Funções.saa

F u n ç õ e s
FUNÇÃO DO 1º GRAU
 Definição
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou
função afim, a qualquer função f de IR em IR dada
por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são
números reais dados e a ≠ 0.
Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de
coeficiente de x e o número b é chamado termo
constante.
Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º
grau:
f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
 f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
 f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0
GRÁFICO
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau,  y = ax + b,
com a ≠ 0, é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy.
Exemplo: construir o gráfico da função y = 3x - 1
Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los
com o auxílio de uma régua:
a)Para   x = 0, temos   y = 3 · 0 - 1 = -1; portanto, um ponto é
(0, -1)
b) Para   y = 0, temos   0 = 3x - 1; portanto, e outro ponto é .
Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos
os dois com uma reta.
COEFICIENTE ANGULAR E LINEAR
 O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da
reta, a está ligado à inclinação da reta em relação ao eixo
Ox.
  O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da
reta. Para x = 0, temos y = a · 0 + b = b. Assim, o
coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta corta
o eixo Oy.
0,b
ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO
Chama-se zero ou raiz da função polinomial do 1º grau
f(x) = ax + b, a ≠ 0, o número real x tal que  f(x) = 0.
Temos:
f(x) = 0        ax + b = 0       
Vejamos alguns exemplos:
1- Obtenção do zero da função f(x) = 2x - 5:
f(x) = 0        2x - 5 = 0       
2- Cálculo da raiz da função g(x) = 3x + 6:
g(x) = 0  3x + 6 = 0  x = -2       
   
3- Cálculo da abscissa do ponto em que o gráfico de
h(x) = -2x +10 corta o eixo das abscissas:
O ponto em que o gráfico corta o eixo dos x é aquele
em que h(x) = 0; então:
   
h(x) = 0        -2x + 10 = 0        x = 5
CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO
Função Crescente: A função do 1º grau f(x) = ax + b é crescente quando o coeficiente de
x é positivo (a > 0);
Justificativa: para a > 0: se x1 < x2, então ax1 < ax2. Daí, ax1 + b < ax2 + b, de onde vem
f(x1) < f(x2).
x -3 -2 -1 0 1 2 3
y -10 -7 -4 -1 2 5 8
Função Decrescente: A função do 1º grau f(x) = ax + b é decrescente quando o coeficiente
de x é negativo (a < 0);
Justificativa: para a < 0: se x1 < x2, então ax1 > ax2. Daí, ax1 + b > ax2 + b, de
onde vem f(x1) > f(x2).
x -3 -2 -1 0 1 2 3
y 8 5 2 -1 -4 -5 -10
y diminui
ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO
Estudar o sinal de uma função qualquer, y = f(x)
é determinar os valores de x para os quais y é
positivo, os valores de x para os quais y é zero e
os valores de x para os quais y é negativo.
Consideremos  uma função afim y = f(x) = ax + b
vamos estudar seu sinal. Já vimos que essa
função se anula pra raiz .
Há dois casos possíveis:
1º) a > 0 (a função é crescente)
y > 0       ax + b > 0         x >
y < 0      ax + b < 0         x <
Conclusão: y é positivo para valores de x maiores que a raiz; y
é negativo para valores de menores que a raiz.
2º) a < 0 (a função é decrescente)
y > 0  ax + b > 0            x <
y < 0  ax + b < 0        x >
Conclusão: y é positivo para valores de x menores que a
raiz; y é  negativo para valores de x maiores que a raiz.
FUNÇÃO QUADRÁTICA
 Definição:
Chama-se função quadrática, ou função
polinomial do 2º grau, qualquer f de IR em IR
dada por uma lei da forma f(x) = ax2
+ bx + c,
onde a, b e c são números reais e a≠0.
Vejamos alguns exemplos de função quadráticas:
1) f(x) = 3x2
- 4x  + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1
2) f(x) = x2
-1, onde a = 1, b = 0 e c = -1
3) f(x) = 2x2
+ 3x + 5, onde a = 2, b = 3 e c = 5
4) f(x) = - x2
+ 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0
5) f(x) = -4x2
, onde a = - 4, b = 0 e c = 0
GRÁFICO
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, y = ax2
+ bx + c, com a≠ 0,
é uma curva chamada parábola.
  Vamos construir o gráfico da função y = x2
+ x:
Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois calculamos o valor
correspondente de y e, em seguida, ligamos os pontos assim obtidos.
X Y
-3 6
-2 2
-1 0
-1/2 -1/4
0 0
1 2
2 6
•se   a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para
cima; 
•se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para
baixo;
ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO
QUADRÁTICA
Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau
f(x) = ax2
+ bx + c , a ≠ 0, os números reais x tais que f(x) = 0.
Então as raízes da função f(x) = ax2
+ bx + c são as soluções
da equação do 2º grau ax2
+ bx + c = 0, as quais são dadas
pela chamada fórmula de Bhaskara:
Temos:
ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO
QUADRÁTICA
Observação:
A quantidade de raízes reais de uma função
quadrática depende do valor obtido para o
radicando ,chamado discriminante, a
saber:
 Quando ∆ é positivo, há duas raízes reais e
distintas;
 Quando ∆ é zero, há só uma raiz real;
 quando ∆ é negativo, não há raiz real.
COORDENADAS DO VÉRTICE DA
PARÁBOLA
Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para
cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a parábola
tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo
V. 
Em qualquer caso, as coordenadas de V são
Veja os gráficos:
IMAGEM DA FUNÇÃO
O conjunto-imagem Im da função y = ax2
+ bx + c,  a 0, é o
conjunto dos valores que y pode assumir. Há duas
possibilidades:
1ª) quando a > 0,
a > 0
IMAGEM DA FUNÇÃO
2ª) quando a < 0,
a < 0
CONSTRUÇÃO DA PARÁBOLA
É possível construir o gráfico de uma função do 2º grau sem
montar a tabela de pares (x, y), mas seguindo apenas o roteiro
de observação seguinte:
1) O valor do coeficiente a define a concavidade da parábola;
2) Os zeros definem os pontos em que a parábola intercepta o
eixo dos x;
3) O vértice V indica o ponto de mínimo (se a > 0), ou
máximo (se a< 0);
4) A reta que passa por V e é paralela ao eixo dos  y é o eixo de
simetria da parábola;
5) Para x = 0 , temos y = a · 02
+ b · 0 + c = c; então  (0, c) é o
ponto em que a parábola corta o eixo dos y.
SINAL DA FUNÇÃO
Consideramos uma função quadrática
y = f(x) = ax2
+ bx + c e determinemos
os valores de x para os quais y é
negativo e os valores de x para os
quais y é positivos.
Conforme o sinal do discriminante
∆ = b2
- 4ac, podem ocorrer os seguintes
casos:
y > 0 (x1 < x < x2)
y < 0 (x < x1 ou x > x2)
1º caso) ∆ > 0
Nesse caso a função quadrática admite dois zeros reais
distintos (x1 ≠ x2). A parábola intercepta o eixo Ox em dois
pontos e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo:
y > 0 (x < x1 ou x > x2)
y < 0 x1 < x < x2
quando a > 0 quando a < 0
2º caso) ∆ = 0
 
quando a > 0 quando a < 0
3º caso) ∆ < 0
quando a > 0 quando a < 0
FUNÇÃO MODULAR
 Módulo (ou valor absoluto) de um número
O módulo (ou valor absoluto) de um número real x,
que se indica por | x | é definido da seguinte
maneira:
Então:
 se x é positivo ou zero, | x | é igual ao próprio x.
Exemplos: | 2 | = 2 ; | 1/2 | = | 1/2 | ; | 15 | = 15
 se x é negativo, | x | é igual a -x.
Exemplos: | -2 | = -(-2) = 2 ; | -20 | = -(-20) = 20



