Uma pesquisa revelou que três em cada cinco mulheres brasileiras dizem ter uma vida financeira organizada, com 64% delas avaliando suas finanças antes de compras. Embora os sonhos de consumo sejam similares entre homens e mulheres, apenas 18% das mulheres já realizaram um sonho versus 43% dos homens. A maioria das mulheres e homens não costumam poupar para sonhos de consumo.
8 em cada 10 consumidores consideram as compras virtuais seguras
Três em cada cinco mulheres brasileiras dizem ter uma vida financeira organizada
1. Três em cada cinco mulheres brasileiras dizem ter uma
vida financeira organizada, revela pesquisa
64% delas avaliam sua situação financeira antes de comprar. No caso das que têm
filhos de relacionamentos passados, 68% não recebem qualquer ajuda do(s) pai(s)
Os hábitos de consumo das mulheres são bem diferentes daqueles
cultivados pelos homens, mas a forma como ambos lidam com o dinheiro
é bastante parecida. De acordo com uma pesquisa realizada pelo serviço
de proteção ao crédito (SPC Brasil) e o portal de Educação Financeira Meu
Bolso Feliz, a maioria das mulheres (62%) afirma ter uma vida financeira
organizada. Entre os homens, este percentual é muito similar: de 64%.
“Aquele clichê da mulher impulsiva diante das vitrines cai por terra nesta
pesquisa. A ponderação antes das compras é tão presente nas mulheres
quanto nos homens”, pondera a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela
Kawauti. O estudo foi realizado pelo SPC Brasil e pelo Portal Meu Bolso
Feliz para analisar o comportamento das mulheres em relação à vida
financeira delas e frente à realização do que elas consideram sonhos de
consumo.
O controle de gastos é uma prática comum a ambos os gêneros: no caso
das mulheres, apenas 13% não fazem nenhum tipo de anotação das
despesas (entre os homens, essa proporção é ligeiramente menor, de
9%). Mas o que de fato diferencia os dois gêneros é a maneira de
controlar os gastos. Segundo a pesquisa, 26% das mulheres entrevistadas
afirmaram usar cadernos de anotações e agendas (contra 19% entre
homens). Por outro lado, os homens são os que mais preferem usar a
planilha de computador para registrar as despesas: 35% contra 29%
entre as mulheres.
Comando financeiro da casa
Além de se considerarem organizadas financeiramente, em alguns casos,
as mulheres também comandam sozinhas as finanças da casa. Entre as
mulheres que dizem ter apenas um tomador de decisão dentro de casa,
em 40% dos casos, esse tomador de decisão é a própria entrevistada (no
caso dos homens, este percentual é de 62%).
2. O estudo também revela que 68% das mulheres que têm filhos de
relacionamentos passados não recebem ajuda financeira do pai. “Apesar
dos dados estatísticos apontarem um desequilíbrio das oportunidades
dadas pelo mercado de trabalho a homens e mulheres, este
comportamento reforça a independência financeira que a mulher brasileira
vem conquistando ao longo das últimas décadas no Brasil”, avalia a
economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Sonhos de consumo de homens e mulheres
Os estudos também mostram que não há diferença entre os três maiores
sonhos de consumo na avaliação de homens e de mulheres: tanto eles
quanto elas desejam, em primeiro lugar, viajar para o exterior; depois,
viajar dentro do Brasil e, só então, comprar um carro. “A diferença é que
43% dos homens já realizaram pelo menos um sonho de consumo,
enquanto que, entre as mulheres, apenas 18% puderam realizar seu
sonho”, explica Kawauti.
Mais da metade das mulheres (55%) afirmam fazer controle do próprio
orçamento e dizem que só realizam algum sonho de consumo se não
tiverem que comprometer as finanças. Por outro lado, poucas têm o
hábito de fazer reservas financeiras com essa finalidade. De acordo com
Marcela, o estudo aponta o gargalo da dificuldade de alcançar esses
sonhos. “Tanto eles quanto elas não costumam fazer reservas financeiras
para realizar seus sonhos de consumo. É o que dizem 73% das mulheres
e 74% dos homens”, explica.
Entre aqueles homens e mulheres que não acreditam que poderão realizar
seu sonho de consumo, o motivo mais citado foi o valor do produto,
considerado um impedimento para 95% das mulheres e 69% dos homens,
conclui Kawauti.
Baixe a pesquisa completa em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas
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