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A Boa Maneira De Diante Do Senhor
Por Robert Murray M'Cheyne
“Com que me apresentarei ao Senhor, e me inclinarei diante do Deus
altíssimo? Apresentar-me-ei diante dele com holocaustos, com bezerros de
um ano? Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, ou de dez mil
ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto
do meu ventre pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é
bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames
a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?” (Miquéias 6:6-8)
Doutrina. A boa maneira de vir diante do Senhor.
A pergunta de uma alma despertada. “Com que me apresentarei ao Senhor?” Um homem
não despertado nunca se faz essa pergunta. Um homem natural não tem nenhum desejo
de vir diante ou de curvar-se diante de Deus, o Altíssimo. Ele não gosta de pensar emDeus.
Ele prefere pensar em qualquer outro assunto. Ele facilmente se esquece o que lhe é dito
a respeito de Deus. Um homem natural não tem memória para as coisas Divinas, porque
ele não tem coração para elas. Ele não tem nenhum desejo de vir diante de Deus em ora-
ção. Não há nada que um homem natural odeie mais do que a oração. Ele preferiria muito
mais gastar meia hora todas as manhãs em exercício corporal ou no trabalho duro do que
na presença de Deus. Ele não tem nenhum desejo de vir diante de Deus quando ele morre.
Ele sabe que deve comparecer diante de Deus, mas isso não lhe traz alegria. Ele preferiria
afundar no nada; ele preferia nunca ver o rosto de Deus. Ah! meus amigos, é esta a vossa
condição? Quão certamente vocês podemsaber que têm“a inclinação da carne é inimizade
contra Deus” [Romanos 8:7]. Vocês são como Faraó; “Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvi-
rei?” [Êxodo 5:2]. Vocês dizem a Deus: “Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhe-
cimento dos teus caminhos” [Jó 21:14]. Oh! que estado terrível é não ter nenhum desejo
por Aquele que o manancial de águas vivas!
I. Eis a questão que traspassa cada alma despertada.
1. Uma alma desperta sente que sua maior felicidade é vir diante de Deus. Este foi a felici-
dade de Adão antes da Queda. Sentia-se como uma criança sob o olhar de umpai amoroso.
Sua maior alegria era comparecer diante de Deus, ser amado por Ele, ser como um outeiro
ao raio de sol, deleitar-se continuamente com a luz do sol de Seu amor, nenhuma nuvem
ou véu havia entre os dois. Esta é a alegria dos santos anjos, vir diante do Senhor e se cur-
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varem diante do Deus Altíssimo. Em Sua presença há plenitude de alegria. “Os anjos sem-
pre veem a face de meu Pai” [Mateus 18:10]. A qualquer mensagem de amor eles voam,
eles ainda sentem que Seu olhar de amor está sobre eles; esta é a sua alegria diária, a ca-
da hora. Esta é a verdadeira felicidade de um crente. Ouça Davi no Salmo 42: “Assim como
o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A mi-
nha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face
de Deus?” Ele não está suspirando pelos donsde Deus, nempor Seusfavores ou confortos,
mas suspirando por Ele mesmo. Um crente anseia por Deus, por vir à Sua presença, por
sentir o Seu amor, por sentir-se próximo a Ele em secreto, por sentir no meio da multidão
que Ele está mais próximo do que todas as criaturas. Ah! queridos irmãos, vocês já prova-
ram esta bem-aventurança? Há um maior descanso e consolo em uma hora na presença
de Deus do que em uma eternidade na presença do homem. Pois estar em Sua presença,
de acordo com o Seu amor, sob Seu olhar, é o céu, onde quer que seja. Deus pode te fazer
feliz em qualquer circunstância. Sem Ele nada pode te fazer feliz.
2. Uma alma desperta sente dificuldades no caminho. “Com que”, etc. Há duas grandes
dificuldades.
(1) A natureza do pecador. “Com que me apresentarei”, e etc. Quando Deus realmente des-
perta a alma, Ele mostra a vileza e odiosidade de si mesmo. Ele dirige o olho para o interior.