<−
≥
=
0se,
0se,
xx
xx
x
O módulo de um número real é sempre positivo ou nulo. O
módulo de um número real nunca é negativo.
Representando geometricamente, o módulo de um número real x
é igual a distância do ponto que representa, na reta real, o
número x ao ponto 0 de origem.
Assim:
Se | x | < a (com a>0) significa que a distância entre x e a origem é menor
que a, isto é, x deve estar entre –a e a, ou seja, | x | < a ⇔ -a < x < a.
Se | x | > a (com a>0) significa que a distância entre x e a origem é
maior que a, isto é, deve estar à direita de a ou à esquerda de –a na
reta real, ou seja: | x | > a ⇔ x > a ou x < -a.
-a a
-a a
EQUAÇÕES MODULARES
Toda a equação que contiver a incógnita em um módulo num dos membros será
chamada equação modular.
Exemplos:
| x2
-5x | = 1
| x+8 | = | x2
-3 |
Algumas equações modulares resolvidas:
 1- Resolver a equação | x2
-5x | = 6.
Resolução: Temos que analisar dois casos:
caso 1: x2
-5x = 6
caso 2: x2
-5x = -6
 Resolvendo o caso 1:
x2
-5x-6 = 0 => x’=6 e x’’=-1.
Resolvendo o caso 2:
x2
-5x+6 = 0 => x’=3 e x’’=2.
Resposta: S={-1,2,3,6}
 
2- Resolver a equação | x-6 | = | 3-2x |.
Resolução: Temos que analisar dois casos:
caso 1: x-6 = 3-2x
caso 2: x-6 = -(3-2x)
Resolvendo o caso 1:
x-6 = 3-2x => x+2x = 3+6 => 3x=9 => x=3
Resolvendo o caso 2:
x-6 = -(3-2x) => x-2x = -3+6 => -x=3 => x=-3
Resposta: S={-3,3}
INEQUAÇÕES MODULARES
Chamamos de inequações modulares as inequações nos quais aparecem
módulos de expressões que contém a incógnita.
 
Algumas inequações modulares resolvidas:
Resolver a inequação | -2x+6 | < 2.
Resolução:
S = {x ∈ IR | 2<x<4}



>
<
⇒



>
<
⇒
⇒



<−
+<
⇒



<+−
+−<−
⇒<+−<−⇒<+
2
4
42
82
42
262
262
622
26222|62x-|
x
x
x
x
x
x
x
x
x
2) Dê o conjunto solução da inequação |x2
-2x+3| ≤ 4.
Resolução:
|x2
-2x+3| ≤ 4 => -4 ≤ x2
-2x+3 ≤ 4.
Então temos duas inequações (que devem ser satisfeitas ao mesmo tempo):
Eq.1: -4 ≤ x2
-2x+3
Eq.2: x2
-2x+3 ≤ 4
Resolvendo a Eq.1:
-4 ≤ x2
-2x+3 => -4-3 ≤ x2
-2x => -7 ≤ x2
-2x => x2
-2x+7 ≥ 0 => sem raízes
reais
Resolvendo a Eq.2:
x2
-2x+3 ≤ 4 => x2
-2x-1 ≤ 0
}2121|{
21''
21'
raízesassencontramoBhaskaraAplicando
+≤≤−∈=




+=
−=
xIRxS
x
x
MÓDULO E RAIZ QUADRADA
Consideremos os números reais x e y.
Temos por definição, que se e somente se, y2
= x e y≥0. Daí podemos
concluir que só é verdadeiro se x≥0.
Se tivermos x<0, não podemos afirmar que , pois isso contradiz a
definição.
 
Por exemplo, se x= -3, teríamos: o que é um absurdo, pois o
primeiro membro é positivo e o segundo negativo. Usando a definição
de
módulo, podemos escrever: o que é verdadeiro para todo x real.
Devemos proceder da mesma forma em relação a todas raízes de índice
par:
Com relação às raízes de índice ímpar, podemos escrever:
yx =
xx =2
xx =2
3)3( 2
−=−
||2
xx =
*INneIRxcom|,||,||,| 2 26 64 4
∈∈=== xxxxxx n n
INneIRxcom,,, 12 125 53 3
∈∈=== + +
xxxxxx n n
FUNÇÃO MODULAR
Chamamos de função modular f(x) = │x│ definida por:
Observe , então, que a função modular é uma função
definida por duas sentenças.



<−
≥
=
0se,
0se,
)(
xx
xx
xf
Exemplo 2 – Determinar o domínio da função
Resolução: |1|2)( −−= xxf
3}x1|IR{xD:Resposta
3x112x1221x2
21x22|1x|2|1x|0|1x|2:Então
0.|1x|2seIRempossívelésó|1x|2queSabemos
≤≤−∈=
≤≤−⇒+≤≤+−⇒≤−≤−
≤−≤−⇒≤−⇒−≥−−⇒≥−−
≥−−−−
Determinação do domínio
Exemplo 1 – Determinar o domínio da função
Resolução: 3||
1
)(
−
=
x
xf
}3ou3|{:Resposta
3ou33||03||:Então
.03||seIRempossívelésó
3||
1
queSabemos
−≠≠∈=
−≠≠⇒≠⇒≠−
≠−
−
xxIRxD
xxxx
x
x
GRÁFICO
Vamos construir o gráfico da função f(x) = │x│:
X y=f(x)
-1 1
-2 2
0 0
1 1
2 2
EQUAÇÃO EXPONENCIAL
Chamamos de equações exponenciais toda equação na qual
a incógnita aparece em expoente.
Exemplos de equações exponenciais:
a) 3x
=81 (a solução é x=4)
b) 2x-5
=16 (a solução é x=9)
c) 16x
-42x-1
-10=22x-1
(a solução é x=1)
d) 32x-1
-3x
-3x-1
+1=0 (as soluções são x’=0 e x’’=1)
Para resolver equações exponenciais, devemos realizar dois
passos importantes:
1º) redução dos dois membros da equação a potências de
mesma base;
2º) aplicação da propriedade:
 
)0e1( >≠=⇒= aanmaa nm
FUNÇÃO EXPONENCIAL
Chamamos de funções exponenciais aquelas nas
quais temos a variável aparecendo em expoente.
A função f:IRIR+
definida por f(x)=ax
, com a ∈ IR+
e
a≠1, é chamada função exponencial de base a. O
domínio dessa função é o conjunto IR (reais) e o
contradomínio é IR+
(reais positivos, maiores que
zero).
GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO
EXPONENCIAL
Temos 2 casos a considerar:
 quando a>1;
 quando 0<a<1.
Acompanhe os exemplos seguintes:
X Y
-2 ¼
-1 ½
0 1
1 2
2 4
1) y=2x
(nesse caso, a=2, logo a>1)
Atribuindo alguns valores a x e calculando os
correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o
gráfico abaixo:
2) y=(1/2)x
(nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)
Atribuindo alguns valores a x e calculando os
correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o
gráfico abaixo:
X Y
-2 4
-1 2
0 1
1 ½
2 ¼
Nos dois exemplos, podemos observar que:
 o gráfico nunca intercepta o eixo horizontal; a função não tem
raízes;
 o gráfico corta o eixo vertical no ponto (0,1);
 os valores de y são sempre positivos (potência de base
positiva é positiva), portanto o conjunto imagem é Im=IR+
.
Além disso, podemos estabelecer o seguinte:
a>1 0<a<1
f(x) é crescente e Im=IR+
Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2>x1 ⇒ y2>y1 (as desigualdades têm mesmo sentido)
f(x) é decrescente e Im=IR+
Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2>x1 ⇒ y2<y1 (as desigualdades sentidos
diferentes)
INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
Chamamos de inequações exponenciais toda inequação na
qual a incógnita aparece em expoente.
Exemplos de inequações exponenciais:
Para resolver inequações exponenciais, devemos realizar dois passos
importantes:
1º) redução dos dois membros da inequação a potências de mesma base;
2º) aplicação da propriedade:
)32parasatisfeitaé(que03125150.5-254)
-3)xparasatisfeitaé(que
5
4
5
4
3)
real)xtodoparasatisfeitaé(que222)
)4ésolução(a8131)
x
3
12-2x 2
<<<+
≤





