais
comum um trabalhador
menos abastado possuir o
seu. Este é o curso da his-
tória econômica. O luxo
de hoje é a necessidade
de amanhã. Cada avanço,
primeiro, surge como um
luxo de poucos ricos, para,
daí a pouco, tornar-se uma
necessidade por todos jul-
gada indispensável. O con-
sumo de luxo dá à indústria
o estímulo para descobrir e
introduzir novas coisas. É
um dos fatores dinâmicos
da nossa economia. A ele
devemos as progressivas
inovações, por meio das
quais o padrão de vida de
todos os estratos da popu-
lação se tem elevado grada-
tivamente.
Uma inovação indus-
trial se inseri no mercado
para atender exclusiva-
mente às extravagâncias de
uma pequena elite; porém,
com tempo, lentamente,
tal produto finalmente vai
se tornando uma necessi-
dade até que, no final, se
torna um item massificado
e indispensável para todos
como ocorre com o celu-
lar. Aquilo que antes era
apenas um bem supérfluo
de luxo passa a ser, com o
tempo, uma necessidade.
No passado, havia um
considerável intervalo de
tempo entre o surgimento
de algo até então comple-
tamente desconhecido e
sua popularização no uso
cotidiano. Algumas vezes,
passavam-se vários sécu-
los até que uma inovação
se tornasse amplamente
aceita por todos. Pense na
lenta popularização do
uso de garfos, sabonetes,
lenços, papeis higiênicos e
inúmeras outras varieda-
des de coisas.
Desde seus primórdios,
o capitalismo demonstrou
uma tendência de ir en-
curtando esse intervalo de
tempo, até ele finalmente
ser eliminado quase que
por completo. Este fenôme-
no não é uma caracterís-
tica meramente acidental
da produção capitalista;
trata-se de algo inerente à
sua própria natureza. A
essência do capitalismo é
a produção em larga escala
para a satisfação dos dese-
jos das massas. Sua carac-
terística distintiva é a pro-
dução em massa feita pelas
grandes empresas.
Para o grande capital,
não há a opção de pro-
duzir apenas quantias li-
mitadas de bens que irão
satisfazer apenas a uma
pequena elite. Quanto
maior uma empresa se tor-
na, mais rapidamente e de
maneira mais massificada
ela possibilita às pessoas
o acesso aos novos êxitos
da tecnologia. Havia um
tempo em que somente
os ricos podiam se dar ao
luxo de visitar países es-
trangeiros. Goethe não co-
nheceu Paris, nem Viena,
nem Londres. Hoje, mi-
lhares de pessoas viajam
por toda parte e, em breve,
milhões farão o mesmo.
Portanto quando se pen-
sa apenas na crise do mo-
mento deve-se vislumbrar
um horizonte muito maior
e que esta crise também
vai passar.
*Paulo André de Oliveira -
Professor da FATEC é colaborador do Diário e escreve às terças-feiras.
PP SEBRAE
Oficina para
empreendedores
A principal razão de
um negócio é vender.
Quem não comercializa
não sobrevive e para fa-
zer isso bem é preciso
entender o próprio po-
tencial, além de estar por
dentro do mercado, da
concorrência, dos forne-
cedores e principalmen-
te, do cliente.
A capacidade de admi-
nistrar e de planejar as
vendas de uma empresa
são atitudes diferenciais
no sucesso do pequeno
negócio. Pensando nesse
foco, no dia 7 de dezem-
bro, o Escritório Regional
do Sebrae-SP em Botucatu,
realiza a oficina “Sei Ven-
der”, das 19 às 22 horas,
voltada para empreende-
dores individuais inte-
ressados em melhorar a
gestão de seus negócios e
sua consolidação e forta-
lecimento no mercado.
Participar da oficina é
uma forma de obter novos
conhecimentos que, quan-
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tados. “Entender os clien-
tes, oferecer produtos ou
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manter um bom relacio-
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mental para as empresas
para que atinjam melho-
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O encontro também
visa capacitar o empre-
endedor a se adaptar às
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preparar os seus produtos
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tar novos clientes e am-
pliar as possibilidades de
crescimento e expansão.