Ele mostra-lhe que toda a imaginação de seu coração foi somente má continuamente; que
todos os membros do seu corpo, ele tem usado a serviço do pecado; que ele tratou Cristo
de uma maneira vergonhosa; que pecou tanto contra a lei quanto contra o amor; que ele
manteve a porta do seu coração cerrada contra o Senhor Jesus, até que Sua cabeça ficou
cheia de orvalho, e os Seus cabelos das gotas da noite. Oh! irmãos, se Deus já se revelou
a vocês, vocês se espantariam que esse pedaço de inferno e pecado tivesse sido permitido
respirar por tanto tempo; que Deus houvesse tido paciência com vocês até o dia de hoje.
Seu grito será: “Com que me apresentarei ao Senhor?” Embora todo o mundo deva compa-
recer diante dEle, como eu posso?
(2) A natureza de Deus. “O Deus altíssimo”. Quando Deus realmente desperta a alma geral-
mente lhe revela algo de Sua própria santidade e majestade. Assim, Ele lidou com Isaías,
“Eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e a cauda do seu manto
enchia o templo. Serafins estavam por cima dele... e clamavam uns aos outros, dizendo:
Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória... Então
disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido” [Isaías 6:1-5]. Quando Isaías viu que Deus era tão
grande Deus e tão santo, sentiu-se arruinado. Ele sentiu que não poderia estar na presença
de um Deus tão grande. Oh irmãos! vocês já tiveram um vislumbre da alteza e santidade
de Deus, de modo a se lançarem aos Seus pés? Oh! ore por tal revelação de Deus, como
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a que Jó teve: “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos. Por
isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza”. [Jó 42:5-6]. Ai! Temo que a maioria de
vocês nunca vão conhecer o Deus com quem terão que tratar, até que vocês estejam cul-
pados e sem palavras diante de Seu grande trono branco. Oh! que vocês orem por uma re-
velação dEle agora, que vocês possam clamar: “Com que me apresentarei ao Senhor, e
me inclinarei diante do Deus altíssimo!?”
(3) A ansiedade da alma desperta a leva perguntar: “Com que?” Ah! esta é uma questão
dolorosa. É a pergunta de alguém que tem sido levado a sentir que “uma só coisa é neces-
sária” [Lucas 10:41]. Ele daria qualquer uma de suas posses para obter paz com Deus. Se
ele tivesse mil carneiros ou de dez mil ribeiros de azeite ficaria feliz em dar-lhes. Se a vida
de seus filhos, os objetos mais queridos nesta terra, pudesse alcançá-la ele iria dá-las. Se
ele tivesse mil mundos, ele daria tudo por uma participação em Cristo. Ai de vós que estão
à vontade em Sião. Ai daqueles de vocês que nunca se fizeram esta pergunta: “Com que
me apresentarei diante do Senhor?”, Ah! tolos que tratam levianamente as coisas eternas!
Pobres borboletas, que voam de flor em flor, e não consideram a eternidade escura que es-
tá diante de vocês! Prepare-se para encontrar com o teu Deus, ó Israel! Vocês se apressam
para a morte e para o julgamento, mas nunca perguntam: Qual veste deve cobrir-me quan-
do eu estiver de pé diante do grande trono branco? Se vocês estivessemindo a comparecer
perante um monarca terreno, vocês perguntariam antes, comque devo me vestir? Se vocês
estivessem para ser julgados em um tribunal terreno vocês se assegurariam de um advo-
gado. Como é então que vocês se apressam tão rapidamente para o tribunal de Deus, e
nunca fazem esta pergunta: Com que me apresentarei? “Se o justo apenas se salva, onde
aparecerá o ímpio e o pecador?” [1 Pedro 4:18].
II. A resposta de paz para a alma desperta. “Ele te declarou, ó homem, o que é bom”. Nada
do que o homem pode trazer com ele irá justificá-lo diante de Deus. O coração natural está
sempre se esforçando para trazer algo para ser um manto de justiça diante de Deus. Não
há nada que um homem não faria, nada que ele não sofreria, se ele apenas pudesse cobrir-
se diante de Deus. Lágrimas, orações, deveres, reformas, devoções — o coração fará de
tudo para ser justo diante de Deus. Mas toda esta justiça é trapo imundo. Pois,
1. O coração permanece numa enorme profundidade de corrupção. Tudo em que esse co-
ração tem qualquer contato está poluído e vil. Estas mesmas lágrimas e orações precisam
ser lavadas.