≥





≤
>>
−
−
x
x
x
x
x
x
a>1 0<a<1
am
> an
⇒ m>n
(as desigualdades têm mesmo sentido)
am
> an
⇒ m<n
(as desigualdades têm sentidos
diferentes)
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
A função f:IR+
IR definida por f(x)=logax, com a≠1 e a>0, é chamada
função logarítmica de base a. O domínio dessa função é o conjunto IR+
(reais positivos, maiores que zero) e o contradomínio é IR (reais).
GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Temos 2 casos a considerar:
 quando a>1;
 quando 0<a<1.
Acompanhe nos exemplos seguintes, a construção do gráfico em cada caso:
 
x 1/4 1/2 1 2 4
y -2 -1 0 1 2
1º Caso) a>1
y=log2x (nesse caso, a=2, logo a>1)
Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores
de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:
2º Caso) quando 0<a<1
y= log(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)
Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores
de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:
x 1/4 1/2 1 2 4
y 2 1 0 -1 -2
Nos dois exemplos, podemos observar que
 o gráfico nunca intercepta o eixo vertical;
 o gráfico corta o eixo horizontal no ponto (1,0). A raiz da função é x=1;
 y assume todos os valores reais, portanto o conjunto imagem é Im=IR.
Além disso, podemos estabelecer o seguinte:
a>1 0<a<1
f(x) é crescente e Im=IR
Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2>x1 ⇒ y2>y1 (as desigualdades têm
mesmo sentido)
f(x) é decrescente e Im=IR
Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2>x1 ⇒ y2<y1 (as desigualdades têm
sentidos diferentes)
EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
Chamamos de equações logarítmicas toda
equação que envolve logaritmos com a incógnita
aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos.
Exemplos de equações logarítmicas:
 log3x=5 (a solução é x=243)
 log(x2
-1) = log 3 (as soluções são x’=-2 e x’’=2)
 log2(x+3) + log2(x-3) = log27 (a solução é x=4)
 logx+1(x2
-x)=2 (a solução é x=-1/3)
Alguns exemplos resolvidos:
 log3(x+5) = 2
Resolução: condição de existência: x+5>0 => x>-5
log3(x+5) = 2 => x+5 = 32
=> x=9-5 => x=4
Como x=4 satisfaz a condição de existência, então o
conjunto solução é S={4}.
 
 log2(log4 x) = 1
Resolução: condição de existência: x>0 e log4x>0
log2(log4 x) = 1 ; sabemos que 1 = log2(2), então
log2(log4x) = log2(2) => log4x = 2 => 42
= x => x=16
Como x=16 satisfaz as condições de existência, então o
conjunto
 Resolva o sistema:
 
Resolução: condições de existência: x>0 e y>0
Da primeira equação temos:
log x+log y=7 => log y = 7-log x
Substituindo log y na segunda equação temos:
3.log x – 2.(7-log x)=1 => 3.log x-14+2.log x = 1 => 5.log x = 15
=>log x =3 => x=103
Substituindo x= 103
em log y = 7-log x temos:
log y = 7- log 103
=> log y = 7-3 => log y =4 => y=104
.
Como essas raízes satisfazem as condições de existência, então o
conjunto solução é S={(103
;104
)}.
INEQUAÇÕES LOGARITMÍCAS
Chamamos de inequações logarítmicas toda inequação que envolve
logaritmos com a incógnita aparecendo no logaritmando, na base ou em
ambos.
Exemplos de inequações logarítmicas:
1) log2x > 0 (a solução é x>1)
2) log4(x+3) ≤ 1 (a solução é –3<x≤1)
Para resolver inequações logarítmicas, devemos realizar dois passos
importantes:
1º) redução dos dois membros da inequação a logaritmos de mesma
base;
2º) aplicação da propriedade:
a>1 0<a<1
logam > logan ⇒ m>n>0
(as desigualdades têm mesmo
sentido)
logam > logan ⇒ 0<m<n
(as desigualdades têm sentidos
diferentes)
BIBLIOGRAFIA
 Matemática Fundamental – 2º grau – Volume
único (Giovanni, Bonjorno, Giovanni Jr.)
 Matemática – Volume único – Facchini
 Cadernos do professor SEESP
1 von 48

Recomendados

Plano cartesiano ppt von
Plano cartesiano pptPlano cartesiano ppt
Plano cartesiano pptNewton Sérgio Lima
13.8K views28 Folien
1 ano função afim von
1 ano   função afim1 ano   função afim
1 ano função afimAriosvaldo Carvalho
28.2K views41 Folien
Soma dos ângulos internos de um triângulo von
Soma dos ângulos internos de um triânguloSoma dos ângulos internos de um triângulo
Soma dos ângulos internos de um triânguloCIEP 456 - E.M. Milcah de Sousa
8.4K views2 Folien
Ponto, reta e plano von
Ponto, reta e planoPonto, reta e plano
Ponto, reta e planorubensdiasjr07
71.4K views34 Folien
Função do 2°grau von
Função do 2°grauFunção do 2°grau
Função do 2°grauLSKY
2.8K views29 Folien
Lista de exercícios de função afim von
Lista de exercícios de função afimLista de exercícios de função afim
Lista de exercícios de função afimProfessoraIve
20.3K views2 Folien

Más contenido relacionado

Was ist angesagt?

MATEMÁTICA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13MAT101) von
MATEMÁTICA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13MAT101)MATEMÁTICA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13MAT101)
MATEMÁTICA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13MAT101)GernciadeProduodeMat
4.7K views12 Folien
19 exercícios - estudo sinal função 1° grau von
19   exercícios - estudo sinal função 1° grau19   exercícios - estudo sinal função 1° grau
19 exercícios - estudo sinal função 1° grauFelipe Ferreira
31.3K views1 Folie
Apresentação geometria analítica von
Apresentação geometria analíticaApresentação geometria analítica
Apresentação geometria analíticaprofluizgustavo
16.2K views39 Folien
Ângulos Adjacentes, Complementares e Suplementares, O.P.V., Bissetriz (Exercí... von
Ângulos Adjacentes, Complementares e Suplementares, O.P.V., Bissetriz (Exercí...Ângulos Adjacentes, Complementares e Suplementares, O.P.V., Bissetriz (Exercí...
Ângulos Adjacentes, Complementares e Suplementares, O.P.V., Bissetriz (Exercí...Secretaria de Estado de Educação do Pará
25K views1 Folie
Plano cartesiano animado von
Plano cartesiano animadoPlano cartesiano animado
Plano cartesiano animadoEdigley Alexandre
21.7K views11 Folien
Equação do 2º grau von
Equação do 2º grauEquação do 2º grau
Equação do 2º graudemervalm
19K views21 Folien

Was ist angesagt?(20)