Interessados em parti-
cipar da oficina podem se
inscrever gratuitamente
no Sebrae-SP em Botucatu,
na rua Doutor Costa Leite,
1570 ou pelo telefone (14)
3811-1710. As vagas são li-
mitadas.
Serviço
“Oficina Sei Vender”
Quando? 7 de dezembro
Que horas? das 19 às 22
horas
Onde? Escritório Regional
do Sebrae, rua Doutor Cos-
ta Leite, 1570 – Centro
Declaração
AequipedoDiárioda
Serra foi procurada
na manhã de ontem
(30) para atender a
umpedidoinusitado.
Alexandre, morador
da Vila Maria, queria
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quanto ama Sara. “A
Sara é um anjo, ela
é muito importante
paramim.Meusonho
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com ela, porque eu
amo muito ela. Vou
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sem ela eu não sou
nada”, afirma.
A cada duas horas três pessoas morrem em
decorrência da infecção pelo vírus HIV/Aids
Nos últimos seis anos, o aumento de casos entre jovens de 15 a 24 anos foi de 50% no Brasil
Hoje, 1º de dezembro, é
o dia Mundial de Luta con-
tra a Aids. A data foi insti-
tuída em outubro de 1987,
na Assembleia Mundial da
Saúde, com apoio da Orga-
nização das Nações Unidas
– ONU. A ideia é reforçar a
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a compaixão e a compre-
ensão com as pessoas in-
fectadas pelo HIV/Aids. No
Brasil, a data passou a ser
adotada, a partir de 1988,
por uma portaria assinada
pelo Ministério da Saúde.
Segundo o médico in-
fectologista, Alexandre
Naime Barbosa, a cada
duas horas, três pessoas
morrem em decorrência da
infecção pelo HIV no Bra-
sil, totalizando mais de 12
mil óbitos por ano. “Apesar
de todos os avanços cien-
tíficos nesses últimos 34
anos de luta contra a Aids,
ainda temos um número
alto de óbitos. A imensa
maioria dessa tragédia
cotidiana é composta por
indivíduos jovens, que de-
veriam estar com a saúde
em pleno funcionamento,
atuando na força de traba-
lho e contribuindo para o
crescimento do país. Esse
verdadeiro saldo de guer-
ra é devido principalmente
a três fatores: 1. Falha das
políticas públicas de pre-
venção; 2. Diagnóstico tar-
dio da infecção pelo HIV; 3.
Falhas na rede de assistên-
cia à pessoa vivendo com
HIV/Aids”, afirma.
Nos últimos seis anos,
o aumento de casos entre
jovens de 15-24 anos foi
de 50% no Brasil. De forma
mais alarmante, pesquisa
divulgada na semana pas-
sada mostra que os casos
de HIV triplicaram em ado-
lescentes na cidade de São
Paulo. “O número de casos
novos de infecção pelo HIV
é extremamente preocu-
pante em algumas popula-
ções, principalmente entre
os mais jovens. Quando
se olha a população como
o todo, o número de casos
novos parece estabilizado
em cerca de 40 mil/ano já
há algum tempo, mas em
algumas populações mais
vulneráveis como os mais
jovens, as taxas estão cres-
cendo assustadoramente. E
infelizmente, essa também
é a realidade vivenciada
em Botucatu, onde o Servi-
ço de Ambulatórios Espe-
cializados de Infectologia
“Domingos Alves Meira”
(SAEI-DAM), recebe os ca-
sos novos da cidade e da
região”, conta o médico in-
fectologista.
A enfermeira Juliane
Andrade, da Coordenação
Municipal DST/Aids afir-
ma que os jovens não pos-
suem a percepção do risco.
“O que a gente nota é que
os adolescentes se preocu-
pam mais com a gravidez
do que com as DST’s pro-
priamente, com a preven-
ção. Eles não acham que
vai acontecer com eles e
por isso não se previnem.
Essa é uma geração com
muito acesso a informação,
mas falta realmente a per-
cepção de risco aos adoles-
centes”, afirma.
