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MÉTODO DE ALFABETIZAÇÃO
DE PAULO FREIRE
O QUE É O MÉTODO?
O Método Paulo Freire consiste numa proposta para a
alfabetização de adultos desenvolvida pelo educador Paulo
Freire, que criticava o sistema tradicional, o qual utilizava a
cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da
leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da
repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma
forçosa, que comumente se denomina como linguagem de
cartilha, por exemplo Eva viu a uva, o boi baba, a ave voa,
dentre outros.
AS ETAPAS DO MÉTODO
1-Etapa de Investigação: busca conjunta entre professor e aluno das
palavras e temas mais significativos da vida do aluno, dentro de seu
universo vocabular e da comunidade onde ele vive. Aluno e professor
buscam, no universo vocabular do aluno e da sociedade onde ele vive,
as palavras e temas centrais de sua biografia.
2-Etapa de Tematização: momento da tomada de consciência do
mundo, através da análise dos significados sociais dos temas e
palavras. Aqui eles codificam e decodificam esses temas, buscando o
seu significado social, tomando assim consciência do mundo vivido.
3-Etapa de Problematização: etapa em que o professor desafia e
inspira o aluno a superar a visão mágica e a crítica do mundo, para
uma postura conscientizada. Ou seja, aluno e professor buscam
superar uma primeira visão mágica por uma visão crítica do mundo,
partindo para a transformação do contexto vivido.
O MÉTODO COMO FUNCIONA
-AS PALAVRAS GERADORAS
As palavras geradoras: o processo proposto por Paulo Freire inicia-se
pelo levantamento do universo vocabular dos alunos. Através de
conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados
pelos alunos e a comunidade, e assim seleciona as palavras que servirão
de base para as lições. A quantidade de palavras geradoras pode variar
entre 18 a 23 palavras, aproximadamente. Depois de composto o
universo das palavras geradoras, apresenta-se elas em cartazes com
imagens. Então, nos círculos de cultura inicia-se uma discussão para
significá-las na realidade daquela turma.
-A silabação: uma vez identificadas, cada palavra geradora passa a
ser estudada através da divisão silábica, semelhantemente ao método
tradicional. Cada sílaba se desdobra em sua respectiva família
silábica, com a mudança da vogal. (i.e., BA-BE-BI-BO-BU)
-As palavras novas: o passo seguinte é a formação de palavras
novas. Usando as famílias silábicas agora conhecidas, o grupo forma
palavras novas.
-A conscientização: um ponto fundamental do método é a discussão
sobre os diversos temas surgidos a partir das palavras geradoras.
Para Paulo Freire, alfabetizar não pode se restringir aos processos de
codificação e decodificação. Dessa forma, o objetivo da alfabetização
de adultos é promover a conscientização acerca dos problemas
cotidianos, a compreensão do mundo e o conhecimento da realidade
social.
As fases de aplicação do método
Freire propõe a aplicação de seu método nas cinco fases
seguintes:
1ª fase: Levantamento do universo vocabular do grupo. Nessa fase
ocorrem as interações de aproximação e conhecimento mútuo,
bem como a anotação das palavras da linguagem dos membros do
grupo, respeitando seu linguajar típico.
2ª fase: Escolha das palavras selecionadas, seguindo os critérios
de riqueza fonética, dificuldades fonéticas - numa seqüência
gradativa das mais simples para as mais complexas, do
comprometimento pragmático da palavra na realidade social,
cultural, política do grupo e/ou sua comunidade.
3ª fase: Criação de situações existenciais características do grupo.
Trata-se de situações inseridas na realidade local, que devem ser
discutidas com o intuito de abrir perspectivas para a análise crítica
consciente de problemas locais, regionais e nacionais.
4ª fase: Criação das fichas-roteiro que funcionam como roteiro
para os debates, as quais deverão servir como subsídios, sem no
entanto seguir uma prescrição rígida.
5ª fase: Criação de fichas de palavras para a decomposição das
famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras.
HISTÓRIA
Freire aplicou publicamente seu método, pela primeira vez no Centro de
Cultura Dona Olegarinha, um Círculo de Cultura do Movimento de Cultura
Popular (Recife). Foi aplicado inicialmente com 5 alunos, dos quais três
aprenderam a ler e escrever em 30 horas, outros 2 desistiram antes de
concluir. Baseado na experiência de Angicos, onde em 45 dias
alfabetizaram-se 300 trabalhadores, João Goulart, presidente na época,
chamou Paulo Freire para organizar uma Campanha Nacional de
Alfabetização. Essa campanha tinha como objetivo alfabetizar 2 milhões
de pessoas, em 20.000 círculos de cultura, e já contava com a
participação da comunidade - só no estado da Guanabara (Rio de
Janeiro) se inscreveram 6.000 pessoas. Mas com o Golpe de 64 toda
essa mobilização social foi reprimida, Paulo Freire foi considerado
subversivo, foi preso e depois exilado. Assim, esse projeto foi abortado.