MATEMÁTICA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13MAT101) von GernciadeProduodeMat
MATEMÁTICA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13MAT101)MATEMÁTICA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13MAT101)
MATEMÁTICA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13MAT101)
19 exercícios - estudo sinal função 1° grau von Felipe Ferreira
19   exercícios - estudo sinal função 1° grau19   exercícios - estudo sinal função 1° grau
19 exercícios - estudo sinal função 1° grau
Felipe Ferreira31.3K views
Apresentação geometria analítica von profluizgustavo
Apresentação geometria analíticaApresentação geometria analítica
Apresentação geometria analítica
profluizgustavo16.2K views
Equação do 2º grau von demervalm
Equação do 2º grauEquação do 2º grau
Equação do 2º grau
demervalm19K views
2ª lista de exercícios 9º ano (eq. 2º grau) von Ilton Bruno
2ª lista de exercícios   9º ano (eq. 2º grau)2ª lista de exercícios   9º ano (eq. 2º grau)
2ª lista de exercícios 9º ano (eq. 2º grau)
Ilton Bruno110.1K views
Lista de-exercicios-de-angulos-7-ano von Suelen Santos
Lista de-exercicios-de-angulos-7-anoLista de-exercicios-de-angulos-7-ano
Lista de-exercicios-de-angulos-7-ano
Suelen Santos7.6K views
Lista de exercícios de expressões envolvendo frações von Priscila Lourenço
Lista de exercícios de expressões envolvendo fraçõesLista de exercícios de expressões envolvendo frações
Lista de exercícios de expressões envolvendo frações
Priscila Lourenço134.1K views
Inscricaoecircunscricaodesolidosgeometricos von didicadoida
InscricaoecircunscricaodesolidosgeometricosInscricaoecircunscricaodesolidosgeometricos
Inscricaoecircunscricaodesolidosgeometricos
didicadoida4.4K views
1ª lista de exercícios 9º ano(potências)ilton bruno von Ilton Bruno
1ª lista de exercícios 9º ano(potências)ilton bruno1ª lista de exercícios 9º ano(potências)ilton bruno
1ª lista de exercícios 9º ano(potências)ilton bruno
Ilton Bruno110.1K views
Função do 2º grau von leilamaluf
Função do 2º grauFunção do 2º grau
Função do 2º grau
leilamaluf14.2K views

Destacado

Funções von
Funções Funções
Funções Ray Sousa
6.2K views48 Folien
Função.quadratica von
Função.quadraticaFunção.quadratica
Função.quadraticavaniaphcristina
18.6K views37 Folien
Matematica grafico da funcao quadratica von
Matematica grafico da funcao quadraticaMatematica grafico da funcao quadratica
Matematica grafico da funcao quadraticacon_seguir
1.9K views14 Folien
Equações do 2º grau graficos von
Equações do 2º grau  graficosEquações do 2º grau  graficos
Equações do 2º grau graficosRenataMaira
24.8K views12 Folien
Modular von
ModularModular
Modulargdw147
7.6K views13 Folien
Funções von
FunçõesFunções
FunçõesPéricles Penuel
1.6K views26 Folien

Destacado(20)

Funções von Ray Sousa
Funções Funções
Funções
Ray Sousa6.2K views
Matematica grafico da funcao quadratica von con_seguir
Matematica grafico da funcao quadraticaMatematica grafico da funcao quadratica
Matematica grafico da funcao quadratica
con_seguir1.9K views
Equações do 2º grau graficos von RenataMaira
Equações do 2º grau  graficosEquações do 2º grau  graficos
Equações do 2º grau graficos
RenataMaira24.8K views
Modular von gdw147
ModularModular
Modular
gdw1477.6K views
Exercícios de progressões: Aritmética e Geométrica von thieresaulas
Exercícios de progressões: Aritmética e GeométricaExercícios de progressões: Aritmética e Geométrica
Exercícios de progressões: Aritmética e Geométrica
thieresaulas815 views
DADOS INICIAIS PARA O PLANEJAMENTO DE OBRAS von Aurora Martins
DADOS INICIAIS PARA O PLANEJAMENTO DE OBRASDADOS INICIAIS PARA O PLANEJAMENTO DE OBRAS
DADOS INICIAIS PARA O PLANEJAMENTO DE OBRAS
Aurora Martins581 views
Luanda hoje von bart3881
Luanda hojeLuanda hoje
Luanda hoje
bart38811.6K views
625639 a-teoria-dos-limites-calculo von Marcos Lira
625639 a-teoria-dos-limites-calculo625639 a-teoria-dos-limites-calculo
625639 a-teoria-dos-limites-calculo
Marcos Lira12.1K views
Palestra - Pós-Graduação no Brasil von Ricardo Stefani
Palestra - Pós-Graduação no BrasilPalestra - Pós-Graduação no Brasil
Palestra - Pós-Graduação no Brasil
Ricardo Stefani1K views
Integral de potencias trigonometricas von Rouxy Souzha
Integral de potencias trigonometricasIntegral de potencias trigonometricas
Integral de potencias trigonometricas
Rouxy Souzha348 views
Equações e inequações fracionárias von silvia_lfr
Equações e inequações fracionáriasEquações e inequações fracionárias
Equações e inequações fracionárias
silvia_lfr2.7K views
1ª lista de exercicios de cálculo I limites von marcelotorraca
1ª lista de exercicios de cálculo I   limites1ª lista de exercicios de cálculo I   limites
1ª lista de exercicios de cálculo I limites
marcelotorraca4.5K views
Geometria analitica equacao da reta von con_seguir
Geometria analitica equacao da retaGeometria analitica equacao da reta
Geometria analitica equacao da reta
con_seguir18.8K views

Similar a Funções.saa

Função do 1º grau von
Função do 1º grauFunção do 1º grau
Função do 1º grauGabriela Ferreira
11.3K views5 Folien
Função do 2º Grau von
Função do 2º GrauFunção do 2º Grau
Função do 2º Grauprofmribeiro
8.3K views10 Folien
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU.pptx von
FUNÇÃO POLINOMIAL DO  2º GRAU.pptxFUNÇÃO POLINOMIAL DO  2º GRAU.pptx
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU.pptxFabiolaSouza36
341 views36 Folien
Função do 1º Grau 27-04-2023.pdf von
Função do 1º Grau 27-04-2023.pdfFunção do 1º Grau 27-04-2023.pdf
Função do 1º Grau 27-04-2023.pdfZejucanaMatematica
17 views4 Folien
Equações do 2ºgrau, Função Polinomial do 1º e 2º grau, Semelhanças, Segmentos... von
Equações do 2ºgrau, Função Polinomial do 1º e 2º grau, Semelhanças, Segmentos...Equações do 2ºgrau, Função Polinomial do 1º e 2º grau, Semelhanças, Segmentos...
Equações do 2ºgrau, Função Polinomial do 1º e 2º grau, Semelhanças, Segmentos...Zaqueu Oliveira
16.1K views43 Folien
Funçao quadratica-revisao 2 von
Funçao quadratica-revisao 2Funçao quadratica-revisao 2
Funçao quadratica-revisao 2Magda Damião
2.2K views12 Folien

Similar a Funções.saa(20)