Para Alexandre Naime
Barbosa a mensagem “Aids
tem tratamento, e as pesso-
as não morrem mais disso”
foi absorvida de forma de-
sastrosa. “Isso causa uma
sensação de falsa segurança
e gera falta de percepção de
risco, principalmente entre
os adolescentes e mais jo-
vens. Perdeu-se o medo da
Aids, e o descompromisso
com a prevenção ficou evi-
dente em recente pesquisa
que revelou que apesar de
94% das pessoas saber que
a melhor forma de evitar o
HIV é usando o preservati-
vo, mais de 45% não usa de
forma rotineira com parcei-
ros eventuais”, salienta.
Em Botucatu, segundo
informações da Coordena-
ção DST/Aids do municí-
pio, 36 novos casos foram
confirmados. “Mas é im-
portante lembrar que nem
todo mundo que é porta-
dor da doença vem fazer o
teste, muitos deles mesmo
sabendo da infecção não
fazem o tratamento, não
sabemos dizer quantas
pessoas são portadoras de
HIV no município”, afirma
Juliane Andrade.
Embora pareça “cli-
chê” demais, a camisinha
é a forma mais efetiva de
prevenção. “O preservati-
vo é a barreira mais efeti-
va contra o HIV; se usado
de forma consistente é
100% efetivo em bloquear
a transmissão do vírus.
Mas também, existem mé-
todos adicionais altamente
efetivos, e já disponíveis
à população, como a PEP
(Profilaxia Pós-Exposição
Sexual) ao HIV. Em uma
relação sexual em que o
preservativo não foi usado,
ou se rompeu, se algumas
medicações anti-HIV forem
tomadas em até 72 horas,
o risco de transmissão é
0%. Em Botucatu, a PEP Se-
xual está disponível desde
2011 no SAEI-DAM e no HC
UNESP, de forma gratuita
pelo SUS”, explica.
Alexandre Barbosa: “O preservativo é a barreira mais
efetiva contra o HIV; se usado de forma consistente é
100% efetivo em bloquear a transmissão do vírus”
Juliane Andrade:
“O que a gente
nota é que os
adolescentes se
preocupam mais
com a gravidez
do que com as
DST’s e com a
prevenção”
ASSESSORIA FMB
SIDNEY TROVÃO
Diagnóstico tardio
Ações na cidade
No Brasil, geralmen-
te as pessoas recebem o
diagnóstico de infecção
pelo HIV já com a doença
avançada, e às vezes tar-
de demais para se evitar
o óbito. Segundo o médico
infectologista, Alexandre
Naime Barbosa, mais de
57% dos casos, o paciente
descobre a doença quando
o sistema imune, a defe-
sa natural do organismo,
já está significativamen-
te abalado. “De maneira
mais trágica, mais de 20%
só tem diagnóstico na
fase avançada da doença,
a Aids propriamente dita.
Essa realidade explica em
parte os números de mor-
talidade no Brasil”, afirma.
O principal motivo que
determina o diagnóstico
tardio é a falta de realiza-
ção de testes para detecção
do HIV de forma mais roti-
neira. Toda pessoa que já
teve alguma relação sexu-
al na vida, mas ainda não
fez o teste, tem indicação
de colher os exames anti-
-HIV. “Não basta confiar
no parceiro, ou achar que
uma pessoa aparentemen-
te saudável não possa ser
portadora do HIV. A Aids
não tem cara, e aliança no
dedo não previne contra o
vírus”, destaca.
Em Botucatu, a Testa-
gem Anti-HIV está dis-
ponível no SAEI-DAM,
no Centro de Testagem e
Aconselhamento do Cen-
tro Saúde Escola (CTA-
-CSE), e em algumas Uni-
dades Básicas de Saúde
(UBS), de forma gratuita
pelo SUS. “é importante
ressaltar que a cada rela-
ção sexual desprotegida,
sem preservativo, é ne-
cessário repetir os testes”,
afirma o médico infectolo-
gista.