Em seu lugar surgiu o MOBRAL, uma iniciativa para a alfabetização,
porém, distinta dos ideais freirianos.

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Pedagogia paulo freire.

  • 2. O QUE É O MÉTODO? O Método Paulo Freire consiste numa proposta para a alfabetização de adultos desenvolvida pelo educador Paulo Freire, que criticava o sistema tradicional, o qual utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa, que comumente se denomina como linguagem de cartilha, por exemplo Eva viu a uva, o boi baba, a ave voa, dentre outros.
  • 3. AS ETAPAS DO MÉTODO 1-Etapa de Investigação: busca conjunta entre professor e aluno das palavras e temas mais significativos da vida do aluno, dentro de seu universo vocabular e da comunidade onde ele vive. Aluno e professor buscam, no universo vocabular do aluno e da sociedade onde ele vive, as palavras e temas centrais de sua biografia. 2-Etapa de Tematização: momento da tomada de consciência do mundo, através da análise dos significados sociais dos temas e palavras. Aqui eles codificam e decodificam esses temas, buscando o seu significado social, tomando assim consciência do mundo vivido. 3-Etapa de Problematização: etapa em que o professor desafia e inspira o aluno a superar a visão mágica e a crítica do mundo, para uma postura conscientizada. Ou seja, aluno e professor buscam superar uma primeira visão mágica por uma visão crítica do mundo, partindo para a transformação do contexto vivido.
  • 4. O MÉTODO COMO FUNCIONA -AS PALAVRAS GERADORAS As palavras geradoras: o processo proposto por Paulo Freire inicia-se pelo levantamento do universo vocabular dos alunos. Através de conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados pelos alunos e a comunidade, e assim seleciona as palavras que servirão de base para as lições. A quantidade de palavras geradoras pode variar entre 18 a 23 palavras, aproximadamente. Depois de composto o universo das palavras geradoras, apresenta-se elas em cartazes com imagens. Então, nos círculos de cultura inicia-se uma discussão para significá-las na realidade daquela turma.
  • 5. -A silabação: uma vez identificadas, cada palavra geradora passa a ser estudada através da divisão silábica, semelhantemente ao método tradicional. Cada sílaba se desdobra em sua respectiva família silábica, com a mudança da vogal. (i.e., BA-BE-BI-BO-BU) -As palavras novas: o passo seguinte é a formação de palavras novas. Usando as famílias silábicas agora conhecidas, o grupo forma palavras novas. -A conscientização: um ponto fundamental do método é a discussão sobre os diversos temas surgidos a partir das palavras geradoras. Para Paulo Freire, alfabetizar não pode se restringir aos processos de codificação e decodificação. Dessa forma, o objetivo da alfabetização de adultos é promover a conscientização acerca dos problemas cotidianos, a compreensão do mundo e o conhecimento da realidade social.
  • 6. As fases de aplicação do método Freire propõe a aplicação de seu método nas cinco fases seguintes: 1ª fase: Levantamento do universo vocabular do grupo. Nessa fase ocorrem as interações de aproximação e conhecimento mútuo, bem como a anotação das palavras da linguagem dos membros do grupo, respeitando seu linguajar típico. 2ª fase: Escolha das palavras selecionadas, seguindo os critérios de riqueza fonética, dificuldades fonéticas - numa seqüência gradativa das mais simples para as mais complexas, do comprometimento pragmático da palavra na realidade social, cultural, política do grupo e/ou sua comunidade. 3ª fase: Criação de situações existenciais características do grupo. Trata-se de situações inseridas na realidade local, que devem ser discutidas com o intuito de abrir perspectivas para a análise crítica consciente de problemas locais, regionais e nacionais.
  • 7. 4ª fase: Criação das fichas-roteiro que funcionam como roteiro para os debates, as quais deverão servir como subsídios, sem no entanto seguir uma prescrição rígida. 5ª fase: Criação de fichas de palavras para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras.
  • 8. HISTÓRIA Freire aplicou publicamente seu método, pela primeira vez no Centro de Cultura Dona Olegarinha, um Círculo de Cultura do Movimento de Cultura Popular (Recife). Foi aplicado inicialmente com 5 alunos, dos quais três aprenderam a ler e escrever em 30 horas, outros 2 desistiram antes de concluir. Baseado na experiência de Angicos, onde em 45 dias alfabetizaram-se 300 trabalhadores, João Goulart, presidente na época, chamou Paulo Freire para organizar uma Campanha Nacional de Alfabetização. Essa campanha tinha como objetivo alfabetizar 2 milhões de pessoas, em 20.000 círculos de cultura, e já contava com a participação da comunidade - só no estado da Guanabara (Rio de Janeiro) se inscreveram 6.000 pessoas. Mas com o Golpe de 64 toda essa mobilização social foi reprimida, Paulo Freire foi considerado subversivo, foi preso e depois exilado. Assim, esse projeto foi abortado. Em seu lugar surgiu o MOBRAL, uma iniciativa para a alfabetização, porém, distinta dos ideais freirianos.