Função do 2º Grau von profmribeiro
Função do 2º GrauFunção do 2º Grau
Função do 2º Grau
profmribeiro8.3K views
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU.pptx von FabiolaSouza36
FUNÇÃO POLINOMIAL DO  2º GRAU.pptxFUNÇÃO POLINOMIAL DO  2º GRAU.pptx
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU.pptx
FabiolaSouza36341 views
Equações do 2ºgrau, Função Polinomial do 1º e 2º grau, Semelhanças, Segmentos... von Zaqueu Oliveira
Equações do 2ºgrau, Função Polinomial do 1º e 2º grau, Semelhanças, Segmentos...Equações do 2ºgrau, Função Polinomial do 1º e 2º grau, Semelhanças, Segmentos...
Equações do 2ºgrau, Função Polinomial do 1º e 2º grau, Semelhanças, Segmentos...
Zaqueu Oliveira16.1K views
Funçao quadratica-revisao 2 von Magda Damião
Funçao quadratica-revisao 2Funçao quadratica-revisao 2
Funçao quadratica-revisao 2
Magda Damião2.2K views
Funçao quadratica-revisao von Magda Damião
Funçao quadratica-revisaoFunçao quadratica-revisao
Funçao quadratica-revisao
Magda Damião1.2K views
matematica e midias von iraciva
matematica e midiasmatematica e midias
matematica e midias
iraciva5.6K views
FunçãO Do 1º E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso von Antonio Carneiro
FunçãO Do 1º  E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro BarrosoFunçãO Do 1º  E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
FunçãO Do 1º E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
Antonio Carneiro30.4K views
Função quadrática von jwfb
Função quadráticaFunção quadrática
Função quadrática
jwfb8K views
Função Quadrática von Aab2507
Função QuadráticaFunção Quadrática
Função Quadrática
Aab25076K views
Funçao quadratica-revisao 10º Ano von Ana Tapadinhas
Funçao quadratica-revisao 10º AnoFunçao quadratica-revisao 10º Ano
Funçao quadratica-revisao 10º Ano
Ana Tapadinhas15.9K views
Função Quadrática von Aab2507
Função QuadráticaFunção Quadrática
Função Quadrática
Aab25072.2K views

Último

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf von
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdfVítor Santos
99 views21 Folien
3. Os vídeos “Filha de pais surdos dá lição de amor” e “Cadela aprende libras... von
3. Os vídeos “Filha de pais surdos dá lição de amor” e “Cadela aprende libras...3. Os vídeos “Filha de pais surdos dá lição de amor” e “Cadela aprende libras...
3. Os vídeos “Filha de pais surdos dá lição de amor” e “Cadela aprende libras...azulassessoriaacadem3
36 views2 Folien
a) Explique como ocorre a circulação do sangue dentro do coração (câmaras car... von
a) Explique como ocorre a circulação do sangue dentro do coração (câmaras car...a) Explique como ocorre a circulação do sangue dentro do coração (câmaras car...
a) Explique como ocorre a circulação do sangue dentro do coração (câmaras car...HelpEducacional
214 views3 Folien
3) Os AINEs são classificados de acordo com sua composição química. A esse re... von
3) Os AINEs são classificados de acordo com sua composição química. A esse re...3) Os AINEs são classificados de acordo com sua composição química. A esse re...
3) Os AINEs são classificados de acordo com sua composição química. A esse re...azulassessoriaacadem3
35 views3 Folien
4) Explique a diferença dos coxibes em relação aos AINEs convencionais, consi... von
4) Explique a diferença dos coxibes em relação aos AINEs convencionais, consi...4) Explique a diferença dos coxibes em relação aos AINEs convencionais, consi...
4) Explique a diferença dos coxibes em relação aos AINEs convencionais, consi...HelpEducacional
111 views3 Folien
a) Estruturar o Balancete de Verificação da empresa Estilo Chic Ltda. ordenan... von
a) Estruturar o Balancete de Verificação da empresa Estilo Chic Ltda. ordenan...a) Estruturar o Balancete de Verificação da empresa Estilo Chic Ltda. ordenan...
a) Estruturar o Balancete de Verificação da empresa Estilo Chic Ltda. ordenan...HelpEducacional
1.3K views3 Folien

Último(20)

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf von Vítor Santos
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
Vítor Santos99 views
3. Os vídeos “Filha de pais surdos dá lição de amor” e “Cadela aprende libras... von azulassessoriaacadem3
3. Os vídeos “Filha de pais surdos dá lição de amor” e “Cadela aprende libras...3. Os vídeos “Filha de pais surdos dá lição de amor” e “Cadela aprende libras...
3. Os vídeos “Filha de pais surdos dá lição de amor” e “Cadela aprende libras...
a) Explique como ocorre a circulação do sangue dentro do coração (câmaras car... von HelpEducacional
a) Explique como ocorre a circulação do sangue dentro do coração (câmaras car...a) Explique como ocorre a circulação do sangue dentro do coração (câmaras car...
a) Explique como ocorre a circulação do sangue dentro do coração (câmaras car...
HelpEducacional214 views
3) Os AINEs são classificados de acordo com sua composição química. A esse re... von azulassessoriaacadem3
3) Os AINEs são classificados de acordo com sua composição química. A esse re...3) Os AINEs são classificados de acordo com sua composição química. A esse re...
3) Os AINEs são classificados de acordo com sua composição química. A esse re...
4) Explique a diferença dos coxibes em relação aos AINEs convencionais, consi... von HelpEducacional
4) Explique a diferença dos coxibes em relação aos AINEs convencionais, consi...4) Explique a diferença dos coxibes em relação aos AINEs convencionais, consi...
4) Explique a diferença dos coxibes em relação aos AINEs convencionais, consi...
HelpEducacional111 views
a) Estruturar o Balancete de Verificação da empresa Estilo Chic Ltda. ordenan... von HelpEducacional
a) Estruturar o Balancete de Verificação da empresa Estilo Chic Ltda. ordenan...a) Estruturar o Balancete de Verificação da empresa Estilo Chic Ltda. ordenan...
a) Estruturar o Balancete de Verificação da empresa Estilo Chic Ltda. ordenan...
HelpEducacional1.3K views
3- Levando em consideração suas respostas anteriores, qual o pré-diagnóstico ... von azulassessoriaacadem3
3- Levando em consideração suas respostas anteriores, qual o pré-diagnóstico ...3- Levando em consideração suas respostas anteriores, qual o pré-diagnóstico ...
3- Levando em consideração suas respostas anteriores, qual o pré-diagnóstico ...
6- Sabendo que o caso do paciente 3 está sendo causado por uma condução elétr... von azulassessoriaacadem3
6- Sabendo que o caso do paciente 3 está sendo causado por uma condução elétr...6- Sabendo que o caso do paciente 3 está sendo causado por uma condução elétr...
6- Sabendo que o caso do paciente 3 está sendo causado por uma condução elétr...
3. Os vídeos “Filha de pais surdos dá lição de amor” e “Cadela aprende libras... von azulassessoriaacadem3
3. Os vídeos “Filha de pais surdos dá lição de amor” e “Cadela aprende libras...3. Os vídeos “Filha de pais surdos dá lição de amor” e “Cadela aprende libras...
3. Os vídeos “Filha de pais surdos dá lição de amor” e “Cadela aprende libras...
a) Elenque de forma sucinta as dificuldades apresentadas no relato do caso e ... von azulassessoriaacadem3
a) Elenque de forma sucinta as dificuldades apresentadas no relato do caso e ...a) Elenque de forma sucinta as dificuldades apresentadas no relato do caso e ...
a) Elenque de forma sucinta as dificuldades apresentadas no relato do caso e ...
REVISÃO PARA O PROVÃO DE HISTÓRIA.pptx von profesfrancleite
REVISÃO PARA O PROVÃO DE HISTÓRIA.pptxREVISÃO PARA O PROVÃO DE HISTÓRIA.pptx
REVISÃO PARA O PROVÃO DE HISTÓRIA.pptx
profesfrancleite51 views
2- Dos valores de pressão arterial apresentados pelo paciente, qual é a SÍSTO... von azulassessoriaacadem3
2- Dos valores de pressão arterial apresentados pelo paciente, qual é a SÍSTO...2- Dos valores de pressão arterial apresentados pelo paciente, qual é a SÍSTO...
2- Dos valores de pressão arterial apresentados pelo paciente, qual é a SÍSTO...
5) Anexo do folder e da foto de distribuição do folder: Após elaborado o fold... von azulassessoriaacadem3
5) Anexo do folder e da foto de distribuição do folder: Após elaborado o fold...5) Anexo do folder e da foto de distribuição do folder: Após elaborado o fold...
5) Anexo do folder e da foto de distribuição do folder: Após elaborado o fold...
4- Sobre o paciente do caso 2, EXPLIQUE quais os mecanismos fisiológicos da ... von azulassessoriaacadem3
4- Sobre o paciente do caso 2,  EXPLIQUE quais os mecanismos fisiológicos da ...4- Sobre o paciente do caso 2,  EXPLIQUE quais os mecanismos fisiológicos da ...
4- Sobre o paciente do caso 2, EXPLIQUE quais os mecanismos fisiológicos da ...
a) Elenque de forma sucinta as dificuldades apresentadas no relato do caso e ... von azulassessoriaacadem3
a) Elenque de forma sucinta as dificuldades apresentadas no relato do caso e ...a) Elenque de forma sucinta as dificuldades apresentadas no relato do caso e ...
a) Elenque de forma sucinta as dificuldades apresentadas no relato do caso e ...
a) Explique um motivo da relevância da ferramenta para compreender a situação... von azulassessoriaacadem3
a) Explique um motivo da relevância da ferramenta para compreender a situação...a) Explique um motivo da relevância da ferramenta para compreender a situação...
a) Explique um motivo da relevância da ferramenta para compreender a situação...
b) Explique os componentes das valvas cardíacas e o seu funcionamento durante... von HelpEducacional
b) Explique os componentes das valvas cardíacas e o seu funcionamento durante...b) Explique os componentes das valvas cardíacas e o seu funcionamento durante...
b) Explique os componentes das valvas cardíacas e o seu funcionamento durante...
HelpEducacional76 views
1) Descreva como os AINEs não seletivos exercem seu mecanismo de ação, reduzi... von HelpEducacional
1) Descreva como os AINEs não seletivos exercem seu mecanismo de ação, reduzi...1) Descreva como os AINEs não seletivos exercem seu mecanismo de ação, reduzi...
1) Descreva como os AINEs não seletivos exercem seu mecanismo de ação, reduzi...
HelpEducacional100 views
b) Explique os componentes das valvas cardíacas e o seu funcionamento durante... von HelpEducacional
b) Explique os componentes das valvas cardíacas e o seu funcionamento durante...b) Explique os componentes das valvas cardíacas e o seu funcionamento durante...
b) Explique os componentes das valvas cardíacas e o seu funcionamento durante...
HelpEducacional88 views
4- Sobre o paciente do caso 2, EXPLIQUE quais os mecanismos fisiológicos da ... von azulassessoriaacadem3
4- Sobre o paciente do caso 2,  EXPLIQUE quais os mecanismos fisiológicos da ...4- Sobre o paciente do caso 2,  EXPLIQUE quais os mecanismos fisiológicos da ...
4- Sobre o paciente do caso 2, EXPLIQUE quais os mecanismos fisiológicos da ...