A coordenação muni-
cipal de DST/Aids realiza
atividades para prevenção
da doença o ano todo, mas
no mês de novembro elas
são intensificadas. “No es-
tado de São Paulo a gente
tem a campanha Fique Sa-
bendo, ela orienta e reali-
za teste rápido HIV e Sífi-
lis. Já realizamos diversas
ações na Praça do Bosque
e nas unidades de Pronto
Atendimento da Cohab I e
Peabiru. Nós trabalhamos
o ano inteiro com a pre-
venção, as 20 unidades de
saúde realizam o teste rá-
pido”, explica a enfermei-
ra Juliane Andrade.
Muitas pessoas con-
fundem o significado do
teste rápido. “O teste tem
esse nome porque em 15
minutos o paciente já tem
o resultado, não é rápido
porque ele vai chegar na
unidade de saúde e fazer
o teste. Cada unidade de
saúde possui uma rotina
e pessoas treinadas para a
realização do teste, então
é importante essa explica-
ção”, afirma a enfermeira.
No sábado, dia 5 de de-
zembro, das 9h às 13h será
realizado o encerramento
das atividades da campa-
nha Fique Sabendo e co-
memoração do Dia Mun-
dial de Luta contra a Aids.
“Nossa comemoração ao
dia mundial será feita no
dia 5 e não dia 1º. Estare-
mos na praça do Bosque e
terá uma apresentação do
Labirinto das Sensações,
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dica e rápida explica sobre
a doença”, conta Juliane.

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Dia Mundial de Luta contra o HIV Aids 2015

  • 1. a6 DIÁRIO DA SERRA TERÇA-FEIRA, 1º DE DEZEMBRO DE 2015Saúde BRUNA ZECHEL opiniao@diariodaserra.jor.br Espaço Abertopor Paulo André* O LUXO E A INOVAÇÃO O consumo de bens de luxo executa uma função útil no sistema de coope- ração social. Em primeiro lugar, a defesa do consu- mo de luxo não deve ser feita com o argumento de que esse tipo de consumo distribui dinheiro entre as pessoas. Segundo esse ar- gumento, se os ricos não se permitissem usufruir do luxo, o pobre não teria ren- da. Isto é uma bobagem, pois se não houvesse o consumo de bens de luxo, o capital e o trabalho neles empregados seriam aplica- dos à produção de outros bens: artigos de consumo de massa, artigos neces- sários, e não “supérfluos”. Portanto, para formar um conceito correto do signifi- cado social do consumo de luxo é necessário, acima de tudo, compreender que o conceito de luxo é inteira- mente relativo. Luxo consiste em um modo de vida de alguém que se coloca em total con- traste com o da grande massa de seus contempo- râneos. O conceito de luxo é essencialmente histórico. Muitas das coisas que nos parecem constituir neces- sidades hoje em dia foram, em algum momento do passado, consideradas coi- sas de luxo. Quando, na Idade Mé- dia, uma senhora da aris- tocracia bizantina em vez de utilizar seus próprios dedos para se alimentar, fazia uso de um objeto de ouro que poderia ser con- siderado um precursor do garfo, os venezianos o con- siderariam um luxo ímpio, e considerariam muito jus- to se essa senhora fosse acometida de uma terrível doença. Isto seria, assim supunham, uma punição bem merecida, vinda de Deus, por esta extravagân- cia antinatural. Em meados do século XIX, considerava-se um luxo ter um banheiro den- tro de casa, mesmo na In- glaterra. Ao final do século XIX, não havia automóveis; no início do século XX, a posse de um desses veícu- los era sinal de um modo de vida particularmente luxuoso. Hoje,muito mais comum um trabalhador menos abastado possuir o seu. Este é o curso da his- tória econômica. O luxo de hoje é a necessidade de amanhã. Cada avanço, primeiro, surge como um luxo de poucos ricos, para, daí a pouco, tornar-se uma necessidade por todos jul- gada indispensável. O con- sumo de luxo dá à indústria o estímulo para descobrir e introduzir novas coisas. É um dos fatores dinâmicos da nossa economia. A ele devemos as progressivas inovações, por meio das quais o padrão