2. Mesmo supondo que esta justiça fosse perfeita, ela não poderia cobrir o passado. Ela
tem valia apenas durante o tempo em que foi praticada. Os pecados antigos e os pecados
da juventude ainda permanecem descobertos.
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Oh! queridos irmãos, se Jesus deverá justificar vocês, Ele deve fazer o que Ele fez com
Josué emZacarias 3:4: “Tirai-lhe estas vestessujas”; e, “te vestirei de vestes finas”. Somen-
te a mão de Jesus pode tirar suas vestes sujas. Somente a mão de Jesus pode vesti-lo com
veste finas.
Cristo é o bomcaminho. “Ele te declarou, ó homem”, etc. “Ponde-vos nos caminhos, e vede,
e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis des-
canso para as vossas almas” [Jeremias 6:16]”. Cristo é o bomcaminho para o Pai. 1. Porque
ele é perfeitamente adequado. Ele atende perfeitamente o caso do pecador; para todo o
pecado do pecador, Ele tem uma ferida; para cada nudez, Ele tem uma cobertura; para
cada vazio, Ele tem uma fonte. Não há temor de que Ele não irá receber o pecador, porque
Ele veio ao mundo com o propósito de salvar os pecadores. Não há temor, apenas o Pai
se agradará de nós nEle, pois o Pai O enviou, colocou a nossa iniquidade sobre Ele, O res-
suscitou dentre os mortos, e lhe encaminha para Ele. “Ele te declarou, ó homem, o que é
bom”. 2. Ele é muito livre. “Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos fo-
ram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos” [Romanos
5:19]. Assim como a maldição por meio de Adão é extensiva, assim a oferta de perdão por
meio de Jesus se estende. Aqui está uma boa notícia para o mais vil dos homens. Você
pode estar tão completa e livremente coberto quanto aqueles que nunca pecaram, como
você tem feito. “Ele te declarou, ó homem, o que é bom”. 3. Deus é muito glorificado por
Ele. Todos os outros “caminhos” de salvação glorificam o homem; mas este Caminho glori-
fica a Deus, portanto, é bom. Esta é a boa e melhor forma de glorificar ao Cordeiro. O cami-
nho da justiça por Jesus é bom, considerando isso, Jesus recebe todo o louvor. A Ele seja
a glória. É por fé para que possa ser pela graça. Se um homem pudesse justificar-se, ou se
ele pudesse crer por si mesmo e trazer a justiça de Cristo sobre a sua alma, a este homem
seria a glória. Mas quando um homem está morto aos pés de Jesus, e Jesus estende o Seu
manto branco sobre ele por livre soberana misericórdia, então Jesus recebe todo o louvor.
Você já escolheu o caminho de ser justificado? Este é o caminho que Deus tem mostrado
desde a fundação do mundo. Ele mostrou no cordeiro de Abel, e em todos os sacrifícios, e
por todos os profetas. Ele mostra isso, por meio de Seu Espírito, ao coração. Esse bom ca-
minho foi revelado a você? Se sim, você considerará tudo como perda, por causa da subli-
midade deste conhecimento. Oh, doce caminho Divino para justificar um pecador! Oh, que
todo o mundo soubesse apenas isso! Oh, que víssemos mais disto! Oh, que você pudesse
fazer uso disto! “Andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas”.
III. As exigências de Deus em relação ao justificado. Quando Jesus curou o homem impo-
tente no tanque de Betesda, disse-lhe: “Eis que já estás são; não peques mais, para que
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não te suceda alguma coisa pior” [João 5:14]. E, novamente, quando ele cobriu o pecado
do adultério em João, Ele disse: “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais”
[João 8:11]. Então, aqui, quando ele mostra o bom caminho da justiça, ele acrescenta: “O
que o Senhor pede de ti?”
1. Deus requer santidade de Seus remidos. Se vocês são Seus irmãos, Ele fará de vocês
justos e santos.