Funções.saa

  • 1. F u n ç õ e s
  • 2. FUNÇÃO DO 1º GRAU  Definição Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a ≠ 0. Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número b é chamado termo constante. Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau: f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3  f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7  f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0
  • 3. GRÁFICO O gráfico de uma função polinomial do 1º grau,  y = ax + b, com a ≠ 0, é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy. Exemplo: construir o gráfico da função y = 3x - 1 Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los com o auxílio de uma régua: a)Para   x = 0, temos   y = 3 · 0 - 1 = -1; portanto, um ponto é (0, -1) b) Para   y = 0, temos   0 = 3x - 1; portanto, e outro ponto é . Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma reta.
  • 4. COEFICIENTE ANGULAR E LINEAR  O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da reta, a está ligado à inclinação da reta em relação ao eixo Ox.   O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da reta. Para x = 0, temos y = a · 0 + b = b. Assim, o coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo Oy. 0,b
  • 5. ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO Chama-se zero ou raiz da função polinomial do 1º grau f(x) = ax + b, a ≠ 0, o número real x tal que  f(x) = 0. Temos: f(x) = 0        ax + b = 0        Vejamos alguns exemplos: 1- Obtenção do zero da função f(x) = 2x - 5: f(x) = 0        2x - 5 = 0        2- Cálculo da raiz da função g(x) = 3x + 6: g(x) = 0  3x + 6 = 0  x = -2           
  • 6. 3- Cálculo da abscissa do ponto em que o gráfico de h(x) = -2x +10 corta o eixo das abscissas: O ponto em que o gráfico corta o eixo dos x é aquele em que h(x) = 0; então:     h(x) = 0        -2x + 10 = 0        x = 5
  • 7. CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO Função Crescente: A função do 1º grau f(x) = ax + b é crescente quando o coeficiente de x é positivo (a > 0); Justificativa: para a > 0: se x1 < x2, então ax1 < ax2. Daí, ax1 + b < ax2 + b, de onde vem f(x1) < f(x2). x -3 -2 -1 0 1 2 3 y -10 -7 -4 -1 2 5 8 Função Decrescente: A função do 1º grau f(x) = ax + b é decrescente quando o coeficiente de x é negativo (a < 0); Justificativa: para a < 0: se x1 < x2, então ax1 > ax2. Daí, ax1 + b > ax2 + b, de onde vem f(x1) > f(x2). x -3 -2 -1 0 1 2 3 y 8 5 2 -1 -4 -5 -10 y diminui
  • 8. ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO Estudar o sinal de uma função qualquer, y = f(x) é determinar os valores de x para os quais y é positivo, os valores de x para os quais y é zero e os valores de x para os quais y é negativo. Consideremos  uma função afim y = f(x) = ax + b vamos estudar seu sinal. Já vimos que essa função se anula pra raiz . Há dois casos possíveis:
  • 9. 1º) a > 0 (a função é crescente) y > 0       ax + b > 0         x > y < 0      ax + b < 0         x < Conclusão: y é positivo para valores de x maiores que a raiz; y é negativo para valores de menores que a raiz.
  • 10. 2º) a < 0 (a função é decrescente) y > 0  ax + b > 0            x < y < 0  ax + b < 0        x > Conclusão: y é positivo para valores de x menores que a raiz; y é  negativo para valores de x maiores que a raiz.
  • 11. FUNÇÃO QUADRÁTICA  Definição: Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax2 + bx + c, onde a, b e c são números reais e a≠0. Vejamos alguns exemplos de função quadráticas: 1) f(x) = 3x2 - 4x  + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1 2) f(x) = x2 -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1 3) f(x) = 2x2 + 3x + 5, onde a = 2, b = 3 e c = 5 4) f(x) = - x2 + 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0 5) f(x) = -4x2 , onde a = - 4, b = 0 e c = 0
  • 12. GRÁFICO O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, y = ax2 + bx + c, com a≠ 0, é uma curva chamada parábola.   Vamos construir o gráfico da função y = x2 + x: Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois calculamos o valor correspondente de y e, em seguida, ligamos os pontos assim obtidos. X Y -3 6 -2 2 -1 0 -1/2 -1/4 0 0 1 2 2 6 •se   a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima;  •se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo;
  • 13. ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO QUADRÁTICA Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau f(x) = ax2 + bx + c , a ≠ 0, os números reais x tais que f(x) = 0. Então as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c são as soluções da equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0, as quais são dadas pela chamada fórmula de Bhaskara: Temos:
  • 14. ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO QUADRÁTICA Observação: A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o radicando ,chamado discriminante, a saber:  Quando ∆ é positivo, há duas raízes reais e distintas;  Quando ∆ é zero, há só uma raiz real;  quando ∆ é negativo, não há raiz real.
  • 15. COORDENADAS DO VÉRTICE DA PARÁBOLA Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V.  Em qualquer caso, as coordenadas de V são Veja os gráficos:
  • 16. IMAGEM DA FUNÇÃO O conjunto-imagem Im da função y = ax2 + bx + c,  a 0, é o conjunto dos valores que y pode assumir. Há duas possibilidades: 1ª) quando a > 0, a > 0
  • 17. IMAGEM DA FUNÇÃO 2ª) quando a < 0, a < 0