de vida de todos os estratos da popu- lação se tem elevado grada- tivamente. Uma inovação indus- trial se inseri no mercado para atender exclusiva- mente às extravagâncias de uma pequena elite; porém, com tempo, lentamente, tal produto finalmente vai se tornando uma necessi- dade até que, no final, se torna um item massificado e indispensável para todos como ocorre com o celu- lar. Aquilo que antes era apenas um bem supérfluo de luxo passa a ser, com o tempo, uma necessidade. No passado, havia um considerável intervalo de tempo entre o surgimento de algo até então comple- tamente desconhecido e sua popularização no uso cotidiano. Algumas vezes, passavam-se vários sécu- los até que uma inovação se tornasse amplamente aceita por todos. Pense na lenta popularização do uso de garfos, sabonetes, lenços, papeis higiênicos e inúmeras outras varieda- des de coisas. Desde seus primórdios, o capitalismo demonstrou uma tendência de ir en- curtando esse intervalo de tempo, até ele finalmente ser eliminado quase que por completo. Este fenôme- no não é uma caracterís- tica meramente acidental da produção capitalista; trata-se de algo inerente à sua própria natureza. A essência do capitalismo é a produção em larga escala para a satisfação dos dese- jos das massas. Sua carac- terística distintiva é a pro- dução em massa feita pelas grandes empresas. Para o grande capital, não há a opção de pro- duzir apenas quantias li- mitadas de bens que irão satisfazer apenas a uma pequena elite. Quanto maior uma empresa se tor- na, mais rapidamente e de maneira mais massificada ela possibilita às pessoas o acesso aos novos êxitos da tecnologia. Havia um tempo em que somente os ricos podiam se dar ao luxo de visitar países es- trangeiros. Goethe não co- nheceu Paris, nem Viena, nem Londres. Hoje, mi- lhares de pessoas viajam por toda parte e, em breve, milhões farão o mesmo. Portanto quando se pen- sa apenas na crise do mo- mento deve-se vislumbrar um horizonte muito maior e que esta crise também vai passar. *Paulo André de Oliveira - Professor da FATEC é colaborador do Diário e escreve às terças-feiras. PP SEBRAE Oficina para empreendedores A principal razão de um negócio é vender. Quem não comercializa não sobrevive e para fa- zer isso bem é preciso entender o próprio po- tencial, além de estar por dentro do mercado, da concorrência, dos forne- cedores e principalmen- te, do cliente. A capacidade de admi- nistrar e de planejar as vendas de uma empresa são atitudes diferenciais no sucesso do pequeno negócio. Pensando nesse foco, no dia 7 de dezem- bro, o Escritório Regional do Sebrae-SP em Botucatu, realiza a oficina “Sei Ven- der”, das 19 às 22 horas, voltada para empreende- dores individuais inte- ressados em melhorar a gestão de seus negócios e sua consolidação e forta- lecimento no mercado. Participar da oficina é uma forma de obter novos conhecimentos que, quan- do aplicados na empresa, poderão gerar bons resul- tados. “Entender os clien- tes, oferecer produtos ou serviços que atendam às necessidades deles e pen- sar em estratégias para manter um bom relacio- namento é tarefa funda- mental para as empresas para que atinjam melho- res resultados em vendas e, consequentemente, fi- nanceiros”, explica Tatia- na Santini, consultora do Sebrae-SP. O encontro também visa capacitar o empre- endedor a se adaptar às necessidades do mercado, preparar os seus produtos e serviços para conquis- tar novos clientes e am- pliar as possibilidades de crescimento e expansão. Interessados em parti- cipar da oficina podem se inscrever gratuitamente no Sebrae-SP em Botucatu, na rua Doutor Costa Leite, 1570 ou pelo telefone (14) 3811-1710. As vagas são li- mitadas. Serviço “Oficina Sei Vender” Quando? 