Primeiro, Ele exige que você pratique a justiça, que seja justo em suas relações com outros
homens. Este é um de Seus próprios atributos gloriosos. Ele é um Deus justo. “Não fará o
Juiz de toda a terra?” “Ele é a minha rocha e nele não há injustiça” [Salmos 92:15]. Você
veio a Ele por Jesus? Ele requer que você reflita a Sua imagem. Você é Seu filho? Então
você deve ser como Ele. Oh! irmãos, sejam exatos em suas transações. Sejam como o Seu
Deus. Acautelem-se contra a desonestidade, contra a trapaça nos negócios. Acautelem-se
de valorizar os seus bens ao venderem, e desvaloriza-los ao comprá-los. “Nada vale, nada
vale, dirá o comprador, mas, indo-se, então se gabará” [Provérbios 20:14]. Não será assim
entre vós. Deus exige que vocês façam justiça.
Segundo, Ele exige que você ame a benignidade. Esta é um dos mais brilhantes atributos
do caráter de Cristo. Se você está em Cristo, beba profundamente do Seu espírito; Deus
exige que você seja misericordioso. O mundo é egoísta, impiedoso. Uma mãe não-conver-
tida não é benigna para com a alma de seu próprio filho. Ela pode vê-lo cair no inferno sem
piedade. Oh! crueldade infernal a dos homens não-convertidos. Não será assim com vocês.
Sede misericordiosos como o vosso Pai celeste é misericordioso.
Terceiro, Ele exige que você ande humildemente com o seu Deus. Cristo diz: “Aprendei de
mim, que sou manso e humilde de coração”. Se Deus cobriu todos os seus pecados som-
brios, rebeliões, transgressões, desvios, após isto nunca mais abra a boca, exceto em hu-
milde louvor. Deus requer isto de vossas mãos. Ande com Deus, e ande humildemente.
2. Lembre-se este é o propósito de Deus para justificar você. Ele amou a Igreja e Se entre-
gou por ela, para a santificar, purificando-a. Este foi o seu grande propósito, levantar um
povo peculiar para servi-lO, e lhe conferir a Sua semelhança, neste mundo e na eternidade.
Para isso, ele deixou o céu; Para isso, ele gemeu, sangrou, morreu: para torna-lo santo [...].
3. Tudo o que Ele exige, Ele dá graça para executar. Cristo não somente é o bom como o
nosso caminho para o Pai, mas Ele também é a nossa fonte das águas vivas. Fortifica-te
na graça que há em Cristo Jesus. Há o suficiente em Cristo para suprir a necessidade de
todo o Seu povo. Um velho ministro disse: “uma criança pode levar um pouco de água do
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mar em suas duas mãos, e pouco assim é o que retiramos de Cristo. Há insondáveis rique-
zas nEle.
Fortifica-te na graça que está nEle. Viva negando a si mesmo, viva com Ele. Vá e diga a
Ele, que posto que Ele requer tudo isso de ti, Ele deve dar-te a graça de acordo com a sua
necessidade. O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessi-
dades em glória, por Cristo Jesus. Ele tem lhe mostrado o que é bom, o próprio justo Ema-
nuel; agora se incline sobre Ele, obtenha vida dAquele que nunca morrerá, obtenha com
Ele água viva que nunca secará. Deixe Sua mão segurá-lo no meio das ondas deste mar
tempestuoso; deixe Seu ombro levá-lo ao longo dos espinhos deste deserto. Olhe para Ele
tanto para a santificação quanto para a justificação.
Assim você caminhará perto de Deus,
Calma e serenidade serão sua Bandeira;
A puríssima luz marcará o caminho
Que leva você ao Cordeiro.
ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO use este sermão para trazer muitos
Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
10.
10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação,PropiciaçãoeDeclaração —C.H.Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
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Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
Sangue, O — C. H. Spurgeon
Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
Sobre aNossa Conversão a Deuse Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Downing
Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
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2 Coríntios 4
1
2
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
3
4
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
5
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.
6
Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
7
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10
Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos;
11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal.
12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.
13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos.
14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco.
15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus.
16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia.
17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.