  • 18. CONSTRUÇÃO DA PARÁBOLA É possível construir o gráfico de uma função do 2º grau sem montar a tabela de pares (x, y), mas seguindo apenas o roteiro de observação seguinte: 1) O valor do coeficiente a define a concavidade da parábola; 2) Os zeros definem os pontos em que a parábola intercepta o eixo dos x; 3) O vértice V indica o ponto de mínimo (se a > 0), ou máximo (se a< 0); 4) A reta que passa por V e é paralela ao eixo dos  y é o eixo de simetria da parábola; 5) Para x = 0 , temos y = a · 02 + b · 0 + c = c; então  (0, c) é o ponto em que a parábola corta o eixo dos y.
  • 19. SINAL DA FUNÇÃO Consideramos uma função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c e determinemos os valores de x para os quais y é negativo e os valores de x para os quais y é positivos. Conforme o sinal do discriminante ∆ = b2 - 4ac, podem ocorrer os seguintes casos:
  • 20. y > 0 (x1 < x < x2) y < 0 (x < x1 ou x > x2) 1º caso) ∆ > 0 Nesse caso a função quadrática admite dois zeros reais distintos (x1 ≠ x2). A parábola intercepta o eixo Ox em dois pontos e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo: y > 0 (x < x1 ou x > x2) y < 0 x1 < x < x2 quando a > 0 quando a < 0
  • 21. 2º caso) ∆ = 0   quando a > 0 quando a < 0
  • 22. 3º caso) ∆ < 0 quando a > 0 quando a < 0
  • 23. FUNÇÃO MODULAR  Módulo (ou valor absoluto) de um número O módulo (ou valor absoluto) de um número real x, que se indica por | x | é definido da seguinte maneira: Então:  se x é positivo ou zero, | x | é igual ao próprio x. Exemplos: | 2 | = 2 ; | 1/2 | = | 1/2 | ; | 15 | = 15  se x é negativo, | x | é igual a -x. Exemplos: | -2 | = -(-2) = 2 ; | -20 | = -(-20) = 20    <− ≥ = 0se, 0se, xx xx x
  • 24. O módulo de um número real é sempre positivo ou nulo. O módulo de um número real nunca é negativo. Representando geometricamente, o módulo de um número real x é igual a distância do ponto que representa, na reta real, o número x ao ponto 0 de origem. Assim: Se | x | < a (com a>0) significa que a distância entre x e a origem é menor que a, isto é, x deve estar entre –a e a, ou seja, | x | < a ⇔ -a < x < a. Se | x | > a (com a>0) significa que a distância entre x e a origem é maior que a, isto é, deve estar à direita de a ou à esquerda de –a na reta real, ou seja: | x | > a ⇔ x > a ou x < -a. -a a -a a
  • 25. EQUAÇÕES MODULARES Toda a equação que contiver a incógnita em um módulo num dos membros será chamada equação modular. Exemplos: | x2 -5x | = 1 | x+8 | = | x2 -3 | Algumas equações modulares resolvidas:  1- Resolver a equação | x2 -5x | = 6. Resolução: Temos que analisar dois casos: caso 1: x2 -5x = 6 caso 2: x2 -5x = -6  Resolvendo o caso 1: x2 -5x-6 = 0 => x’=6 e x’’=-1. Resolvendo o caso 2: x2 -5x+6 = 0 => x’=3 e x’’=2. Resposta: S={-1,2,3,6}  
  • 26. 2- Resolver a equação | x-6 | = | 3-2x |. Resolução: Temos que analisar dois casos: caso 1: x-6 = 3-2x caso 2: x-6 = -(3-2x) Resolvendo o caso 1: x-6 = 3-2x => x+2x = 3+6 => 3x=9 => x=3 Resolvendo o caso 2: x-6 = -(3-2x) => x-2x = -3+6 => -x=3 => x=-3 Resposta: S={-3,3}
  • 27. INEQUAÇÕES MODULARES Chamamos de inequações modulares as inequações nos quais aparecem módulos de expressões que contém a incógnita.   Algumas inequações modulares resolvidas: Resolver a inequação | -2x+6 | < 2. Resolução: S = {x ∈ IR | 2<x<4}    > < ⇒    > < ⇒ ⇒    <− +< ⇒    <+− +−<− ⇒<+−<−⇒<+ 2 4 42 82 42 262 262 622 26222|62x-| x x x x x x x x x
  • 28. 2) Dê o conjunto solução da inequação |x2 -2x+3| ≤ 4. Resolução: |x2 -2x+3| ≤ 4 => -4 ≤ x2 -2x+3 ≤ 4. Então temos duas inequações (que devem ser satisfeitas ao mesmo tempo): Eq.1: -4 ≤ x2 -2x+3 Eq.2: x2 -2x+3 ≤ 4 Resolvendo a Eq.1: -4 ≤ x2 -2x+3 => -4-3 ≤ x2 -2x => -7 ≤ x2 -2x => x2 -2x+7 ≥ 0 => sem raízes reais Resolvendo a Eq.2: x2 -2x+3 ≤ 4 => x2 -2x-1 ≤ 0 }2121|{ 21'' 21' raízesassencontramoBhaskaraAplicando +≤≤−∈=     += −= xIRxS x x
  • 29. MÓDULO E RAIZ QUADRADA Consideremos os números reais x e y. Temos por definição, que se e somente se, y2 = x e y≥0. Daí podemos concluir que só é verdadeiro se x≥0. Se tivermos x<0, não podemos afirmar que , pois isso contradiz a definição.   Por exemplo, se x= -3, teríamos: o que é um absurdo, pois o primeiro membro é positivo e o segundo negativo. Usando a definição de módulo, podemos escrever: o que é verdadeiro para todo x real. Devemos proceder da mesma forma em relação a todas raízes de índice par: Com relação às raízes de índice ímpar, podemos escrever: yx = xx =2 xx =2 3)3( 2 −=− ||2 xx = *INneIRxcom|,||,||,| 2 26 64 4 ∈∈=== xxxxxx n n INneIRxcom,,, 12 125 53 3 ∈∈=== + + xxxxxx n n
  • 30. FUNÇÃO MODULAR Chamamos de função modular f(x) = │x│ definida por: Observe , então, que a função modular é uma função definida por duas sentenças.    <− ≥ = 0se, 0se, )( xx xx xf
  • 31. Exemplo 2 – Determinar o domínio da função Resolução: |1|2)( −−= xxf 3}x1|IR{xD:Resposta 3x112x1221x2 21x22|1x|2|1x|0|1x|2:Então 0.|1x|2seIRempossívelésó|1x|2queSabemos ≤≤−∈= ≤≤−⇒+≤≤+−⇒≤−≤− ≤−≤−⇒≤−⇒−≥−−⇒≥−− ≥−−−− Determinação do domínio Exemplo 1 – Determinar o domínio da função Resolução: 3|| 1 )( − = x xf }3ou3|{:Resposta 3ou33||03||:Então .03||seIRempossívelésó 3|| 1 queSabemos −≠≠∈= −≠≠⇒≠⇒≠− ≠− − xxIRxD xxxx x x
  • 32. GRÁFICO Vamos construir o gráfico da função f(x) = │x│: X y=f(x) -1 1 -2 2 0 0 1 1 2 2
  • 33. EQUAÇÃO EXPONENCIAL Chamamos de equações exponenciais toda equação na qual a incógnita aparece em expoente. Exemplos de equações exponenciais: a) 3x =81 (a solução é x=4) b) 2x-5 =16 (a solução é x=9) c) 16x -42x-1 -10=22x-1 (a solução é x=1) d) 32x-1 -3x -3x-1 +1=0 (as soluções são x’=0 e x’’=1) Para resolver equações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes: 1º) redução dos dois membros da equação a potências de mesma base; 2º) aplicação da propriedade:   )0e1( >≠=⇒= aanmaa nm