7 de dezembro Que horas? das 19 às 22 horas Onde? Escritório Regional do Sebrae, rua Doutor Cos- ta Leite, 1570 – Centro Declaração AequipedoDiárioda Serra foi procurada na manhã de ontem (30) para atender a umpedidoinusitado. Alexandre, morador da Vila Maria, queria registrar no jornal o quanto ama Sara. “A Sara é um anjo, ela é muito importante paramim.Meusonho é casar e ter filhos com ela, porque eu amo muito ela. Vou fazer ela muito feliz, sem ela eu não sou nada”, afirma. A cada duas horas três pessoas morrem em decorrência da infecção pelo vírus HIV/Aids Nos últimos seis anos, o aumento de casos entre jovens de 15 a 24 anos foi de 50% no Brasil Hoje, 1º de dezembro, é o dia Mundial de Luta con- tra a Aids. A data foi insti- tuída em outubro de 1987, na Assembleia Mundial da Saúde, com apoio da Orga- nização das Nações Unidas – ONU. A ideia é reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compre- ensão com as pessoas in- fectadas pelo HIV/Aids. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministério da Saúde. Segundo o médico in- fectologista, Alexandre Naime Barbosa, a cada duas horas, três pessoas morrem em decorrência da infecção pelo HIV no Bra- sil, totalizando mais de 12 mil óbitos por ano. “Apesar de todos os avanços cien- tíficos nesses últimos 34 anos de luta contra a Aids, ainda temos um número alto de óbitos. A imensa maioria dessa tragédia cotidiana é composta por indivíduos jovens, que de- veriam estar com a saúde em pleno funcionamento, atuando na força de traba- lho e contribuindo para o crescimento do país. Esse verdadeiro saldo de guer- ra é devido principalmente a três fatores: 1. Falha das políticas públicas de pre- venção; 2. Diagnóstico tar- dio da infecção pelo HIV; 3. Falhas na rede de assistên- cia à pessoa vivendo com HIV/Aids”, afirma. Nos últimos seis anos, o aumento de casos entre jovens de 15-24 anos foi de 50% no Brasil. De forma mais alarmante, pesquisa divulgada na semana pas- sada mostra que os casos de HIV triplicaram em ado- lescentes na cidade de São Paulo. “O número de casos novos de infecção pelo HIV é extremamente preocu- pante em algumas popula- ções, principalmente entre os mais jovens. Quando se olha a população como o todo, o número de casos novos parece estabilizado em cerca de 40 mil/ano já há algum tempo, mas em algumas populações mais vulneráveis como os mais jovens, as taxas estão cres- cendo assustadoramente. E infelizmente, essa também é a realidade vivenciada em Botucatu, onde o Servi- ço de Ambulatórios Espe- cializados de Infectologia “Domingos Alves Meira” (SAEI-DAM), recebe os ca- sos novos da cidade e da região”, conta o médico in- fectologista. A enfermeira Juliane Andrade, da Coordenação Municipal DST/Aids afir- ma que os jovens não pos- suem a percepção do risco. “O que a gente nota é que os adolescentes se preocu- pam mais com a gravidez do que com as DST’s pro- priamente, com a preven- ção. Eles não acham que vai acontecer com eles e por isso não se previnem. Essa é uma geração com muito acesso a informação, mas falta realmente a per- cepção de risco aos adoles- centes”, afirma. Para Alexandre Naime Barbosa a mensagem “Aids tem tratamento, e as pesso- as não morrem mais disso” foi absorvida de forma de- sastrosa. “Isso causa uma sensação de falsa segurança e gera falta de percepção de risco, principalmente entre os adolescentes e mais jo- vens. Perdeu-se o medo da Aids, e o descompromisso com a prevenção ficou evi- dente em recente pesquisa que revelou que apesar de 94% das pessoas saber que a melhor forma de evitar o HIV é usando o preservati- vo, mais de 45% não usa de forma rotineira com parcei- ros eventuais”, salienta. Em Botucatu, segundo informações da Coordena- ção DST/Aids do municí- pio, 36 novos casos foram confirmados. “Mas é im- portante lembrar que nem todo mundo que é porta- dor da doença vem fazer o teste, muitos deles mesmo sabendo da infecção não fazem o tratamento, não sabemos dizer quantas pessoas são portadoras de HIV no município”, afirma Juliane Andrade. Embora pareça “cli- chê” demais, a camisinha é a forma mais efetiva de prevenção. “O preservati- vo é a barreira mais efeti- va contra o HIV; se usado de forma consistente é 100% efetivo em bloquear a transmissão do vírus. Mas também, existem mé- todos adicionais altamente efetivos, e já disponíveis à população, como a PEP (Profilaxia Pós-Exposição Sexual) ao HIV. Em uma relação sexual em que o preservativo não foi usado, ou se rompeu, se algumas medicações anti-HIV forem tomadas em até 72 horas, o risco de transmissão é 0%. Em Botucatu, a PEP Se- xual está disponível desde 2011 no SAEI-DAM e no HC UNESP, de forma gratuita pelo SUS”, explica. Alexandre Barbosa: “O preservativo é a barreira mais efetiva contra o HIV; se usado de forma consistente é 100% efetivo em bloquear a transmissão do vírus” Juliane Andrade: “O que a gente nota é que os adolescentes se preocupam mais com a gravidez do que com as DST’s e com a prevenção” ASSESSORIA FMB SIDNEY TROVÃO Diagnóstico tardio Ações na cidade No Brasil, geralmen- te as pessoas recebem o diagnóstico de infecção pelo HIV já com a doença avançada, e às vezes tar- de demais para se evitar o óbito. Segundo o médico infectologista, Alexandre Naime Barbosa, mais de 57% dos casos, o paciente descobre a doença quando o sistema imune, a defe- sa natural do organismo, já está significativamen- te abalado. “De maneira mais trágica, mais de 20% só tem diagnóstico na fase avançada da doença, a Aids propriamente dita. Essa realidade explica em parte os números de mor- talidade no Brasil”, afirma. O principal motivo que determina o diagnóstico tardio é a falta de realiza- ção de testes para detecção do HIV de forma mais roti- neira. Toda pessoa que já teve alguma relação sexu- al na vida, mas ainda não fez o teste, tem indicação de colher os exames anti- -HIV. “Não basta confiar no parceiro, ou achar que uma pessoa aparentemen- te saudável não possa ser portadora do HIV. A Aids não tem cara, e aliança no dedo não previne contra o vírus”, destaca. Em Botucatu, a Testa- gem Anti-HIV está dis- ponível no SAEI-DAM, no Centro de Testagem e Aconselhamento do Cen- tro Saúde Escola (CTA- -CSE), e em algumas Uni- dades Básicas de Saúde (UBS), de forma gratuita pelo SUS. “é importante ressaltar que a cada rela- ção sexual desprotegida, sem preservativo, é ne- cessário repetir os testes”, afirma o médico infectolo- gista. A coordenação muni- cipal de DST/Aids realiza atividades para prevenção da doença o ano todo, mas no mês de novembro elas são intensificadas. “No es- tado de São Paulo a gente tem a campanha Fique Sa- bendo, ela orienta e reali- za teste rápido HIV e Sífi- lis. Já realizamos diversas ações na Praça do Bosque e nas unidades de Pronto Atendimento da Cohab I e Peabiru. Nós trabalhamos o ano inteiro com a pre- venção, as 20 unidades de saúde realizam o teste rá- pido”, explica a enfermei- ra Juliane Andrade. Muitas pessoas con- fundem o significado do teste rápido. “O teste tem esse nome porque em 15 minutos o paciente já tem o resultado, não é rápido porque ele vai chegar na unidade de saúde e fazer o teste. Cada unidade de saúde possui uma rotina e pessoas treinadas para a realização do teste, então é importante essa explica- ção”, afirma a enfermeira. No sábado, dia 5 de de- zembro, das 9h às 13h será realizado o encerramento das atividades da campa- nha Fique Sabendo e co- memoração do Dia Mun- dial de Luta contra a Aids. “Nossa comemoração ao dia mundial será feita no dia 5 e não dia 1º. Estare- mos na praça do Bosque e terá uma apresentação do Labirinto das Sensações, que de uma forma bem lú- dica e rápida explica sobre a doença”, conta Juliane.