  • 34. FUNÇÃO EXPONENCIAL Chamamos de funções exponenciais aquelas nas quais temos a variável aparecendo em expoente. A função f:IRIR+ definida por f(x)=ax , com a ∈ IR+ e a≠1, é chamada função exponencial de base a. O domínio dessa função é o conjunto IR (reais) e o contradomínio é IR+ (reais positivos, maiores que zero).
  • 35. GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL Temos 2 casos a considerar:  quando a>1;  quando 0<a<1. Acompanhe os exemplos seguintes:
  • 36. X Y -2 ¼ -1 ½ 0 1 1 2 2 4 1) y=2x (nesse caso, a=2, logo a>1) Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:
  • 37. 2) y=(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1) Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo: X Y -2 4 -1 2 0 1 1 ½ 2 ¼
  • 38. Nos dois exemplos, podemos observar que:  o gráfico nunca intercepta o eixo horizontal; a função não tem raízes;  o gráfico corta o eixo vertical no ponto (0,1);  os valores de y são sempre positivos (potência de base positiva é positiva), portanto o conjunto imagem é Im=IR+ . Além disso, podemos estabelecer o seguinte: a>1 0<a<1 f(x) é crescente e Im=IR+ Para quaisquer x1 e x2 do domínio: x2>x1 ⇒ y2>y1 (as desigualdades têm mesmo sentido) f(x) é decrescente e Im=IR+ Para quaisquer x1 e x2 do domínio: x2>x1 ⇒ y2<y1 (as desigualdades sentidos diferentes)
  • 39. INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS Chamamos de inequações exponenciais toda inequação na qual a incógnita aparece em expoente. Exemplos de inequações exponenciais: Para resolver inequações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes: 1º) redução dos dois membros da inequação a potências de mesma base; 2º) aplicação da propriedade: )32parasatisfeitaé(que03125150.5-254) -3)xparasatisfeitaé(que 5 4 5 4 3) real)xtodoparasatisfeitaé(que222) )4ésolução(a8131) x 3 12-2x 2 <<<+ ≤      ≥      ≤ >> − − x x x x x x a>1 0<a<1 am > an ⇒ m>n (as desigualdades têm mesmo sentido) am > an ⇒ m<n (as desigualdades têm sentidos diferentes)
  • 40. FUNÇÃO LOGARÍTMICA A função f:IR+ IR definida por f(x)=logax, com a≠1 e a>0, é chamada função logarítmica de base a. O domínio dessa função é o conjunto IR+ (reais positivos, maiores que zero) e o contradomínio é IR (reais). GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA Temos 2 casos a considerar:  quando a>1;  quando 0<a<1. Acompanhe nos exemplos seguintes, a construção do gráfico em cada caso:  
  • 41. x 1/4 1/2 1 2 4 y -2 -1 0 1 2 1º Caso) a>1 y=log2x (nesse caso, a=2, logo a>1) Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:
  • 42. 2º Caso) quando 0<a<1 y= log(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1) Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo: x 1/4 1/2 1 2 4 y 2 1 0 -1 -2
  • 43. Nos dois exemplos, podemos observar que  o gráfico nunca intercepta o eixo vertical;  o gráfico corta o eixo horizontal no ponto (1,0). A raiz da função é x=1;  y assume todos os valores reais, portanto o conjunto imagem é Im=IR. Além disso, podemos estabelecer o seguinte: a>1 0<a<1 f(x) é crescente e Im=IR Para quaisquer x1 e x2 do domínio: x2>x1 ⇒ y2>y1 (as desigualdades têm mesmo sentido) f(x) é decrescente e Im=IR Para quaisquer x1 e x2 do domínio: x2>x1 ⇒ y2<y1 (as desigualdades têm sentidos diferentes)
  • 44. EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS Chamamos de equações logarítmicas toda equação que envolve logaritmos com a incógnita aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos. Exemplos de equações logarítmicas:  log3x=5 (a solução é x=243)  log(x2 -1) = log 3 (as soluções são x’=-2 e x’’=2)  log2(x+3) + log2(x-3) = log27 (a solução é x=4)  logx+1(x2 -x)=2 (a solução é x=-1/3)
  • 45. Alguns exemplos resolvidos:  log3(x+5) = 2 Resolução: condição de existência: x+5>0 => x>-5 log3(x+5) = 2 => x+5 = 32 => x=9-5 => x=4 Como x=4 satisfaz a condição de existência, então o conjunto solução é S={4}.    log2(log4 x) = 1 Resolução: condição de existência: x>0 e log4x>0 log2(log4 x) = 1 ; sabemos que 1 = log2(2), então log2(log4x) = log2(2) => log4x = 2 => 42 = x => x=16 Como x=16 satisfaz as condições de existência, então o conjunto
  • 46.  Resolva o sistema:   Resolução: condições de existência: x>0 e y>0 Da primeira equação temos: log x+log y=7 => log y = 7-log x Substituindo log y na segunda equação temos: 3.log x – 2.(7-log x)=1 => 3.log x-14+2.log x = 1 => 5.log x = 15 =>log x =3 => x=103 Substituindo x= 103 em log y = 7-log x temos: log y = 7- log 103 => log y = 7-3 => log y =4 => y=104 . Como essas raízes satisfazem as condições de existência, então o conjunto solução é S={(103 ;104 )}.
  • 47. INEQUAÇÕES LOGARITMÍCAS Chamamos de inequações logarítmicas toda inequação que envolve logaritmos com a incógnita aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos. Exemplos de inequações logarítmicas: 1) log2x > 0 (a solução é x>1) 2) log4(x+3) ≤ 1 (a solução é –3<x≤1) Para resolver inequações logarítmicas, devemos realizar dois passos importantes: 1º) redução dos dois membros da inequação a logaritmos de mesma base; 2º) aplicação da propriedade: a>1 0<a<1 logam > logan ⇒ m>n>0 (as desigualdades têm mesmo sentido) logam > logan ⇒ 0<m<n (as desigualdades têm sentidos diferentes)
  • 48. BIBLIOGRAFIA  Matemática Fundamental – 2º grau – Volume único (Giovanni, Bonjorno, Giovanni Jr.)  Matemática – Volume único – Facchini  Cadernos do professor SEESP